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MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS

PROJETOS DAS CONCESSÕES COMERCIAIS DO TPS DO SBRF


ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO

2. DEFINIÇÕES

3. ETAPAS DE PROJETO
3.1. CONSULTA PRÉVIA (FACULTATIVA)
3.2. PROJETO EXECUTIVO
3.3. AS BUILT (COMO CONSTRUÍDO)

4. ENTREGA DE PROJETOS

5. APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

6. ARQUITETURA E ELEMENTOS ESTRUTURAIS

7. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS


7.1. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
7.2. INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS

8. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS


8.1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
8.2. INSTALAÇÕES DE TELEMÁTICA
8.3. INSTALAÇÕES DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
8.4. INSTALAÇÕES DE SISTEMAS DE SONORIZAÇÃO/INFORMAÇÃO DE VÔOS (SIV)

9. INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES


9.1. INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL
9.2. INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO CENTRAL
9.3. INSTALAÇÕES DE VENTILAÇÃO MECÂNICA
9.4.INFORMAÇÕES GERAIS QUANTO AO USO DAS INSTALAÇÕES DE AR-CONDICIONADO E EXAUSTÃO

10. INSTALAÇÕES CONTRA-INCÊNDIO


10.1. INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

12. ANEXOS
ANEXOS 01 a 23

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ANEXO 01 – Detalhe Carimbo

ANEXO 02 – Detalhe de Lojas - Alvenaria

ANEXO 03 – Detalhe de Lojas – Revestimento de Pilar

ANEXO 04 – Detalhe do Shaft de Medição (Armário de Distribuição)

ANEXO 05 – Detalhe da Caixa de Instalações dos Quiosques – Planta Baixa


(Elétrica, Telemática e Hidrossanitárias)

ANEXO 06 – Detalhe da Caixa de Instalações dos Quiosques – Cortes


(Elétrica, Telemática e Hidrossanitárias)

ANEXO 07 – Detalhe de Caixa de Passagem Elétrica para Circuitação de Emergência

ANEXO 08 – Tabela Geral de Instalações

ANEXO 09 – Detalhe Típico de Lojas Eixo F – Pavimento Térreo (nível 0.00)

ANEXO 010 – Detalhe Típico de Lojas Eixo D/E – Pavimento Térreo (nível 0.00)

ANEXO 011 – Detalhe Multibancos Eixo F – Pavimento Térreo (nível 0.00)

ANEXO 012 – Detalhe Típico de Lojas Eixo F06/12 – 1º Pavimento (nível 7.50)

ANEXO 013 – Detalhe Típico de Lojas Eixo B 06/12 e C 06/12 – 1º Pavimento (nível 7.50)

ANEXO 014 – Detalhe Típico de Lojas Eixo C 05/06 e C 12/13 – 1º Pavimento (nível 7.50)

ANEXO 015 – Detalhe Típico de Lojas Eixo C 06/12 – 1º Pavimento (nível 7.50)

ANEXO 016 – Detalhe Típico de Lojas Eixo B 01/06 e B 12/16 – 1º Pavimento (nível 7.50)

ANEXO 017 – Detalhe Típico de Lojas Eixo F 01/06 e F 12/17 – 1º Pavimento (nível 7.50)

ANEXO 018 – Detalhe Típico de Lojas Eixo B 06 e B 12 – 1º Pavimento (nível 7.50)

ANEXO 019 – Detalhe Típico de Lojas – 2º Pavimento (nível 13.65)

ANEXO 020 – Detalhe de Instalação do Vaso Sanitário a Vácuo

ANEXO 021 – Detalhe da Caixa de Instalações dos Quiosques – Planta baixa


(Elétrica e Telemática)

ANEXO 022 – Detalhe da Caixa de Instalações dos Quiosques – Corte


(Elétrica e Telemática)

ANEXO 023 – Modelo de apresentação de Diagrama Unifilar/ Quadro de Cargas Elétricas

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Este Manual de Instruções tem a finalidade de definir um padrão para elaboração dos Projetos de
Implantação das Concessões de Uso de Áreas nas Dependências do Terminal de Passageiros do Aeroporto
Internacional do Recife / Guararapes - Gilberto Freyre. (TPS)
1.2. Os eventuais casos omissos e as possíveis dúvidas decorrentes da interpretação do conteúdo deste
procedimento serão esclarecidas pelas:
- Gerência Comercial e de Logística do Aeroporto (CLRF)
- Gerência de Ampliação do Aeroporto Internacional Guararapes - Recife- INFRAERO (DERF)
1.3. Estes procedimentos basearam-se nas Normas da ABNT, Normas das Concessionárias Locais, Práticas
SEAP e Normas Internacionais.
1.4. Fica estabelecido que, a partir do ato de assinatura do Contrato de Concessão de uso áreas, o
Concessionário fica totalmente responsabilizado, solidariamente com os seus projetistas contratados, pela
plena observância das normas em tela, e das recomendações nelas contidas.
1.5. As áreas comerciais a serem concedidas serão entregues aos concessionários “em osso”, com os pontos
de entrega e de medição de energia elétrica, telefônicas, telemáticas, hidráulicas, gás, eletrônicas e de ar
condicionado, posicionados em Shafts indicados nas plantas cadastrais da concessão comercial,
fornecida pela INFRAERO. Tais locais deverão ter o seu acesso preservado na elaboração dos projetos
dos Concessionários.
1.6. Os quiosques terão as dimensões máximas, áreas e localizações constantes da planta cadastral da
concessão, com os pontos de entrega das instalações em caixas de passagem no piso do local a ser
instalado.
1.7. Fica igualmente estabelecido que as cotas nas plantas cadastrais deverão ser conferidas “In Loco”.
Portanto, serão da responsabilidade do Concessionário os custos de lançamento da infra-estrutura até os
locais de consumo, bem como os de acabamentos e ambientação das lojas.

2. DEFINIÇÕES

2.1 Comitê Técnico – CT: Grupo de técnicos e profissionais, responsáveis nesta primeira etapa, pela análise e
aprovação dos projetos das lojas e quiosques, e posteriormente, numa segunda etapa, pela fiscalização da
respectiva instalação.

2.2 Concessionário - Pessoa física ou jurídica que utiliza área ou facilidade aeroportuária mediante contrato
com a INFRAERO.

2.3 Concessão Comercial (Área de Utilização Comercial – AUC): Áreas edificadas e não edificadas para
exploração de caráter comercial regularizada por meio de contrato de concessão de uso.

2.4 Aeroporto Internacional do Recife/ Guararapes – Gilberto Freyre – SBRF;


Terminal de Passageiros – TPS;
Edifício Garagem – EDG;
Central de Utilidades – CUT:

2.5 Gerência de Ampliação – DERF:

2.6 Gerência Comercial e de Logística – CRLF:

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2.7 Projetista: Engenheiro ou Arquiteto legalmente habilitado, contratado pelo concessionário, responsável pela
elaboração dos projetos.

2.8 Preposto - Empresa(s) e/ou pessoa(s) física credenciada(s) pelo concessionário e responsável(eis) pela
coordenação dos projetos na concessão comercial.

2.9 Executante; Profissional tecnicamente idôneo e legalmente habilitado, contratado pelo concessionário,
responsável pela execução dos projetos.

2.10 Loja: área edificada destinada a fins comerciais, podendo dispor de mezanino ou sobre loja;

2.11 Quiosque: área de comercialização de produtos/serviços em caráter temporário.

2.12 Mall: área de comércio.

2.13 As built: Cadastramento da situação final de uma área após realização de todas as obras.

2.14 Plantas cadastrais – conjunto de pranchas da concessão comercial, contendo planta de localização,
planta baixa com indicação do shaft (pontos de entrega das instalações), corte, fachada (com indicação do
letreiro) , servindo como referência para a elaboração dos projetos.

2.15 Galeria Técnica: Corredor de serviço utilizado para encaminhamento das instalações das redes internas e
de abastecimento das concessões, com acesso restrito aos funcionários da INFRAERO.

3. ETAPAS DE PROJETO

O Concessionário deverá seguir os trâmites abaixo indicados para apresentação de seus projetos de
adequação da área.
3.1. CONSULTA PRÉVIA (FACULTATIVA)
3.1.1. A apresentação de consulta prévia à CLRF, contendo:
• Planta de localização (parte da planta cadastral da loja ou quiosque);
• Croqui, layout ou estudo preliminar da edificação ou instalação a ser realizada (planta baixa, cortes e
elevações), devidamente cotado, com especificações básicas, inclusive acabamento;
• Previsão das necessidades de abastecimentos dos sistemas (estrutural, hidrossanitária, energia elétrica,
telemática, gás, exaustão mecânica, climatização, sonorização, prevenção e combate à incêndio), com
indicação dos respectivos pontos de entrega;
• Cronograma físico-financeiro de estimativa do investimento.
3.1..2. Após a aprovação da consulta prévia, deverá o concessionário apresentar à CLRF o projeto executivo
em sua totalidade, com todas as especialidades.
3.2. PROJETO EXECUTIVO
Deverá ser desenvolvido nesta etapa o projeto total de arquitetura e instalações complementares, que deverão
conter, de forma clara e precisa, todos os detalhes construtivos e indicações necessárias a perfeita
interpretação dos elementos, para orçamento, fixação de prazos e execução das obras.
Os projetos executivos deverão demonstrar graficamente:
• Projeto de arquitetura, com destaque para a fachada;
• Projeto de estrutura do mezanino (se for o caso);
• Projetos de instalações complementares (elétricas e eletrônicas, hidrossanitárias, mecânicas e de utilidades,
contra – incêndio);

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• Documentos dissertativos contendo:
⇒ Memoriais de cálculo;
⇒ Memoriais descritivos;
⇒ Especificações técnicas;
⇒ Planilhas e orçamentos;
O projeto executivo de arquitetura será a base para compatibilização dos projetos complementares.
O projeto executivo de prevenção e combate à incêndio deverá ser submetido à aprovação do Corpo de
Bombeiros local e somente após essa análise, enviado para o Comitê Técnico.
3.3. PROJETO AS BUILT (COMO CONSTRUÍDO)
Terminada a obra, o concessionário fica obrigado a entregar na CLRF um novo conjunto da documentação dos
projetos de engenharia na revisão como construído, composta de especificações técnicas desenhos e planilhas
de serviços e preços, impresso em 03 (três) vias e em arquivo eletrônico, de forma a permitir a avaliação
quanto a fidelidade do projeto e das respectivas correções técnicas.

4. ENTREGA DE PROJETOS

4.1 Os projetos deverão ser impreterivelmente entregues de acordo com os prazos firmados em negociação
com a CLRF;

4.2 Só serão aceitos e considerados entregues, os projetos recebidos em sua totalidade, conforme item 5;

4.3 Após o recebimento dos projetos, o comitê técnico informará, no prazo de 15 dias sobre a aprovação dos
mesmos ou exigências que devam ser atendidas.

4.4 Caso o Comitê Técnico venha a formular exigências após a análise dos projetos, estas deverão ser
atendidas pelos concessionários no prazo de 10 dias contados a partir de sua formulação.

4.5 Deverão ser entregues a INFRAERO, conforme o tipo e finalidade da concessão, através da CRLF os
seguintes projetos:

4.5.1 Arquitetura;

4.5.2 Instalações Elétricas e Eletrônicas;

4.5.3 Instalações Hidráulicas e Sanitárias;

4.5.4 Instalações Mecânicas e de Utilidades;

4.5.5 Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio;

4.5.6 Elementos Estruturais (Mezanino).

4.6 Todos os projetos deverão obedecer às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABTN, as
específicas da INFRAERO, do Corpo de Bombeiros, da Companhia de Controle Ambiental local, da Companhia
Energética local, Secretaria de Saúde, ANVISA, além de outros órgãos específicos. Faz-se necessária a
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, no Conselho Regional de Arquitetura – CREA da região, além
da aprovação pelos órgãos competentes mencionados neste item.

4.7 O início das obras por parte dos concessionários somente poderá ocorrer após aprovação dos projetos pelo
comitê técnico, que emitirá Carta de Autorização – CA.

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4.8 O concessionário fica obrigado, após conclusão da obra, a entregar ao Comitê Técnico, o as built da obra,
impresso (3 vias) e em arquivo eletrônico, de forma a permitir a avaliação quanto à fidelidade do projeto e das
respectivas correções técnicas. Somente após esses procedimentos será emitido o Termo de Ocupação da
Área – TOA.

5. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

5.1 Os projetos apresentados à CLRF, para análise pelo comitê técnico, deverão conter no mínimo os
seguintes desenhos, em escala:

5.1.1 Arquitetura
• Planta baixa lay-out;
• Planta piso;
• Planta de forro com pontos de luz;
• Planta de pontos elétricos;
• Elevações internas e externas (fachadas);
• Cortes longitudinal e transversal;
• Perspectiva interna e externa;
• Detalhes / sistemas construtivos /especificações de materiais.

5.1.2 Instalações Elétricas e Eletrônicas


• Locação dos pontos e respectivas cargas normais e de emergência;
• Distribuição dos circuitos;
• Diagramas unifilares, conforme modelo no anexo 23;
• Quadro de cargas instaladas e demandadas, conforme modelo no anexo 23;
• Detalhes que se fizerem necessários à perfeita clareza do projeto;
• Memorial descritivo e especificação de materiais.

5.1.3 Instalações Hidráulicas e Sanitárias


• Planta baixa das redes primárias e secundárias, em escala compatível com a clareza do desenho;
• Detalhamento do esgoto sanitário em escala 1:20;
• Detalhe de instalação do sifão para pia e caixas de gorduras em escala 1:20;
• Desenhos isométricos de água;
• Memorial descritivo e especificação de materiais.

5.1.4 Instalações Mecânicas e de Utilidades

5.1.4.1 GLP
• Planta baixa das redes em escala compatível com a clareza do desenho;
• Desenhos isométricos em escala 1:20;
• Detalhes que se fizerem necessários à perfeita clareza do projeto;
• Memorial descritivo e especificação de materiais.

5.1.4.2 Ar Condicionado
• Planta baixa;
• Cortes longitudinal e transversal;
• Especificação em planta das características dos equipamentos;
• Memorial descritivo, de cálculo e especificação de materiais.

5.1.4.3 Ventilação e Exaustão


• Planta baixa;
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• Cortes longitudinal e transversal;
• Detalhe de instalação da exaustão mecânica;
• Especificação em planta das características dos equipamentos;
• Memorial descritivo, de cálculo e especificação de materiais.

5.1.5 Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio (obrigatoriamente com carimbo de aprovação do Corpo
de Bombeiros local)
• Planta baixa das redes em escala compatível com a clareza do desenho;
• Desenhos isométricos em escala 1:20;
• Detalhes que se fizerem necessários à perfeita clareza do projeto;
• Detalhes de instalação dos equipamentos (detectores , sprinklers e extintores);
• Memorial descritivo e especificação de materiais.

5.1.6 Elementos Estruturais (Mezanino)


• Planta baixa lay-out;
• Cortes longitudinal e transversal;
• Especificação dos revestimentos de piso, paredes e teto;
• Detalhes construtivos: chapa da base dos pilares, perfis, chapas dobradas, escada;
• Mapa de cargas nos pilares, obedecendo às cargas máximas admissíveis;
• Memória de cálculo e esforços nas estruturas existentes, com indicação das cargas adotadas para
o peso próprio da estrutura, revestimentos e sobrecargas de equipamentos, mercadorias etc.

5.2. Condições de Entrega dos Projetos

Os projetos deverão ser apresentados ao Comitê Técnico, por meio eletrônico em programa do tipo CAD de
uso da INFRAERO. Apresentar, também 3 (três) vias dos projetos, em papel, dobrados em formato A4/ 210mm
x 297mm ou A3/ 420mm x 297mm ( envelope, encadernação ou pasta), cujas escalas poderão se adequar
conforme a necessidade de sua perfeita compreensão. Escalas indicadas: 1:20, 1:25 e 1:50.

Em conjunto com os projetos deverá ser apresentada a seguinte documentação:


• Memorial descritivo e de cálculo bem como as especificações de materiais, equipamentos e
fabricantes;
• ART’S (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos projetistas contratados;

Após a aprovação pelo Comitê Técnico, os projetos não poderão ser modificados, a não ser em casos
excepcionais durante a execução, com encaminhamento da justificativa submetida à aprovação do Comitê
Técnico e posterior “As Built”.

Todas as pranchas deverão conter carimbo conforme modelo anexo 1, constando claramente o código e nome
fantasia da concessão, o número do CREA e assinatura do projetista, bem como o “de acordo” do
concessionário;

Sempre que houver necessidade, o Comitê Técnico poderá solicitar projetos complementares;

6. ARQUITETURA E ELEMENTOS ESTRUTURAIS

6.1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de arquitetura das concessões internas ao
Terminal de Passageiros - TPS.
6.2. TERMINOLOGIA
Para os estritos efeitos deste Manual, são adotadas as seguintes definições:
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6.2.1. Projeto de Arquitetura
Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a execução e instalação de componentes de
ambientação, de modo a implementar e qualificar os espaços arquitetônicos da edificação.
6.2.2. Ambientação
Dotar os espaços interiores da edificação, dos elementos necessários à sua completa adequação ao uso a que
se destina.
6.2.3. Revestimentos
Elementos que cobrem uma superfície, a ela incorporados após sua execução.
6.2.4. Aplicações
Elementos apostos a uma superfície, como: painéis fotográficos, de avisos, placas de comunicação e
sinalização, quadros, objetos de arte e outros.
6.2.5. Equipamentos
Elementos necessários ao exercício efetivo das atividades enunciadas no programa de necessidades.
6.2.6. Equipamentos de Massa
Equipamentos de uso geral, normalmente produzidos em série, como mesas, cadeiras, armários e outros.
6.2.7. Equipamentos Especiais
Equipamentos de uso restrito quer por exigir cuidados especiais, quer por apresentar características
particulares de representatividade, nem sempre produzidos em série, como aparelhos eletrônicos, mobiliários
especiais e outros.
6.2.8. Programa de Necessidades
Relação dos espaços e suas características referentes à ambientação, necessários a realização das atividades
previstas em uma determinada edificação.
6.2.9. Fluxograma Operacional
Representação gráfica da seqüência de operações necessárias a realização das diversas funções e atividades
previstas no objetivo da edificação, quer sejam principais, quer sejam complementares.
6.3. CONDIÇÕES GERAIS
Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:
6.3.1 Integrar o projeto da concessão com o da edificação existente, harmonizando seus objetivos, funções e
formas de utilização dos espaços do edifício.
6.3.2. Conhecer o objetivo de cada espaço, sua representatividade em função de sua finalidade, uso e
atividade, e seu relacionamento com os demais espaços.
6.3.3.Obter informações com relação às funções principais, de apoio de serviços do edifício e seus fluxos
operacionais, de materiais e serviços, de maneira a permitir o estudo da interação dos diversos espaços.
6.3.4.Obter informações com relação ao elemento humano que ocupará o edifício, trabalhando ou sendo
atendido, nos seus aspectos qualitativos e quantitativos (com a necessária projeção de demanda).
6.3.5. Obter informações quanto aos equipamentos necessários às várias atividades programadas.
6.3.6. Determinar os tipos de equipamentos cujo dimensionamento seja o mais adequado para o uso e cujos
materiais componentes sejam adequados às condições climáticas locais, sempre em conformidade com as
suas especificações.
6.3.7. Determinar os tipos de materiais a serem usados de acordo com a atividade do ambiente e com as
condições climáticas locais.
6.3.8. Conhecer, se já estiver construída, a área edificada de que trata o projeto, nos seguintes aspectos:
• Configuração física do edifício;
• Ambiente em geral no que se refere a:
⇒ Adequação da arquitetura ao clima;
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⇒ Insolação e cargas térmicas incidentes sobre a edificação, verificando a necessidade de correções
térmicas pelo projeto de interiores.
⇒ Níveis de iluminação exterior, para verificação dos sistemas da iluminação natural;
⇒ Níveis e fonte de ruído relativo ao local, para verificar a necessidade de correções acústicas no projeto
de interiores.
6.3.9. Elaborar o projeto da concessão de modo a estar inteiramente harmonizado com o projeto da edificação.
Para tal, obter os elementos desse projeto que digam respeito não só a configuração dos espaços da
edificação como aos materiais a serem empregados.
6.3.10. Adotar, sempre que possível, os seguintes critérios de projeto:
• Garantir o conforto e bem-estar em cada um dos ambientes considerados e no conjunto da edificação;
• Respeitar os limites verticais e horizontais estabelecidos, conforme plantas cadastrais da concessão
fornecidas pela CRLF;
• É proibido alterar as paredes limítrofes, sem prévia autorização do Comitê Técnico.
• As paredes limítrofes , quando pertencentes ao mesmo concessionário, poderão ser parcialmente ou
totalmente removidas por conta do mesmo. Caso aconteça, por qualquer motivo o término / desistência da
atividade comercial, a mesma deverá ser reconstruída respeitando as mesmas características da parede
demolida.
• Em busca de uma harmonia estética no Aeroporto, recomendamos o máximo de cuidado na elaboração
das fachadas das lojas e dos projetos dos quiosques. Alertamos para que o quiosque não possua quinas
cortantes.
6.4.CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Deverão ser observadas as seguintes condições específicas, adotadas no Terminal de Passageiros do
Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto Freyre, para os projetos de concessões.
6.4.1. Sobrecargas na estrutura e vedações:

6.4.1.1. Área de concessões: sobrecarga acidental = 300 kgf/m²


sobrecarga permanente = 477 kgf/m²
sobrecarga total = 777 kgf/m²
Observações:

1. As cargas incluem móveis, equipamentos e outras sobrecargas fixas ou acidentais. Sempre que houver
necessidade de instalação de equipamentos de maior porte (câmaras frigoríficas, depósitos ou cofres) o
concessionário deverá formalizar uma consulta prévia ao Comitê Técnico.

2. A estrutura da laje de piso do quiosque foi projetada para uma sobrecarga útil ou acidental de 300
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Kg/m .

3. A área de ocupação do mezanino poderá ser total, desde que sejam respeitadas a altura mínima do
“pé direito” das concessões (2,45m) e a altura mínima do “pé direito” para mezaninos (1,80m).

4. As alturas das testeiras das lojas estão descritas abaixo e nos detalhes 09 ao 19:
• Térreo - 2,45m (eixo F) e 2,15m;
• 1º pavimento - 2,35m (eixo F) e 2,10m;
• 2º pavimento - 2,40m.

5. Os mezaninos deverão ser dimensionados para não sobrecarregar a carga acidental máxima admissível
de 300 kgf/m² no piso onde está apoiada em toda a sua área de contato com o mesmo, considerando que além
do mezanino e considerado como carga acidental sua sobrecarga e também a sobrecarga acidental no piso
não oriunda do mezanino. Este por sua vez deve possuir uma estrutura independente, não sendo apoiado na
cinta de amarração da alvenaria.

6. Não são previstas sobrecargas diferenciadas para lojas de alimentação.


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7. A carga concentrada sobre a área da cuba entre as nervuras da laje do piso, espessura de 5 cm, não
deverá ultrapassar 2.100 kgf. Caso positivo, deverão ser estudados apoios que permitam distribuir essa carga
sobre as nervuras.

6.4.1.2. Área externa às concessões: sobrecarga acidental = 400 kgf/m²


6.4.1.3. Paredes Limítrofes / Pilares:
• As paredes limítrofes foram executadas em blocos de concreto e poderão ser usadas para suporte de
quaisquer elementos das instalações, tais como prateleiras, mostruários, etc. Instalações de qualquer
natureza deverão ser embutidas nestas paredes, porém não deverão ultrapassar 1/ 3 da espessura da
mesma. Os dutos não poderão ser embutidos nestas paredes, podendo somente ser fixados as mesmas
com braçadeiras. A única exceção é para os quadros elétricos e de telefonia, que poderão ser embutidos
até o eixo da parede.
• Somente para as paredes limítrofes do eixo F do 1° pavimento, no fundo das lojas (conforme plantas
cadastrais) , foram executados fechamentos em painel de gesso tipo DRY-WALL. O fechamento interno à
loja deverá ser executado pelo concessionário, através de painel do tipo contraplaca em gesso.
• O fechamento das lojas, quando acima da testeira e do forro do Mall, será tipo estanque às custas do
Concessionário, conforme informações nas Plantas Cadastrais, respeitando o detalhe de arremate no
anexo 24.
• O fechamento das lojas, quando acima da testeira e abaixo do forro do Mall, deverá ser em vidro
laminado de 10mm ou chapa de aço galvanizado, conforme informações nas Plantas Cadastrais,
respeitando o detalhe de arremate no anexo 24.
• Os pilares poderão ser revestidos com uma estrutura independente “camisa”, podendo esta estrutura ser
suportada ou fixada no piso e acima do forro, e com as faces cobrindo as reentrâncias para descida de
instalações sendo de fácil remoção. As vigas em concreto também poderão ser revestidas com estrutura
independente, sendo esta fixada acima da linha do forro. Em hipótese alguma, as vigas e pilares de
concreto aparente poderão sofrer rasgos ou serem perfurados.
6.4.2. Pisos:
• O piso da concessão será entregue ao concessionário com desnível de 5 cm em relação ao Mall acabado.
• O piso acabado deverá estar em nível com o piso de circulação do TPS, delimitado por soleira de granito
(branco abelha) igual ao Mall do Terminal.
• No caso do fechamento da concessão ser recuado em relação ao alinhamento, é obrigatório que o piso do
Mall (em granito branco abelha) seja estendido para o interior do espaço locado, até a linha de fechamento,
às custas do Concessionário.
• Em lojas abertas (sem portas), será permitido ao concessionário a execução de pisos coerentes com a
arquitetura em uso da loja, desde que haja uma transição (granito/cerâmica, granito/madeira, etc) aprovada
pelo Comitê Técnico.
• Qualquer desnível no interior da concessão deverá ser feito com piso falso, não se admitindo o enchimento
com qualquer tipo de material.
• Nos casos de concessões destinadas à alimentação ou àquelas cujo funcionamento sujeita o piso à ação
da água, deverá ser a laje do piso, obrigatoriamente, impermeabilizada a custo do concessionário. Na área
de preparo poderá ser estudado um desnível de até 10cm, em relação ao piso acabado, executado com
concreto celular ou concreto leve.
• Nas áreas destinadas à alimentação, o piso deverá ser impermeabilizado. Nas demais áreas, deverão ser
impermeabilizadas as áreas dos sanitários, utilizando manta pré-fabricada.
• Quando houver junta de dilatação atravessando o piso, esta será entregue protegida, cabendo ao
concessionário proceder de maneira a não atingir o tratamento da junta no decorrer da execução da obra.
Não executar serviços sobre ela para que não haja dano à mesma, ou seja, deve respeitar a junta de
maneira a não cobri-la com o piso.

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• Não se deve pavimentar o piso sobre a junta de dilatação, que tem 2,5 cm, para evitar fissuras posteriores.
Nestes casos, a junta devera ser tratada com enchimento de mastique elástico e colocação de junta
JEENE com seção apropriada para constituir-se em elemento integrado do piso da loja, visando evitar
infiltrações nas lojas dos pavimentos inferiores.

Pisos dos quiosques:

• O piso dos quiosques deverá possuir uma elevação de 10cm com relação ao piso do Mall obedecendo
rigorosamente às dimensões previstas na planta cadastral. Este piso elevado visa facilitar o
encaminhamento das instalações bem como a manutenção das mesmas.

• O material utilizado para execução do piso elevado deverá ser resistente a esforços e de fácil remoção e
possuir superfície que permita a limpeza por completo de toda área do quiosque.

• Todo quiosque cujo funcionamento sujeite o piso direta ou indiretamente à ação d’água, obrigatoriamente,
deverá executar um piso elevado adequado a sua atividade. Adotar embasado em lâmina de borracha;

6.4.3. Forros:
• O concessionário deverá instalar um forro removível, para proporcionar acesso livre às instalações
existentes na parte superior a qualquer tempo pelo Comitê Técnico.
• Não será permitido o uso de forro de material inflamável (madeira, plástico, etc).
• O rebaixamento do forro deverá ser aplicado a uma altura mínima de 2,45m, independente da execução
de mezaninos. Neste caso deverá haver a extensão da rede de Sprinkler sob o mesmo, às custas do
concessionário.

• Deverão ser confirmadas as alturas das testeiras das concessões, pois não será permitido rebaixamento
de forro com altura inferior às mesmas, fazendo-se necessário adequá-las ao projeto.

• Não será permitida a sustentação do forro nos suportes executados para instalações de ar condicionado,
elétricas, sprinklers ou quaisquer outras.

• Peso do forro a ser instalado não deverá ultrapassar os limites estabelecidos.

• A sustentação poderá ser executada na laje do teto ou na estrutura metálica do mezanino.

• Não será permitida a suportação de qualquer elemento arquitetônico ou de instalações do quiosque no


forro do MALL.
6.4.4. Fachadas / Vitrines:
• Todos os materiais especificados deverão ser nobres, resistentes, duráveis e incombustíveis. Não serão
aceitos reboco pintado e espelho ao alcance das pessoas.
• Na elevação voltada para a circulação de passageiros, deverão ser respeitados os limites, detalhes e
arremates padrão, apresentados nas plantas cadastrais e nos anexos 9 a 19 e 24.
• Os arremates deverão se ajustar harmoniosamente aos demais elementos do TPS.
• As lojas de alimentação, exceto os restaurantes, devem ter fachadas totalmente abertas.
• Não serão permitidos balcões ou guichês de atendimento no alinhamento das fachadas das lojas, sendo
exigido o afastamento mínimo de 1 (um) metro;
No caso de utilização de fechamento das mesmas, devem levar em consideração os critérios abaixo:

• O fechamento com panos de vidro deverão ser laminados com espessura mínima de 10 mm obedecendo
às normas da ABNT e encaixilhados junto à soleira para que não haja infiltração de água. É
expressamente proibido o uso de vidro do tipo comum e empenas muito altas.

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• A parte inferior da vitrine voltada para a circulação interna comum deverá possuir rodapé, com altura
mínima de 7cm, executado em material resistente e imune à água e/ou produtos empregados na limpeza
do piso.

• O vão de acesso (porta) deve ter dimensões mínimas de 2,00 x 2,10m;

• As vitrines em vidro devem possuir transparência mínima de 70%;

• É proibida a instalação de portas metálicas (do tipo enrolar) nas fachadas das lojas;

• Os elementos componentes da fachada que necessitam de apoio poderão fixar-se nas paredes limítrofes,
dependendo de sua carga, porém não devem ser atirantados ao fechamento superior da loja;

• Os equipamentos utilizados para a exposição de mercadorias devem possibilitar o fácil acesso dos clientes,
mesmo quando empurrando carrinho de bagagem;

• Proteção contra choques dos carrinhos de bagagem. Será por conta do Concessionário a colocação (ou
não) da proteção das vitrines e balcões, contra eventuais choques dos carrinhos de bagagem conduzidos
pelos usuários do Aeroporto. Será de sua responsabilidade qualquer dano (ao patrimônio ou pessoas)
advindo da falta ou ineficiência da proteção adotada, a qual deverá estar localizada em seu espaço (não
poderá ser utilizado o espaço de circulação interna comum). Recomenda-se verificar os detalhes
pertinentes do carrinho, assim como seu uso, no Terminal de Passageiros;

No caso das concessões de quiosques;

• Poderão ter formatos variados e deverão respeitar os limites indicados na planta cadastral.

• Em todo seu perímetro deverá ser previsto um rodapé “tablado” protetor de no mínimo 10cm de altura e
vedação com pasta à base de silicone. Adotar em toda extensão do tablado um embasado em lâmina de
borracha, siliconado nas laterais, sob mesmo alinhamento deste de forma a não ser visualmente percebido
para que não comprometa sua estética, evitando assim infiltração de água e danos ao quiosque;

• O balcão deverá obedecer, rigorosamente, o alinhamento máximo definido na planta cadastral.

6.4.5. Letreiros:

• Serão fixados em testeiras padronizadas, executadas pela INFRAERO, seguindo os limites informados nas
plantas cadastrais e nos anexos 09 a 19 e 25.

• Deverão ser construídos com materiais nobres, resistentes e duráveis Não serão permitidos letreiros
simplesmente pintados sobre painel de caixa acrílica, lona vinílica ou similares;

• Poderão ter formatos variados, podendo avançar até 15cm de projeção na área do Mall, mantendo livre sob
os mesmos as alturas mínimas pré-fixadas nas plantas cadastrais.
• Nas fachadas das concessões deverão conter somente o “nome fantasia” e, quando necessário, a
atividade principal. Marca de produtos, publicidade e outros dizeres ou informações devem ser colocados
no interior da loja.
• Só será permitido um letreiro por alinhamento de fachada.
• Não poderão ser fixados ao forro ou laje da área do Mall, nem deixar a fixação exposta. Se houver
necessidade de sustentação, deverá ser estruturado na laje do teto ou atirantado à loja, respeitando os
limites e perfis laterais.
• Poderá ter letras sobrepostas ou em chapa vazada.
• Deverão ser preferencialmente luminosos. No caso de letreiros sem iluminação não poderão ser instalados
posteriormente spots, luminárias ou similares.

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• Não será permitido o uso de luz intermitente (pisca-pisca) e NÉON aparente nas fachadas.
• Nos quiosques, os letreiros, luminosos ou não, deverão limitar-se à área definida para o mesmo com a
altura mínima do piso do Mall até o letreiro com 2,10m. Os mesmos não poderão ser fixados nos pilares,
paredes, forros, perfis metálicos e piso do TPS.
• As áreas de vitrines e o letreiro serão cuidadosamente analisados de modo a assegurarmos os padrões de
harmonia e estética previstos para o Aeroporto.

6.4.6 Espaço Aéreo

• Em algumas lojas (térreo / eixo F), parte do mesmo será utilizado para Galeria Técnica do TPS, conforme
informações constantes das plantas cadastrais da concessão.

6.4.7 Iluminação

• Tratar com especial atenção o projeto de iluminação da loja, uma vez que ela representa importante fator
de comunicação com o cliente e promove a correta exposição de produtos, estimulando vendas.

• As vitrines das fachadas das lojas deverão, preferencialmente, ser iluminadas com lâmpadas halógenas,
dicróicas ou vapor metálicas. Em todos os casos os aparelhos de iluminação devem ser apropriados para
evitar ofuscamento direto ou refletido.

• Realçar o fundo da loja, aumentando a sua atratividade.

• Especificar luminárias que promovam o direcionamento do fluxo luminoso para o produto/área de


exposição, sem provocar ofuscamento direto da fonte de luz ou refletido.

• Usar lâmpadas de alta eficiência energética – baixo consumo e alto fluxo luminoso, minimizando custos
operacionais.

• Não serão permitidas lâmpadas aparentes – “nuas” – que ofuscam e desvalorizam o produto, bem como
luminárias que não alojam completamente as lâmpadas - a exemplo de PL’s em soquetes de lâmpadas
incandescentes, a não ser por efeito plástico justificável e mediante aprovação do Comitê Técnico.

• No caso de manutenções periódicas ou corretivas, para substituição de equipamentos e acessórios manter


as mesmas especificações do projeto original aprovado pelo Comitê Técnico.

• Quiosques poderão utilizar à iluminação do Mall do TPS.

6.4.8 Impermeabilização

• As concessões que possuírem sanitários, áreas de preparo de alimento e aquelas sujeitas à ação de água,
deverão ser obrigatoriamente impermeabilizadas às custas do Concessionário.

• Deverá atender a NBR-9574 e a NBR-9575, ser executada em manta asfáltica com 3 mm de espessura e
proteção mecânica em argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e arremates verticais de 0,20cm em
relação do piso acabado;

6.4.9 Depósitos

• As concessões poderão prever um depósito para pequeno estoque de mercadorias (ATENÇÃO PARA A
SOBRECARGA).

• As paredes que dividem os depósitos das demais dependências da loja ou forro deverão ser de material
resistente ao fogo, desde a laje de piso até a laje de cobertura.

• Deverá ser previsto local para guarda de pertences dos funcionários.


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6.4.10 Escadas

• Todas as escadas deverão ser metálicas;

• As escadas de acesso ao mezanino deverão ter largura mínima de 0,80 m, com dimensões de espelho e
piso que proporcionem conforto e segurança, tendo como balizadores as seguintes dimensões: espelho
máximo de 0,18m de altura e piso com profundidade mínima de 0,25m.

• A largura mínima das escadas de uso coletivo deverá ser de 1,20m.

• Serão admitidas escadas em leque desde que a profundidade mínima de degrau seja medida pela linha de
eixo e a profundidade mínima junto ao bordo anterior não seja inferior a 0,15m.

• As escadas circulares serão permitidas desde que tenham uma largura mínima de degrau igual a 0,60m.

• Toda e qualquer escada deverá ser provida de corrimão e oferecer passagem livre igual ou maior que
2,10m.

6.4.11 Mezaninos:
• As informações relativas à disponibilidade de execução, pelo Concessionário, constam nas plantas
cadastrais da concessão.
• Caso o concessionário pretenda realizar este tipo de instalação, em loja não prevista no cadastro, deverá
apresentar consulta prévia ao Comitê Técnico, que analisará a existência de interferências com instalações
no entreforro sobre as mesmas.
• Sendo aprovada a implantação dos mesmos, deverão atender às normas municipais e da ABNT,
executados com material incombustível.
• A área de ocupação permitida será o espaço aéreo total disponível.
• Somente será permitida a execução em estrutura metálica com piso em chapa metálica ou chapa tipo Wall,
podendo ser revestido com o material decorativo desejado, desde que também incombustível ou com
tratamento antichama.
• A estrutura deverá apoiar-se diretamente sobre o piso da loja, evitando utilizar as paredes
limítrofes/divisórias ou suspender através do piso imediatamente superior.
• As paredes limítrofes/divisórias do mezanino também deverão ser em material incombustível – painel Wall,
gesso - ou conforme informações das plantas cadastrais. Alvenarias convencionais não serão permitidas.
• Se alguma face do mezanino ficar aberta para a loja esta deverá ser protegida com guarda-corpo de, no
mínimo, 0,90 m de altura.
• Devem ser respeitadas as alturas mínimas permitidas de pé direito da loja (2,45m) e de pé direito do
mezanino (1,80m).

• Devem ser verificadas as alturas abaixo das testeiras das lojas nas plantas cadastrais.

• Os mezaninos deverão ser dimensionados para não sobrecarregar a carga acidental máxima admissível de
300 kgf/m² no piso onde esta apoiada em toda a sua área de contato com o mesmo, considerando que
alem do mezanino e considerado como carga acidental sua sobrecarga e também a sobrecarga acidental
no piso não oriunda do mezanino.Não será admitida carga puntiforme, deve-se distribuir a carga o máximo
possível através das placas.
• Não são previstas sobrecargas diferenciadas para lojas de alimentação.
6.4.12. Pontos de entrega das instalações nas lojas:
6.4.12.1. Shaft de medição (armário de distribuição)
• Será instalado no interior das concessões comerciais, com localização conforme plantas cadastrais, um
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armário para quadros de distribuição e medidores, onde serão entregues os pontos de interligação da
concessão com as redes internas de abastecimento do TPS. Verificar na tabela abaixo a referência dos
ítens relacionados ao anexo 4 deste manual:

ITEM DESCRITIVO DO PONTO DE ENTREGA

1 TUBULAÇÃO DE VENTILAÇÃO PARA REDE DE GÁS

2 TUBULAÇÃO DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO, RETORNO DE ÁGUA GELADA

3 TUBULAÇÃO DE ÁGUA FRIA, ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM HIDRÔMETRO

4 TUBULAÇÃO DE GÁS PARA COZINHA, COM MEDIDOR DE GÁS

5 TUBULAÇÃO DE TELEMÁTICA

6 TUBULAÇÃO DE ELÉTRICA, COM O ALIMENTADOR DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO


DA CONCESSÃO

7 TUBULAÇÃO DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO (SAPIOS)

• O concessionário deverá executar o fechamento do referido armário com uma porta, de forma que
assegure os padrões de harmonia e estética previstos no projeto de arquitetura, permitindo também o
acesso livre e rápido às instalações, a qualquer tempo, pela fiscalização da INFRAERO.
6.4.12.2. Esgoto secundário
• Deverá ser verificado “in loco” a chegada do esgoto secundário.
6.4.12.3. Sistema Informativo de Vôos (SIV)
• Será disponibilizado somente para o restaurante, internamente no seu espaço aéreo, um ponto de
interligação com o SIV do TPS, devendo ser conferida a localização pelo projetista da especialidade no
arquivo técnico de projetos da DERF.
• O concessionário que achar necessária a instalação da conexão de sua loja com o sistema SIV deverá
fazer consulta prévia à INFRAERO, através da CLRF.
6.4.12.4. Ar condicionado (fancoil)
• Para a locação do ar condicionado (fancoil) deverá ser previsto um espaço especificamente para esse fim,
isolado dos outros ambientes, inclusive com paredes de gesso no caso dos mezaninos.
• A área deverá ser dimensionada de acordo dimensionamento da máquina, garantindo as circulações
mínimas de 0,60m de largura em todo o contorno do mesmo, visando facilitar a manutenção.
• Quanto à sustentação do equipamento, quando não houver mezanino, deverá ser apresentado projeto
estrutural do suporte do mesmo para análise pelo comitê técnico.
• Em nenhuma hipótese esse ambiente poderá ser utilizado para qualquer outro fim, inclusive guarda de
mercadorias.
6.4.13. Pontos de entrega das instalações dos quiosques:
• No piso do quiosque, conforme plantas cadastrais, será instalados uma caixa distribuição com os pontos de
interligação da concessão com as redes internas de abastecimento do TPS, para suprir as necessidades
dos quiosques. Na tabela abaixo estão relacionadas as referidas instalações conforme anexos 5, 6 , 21 22
deste manual:

ITEM DESCRITIVO DO PONTO DE ENTREGA

1 TUBULAÇÃO DE ÁGUA FRIA, ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM HIDRÔMETRO

2 TUBULAÇÃO DE TELEMÁTICA

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3 TUBULAÇÃO DE ELÉTRICA, COM O ALIMENTADOR DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
DO QUIOSQUE.

4 TUBULAÇÃO DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO PREDIAL DE INFORMAÇÕES


OPERACIONAIS ( SAPIOS)

5 TUBULAÇÃO DE ESGOTO DE GORDURA (PIA)

6 TUBULAÇÃO DE ESGOTO (RALO)

6.4.14. Escolha de Materiais


A escolha dos materiais deverá levar em conta condições ambientais, de manutenção e de conservação,
considerando:
• Técnicas construtivas adequadas à industria, materiais e mão-de-obra locais;
• Aproveitamento dos materiais em suas dimensões padrão de fabricação;
• Condições econômicas da região;
• Características funcionais e de representatividade dos espaços da edificação;
• Exigências humanas relativas ao uso dos materiais;
• Condições climáticas locais e exigências humanas relativas ao conforto térmico-acústico e a iluminação
natural;
• Facilidade de conservação e manutenção dos materiais escolhidos.
• Facilidade de remoção.
6.4.14.1.Revestimentos (Paredes, Forros, Pisos, Painéis e outros).
A escolha dos tipos de revestimento deverá atender a:
• Resistência a agentes agressivos;
• Desempenho acústico, térmico e de iluminação natural ou artificial;
• Resistência ao fogo;
• Resultados visuais (cor, textura e conjunto);
• Desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente: molhado, abrasivo, ácido e outros;
• Economia quanto ao custo inicial e de manutenção.
6.4.14.2. Equipamentos.
A escolha dos equipamentos, fixos ou móveis, deverá levar em consideração:
a) Para Equipamentos em Geral:
• A necessidade em função da atividade de cada espaço (uso, segurança, higiene, comunicação, funções
especiais, como de laboratório, cozinha e outras);
• Aspectos econômicos quanto aos custos iniciais e de manutenção;
• Resultado visual harmonioso quer quanto ao conjunto de equipamentos, que devem guardar entre si um
mesmo aspecto (linha de produtos), quer quanto ao objeto isolado;
• Simplicidade e eficiência na sua montagem e no seu uso;
• Tratando-se de objetos que entrem em contato direto com o corpo humano, escolha criteriosa dos
materiais, bem como de dimensões ergonômicas, a fim de proporcionar uma sensação de conforto e bem -
estar ao usuário;
• Quando não forem encontrados no mercado, exigirão projetos específicos dos equipamentos necessários
ao desenvolvimento de atividades especiais, como as exercidas em laboratórios, cozinhas e lavanderias.
b) Para Paredes Divisórias
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Toda e qualquer parede de fechamento da concessão deverá ser projetada levando em consideração os
materiais aplicados no entorno do projeto de arquitetura do TPS, sendo que os revestimentos indicados estarão
sujeitos a aprovação pelo Comitê Técnico.
Em hipótese alguma, os quiosques, poderão ser executados em blocos cerâmicos ou qualquer outro material
que exija modificações da arquitetura ou remoção do revestimento do piso, pilares e paredes do TPS.
A escolha do tipo de paredes divisórias deverá assegurar as condições mínimas que atendam a:
• Resistência mecânica;
• Resistência a agentes químicos, físicos, biológicos e outros;
• Resistência ao fogo;
• Desempenho térmico, acústico e iluminação natural, de acordo com as atividades exercidas no espaço.
• Condições de higiene compatíveis com o ambiente;
• Resultados visuais (cor, textura e conjunto);
• Segurança;
• Estanqueidade quando for o caso;
• Economia quanto ao custo inicial e de manutenção.
6.4.14.3 Condições Especiais
O projeto deve levar em considerarão o elemento humano que utilizará a concessão, prevendo condições
especiais para idosos, crianças e deficientes físicos, para tanto, medidas de conforto, segurança, informação e
funcionalidade, atendendo as normas próprias para tais casos.
O espaço interno das lojas, sempre que possível, deverá permitir o trânsito de passageiros com carrinhos de
bagagem.
6.5. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO
6.5.1. Os projetos e execução de arquitetura das concessões internas do Aeroporto Internacional Guararapes
deverão atender às seguintes normas:
• NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico – Procedimento
• Normas do Ministério do Trabalho (CLT)
• Código e normas sanitárias do Estado (Código Municipal de Saúde – Lei n° 16.004/95, Código Sanitário do
Estado de PE – Decreto n° 20.786/98, ANVISA – RDC n° 02/03 de 08.01.03 /Portaria 326 – julho de 97
/Portaria 1428 de 23.11.93 /www.anvisa.com.br, ABNT – NBR n° 8160 e MT – NR n° 24)
• Posturas municipais
6.6. ETAPAS DE PROJETO
6.6.1. Os projetos de arquitetura e elementos estruturais fazem parte do conjunto de documentos técnicos da
concessão do Aeroporto Internacional dos Guararapes. O proponente para execução deverá apresentar em 03
(três) vias de igual teor e conteúdo, com formulário de ART anexo.
6.6.2. O documento será entregue na CLRF, que encaminhará ao comitê técnico para análise dos produtos
gráficos baseando-se nas seguintes premissas:
• Plantas do(s) piso(s), inclusive mezanino, com paginação dos materiais adotados; planta baixa com o layout
do mobiliário, planta do forro com indicação dos pontos de luz e planta de pontos elétricos, com medidas
internas de todos os compartimentos, espessura de paredes, materiais e acabamentos, indicações de
cortes, cotas de nível, legendas, elevações, ampliações e detalhes;
• As plantas apresentadas deverão conter as indicações dos equipamentos previstos nos projetos de
instalações complementares, tais como: ar condicionado (grelhas de insuflamento e retorno), prevenção e
combate à incêndio (extintores, detectores e sprinklers), elétrica (luminárias de emergência), exaustão
mecânica (coifa e exaustor), sonorização (sonofletores);
• Dimensões e cotas relativas de todas as aberturas, vãos de portas e janelas, altura dos peitoris e sentido de
abertura;
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• Todas as elevações internas, indicando os fechamentos, sentidos de abertura das portas e esquadrias,
materiais de mobiliário e acabamentos; e externas, com disposição e tipo do letreiro com especificações;
• Cortes, indicando o pé direito dos compartimentos, altura das paredes, cotas de nível das escadas e
patamares, de piso acabado e forro, tudo sempre com indicação clara dos respectivos materiais de
execução e acabamentos;
• Indicação da necessidade de impermeabilização de paredes e outros elementos de proteção contra
umidade (quando necessário);
• Ampliações, se for o caso, de áreas molhadas, com posicionamento de aparelhos hidráulico sanitários,
especificando tipo e detalhes necessários; de esquadrias e portas, especificando o material utilizado, o tipo
de vidro, fechaduras, fechos, dobradiças, acabamentos e aberturas das peças, sejam verticais ou
horizontais;
• Todos os detalhes que se fizerem necessários para a perfeita compreensão, como escadas, bancadas,
balcões, mobiliário geral, armários, divisórias, vitrines, luminosos, equipamentos de segurança e outros
fixos;
• Se a indicação de materiais e equipamentos for feita por códigos ou símbolos, incluir legenda indicando o
material, dimensões de aplicação e demais dados de interesse na execução das obras;
• Documentos dissertativos contendo:
⇒ Especificações técnicas/ Memorial Descritivo;
⇒ Lista de materiais;
Os detalhes de arquitetura que interferem nos projetos complementares deverão ser elaborados em conjunto,
de maneira a estarem perfeitamente harmonizados.
6.6.3. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes
condições:
a) APROVADO – projeto liberado para execução.
b) APROVADO COM RESTRIÇÕES – projeto com correções gráficas pendentes.
c) REPROVADO – projeto sem as premissas mínimas indicadas no parágrafo anterior
O proponente responsável pela execução ou concessionário, ao receber a documentação nas condições
“APROVADO COM RESTRIÇÃO” ou “REPROVADO”, deverá protocolar novamente o novo conjunto de
produtos gráficos, nas condições descritas no parágrafo 6.6., com 03 (três) vias constando às
correções/comentários da análise anterior para comparação, para atendimento à condição de “APROVADO”.
6.7. ETAPAS DE EXECUÇÃO
A CLRF informará ao concessionário a programação de inspeção das obras e serviços, bem como, as
eventuais irregularidades encontradas quando das inspeções periódicas.
Para o atesto da conclusão das obras de arquitetura e elementos estruturais (mezanino) da concessão, o
concessionário será informado pela CLRF sobre o resultado do termo de vistoria final, realizado pela
INFRAERO.

7. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS

7.1. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA


7.1.1. OBJETIVO
Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de instalações de água fria das concessões
internas ao Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto Freyre.
7.1.2. CONDIÇÕES GERAIS

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Deverá ser observada a seguinte condição geral:
7.1.2.1 Obter as plantas cadastrais da concessão, indicando a localização do armário para quadro de
distribuição e medidor, para o caso de lojas, e caixa de instalações no piso, para o caso de quiosques,
contendo o ponto de entrega do ramal de água fria, com indicação do registro geral e os respectivos diâmetros
nominais (ver anexos 4, 5, 6 e 8).
7.1.3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
7.1.3.1. Para concessões cujos projetos de arquitetura contemplam sanitários internos, deverão estar
disponibilizadas redes de água fria bruta (mictórios e vasos sanitários) e potável (lavatórios, bebedouros e
demais pontos de consumo). Estas redes em nenhuma hipótese poderão estar interligadas, responsabilizando-
se o concessionário por todos os prejuízos e danos decorrentes de tal deliberação.
7.1.3.2. O detalhe dos pontos de instalação dos ramais de água bruta para alimentação dos vasos sanitários
deverá obedecer ao detalhe construtivo dos anexos 4 e 20 deste manual.
7.1.3.3. Os suportes para as tubulações suspensas serão posicionados e dimensionados de modo a não
permitir a sua deformação física.
7.1.3.4. Nas concessões comerciais previstas para lanchonetes, fast food, restaurantes, banco, salas CIP’s e
VIP’s, deverão ser previstos hidrômetros para medição de consumo de água (ver anexo 4).
7.1.3.5. Nas concessões comerciais previstas para quiosques de alimentação, deverão ser previstos
hidrômetros para medição de consumo de água (ver anexo 5 e 6).
7.1.4. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO
7.1.4.1. Os projetos e execução das instalações de água fria das concessões internas do Aeroporto
Internacional Guararapes deverão atender às seguintes normas:
• NBR-5626 – Instalações Prediais de Água Fria – Procedimento
• NBR-5984 – Norma Geral de Desenho Técnico – Procedimento
• Normas regulamentadoras da CLT (Cap. V – Tít. I).
• NR-24 – Condições sanitárias dos locais de Trabalho.
7.1.5. ETAPAS DE PROJETO
7.1.5.1 Os projetos de instalações hidráulicas fazem parte do conjunto de documentos técnicos do projeto de
arquitetura e instalações da concessão do Aeroporto Internacional dos Guararapes. O proponente para
execução deverá apresentar em 03 (três) vias de igual teor e conteúdo, com formulário de ART anexo.
7.1.5.2. O documento será entregue na CLRF, que encaminhará ao comitê técnico para análise dos produtos
gráficos baseando-se nas seguintes premissas:
• Planta baixa do ramal hidráulico, com indicação de ampliações, cortes e detalhes, inclusive o detalhamento
de instalação do sifão para o caso de pias e lavatórios;
• Plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com consumo de água, preferencialmente em escala
1:20, com o detalhamento das instalações;
• Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas
ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e suporte da instalação;
• Documentos dissertativos contendo:
⇒ Especificações técnicas/ Memorial Descritivo;
⇒ Lista de materiais;
Os detalhes que interferem com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, de maneira a estarem
perfeitamente harmonizados.
7.1.5.3. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes
condições:
d) APROVADO – projeto liberado para execução.
e) APROVADO COM RESTRIÇÕES – projeto com correções gráficas pendentes.

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f) REPROVADO – projeto sem as premissas mínimas indicadas no parágrafo anterior
O proponente responsável pela execução ou concessionário, ao receber a documentação nas condições
“APROVADO COM RESTRIÇÃO” ou “REPROVADO”, deverá protocolar novamente o novo conjunto de
produtos gráficos, nas condições descritas no parágrafo 7.1.5., com 03(três) vias constando às
correções/comentários da análise anterior para comparação, para atendimento à condição de “APROVADO”.
7.1.6. ETAPAS DE EXECUÇÃO
Para o recebimento e atesto das instalações de água fria da concessão, o proponente responsável pela
execução dos serviços ou concessionário deverá realizar testes de pressurização da rede hidráulica, com o
acompanhamento da fiscalização, que ratificará, por meio de relatório técnico, os testes realizados.
7.2. INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS
7.2.1. OBJETIVO
Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de instalações de esgotos sanitários das
concessões internas ao Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto
Freyre, no caso do concessionário vir a carecer deste tipo de instalação.
7.2.2. CONDIÇÕES GERAIS
Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:
7.2.2.1 Verificar in loco a chegada do esgoto secundário para as lojas.
7.2.2.2. Para o caso de quiosques, observar o ponto de entrega dos ramais de esgotos secundários (pia e
ralo), com indicação do registro geral e os respectivos diâmetros nominais (ver anexos 5 e 6).
7.2.2.3. Verificar o arranjo geral dos pontos sanitários com definição das respectivas contribuições.
7.2.3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Deverão ser obedecidas as seguintes condições especificas:
7.2.3.1. Para os concessionários das salas CIP’s, VIP’s, banco, restaurante e fast-food’s será adotado o
sistema de esgoto a vácuo para a rede primária de esgotos sanitários. O projetista responsável deverá adquirir
as especificações do sistema na INFRAERO, através dos manuais técnicos da EVAC, responsável por este
empreendimento no Terminal de Passageiros e incorporá-las em projeto. Os vasos sanitários especificados
para este sistema são também da EVAC e deverão ser adquiridos pelo concessionário (ver detalhe de
instalação do vaso sanitário a vácuo EVAC no anexo 20).
7.2.3.2. Será adotado o sistema de esgoto convencional para a rede secundária de esgotos sanitários. Serão
disponibilizados ralos nas concessões para o recebimento dos efluentes da rede secundária e caixas de
gordura para o recebimento de efluentes provenientes das pias de cozinha das concessões previstas para fast
food, lanchonetes, quiosques de alimentação e restaurantes no Terminal de Passageiros.
7.2.3.3. Será disponibilizado, para cada concessão interna a ser climatizada, um ponto para drenagem do
equipamento de resfriamento, que estará interligada ao ralo do ramal de esgoto secundário.
7.2.3.4. O projeto dos ramais primários e secundários de esgoto sanitário deverá estar integrado com a rede de
alimentação de água bruta, prevista para alimentação destes pontos. Os mesmos não poderão, em hipótese
alguma, ser alimentados pela rede de água potável, que alimentará os demais pontos para consumo da
concessão.
7.2.4. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO:
Os projetos e instalações de esgotos sanitários das concessões internas do Terminal de Passageiros do
Aeroporto Internacional Guararapes deverão atender às seguintes Normas:
• NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico - Procedimento
• NBR-8160 - Instalações prediais de esgotos sanitários
• Manual Técnico p/ Bacias Sanitárias a Vácuo EVAC VT900
• Manual Técnico p/ Sistema de Tubulações a Vácuo EVAC
7.2.5. ETAPAS DE PROJETO
A apresentação gráfica do projeto de instalações de esgoto sanitário deverá obrigatoriamente estar incorporada
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a uma apresentação global dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias. Quando necessário e
justificável, ou quando solicitado pela fiscalização, poderá ser feita apresentação em separado. O projetista
deverá incorporar, no detalhe construtivo do vaso sanitário, o anexo 20, deste manual.
7.2.5.1 Os projetos de instalações hidráulicas fazem parte do conjunto de documentos técnicos do projeto de
arquitetura e instalações da concessão do Aeroporto Internacional dos Guararapes. O proponente para
execução deverá apresentar em 03 (três) vias de igual teor e conteúdo, com formulário de ART anexo.
7.2.5.2. O documento será entregue na CLRF, que encaminhará ao comitê técnico para análise dos produtos
gráficos baseando-se nas seguintes premissas:
• Planta baixa do ramal hidráulico, com indicação de ampliações, cortes e detalhes, inclusive o detalhamento
de instalação do sifão para o caso de pias e lavatórios;
• Plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com consumo de água, preferencialmente em escala
1:20, com o detalhamento das instalações;
• Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas
ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e suporte da instalação;
• Documentos dissertativos contendo:
⇒ Especificações técnicas/ Memorial Descritivo;
⇒ Lista de materiais;
Os detalhes que interferem com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, de maneira a estarem
perfeitamente harmonizados.
7.2.5.3. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes
condições:
g) APROVADO – projeto liberado para execução.
h) APROVADO COM RESTRIÇÕES – projeto com correções gráficas pendentes.
i) REPROVADO – projeto sem as premissas mínimas indicadas no parágrafo anterior
O proponente responsável pela execução ou concessionário, ao receber a documentação nas condições
“APROVADO COM RESTRIÇÃO” ou “REPROVADO”, deverá protocolar novamente o novo conjunto de
produtos gráficos, nas condições descritas no parágrafo 7.2.5., com 03(três) vias constando às
correções/comentários da análise anterior para comparação, para atendimento à condição de “APROVADO”.
7.2.6. ETAPAS DE EXECUÇÃO
Para o recebimento e atesto das instalações sanitárias da concessão, o proponente responsável pela execução
dos serviços ou concessionário deverá realizar testes de limpeza e funcionalidade da rede de esgoto sanitário,
em conformidade com o projeto adotado, com o acompanhamento da fiscalização, que ratificará, por meio de
relatório técnico, os testes realizados.

8. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS

8.1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


8.1.1. OBJETIVO
Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de instalações elétricas das concessões
internas do Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto Freyre.
8.1.2. CONDIÇÕES GERAIS
Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:
8.1.2.1. Obter as plantas cadastrais da concessão, indicando a localização do armário para quadro de

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distribuição e medidor, para o caso de lojas, e caixa de instalações no piso, para o caso de quiosques,
contendo o ponto de entrega dos circuitos alimentadores das instalações elétricas, com indicação do limite de
carga previsto para cada concessão (ver anexos 4, 5, 6, 8, 21, 22 e 23).
8.1.3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Deverão ser observadas as seguintes condições especificas:
8.1.3.1. Verificar a disponibilidade de carga elétrica, tensão de utilização e nº de fases do circuito previsto para
alimentação da concessão projetada em tabela indicada no anexo 8 deste Manual, adequando os limites de
carga do projeto elétrico aos fornecidos pela mesma.
8.1.3.2. Em relação à execução das instalações:
8.1.3.2.1. Em instalações aparentes sobre o forro não poderão ser utilizados eletrodutos PVC, podendo ser
utilizados os eletrodutos em aço galvanizado a fogo, Norma DIN 2440 e os mesmos deverão estar fixados ou
apoiados em laje de teto ou distribuídos sobre a infraestrutura destinada à sustentação do forro.
8.1.3.2.2. Em instalações embutidas poderão ser utilizados os eletrodutos PVC rígido antichama Pirelli ou
equivalente e, quando no piso, até no máximo 32mm abaixo do nível acabado. Em hipótese alguma poderão
ser flexíveis (mangueiras ou “tigreflex”) e as caixas de passagem para utilização em alvenaria deverão ser
apropriadas, com “orelhas” metálicas, para tal finalidade. Para caixas embutidas no piso poderão ser utilizadas
as do tipo liga de alumínio DAISA ou equivalente.

8.1.3.2.3. O condutor terra e o condutor neutro devem ser totalmente isolados entre si, sem nenhum contato,
sob pena de ocasionar a queima de equipamentos eletrônicos;

8.1.3.2.4. A locação do alimentador do concessionário está indicada na planta cadastral da concessão, no


armário para quadros de distribuição e medidores (ver detalhe no anexo 4 deste Manual). As demais
informações poderão ser obtidas sempre através do comitê técnico;

8.1.3.2.5. Os circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos de tomadas;

8.1.3.2.6. As tomadas de energia deverão ser do tipo com três contatos, para pino chato ou redondo, além do
ponto de terra (2P+T e Universal 15A/250V);

8.1.3.2.7. As caixas para abrigar interruptores e tomadas deverão ser de PVC antichama, quando embutidas e
em alumínio fundido tipo condulete, quando aparentes;

8.1.3.2.8. A seqüência de condutores nas tomadas 2P + T deverão ser sempre:- Fase na esquerda; - Neutro na
direita e Terra no terminal apropriado. A inversão entre estes condutores pode ocasionar a circulação de
correntes indesejáveis no condutor de aterramento, comprometendo todo o sistema da INFRAERO;

8.1.3.2.9. Todas as partes metálicas deverão ser aterradas (caixas metálicas, painéis, luminárias, eletrocalhas,
eletrodutos galvanizados, perfilados, quadros);

8.1.3.2.10. A instalação do quadro de distribuição e possível deslocamento entre o alimentador e o shaft de


medição ocorrerão por conta do CONCESSIONÁRIO, sendo a instalação do medidor efetuada pela
INFRAERO. Conforme a carga prevista para cada concessionário, a seção dos alimentadores deverá ser igual
ou inferior à especificada na planilha dos alimentadores das concessões (ver anexo 8).

8.1.3.2.11. Os quadros de distribuição serão preferencialmente em chapa metálica ou em composto


termoplástico, desde que comprovadamente antichama, com porta articulada, contendo:

• Barramento compatível com a corrente nominal e o nível de curto-circuito do sistema. Não serão aceitos
barramentos fixados com placas de Fenolite ou Celeron;

• Barramentos independentes e isolados entre si, para neutro e terra. O barramento de neutro deverá ser
isolado da carcaça do quadro;

• Possuir espelho interno frontal para proteção das partes vivas;


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• Deverá ser fixada na face interna da porta de abertura do quadro de distribuição, uma cópia do diagrama
unifilar geral protegido por adesivo plástico transparente;

• Disjuntores parciais de proteção dos circuitos de distribuição, que podem ser monofásicos ou trifásicos.
Todos os disjuntores, inclusive o geral, devem ser termomagnéticos, não se admitindo o uso de
disjuntores exclusivamente térmicos, devendo possuir marca de conformidade do INMETRO (NBR
gravado no corpo do disjuntor);

• Para todos os circuitos internos da concessão deverão ser previstos disjuntores individuais,
dimensionados de acordo com as cargas neles conectados;

• Este quadro deve ser fixado a uma altura de 1,50m do piso, sendo vedada a sua instalação sob escadas
ou sobre o mezanino. Recomendamos que esta instalação ocorra o mais próximo possível do local de
entrega do alimentador pela INFRAERO;

8.1.3.2.12. Os materiais utilizados nas instalações deverão ser novos, comprovadamente de primeira
qualidade, obedecendo às especificações da NBR 5410 da ABNT;

8.1.3.2.13. A menor bitola admissível, em qualquer tipo de instalação elétrica, em cada concessão, será de #
2
2,5mm , tanto para os circuitos de iluminação como para os circuitos de tomadas. Não será permitida a
instalação de condutores expostos, sem proteção de eletrodutos, soltos acima do forro ou fixados à estrutura.
Os condutores deverão ser de cobre, com isolação para 750V a 70ºC, para iluminação e tomadas. No caso dos
alimentadores dos quadros, ou em condutores subterrâneos, deverão ser utilizados condutores com isolamento
0,6/1kV. Em ambos os casos os condutores deverão atender às especificações da NBR 6880 e NBR 6148 da
ABNT;

8.1.3.2.14. Será admitido fiação mínima para o rabicho de ligação por luminária individual do tipo 3 x 2,5 mm2,
em cabo com dupla isolação tipo PB até no máximo 0,80m de distância da caixa de distribuição ou ligação,
sendo vedado o uso para agrupamento de luminárias. Esta solução não será permitida também no lançamento
de condutores, sem proteção mecânica, no sentido horizontal, principalmente sob forros;

8.1.3.2.15. Para os equipamentos de aquecimento por resistência, a bitola mínima do condutor de proteção
2
será de # 6 mm ;

8.1.3.2.16. A identificação dos condutores deverá obedecer às seguintes convenções:

• Circuitos trifásicos:
Fase A – Preto
Fase B – vermelho
Fase C – branco
Neutro – Azul claro
Terra – Verde.

• Circuitos monofásicos
Fase – Preto
Retorno – cinza
Neutro – Azul claro
Terra – Verde
2
8.1.3.2.17. As emendas e terminações entre condutores menores que #16mm (inclusive), deverão ser isolados
por meio de solda 50/50.
2
8.1.3.2.18. Emendas para condutores maiores que # 16 mm deverão ser executadas por meio de conectores
de pressão, comprimidas com ferramentas apropriadas.

8.1.3.2.19. As emendas deverão, obrigatoriamente, localizar-se nos conduletes e/ou caixas de passagem.
Isolamentos de emendas e conexões de condutores serão executados com o emprego de no mínimo três
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voltas de fita isolante de borracha de autofusão referência 23 da 3M, recoberta por camadas sucessivas de fita
isolante plástica auto-adesiva referência 33 da 3M.

8.1.3.2.20. De acordo com o Índice de Iluminância para lojas previsto na Norma Técnica NBR 5413 –
Iluminância para Interiores, Item 5.3.58 - Lojas, o projeto luminotécnico deverá ter como referência o mínimo:
• 300 lux para as áreas internas das concessões.

NOTA: Conforme requisito de cálculo do projeto de Ar condicionado do terminal de passageiros serão


considerados como carga térmica os seguintes índices:
• ILUMINAÇÃO FLUORESCENTE: 60W/m2
• ILUMINAÇÃO INCANDESCENTE: 72W/m2

8.1.3.2.21. O fator de potência mínimo aceito para a instalação será de 0,92 de acordo com a legislação
vigente. Para tanto recomenda-se o emprego de reatores eletrônicos e AFT (alto fator de potência) para
lâmpadas fluorescentes e equivalentes.

8.1.3.2.22. Nos alimentadores das lâmpadas fluorescentes, oriundos de reatores, o conjunto deverá ser
“chicoteado” e revestido por eletrodutos espiralados, antichama, como normalmente usado na indústria
automobilística. De modo algum será permitida a fixação de reatores ou transformadores diretamente sobre a
madeira. Como sugestão para isolamento térmico poderá ser utilizado chapa de amianto fixado no reator ou
transformador e na base de madeira.

8.1.3.2.23. Não será permitida a instalação de agrupamento de reatores ou transformadores. Nas redes
aparentes, no interior de forros, vãos, shaft´s, sobre madeira, em mobiliários, em virtude do elevado risco de
incêndio, pela grande concentração de material combustível no interior da concessão, será obrigatoriamente
exigido o uso de eletroduto galvanizado, rebarba removível, instalados com conduletes ou caixas de alumínio
fundido, sendo vedado o uso de caixas plásticas ou estampadas, principalmente sem tampa.

8.1.3.2.24. Será permitido o uso de perfilados ou eletrocalhas, desde que metálicas, galvanizadas a fogo e com
fixação adequada. Não será permitido o uso de bandejas tipo escada ou leito por não oferecerem proteção
mecânica adequada aos condutores neste tipo de instalação.

8.1.3.2.25. Toda concessão deverá possuir no mínimo dois pontos de iluminação de emergência com “blocos
autônomos” ou fluorescentes eletrônicas, localizados em pontos estratégicos que facilitem a fuga em caso de
incêndio e evitem ocorrência de furtos em caso de falta de energia (escadas de acesso ao mezanino, caixas
registradoras, etc.), com no mínimo 30 Lux. Estas luminárias devem ter capacidade mínima de 60 minutos de
duração de carga contínua. Em virtude do risco de explosão e em decorrência da corrosão do material, não
serão permitidas centrais de iluminação que dependam de baterias automotivas mesmo que seladas.

8.1.3.2.26. Serão previstas, para concessões contempladas nos circuitos de emergência do Terminal de
Passageiros, atendendo ao Memorial de Critérios e Condicionantes, caixas de passagem elétrica, tipo embutir,
contendo borneiras com circuitos de iluminação e tomadas ligadas à citada rede, com limite de carga
estabelecido para cada concessão (ver anexo 7).

8.1.3.2.27. Para concessões localizadas em áreas abertas (quiosques, etc), o lay-out típico adotado para ramal
entre o ponto de força de chegada do alimentador, pelo piso, e caixa de distribuição do concessionário, será o
detalhe contido no anexo 5, 6, 21, 22 e 23.

8.1.3.2.28. Após a conclusão dos serviços, a concessão será submetida a uma vistoria final para a verificação
da correta execução do projeto e aceitação da instalação pela INFRAERO.

8.1.4. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO


Os projetos e execução de instalações elétricas deverão atender também às seguintes Normas:
• NBR-5410 - Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimento
• NBR-5413 - Iluminamentos de Interiores - Procedimento
• NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico - Procedimento
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• NEC - National Electrical Code
• ANSI - American National Standart Institute
• IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers
• NFPA - National Fire Protection Association
• NEMA - National Electrical Manufacture's Association
• IEC - International Electrotecnical Comission
8.1.5. ETAPAS DE PROJETO
Após obter junto à INFRAERO informações quanto à disponibilidade de carga elétrica e tensão de utilização
para a concessão projetada (conforme anexo 8), o projetista responsável deverá protocolar a documentação
técnica, composta pelos seguintes produtos gráficos.
• Planta baixa, preferencialmente em escala 1:50, indicando:
⇒ Localização dos pontos de consumo de energia elétrica com respectiva carga, seus comandos e
identificação dos circuitos;
⇒ Trajeto dos condutores, localização de caixas e suas dimensões;
⇒ Código de identificação de fiação e tubulação que não permita dúvidas na fase de execução, adotando
critérios uniformes e seqüência lógica;
⇒ Desenho indicativo da divisão dos circuitos;
⇒ Definição de utilização dos aparelhos e respectivas cargas;
⇒ Previsão de carga dos circuitos e alimentação de instalações especiais;
⇒ Detalhes típicos específicos de todas as instalações de ligações de motores, luminárias, quadros e
equipamentos elétricos e outros;
⇒ Legenda das convenções usadas;
• Quadros de distribuição com as respectivas cargas, conforme modelo de diagrama unifilar/ quadro de
cargas, no anexo 23, contendo:
⇒ Identificação por circuito dos pontos de luz, tomadas, motores, carga instalada, demanda considerada,
corrente nominal, disjuntor, cabo, fase, tensão aplicada e descriminação dos circuitos.
• Diagrama unifilar geral de toda a instalação e de cada quadro, conforme modelo de diagrama unifilar/
quadro de cargas, no anexo 23, contendo:
⇒ Disjuntores ou chaves seccionadoras geral e parcial.
• Lista de equipamentos e materiais elétricos envolvidos na instalação;
• Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas
ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e suporte de instalação;
• Documentos dissertativos contendo:
⇒ Memoriais de cálculo;
⇒ Especificações técnicas/ Memoriais Descritivos;
⇒ Lista de materiais;
Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, para que fiquem
perfeitamente harmonizados. A etapa de recebimento e atesto dos projetos será idêntica aos procedimentos
descritos no item 8.1.5.
8.1.6. ETAPAS DE EXECUÇÃO
Antes do início das instalações do forro, o responsável pela execução dos serviços ou concessionário deverá
submeter à infra-estrutura de elétrica no entreforro a um laudo técnico da fiscalização, para aprovação da infra-
estrutura executada, sujeitando-se o mesmo às correções que se fizerem necessárias para uma instalação
adequada neste local. O não atendimento a esta verificação em campo não liberará o atesto de funcionamento
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