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EMPRESA CANTEIRO DE OBRA

CONSENSO

RESPONSAVEL APROVAÇÃO USUÁRIOS


Coordenador da Obra
Encarregados
SESMT Data:
da Obra
Assinatura:

ALTERAÇÕES

DATA REVISÃO RESUMO/ALTERAÇÕES

10/07/12 00 Edição inicial.


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CANTEIRO DE OBRA

SUMÁRIO PÁGINA

1. FINALIDADE. 3

2. OBJETIVO/METAS/AÇÕES . 3

3. DOCUMENTOS E NORMAS APLICÁVEIS 4

4. ORGANOGRAMA DA OBRA 5

5. RESPONSABILIDADES 6

6. PROCEDIMENTOS 9

7. MOBILIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA 12.

8 METODOS DE EXECUÇÃO PARA A MONTAGEM DO CANTEIRO DE OBRAS 13

9 ESCAVAÇÃO MANUAL E MECANIZADA 15

10. EXECUÇÃO DA CENTRAL DE PRODUÇÃO DE FORMAS 17

11. EXECUÇÃO DA CENTRAL DE ARMADURAS DE FERRO 18

12. EXECUÇÃO DE APLICAÇÃO DE CONCRETO 20

13. EXECUÇÃO DA CENTRAL DE PRODUÇÃO DE ARGAMASSA 22

14. MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIMES 24

15. INSTALAÇÃO DE ESQUADRIAS 29

16. INSTALAÇÃO DE VIDROS 30

17. INSTALAÇÃO HIDRO SANITÁRIA DO CANTEIRO 30

18. INSTALAÇÃO DE CALHAS E CANALETAS 34

19. EXECUÇÃO DE ESTRUTURA DE COBERTURA EM MADEIRA 39

20. EXECUÇÃO DE PINTURA DO CANTEIRO 40

21. EXECUÇÃO DE CERCAS E PORTÕES 41

22. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 44

23. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 45

24. INTERFERÊNCIAS 45

25. SMS – SAÚDE OCUPACIONAL, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA DO TRABALHO 45

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1. FINALIDADE
Este Plano de Mobilização Para Canteiro de Obra têm por finalidade estabelecer requisitos
técnicos, definir materiais a utilizar e normatizar a execução do prédio para salas de escritórios,
copa, garagens, sala de treinamento e banheiros do canteiro de obras a ser implementado pela
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXElétrica para execução da obra PROJETO XXXXXXXXXXX.

2. OBJETIVO/METAS /AÇÕES

Concluir a construção do Canteiro de obras com alto desempenho nas questões relacionadas
com Saúde, Meio Ambiente e Segurança Ocupacional tendo como metas acidente com
afastamento, sem afastamento e incidentes ambientais igual a “ZERO”;
Para que esse objetivo seja alcançado será considerado atendimento às Normas
Regulamentadoras aplicáveis ao empreendimento, Requisitos do Cliente Final, Ações previstas
no PPRA,PCMAT e no PCMSO, bem como, Disponibilização de EPIs aos colaboradores,
Inspeções nos locais de trabalho coibindo desvios operacionais e comportamentais,
Participação em DDSMS, Elaboração e Implementação de Análise Preliminar de Riscos e
Treinamento especifico quando necessário e aplicável;
               
Todos os colaboradores recém contratados recebem treinamento de saúde, meio ambiente e
segurança, como parte da integração ao quadro de colaboradores da
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. Estes treinamentos têm como base  a aplicabilidade das
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego na obra e ocorrerão em local
definido pela XXXXXXXXXXXXXXXXXXX. Caso seja necessário durante o desenvolvimento da
obra que algum colaborador receba curso preparatório para execução de uma atividade
especifica este receberá o treinamento, isso caso ainda não possua treinamento válido.

A obra contará com profissionais de SMS de acordo com a legislação vigente bem como de
acordo com os requisitos do cliente.

Caberá a esses profissionais o exercício exclusivo de sua função na obra e terão a


responsabilidade de elaborar relatórios de Segurança, Meio Ambiente e Saúde quando
pertinente  em conformidade com procedimentos da XXXXXXXXXXXXXXXXXXXe da
CONTRATANTE.

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3. DOCUMENTOS E NORMAS APLICÁVEIS

3.1 Documentos

 Contrato número...............................................................

 Requisitos do cliente

 Levantamento de perigos e riscos/danos

 Levantamento e avaliação de aspectos e impactos ambientais

 Plano Diretor de Resíduos e Efluentes - PDRE

 Plano de Atendimento a Emergência - PAE

 Trabalho em Altura

 APR - Análise Preliminar de Riscos

 Critérios para projeto e execução de edificações

 Procedimento de Execução de Alvenaria Estrutural

 Movimentação e Armazenamento de Cargas

 Projeto de Canteiros;

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3.2 Normas

NR-07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO


NR- 09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil -
PCMAT
NBR-9061 - Segurança de Escavação a Céu Aberto
N 1644C - Construção de fundações e de Estruturas de Concreto Armado
NBR-7203 - Madeira serrada e beneficiada;
NBR-6136 - Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria com função estrutural;
NR-11 - Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais.
NR-18 - Condições de Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil.
NBR-6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado;
NBR-7480 - Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado;
NBR 14931- Execução de Estruturas de Concreto - procedimentos
NBR-7203 - Madeira serrada e beneficiada;
NBR-7190 - Projeto de estruturas de madeira;
NBR 5722 - Esquadrias modulares
NBR 5728 - Detalhes modulares de esquadrias
NBR15097 - Aparelho sanitário de material cerâmico - Requisitos e Métodos de Ensaio
NBR13245 - Execução de pinturas em edificações não industriais

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4. ORGANOGRAMA DA OBRA
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5- RESPONSABILIDADES

5.1.1 Coordenador da Obra

 Cumprir e fazer cumprir as normas e programas de SMS aplicáveis

 Solicitar materiais e serviços para implantação do canteiro de obra;

 Acompanhar o desempenho das atividades da implantação;

 Efetuar a avaliação de desempenho dos fornecedores de serviços;

 Averiguar e inspecionar o resultado de acordo com o planejado;

 Determinar as instalações destinadas ao abastecimento de água, energia, telefone e


internet;

 Identificar, selecionar, cadastrar, contratar, e posterior controle, de empresas de:

o Matérias-primas: brita, areia, materiais de construção, aço, cimento, madeira,


materiais de expediente/escritório, pré-moldados de concreto (palanques, caixas e
tampas) e telas de arames;

o Locação de equipamentos: containeres, caminhões, guindastes, betoneiras,


placas vibratórias, sapos mecânicos, Bob Cat, retro-escavadeiras, impressoras
multifuncionais (impressão, copiadora e escanner);

o Concessionárias: água potável e energia elétrica;

o Infra - estrutura: combustíveis e lubrificantes, água industrial, água mineral,


telefonia celular (PTT e VOIP), internet banda larga, móveis para escritório e
alojamentos;

o Serviços: manutenção de veículos e equipamentos, montadoras de armaduras e


formas, empreiteiras de construção civil, vigilância patrimonial, fornecimento de
refeições no canteiro e limpeza de fossas

 Prover o canteiro de:

o bebedouros em quantidade e com capacidade adequada ao volume de


trabalhadores e clima local;

o serviço de limpeza geral, inclusive de banheiros;

o relógio de ponto eletrônico e relógio reserva;


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o central de destinação de resíduos;

o sinalização de segurança e comunicação visual;

o placa com o nome da XXXXXXXXXXXXXXX para identificação do canteiro;

 Dar todo o suporte de manutenção imediata, para qualquer equipamento, ferramenta,


veículo, e outros, que apresentem defeito ou necessidade de manutenção, tais como:

o Manutenção de veículos leves e pesados (contratar empresa, levar o veiculo e


buscar de volta);

o Geradores à diesel para canteiro;

o Limpeza e organização do canteiro;

 Providenciar lista de telefones de emergência de hospitais, polícia civil, polícia militar,


corpo de bombeiros, e outros julgados necessários;

5.1.2. Comprador

 Efetuar as compras e contratações;

5.1.3. SMS DA OBRA

 Garantir o cumprimento das Normas Regulamentadores referentes a implantação de


canteiros de obras, assessorando o Coordenador de Obras e demais Gestores;

 Verificar o endereçamento da obra conforme previsto na NR-18 item 18.2 alinea b;

 Verificar a implantação dos Programas de Segurança e Medicina Ocupacional (PPRA,


PCMAT, PCMSO) conforme NR-07, NR-09 e NR-18 e requerer junto ao cliente a lista de
verificação quando existente;

 Verificar as documentações relacionadas a Segurança e Medicina Ocupacional (ASO,


Exame Admissional, Semestral, Retorno ao Trabalho, Demissional) e controle conforme
NR-07;

 Verificar os exames complementares específicos a função exigida e contemplar os


mesmos no PCMSO da Obra;

 Verificar a implantação da CIPA Permanente ou Provisória conforme NR-5 e NR-18 e


manter documentos arquivados no canteiro da obra.

 Verificar o dimensionamento do SESMT conforme o grau de risco e a NR-4 e


protocolos/registro no MTE;
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 Verificar o dimensionamento dos EPI’s exigido na Obra e o estoque mínimo, conforme
NR-6 e NR-18, bem como as Fichas de Entrega de Equipamentos de Proteção Individual;

 Verificar o dimensionamento dos EPC’s, área de vivência, vestiários, circulação de


pessoas e máquinas/equipamentos na Obra, placas de segurança e sinalizações
específicas a obra;

 Verificar as OSS – Ordem de Serviço de Segurança, Treinamentos específicos aos


motoristas/operadores de equipamentos, executores de trabalhos em altura com e sem
içamento de carga, a quente, espaço confinado, manuseio de produtos químicos e
inflamáveis, eletricidade e especiais (aparecimento de abelhas, animais peçonhentos)
DDS – Diálogo de Diário de Segurança;

 Verificar data, horário e local de integração, bem como a periodicidade da mesma e o


procedimento para agendamento e liberação para o acesso a obra;

 Requerer os procedimentos internos do cliente quanto a Segurança e Medicina


Ocupacional e estudar e aplicar os mesmos quando pertinente;

 Requerer junto ao cliente o Procedimento em caso de Acidente (com afastamento, sem


afastamento) e incidentes;

 Requerer junto ao cliente os procedimentos para liberação dos trabalhos não rotineiros e
perigosos (altura, içamento de carga, a quente, espaço confinado, manuseio e transporte
de produtos químicos e inflamáveis, eletricidade) e os formulários para preenchimentos e
os equipamentos de segurança específicos;

 Requerer junto ao cliente o Procedimento em caso de Acidente com e sem danos


materiais;

 Verificar procedimento e documentação (laudos, ART, certificados para operação) para


liberação de veículos, máquinas e equipamentos (automóveis, caminhão, guindaste,
andaimes, plataformas, cestos de elevação de pessoas, etc.) no site da obra.

 Atentar-se ao Manual de SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, portaria nº 3.214,


de 08/06/1978 – Normas Regulamentadoras;

5.1.4. Colaboradores

 Colaborar na aplicação e cumprimento das Normas Regulamentadoras bem como zelar


pelo cuidado com a estrutura do canteiro de obra;

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5.1.5. Suprimentos :

 Cotação de materiais locais;

 Visita a fornecedores locais;

 Buscar materiais, EPIs, ferramentas, e outros, no comércio local, para atender a obra.

 5.1.6. Almoxarife:

 Requisição de materiais de consumo e matéria prima que não tem disponíveis na obra

 Requisição de ferramentas ;

 Organização do almoxarifado;

 Recebimento de materiais e equipamentos

 Organização de notas fiscais

6.PROCEDIMENTOS

6.1 No estudo preliminar do Canteiro de Obras, ainda na fase de planejamento, diversos itens
de vital importância são considerados. Entre eles:

- Ligações de água, energia elétrica, esgoto, telefone, e internet, devendo ser solicitadas,
junto às respectivas Concessionárias, as informações necessárias.

- Localização e dimensionamento, em função do volume da Obra, de áreas para


armazenamento de materiais a granel (areia, brita, etc.).

- Localização e dimensionamento, em função do efetivo máximo previsto para a Obra,


das Áreas de Vivência, com as seguintes instalações:

· Sanitários.

· Vestiários.

· Local de Refeições (se necessário).

· Instalações Administrativas.

- Localização e dimensionamento das centrais de:

· Concreto e argamassa (betoneira, usina, rampa de carga) quando houver.

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· Armação de Ferro.

· Serra Circular.

· Armação de forma.

· Pré-montagem de Instalações.

· Soldagem e Corte a Quente.

· Outras.

Utilização de tapumes ou barreiras para impedir o acesso de pessoas estranhas aos


serviços.

6.2 Análise cronológica da instalação do Canteiro e das atividades de Máquinas e


Equipamentos fixos, para determinar, com antecedência, sua disposição e construção.

-Na implantação de um Canteiro de Obras, deve-se procurar evitar, ao máximo, o deslocamento


das instalações durante a execução do projeto, evitando desperdício de material e mão-de-obra.

-Em terrenos de área reduzida, é muitas vezes necessária a implantação de um Canteiro de


Obras inicial, com muitas deficiências e pouco conforto para os trabalhadores. Nestes casos,
poderá a administração da obra implantar um canteiro em condições satisfatórias quando a
situação permitir.

-Os canteiros de obra da empresa podem, quando for o caso, serem montados com contêineres
marítimos de 6 e 12 metros, conforme a necessidade e condições do local.

-Para as áreas de vivências são consideradas as seguintes informações:

1) Instalações Sanitárias

- Ter portas de acesso que impeçam o seu devassamento e ser construídas de modo
a manter o resguardo conveniente.

- Estar situadas em locais de fácil e seguro acesso e no máximo a 150m (cento e


cinqüenta metros) de distância do posto de trabalho.

- Ser constituídas de:

· Um conjunto composto de lavatório, vaso sanitário e mictório, para cada grupo de


20 (vinte) trabalhadores ou fração.

· Um chuveiro, para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.

- A fim de estimar a área necessária para as instalações sanitárias, devem ser


considerados:
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· Número máximo de trabalhadores na obra.

· Para cada vaso sanitário: 1,00m2.

· Para cada chuveiro: 0,80m2.

· Para lavatório, espaçamento: 0,60m2.

· Para mictório, espaçamento: 0,60m2.

2) Vestiários

-Todo Canteiro de Obras deve possuir vestiário para troca de roupa dos
trabalhadores.

- Os vestiários devem:

· Ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado.

· Ter bancos, com largura mínima de 0,30cm (trinta centímetros).

3) Local para as refeições

- É obrigatória a existência de local adequado para as refeições, que deve:

·-Ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário


das refeições e com assentos em número suficiente para atender os usuários.

-Ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior.

4) Escritórios , Depósitos e sala de Treinamento

-Compõem-se, geralmente, de dependências para os seguintes elementos da


Administração da Obra:

-Engenharia (Coordenador e Engenheiros).

- Supervisores.

· Administrativo de Obra e Auxiliares.

· Segurança do Trabalho.

· Mestres-de-Obras e Encarregados.

- Dependências para uso pelo cliente (quando previsto em contrato).

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-Deve-se prever-se uma sala de reuniões, para reuniões com as equipes da obra, e
para recebimento de visitantes, clientes e fornecedores.

-Deve-se prever uma sala exclusiva para treinamentos de colaboradores próprios e


de sub contratadas, quando houver.

5) Almoxarifado

-O almoxarifado deve ser construído, de preferência, separado dos escritórios, porém


nas suas proximidades e mantido limpo e arrumado. Deve também ficar próximo das
entradas e ser localizado de modo a permitir uma fácil distribuição dos materiais pelo
canteiro.

-Os depósitos são locais destinados a estocagem de materiais volumosos ou de uso


corrente, podendo ser fechados, a céu aberto ou somente cercados, para possibilitar
o controle e controlar acesso.

7. MOBILIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA

7.1 –MÃO DE OBRA DIRETA:

7.1.1 – Recrutamento
A mão de obra direta em função da necessidade e sua especificidade será recrutada parte dela
no Estado do Paraná e parte de outros estados da união.

7.1.2 – Moradia
Serão locadas casas (alojamentos) próximas à obra para atender as necessidades desses
colaboradores.

7.1.3 – Transporte
O transporte para a força de trabalho operacional residente no Estado do Paraná será realizado
com ônibus contratado junto à sua respectiva família

7.1.4 – Descanso com a Família


Os colaboradores operacionais que residirem fora do Estado do Paraná terão seu descanso a
cada 60 (sessenta) dias

7.2 – MÃO DE OBRA INDIRETA:

7.2.1- Moradia
Serão locados apartamentos ou casas na cidade de localização da obra para atender as
necessidades de moradia desses colaboradores.

7.2.2 - Transporte
O transporte da residência para a obra e vice-versa, será realizado com Van, com exceção do
Administrativo e do Coordenador da Obra que será realizado com veiculo leve.
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7.2.3 – Descanso com a família


Será realizada a cada 60 (trinta) dias.

OBS: A alimentação como café da manhã, almoço e jantar de toda a força de trabalho que não
reside em Jaguariaiva será realizada em restaurante próximo à obra.
Nos fins de semana esses colaboradores receberão vale alimentação para que possam fazer as
refeições em locais pré-definidos pelo administrativo da obra.

8. METODOS DE EXECUÇÃO PARA MONTAGEM DO CANTEIRO DE OBRAS

8.1 Preparação do Terreno e Locação

Para construção do Canteiro de Obras fica-se no aguardo do termino da atividade de


terraplanagem.

O prazo, após a liberação da terraplanagem, para iniciar a construção do canteiro conforme


planta, será de aproximadamente 15 dias;

O terreno terá que ser totalmente limpo antes do início da construção do canteiro;
A locação será feita rigorosamente de acordo com os projetos de urbanização e arquitetura com
30 cm (tinta centímetros) acima do nível do terreno;

A execução do gabarito para a locação da obra deve ser global situado a 100 cm das futuras
paredes, e 50 cm acima das vigas de baldrame, bem nivelado, e fixado de tal forma que resista
as tensões dos fios de nylon.

O alinhamento das paredes, representadas nesta etapa pelas linhas, deve ter suas medidas,
alinhamentos e esquadros conferidos pelo mestre de obras

8.2 - Áreas e Localização

Área de escritórios 77,43 m2.


Área de vestiários e banheiros 59,32 m2.
Pipe Shop (central de produção) 340,00 m2

A área dos escritórios contará com as seguintes repartições:

1(uma) sala para fiscalização da CONTRATANTE; 1 (uma) sala para fiscalização da


GERAL; 1(uma) copa; 2 (dois) banheiros; 1(uma) sala de reuniões; 1 (uma) sala para
supervisores da obra; 1 (uma) sala para Treinamentos; 1 (uma) sala para a administração
e coordenador da obra; 1 (uma) sala para SMS, 1 (uma) sala para engenharia de
segurança

A Central de Produção (Pipe Shop), Formas, Concreto, Armadura e Argamassa estarão


disponibilizadas em um espaço total de 40 x 8,50 m, sendo subdividida Central de Produção de
Formas, Armadura e Argamassa, deixando 8,00 m para circulação interna.
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O Pipe Shop (central de produção) será construído fora do perímetro da subestação, cujo local
será próximo da obra, e as formas, materiais, ferragens e tubulações serão transportados para
a obra por caminhão

8.3 – Infra Estrutura

A fundação será do tipo radier, e estacas tipo broca com diâmetro de 20 cm e profundidade de 1
metro somente nas vigas baldrames perimetral.

8.4 – Supra-Estrutura

Os pilares e vigas serão de madeira tipo caibro com dimensões de 3x3cm conforme descrito no
projeto.

O piso em toda a construção será do tipo cimento queimado na cor natural.

8.5 – Painéis de fechamento

Os painéis de fechamento da estrutura do prédio serão em OSB.

Os mesmos deverão ser aparafusados no radier e unidos aos caibros de 3x3cm, para
travamento.

Nos vãos das janelas e portas serão executadas vergas e vergas em forma de moldura em
caibros 2x3cm para fixação.

8.6 – Cobertura

Madeiramento: A estrutura do telhado seguirá o projeto e será executada com madeira


determinada em projeto. As emendas serão sempre sobre os apoios.
Os pregos serão do tipo apropriado e compatível com a bitola da madeira empregada na
construção.

Tanto as bitolas do madeiramento como as suas dimensões e espaçamentos, serão executadas


de acordo com as plantas de detalhes do projeto arquitetônico.

Telas e Cumeeiras: A cobertura será executada com telhas onduladas de fibrocimento,


apresentando inclinação especificada em projeto, com cumeeiras de mesmo material, do tipo
universal, que deverá ser fixada com pregos com perfeito acabamento e limpeza.

8.7 – Pintura

Todas as paredes externas, internas e forros serão PINTADAS com tinta esmalte sintético,
sendo que as paredes internas e forros terão acabamento com massa corrida.

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8.8 – Prazo de Execução

O prazo de execução da obra será de 15 (quinze) meses.


Após o termino da obra será desmontado todo o canteiro da obra, deixando o local exatamente
como estava antes da mobilização.
Parte do material da desmobilização será utilizada em outra obra da XXXXXXXXXXXX e parte
será descartada de forma a atender os requisitos da contratante.

9. ESCAVAÇÃO MANUAL E MECANIZADA

9.1 Escavação Manual


O trabalho de escavação manual das fundações consiste na atividade de abertura e
nivelamento do fundo de valas e cavas de fundação, podendo ocorrer como complemento de
escavação mecânica e/ou na execução de cintas, sapatas e/ou outras peças estruturais
assentadas a pouca profundidade.

As cavas devem ser abertas e niveladas manualmente utilizando-se ferramentas manuais


apropriadas para execução dos serviços.

Em áreas de escavação com profundidade maior que 1,25m deverão ser seguidas as
orientações descritas no procedimento da contratante que trata de Espaço Confinado.

O material escavado não deve ser acumulado muito próximo da cava, a fim de evitar carga
excessiva sobre o terreno e causar desmoronamento das paredes ou taludes, devendo ser
colocado a uma distância que corresponda à metade da profundidade da cava.

O material escavado que não será reaproveitado para reaterro da cava, deve ser estocado em
algum local que não impeça a realização de qualquer serviço, antes de ser enviado ao descarte.
O material, sempre que possível, deve ser reaproveitado na recomposição da área escavada,
após a conclusão da fundação.

O solo só poderá ser reaproveitado se a partir da compactação assegurar grau de 100%


quando referido ao peso específico aparente máximo de solo seco, (densidade máxima), obtido
em ensaio com energia dito Proctor Normal. Sempre deverá ser feito teste de CBR para saber o
proctor do solo.

Todas as escavações devem ser delimitadas e protegidas, de forma que atendam as normas e
condições de segurança.

9.2 Escavação Mecânica


O trabalho de escavação mecânica das fundações consiste na atividade de abertura de valas e
cavas de fundação utilizando mini-escavadeiras ou retro-escavadeiras e/ou escavadeiras
hidráulicas.
As escavações mecânicas devem ser acompanhadas de uma equipe para acabamento e
nivelamento do fundo. A escavação pode ser:
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Escavação sem escoramento lateral até a profundidade de 1,25m;


Escavação em talude;
Escavação vertical escorada, quando a profundidade estiver acima de 1,25m.

Atingida uma profundidade próxima à determinada pelo projeto, as máquinas devem deixar o
local e a equipe deve entrar fazendo o acabamento, nivelamento de fundo da cava, taludes e
verticalidade das paredes, quando houver.

As máquinas devem trabalhar sempre em seqüência, de tal modo que não interfiram nos
serviços de forma, armadura e concretagem. Desta forma as equipes de acabamento e
nivelamento do fundo, devem trabalhar sempre em cavas já escavadas mecanicamente,
evitando assim possíveis acidentes.

O material escavado não deve ser acumulado muito próximo da cava, a fim de evitar carga
excessiva sobre o terreno e causar desmoronamento das paredes ou taludes, devendo ser
colocado a uma distância que corresponda à metade da profundidade da cava.

O material escavado que não será reaproveitado para reaterro da cava, deve ser estocado em
algum local que não impeça a realização de qualquer serviço, antes de ser enviado ao descarte.
O material, sempre que possível, deve ser reaproveitado na recomposição da área escavada,
após a conclusão da fundação.

O solo só poderá ser reaproveitado se a partir da compactação assegurar grau de 100%


quando referido ao peso específico aparente máximo de solo seco,(densidade máxima), obtido
em ensaio com energia dito Proctor Normal. Sempre deverá ser feito teste de CBR para saber o
proctor do solo.

Em solo pouco permeável, quando da presença de eventuais águas pluviais, se necessário,


deve ser feito dique em volta da escavação e/ou canaletas para o desvio das águas.

Todas as escavações devem ser delimitadas e protegidas, de forma que atendam as normas e
condições de segurança.

Em terrenos com presença de água de lençol freático, devem ser utilizados processos de
esgotamento, com emprego de bombas pneumáticas ou elétricas. Se for necessário, deve ser
feito o escoramento das paredes das cavas.

10. EXECUÇÃO DA CENTRAL DE PRODUÇÃO DE FORMAS

Materiais
Vigote 3”x3”x4m
Pontalete 3”x3”x2,5m
Prancha 3”x6”x4,5m
Ripas 1”x3”x4,5m
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Ripas 1”x4”x4,5m
Tábuas 1”x6”x4,5m
Tábuas 1”x9”x4,5m
Chapa de Compensado 1,10x2,20m
Tela Mosqueteiro
Telha de cimento reforçado com fios sintéticos (CRFS) 8mm
Concreto Usinado

Execução

10.1 Espaço Coberto – Central de Formas e Estoque


Será efetuada a verificação de planicidade e limpeza do terreno para início dos trabalhos;

A demarcação do espaço para central de formas será efetuada conforme dimensões


determinadas no projeto ;

Utilizando de vigotes 3”x6”, será executado o quadro para limitação do espaço, de tal forma que
fique como um batente de espera para as paredes de compensados;

Com os pontaletes de 3”x6”x3,5m será feito o quadro de apoio para estrutura de cobertura, um
pontalete a cada 3,0m de espaçamento;

O fechamento superior do quadro será efetuado com prancha de 3”x6”m,

As paredes laterais serão executadas com compensado deitado de 1,10x2,20m, encaixando no


batente de espera, fechando três lados do quadro demarcado, ficando com uma altura de
3,50m;

Nas paredes externas, o complemento da altura de 3,50m, será efetuado com a fixação de tela
tipo alambrado;

Para cobertura, serão utilizadas vigotes de 3”x5”, adequando as medidas e espaçamentos


conforme projeto;

Posterior colocação e fixação das tesouras, será efetuado ripamento, ripas de 1”x4”m;

Será executada a colocação das telhas, de cimento reforçado com fios sintéticos (CRFS) 6mm,
fixadas com parafusos específicos.

O piso será executado com concreto lançado e desempenado, evitando qualquer tipo de
contato com o material armazenado com o solo.

Armazenamento e Funcionamento

O estoque de madeira será feito no espaço destinado junto à central de produção de formas.

A central de produção de formas será dividida em quatro espaços, conforme projeto, sendo:
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CANTEIRO DE OBRA

Espaço destinado para Serra Circular


Espaço destinado para Bancada para produção das Formas;
Espaço destinado para Chapa de Madeira Compensada;
Espaço para estocagem das formas prontas;

A central de formas terá um funcionamento de produção continua, na seqüência:

A madeira será levada até a serra circular, cortadas respeitando medidas do projeto;

Após o corte será encaminhada à bancada de produção para confecção das formas,
As formas confeccionadas serão estocadas no espaço reservado para tal.

11. EXECUÇÃO DA CENTRAL DE PRODUÇÃO DE ARMADURAS DE FERRO

Materiais

Vigote 3”x3”x4m
Pontalete 3”x3”x2,5m
Prancha 3”x6”x4,5m
Ripas 1”x3”x4,5m
Ripas 1”x4”x4,5m
Tábuas 1”x6”x4,5m
Tábuas 1”x9”x4,5m
Chapa de Compensado 1,10x2,20m
Tela Mosqueteiro
Telha de cimento reforçado com fios sintéticos (CRFS) 8mm
Concreto Usinado

Execução

11.1 Espaço Coberto – Central de Armaduras e Estoque


Será efetuada a verificação de planicidade e limpeza do terreno para início dos trabalhos;

A demarcação do espaço para central de armaduras e estoque será efetuada conforme


dimensões determinadas no projeto;

Utilizando de vigotas 3” x 6”, será executado o quadro para limitação do espaço, de tal forma
que fique como um batente de espera para as paredes de compensados;
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CANTEIRO DE OBRA

Com os pontaletes de 3”x3”x3,5m será feito o quadro de apoio para posterior estrutura de
cobertura, um pontalete a cada 3,0m de espaçamento;

O fechamento superior do quadro será efetuado com prancha de 3”x6”m,

As paredes serão executadas com compensado deitado de 1,10x2,20m, encaixando no batente


de espera, fechando dois lados do quadro demarcado, ficando com uma altura de 1,10m;

Nas paredes externas, o complemento da altura de 3,50m será efetuado com a fixação da tela
tipo alambrado;

Para cobertura, serão utilizadas vigotes de madeira 3”x3”, adequando as medidas e


espaçamentos conforme projeto;

Após colocação e fixação dos vigotes, será efetuado ripamento, com ripas de 1”x4”m;

Será executada a colocação das telhas, de cimento reforçado com fios sintéticos (CRFS) 6mm,
fixadas com parafusos e conjunto arruela e vedação;

O piso será executado com concreto lançado e desempenado, evitando qualquer tipo de
contato com o material armazenado com o solo.

11.2 Espaço Descoberto – Estoque das Barras de Ferro


Será efetuada a verificação de planicidade e limpeza do terreno para início dos trabalhos;

A demarcação do espaço, para o estoque do aço, será efetuada conforme dimensões


determinadas no projeto, ao lado da central de armação;

Utilizando de vigotes 3”x3”m, será executado o quadro para limitação do espaço, de tal forma
que fique como um batente de espera para a parede de compensado;

O fechamento das paredes deste espaço será em dois lados, conforme projeto;

Os lados serão fechados com compensado deitado com altura de 1,10m, com uma passagem
livre para a alimentação da central de armação com as barras de aço estocadas.

O piso será executado com concreto lançado e desempenado, evitando qualquer tipo de
contato do material armazenado com o solo.

No local de estocagem, as barras serão estocadas em feixes sobre apoios de madeira, sem
contato com o solo, sendo que os feixes serão separados por bitola e classe, utilizando-se
primeiro as partidas estocadas a mais tempo.

11.3 Armazenamento e Funcionamento


O estoque das barras de ferro, para corte e dobra, será feito no espaço destinado, ao lado da
central de produção de armadura.
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CANTEIRO DE OBRA

A central de produção de armaduras será dividida em cinco espaços, conforme ordem de


produção, sendo:

Espaço destinado para Depósito de Barras de Ferro;


Espaço isolado destinado para Policorte, conforme projeto;
Espaço destinado para Bancada de Corte para produção das Armaduras;
Espaço destinado para Cavaletes de Armação e dobra;
Espaço para Estocagem das Armaduras prontas;
A central de armaduras terá um funcionamento de produção continua, na seqüência:

A barra de ferro será levada até a policorte, bancada de corte e cortadas respeitando medidas
do projeto;

Após o corte será encaminhada aos cavaletes de armação, para confecção das armaduras;

As armaduras confeccionadas serão estocadas no espaço reservado para tal;

12. EXECUÇÃO DE APLICAÇÃO DE CONCRETO

12.1 Serviços Preliminares

Deve-se proceder a conferência das bitolas, a distribuição, alinhamento e o recobrimento das


barras.
Deve-se verificar o correto posicionamento das formas e de suas dimensões com auxilio da
equipe de topografia e equipamentos pertinentes à atividade.
Deve-se verificar se as formas encontram-se inteiramente limpas, livres de resíduos de madeira,
pedaços de arame ou qualquer outro tipo de material que venha prejudicar a aderência do
concreto com a armadura.
Deve ser verificado o correto posicionamento de tubulações, eletrodutos e outras peças a serem
incorporadas à peça estrutural. Antes da concretagem o responsável pela disciplina em questão
deverá fazer a verificação e posterior liberação.
Deve ser estabelecido um Plano de Concretagem, visando à otimização dos serviços,
considerando os volumes a serem concretados, o lançamento do concreto em tempo hábil
antes do início da pega, data, horário e intervalo entre os caminhões betoneiras.
O Plano de Concretagem deve considerar a utilização de concreto misturado em central
dosadora ou produzido em betoneira estacionária no próprio canteiro de obras.
No caso de utilização de concreto produzido no canteiro de obras, devem ser apresentados os
registros documentais dos traços de concreto obtido por dosagem experimental, constante de
literatura técnica, referente à resistência à compressão prevista no projeto.
Conforme Anexo Contratual, todo concreto utilizado em obra deverá ser usinado. Em situações
especiais, poderá ser realizado concreto magro, com aprovação prévia da Fiscalização. Neste
caso, deverá ser fixada a carta de traço do concreto, já aprovado pela fiscalização, junto a
betoneira estacionária.
Em ambos os casos, antes do início da concretagem, devem ser retirados Corpos de Prova
para ensaios de resistência à compressão do concreto, a 3, 7 e 28 dias conforme NBR-6118, e
a realização do Slump Test.

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CANTEIRO DE OBRA
No caso de utilização de concreto dosado em central, devem ser apresentadas cópias das
Notas Fiscais dos fornecedores.
No caso da utilização de concreto dosado em central, data, horário, volume e intervalo entre
caminhões betoneira devem ser programados com o fornecedor de concreto, de tal forma que
obedeçam ao Plano de Concretagem.

As áreas de aplicação devem ser protegidas e com acessos disponíveis, conforme orientação
da segurança, a fim de não haver interrupção no lançamento do concreto.

12.2 Etapas Executivas

Cobrimento do ferro deve-se obedecer às dimensões indicadas nos projetos.


Devem ser utilizados, a fim de garantir o recobrimento, espaçadores com resistência suficiente
para manter a armadura na posição de projeto.
Deve ser utilizado concreto em conformidade com as especificações de projeto.
Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deve ser vibrado energicamente com
equipamentos adequados a trabalhabilidade da mistura, a fim de evitar a formação de nichos ou
haja segregação de material.
A vibração da armadura não é permitida para que não haja formação de vazios ao seu redor
trazendo prejuízo à aderência.
A espessura da camada de concreto a ser vibrada não deve ser maior que 3/4 do comprimento
da agulha do vibrador, aproximadamente 30cm.
O vibrador deve permanecer submerso até o afloramento de água ou espelhamento, e este não
deve ter seu deslocamento na massa de concreto no sentido horizontal.
O vibrador deve ser removido do concreto em funcionamento para que não haja formação de
vazios; concreto deve ser espalhado sempre com pás e enxadas nunca com o vibrador.
Concreto deve ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, evitando se a
incrustação de argamassa nas paredes das formas e armaduras.
Devem ser tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto, sendo que a altura
de queda livre não deve ser superior a 2m. Em caso de situações onde a altura do concreto for
superior a 2m, prever utilização de janelas intermediárias.
Em nenhuma hipótese o lançamento do concreto pode ser executado após o início de pega da
mistura.
Em caso de chuva intensa, interromper a concretagem e proteger o concreto já lançado com
lona.
Sempre que for necessário a paralisar a concretagem em uma estrutura, esta deve ocorrer em
locais determinados, de maneira que a junta de concretagem se forme em sentido normal à
direção dos esforços de compressão. Caso isto não ocorra, deve ser aberto uma RNC e
apresentar um parecer do projetista de estrutura.
No caso de juntas de concretagem, antes de ser reiniciado o lançamento do concreto deve ser
removida a nata de cimento por apicoamento, deixando a superfície na área da junta bem
áspera, procedendo-se uma limpeza do material apicoado, em seguida saturando-se com água.
Pode-se utilizar o corte verde, com acompanhamento e liberação de C.Q.
Enquanto não atingir o endurecimento satisfatório o concreto deve ser protegido contra
intempéries e agentes prejudiciais, tais como agentes químicos, choques e vibrações de
intensidade significativa que possam gerar fissuras indesejáveis à massa de concreto ou trazer
prejuízo à aderência com a armadura.

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A cura deve ser executada pelo menos nos sete primeiros dias, sendo iniciada logo após o inicio
da pega do concreto, podendo ser feita mantendo-se a superfície úmida, ou com a utilização de
produtos químicos específicos para esta finalidade.
Antes de qualquer concretagem o laboratorista deverá fazer a liberação do concreto, conforme
procedimento de Controle Tecnológico.
A Nota Fiscal, documento de entrega que acompanha cada remessa de concreto, além dos
itens obrigatórios do ponto de vista legal, deve conter:
a) Quantidade de cada componente da mistura;
b) Volume do concreto;
c) Hora de início da mistura (primeira adição d’água);
d) Resistência característica à compressão;
e) Aditivo utilizado, quando for o caso;
f) Quantidade de água adicionada na central;
g) Quantidade máxima de água que poderá ser adicionada na obra.

13. EXECUÇÃO DA CENTRAL DE PRODUÇÃO DE ARGAMASSA

Materiais

Vigote 3”x3”x4m
Pontalete 3”x3”x2,5m
Prancha 3”x6”x4,5m
Ripas 1”x3”x4,5m
Ripas 1”x4”x4,5m
Tábuas 1”x6”x4,5m
Tábuas 1”x9”x4,5m
Chapa de Compensado 1,10x2,20m
Telha de cimento reforçado com fios sintéticos (CRFS) 8mm
Concreto Usinado

Execução

13.1 Espaço Coberto – Aglomerantes (Cimento / Votomassa) e Betoneira


Será efetuada a verificação de planicidade e limpeza do terreno para início dos trabalhos;

A demarcação do espaço, para estoque de Aglomerantes (Cimento / Votomassa) e Betoneira,


será efetuada conforme dimensões determinadas no projeto;

Utilizando de vigotes 3”x3”, será executado o quadro para limitação do espaço, te tal forma que
fique como um batente de espera para as paredes de compensados;

Com os pontaletes de 3”x6”x3,5m será feito o quadro de apoio para posterior estrutura de
cobertura, um pontalete a cada 3,0m de espaçamento;
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O fechamento superior o quadro será efetuado com prancha de 3”x6”,

As paredes serão executadas com compensado de 1,10 x 2,20m, ficando com uma altura de
3,50m, encaixando nos batente de espera, fechando os lados do quadro demarcado, conforme
projeto, e a divisão entre os dois espaços, que ficarão um ao lado do outro;

O espaço destinado para os aglomerantes (cimento / votomassa) será isolado, havendo


somente uma porta de acesso e uma janela de ventilação;

O espaço para betoneira, será executado com paredes de compensado, altura de 3,50m e uma
de alvenaria de bloco concreto de vedação com altura de 1,00m, esta ficará divisa com baia de
armazenagem de argamassa usinada.

Para cobertura, serão utilizadas vigotes e tábuas 1”x6”m, adequando as medidas e


espaçamentos conforme projeto;

Após a colocação e fixação dos vigotes, será efetuado ripamento com ripas de 1”x4”m;

Será executada a colocação das telhas, de cimento reforçado com fios sintéticos (CRFS) 6mm,
fixadas com parafusos específicos e conjunto porca e arruela de vedação;

O piso será executado com concreto lançado e desempenado, evitando qualquer tipo de
contato do material armazenado com o solo.

13.2 Espaço Descoberto – Estoque dos Agregados e Argamassa usinada

Será efetuada a verificação de planicidade e limpeza do terreno para início dos trabalhos;

A demarcação dos espaços, para o estoque dos agregados e argamassa usinada, será
efetuada conforme dimensões determinadas no projeto, sendo em seqüência e ao lado da
betoneira;

O piso será executado com concreto lançado e desempenado, evitando qualquer tipo de
contato do material armazenado com o solo.

O fechamento das paredes, conforme projeto, será em estrutura de madeira e chapa de


compensado com altura de 1,00m;

Os depósitos ficarão na ordem:

Areia
Brita 01
Pedrisco

13.3 Armazenamento e Funcionamento

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O armazenamento dos agregados, argamassa usinada e aglomerantes (cimento / votomassa)
serão de acordo com procedimentos da contratante.

A central de produção de argamassa será dividida em cinco espaços, conforme ordem de


produção, sendo:

Espaço destinado para Depósito de Areia;


Espaço destinado para Depósito de Brita;
Espaço destinado para Depósito de Argamassa usinada;
Espaço isolado destinado para Aglomerante (Cimento / Votomassa);
Espaço destinado para a Betoneira;

A central de argamassa terá um funcionamento de produção continua, na seqüência:

Serão depositados os agregados e aglomerantes nos locais destinados, na ordem de execução


e de fácil acesso à betoneira.

14. MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIMES

14.1 Estrutura e Responsabilidade

14.1.1 Caberão as equipes de SMS e Qualidade


A disponibilização de recursos de ordem técnica que se fizerem necessários para a realização
das atividades em campo, bem como validar a eficácia destes. As equipes de SMS e Qualidade
do empreendimento deverão elaborar avaliação da assimilação quanto ao conteúdo dos
treinamentos realizados, e submeter todos os treinados a verificação da eficácia do treinamento.
Caso sejam detectados colaboradores que não obtenham aproveitamento satisfatório, conforme
critérios a serem definidos pelas equipes de SMS e Qualidade do Empreendimento, estes
deverão ser treinados novamente.

14.1.2 Caberá a Gerência de Obra


Implementar, com apoio de SMS e Qualidade, a sistemática descrita neste procedimento,
conhecer e assegurar que seus liderados conheçam, respeitem e cumpram os requisitos deste
Procedimento.

14.1.3 Supervisores e Líderes (Engenheiros e Encarregados)


Adotar as orientações contidas neste Procedimento, realizar o levantamento das necessidades
de treinamento, bem como, assegurar participação nas atividades de treinamento e de
conscientização em SMS e Qualidade para todos os integrantes sob suas lideranças, esses
levantamentos devem levar em consideração os requisitos técnico-legais, os contratuais, as
Inspeções de campo, auditorias internas e externas e observações de comportamento, informar
previamente qualquer aditivo ou alteração que possa agregar novos requisitos de competência
e/ou novas necessidades de treinamento ao empreendimento.

14.1.4 Aos colaboradores envolvidos na montagem


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A participação nos treinamentos e palestras aos quais for solicitado, praticar o estabelecido
através dos treinamentos e palestras, bem como se submeter às respectivas avaliações de
assimilação / eficácia, esse processo de treinamento também se aplica aos integrantes de
empresas que atuam em nome do Consórcio na qualidade de subcontratadas.

14.1.5 Andaimes de Serviços


São plataformas elevadas, suportadas por meio de estruturas provisórias (ou outro tipo de
sustentação), que tem como finalidade dar condições seguras para os trabalhadores que
exercem serviços em altura.

14.1.6 Andaimes Metálicos


Estruturas metálicas compostas de quadros, postes, travessas e diagonais de contraventamento
constituídas de tubos de aço galvanizado.
Os andaimes metálicos podem ser classificados em 3 (três) tipos básicos com relação a sua
forma, a saber :

14.1.7 Andaimes Metálicos de Quadro:


São compostos por meio de quadros pré-formados que se encaixam entre si, associados à
travessas e diagonais horizontais, formando uma estrutura provisória para plataforma de serviço
.
14.1.8 Andaimes Metálicos Tubulares de Encaixe Rápido
São compostos de tubos de diâmetro nominal de 1 ½”, com dispositivos incorporados em cada
um de seus elementos (cunhas metálicas) que permitem o encaixe rápido e seguro para a
formação de uma estrutura provisória para plataforma de serviço .

14.1.9 Andaimes Metálicos Tubulares Convencionais (Tubo e Braçadeiras)


São compostos por meio de tubos de diâmetro nominal de 1 ½”, unidos através de acessórios
específicos (braçadeiras fixas, braçadeiras móveis, luvas de emenda) formando uma estrutura
provisória para plataforma de serviço .
Os andaimes do tipo convencional podem ser classificados em 3 (três) tipos básicos com
relação à forma de apoio, a saber:

14.1.10 Andaimes Metálicos Tubulares Convencionais Apoiados no Solo


Construídos em madeira, ou seja um sarrafo de 20 cm de altura por 4 cm de espessura e de
comprimento variável , de acordo com as dimensões de plataforma de serviço (Andaime) com
sistema de travamento por meio de braçadeira fixa.

14.1.11 Rodapé metálico / telescópico


Construídos em chapa de aço galvanizado dobrada com altura de 20 cm por 8 cm de espessura
e de cumprimento variável , de acordo com as dimensões da plataforma de serviço Andaime
com sistema de travamento por meio de braçadeira fixa.

14.2 Execução da montagem e Desmontagem de Andaime

14.2.1 Utilização dos andaimes de serviço


Os andaimes tem como finalidade dar condições de trabalho aos usuários, podendo os mesmos
portarem apenas caixas de ferramentas e/ou máquinas de pequeno porte, por exemplo:
lixadeiras, furadeiras, latas de tinta, marretas, etc.. Não é permitida a colocação de
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equipamentos ou materiais com peso superior a 75 Kgf por metro quadrado de plataforma sobre
o andaime, a fiscalização deverá ser consultada, salvos andaimes com projeto.

14.2.2 Sinalização dos andaimes


a) Para trabalhos em períodos noturnos ou em locais pouco iluminados deverão ser utilizados
holofotes ou pendentes, tomando-se o cuidado para que o foco de luz não prejudique a visão
dos usuários.

b) Os andaimes montados em vias de circulação de veículos devem ser sinalizados a uma


distância mínima de 3 (três) metros de cada lado (no sentido de tráfego). Caso não seja
possível manter essa distância, medidas adicionais deverão ser tomadas para a proteção do
andaime.

c) Durante a montagem e desmontagem de andaimes a área de circulação de pessoas


deverá ser isolada e sinalizada.

14.2.3 Transporte de materiais (depósito/área/depósito)


Todo material de andaime transportado em caminhões/carretas deverá ser disposto de forma
organizada no fundo da carroceria, não ultrapassando a altura máxima da carroceria dos
mesmos.

14.2.4 Critérios Gerais


a) Os andaimes não devem obstruir quaisquer tipos de saídas, equipamentos de emergência e
de segurança. Caso não haja alternativa, solicitar aprovação formal por parte do cliente para tal
procedimento.

b) É proibida montagem e/ou desmontagem dos mesmos, com tempo chuvoso e/ou vento forte,
em áreas não cobertas.

c) Após a montagem e/ou desmontagem de andaimes todos os materiais que não estejam
fazendo parte da estrutura (elementos soltos) devem ser removidos para o canteiro de obras.

d) Todos os andaimes acima de 2m de altura devem possuir projeto. A responsabilidade das


informações de montagem em acordo com o projeto é do supervisor da contratada.

e) Os andaimes de serviço apoiados no solo devem ser montados sobre pisos firmes e rígidos
(inspeção visual e prova de carga com o peso do corpo). Quando esse tipo de inspeção gerar
dúvidas, montar o andaime sobre pranchas de madeira ou chapas metálicas, com comprimento
suficiente para sustentar pelo menos 2 (dois) postes consecutivos, para distribuição de cargas,
ou consultar um projetista.

f) Os desníveis de apoio deverão ser compensados com elementos auxiliares (parafusos


niveladores , macacos, travessas, etc.) , conforme a necessidade, garantindo a estabilidade da
estrutura.

g) Todos os elementos de madeira dos andaimes (inclusive plataformas de serviço) deverão ser
isentos de nós, rachaduras e sinais de deterioração (apodrecimento), sendo proibido o uso de
pintura que encubra imperfeições.

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h) Devem ser tomadas precauções especiais, durante a montagem, movimentação e utilização
de andaimes próximos às redes elétricas de alta tensão o mesmo deverá ficar afastado pelo
menos 3.00 (três metros) .

i) Não é permitido “jogar” peças do andaime ou objetos, quando de sua montagem. As


movimentações devem ser feitas através de cintas de seda ou cabos de aço conforme seu peso
e volume.

j) Os andaimes de serviço não devem ser utilizados como suporte para transporte de cargas.

k) Será permitida a permanência de no máximo 1 (uma) pessoa por m² na plataforma de serviço


.

l) Os andaimes devem ser munidos , sobre todas as faces externas, de guarda-corpos,


colocados a uma altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e
0,70 m (setenta centímetros) para o travessão intermediário acima do estrado, de rodapés de
no mínimo 0,20 m (vinte centímetros) de altura, nos níveis de trabalho e tela tapume (para
andaimes acima de 2 metros).

m) Os serviços de andaimes nunca devem ser realizados por uma única pessoa. Deve haver
pelo menos uma outra pessoa no local do serviço para auxiliá-la em caso de emergência.

n) Todos os elementos do andaime devem ser fixados, não sendo permitidas, sob hipótese
alguma, peças soltas.

o) A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e ancorada, obtendo-se


ausência total de oscilações.

p) As plataformas de serviços nos andaimes devem ter uma largura mínima de 0,60 m com
altura livre mínima de 1,75 m e no máximo de 2,00 m.

q) Antes de se instalar qualquer aparelho de içar material, deve ser escolhido o ponto de
aplicação, de modo a não comprometer a estabilidade e a segurança do andaime. O andaime,
neste caso, deve ser projetado a resistir à carga a ser içada, ex. através da utilização de mão
francesa ou outros, respeitando a montagem do pau de carga que deve ter o comprimento
máximo de 1,00 metros (em balanço).

Obs.: Todo pau de carga deverá conter travessas em diagonais para sustentação da carga.

r) Todo andaime deve prever acesso adequado para o pessoal em todos os níveis, sem
comprometer a livre circulação e a segurança das pessoas. Os acessos verticais devem ser em
escada, devendo ser do tipo marinheiro (iniciada a partir de 2 metros de altura), incorporada ao
sistema de andaime ou através de torre de acesso própria. Para escadas internas não há
necessidade de guarda corpo, desde que não ultrapasse dois metros de altura.

NOTAS:

a) Os andaimes que forem montados em locais onde existam obstáculos/interferências dos


equipamentos devem dispor de acesso total e contínuo, sem buracos que comprometam a
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segurança. Nestes casos poderão ser usados pregos e martelos para fechamento total das
pranchas.

b) Qualquer andaime que estiver na fase de execução ou término deverá ter uma etiqueta
escrita:
ANDAIME LIBERADO (na cor verde)
ANDAIME EM MONTAGEM (na cor amarela)
ANDAIME NÃO LIBERADO (na cor vermelha).

Obs.: como se fosse no semáforo, AMARELO (ATENÇÃO), VERMELHO (PARE) e VERDE


(SIGA). No verso dessas etiquetas haverá uma Lista de Verificação básica para liberação do
andaime respeitando este procedimento.

14.2.5 Montagem / Desmontagem


a) O vão máximo a ser vencido por uma prancha de madeira será:

Para pranchões de madeira de 1 ½” x 12” = 240 cm

b) As pontas das pranchas não podem avançar mais do que 25 ( vinte e cinco ) centímetros das
travessas e postes .

c) Quando houver necessidade de superposição de pranchas, as mesmas devem ser


traspassadas de no mínimo 30 ( trinta ) centímetros e centradas nos apoios ( travessas) .

14.2.6 Utilização de Rodapés em Plataformas de Serviço (Andaimes)


a) Todos os Andaimes com Plataformas de serviço Superior a 2,00m de Altura devem Possuir, o
Sistema de Rodapés Conforme a NR. 18.13.5
O Sistema aplica-se nas cabeceiras e em todo perímetro, com exceção da face de trabalho,
tendo sua altura de 20 cm.

b) Manuseio e transporte de rodapés (metálicos e de madeira)

Obs.: Só poderão manusear transportar e montar rodapés os colaboradores que estiverem


devidamente treinados, calçados e utilizando luvas.

c) Sempre que for necessário o manuseio e transporte de rodapés metálicos, deve-se observar
obrigatoriamente a Seta de indicação da posição de transporte pintada no corpo do mesmo.

d) Os rodapés só devem ser transportados uma peça de cada vez e por pessoa.

e) É expressamente proibido o manuseio e transporte de rodapés abertos.

15. INSTALAÇÕES DE ESQUADRIAS

15.1 Esquadrias e portas de madeira


Antes do inicio desta atividade será verificado os seguintes itens: material necessário, limpeza,
terminalidade dos serviços anteriores e condições de segurança.

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15.2 Rodapé de Madeira

Será ajustado as medidas, os cortes e acabamentos dos rodapés.

Será aplicado adesivo no verso do rodapé,

No caso de uso de cola a base de PVA, fixar prego 15 x 21 sem cabeça a cada 1m no perímetro
do rodapé, afundando-os com punção

Fixar o rodapé contra a parede.

O local deverá ser mantido limpo durante a execução e ao término do serviço.

15.3 Esquadria de Ferro


As esquadrias de ferro correspondem a portas, janelas, portões, grades, corrimãos, guarda-
corpos, venezianas, cantoneiras, entre outras, confeccionados por perfis laminados em “T”, “L”,
“I”, perfis tubulares e perfis abertos fabricados com chapas de aço.

15.3.1 Execução
As esquadrias de aço e ferro serão inspecionadas no recebimento quanto à qualidade,
quantidade, tipo, acabamento superficial, dimensões e obediência ao projeto.
Elas deverão ser armazenadas em local seco e cobertas, na posição vertical, sobre calços,
(nunca localizados no meio do vão), para que não ocorram deformações e avarias.
As esquadrias serão fixadas com buchas e parafusos cuja bitola e quantidade deverão ser
especificadas pelo fabricante. Poderão ser fixadas, também, através de chumbadores de
penetração em aberturas no concreto ou em alvenarias, preenchidas com argamassa.
As esquadrias fixadas com chumbadores serão escoradas e mantidas no prumo até o completo
endurecimento da argamassa.

16. INSTALAÇÃO DE VIDROS

16.1 Colocação dos vidros


Todas as janelas serão do tipo de correr com vidro canelado e deverão ser aparafusadas nas
vergas e contra vergas de madeira.
As portas de acesso ao prédio serão do tipo metálica com veneziana e devem ser fixas através
de parafusos.
As portas de acesso aos banheiros deverão ser de madeira semi oca afixadas a 0,30 cm do
piso e deverão ter suas dimensões obedecendo ao projeto.

Para colocação dos vidros, faz-se necessário de que as esquadrias (alumínio, madeira ou ferro)
estejam instaladas nos vãos pré-determinados e de que os acabamentos internos estejam
finalizados.

16.2 Fixação do vidro na esquadria


Os vidros serão fixados através de massa ou baguetes, sendo que para melhor acabamento e
para uma forma mais limpa de execução, o sistema de baguetes é mais indicado.

Os vidros para os ambientes serão dimensionados levando em consideração diversos fatores


destacando: incidência de luz, carga de vento, blindagem, acústica. Além disso, podem receber,
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dependendo do grau de refletividade dos raios solares, películas de PVB, de acordo com a
especificação e cor definida em projeto, as quais também auxiliam, dependendo de sua
espessura, nas características acústicas do vidro.

17. INSTALAÇÃO HIDRO SANITÁRIA DO CANTEIRO

17.1 Rede Hidráulica

Etapa Executiva

A rede de água será executada com tubos e conexões de PVC rígido soldável, de boa
qualidade, e os mesmos deverão estar embutidos nas placas de OSB. Os registros serão de
PVC.

As ligações das torneiras, engates e aparelhos, serão feitas utilizando-se conexões azuis com
bucha de latão. Serão utilizadas caixas de descargas acopladas.

Serão instaladas nas quantidades, bitolas e posições indicadas no projeto.

As juntas rosqueadas serão vedadas com calafetador e as roscas deverão ser cuidadosamente
abertas, de modo a exigirem para a sua completa vedação, pequenas quantidades de
calafetador.

A água a ser fornecida para o canteiro da obra será proveniente da tubulação da concessionária
que passa próxima à construção do canteiro.

Os reservatórios serão executados rigorosamente de acordo com as indicações dos projetos


estrutural e de instalações hidráulicas.

Toda a rede de água fria do prédio, compreendendo canalizações, abastecimento, sucção,


recalque, distribuição (colunas de distribuição, ramais secundários e terminais), segurança e
limpeza, será executada rigorosamente de acordo com as indicações do projeto (plantas baixas,
esquemas, desenhos de detalhes e vistas isométricas).

As ligações aos aparelhos - rabichos - serão efetuadas com tubos de PVC, ou de metal-cobre-
acabamento cromado, de dimensões e formato apropriados.

Os pontos a alimentar estão indicados no projeto, cabendo verificar previamente, se as alturas


de saída fixadas nos desenhos são compatíveis com os tipos de aparelhos sanitários adotados.

As tubulações em PVC, barriletes, colunas e derivações serão instaladas com juntas roscadas,
fabricadas de acordo com a NBR-5648 classe 20.

“O diâmetro mínimo para as tubulações será de 3/4”.

As etapas executivas devem ser inspecionadas por trecho de execução.

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Devem ser locados no terreno os encaminhamentos das redes hidráulicas enterradas, de
acordo com os projetos, para que seja procedida a escavação das valas e cavas;

Todo o movimento de terra necessário ao assentamento de tubulações deverá ser feito


obedecendo às necessidades de profundidade e recobrimento das tubulações.

O material escavado, sempre que possível, deve ser reaproveitado na recomposição da área
escavada. Eventualmente, o material excedente que não será reaproveitado para reaterro das
cavas, deve ser estocado em local que não impeça a realização de qualquer serviço, antes de
ser enviado ao bota-fora;

A escavação com máquinas não deverá exceder a profundidade de 15 cm no nível final do


fundo da vala

Todas as escavações devem ser delimitadas e protegidas, de forma que atendam as normas e
condições de segurança;

Para escavação, escoramento e esgotamento de valas, quando aplicáveis, reaterro de valas e


serviços complementares, obedecer os Procedimentos da contratante:

Leito das valas será preparado em camadas de 10cm, com areia grossa, isenta de argila e
molhada com água, conforme previsto no projeto ou a critério da fiscalização da obra.

Largura das valas, será suficiente para permitir a perfeita execução dos serviços. O espaço livre
entre tubo e parede da vala não poderá ser inferior a 30 cm.

As canalizações de água potável não passarão dentro de fossas, poços absorventes, poços de
visita, caixas de inspeção ou valas, que não sejam exclusivas para tubulações de água potável.

As tubulações enterradas serão envoltas em areia grossa deverão ter proteção contra eventuais
perfurações (cortes) ou recalques concentrados, conforme projeto.

As curvaturas dos tubos, quando inevitáveis, serão feitas sem prejuízo da sua resistência à
pressão interna da seção de escoamento e da resistência à corrosão.

O material utilizado para reaterro deverá ser sempre terra limpa, não orgânica, isenta de pedras,
tocos, raízes e vestígios de fundações. Deverá ser espalhado em camadas de 20cm,
convenientemente molhadas e perfeitamente compactadas.

As tubulações terão um recobrimento mínimo de 20cm em locais não-trafegáveis, e de 60cm


em locais de tráfego

As canalizações de água nunca serão inteiramente horizontais, deverão apresentar declividade


mínima de 0,2% no sentido de escoamento, para possibilitar saída de ar.

Será observado o nível final de acabamento, que deverá comportar a camada final de brita,
grama ou concreto, nivelando com os pisos existentes

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17.2 Instalação da Rede de Esgoto

Toda a rede de esgoto será construída em PVC branco, próprio para instalações sanitárias e
nas bitolas especificadas em projeto, com interligação na rede da concessionária local

As etapas executivas devem ser inspecionadas por trecho de execução.

Devem ser locados no terreno os encaminhamentos das redes de esgoto e pluviais enterradas,
de acordo com os projetos, para que seja procedida a escavação das valas e cavas;

Todo o movimento de terra necessário ao assentamento de tubulações deverá ser feito


obedecendo às necessidades de profundidade e recobrimento das tubulações.

O material escavado, sempre que possível, deve ser reaproveitado na recomposição da área
escavada. Eventualmente, o material excedente que não será reaproveitado para reaterro das
cavas, deve ser estocado em local que não impeça a realização de qualquer serviço, antes de
ser enviado ao bota-fora;

A escavação com máquinas não deverá exceder a profundidade de 15cm no nível final do fundo
da vala

Todas as escavações devem ser delimitadas e protegidas, de forma que atendam as normas e
condições de segurança;

Para escavação, escoramento e esgotamento de valas, quando aplicáveis, reaterro de valas e


serviços complementares, obedecer aos Procedimentos da contratante.

O Leito das valas será preparado em camadas de 10cm, com areia grossa, isenta de argila e
molhada com água, conforme previsto no projeto ou a critério da fiscalização da obra.

A Largura das valas deverá ser suficiente para permitir a perfeita execução dos serviços. O
espaço livre entre tubo e parede da vala não poderá ser inferior a 30cm.

As tubulações enterradas serão envoltas em areia grossa e deverão ter proteção contra
eventuais perfurações (cortes) ou recalques concentrados, conforme projeto.

As curvaturas dos tubos, quando inevitáveis, serão feitas sem prejuízo da sua resistência à
pressão interna da seção de escoamento e da resistência à corrosão.

Conforme detalhes e locais indicados no projeto serão executados caixas de inspeção em


concreto armado/alvenaria.

As caixas para esgoto serão executadas em alvenaria de blocos, assentes com argamassa
industrializada (Votomassa) e revestidas internamente com argamassa de industrializada,
acabamento alisado, obedecendo às seguintes prescrições:

O fundo será em concreto, devendo ser moldada uma canaleta (com diâmetro maior que 6")
fazendo a concordância dos fluxos de entrada e saída, a fim de evitar deposição de detritos.
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A tampa será engastada na periferia por concreto, conforme detalhes no projeto.

Para águas pluviais: idem esgoto, com exceção do fundo que será plano e rebaixado, conforme
detalhe no projeto.

As caixas com profundidade superior a 1 metro terão escadas de acesso (degraus) de ferro
redondo galvanizado a fogo (1/2"), chumbados na parede a cada 30cm.

Quando em áreas edificadas, a face superior da tampa deverá estar no nível do piso acabado e
ter o mesmo revestimento que este. As juntas da tampa serão vedadas.

O material utilizado para reaterro deverá ser sempre terra limpa, não orgânica, isenta de pedras,
tocos, raízes e vestígios de fundações. Deverá ser espalhado em camadas de 20cm,
convenientemente molhadas e perfeitamente compactadas.

As tubulações terão um recobrimento mínimo de 30cm em locais não-trafegáveis, e de 80cm


em locais de tráfego

Para as canalizações de esgoto e águas pluviais terão as seguintes declividades:

Ramais secundários - 3%;


Ramais primários - 2%;
Coletores e subcoletores - conforme projeto.

Será observado o nível final de acabamento, que deverá comportar a camada final de brita,
grama ou concreto, nivelando com os pisos existentes.

OBS Ferragens para Fixação e Suporte


Os tipos e espaçamento das ferragens serão determinados em função da posição (se horizontal
ou vertical), peso, diâmetro e quantidade de tubos a serem fixados.

Serão empregados os seguintes elementos: braçadeiras, perfilados, etc.

17.3 Instalações de Água Pluvial

17.3.1 Condições Gerais


A instalação de águas pluviais compreenderá os serviços e dispositivos a serem empregados
para a captação e escoamento, rápido e seguro, das águas das chuvas e será executada de
acordo com as prescrições abaixo.

Serão tomadas todas as precauções para se evitar infiltrações em paredes e tetos, bem como
obstruções de calhas, ralos, condutores e redes coletoras.

18 INSTALAÇÃO DE CALHAS E CANALETAS

18.1 Recomendações

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As calhas, contornem ou não o perímetro das coberturas deverão apresentar declividade
uniforme, orientada para as caixas coletoras.

A declividade mínima das calhas será a seguinte:

Calhas de beiral (livres)........................................ 0,5 %

Calhas de platibandas (limitadas por paredes)... conf. indicado no projeto

18.2 Calhas de Concreto


Obedecerão rigorosamente aos perfis indicados nos desenhos de estrutura, os quais já deverão
levar em conta as espessuras necessárias à impermeabilização.

Serão cuidadosamente impermeabilizadas de acordo com o projeto.

Dosagem a empregar, armadura e juntas de dilatação, conforme projeto.

18.3 Ralos das Calhas


Os ralos das calhas serão de PVC, devendo ficar perfeitamente adaptados aos condutores e
apresentar rebordo apropriado para permitir perfeita vedação com a impermeabilização,
conforme detalhe de projeto.

O somatório das seções dos furos da grelha será, no mínimo, igual a uma vez e meia a seção
do condutor respectivo.

Especificações de Serviço.
Os ralos das calhas localizados conforme indicações do Projeto de Instalações obedecerão ao
disposto no item 9.1.

18.4 Canalizações
As canalizações da instalação de águas pluviais serão executadas rigorosamente de acordo
com o projeto respectivo.

As tubulações embutidas serão em tubos e conexões de PVC rígido, e as tubulações aparentes


serão em tubos e conexões de ferro fundido revestido com epóxi, e juntas elásticas.

Serão empregados joelhos longos nas ligações dos ralos com os condutores.

Tubos radiais com inspeção (tubos operculados) no trecho inferior dos condutores e onde
tecnicamente recomendável.

Joelhos com inspeção conforme projeto.

Todas as canalizações terão sempre um caimento no sentido do escoamento das águas,


observando-se as declividades mínimas a seguir discriminadas.

Para tubos de 6"....................................... 1 %


Para tubos de 4"....................................... 2 %
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Para tubos de 3"....................................... 3 %

Os casos especiais serão estudados e indicados no projeto.

18.5 Caixas de Areia


Serão executadas em concreto, alvenaria de tijolo ou anéis de concreto conforme adiante
especificado.

No segundo caso será devidamente impermeabilizado de acordo com o especificado.

Terão, no mínimo, 50 x 50 cm, com uma profundidade nunca inferior a 60 cm.

Suas dimensões variarão com a profundidade, tendo em vista maior facilidade de limpeza.

Quando profundas, serão dotadas de escada de acesso conforme especificado no projeto.

Terão tampas de inspeção de fechamento.

18.6 Canaletas
Serão executadas de acordo com as indicações do projeto, em concreto simples ou armado,
conforme especificações.

18.7 Proteção e Verificação


Serão tomadas especiais precauções para evitar-se a entrada de detritos nos condutores e
infiltrações em paredes e tetos, bem como obstrução de calhas, ralos, ramais ou redes
coletoras.

Antes da entrega da obra, serão convenientemente experimentadas pela Fiscalização todas as


instalações.

18.8 Considerações Gerais


Tem por finalidade, estabelecer os princípios básicos de instalação e indicar os materiais típicos
de equipamentos sanitários.

18.9 Posições Relativas


As posições relativas das diferentes peças sanitárias, serão para cada caso, resolvidas na obra
pela Fiscalização, devendo, contudo, orientar-se pelas indicações gerais constantes dos
desenhos de projeto, e, tomando-se como base azulejos de 150 x 150mm.

. As peças de embutir deverão sempre coincidir com um azulejo certo, ficando por cima do
fecho de meio azulejo, quando sua altura for inferior a de um azulejo inteiro.

. Os porta-papéis de embutir serão colocados na 5 a fiada horizontal com a 4a fiada vertical.

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. As saboneteiras, servindo aos bidês, de preferência do tipo de 75 x 150mm, sendo
localizadas na 5ª fiada horizontal e na 4ª fiada vertical, a contar do eixo do aparelho e à direita
deste, para o observador voltado para a parede.

. As saboneteiras de chuveiro ficarão na 9ª fiada horizontal ou, para revestimentos de menos


de 9 fiadas, na fiada imediatamente abaixo da dos azulejos terminais.

. As saboneteiras de pias, bancas e tanques ficarão na 2ª fiada inteira acima da banca ou


bordo superior do tanque, ou ainda, quando a banca tiver respingadouro, na fiada
imediatamente acima deste.

. Os cabides, quando de embutir, ficarão na 10ª fiada de azulejos, ou quando o nível destes for
mais baixo, na fiada imediatamente abaixo da de terminais.

. Os cabides de ferro esmaltado ficarão com o gancho inferior a cerca de 1,75m do piso.

. Os porta-toalhas de lavatórios deverão ficar mais ou menos no nível da borda deste, na 5ª ou


6ª fiada horizontal.

. Os aparelhos de lavatórios terão 0,45m, no mínimo, de altura em relação ao bordo superior


do lavatório.

. Os lavatórios serão colocados com a borda externa de bacia a 0,80m do piso acabado e de
modo a permitir uma folga de 40mm entre eles e o revestimento da parede acabada.

. O ponto mais baixo do crivo de chuveiro ficará a 1,90m, no mínimo, do piso acabado,
devendo ser levadas previamente em conta as diferenças de dimensões entre os diferentes
tipos.

. As torneiras para lavagem serão colocadas a cerca de 0,60m do piso acabado.

. Os mictórios de parede terão o bordo inferior a 0,55m do piso acabado.

18.10 Aplicação
A Contratada instalará de acordo com o que procede, com o maior apuro e nos locais indicados
do projeto, todos os aparelhos sanitários especificados no projeto de instalação.

Caberá à Contratada o fornecimento de todos os aparelhos especificados, salvo disposições


contratuais contrárias.

18.10.1 Aparelhos e Metais Sanitários

18.10.1.1 Aparelhos
As bacias de louça serão sifonadas, fixas com parafusos de metal ao piso e ligadas a descargas
de água por meio de bolsa de borracha e tubo cromado com canopla e conterão tampo plástico
com parafuso de nylon.

Os lavatórios de louça serão do tipo sem coluna, suspenso por fixações próprias.
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Os mictórios coletivos serão em chapa de aço inoxidável, de forma curva, contendo tubo
cromado com chuveiro longitudinal.

Os lavatórios coletivos serão em aço inoxidável, apoiados em alvenaria, revestidos com


azulejos iguais aos das paredes.

Cada cela sanitária terá um porta-papel de louça, de embutir, posicionado na 3 a fiada horizontal
de azulejo a partir do piso, e distante do eixo da bacia à direita, no mínimo, na 3 a fiada vertical
de azulejo.

Cada box de chuveiro terá uma saboneteira de louça, de embutir, posicionada na 8 a fiada
horizontal de azulejo a partir do piso, e distante do eixo do chuveiro à direita, no mínimo, na 3 a
fiada vertical de azulejo.

Os bidês de louça serão na cor branca, com fixações e conexões próprias.

Papeleira - cor branca.


Saboneteira - cor branca.
Cabide - cor branca.
Porta-toalhas - cor branca.

18.10.1.2 Metais
- Válvulas de descarga e registros serão de pressão ou gaveta, cromados.

- As torneiras de lavagem serão cromadas, com bocal para mangueira.

- Torneiras de lavatório coletivo: cromadas.

- Válvulas para os lavatórios coletivos e lavatórios individuais: cromadas.

- Sifões dos lavatórios coletivos e lavatórios individuais: metal fundido, cromados.

- Chuveiros: tipo latão repuxado, ou elétrico onde indicado no projeto.

- Na parede frontal oposta e na direção de cada chuveiro deverá ser colocado um cabide de
ferro esmaltado de sobrepor.

18.10.1.3 Instalação de Louças e Metais

18.10.1.4 Louças
Antes da instalação das peças, as mesmas serão submetidas a uma fiscalização rigorosa,
observando as características e os aspectos relativos. O encanador deverá proceder a locação
das louças de acordo com os pontos de água e esgoto. Nessa atividade, deverá ser garantido
que nenhuma tubulação se conecte à peça de maneira forçada, visando impedir futuros
rompimentos e vazamentos.
Após a locação, deverá ser executada a fixação da peça.

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Todas as louças deverão ser fixadas, seja através de chumbamento com argamassa, seja
com a utilização de parafusos e buchas.

A seguir deverá ser executado o rejuntamento entre a peça e a superfície à qual foi fixada com
a utilização de argamassa de cimento branco, com ou sem a adição de corantes.

Todos os aparelhos serão instalados de forma a permitir a sua fácil limpeza e/ou substituição.

18.10.1.5 Metais e acessórios


Os metais e acessórios deverão, ser montados de acordo com às especificações de projeto.

O encanador deverá proceder a remoção de todos os resíduos de argamassa, concreto ou


outros materiais que porventura estejam presentes nas roscas e conexões das tubulações às
quais serão conectados os metais sanitários. Deverá, também, proceder uma verificação visual
quanto a possíveis obstruções nas tubulações e removê-las quando for o caso.

Nas conexões de água deverá ser utilizada a fita de vedação. Sua aplicação deverá ser
executada com no mínimo 2 voltas na conexão que possuir a rosca externa , sempre no mesmo
sentido de giro para acoplamento.

Nas conexões de esgoto deverá ser utilizado o anel de borracha, fornecido juntamente com a
peça, visando a estanqueidade da ligação.

19 EXECUÇÃO DE ESTRUTURA DE COBERTURA EM MADEIRA.

19.1 Separação do material


Será verificado se está disponível no canteiro todo o material necessário como:

Vigotes, tábuas, ripão, etc., para a montagem da estrutura do telhado. Toda a madeira deverá
ser tratada contra ação de insetos e cupins.

A telha utilizada será de cimento reforçado com fios sintéticos (CRFS) 8mm, conforme
especificações.

19.2 Montagem da estrutura de madeira


Içamento e montagem das tesouras pré-fabricadas, nas edificações nos espaços determinados
em projeto.

Verificação do alinhamento.

Montagem das terças, apoiadas sobre tesouras dimensionadas conforme cada projeto, sendo
que o distanciamento entre terças devem ser no máximo de 1,5 m.

Para verificar os caimentos, alinhamentos, evitando deformações nas estruturas, será utilizada o
sistema de linha.

Instalação de manta térmica

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Colocação das telhas

Motagem da cumeeira / Montagem de beirão

As calhas instaladas serão em PVC, de acordo com o projeto de dimensionamento.

19.3 Colocação das telhas


Iniciar o assentamento da extremidade inferior para a superior.

Caso seja necessária uma fileira de chapas menores, para completar a cobertura, fixa-las em
primeiro lugar e na parte mais baixa.

Recobrimento longitudinal, deve ser no mínimo de 20 cm.

Recobrimento lateral deve ser no mínimo de 25 cm.

Ao parafusar a telha, usar massa de vedação entre a chapa e a arruela do parafuso.

20. EXECUÇÃO DE PINTURA DO CANTEIRO

20.1 Pintura Interna

20.1.1 Verificações prévias


Verificar o material necessário, limpeza, terminalidade dos serviços anteriores e condições de
segurança.

20.1.2 Preparação da superfície a ser pintada


Remover a poeira, partículas soltas, graxas e outros resíduos. Lixar a parede, caso seja
emboçada, para retirada dos grãos de areia.

20.1.3 Aplicação da massa corrida


Serão aplicadas duas demãos de massa corrida nas paredes internas sobre o emboço.

20.1.4 Lixamento
Lixar a última demão de massa corrida aplicada. Após secagem, obtendo uma superfície lisa e
homogênea. Na seqüência o pó proveniente do lixamento do lixamento deverá ser removido.

20.1.5 Regularização das imperfeições


Após o lixamento da massa corrida, aplicar nova camada nos locais que apresentarem relevo
ou depressões. Esta última camada deverá ser novamente lixada.
Nota: Deverão ser seguidos os itens 3.12.1.3, 3.12.1.4, 3.12.1.3.5 somente nos casos da
aplicação de massa corrida.

20.1.6 Proteção do ambiente


Proteger acabamentos como, pisos, rodapés, portas e esquadrias de janelas.
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20.1.7 Aplicação do fundo selador


Aplicar uma demão de fundo selador sobre a parede.

20.1.8 Aplicação da primeira demão de tinta


Aplicar a primeira camada de tinta na parede e teto após no mínimo 12 horas da aplicação do
selador.

20.1.9 Aplicação da segunda demão


Aplicar a segunda camada de tinta na parede e teto, após no mínimo 12 horas da aplicação da
primeira camada, executando os retoques finais necessários.

20.2 Pintura Externa

20.2.1 Verificações prévias


Verificar o material necessário, limpeza, terminalidade dos serviços anteriores e condições de
segurança.

20.2.2 Preparação da superfície a ser pintada


Remover a poeira, partículas soltas, graxas e outros resíduos. Lixando a parede, se emboçada,
para retirada dos grãos de areia.

20.2.3 Proteção do ambiente


Proteger acabamentos como, pisos, rodapés, portas e esquadrias de janelas. No caso de
pintura externa, protegendo as áreas como calçadas, jardins, construções vizinhas, etc.

20.2.4 Aplicação do fundo selador


Aplicar uma demão de fundo selador sobre a parede.

20.2.5 Aplicação da primeira demão de tinta


Aplicar a primeira camada de tinta na parede após no mínimo 12 horas da aplicação do selador.

20.2.6 Aplicação da segunda demão


Aplicar a segunda camada de tinta na parede, após no mínimo 12 horas da aplicação da
primeira camada, executando os retoques finais necessários.

21. EXECUÇÃO DE CERCA E PORTÕES

21.1Cercas

21.1.1 Condições Gerais


Para execução dos Cercas, serão considerados os materiais a serem utilizados, a localização
da cerca e o levantamento topográfico da área a cercar.

31.1.2 Tipo da tela/arames/mourões

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Conforme especificação da N-1190C, será utilizado o Tipo II, que consiste, em tela reforçada
por arames lisos, mourões de bico, em concreto, com arame farpado na parte superior.

21.1.3 Condições Específicas

21.1.4 Material
O material para a cerca será de qualidade, de acordo com o tipo de cerca escolhida.

21.1.5 Cerca com estaca de concreto, tipo bico


Mourão de suporte em concreto armado seção em “T”, para carga nominal de 0,50 kN,
comprimento mínimo de 2,80 m no mourão propriamente dito e 0,40 m no bico.

A inclinação do bico do mourão deve ser de 45° em relação ao plano horizontal, com uma
tolerânica de ± 15 %.

Mourão esticador em concreto armado, seção quadrada ou retangular, para carga nominal de 1
kN, encaixe para escoras, comprimento mínimo de 2,80 m no mourão propriamente dito e 0,40
m no bico.

Mourão de escora, reto, em concreto armado, seção e comprimento compatíveis com o encaixe
do mourão esticador, para carga nominal de 0,70 kN.

Tela de arame com largura de 2 m, bordas acabadas com arame liso, malha quadrada de 63
mm (2 1/2”), fabricada com arame galvanizado nº 12 BWG (diâmetro de 2,77 mm).

Arame galvanizado liso nº 10 BWG (diâmetro de 3,40 mm).

Arame galvanizado liso nº 12 BWG (diâmetro de 2,77 mm).

Arame farpado fabricado com arame galvanizado nº 14 BWG (diâmetro de 2,11 mm), farpas de
2 fios.

Portão conforme especificado para o tipo de cerca, conforme especificado N-1190C, Tipo II.

21.1.6 Construção da cerca


Antes da construção, será feita limpeza de uma faixa de 2 m de largura, deixando-a isenta de
quaisquer vegetais.

O mourão de concreto será isento de trincas, rachaduras ou defeitos.

Os mourões serão espaçados de modo mais uniforme possível, aumentando ou diminuindo o


espaçamento de eixo a eixo de cada mourão, conforme seja o terreno.

Os mourões principais (cantos e portões) serão colocados em primeiro lugar, a fim de permitir
um perfeito alinhamento e espaçamento uniforme entre os mourões intermediários.

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Os mourões ficarão alinhados, aprumados e firmes. Caso necessário, terão uma base de
concreto simples de traço 1:3:5 de cimento, areia e pedra, com dimensões que assegurem
perfeita estabilidade.

Depois de aprumado cada mourão esticador, serão colocados em posição adequada os 2


mourões de escora, cujos encaixes serão arrematados com argamassa de traço 1:3 de cimento
e areia. Se necessário, pode ser usado concreto simples, de traço 1:3:5, para reforçar a base
das escoras.

Os mourões com bicos serão voltados para fora em relação aos limites do terreno a ser
protegido, salvo nas divisas de propriedades particulares.

Os mourões esticadores serão cravados no terreno até a profundidade de 0,70 m e serão


usados nos cantos, nos pontos de mudança de alinhamento da cerca e junto aos portões. Nos
trechos retos serão usados a cada 30 m.

Os mourões de suporte serão cravados no terreno até a profundidade de 0,70 m, com


espaçamento máximo de 3 m e mínimo de 2,50 m entre os mourões consecutivos.

No bico dos mourões devem ser colocados 3 fios de arame farpado, devidamente esticados e
amarrados por arames lisos nº 12, passados através dos furos dos mourões.

Para reforço da tela, serão enfiados nas malhas, ao longo e junto de cada borda, arames lisos
nº 10, colocados à proporção que a tela é distendida.

A tela, juntamente com os arames de reforço, será esticada sem formação de colos e em
seguida amarrada a cada mourão com arames lisos nº 12 em 6 pontos igualmente espaçados.

21.2 Portões

21.2.1 Tipo
Conforme especificação da N-1190C, será utilizado o Tipo II, que consiste, em 2 folhas,
apresentando altura de 1,90 m e largura total de 5 m ou 6 m, conforme a necessidade do local,
deve ser usado para acesso aos terrenos delimitados por cerca Tipo II.

21.2.2 Portão para Pedestres


Composto, de 1 folha, apresentando altura de 1,90 m e largura “L” de 1,00 m ou 1,20 m,
conforme necessidade do local, será usado para acesso de pedestres aos terrenos limitados
por qualquer tipo de cerca.

21.2.3 Condições Específicas

21.2.4 Armação
Em tubos com costura e diâmetro nominal de 38 mm.

21.2.5 Acessórios do Portão

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CANTEIRO DE OBRA
Os tirantes, dobradiças, símbolos, fechos, em barras, perfilados ou chapas de aço doce, devem
ter as medidas indicadas no projeto.

21.2.6 Tela para o portão


De malha quadrada 50 (2“) fabricada com arame galvanizado n°10 BWG (Ø 3,40) soldada à
Armação.

21.2.6 Mourão
Será construído em concreto armado com vergalhões de aço CA-50 e fck = 15 MPa.

21.2.7 Bloco de Apoio


Será construído em concreto simples.

21.2.8 Construção
A Armação será construída nas medidas indicadas nas FIGURAS A-7 e A-8, conforme
especificação na N-1190C. Os tubos serão recortados e soldados eletricamente e as soldas
esmerilhadas de modo a obter um perfeito acabamento.

Os acessórios, terão acabamento, sem rebarbas ou arestas cortantes.

Tela Revestida em PVC, será esticada sem formação de colos e soldada à armação na face
interior do portão, com acabamento.

O mourão, ficará alinhado com os demais mourões da cerca, e assente em um bloco de apoio,
indicado no projeto juntamente com o mourão esticador da cerca.

O bloco de apoio será executado com as medidas indicadas no projeto.


.
21.2.9 Acabamento
Concluída a construção, os portões serão limpos, removendo ferrugem, óleo, graxa e respingos
de solda.

Na base, todas as partes não galvanizadas serão pintadas com uma demão de tinta de fundo
epoxi óxido de ferro. Após secagem completa, será aplicada uma segunda demão desta tinta.

Após secagem da segunda demão de tinta, será aplicada ao portão uma demão de tinta de
alumínio fenólica.

A pintura dos mourões serão pintados com tinta impermeabilizante para concreto.

22 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Deverão ser obedecidos rigorosamente, os requisitos mínimos fixados pela NB3/NBR5410 da


ABNT e pela concessionária.
Todos os condutores (fios e cabos) serão de cobre com isolamento para 750V.
A proteção dos diversos circuitos contra sobrecargas e curto-circuito, será através de
disjuntores termo-magnético de acionamento manual.

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EMPRESA Revisão: 00
CANTEIRO DE OBRA
As descidas, embutidas nas placas de OSB, bem como os que estiverem embutidos No forro,
serão em eletrodutos respeitando as dimensões especificadas em projeto.
Os interruptores serão “de embutir, com espelho de 2x4”,fixados em caixa de embutir de PVC.
As tomadas serão do tipo universal de embutir 220V, 10A, de dois pinos com espelho de 2x4",
fixadas em caixa de embutir de PVC.
Nas salas haverá ponto para instalação de ar condicionado com capacidade para 7.500 Btus e
proteção externa para o aparelho.
A Energia Elétrica a ser utilizada será proveniente da concessionária local.

23. FERRAMENTAS / EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS


As ferramentas e equipamentos disponibilizados para a obra em questão serão de boa
qualidade e adequadas às atividades pertinentes.
Em hipótese alguma ferramentas e equipamentos fora dos padrões de segurança poderão ser
utilizados pela força de trabalho
É responsabilidade do ferramenteiro verificar as reais condições das ferramentas
de trabalho e descartar as que não se encontrarem em conformidade com os critérios de
segurança.
Cabe à força de trabalho operacional rejeitar ferramentas e equipamentos que ofereçam risco
de acidentes.
Serão utilizados os seguintes equipamentos/ferramentas manuais:
Radio Comunicador;Picareta;Cortadeira;Martelo;Pá;Enxada;Carrinho de mão tipo jerica;
Retro escavadeira (quando necessário);Escavadeira (quando necessário);Serrote, Maquita,
Serra Circular entre outros.

24. INTERFERÊNCIAS
Caso seja constatada a presença de restos de construções antigas como placas de concreto ou
asfalto, blocos de pedra de mão, paralelepípedos e similares, a remoção destes materiais deve
ser realizada através de rompedor elétrico e/ou pneumático e/ou retro escavadeira. Em locais
de área classificada e/ou não liberada, deverá ser feito planejamento juntamente com a
Fiscalização para definição do melhor método de retirada da interferência, de forma a se
eliminar qualquer risco. Antes da remoção, o material a ser removido deve ser fotografado e o
registro efetuado no diário de obras, discriminando dimensões e quantidades.

No decorrer das escavações havendo interferência com tubulação, eletrodutos, malhas de


aterramento, envelopamento e outros, a Fiscalização deve ser consultada a fim de se definir o
procedimento a ser adotado.

25 . SMS - SAÚDE OCUPACIONAL, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA DO TRABALHO.

25.1 Em função do escopo dos trabalhos a ser executado e dos perigos e riscos inerentes às
atividades na obra em questão, a XXXXXXXXXXXXXXXX disponibilizará à contratante e
aplicará nesse canteiro, os seguintes programas exigidos legalmente:

PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


PCMAT- Programa de Controle de Meio Ambiente de Trabalho
PCMSO- Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PL-MZ-CO-00 - Plano de Mobilização para Canteiro de Obra
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PL-MZ-CO-00
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CANTEIRO DE OBRA

25.2 EPIs - Estarão disponíveis no almoxarifado de ferramentas da obra os equipamentos de


proteção individuais aplicáveis nas respectivas atividades, com seus respectivos C.As.

Esses EPIs serão descritos nas ações de gerenciamento de cada Análise Preliminar de Riscos
a serem elaboradas pelo TST da obra.

Os Equipamentos de Proteção Individual básicos para a realização das atividades escopo deste
procedimento são:

Protetor Auricular; Óculos de Proteção ;Capacete de Segurança com Jugular;Calçados de


Segurança;Luvas de Raspa;Luvas de PVC, Luvas de Lona, Botas de Borracha
Impermeáveis;Máscara contra poeira;Vestimenta NR-10; Avental de Raspa, Avental de PVC,

Protetor Auricular - sempre que a atividade implicar na utilização de métodos e/ou


ferramentas, equipamentos que emitam ruído ou quando realizada em local em que estejam
sendo realizadas demais atividades com emissão de ruído;
Luvas impermeáveis - durante a manipulação/aplicação de produtos químicos como solventes
(benzina) para limpeza de impurezas para emendas, etc;
Botas impermeáveis - durante trabalhos em áreas encharcadas;

Outras Proteções Individuais e/ou Coletivas deverão ser adotadas, em conformidade com as
Análises de Riscos específicas, elaboradas para a realização de tarefas.

25.3. Meio Ambiente


Todas as atividades que impliquem em geração de resíduos e/ou emissão de poluentes,
deverão ser reconhecidas e planejadas a fim de evitar impactos ambientais de qualquer
natureza e/ou gravidade. Todo e qualquer resíduo deverá estar relacionado no Plano Diretor de
Resíduos e Efluentes da contratante/cliente, a fim de garantir que sejam adotadas as
respectivas medidas de coleta, armazenagem e destinação.

25.4 Considerações Gerais de SMS


Todas as tarefas deverão ser realizadas conforme as medidas preventivas e procedimentos de
segurança contidos na respectiva Análise Preliminar de Risco, que deverão ser elaboradas
pelos executantes das atividades em conjunto com os profissionais em segurança do trabalho,
antes de seu início. Todos os envolvidos deverão ser submetidos ao prévio conhecimento das
Análises de Riscos.

25.5. – Listas de Verificação/Anexo

São formulários que podem ser aplicados para verificação das conformidades de máquinas e
equipamentos.

A XXXXXXXXXXXXXXXXXdisponibiliza aos profissionais da obra as seguintes listas de


verificação:
ST-002 – Conjunto de Oxicorte;ST-004 - Caminhão Munck;ST-005 - Trabalho em Altura
ST-006 - Retroescavadeira;ST-008 - Furadeira Manual;ST-009 - Inspeção de Extintores
ST-013 - Veículos Leves;

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EMPRESA Revisão: 00
CANTEIRO DE OBRA

Anexo A – Escavação Manual e Mecanizada

LOGO DA EMPRESA Anexo A - INSPEÇÃO DE ESCAVAÇÃO – FC-


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Local: Trecho: Data ___ / ___ / ___

Profundidade da Escavação: Inicio de Escavação: Final da Escavação:

Tipo de Escavação: ( ) Manual ( ) Mecanizada Profundidade da Escavação:

Inspeções na
Observações
execução
Item de Inspeção A/R DATA
Limpeza da área a ser escavada
Linhas e dimensões da escavação
CROQUIS

A = Aprovado R = Reprovado

ENCARREGADO INSPETOR/ C.Q ENGENHEIRO DA OBRA

DATA: / / DATA: / / DATA: / /

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