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/ CADERNO TÉCNICO
fizerem necessárias perante aos órgãos competentes e pelas obras que executar ou que
forem executadas por um de seus fornecedores ou prepostos.
O lojista que deixar de cumprir as instruções contidas neste Caderno estará sujeito ao
embargo das obras da sua LUC. O reinício somente ocorrerá quando a irregularidade que
GLOSSÁRIO 04
01 - ELABORAÇÃO DE PROJETOS
1. PROJETISTAS 05
2. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS 06
3. APRESENTAÇÃO 06
4. PROJETOS E ARTS SOLICITADAS PELO SHOPPING 06
5. DISPOSIÇÕES GERAIS 08
5.1 Tapumes 08
5.2 Obras 09
5.3 Condições de entrega da loja 11
6. APROVAÇÃO DE PROJETOS 12
6.1 Acessibilidade 12
6.2 Projeto de arquitetura 13
6.3 Estrutura metálica 17
6.4 Instalações elétricas e telefonia 19
6.5 Instalação de água, esgoto e gás 20
6.6 Ar condicionado 21
6.7 Combate à incêndio 22
7. EXECUÇÃO DE OBRAS 26
7.1 Instruções gerais para execução de obras 26
7.2 Segurança do Trabalho 26
8. CONDIÇÕES PARA ABERTURA DA LOJA 27
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03 – ANEXOS
GLOSSÁRIO
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ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica
CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo
CADERNO TÉCNICO - Documento base para execução de Projetos e Obras de LOCATÁRIOS. Determina
premissas/procedimentos e informa logística de execução de Projetos e Obras.
CREA - Conselho Regional de Engenharia
INSTALADORA - Qualquer empresa contratada pelo LOCATÁRIO para execução de qualquer serviço na área
ocupada pelo LOCATÁRIO.
LOCADORA - Conjunto empreendedor societário, proprietário e responsável pelo Shopping.
LOCATÁRIO – Pessoa física ou jurídica, que aluga qualquer dos Salões Comerciais (lojista).
LUC – Loja de Uso Comercial ou Loja.
MALL - Espaço em Área Comum, passível de locação.
PLANTA ESPECÍFICA - Planta baixa e cortes específicos de sua loja, contendo informações relevantes como
escala indicada, medidas de largura e profundidade, área de vitrine, área de loja, pé-direito, detalhes de
fachada, detalhes de pilares, vigas, localização dos pontos de utilidades, quadro de cargas com as previsões
de demanda em cada ponto de utilidade, possíveis interferências, localização da Loja no piso e localização
da Loja no Shopping,
PREO - Profissional Responsável pela Execução da Obra.
RRT - Registro de Responsabilidade Técnica.
SEGURO DE OBRAS: seguro obrigatório para a realização de obras e reformas, para cobertura de sinistro e
acidente de trabalho.
TERCEIRA: empresa mantenedora do shopping, responsável pela manutenção e preservação dos
equipamentos.
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1. PROJETISTAS
1.1. O presente Caderno Técnico deverá ser entregue para os projetistas de Arquitetura e
Projetos Complementares, devendo ser utilizado como premissas básicas de projeto,
sendo considerados princípios básicos inalteráveis.
1.2. Os profissionais contratados devem ser obrigatoriamente habilitados no CAU (Conselho
Regional de Arquitetura e Urbanismo) para projetos arquitetônicos e no CREA (Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia) para projetos complementares, devendo as
carteiras profissionais ser disponibilizadas no ato do contrato de projeto ou de execução
de obra.
1.3. Na elaboração dos projetos, estes profissionais terão liberdade criativa, desde que
obedecidas às normas da ABNT, das autoridades estaduais e municipais, concessionárias
de serviços públicos e disposições definidas no presente Caderno Técnico.
1.4. Torna-se obrigatório, por parte dos LOCATÁRIOS e de seus profissionais contratados, o
levantamento das medidas no local, para a completa aferição das medidas da Planta
Específica da Loja e localização dos pontos de entrega: energia, telefone, água, caixa de
gordura, ar condicionado etc. e outras interferências que porventura atravessem o
espaço aéreo da loja.
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2. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS
2.1. O prazo para apresentação de todos os projetos (Inclusive Memoriais Descritivos e
Memoria de cálculo, quando for o caso) por parte do LOCATÁRIO será de 30 (trinta) dias
corridos, a partir da data da assinatura do contrato.
2.2. A administração do Shopping terá 05 (cinco) dias úteis para aprovação dos projetos,
reservando-se o direito de prorrogação a seu exclusivo critério.
2.3. Caso haja exigência de projetos complementares ou retificação dos apresentados,
os LOCATÁRIOS terão 7 (sete) dias úteis para cumpri-los.
3. APRESENTAÇÃO
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4.8. Projeto de Instalações de Combate a Incêndio de Cozinhas, conforme ANEXO 02;
OBSERVAÇÃO:
• Sempre que julgar necessário, a Administração poderá solicitar projetos complementares.
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5. DISPOSIÇÕES GERAIS
O lojista que desejar executar obras na loja deverá, inicialmente, consultar a área de Operações
do shopping, informando a natureza das modificações que pretende fazer.
A área de Operações do shopping agendará a reunião inicial obrigatória com o lojista e demais
envolvidos no processo para entrega de projetos e início da obra (reunião de Kick Off).
5.1. Tapumes
A área de Operações enviará ao Lojista o desenho do tapume com suas devidas medidas.
5.1.1. Adesivos:
O Lojista deverá providenciar a elaboração de uma arte (adesivo) para ser instalada no tapume e
encaminhá-la para o Departamento de Marketing para aprovação, e após a sua aprovação, o
Lojista poderá confeccioná-la.
Na arte do adesivo não deverá conter o nome de outras marcas. O nome e logomarca do
SHOPPING poderão ser utilizados, se estiver da forma correta (arquivo deverá ser solicitado à
Administração).
O adesivo deverá ocupar 100% da área total do tapume, inclusive as abas.
O fornecimento e instalação do adesivo são de responsabilidade do Locatário. Na hipótese da
impossibilidade de o lojista providenciar a colocação do adesivo referido acima, poderá o
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Shopping, a seu exclusivo critério, providenciar a sua colocação e, posteriormente, cobrar do
Locatário as despesas daí decorrentes.
5.1.2. Instalação:
Com o objetivo de prevenir acidentes envolvendo os vidros da fachada, é obrigatória a colocação
de tapume padrão, afastado até 50 (cinquenta) centímetros do limite da loja. Esse tapume será
executado pelo Shopping (empresa terceirizada), porém o custo do aluguel será de
responsabilidade exclusiva do Locatário. Na hipótese de o locatário necessitar que seja feita
qualquer modificação no tapume, o serviço será cobrado.
O tapume deve ser solicitado com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência à área de
Operações.
Logo após a instalação, o responsável pela obra deve instalar um porta-cadeado e cadeado com
senha na porta do tapume. Não é permitida a perfuração ou qualquer outro tipo de dano ao
tapume para a aplicação de corrente ou outro método de fechamento.
5.1.3. Retirada:
A retirada do tapume somente poderá ser efetuada às vésperas da inauguração, e com prévia
autorização do Shopping, após o aceite na Vistoria Final de Obra e tendo todos os projetos
necessários devidamente aprovados e toda documentação entregue. Após a retirada do tapume,
é necessário que a equipe de obra da loja refaça a pintura e ou acabamentos que pertencem a
testeira ou pilares do Shopping, que ficarem danificados pelo tapume.
5.2. Obras
É de suma importância a vistoria do local por parte dos contratados para conferência de medidas
e demais elementos construtivos, bem como possíveis interferências.
Para iniciar a obra, o lojista deverá entregar os seguintes documentos, devidamente assinados:
▪ Autorização para início de obra;
▪ Licença de Obra emitida pela Prefeitura local (quando necessária);
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▪ ART ou RRT de execução, válida para o Estado, com boleto e comprovante de pagamento;
É imprescindível que a ART e/ou RRT esteja com todos os campos preenchidos.
▪ Contrato, ou documento que garanta a responsabilidade de obra, lojista x empreiteira
responsável pela execução;
▪ Cronograma da obra;
▪ Relação dos subcontratados para a obra, nas quais estejam incluídos:
i. Trabalho a ser realizado pelo subcontratado e prazo previsto;
ii. Relação de funcionários com número de documento que possua foto (RG, carteira
de habilitação ou CLT);
▪ Seguro de obra (ANEXO 03);
OBSERVAÇÃO:
Antes de dar início a obra, o lojista deverá fazer um pedido para fechamento da água gelada, rede
de sprinklers e água potável (se aplicável).
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5.2.3. Extintores para obra:
Deverá existir um extintor de incêndio do tipo AP de 10 litros e um extintor de CO 2 de 6 Kg.
5.3.2. Instalações:
▪ Elétrica: Um ponto de força;
▪ Telefone: O atendimento da loja satélite e âncora será por meio de um cabo;
▪ Hidráulica (quando aplicável): A lojas terá um ponto de água fria;
▪ Esgoto (quando aplicável): A loja terá um ponto de esgoto;
▪ Gás (quando aplicável): A loja terá um ponto de gás;
▪ Prevenção e combate a incêndio: Um ponto de entrega para o sistema de
sprinkler, do qual derivará a distribuição do Lojista, de acordo com o projeto
aprovado pelo Shopping;
▪ Um módulo de detecção e alarme de incêndio;
▪ Um ponto de hidrante (quando aplicável);
▪ Ar Condicionado: A loja receberá um ponto de entrada e retorno de água gelada
se localizada no bloco C, nos demais não será fornecido, sendo assim, necessário
o uso de outros tipos de equipamentos.
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OBSERVAÇÃO:
i. Todas as bitolas das tubulações estão especificadas na planta específica da loja, a qual
integra o contrato de locação do espaço, conforme ANEXO 06.
ii. Os projetos a serem executados deverão ser previamente aprovados pela área técnica
do Shopping.
iii. Nenhuma instalação do Shopping poderá ser alterada, exceto quando aprovada pela
área técnica do Shopping.
iv. Ocasionalmente poderá haver dutos ou tubulações do Shopping junto a paredes ou
teto das lojas, sendo que nestes casos, em hipótese alguma, poderão ser removidos
ou realocados e, quando necessário, deverão ser previstas aberturas no forro da loja
(alçapão de 60 X 60 cm) para acesso a tais dutos e/ou tubulações.
6. APROVAÇÃO DE PROJETOS
O Lojista deverá aprovar junto à Gerência de Operações os projetos, conforme descritos no item
4 deste Caderno.
OBSERVAÇÕES:
i. Todas as plantas e memoriais deverão ser entregues conforme descrito no item 3 deste
Caderno.
ii. Caso alguma instalação seja reaproveitada, deverá ser entregue um projeto as built da
mesma, e termo de responsabilidade de reutilização da instalação com os respectivos
ARTs, conforme item 4. A reutilização está condicionada à análise e aprovação pelo
Shopping.
iii. Após o cumprimento dessas exigências, será emitida a autorização para início da obra.
iv. Caso ocorram alterações dos projetos durante a execução da obra, o lojista ficará
responsável por apresentar o projeto “As Built” antes da inauguração da loja, sendo este
um implicativo para liberação de inauguração;
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6.1. Acessibilidade
6.2.1. Jiraus:
Nos jiraus, as escadas e guarda-corpo deverão atender às medidas estipuladas pela legislação
local.
Não é permitido concretar o piso do jirau com cimento; é permitido apenas o uso de vermiculita
(deverá ser utilizado chapa metálica lisa do tipo “placa wall”).
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6.2.1.1. Patamar técnico:
Quando a loja não possuir jirau, para instalação do fancoil, deverá ser executada uma plataforma
e passarela metálicas acessíveis a qualquer tempo, e dimensionadas para atender sua
manutenção, remoção de serpentina, filtro, etc. Essa estrutura, quando de utilização exclusiva
para acesso ao fancoil, poderá ser atirantada na laje, desde que validada pelo calculista do
Shopping. É obrigatória a instalação de guarda-corpo para a passarela e plataforma. E para estas
deverá ter fácil acesso, sendo necessário a instalação de escada marinheiro caso se encontre a
altura maior que 2,50 m.
6.2.2. Fachadas:
Toda a fachada deverá ser estruturada e apoiar-se na laje de piso. Não será permitida a fixação
de estruturas de fachadas, vitrines, forros ou qualquer outra, nos elementos estruturais do
Shopping ou no forro do mall.
A parte inferior da vitrine, voltada para o mall, deverá possuir rodapés protetores com mínimo de
10 cm de altura, podendo ser em perfil metálico, alvenaria revestida de granito ou mármore
(devido à lavagem do piso).
O letreiro deverá seguir o alinhamento do corredor de acordo com as lojas vizinhas.
As lojas de alimentação deverão ter fachadas totalmente abertas, não sendo permitida a
construção de parede a menos de 2 m da linha neutra.
Rodapé
H=10cm
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6.2.3. Piso:
A sobrecarga máxima no piso da LUC estará especificada no ANEXO 01, compreendendo
revestimentos especiais, além dos móveis, equipamentos, divisórias e outras sobrecargas. Não
serão admitidas cargas concentradas, bem como abertura nas lajes.
Quando houver enchimento de piso, estes deverão ser executados com material de baixo peso
específico, obedecendo a carga máxima admitida.
Em caso de recuo da fachada, em relação ao limite do alinhamento previsto, o material utilizado
no piso deverá ser submetido à aprovação da Administração do Shopping. O nível do piso acabado,
na entrada da loja, deverá ser igual ao nível do piso acabado do mall.
Os pisos do tipo melanínicos, vinílicos, carpetes e tapetes deverão ser evitados. Caso sejam
especificados, deverá ser apresentado um catálogo técnico ou outro documento com o resultado
do teste de propagação de chamas (negativo) para que este material seja liberado pela
Administração e sua área técnica.
6.2.4. Letreiros:
Não serão permitidos letreiros com movimentos, dinâmicos e com iluminação intermitente.
Também, não será permitida a colocação de qualquer tipo de publicidade de terceiros na fachada
ou comunicação visual. Para a utilização de letreiros em Neon, a loja deverá seguir as premissas
descritas no ANEXO 05.
Letreiros, quando colocados acima de 2,20 m do piso do mall, poderão ter projeção de até 10 cm.
Abaixo disso, o letreiro deverá estar dentro do limite da loja. Quando estiver entre as alturas de
2,50 m e 3,50 m do piso, poderá ultrapassar até 20 cm além do limite de alinhamento. As letras
deverão ter a altura mínima de 0,10 m e máxima de 0,50 m (letreiro em caixa não poderá ter fundo
em material refletivo).
Fora o letreiro, nenhum elemento poderá avançar além do limite de alinhamento com tolerância
de, no máximo, 10 cm.
É vedada a utilização de bandeiras e letreiros com lona.
O letreiro deverá seguir o alinhamento do corredor de acordo com as lojas vizinhas e deverá ser
iluminado.
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Deverá ser previsto um circuito exclusivo para a iluminação das vitrines e do letreiro luminoso de
fachada, com tubulação independente, com previsão de interligação à caixa da controladora do
sistema de automação predial do Shopping.
6.2.8. Impermeabilização:
Junto do projeto de arquitetura, deverá ser apresentado o detalhe de impermeabilização das
áreas molhadas (abaixo das tubulações e abaixo de todo o piso), indicando o processo a ser
utilizado e especificações técnicas.
Nas instalações hidrossanitárias, onde os tubos estiverem posicionados verticalmente junto às
paredes limítrofes das lojas, deverá ser impermeabilizado por trás destes, de modo a evitar que
possíveis vazamentos ocorram para fora da área protegida pela impermeabilização.
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6.2.9. Proteção acústica:
As lojas que possuírem atividade que produzam ruídos ou vibração, em função dos equipamentos
e/ou tipos de atividades, superiores ao desejável, causando incômodo para o público, outros
Locatários ou vizinhança, deverão possuir um projeto específico de isolamento acústico e/ou
vibratório, através de materiais incombustíveis, de modo a atender a legislação Municipal.
A Porta da entrada da loja deverá prever alarme de abertura, que deverá ser ativado após o
fechamento da loja.
Caso a loja possua fundos para galeria técnica, a loja deverá dispor de uma portinhola blindada
com dispositivo de visualização externa, para realização dos processos de abastecimento e sangria
pela empresa de transporte de valores que atenderá a operação;
Para Casas de Cambio e Lotéricas, a área de atendimento deve ser totalmente isolada da área dos
guichês, com vidros blindados e fechamento com chapas de aço balístico na área abaixo do vidro,
além de placas de aço reforçado acima do mesmo;
RECOMENDAÇÕES:
▪ A loja deverá contar com um sistema de CFTV, com câmeras suficientes, capaz de abranger
todos os ambientes. Deverá ser previsto um projeto de monitoramento e alarme. O
monitoramento deverá ser remoto;
▪ A porta de acesso ao estoque deverá ser do tipo eclusa, com Intertravamento, sem
maçaneta e com fechadura duplo cilindro;
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revestimentos, cargas adotadas. No caso de equipamentos (no jirau ou no piso da loja) com peso
concentrado expressivo (>400 Kg), deverá ser marcado em planta e o responsável deverá sinalizar
ao Shopping sua presença para análise.
Os projetos devem ser amarrados (locados) com os eixos de projeto do Shopping.
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▪ O jirau deve ocupar o percentual de área máxima conforme ANEXO 04;
▪ Deverá ser indicada a pintura de proteção passiva a ser aplicada a estrutura;
▪ Caso uma ou mais faces do jirau fiquem abertas para o restante da LUC, deverá ser previsto
em projeto guarda corpo com altura mínima de 1,10 m e espaçamento entre barras de no
máximo 10 cm;
▪ As estruturas poderão ser revestidas com material decorativo leve, desde que os mesmos
sejam incombustíveis ou recebam tratamento ignífugo;
▪ Não é permitido o fechamento em alvenaria de qualquer tipo sobre o jirau devendo ser
utilizado gesso acartonado ou similar;
▪ A espessura mínima para qualquer elemento estrutural deverá ser de 2.0 mm, seja ele
pilar, viga ou laje;
▪ Nas lojas, será obrigatória a especificação, em planta, de todos os equipamentos utilizados
no térreo e jirau;
▪ Condições de fixação da chapa de apoio:
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▪ Instalação de iluminação de emergência, em circuito independente. As luminárias de
emergência devem atender todos os espaços da loja;
▪ Alimentação para fan coil, exaustão mecânica e sistema fixo de CO2 / saponificante deverá
ter sistema exclusivo;
▪ Circuito independente de comando automático com timer manual de iluminação de vitrine
e letreiro. Este comando deverá atender ao padrão do Shopping, sendo instalado no
interior da loja, ao lado do QDL;
▪ Todos os quadros serão dotados de disjuntor geral e disjuntor residual (DR de 30mA). O
disjuntor residual deve ter capacidade igual ou maior que o disjuntor geral.
▪ Fica limitado abaixo de 40W o uso de lâmpadas decorativas (filamento) na altura dos olhos,
de 40W apenas será permitido em alturas superiores.
▪ O quadro elétrico deverá ser localizado no térreo.
▪ Deverá ter uma luz de emergência acima do quadro elétrico,
OBSERVAÇÃO:
A laje de piso não poderá ser recortada para passagem de tubulações ou instalações de caixas de passagem
e/ou gordura. Estas deverão estar embutidas no enchimento de piso.
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dentro da área da loja para acomodação do equipamento. Para outros tipos de aquecedores,
deverão ser apresentados projetos específicos e confirmar a viabilidade com a Administração do
Shopping.
6.5.2. Gás:
O tipo de gás utilizado e fornecedor encontram-se especificados no ANEXO 01 deste Caderno.
As instalações deverão obedecer rigorosamente às normas técnicas para instalação de gás – NBR
13.523/2017 NBR 15.526/2012, NBR 14.024/2006 da ABNT e especificações técnicas
complementares dos fornecedores.
Será por conta do Lojista a aquisição de medidor (se aplicável), reguladores de pressão, registros
e demais conexões e acessórios, que deverão ser instalados apropriadamente.
Na entrada de gás de cada loja, deverá ser instalada válvula solenoide controlada
automaticamente pelo sistema de detecção de gás do Shopping. Dentro da loja, deverá ser
instalado pelo menos 1 sensor de gás, compatível ao sistema de detecção de gás do Shopping.
Em hipótese alguma, em qualquer LUC, será permitido o uso de botijões de gás, lenha, carvão ou
outro combustível, que não o gás fornecido nas condições aqui estabelecidas (salvo casos
específicos que tenham autorização expressa da área técnica do Shopping).
Deverá ser entregue o laudo de estanqueidade de gás e o respectivo ART.
6.6. Ar condicionado:
Todos os projetos do sistema de ar condicionado deverão seguir as especificações da NBR 16.401.
Deverá constar do projeto:
▪ Posicionamento adequado para os fan coils;
▪ Encaminhamento e dimensionamento da rede de dutos, especificação dos insufladores,
detalhe e especificação do isolamento térmico;
▪ Rede hidráulica de água gelada, com especificações e detalhes de isolamento térmico,
barreira de vapor, proteção mecânica e fixação;
▪ Interligação do dreno de água de condensação com o ponto de drenagem do Shopping.
▪ Posicionamento do retorno de ar para o condicionador;
▪ Posicionamento dos elementos do fechamento hidráulico.
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OBSERVAÇÕES:
Os aparelhos de ar condicionado com 10 anos ou mais, deverão ser trocados.
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Os projetos devem ser entregues de forma individual: um projeto para detecção, outro da rede de
sprinkler, hidrantes e CO2 fixo / saponificante para exaustão da cozinha, quando for o caso. Esses
projetos deverão estar em escala compatível com o desenho; as medidas serão conferidas na
análise.
OBSERVAÇÃO:
Assim como no projeto, será exigida a ART da empresa responsável pela execução da obra conforme
critérios estabelecidos pelo Corpo de Bombeiro Estadual.
6.7.1. Sprinklers:
Deverá constar no projeto:
▪ Planta baixa da loja e do jirau com a rede de sprinklers devidamente dimensionada,
posicionamento dos bicos de sprinklers e posicionamento dos extintores e hidrantes
(quando necessário);
▪ Pontos e cortes devidamente cotados;
▪ Devem ser representados os obstáculos estruturais tais como, vigas, colunas, etc.,
considerando a proteção por sprinklers em áreas que estejam obstruídas por esses
elementos;
▪ Memória de cálculo;
▪ Detalhamento de suportes de fixações das tubulações, defletores e outros;
▪ Especificações do hidrante, quando houver, com dimensionamento, quantificação e
especificação da caixa, mangueiras, registros e esguichos do tipo regulável;
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▪ Instalação de dreno ø 1” com válvula do tipo esfera rosca, para teste da rede, instalar um
manômetro de pressão mínima de 14kgf/cm² e um tampão após a válvula, para evitar
qualquer acidente;
▪ ART do profissional responsável pela execução da obra;
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6.7.3. Extintores portáteis:
A quantidade de extintores portáteis será definida por norma e projeto aprovado junto ao
Corpo de Bombeiros.
• Especificação dos materiais e legenda com quantificação dos detectores (na própria
planta);
• O raio livre de atuação, sem obstruções, dos detectores de fumaça é de 6,30 m e dos
termovelocimétricos de 4,20 m;
No último detector da loja, será instalado um resistor de final de linha com valores
especificados no ANEXO 01;
• Para as lojas âncoras e mega lojas, os sistemas de detecção e alarme deverão ser
endereçáveis do tipo “A”, monitorados por uma central de alarme compatível com os
detectores instalados, que deverá ser instalada em área desobstruída e de fácil acesso em
caso de emergência. A central deverá ser interligada com o módulo codificador de
endereços da central de alarme do Shopping;
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Para lojas com depósito externo, deve ser previsto para o depósito um modulo separado
do módulo da loja, com endereços diferentes;
7. EXECUÇÃO DE OBRAS
É obrigatório o uso de EPI, de acordo com a função a ser exercida, sendo de total responsabilidade
da empresa contratada para execução dos serviços. Na ausência dos equipamentos básicos
(sapato e capacete) e dos equipamentos específicos, a permanência dos funcionários na obra será
proibida, podendo ainda a obra ser embargada pela área técnica do Shopping ou Brigada de
Incêndio.
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Os operários de Lojistas deverão utilizar, respeitosa e higienicamente, os sanitários de serviços do
Shopping, mantendo-os em perfeito estado de conservação e limpeza.
OBSERVAÇÃO:
Para a realização da Vistoria Final de Obra, a obra deverá estar concluída e a loja deverá
estar limpa, sem entulhos e sem equipes trabalhando no local.
A loja deverá, obrigatoriamente, atender aos seguintes requisitos para que seja realizada
a Vistoria Final de Obra:
• Para abertura/inauguração da loja é preciso entrar em contato com a área de
Operações através de email, solicitando a vistoria com 2 (dois) dias úteis de
antecedência;
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• A vistoria final só poderá ser realizada de segundas a quintas, entre 09 e 15 h. Na
ocasião da vistoria final, será elaborado um relatório, o qual apontará todas as não
conformidades verificadas no local;
• Após a vistoria, a Administração do Shopping irá autorizar ou não a abertura da loja;
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ANEXO 01: INFORMAÇÕES TÉCNICAS COMPLEMENTARES
ITEM DESCRIÇÃO
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ANEXO 02
1 - SISTEMA FIXO DE COMBATE A INCÊNDIO NO SISTEMA DE EXAUSTÃO MECÂNICA DE
COZINHA.
1. Instalação:
O sistema fixo de combate a incêndio deve proteger a coifa, a rede de dutos e caixa lavadora. O
sistema deverá ser automático à base de CO2 e agente úmido saponificante, seguir a NFPA 12,
NBR 14.518 e no caso do sistema do sistema de agente úmido saponificante seguir as orientações
do fabricante quanto a projeto e instalação. O fabricante deve ser empresa reconhecida no
mercado e o equipamento deverá ser certificado pela U.L. ou ABNT ou ainda outro órgão
certificador de renome.
1. Infraestrutura:
A distribuição de CO2 deve ser através de tubulação em aço carbono sem costura, preto ou
galvanizado classe SCH 40 – ASTM - AI06 sem costura ferro em ferro preto ou galvanizado mínimo
de ½” e máximo de ¾”conexões termo maleável, rosca NPT, classe 20 em ferro preto ou
galvanizado. (Em diâmetros acima de ¾” utilizar SCH 80). Distribuir os difusores ao longo do duto
de 4 em 4 metros.
Devem ser instalados difusores ao longo da coifa, os difusores deverão proteger a coifa e os
elementos de cocção abaixo da mesma. A distribuição dos difusores, tipo e especificação da
tubulação dever ser em de acordo com o fabricante.
2. Sensores de Temperatura:
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Devem ser instalados ao longo dos dutos de 3 e 3 metros, e no elemento despoluidor e regulados
acima do ponto fugor da gordura ou acima da temperatura de operação do sistema de exaustão.
Devem ser inseridos ao longo da coifa, podendo ser de origem mecânica, pneumática ou
eletrônica de acordo com o manual do fabricante.
3. Válvula Solenoide:
▪ O sistema contra incêndio deve possuir uma válvula solenoide de corte de gás sendo
localizada na parte de fora da loja ou dentro da loja se a válvula for instalada na entrada
da tubulação de gás da loja;
▪ A válvula solenoide deve ser acionada pela central do sistema de combate a incêndio
seguindo os seguintes dispositivos: sensores de temperatura dos dutos e elemento
despoluidor, sensores das coifas e detector de gás natural GLP.
▪ Deve possuir um dispositivo onde o mesmo possa acionar o sistema mecanicamente sem
a necessidade de energia elétrica;
▪ Deve ser instalado (Válvula + Cilindro) em local de fácil acesso e não deve ter sua passagem
obstruída por qualquer tipo de objeto;
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6. Alarme Sonoro:
Cada loja deve possuir um alarme que possua potência suficiente para cobrir toda a área da
cozinha, se a loja possuir um jirau onde o acesso é pela cozinha ou deposito ou qualquer outro
local onde o alarme sonoro não possa ser ouvido deve ser instalado um segundo alarme para
cobrir o local.
A botoeira deve ser localizada na cozinha em um local de fácil acesso preferencialmente próximo
as coifas, porém, não junto ou na rota de fuga da cozinha.
8. Segurança pessoal:
Devem ser previstos meios para rápido abandono do pessoal dos ambientes com sistemas de
exaustão protegidos com sistema fixo de CO2. O ambiente deve conter placa com os seguintes
dizeres:
O sistema deve ser temporizado de modo há disparar 30 segundos após ser armada a central a
fim de dar tempo necessário para dispersão de pessoas do local da cozinha antes do disparo do
gás CO2 (O saponificante deverá ter disparo imediato).
Se o sensor de temperatura for acionado independente de sua localidade seja na coifa, dutos ou
elemento despoluidor o sistema deve seguir o seguinte protocolo: acionamento do alarme sonoro,
envio do contato seco para a central de alarme do shopping, fechamento dos dampers,
desligamento dos motores da exaustão, fechamento da válvula solenoide da tubulação de gás e
disparo do agente extintor da localidade do sensor.
O elemento do agente extintor deve ser dispersado de acordo com a localização do sensor:
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O tempo mínimo de retenção da concentração de CO2 nos equipamentos inundados deve ser de
60 segundos. O tempo máximo de descarga para atingir a concentração de projeto deve ser de 60
segundos;
O dimensionamento do volume do cilindro e das tubulações, respectivamente, deve ser feito com
base conceito de inundação total conforme a NBR 12.232 e na vazão requerida em cada difusor,
dentro dos requisitos de pressão residual de projeto, de modo a evitar o congelamento de CO2 no
interior dos tubos;
O sistema deve atuar em caso de queda de energia e ser dimensionado para tal ocorrência;
O sistema deverá ser projetado e instalado por empresa especializada, devendo o projeto ser
apresentado para aprovação da Comissão Técnica juntamente com a ART do autor do projeto.
2.1 Instalação:
Os sistemas de exaustão devem ser classificados quanto ao equipamento de cocção utilizado.
Podem ser classificados como leve, moderados, severos e combustível sólido. De acordo com
essa classificação deve ser instado o sistema de exaustão apropriado.
34
Leiteira
Cozedor de Massas
NOTA (1): Se existir no mesmo captor diferentes equipamentos considerar o caso mais
crítico.
NOTA (2): Na coluna “Cocção Leve” fica dispensável sistema de exaustão mecânica de
cozinha se o somatório do potencial elétrico dos equipamentos for inferior ou igual a
6.500W. Se o equipamento possuir certificado do tipo “ventless” fica isento de exaustão
mecânica de cozinha independente se sua potência elétrica.
NOTA (3): As operações de combustível sólido deverão possuir sistema de exaustão
totalmente independente de demais sistemas que possuam classificação diferente de
combustível sólido.
O sistema de exaustão é classificado pelo equipamento de cocção a ser utilizado na loja e não
pela atividade que a mesma atuará.
Abaixo quadro explicativo do sistema de exaustão quanto a necessidade de instalação:
Tipo II
Captores sem filtros inerciais.
Dispensa elemento despoluidor.
Requer damper corta-fogo com fusível térmico.
Dispensa sistema fixo de extinção de incêndio.
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Dutos em aço carbono com espessura mínima de 1,50mm ou
aço inoxidável
Com 1,25mm, soldados ou flangeados.
Tipo III Requer elemento despoluidor.
Captores com filtros inerciais.
Requer damper corta-fogo com acionamento elétrico.
Requer sistema fixo de extinção de incêndio.
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2.4 Portas de Inspeção:
Devem ser instaladas a cada 1,5m e perto dos acidentes como curvas e subida de prumadas,
devem medir 0,30 x 0,60 m caso os dutos sejam menores adaptar para o mais próximo da
medida original. Devem ser instaladas fora do fluxo com colarinho de 0,10cm soldados no duto e
flangeados na outra ponta. As portas fixadas com parafusos e porcas do tipo volante (Conforme
NBR 14518 Item 5.2.3.1).
▪ Em chapa de aço preta, bitola #16 - NBR 14518 5.2.2.1 , sendo sua execução totalmente
soldada. Deverão ser previstas, para os dutos horizontais, portas de visita para limpeza a
cada 1.50m flangeadas e aparafusadas. Para os dutos verticais, deverão ser deixados
pontos de dreno na parte inferior da prumada. Deverão ser termicamente isolados com
duas camadas sobrepostas de manta de fibra cerâmica com 38mm de espessura cada e
de 128 kg/m3 de densidade, referência KAWOOL da Morganite ou CER-WOOL da Premier
ou de manta Fiberfrax Durablancket com 1" de espessura cada e de 128 Kg/m3 de
densidade da Carborundum ou de manta agulhada de lã de basalto de 40 mm de
espessura cada e 130Kg/m3 de densidade da Termolana, revestidas com filme de
alumínio. Os dutos em área de cozinha/preparo ou que passarem por áreas fora da loja,
deverão possuir recapeamento em chapa de aço galvanizada, bitola 24, sobre isolamento
térmico para proteção mecânica do mesmo.
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▪ Todos os dutos de exaustão, desde o ponto de conexão às coifas, até o ponto de
descarga, deverão ser executados em chapa de aço preta com espessura mínima de
1,50mm, ou chapa de aço inoxidável com espessura mínima de 1,25mm, ou concreto,
fibrocimento e alvenaria revestidos com tijolo refratário internamente. Deverão ser
termicamente isolados com material incombustível específico para altas temperaturas
(oitocentos graus Celsius) em toda a sua extensão.
2.6 Exaustor:
O exaustor deverá ser centrífugo, de simples aspiração do tipo limit-load não sendo permitido outro
tipo ou modelo de qualquer espécie. Deverá possuir porta de inspeção na voluta e dreno na
extremidade inferior da coluna.
Deverão ser do tipo elétrico com acionamento por bobina solenoide e deverá ter a possibilidade do
seu acionamento ser de forma mecânica / manual. Serão localizados junto aos captores (coifas) e
junto aos exaustores.
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Não será aceito damper do tipo plug fusível exceto em sistemas de exaustão de tipo II.
2.9 Descarga:
A descarga deverá ser preferencialmente vertical e ser provida de ponto de dreno, e deve seguir os
preceitos técnicos da norma NBR 14.518 – 2000 e Industrial Ventilation /2018.
2.10 Projeto:
Notas:
1) O sistema deverá promover exaustão a uma taxa de 60 renovações por hora, no mínimo.
2) Os cálculos para as vazões das coifas deverão estar de acordo com as descrições do “Industrial
Ventilation” (seção 5, pág. 108 e 109) e NBR 14518.
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ANEXO 03
Para o início da obra é indispensável que o lojista forneça a contratação de seguro na modalidade
de Riscos de Engenharia que deverá vigorar por todo o período da obra. Este seguro é composto
por:
▪ Propriedades Circunvizinhas: com Limite de Indenização de R$ 200.000,00. Esta cobertura tem por
objetivo indenizar o segurado pelos danos materiais causados à parte da loja não envolvida no
projeto executado.
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ANEXO 04 – JIRAU
1- Municípios onde os shoppings deverão adotar o conceito abaixo: Barueri / Belo Horizonte /
Campinas / Campo Grande / Caxias do Sul / Contagem / Cuiabá / Curitiba / Goiânia / Manaus /
Maringá / Niterói / Palmas / Piracicaba / São Bernardo / São Luís / São Paulo / Vila Velha /
Uberlândia.
▪ Todas as emendas com eletrodos do letreiro devem ser protegidas com proteção termo
retrátil, e os mesmos devem ser indicados em projeto;
▪ Os cabos que conectam o transformador à lâmpada Neon devem ser inteiros, e não serão
admitidas emendas;
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▪ O painel do letreiro deve conter transformador elevador ou conversor embutido no
painel, respeitando-se a isolação necessária, pronto para receber a alimentação de
120VCA ou 220VCA, conforme rede local;
▪ Terá que ser respeitada uma distância mínima entre os condutores de alta tensão e o
aterramento, de no mínimo 38mm NEC600.32 (Norma se condutores para circuitos
secundários de lâmpadas Neon com tensões superiores a 1000V);
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ANEXO 06: MODELO DE PLANTA TÉCNICA
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