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DE DISTRIBUIÇÃO
SETOR DE PROJETOS
VERSÃO 1.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA
CONSERTO DE TRANSFORMADORES DE
DISTRIBUIÇÃO
1. FINALIDADE
Estabelecer procedimentos, critérios e exigências mínimas que devem ser atendidas para o
conserto de transformadores de redes aéreas de distribuição através de terceiros.
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
3. ASPECTOS LEGAIS
4. CONCEITOS BÁSICOS
Não há.
5. PROCEDIMENTOS GERAIS
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c) Ter, para os equipamentos com núcleo em bom estado, chapas cortadas a 45° e
prescrição de reforma total dos enrolamentos, capacidade demonstrável de
efetuar o reprojeto, com estimativa e prévia apresentação à DEMEI, do resultado
frente à avaliação de perdas, corrente de excitação e impedância de curto-circuito;
f) A área útil disponível deve ser compatível com capacidade produtiva da empresa;
k) Ter área para construção dos enrolamentos de alta e/ou baixa tensão adequada
em limpeza, ventilação, luminosidade e segurança;
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m) Utilizar instrumentos com precisão mínima de 0,5% bem como possuir certificado
de aferição executada em laboratório oficial, renovado anualmente de forma a
garantir a confiabilidade das medições;
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Todos os serviços devem ser executados dentro dos padrões da boa técnica e com
materiais de primeira qualidade que atendam as normas aplicáveis, oriundos de
fornecedores com qualidade reconhecida.
Fica expressamente proibida a reutilização de qualquer material cuja substituição tenha
sido determinada pelos inspetores.
Os condutores utilizados devem ser adequados à potência nominal e demais
características dos transformadores.
Sempre que, nos casos de reforma total, os valores estimados de perdas, corrente de
excitação e impedância de curto-circuito ultrapassarem os limites tolerados para
equipamentos novos, a inspetoria da DEMEI deve ser contatada para decisão quanto à
continuidade dos serviços.
O prazo de execução dos serviços, constante da Ordem de Serviço de Manutenção, deve
ser rigorosamente observado sob pena de ser aplicada à contratada a multa prevista em
cláusula contratual; tal fato é considerado como fator de desempenho negativo em
futuros credenciamentos.
Os serviços executados devem ser garantidos por 12 meses a partir da entrada em
operação do transformador ou por 18 meses a partir de seu recebimento, prevalecendo o
que ocorrer primeiro.
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Considere nas atividades das alíneas abaixo descritas e detalhadas no subitem 5.7. desta
Instrução Normativa, e que devem ser executadas em todos os transformadores em
processo de conserto, salvo indicação em contrário expressa e escrita pelos inspetores do
DEMEI:
a) Abertura e desmontagem completa do equipamento;
b) Avaliação dos serviços a executar;
c) Limpeza completa do tanque, tampa, isoladores e acessórios;
d) Limpeza completa do núcleo e enrolamentos;
e) Secagem do núcleo;
f) Eliminação de pontos de vazamento e eventuais acessórios a critério dos
inspetores do DEMEI;
g) Preparação das superfícies para pintura;
h) Pintura completa (interna/externa) do tanque e tampas;
i) Execução das pinturas de identificação da potência, nº de patrimônio (fornecido
pelo DEMEI) e mês/ano/código da oficina;
j) Montagem da parte ativa e preparação para secagem;
k) Secagem da parte ativa;
l) Substituição de terminais, presilhas, parafusos, porcas e arruelas faltantes ou sem
condições;
m) Substituição de todas as juntas de vedação;
n) Regeneração e tratamento físico do óleo isolante;
o) Zincagem a quente de presilhas de fixação da tampa e isoladores;
p) Reestanhagem de terminais;
q) Envelopamento da parte ativa sob vácuo;
r) Montagem completa do equipamento;
s) Ensaios de rotina;
t) Ensaios de recebimento.
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b) O final de cada bobina de alta tensão deve ser executado com duas dobras do fio,
comprimento de cerca de um quarto (1/4) do perímetro da bobina, com
isolamento de papel Kraft neutro na forma cilíndrica;
d) Na colocação das juntas de borracha das buchas de alta ou baixa tensão deve ser
utilizada uma proteção, na interface metal-cerâmica, elaborada com papelão
hidráulico ou pressphan;
Consiste na remoção total de todas as camadas de tintas das superfícies externa e interna
do transformador (conjunto tanque, tampa e janela de inspeção), com material livre de
impurezas, de forma que resultem superfícies adequadas para a ancoragem das camadas
de tintas que as recobrirão e com características compatíveis ao tipo SA 2 ⅟₂ da Norma SIS
– 05 – 5900.
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Estes ensaios devem ser feitos em todas as unidades, devendo estes ser acompanhados
por dois inspetores, designados pelo DEMEI, os custos de deslocamento destes inspetores
são de responsabilidade da empresa contratada, sendo que até 250 km de distância da
sede do DEMEI, este deslocamento poderá ser de ônibus (leito) e em caso de distância
superior a 250 km da sede do DEMEI, deverá ser locado veículo para o deslocamento.
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a) Para transformadores com reforma total aplicar 100% dos valores normalizados;
b) Para transformadores com reforma parcial aplicar 75% dos valores normalizados.
a) Para transformadores com reforma total aplicar 100% dos valores normalizados;
b) Para transformadores com reforma total aplicar 75% dos valores normalizados.
5.6.1. – O DEMEI deve ser comunicado, por escrito, com 10 dias de antecedência
da data em que os transformadores estarão prontos para os ensaios de recebimento.
5.6.2. – Os ensaios de recebimento devem ser efetuados somente com a
presença dos inspetores do DEMEI.
5.6.3. – Para a realização dos ensaios de recebimento os inspetores do DEMEI
devem ter em mãos os relatórios completos dos ensaios de rotina executados pela
contratada, identificando-se, datando e assinando os mesmos ao final dos ensaios.
5.6.4. – Os laudos de ensaios, assinados pelos inspetores do DEMEI, devem ser
enviados juntamente com a documentação de devolução do transformador e com a
documentação de faturamento.
5.6.5. – Os ensaios de recebimento, abaixo detalhados, devem ser realizados nas
instalações da contratada ou em outro laboratório indicado pela contratada e aceito pelo
DEMEI.
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5.6.5.9. Estanqueidade
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As superfícies internas deverão ser pintadas com tinta à base de epóxi poliamina
bicomponente, resistente ao óleo isolante aquecido, na cor branca notação Munsell N 9,5
com espessura seca mínima de 60 micrometros.
Já as superfícies externas deverão ser pintadas com um esquema de pintura,
resistente a intempérie, formado de acordo com as seguintes especificações:
a) Primer anticorrosivo: aplicação de sucessivas demãos de primer
bicomponente à base de epóxi rico em zinco ou de etil silicato de zinco.
Espessura mínima da película seca de 80 micrometros;
b) Primer Intermediário: aplicação de sucessivas demãos de primer
bicomponente, à base de epóxi de Ferro Micaceos, compatível com o primer
anticorrosivo aplicado, com espessura mínima da película seca de 70
micrometros;
c) Acabamento: aplicação de sucessivas demãos de tinta de acabamento em
poliuretano acrílico alifático de alta espessura, bicomponente e de alto sólidos
por volume. A espessura mínima da película seca é de 60 micrometros;
d) Este esquema de pintura externa deverá apresentar uma espessura mínima de
película seca de 210 micrometros. A tinta de acabamento deverá ser semi-
brilhante, na cor cinza claro munsell N 6,5.
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Deve ser executados nas presilhas de fixação de isoladores e nas presilhas e/ou
parafusos de fixação da tampa e/ou janela de inspeção, de acordo com o previsto em
normas específicas NBR6323, NBR7397, NBR 7398, NBR 7399, NBR 7400 e NBR 7414.
Esses componentes caso não sejam originalmente zincados devem vir a sê-lo.
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Observação:
A tinta utilizada deve ser de cor preta, de qualidade compatível com a tinta de
acabamento.
A localização dos caracteres de identificação da potência e número de fases deve
ser a mais propícia possível a uma boa visualização para um observador próximo do poste
em que o equipamento será utilizado.
6. DISPOSIÇÕES FINAIS
• NBR 5345 – Bucha para transformadores sem conservador de óleo – 15kV a 25,8kV – 160
A – Dimensões.
• NBR 5437 – Bucha para transformador sem conservador de óleo, tensão nominal 1,3kV –
160 A, 400 A, 800 A – Dimensões.
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• ANSI C57-1223/78.
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7. ANEXOS
SERVIÇOS GERAIS
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SERVIÇO DE SERRALHERIA
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TABELA DE VALORES PARA CONFECÇÃO DE BOBINAS
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MATERIAIS DE USO ESPECÍFICO
Monofásico (kVA) Trifásico (kVA)
Unid. 5 10 15 25 15 30 45 75 112.5 150
4.1 Juntas do tipo arruela de borracha jogo 11.52 11.52 11.52 11.52 16.79 16.79 16.79 25.57 25.57 25.57
4.2 Junta trefilada de borracha sintética jogo 4.34 4.34 4.34 4.34 6.51 6.51 6.51 11.04 17.47 20.96
4.3 Comutador Externo de AT com três posições peça 16.32 16.32 16.32 16.32 29.92 29.92 29.92 29.92 29.92 29.92
4.4 Comutador externo de AT com cinco posições peça 32.64 32.64 32.64 32.64 59.84 59.84 59.84 59.84 59.84 59.84
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4.21 Óleo isolante mineral regenerado litro 0.80
4.22 Válvula de alívio de pressão peça 35.00
4.23 Placa de identificação peça 2.19
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