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Este item tem por objetivo estabelecer as exigências técnicas de caráter geral a serem
atendidas no decorrer das diversas fases do projeto, fabricação, montagem e testes dos
equipamentos para a Estação de Tratamento de Esgotos da Bacia do Ribeirão Onça –
ETE ONÇA – (Tratamento Secundário).
2 PRELIMINARES
Como base, deverão ser usadas Normas Técnicas da ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
Quando houver divergência entre as normas citadas, deverá ser utilizada a mais
rigorosa.
3 CANTEIRO DE OBRAS
A área de instalação dos sub Contratados deverá prover espaço fisicamente separado
para cada um deles, com indicação visual do nome e endereço da mesma, além da
identificação de qual unidade a sub Contratada está prestando serviço.
4 MÃO-DE-OBRA
A CONTRATADA arcará com todos os ônus dos serviços necessários aos reparos e
defeitos de montagens revelados nos testes, bem como aqueles devido a danos dos
materiais instalados, decorrentes da inobservância do disposto. Os ônus aqui
mencionados incluem, além dos reparos das montagens defeituosas, a reposição dos
materiais danificados, as demolições e reconstruções necessárias, nos testes e
indenizações de danos de qualquer natureza devido a estas ocorrências.
5.1.1 CRONOGRAMA
Os cronogramas deverão possuir posição atual, caminho crítico para cumprimento dos
prazos estabelecidos, e serão divididos por baterias de processo, também deverão ser
atualizados semanalmente.
- Cálculo hidráulico.
- Stop Log
- Pórticos
5.1.3 DESENHOS
A COPASA, após analise, devolverá uma cópia devidamente carimbada, com uma das
seguintes observações:
- Aprovado: significa que o desenho corresponde integralmente às especificações
e exigências apresentadas;
- Aprovado com comentários: significa que o desenho corresponde às
especificações e exigências apresentadas, mas existem correções a serem feitas;
- Não aprovado: significa que o desenho não corresponde às especificações e
exigências apresentadas e que deverá ser refeito e reapresentado.
Quaisquer revisões feitas nos desenhos, depois que os mesmos tenham sido aprovados
pela COPASA, implicam em sua reapresentação para nova aprovação.
A emissão final dos desenhos aprovados pela COPASA será feita em meio digital e
acompanhado de três cópias em papel ;
Os desenhos deverão ser executados dentro dos formatos A1, A2, A3, ou A4 em
Autocad 14 ou versão superior.
- Desenho de subconjuntos;
- Desenho de cortes e detalhes;
- Desenho de fabricação, quando a COPASA julgar necessário, para aferir
aspectos construtivos.
5.1.4 AS BUILT
Prazo final para entrega de toda a documentação será a data de aprovação pela
COPASA da pré-operação da planta.
Deverão ser entregues 3 (três) cópias em papel e 3 (três) cópias em meio magnético
editávéis.
- Memoriais de cálculo;
- Desenhos;
- Folha de dados dos equipamentos;
- Especificações por equipamento;
- Data book por equipamento
5.1.6 MANUAIS
Nos casos em que as normas forem omissas ou houver discordância entre as mesmas e
as presentes especificações técnicas, prevalecerão os critérios estabelecidos nestas
últimas.
Todas as partes dos equipamentos deverão ser dimensionadas, com segurança, para
trabalho contínuo, prolongado e sem interrupção, e inclusive para execução de
manutenções em condições seguras.
As montagens especiais deverão ser feitas com auxílio de pinos guia ou com
dispositivos similares de ajustes, com acompanhamento técnico especializado.
A variedade dentro de cada tipo de componente padronizado deverá ser menor possível,
inclusive para componentes comerciais.
Dispositivos para içamento deverão ser agregados aos equipamentos, de modo a facilitar
as operações de transporte, estocagem e instalação. Estes dispositivos deverão ser
corretamente dimensionados e posicionados.
As peças dos equipamentos que, devido à forma, dimensões ou qualquer outra razão,
necessitem de recursos adicionais para facilitar seu manuseio, deverão também ser
providas de dispositivos para içamento.
A tensão máxima de compressão para concreto deverá ser de acordo com especificado
no projeto estrutural específico, desta forma limitando a, pressão de contato entre o
O aço forjado deverá se apresentar sem quaisquer imperfeições e com superfície natural
lisa.
O aço carbono e o aço liga forjados deverão observar a norma ASTM A-668 ou a norma
EB-215 da ABNT.
Peças forjadas não poderão ser recuperadas por solda, caso apresentem defeitos de
fabricação.
Peças de grande solicitação deverão ser ensaiadas pelo método do ultra-som em suas
regiões críticas e apresentado o laudo a COPASA.
Perfis ou chapas em contato direto com o esgoto deverão possuir espessura mínima de
1/4".
Para o caso de tubulações e conexões deverá ser empregado o aço carbono ASTM A-
283 ou equivalente.
Todas as peças de fixação que estarão imersas no esgoto deverão ser em aço inox AISI
304. Os demais fixadores serão zincados a quente conforme a norma ASTM-A-153
classe C.
Todos os chumbadores em contato direto com o esgoto deverão ser em aço inox e do
tipo químico.
6.6.5 ACIONAMENTOS
Todas as caixas de redutores de velocidade deverão possuir respiro com filtro de poeira,
bujões de enchimento e drenagem, visores de nível alto e baixo, ou varetas de medição
de nível e janelas de inspeção. Deverão ser totalmente fechadas, à prova de vazamentos
de óleo e testados hidrostaticamente antes da montagem.
As polias para sistemas com velocidade até 1500m/minuto deverão ser balanceadas
dinamicamente no grau Q 6.3, de preferência após serem instaladas no eixo operacional.
Os mancais de eixos não passantes, lubrificados a óleo, deverão ser fechados com tampa
de fixação macho e fêmea.
6.6.7 BASES
As bases compostas de duas ou mais partes deverão ser fornecidas com pinos guia. Os
locais das bases onde serão montados motores elétricos de acoplamento direto ou de
acoplamento hidráulico a itens como ventiladores, bombas, redutores de velocidade,
etc., deverão ser usinadas de forma a permitir a colocação de calços adequados ao
nivelamento dos mesmos, limitado a um número máximo de calços em até 3 (três)
bitolas diferentes. Em qualquer hipótese a espessura mínima deverá ser de 6,3mm para
chapas e perfis utilizados.
6.6.8 SOLDAS
As soldas não deverão apresentar os defeitos típicos e/ou falhas abaixo relacionadas:
• Deposição excessiva ou insuficiente;
• Falta de fusão;
• Falta ou excesso de penetração;
• Mordeduras;
• Respingos;
• Inclusão de escória;
• Inclusão de tungstênio;
• Rugosidade superficial;
• Rechupe de cratera;
• Porosidade;
• Fissuração a quente / liquação;
• Decoesão lamelar;
• Trincas em revestimento duro;
• Sensitização.
O primeiro e o último cordão deverão ser feitos obrigatoriamente com eletrodo ligado e
na posição sobrecabeça; o diâmetro do eletrodo deverá ser de no máximo 4mm de
diâmetro.
a) Soldas de campo
− Inspeção visual em todas as soldas;
− Inspeção por líquido penetrante em todas as soldas rejeitadas na inspeção
visual;
− Inspeção por ultra-som em todas as soldas de ligação estrutural com caráter de
segurança operacional e pessoal.
As superfícies a soldar serão bem limpas com picadeiras e escovas de aço. Após cada
passe a superfície do cordão será completamente limpa e liberada de escória. As soldas
só poderão ser pintadas após a inspeção visual ou a realização dos ensaios
recomendados.
A solda acabada será martelada para melhor controle das distorções, alívio das tensões
residuais e melhoramento da qualidade da solda.
6.6.9 LUBRIFICAÇÃO
O esquema de lubrificação (tabela e programação) deverá ser preparado com base em,
pelo menos, 3 (três) fabricantes que possuam produtos comercializados no Brasil.
Quando isso não for possível, deverá ser indicado, em local de forma bem visível, a
instrução: “lubrificar antes de colocar em funcionamento”, ficando a lubrificação para
seu primeiro ciclo de vida, por conta da CONTRATADA.
6.6.10 TUBULAÇÕES
b) Aço carbono galvanizado ASTM a-120, com costura, pontas rosqueada com
luvas e espessura de parede acima citada.
c) Aço carbono preto ASTM A-53 GR A sem costura, pontas biseladas para solda e
espessura de parede abaixo indicada;
- De 24 “até 48”: 9.53mm;
- De 50 “até 60”: 11,11mm;
- De 62 “até 80”: 12,70mm.
As tubulações serão em ferro fundido dúctil, em conformidade com as normas ISO 2531
com revestimento interno de argamassa de cimento.
Quando de ponta e bolsa, deverão ser em conformidade com a norma ABNT EB-303.
- EB-318 da ABNT – Tubo de Poliéster reforçado com fibras de vidro, com junta
elástica, para esgoto sanitário;
- NB-928 da ABNT – Assentamento de tubulação de poliéster reforçado com
fibras de vidro;
- AWWA C950/95 – Standard For Fiberglass Pressure Pipe;
- ASTM-D 2996/88 – Standard Specificacion For Filament - Wound Fiberglass
Pipe;
- ASTM-D 3567/77 – Standard Method For Determining Dimension Of
Reinforced Thermosetting Resin Pipe (Rtrp) And Fittings;
- ASTM-D 3262/88 – Standard Specification For Fiberglass (Glass- Fiber-
Reinforced Thermosetting Resin) Sewer Pipe;
- ASTM-D 3681/89 – Standard Test Method For Chemical Resistance Of Fiber
Glass (Glass-Fiber-Reinforced-Resin) Pipe In A Deflected Condition;
- ASTM-D 2412/77 – Standard Test Method For External Loading Properties Of
Plastic Pipe By Parallel-Plate Loading;
- ASTM-D 2563/70 – Standard Recommended Practice For Classifyng Visual
Defects In Glass – Reinforced Plastic Laminate Parts;
- ASTM-D 2583/95 – Standard Test Method For Indentation Hardness Of Rigid
Plastics By Means Of A Barcol Impressor.
Os tubos de PRFV – Plástico Reforçado com Fibras de Vidro deverão ser fabricados
conforme normas listadas e dimensionadas para classe de rigidez mínima de 2.500 Pa e
pressão de 0,25 mPa.
Deverão também estar isentas de defeitos tais como ressaltos, rebarbas, de laminações,
bolhas de ar, pontos secos, fissuras, incrustações, conforme normas, que devido à sua
natureza, grau ou extensão possa afetar o produto em detrimento da resistência ou
serviço a que estará submetido.
O sistema de união dos tubos e acessórios poderá ser do tipo junta elástica ou junta
soldada, conforme a conveniência e recomendação do fabricante.
Serão instalados em valas, com envoltório de areia graduada para suportar cargas
externas de recobrimento máximo de 6,0 m e mínimo de 1,20 m e tráfego de até 10
toneladas por roda, conforme critérios da ABNT NB 928.
As espessuras médias das paredes dos tubos não deverão ser inferiores que aquelas ditas
nominais previstos nos catálogos e informativos técnicos dos fabricantes e a espessura
mínima em qualquer ponto, não deverá ser menor que 87,5 % da espessura nominal,
quando forem medidas de acordo com ASTM D 3567.
As tubulações poderão ser fornecidas para sistemas de união do tipo “junta elástica” ou
“junta soldada”.
Para os sistemas de união do tipo “junta elástica”, a tubulação deve ser fabricada e
fornecida na configuração de tubulação Ponta e Bolsa, com fornecimento complementar
de anel de borracha para vedação.
Composição Química:
- Resina de Poliéster;
- Fibras de Vidro;
- Véu de Superfície;
- Promotores de Cura;
- Aditivos e Cargas;
- Resinas de Poliéster;
- Material plástico, termofixo, que se torna permanentemente rígido, infusível e
substancialmente insolúvel quando curado através da quebra de cadeias
poliméricas (radicais livres) com catalisadores do tipo peróxidos e calor
Fibras de Vidro
Véu de Superfície
Promotores de Cura
Aditivos e Cargas
Outros materiais inorgânicos tais como alumina hidratada, carbonato de cálcio, talco,
areia silicosa, podem ser incorporados visando a redução de custos, melhoria da
aparência e vantagens de performance.
Dimensionamento
Os tubos de PRFV devem ser dimensionados para resistir às pressões internas devido às
cargas hidrostáticas e externas quando instalados e em operação.
O Fator de Rigidez e a Classe de Rigidez dos tubos podem ser determinados pelas
fórmulas:
FR = E’c I
CR = FR / φ3
Sendo:
FR = Fator de Rigidez
CR = Classe de Rigidez
E’’c = Módulo de Elasticidade de Flexão
I = Momento de Inércia da Parede do tudo I = t3
12
Onde:
t = Espessura
φ = Diâmetro Interno do Tubo
1- Composição
Resina : 40%
Fibras de Vidro: 30%
Areia silicosa: Máximo 30%
Ensaios e Testes de Qualidade
Usualmente é recomendado:
O comprimento das tiras de fibras de vidro deve ser pelo menos 5 cm maior que a
circunferência do tubo ;
A largura das tiras deve aumentar em incrementos regulares (mínimo 25 mm) desde a
mais estreita até a mais larga;
A Camada mais larga ou última camada deverá ter largura mínima de 16 vezes a
espessura do tubo.
Manuseio
Não deve ser usados no içamento, cabos de aço ou corrente de ferro diretamente na
tubulação. Recomenda-se a utilização de cordas de visal, nylon ou cintas especiais
(couro, etc.).
Armazenamento
As tubulações fabricadas em plástico reforçado com fibras de vidro – PRFV devem ser
estocadas em local isento de tráfego para minimizar a probabilidade de acidentes e
impactos, em superfície lisa e regular.
A resina de poliester e os agentes de cura devem ser mantidos em local seco e fresco,
bem protegido da incidência de raios solares.
As fibras de vidro devem ser mantidas em sua embalagem original, à prova d’água, em
local seco.
A conexão entre os tubos para formar a linha da tubulação será feita através de
soldagem por termofusão, de acordo com a norma ISO CD-4427, tipo ponta bolsa,
classe de pressão 6 Kgf/cm².
Os tubos serão fabricados de chapas em aço inoxidável AISI 316 OU 316L, conforme
ASTM A-240, com acabamento 2B.
6.6.10.7 CONEXÕES
A Contratada deverá definir os locais onde serão colocados devendo ainda, projetar,
fabricar e fornecer suportes, e todos os demais elementos de sustentação, fixação e
ancoragem, necessários para se obter a perfeita estabilidade das tubulações e seus
componentes.
6.7.1 GENERALIDADES
Todos os materiais ou superfícies que, pela sua natureza ou função, não devam sofrer a
ação de abrasivos e/ou pintura, deverão ser convenientemente protegidos contra a ação
desses agentes.
Todas as superfícies usinadas, que não serão pintadas, após a limpeza e secagem
deverão ser protegidas com uma aplicação de compostos anticorrosivos do tipo verniz,
óleo ou graxa, dependendo de cada caso específico.
Partes internas das vigas caixão ou elementos estruturais, que tenham contato
permanente com o ar, deverão ser convenientemente protegidos contra a corrosão,
conforme especificado.
As tubulações de aço ou ferro fundido, fornecidos sem pintura ou com a pintura normal
do fabricante, deverão ser convenientemente protegidos contra a corrosão, conforme
especificado, através da aplicação de revestimento ou pintura básica e pintura de
acabamento.
A pintura de acabamento final dos equipamentos de processo, quando houver, será feita
pela CONTRATADA na obra, conforme especificado e com fiscalização da COPASA.
As cores das pinturas de acabamento para identificação serão definidas pela COPASA,
de acordo com a norma T 017/1, tabela 2, da COPASA.
A CONTRATADA deverá especificar que tipos de proteção e/ou pintura serão dados às
peças de madeira, de acordo com sua qualidade, local de utilização (submerso ou não
submerso) e desgaste previsto no funcionamento dos equipamentos.
6.7.2 NORMAS
NORMA PADRÃO
Limpeza com solventes SSPC–SP1
Limpeza com ferramentas manuais SSPC-SP2 St2
Limpeza com ferramentas mecanizadas ou pneumáticas SSPC-SP3 St3
Limpeza com jato de areia comercial SSPC-SP6 Sa2
Limpeza com jato de areia ao metal quase branco SSPC-SP10 Sa2 ½
Limpeza com jato de areia ao metal quase branco SSPC-SP5 Sa3
As superfícies de aço deverão ser jateadas com areia ao grau de metal quase branco,
conforme a norma SSPC-SP10-68T (SIS Sa2,5)
6.7.4 PINTURA
b) Partes emersas:
• Fundo em duas demãos de Epóxi Mastique alta espessura na cor cinza,
tonalidade Munsell 6.5, com 60 µm de espessura, totalizando 120 µm;
• Acabamento em duas demãos de Esmalte Poliuretano Alifático, com 40 µm de
espessura, totalizando 80 µm;
• Espessura total da pintura de 200 µm.
A pintura não será aplicada em superfícies aquecidas por exposição direta ao sol ou
outras fontes de calor.
Não poderá ser aplicada pintura em ambiente onde a umidade relativa do ar seja
superior a 85%; havendo necessidade imperiosa de execução da pintura, a umidade será
mantida abaixo deste limite por meio de abrigos e/ou aquecimento durante toda a sua
execução e até que a película tenha secado.
Peças que tenham sido pintadas não deverão ser manuseadas ou trabalhadas até que a
película esteja totalmente seca e dura.
Antes da montagem final todas as peças pintadas deverão ser estocadas fora do contato
direto com o solo, de tal maneira e locação que seja evitada a formação de águas
estagnadas.
6.7.7 RETOQUES
As superfícies que obviamente não devem ser pintadas, tais como pontas de eixos e
engrenagens, deverão ser protegidas contra corrosão por meio de recobrimento
apropriado, tal como graxa ou esmalte removível. Esta proteção deverá ser mantida
durante todo o período de montagem na obra e removida apenas quando da entrada do
equipamento em operação.
Dependendo da peça outros tipos de proteção poderão ser necessários, tais como
metalização, zincagem, cromação, cadmiagem, etc, e caberá a CONTRATADA
fornecê-la com a proteção adequada.
6.8 TREINAMENTO
Este treinamento deverá ser realizado pelo fabricante do equipamento e tem como
objetivo capacitar ou informar aos técnicos da COPASA quanto a :
• Conceitos de projeto, aplicação e instalação do equipamento;
• Especificação técnica do equipamento;
• Aplicabilidade e funcionalidade do equipamento;
• Métodos de testes e parâmetros de inspeções em fábrica;
• Métodos de medições e avaliações em campo;
• Diretrizes e procedimentos de manutenção;
• Aspectos de engenharia referentes aos equipamentos;
• Funcionamento do equipamento dentro do processo;
• Melhorias ou acessórios que podem ser agregados ao equipamento.
Este treinamento tem como objetivo informar e capacitar o pessoal da COPASA para a
operação e manutenção dos equipamentos fornecidos pela CONTRATADA na
implantação do Tratamento Secundário da ETE Onça.
6.8.2.2 CONTEÚDO
A data da realização será após a conclusão dos testes com água e no mais tardar até o
final do período de pré-operação; ou seja, 30 dias após o inicio da operação do
Tratamento Secundário.
Deverá ser fornecido a cada participante uma cópia do material didático necessário para
exposição teórica do conteúdo mínimo exigido.
Deverão ser utilizados todos os recursos possíveis, tais como informática, vídeos, etc, de
forma a facilitar e elucidar de forma mais clara o treinamento.
b) Procedimentos administrativos
Todas as despesas com procedimentos administrativos requeridos para viagens
(passaportes, vistos, seguros, etc), incluindo-se a programação prévia com o
fabricante, e quando necessário, a presença de um tradutor para língua
portuguesa.
c) Alimentação
Todas as despesas com alimentação, considerando duas por dia.
3 – Comportas:
- Um diligenciamento de projeto e detalhamento de materiais de fabricação;
- Duas inspeções (fabricação e embarque).
4 – Válvulas de bloqueio:
- Um diligenciamento de projeto e detalhamento de materiais de fabricação;
- Duas inspeções (fabricação e embarque com realização de testes hidrostáticos e
de fechamento).
7 – Bombas Submersíveis:
- Um diligenciamento de projeto e detalhamento de materiais de fabricação;
- Duas inspeções (testes de desempenho e embarque).
8 – Medidores de vazão:
- Um diligenciamento de projeto e detalhamento de materiais de fabricação;
- Duas inspeções (fabricação e embarque com realização de testes de
desempenho).
9 – Painéis elétricos:
- Um diligenciamento de projeto e detalhamento de materiais de fabricação;
- Duas inspeções (fabricação e embarque com realização de testes).
Para todos estes equipamentos relacionados deverão ser previstos os seguintes testes e
comissionamentos:
9.9.2.1 - Em fábrica
Para as chapas e perfilados serão feitos ensaios de tração e dobramento por amostragem,
a critério da COPASA, desde que a CONTRATADA não tenha condições de apresentar
os certificados emitidos pelo subfornecedor ou fabricante.
Os corpos de prova das peças fundidas deverão ser preparadas conforme prática usual e
autenticadas pela COPASA; deverão ser feitos ensaios de tração na presença da
COPASA. Para as soldas deverão ser feitos ensaios de tração e dobramento de corpos
de prova em apenso às soldas, segundo a norma ABNT P-NB-262 ou equivalente.
Os critérios de aceitação das soldas serão conforme a norma ABNT NB-109 e/ou
ASME seção 8.
Quando adotado o método de amostragem, os critérios serão regidos pelas normas MIL-
STD-105D.
b) Componentes mecânicos:
Os componentes mecânicos principais serão submetidos à inspeção
dimensional e de acabamento, após a usinagem final, após o tratamento
térmico e antes de qualquer montagem, em 100% (cem por cento) dos lotes.
c) Peças sobressalentes
Todas as peças sobressalentes deverão ser submetidas à verificação
dimensional completa e também será exigida análise do material utilizado.
c) A sequência de realização dos testes com água será de acordo com o especificado e
definido pelas áreas de projeto e operação da COPASA.
f) Após concluídos os testes, a COPASA deverá emitir laudo técnico conclusivo quanto
a aceitação ou não dos resultados constatados.
k) Deverá ser previsto que imediatamente após a conclusão dos testes com água, sejam
iniciados os testes com esgoto.
Os resultados dos testes com o esgoto serão avaliados de acordo com os seguintes
aferidores :
Todo e qualquer defeito verificado durante os ensaios deverão ser repetidos até que
sejam obtidos resultados considerados satisfatórios pela COPASA.
6.12.1 DEFINIÇÃO
6.13 PRÉ-OPERAÇÃO
Durante a pré-operação deverão ser feitos todos os ajustes e consertos requeridos pelos
equipamentos e instalações.
6.13.3 RESPONSABILIDADES
6.14.1 DEFINIÇÃO
O documento deverá ser entregue pela COPASA até o final do período da operação
assistida, desde que a CONTRATADA cumpra os requisitos acima descritos.
b) O período de operação assistida será por até 180 (cento e oitenta) dias, podendo
ser prorrogado sem ônus para a COPASA.
c) Responsabilidades da CONTRATADA:
1- Fornecer mão-de-obra de um engenheiro especialista no processo de
tratamento de esgoto conforme abaixo:
- Em regime integral de trabalho durante os primeiros 60 (sessenta)
dias do período da operação assistida;
6.16.1 EMBALAGEM
As embalagens deverão ser feitas dentro de critérios usuais. As dimensões, pesos e tipos
de volume deverão atender às regulamentações de transporte pesado rodoviário e
marítimo conforme o caso.
Caixas suficientemente rígidas deverão ser providenciadas para embalagem das peças
pequenas. As peças deverão estar adequadamente escoradas e protegidas dentro das
caixas.
6.16.2 ARMAZENAGEM
6.18 GARANTIA