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ÁREA CÓDIGO / VERSÃO

Diretoria de Obras DO-009-FR-12 v.04


TÍTULO VIGÊNCIA A PARTIR DE

Procedimento para Execução de Ensaio de Continuidade 02/01/2018


Elétrica das Ferragens das Armaduras de Concreto Armado
das Estruturas das Edificações Existentes

SUMÁRIO PÁGINA

1. OBJETIVO 2

2. CAMPO DE APLICAÇÃO 2

3. MÉTODOS E CLASSES DE PROTEÇÃO 2

4. GENERALIDADES 3

5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS 3

6. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE EXECUÇÃO 5

7. CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTOS 5

8. SITUAÇÕES EM GERAL 6

9. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS 18

10. NORMAS DE REFERÊNCIA 18

11. SAÚDE E SEGURANÇA 18

12. DOCUMENTAÇÕES FINAIS 20

13. CONTROLE DE REVISÕES 20

ELABORAÇÃO DATA APROVAÇÃO DATA

Gerência de Manutenção 01/06/2016 Diretoria de Obras 01/06/2016

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1. OBJETIVO

Este documento tem como objetivo estabelecer as características técnicas básicas, a serem
observadas na execução dos ensaios de continuidade elétrica das ferragens das armaduras de
concreto armado, a fim de validar a utilização das mesmas como componentes naturais
integrantes do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas – SPDA, das edificações
existentes nas Unidades da Rede SESI/SENAI.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as Unidades da Rede SESI/SP e SENAI/SP, abrangendo edificações próprias


ou de terceiros (Prefeituras, locados, entre outros), providos ou não do Sistema de Proteção
contra Descargas Atmosféricas – SPDA.

3. MÉTODOS E CLASSES DE PROTEÇÃO

3.1- Os métodos para execução dos ensaios deverão estar baseados nas prescrições
indicadas no Anexo “F” da Norma ABNT NBR 5419-3:2015;

3.2- Classificação das estruturas com Nível de Proteção II, conforme Tabela B.6 da Norma
ABNT NBR 5419:2005 para edificações construídas antes de 22/06/2015;

3.3- Classificação das estruturas com Nível de Proteção III (no mínimo), definido através do
gerenciamento de risco, conforme preceitos da Norma ABNT NBR 5419-1/2/3/4:2015,
para edificações construídas e/ou reformadas a partir de 22/06/2015.

De maneira simplificada, o SPDA externo encontra-se ilustrado na figura abaixo:

SUBSISTEMA DE
CAPTAÇÃO

SUBSISTEMA DE
DESCIDA

SUBSISTEMA DE
ATERRAMENTO

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4. GENERALIDADES

4.1- A execução da obra deverá obedecer rigorosamente ao exposto neste Memorial, no que
se refere às especificações, bem como a todas as recomendações dos fabricantes dos
materiais especificados e às normas brasileiras da ABNT;

4.2- Antes do início efetivo dos trabalhos, a Contratada deverá apresentar à


Fiscalização do SESI/SENAI a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do
engenheiro eletricista - responsável técnico pelos serviços de instalações elétricas,
objeto deste Memorial, acompanhada das cópias dos comprovantes de pagamento
da mesma e da regularidade de suas atribuições, emitido pelo CREA;

4.3- A Contratada será responsável por qualquer serviço executado em desacordo com o
Memorial, correndo por sua conta exclusiva a demolição e reconstrução dos mesmos;

4.4- Todas as medidas dimensionais deverão ser conferidas no local antes da efetiva
execução dos trabalhos. Deverá ainda a proponente inspecionar, detalhadamente,
o local e as condições de execução dos serviços;

4.5- A proponente deverá incluir em seu orçamento-proposta todos os serviços,


equipamentos e materiais, mesmo quando não especificados nos Projetos, porém,
necessários ao perfeito acabamento, funcionamento e estabilidade da edificação;

4.6- Em caso de dúvidas, estas deverão ser esclarecidas já na elaboração das propostas,
através de consulta à Gerência de Manutenção do SESI/SENAI;

4.7- Tendo em vista que a Unidade está ocupada, serão necessários maiores cuidados com a
avaliação das instalações elétricas devido ao trânsito de funcionários, a fim de que a
execução dos serviços não interfira no dia a dia dos usuários;

4.8- Caso haja necessidade de interrupção de energia elétrica, esta deverá ser executada em
final de semana ou em acordo com a Diretoria da Unidade.

5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS

5.1- As interferências porventura existentes, deverão ser verificadas e estudadas pela


Contratada, devendo ser apresentada à Fiscalização a sugestão para superar tais
interferências. A Contratada somente poderá dar prosseguimento aos trabalhos, após o
exame e aprovação por escrito da Gerência de Manutenção do SESI/SENAI;

5.2- Eventuais modificações que se fizerem necessárias, deverão ser previamente aprovadas
pela Fiscalização;

5.3- Os equipamentos e materiais deverão ser novos, não danificados, livres de falhas,
estarem em conformidade com as Especificações de Materiais e Quantidades e com as
normas da ABNT;

5.4- Os materiais a serem utilizados na obra, deverão trazer impressos o nome do fabricante,
além de satisfazerem integralmente às especificações do INMETRO (Instituto Nacional
de Metrologia), IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e às determinações da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), sendo previamente submetidos à
Fiscalização do SESI/SENAI para exame e aprovação, obrigando-se a Contratada a
retirar da obra os materiais impugnados dentro do prazo máximo de 72 (setenta e duas)
horas;

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5.5- As marcas, modelos e tipos, bem como os processos de fabricação, execução e
tecnologia utilizados, os quais estão indicados nos Memoriais e nas Planilhas são
referenciais, podendo ser substituídos por outros de igual ou superior qualidade e
especificações técnicas, desde que devidamente comprovadas através de atestados,
laudos e/ou ensaios, executados por empresas, entidades ou profissionais
especializados, escolhidos pela Fiscalização do SESI/SENAI, correndo todas as
despesas por conta da Contratada;

5.6- Fica facultada à Contratada, desde que obedecidas as condições e características


técnicas solicitadas por este Memorial, a livre escolha dos produtos que deverão ser
utilizados na execução das obras, objeto deste processo licitatório, porém, uma vez
adotada uma linha de produtos, marcas e/ou fabricantes, deverá ser mantida a
padronização dos mesmos durante toda a execução dos trabalhos, salvo por
impossibilidade técnica previamente justificada, fundamentada e aceita pela Fiscalização
do SESI/SENAI;

5.7- A Contratada colocará pessoal altamente qualificado e na quantidade necessária à


completa execução dos serviços, sendo responsável por toda a segurança do pessoal e
dos equipamentos, usando a máxima precaução na prevenção de acidentes para
assegurar tal proteção, bem como a eliminação de riscos desnecessários;

5.8- Tendo em vista que a unidade funcionará normalmente durante a execução dos serviços,
a empresa Contratada deverá programar com a Direção Local, a liberação das áreas a
serem trabalhadas de maneira a garantir a segurança dos funcionários e usuários locais;

5.9- Os locais de intervenção deverão ser devidamente isolados quanto ao trânsito de


pessoas na edificação, bem como medidas de proteção adequadas deverão ser
adotadas, tais como: telas, bandejamentos ou outros necessários a garantir a segurança
contra quedas de detritos, peças, ferramentas, entre outros, provenientes dos trabalhos
de demolição, desmontagem e/ou instalação dos componentes do SPDA;

5.10- Todo o acidente que envolva pessoal e equipamentos de propriedade da Contratante e


que venha a acarretar danos materiais e pessoais, deverá ser registrado no diário de
obra, cabendo à Contratada a reparação dos mesmos;

5.11- A Fiscalização do SESI/SENAI agirá perante a Contratada, inclusive rejeitando serviços,


materiais e equipamentos defeituosos, danificados ou em desacordo com este Memorial;

5.12- Correrá por conta da Contratada o fornecimento de todos materiais, insumos,


ferramentas manuais e elétricas, equipamentos, cadeiras suspensas, andaimes,
balancins, escadas em geral, plataformas elevatórias, cordas, cabos de aço, entre outros
e demais dispositivos de segurança, sendo todos adequados com as atividades a serem
desenvolvidas, os quais deverão possuir Certificação e encontrarem-se em boas
condições de uso, atendendo aos requisitos das normas pertinentes;

5.13- Nos casos em que forem necessárias as utilizações de estruturas de apoio em geral,
andaimes, balancins, plataformas elevatórias, deverão ser apresentadas as respectivas
Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) dos mesmos, antes de sua efetiva
montagem/utilização;

5.14- Todos e quaisquer danos causados pela Contratada nas instalações, equipamentos,
sistemas em geral, existentes nas Unidades do SESI/SENAI, em razão das atividades
realizadas pela mesma, deverão ser devidamente reparados e/ou substituídos, correndo
por sua conta e risco todas as despesas decorrentes das atividades de recuperação,
conserto ou reposição daqueles elementos que foram por ela danificados, utilizando-se
das melhores técnicas e materiais disponíveis atualmente no mercado;

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5.15- Caberá à Contratada o transporte horizontal, vertical, incluída a remoção e o correto
descarte de entulhos e demais resíduos, provenientes dos serviços executados para
bota-fora em aterro legalizado – conforme Resolução CONAMA 307 e Norma ABNT NBR
1004, com a apresentação do Controle de Transporte de Resíduos (CTR);

5.16- Quaisquer dúvidas referentes ao Memorial deverão ser dirimidas com a Diretoria de
Obras – Gerência de Manutenção do SESI/SENAI.

6. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE EXECUÇÃO

6.1- A Contratada deverá executar os serviços necessários para adequação do SPDA da


Unidade Escolar, baseando-se no último Relatório da Inspeção Periódica vigente, o qual
constatou as não conformidades no SPDA, ou projeto técnico elaborado para esta
finalidade, apresentando-se ao final da execução dos trabalhos um conjunto de
documentos composto pelos seguintes itens:

a) Relatório da Inspeção da Adequação, conforme o caso, atestando que as não


conformidades apontadas foram readequadas;

b) Caberá à Contratada atualizar o projeto do SPDA (as built), subindo a numeração da


respectiva revisão;

c) A Contratada deverá apresentar as documentações, conforme item “9” deste


procedimento.

7. CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTOS

7.1- A determinação dos posicionamentos dos insertes metálicos destinados às conexões dos
componentes do subsistema de captação, deverá atender aos requisitos indicados em
norma, cujas dimensões básicas estão indicadas na Tabela 1 abaixo, referentes ao Nível
de Proteção III da respectiva Classe III do SPDA, ou seja:

Tabela 1 - Valores máximos correspondentes a cada Classe do SPDA


Classe Nível de Proteção Raio da esfera Máximo afastamento dos
do do rolante – R condutores da malha
SPDA SPDA (m) (m)
I I 20 5x5
II II 30 10 x 10
III III 45 15 x 15
IV IV 60 20 x 20

7.2- A determinação dos posicionamentos dos insertes metálicos destinados às conexões dos
componentes do subsistema de descida, deverá atender aos requisitos indicados em
norma, cujas dimensões básicas estão indicadas na Tabela 2 abaixo, referentes ao Nível
de Proteção III da respectiva Classe III do SPDA, ou seja:

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Tabela 2 – Valores típicos de distância entre condutores de descida
e entre os anéis condutores de acordo com a Classe do SPDA
Classe Nível de Proteção Distâncias entre
do do descidas
SPDA SPDA (m)
I I 10
II II 10
III III 15
IV IV 20
NOTA: é aceitável que o espaçamento dos condutores de descida
tenha no máximo 20% além dos valores acima indicados.

8. SITUAÇÕES EM GERAL

Nos casos em que a melhor solução for a utilização das ferragens das armaduras dos pilares de
concreto como condutores de descida naturais, deverão ser atendidos os seguintes requisitos
básicos:

8.1- A Contratada deverá dispor, no mínimo, dos seguintes instrumentos para execução dos
trabalhos:

a) Detector de metais portátil (scanner);


b) Micro-ohmímetro digital com corrente elétrica de teste variando entre 1 a 10 A, leitura
máxima de variando entre 2000 a 3000mΩ, dotado de cabos de prova com
comprimento mínimo superior a 80 metros;
c) Deverão ser apresentados à Fiscalização do SESI/SENAI os Certificados de Aferição
dos equipamentos, a serem utilizados nas medições, emitido por empresa credenciada,
sendo que este Certificado deverá estar válido na data das medições.

8.2- Os insertes do subsistema de descida deverão ser distribuídos ao longo do perímetro do


volume a proteger, priorizando os vértices principais da edificação, respeitando-se, sempre
que possível, a distância máxima de 15,00m entre as descidas, conforme Nível de
Proteção III da Norma ABNT NBR 5419:2015, ou podendo ser menor de 15,00m, caso o
resultado do gerenciamento de risco exigir maior nível de proteção (NP I ou NP II), ou as
condições estruturais encontradas no local, determinem outras soluções exequíveis;

8.3- Os serviços serão executados na fachada da edificação, com a utilização de cadeira


suspensa ou andaimes, nos locais onde o uso desta não seja viável. Os equipamentos, ora
citados, deverão possuir Certificação e deverão apresentar boas condições de utilização;

8.4- A Contratada deverá “mapear” a posição das ferragens nas estruturas de concreto, a
serem ensaiadas, com o uso de pertinente equipamento tipo detector de metais (scanner)
antes do início dos trabalhos;

8.5- Os locais de intervenção deverão ser devidamente isolados para o trânsito de pessoas na
edificação, bem como medidas de proteção adequadas deverão ser adotadas, tais como:
tela, bandejamento ou outros, necessários para garantir a segurança contra queda de
detritos provenientes da demolição dos pontos de ensaio;

8.6- Nos casos em que houver lajes, vigas e afins protegidas por meio de impermeabilização,
caberá à Contratada, antes de iniciar qualquer intervenção, solicitar à Engenharia do
SESI/SENAI as devidas orientações, quanto aos procedimentos de rompimento e
recuperação do sistema de impermeabilização existente no local;

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8.7- Após a demarcação dos pontos de inserção do insertes, o procedimento de demolição
manual para exposição da ferragem a ser utilizada, poderá ser iniciado com a utilização de
martelete rompedor manual, com área de exposição da ferragem, cujas dimensões
poderão variar entre 15x15cm a 20x20cm;

8.8- A ferragem deverá ficar exposta em toda sua circunferência e deverá estar limpa de
resíduos, de forma a permitir o acesso necessário das garras ou grampos do micro-
ohmímetro para execução dos ensaios necessários para verificação da continuidade das
ferragens;

8.9- Toda a abertura do local a ser utilizado, deverá ser cuidadosamente executado,
observando as dimensões suficientes, a fim de que não venha a danificar as ferragens
existentes e o próprio concreto de cobertura;

Exemplos de rompimento no topo do pilar de descida

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Exemplos de rompimento na base do pilar de descida

8.10- As medições da resistência elétrica de continuidade a serem executadas, deverão


obedecer aos procedimentos do Anexo “F” da Norma ABNT NBR 5419-3:2015. Os pontos
a serem ensaiados, deverão atender aqueles indicados no projeto, com a finalidade de
verificar a continuidade elétrica entre as ferragens estruturais existentes, as medições
deverão ser feitas entre:

a) Topo e base de um mesmo pilar (medição em linha ou vertical);


b) Topo e base de diferentes pilares (medições cruzadas) e;
c) Base e base das vigas baldrames de ligação entre os diferentes pilares.

Método de Medição da Resistência Elétrica


(Figura retirada do Anexo “F” da ABNT NBR 5419)

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8.11- A medição deverá ser realizada com instrumentos que forneçam corrente elétrica entre 1 a
10 A, com frequência diferente de 60Hz e seus múltiplos. Não será admissível a
utilização de multímetro convencional na função ohmímetro;

8.12- Para a validação do uso dessas estruturas metálicas como parte natural do SPDA, deverá
ser garantida a continuidade elétrica, cujo valor da resistência encontrada para cada pilar
deverá ser de máximo de 1 (um) Ohm, enquanto que a verificação final da medição de
resistência a ser realizada entre o subsistema de captação e o de aterramento, após
realizadas todas as interligações no subsistema de captação, deverá resultar em um valor
máximo de 0,2 Ohm (200mΩ), conforme Anexo “F” da Norma ABNT NBR 5419-3:2015;

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8.13- As medições realizadas deverão ser compiladas e seus resultados deverão ser
registrados em tabelas, conforme modelo orientativo indicado abaixo, elaboradas para
cada uma das edificações contidas na Unidade Escolar:

TABELA 1
MEDIÇÕES DAS RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS ENTRE TOPO x BASE
VERTICAIS E CRUZADAS
DAS FERRAGENS ESTRUTURAIS DOS PILARES
Valores em mΩ (mili-Ohms)
Bloco Topo Topo Topo Topo Topo Topo
xxxx D1 D2 D3 D4 D5 Dn
Base
x x x x x x
D1
Base
x x x x x x
D2
Base
x x x x x x
D3
Base
x x x x x x
D4
Base
x x x x x x
D5
Base
x x x x x x
Dn
RESULTADO FINAL OBTIDO APÓS A INSTALAÇÃO
x
COMPLETA DO SPDA

TABELA 2
MEDIÇÕES DAS RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS ENTRE BASE x BASE
DAS FERRAGENS ESTRUTURAIS DAS VIGAS BALDRAMES
Valores em mΩ (mili-Ohms)
Bloco Base Base Base Base Base Base
xxxx D1 D2 D3 D4 D5 Dn
Base
x x x x x x
D1
Base
x x x x x x
D2
Base
x x x x x x
D3
Base
x x x x x x
D4
Base
x x x x x x
D5
Base
x x x x x x
Dn

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8.14- Em sendo possível a utilização dessas ferragens como parte Natural do SPDA, insertes
metálicos deverão ser instalados na parte superior (topo) de todos os pilares ensaiados,
preferencialmente pela face interna das platibandas e/ou pilares, e no ponto inferior
(base) pela face externa dos mesmos, procurando privilegiar os 4 (quatro) vértices da
edificação e demais pontos indicados em projeto;

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8.15- Os insertes metálicos deverão ser fornecidos pela Contratada, e deverão obedecer às
especificações técnicas e ao sistema de instalação, conforme detalhes indicados em
Memorial Descritivo;

8.16- A fixação do inserte metálico será feita através de conexão mecânica e garantida
adicionalmente com solda elétrica a eletrodo. O posicionamento do inserte deverá ser
executado de modo a garantir o alinhamento da face externa deste com o substrato
acabado. Para tanto, deverão ser previstos distanciadores, fabricados utilizando-se
vergalhões de aço carbono, tipo liso, CA-25, de Ø3/8”, dobrados em formato “Z” ou “U”,
devidamente soldados às ferragens das estruturas de concreto e ao inserte metálico,
garantindo a devida continuidade elétrica desses elementos condutores;

8.17- Antes da recomposição do substrato, os elementos metálicos (ferragens das armaduras e


dos insertes) deverão receber uma camada de material protetor contra oxidação, com
pintura à base de epóxi, rico em zinco, adequado para reparos estruturais, principalmente
nos locais das soldas, do tipo NITOPRIMER ZN ou equivalente;

Exemplos de fixação dos insertes metálicos

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Exemplos de fixação dos insertes metálicos

8.18- Após a proteção das ferragens, os locais de intervenção deverão ser devidamente
recompostos, observando-se o tipo do material, tonalidade, espessura e padrão do
revestimento existente. Nos casos de pintura, revestimento ou concreto aparente, os
procedimentos para garantir a qualidade e tonalidade necessárias deverão ser adotados;

8.19- Nos locais onde o concreto esteja aparente, os procedimentos necessários de polimento
deverão ser adotados, garantindo a qualidade e tonalidade necessárias à recomposição.
Para tanto, a recomposição deverá ser realizada por meio de produtos que aumentem a
aderência da base, com utilização de:

a) Reparo estrutural Quartzolit ou equivalente;


b) Supergraute Quartzolit ou equivalente;
c) Lixamento mecânico;
d) Estucamento com cimento branco e comum, até atingir a tonalidade esperada com
lixamento manual;
e) Aplicação de seladora acrílica e acabamento com no mínimo 2 (duas) demãos de
verniz à base de solvente (Denverniz ou equivalente), conforme normas ABNT NBR;

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8.20- Como elemento estrutural de suma importância para a segurança, o concreto deve ser
devidamente recuperado. Para fazer uma recuperação estrutural adequada, procurar
adotar os seguintes procedimentos básicos:

a) Limpeza da base

Limpar a área criando uma superfície aderente. Com um


martelo localizar as áreas não aderidas ou deterioradas.
Demarcar a área a ser reparada mediante corte mínimo de
5mm de profundidade com disco diamantado. Apicoar e eliminar
todas as áreas deterioradas ou não aderidas, formando arestas
retas;

b) Verificação e proteção da armadura

Retirar todo o concreto em volta das armaduras corroídas,


deixando, no mínimo, de 1 a 2cm livres em seu contorno.
Inspecionar a ferragem quanto a redução de área resistente por
oxidação. Se a seção da armadura estiver muito deteriorada e
com perdas, será necessário substituí-la. Consulte um
especialista no assunto para indicar o procedimento mais
adequado para cada caso;

Se a armadura estiver com uma agressão apenas superficial,


limpe a armadura eliminando a ferrugem com uma escova de
aço ou jato de areia. Aplicar sobre toda área da armadura, com
pincel, uma camada de um produto inibidor de corrosão (tipo
Ferrox ou equivalente), evitando manchar o concreto. Deixar
secar totalmente por, no mínimo, 1 hora. Em seguida, com
pincel, aplicar primer à base de epóxi, rico em zinco, para
proteção de armadura e deixar secar;

c) Preparo da base

A superfície deve estar resistente, rugosa, limpa e isenta de


partículas soltas, pintura ou óleos que impeçam a aderência do
produto;

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Soluções para cada caso
d) Aplicação sem uso de formas

Utilizar argamassa pronta para reparos de estruturas de concreto

Descrição do Produto:

• Produto pronto formulado à base de cimento Portland, agregados classificados,


aditivos especiais, polímeros e inibidores de corrosão que, quando misturados,
resultam numa argamassa moldável com alta resistência mecânica e elevada
aderência ao concreto da estrutura existente, impedindo a penetração de água e
agentes agressivos. Referência: Reparo Estrutural Quartzolit ou equivalente;

Procedimentos para execução:

Molhar a área a ser recuperada, regulando a absorção de


água da base para evitar perda de água da argamassa de
recuperação;

Iniciar a recuperação da área, chapando Reparo Estrutural


Quartzolit ou equivalente e, depois, moldando-a com colher
ou mesmo com as próprias mãos protegidas com luvas;

Aplicar em camadas de 0,5cm a 5cm no máximo,


preenchendo a área a ser recuperada. Compactar as
camadas. Para espessuras maiores que 5 cm, fazer em duas
camadas, com espaço de tempo entre as camadas de,
aproximadamente, 6 horas;

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Após o tempo de puxamento, fazer o acabamento
do Reparo Estrutural Quartzolit ou equivalente com uma
desempenadeira de plástico ou de madeira.

 Tempo para realizar o acabamento: de 1 a 3


horas;
 Tempo de cura para o revestimento cimentício: 7
dias no mínimo.

e) Aplicação com uso de formas

Para recuperações em áreas com altas taxas de armadura, com profundidades superiores
a 10cm, estruturas complexas e locais de difícil acesso, recomenda-se o uso
do Supergraute Quartzolit ou Graute Plus Quartzolit - concreto fluido ou equivalente, com
características de autonivelamento, dispensando, praticamente, a vibração;

Utilizar graute industrializado para reparos de estruturas de concreto

Descrição do Produto:

• Graute industrializado, pronto para uso, que requer apenas a adição da quantidade
correta de água para a obtenção de um material fluído, destinado ao grauteamento de
seções confinadas. Referência: Supergraute Quartzolit ou equivalente;

Procedimentos para execução:

Seguir as recomendações de limpeza, proteção e preparo


da base, descritas nas fotos de “a” a “c”;

Monte a forma necessária, prevendo dispositivo tipo


“cachimbo”, de maneira que permita o lançamento do
produto no interior dos orifícios. Após 24 horas, realize a
remoção das formas. Para áreas expostas ao sol e/ou
vento, deve-se realizar cura úmida ou química por, no
mínimo, 3 dias;

Após a desforma, caso necessário, a superfície deverá ser


escarificada com disco de desbaste, aplicando-se em
seguida o tratamento da superfície, conforme especificado
anteriormente.

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Exemplos de recomposição dos substratos

NOTAS IMPORTANTES:

1- Nos casos em que for necessária a desativação, desmontagem e a remoção das


instalações existentes de SPDA em geral, contemplando os trechos horizontais, verticais
e enterrados, caberá à Contratada prever todas as despesas pertinentes, dispondo dos
recursos adequados, conforme cada caso, como: cadeira suspensa, andaimes,
balancins, entre outros, incluídos os transportes horizontal e vertical dos equipamentos e
das instalações desativadas, devendo todos os materiais retirados, serem devidamente
acondicionados e entregues à Diretoria Local da unidade, a qual providenciará a devida
destinação;

2- Caberá à Contratada prever todos os materiais e mão de obra necessários para


recuperação dos locais, onde foram removidas as instalações desativadas, atendendo às
características técnicas dos materiais e revestimentos, tais como: tipo, modelo,
espessura, cor, tonalidade, entre outros, conforme aqueles existentes no local;

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3- Pintura de paredes, rufos, calhas, eletrodutos e estruturas metálicas em geral, com
limpeza prévia, tratamento de fundo e aplicação de no mínimo 2 (duas) demãos de tinta
esmalte com cobertura necessária até atingir a cor e tonalidade, conforme padrão
existente no local;

4- Todo o entulho e demais produtos resultantes da abertura das valas, demolição de


concreto entre outros, deverão ser removidos com a devida destinação para aterro
autorizado pelos Órgãos competentes, conforme Resolução CONAMA 307 e Norma
ABNT NBR 1004, cabendo à Contratada prever o transporte adequado por meio de
caçambas igualmente legalizadas, com a apresentação do Controle de Transportes de
Resíduos (CTR).

9. DÚVIDAS E/OU ESCLARECIMENTOS

Eventuais dúvidas e/ou esclarecimentos deverão ser obtidas com a DO:


• Telefone: (11) 3146-7129 ou (11) 3146-7085 ou via e-mail: spda@sesisenaisp.org.br

Referências de fornecedores deverão ser obtidas com na DFS - GS:


• Telefone: (11) 3146-7059 ou via e-mail: licitaobras@sesisenaisp.org.br

10. NORMAS DE REFERÊNCIA

a) NR 6 - MTE – Equipamentos de Proteção Individual – EPI;

b) NR 7 - MTE – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO;

c) NR 9 – MTE – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;

d) NR 10 - MTE - Segurança em Instalações e Serviços em eletricidade;

e) NR 17 - MTE - Ergonomia;

f) NR 18 – MTE – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

g) NR 35 – MTE – Trabalho em Altura;

h) ABNT NBR 5410:2008 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

i) ABNT NBR 5419-1/2/3/4:2015 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas –


válida a partir de 22/06/2015.

11. SAÚDE E SEGURANÇA

Deverá a Contratada prever, em seu orçamento-proposta, verba específica destinada ao


Programa de Segurança e Prevenção de Acidentes na execução das obras, de conformidade
com o disposto na NR 18 da Portaria 3214 de 08/06/78, do Governo Federal, bem como às
exigências da NR 35 relativos aos trabalhos em altura.

A Fiscalização exigirá o cumprimento das medidas básicas de segurança, tais como:

a) A utilização, por todos os operários da obra, uniformes, capacetes, calçados e demais EPIs
apropriados a cada tipo de serviço;

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b) A utilização pelos operários de equipamento de proteção especial para trabalhos de solda
(máscara ou óculos), em eletricidade (luvas de borracha), e alturas superiores a 2m (cintos
de segurança tipo paraquedista e demais acessórios como o trava quedas), etc;

c) Todos os equipamentos mecânicos deverão ser dotados de dispositivo próprio de proteção,


tais como: coifa para serra circular, caixas de proteção dos respectivos motores e de seus
componentes elétricos, etc.

d) Alojamento dos operários, inclusive cozinha e refeitório, deverá obedecer aos preceitos
mínimos de higiene e salubridade, impedindo-se a permanência de lixo no local;

e) Os serviços externos das escadas deverão dispor de andaimes ou balancins, dotados de


guarda-corpo com um metro de altura, com travessa intermediária ou tela de proteção e
rodapé de 20 (vinte) cm;

f) Todas as documentações (cópias) relativas aos funcionários, envolvidos nos trabalhos


contratados, deverão ser apresentadas antes do início dos trabalhos, em papel timbrado,
contendo a razão social e endereço do estabelecimento da empresa, sendo preliminarmente
os seguintes:

I. Documento de identificação do profissional tipo “RG”;


II. Comprovante da ficha de registro do contrato de trabalho do funcionário na empresa
(ou documento substituto);
III. Cópia das folhas 1, 2 e do atual registro das carteiras de trabalho dos funcionários
atestando seu vínculo empregatício;
IV. Certificados individuais dos cursos de treinamento sobre a NR 10 e NR 35 válidos;
V. Atestado(s) de Saúde Ocupacional (ASO) constando explicitamente a “aptidão para
trabalhos em altura”;
VI. Certificados de qualificação profissional na área de eletricidade;
VII. Comprovantes de entrega dos EPIs aos funcionários, indicando os Certificados de
Aprovação (CA), emitidos pelo MTE e que estejam dentro do período de validade,
com documento em papel timbrado da empresa Contratada;
VIII. Autorização expressa da empresa liberando o funcionário para trabalhar em
atividades com eletricidade e em altura, conforme NR 10 e NR 35 respectivamente.
Caso a empresa não dispuser dos formulários devidos, poderão ser utilizados os
modelos elaborados pelo setor de Supervisão de Segurança e Medicina do Trabalho
do SESI/SENAI, conforme diretrizes e anexos dos procedimentos nºs DRH-37 e
DRH-38, específicos para cada caso;
IX. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional responsável pelos
serviços contratados, cópia do comprovante de pagamento e da carteira emitida pelo
CREA, indicando suas atribuições;
X. Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) das estruturas auxiliares necessárias
para o desenvolvimento dos trabalhos como: pontos de ancoragem, andaimes,
balancins e/ou fixações de apoio de cadeiras suspensas, entre outras;
XI. Preenchimento em conjunto entre representantes da Contratada, do SESI/SENAI e
representantes da CIPA da Unidade – se necessário, as Análises de Risco e
Permissão para o Trabalho - ARPT;
XII. Poderá ainda a Fiscalização, se julgar necessário, solicitar à Contratada outros
documentos complementares, atendendo aos demais preceitos da NR 10, NR 18 e
NR 35.

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12. DOCUMENTAÇÕES FINAIS

Caberá à Contratada, na conclusão dos trabalhos, a apresentação à Fiscalização do


SESI/SENAI, todas as documentações finais, relacionadas com o desenvolvimento dos trabalhos
realizados, com objetivo de compor o prontuário técnico das instalações, conforme preconizam
as Normas ABNT NBR 5419, NBR 5410 e NR 10 - MTE, contendo no mínimo os seguintes
documentos:

a) Relatório da Inspeção da Adequação, conforme cada caso, do Sistema de Proteção contra


Descargas Atmosféricas (SPDA), contendo inclusive um resumo dos valores das medições
de continuidade elétrica das ferragens estruturais da(s) edificação(ões), devidamente
assinado pelo engenheiro eletricista - responsável técnico, acompanhado por cópia da
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), cópia do comprovante de pagamento e cópia
da Carteira do Profissional emitida pelo CREA, indicando suas atribuições, elaborado
conforme orientações contidas nos Formulários de Procedimentos (FR), contidos no
processo licitatório, fornecidos pelo SESI/SENAI;

b) Relatório de Ensaios de Continuidade das Ferragens Estruturais Existentes, conforme cada


caso, do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) atestando sua
validação, contendo inclusive todos os valores das medições de continuidade elétrica das
ferragens estruturais da(s) edificação(ões), fotografias demonstrando os valores indicados no
instrumento, devidamente assinado pelo engenheiro eletricista - responsável técnico,
acompanhado por cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), cópia do
comprovante de pagamento e cópia da Carteira do Profissional emitida pelo CREA,
indicando suas atribuições, elaborado conforme orientações contidas nos Formulários de
Procedimentos (FR), contidos no processo licitatório, fornecidos pelo SESI/SENAI;

c) Certificados de Aferição/Calibração, atualizados, dos instrumentos e equipamentos utilizados


nos respectivos ensaios/medições;

d) Desenhos “Como Construído” (as built), contendo as eventuais modificações das instalações,
executadas durante a obra, elaborados em cópias de papel sulfite e em cores;

e) Acervo de todas as fotos tiradas durante inspeção ou execução dos trabalhos na unidade
escolar.

Toda metodologia de elaboração e apresentação das documentações finais encontram-se


detalhadas nos procedimentos e formulários técnicos da Gerência de Manutenção do
SESI/SENAI.

13. CONTROLE DE REVISÕES

VERSÃO DATA NATUREZA DA EMISSÃO EXECUTADO POR APROVADO POR

v.00 01/06/2016 Emissão inicial Eden Angelo Slizys Alceu Ritzmann


v.01 03/05/2016 Revisão Eden Angelo Slizys Alceu Ritzmann
v.02 16/08/2017 Revisão Eden Angelo Slizys Alceu Ritzmann
v.03 30/10/2017 Revisão Eden Angelo Slizys Alceu Ritzmann

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