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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS

1 OBJETIVO/ NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS

Este item tem por objetivo estabelecer as exigências técnicas de caráter geral a serem
atendidas no decorrer das diversas fases do projeto, fabricação, montagem e testes dos
equipamentos para a Estação de Tratamento de Esgotos da Bacia do Ribeirão Onça –
ETE ONÇA – (Tratamento Secundário).

As exigências deste documento serão complementadas pelas especificações Específicas


de cada unidade ou equipamento.

2 PRELIMINARES

Deverão ser consideradas partes integrantes e complementares desta Especificação os


seguintes documentos:

• As Especificações Técnicas da COPASA;


• Os projetos básicos da COPASA;
• Os cálculos hidráulicos do projeto;
• A lista de orçamento e demais anexos;
• As normas Técnicas referenciadas nas Especificações e projetos básicos;
• As Normas Técnicas da COPASA;
• As Normas de Medicina e Segurança do Trabalho tipo NR 10 e NR 13, entre
outras.

Quando houver conflito entre as especificações técnicas gerais e as Específicas


prevalecerão às técnicas Específicas.

Quando houver conflito entre o descritivo e quantitativo da Lista de Orçamento e o


descritivo e o quantitativo das Especificações da COPASA, prevalecerá o descritivo das
Especificações e o quantitativo da Lista de Orçamento.

Como base, deverão ser usadas Normas Técnicas da ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas.

Na falta destas, outras Normas poderão ser usadas:


• AGMA- American Gears Manufacres` Association;
• ANSI – American National Standards Institute;
• DIN – Deustsche Industries Normen;
• AFBMA – Anti-friction Bearings Manufactures` Association;
• AFNOR – Association Françoise de Normes;
• ASTM – American Society For Testing Materials;
• SAE – Society Of Automotive Engineers;
• AWS – American Welding Society;
• AISI – American Iron and Steel Institute;
• AWWA – American Water Works Association;
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• ASME – American Society of Mechanical Engineers;


• AISC – American Institute of Steel Construction;
• NEMA – National Electrical Manufactures Association;
• NEC – National Electrical Code;
• Outras Normas reconhecidas no Brasil.

Quando houver divergência entre as normas citadas, deverá ser utilizada a mais
rigorosa.

3 CANTEIRO DE OBRAS

A CONTRATADA, bem como seus sub Contratados deverão providenciar todos os


recursos para a montagem de um canteiro de obras, que deverá possuir no mínimo os
seguintes itens:
• Escritório totalmente montado e mobiliado contendo sanitários, sala de reuniões,
salas para funcionários e no mínimo três salas disponíveis para fiscalização da
COPASA, com telefones, fax, computadores com Internet, copiadora,
ventiladores, geladeira, arquivos, mobília e material de escritório, enfim toda
estrutura para atendimento ao bom andamento da obra;
• Almoxarifado e pátio cercado para estocagem das peças e equipamentos de
acordo com a aplicação em cada bateria do processo;
• Área para refeitório;
• Área para estacionamento de veículos de funcionários, fiscalização e visitantes;
• Cestos para recolhimento de lixo;
• Caçambas para recolhimento de sucatas;
• Bebedouro;
• Chapeira com relógio de ponto para funcionários;
• Vestiário e sanitários para funcionários e fiscalização;
• Área de instalação dos sub Contratados;
• Placas de sinalização de obra.

A Contratada, após a assinatura do contrato e recebimento da ordem de serviço, deverá


enviar para análise e aprovação pela COPASA, o projeto do canteiro de obras,
atendendo, no mínimo, o layout acima descrito.

O pátio de estocagem de chaparias, tubos, conexões, válvulas, comportas e demais


equipamentos deverá prover armazenamento e movimentação separadamente de acordo
com a bateria de processo, onde o item será aplicado. Para tanto a CONTRATADA
deverá elaborar antecipadamente um sistema de identificação que, vinculado ao local de
aplicação, permita a rápida e fácil identificação do item armazenado.

A área de instalação dos sub Contratados deverá prover espaço fisicamente separado
para cada um deles, com indicação visual do nome e endereço da mesma, além da
identificação de qual unidade a sub Contratada está prestando serviço.

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4 MÃO-DE-OBRA

As montagens deverão ser executadas por pessoal qualificado, equipamentos e


ferramentas adequadas, atendendo às condições de segurança requeridas e aos prazos
estabelecidos.

A CONTRATADA arcará com todos os ônus dos serviços necessários aos reparos e
defeitos de montagens revelados nos testes, bem como aqueles devido a danos dos
materiais instalados, decorrentes da inobservância do disposto. Os ônus aqui
mencionados incluem, além dos reparos das montagens defeituosas, a reposição dos
materiais danificados, as demolições e reconstruções necessárias, nos testes e
indenizações de danos de qualquer natureza devido a estas ocorrências.

A CONTRATADA deverá dispor no canteiro de obra dos seguintes profissionais:


• No mínimo um engenheiro mecânico com experiência compatível com o
empreendimento;
• Supervisor com nível técnico ou experiência profissional comprovada;
• Mecânicos;
• Eletricistas qualificados;
• Almoxarife para controle de chegada e estoque de materiais e equipamentos;
• Topógrafo com aparelhos de medição tais como: teodolito mira, nível e trena de
aço;
• Pintores;
• Um técnico de segurança no trabalho;
• Ajudantes de montagem;
• Apontador;
• Um desenhista cadista para atualização dos desenhos de forma a facilitar entrega
dos As Built;
• Vigilante noturno para guarda dos equipamentos;
• Soldadores certificados por órgãos credenciados;
• Maçariqueiros;
• Bombeiros;
• Pedreiros e ajudantes.

A COPASA poderá exigir a comprovação de escolaridade, bem como a experiência


profissional de toda mão-de-obra utilizada pela CONTRATADA nas montagens dos
equipamentos.

A apresentação da certificação dos soldadores é obrigatória.

A COPASA poderá, a qualquer momento que julgar que os cronogramas estão


comprometidos, exigir o aumento substancial da mão-de-obra de forma a atender os
prazos estabelecidos em contrato.

A CONTRATADA deverá manter todos os seus empregados, bem como os de terceiros


uniformizados com identificação e usando todos os equipamentos de proteção
individual e coletiva.

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5 DOCUMENTOS TÉCNICOS DE PROJETO

Definem-se como documentos técnicos de projeto, o cronograma de implantação, os


levantamentos de campo, o memorial de cálculo, os desenhos, a lista geral de
documentos, as folhas de dados e testes dos equipamentos, os manuais de operação,
instalação e manutenção, as atas de reuniões, etc.

A CONTRATADA deverá apresentar todos os documentos técnicos de projeto em


conformidade com os critérios e condições de elaboração a seguir determinada:
a) Todos os documentos, correspondências e lista de materiais deverão ser
redigidos em português, ou se redigidos em língua estrangeira, serão
acompanhados da respectiva tradução;
b) Manuais originais redigidos em língua estrangeira deverão ser acompanhados
das respectivas traduções;
c) As unidades de medidas utilizadas nos documentos técnicos de projeto deverão
ser no sistema internacional(SI). Valores indicados por conveniência em
qualquer outro sistema de medida deverão trazer obrigatoriamente a conversão
para o sistema internacional.
d) Os documentos em formato A4, manuais, etc, deverão ser encadernados, sendo
que a documentação final (“As Built”) e demais manuais deverão possuir capa
dura com proteções que favoreçam a estocagem e serem entregues em três
cópias.
e) Os documentos técnicos de projeto serão encaminhados a COPASA para análise
e aprovação. A aprovação dos referidos documentos pela COPASA não isenta a
CONTRATADA do cumprimento das obrigações contratuais, nem da
responsabilidade sobre o correto desempenho do equipamento, quando colocado
em operação.
f) Os documentos técnicos de projeto serão considerados de propriedade da
COPASA e serão utilizados de acordo com as conveniências da mesma para
reparos e manutenção dos equipamentos fornecidos.

5.1 DOCUMENTOS TÉCNICOS A SEREM FORNECIDOS

A Contratada deverá fornecer os seguintes documentos:

• Dados Técnicos para aprovação de sub-fornecedores;


• Folha de dados para aprovação de equipamentos;
• Projetos executivos civis, elétricos, mecânicos, instrumentação, automação,
interligações e isométricos contendo desenhos de implantação, desenho de
conjunto e detalhes, desenho de fabricação (quando solicitado) layout geral de
implantação, etc;
• Cronograma físico financeiro, fabricação, montagem e treinamento;
• Memória de cálculo das estruturas, acionamento, elementos de fixação,
ancoragens, passadiços, etc dos equipamentos;
• Manuais de operação, manutenção e instalação dos equipamentos;

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• Plano de pintura dos equipamentos, estruturas e tubulações;


• Procedimentos de montagem;
• Levantamentos de risco.

5.1.1 CRONOGRAMA

A CONTRATADA deverá apresentar os seguintes cronogramas:


a) Cronograma físico do empreendimento, elaborado segundo as condições
contratuais;
b) Cronograma de fabricação dos equipamentos;
c) Cronograma de montagem;
d) Cronograma de treinamento.

Os cronogramas deverão possuir posição atual, caminho crítico para cumprimento dos
prazos estabelecidos, e serão divididos por baterias de processo, também deverão ser
atualizados semanalmente.

O cronograma de fabricação deverá conter os prazos para diligenciamento, fabricação,


inspeção e embarque, devendo também estabelecer o caminho crítico.

O cronograma de montagem deverá conter os prazos de montagem, comissionamento,


teste a seco, teste com água, teste com esgoto, pré-operação e operação assistida.

5.1.2 MEMORIAL DE CÁCULO

Deverão ser submetidos a COPASA memoriais de cálculo das diferentes especialidades


envolvidas no projeto.

Os memoriais de cálculo, elaborados dentro de uma seqüência adequada, deverão citar


todas as normas aplicadas, bibliografias de referencia, todas as características mecânicas
dos materiais empregados, tensões admissíveis e critérios de dimensionamentos
adotados.

A CONTRATADA deverá ter disponíveis cópias das normas aplicadas e das


bibliografias para fornecimento à COPASA.

Deverão ser anexados aos memoriais de cálculo, gráficos e resultados de ensaios,


sempre que necessário.

A CONTRATADA deverá apresentar os seguintes memoriais de cálculo:

- Estruturas dos equipamentos


- Passadiços;
- Acionamentos;
- Elementos de fixação;
- Hastes de comportas;
- Gavetas das comportas;
- Quadros e guias das comportas;

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- Cálculo hidráulico.
- Stop Log
- Pórticos

5.1.3 DESENHOS

Todos os desenhos deverão conter, nos espaços próprios, as seguintes informações:


- Identificação completa da obra (Estação de Tratamento de esgoto Onça –
Tratamento Secundário);
- Posição dentro da planta geral da ETE com indicação clara da unidade de
processo a que se destina ;
- Título do desenho;
- Número do desenho, conforme metodologia a ser definida pela COPASA;
- Escala empregada;
- Os desenhos deverão possuir especificação de pintura, especificação do motor,
redutor, acessórios, etc;
- Data da elaboração e revisões;
- Desenhos de referencia;
- Notas;
- Lista de materiais na planta em que se encontra o desenho;
- Os desenhos deverão ter NOTAS quanto às condições específicas de instalação e
montagem ;
- Assinatura dos responsáveis.

As revisões deverão ser claramente identificadas no corpo do desenho e assinaladas por


número ou letra. No espaço próprio do selo do desenho a referida revisão deverá ser
anotada, registrando-se o assunto, a data e os responsáveis pela mesma.

Os desenhos serão apresentados a COPASA para aprovação, de acordo com o


cronograma de entrega de documentos técnicos, em quantidade de duas (3) cópias por
desenho.

A COPASA, após analise, devolverá uma cópia devidamente carimbada, com uma das
seguintes observações:
- Aprovado: significa que o desenho corresponde integralmente às especificações
e exigências apresentadas;
- Aprovado com comentários: significa que o desenho corresponde às
especificações e exigências apresentadas, mas existem correções a serem feitas;
- Não aprovado: significa que o desenho não corresponde às especificações e
exigências apresentadas e que deverá ser refeito e reapresentado.

Quaisquer revisões feitas nos desenhos, depois que os mesmos tenham sido aprovados
pela COPASA, implicam em sua reapresentação para nova aprovação.

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A emissão final dos desenhos aprovados pela COPASA será feita em meio digital e
acompanhado de três cópias em papel ;

Os desenhos deverão ser executados dentro dos formatos A1, A2, A3, ou A4 em
Autocad 14 ou versão superior.

Os textos deverão ser elaborados em Word 97 ou superior e as planilhas em Excel 97


ou superior, todos eles editáveis.

Os desenhos de conjunto dos equipamentos deverão indicar, claramente, as


características de operação dos mesmos, tais como capacidades, vazões, velocidades,
potencias, cursos, etc.

O desenho de conjunto deverá conter a relação de identificação das peças e dos


conjuntos parciais que o compõem.

Os desenhos deverão mostrar as dimensões principais, pesos, esforços, detalhes de


montagem, acabamento, folgas, e demais dados e informações necessárias, bem como
tolerâncias de fabricação e de montagem e demais características mecânicas exigidas,
segundo o Sistema Internacional (ISO).

As ligações a serem executadas na obra, quando da montagem dos equipamentos,


deverão ser claramente mostradas nos desenhos, com indicação da seqüência de
montagem e especificações dos eletrodos, quando se tratar de ligação soldada.

O projeto deverá ser desenvolvido atendendo as limitações de peso e dimensões


definidas nas especificações de embalagens e transporte.

Os desenhos deverão ter as seguintes informações:


- Número do desenho e letra da revisão;
- Título do desenho e data de emissão da lista.

A lista de materiais deverá conter as seguintes informações:


- Descrição completa do material, inclusive código do fabricante;
- Quantidade empregada por peça e ou conjunto;
- Referencia do fabricante e ou CONTRATADO;
- Pesos unitários e totais por conjunto e subconjuntos;
- Notas sobre processos especiais de usinagem, tratamento térmico, etc.

A CONTRATADA deverá apresentar os seguintes desenhos:


- Layout geral da Estação mostrando e enumerando cada equipamento da planta
com os números dos seus respectivos desenhos;
- Desenho de interligação das baterias de processo para o esgoto e água de
serviço;
- Fluxograma do processo;
- Desenho isométrico de tubulação;
- Desenho de conjunto;

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- Desenho de subconjuntos;
- Desenho de cortes e detalhes;
- Desenho de fabricação, quando a COPASA julgar necessário, para aferir
aspectos construtivos.

5.1.4 AS BUILT

A CONTRATADA deverá fornecer a documentação “As Built” conforme abaixo:


a) Projeto executivo com memorial descritivo da rede de água de serviço para
interligação das unidades com dimensionamento, desenhos e relação de
materiais;
b) Projeto executivo da rede de interligação de processo entre as unidades contendo
desenhos e relação de materiais;
c) Projeto executivo de rede elétrica de alimentação, interligação e iluminação da
planta com desenhos e relação de materiais;
d) Desenho geral (layout geral) da planta identificando as baterias do processo,
interligações, equipamentos instalados e parâmetros operacionais;
e) Lista geral contendo todos os documentos técnicos da planta;
f) Projeto executivo para cada bateria do processo;
g) Desenho geral de cada bateria do processo, mostrando todos os equipamentos
instalados, interligações e parâmetros operacionais;
h) Termo de recebimento pela COPASA dos equipamentos e materiais em fábrica
ou na obra;
i) Desenhos de conjunto, subconjunto, catálogos, especificações, laudo de testes,
manuais de operação e manutenção, listas de materiais, fotografias, etc referente
a cada equipamento fornecido;

Prazo final para entrega de toda a documentação será a data de aprovação pela
COPASA da pré-operação da planta.

A formatação dos documentos deverá ser conforme formatos originais,encadernados


por unidades de processo.

Deverão ser entregues 3 (três) cópias em papel e 3 (três) cópias em meio magnético
editávéis.

5.1.5 LISTA GERAL DE DOCUMENTOS

A CONTRATADA deverá apresentar uma lista contendo a descrição do documento, sua


numeração e a revisão em que se encontra para controle de entrega e o estatus em que se
encontra (aprovado, aprovado com comentários ou não aprovado). Esta lista deverá ser
em formato A4, com capa e devendo ser atualizada mensalmente. Fazem parte desta
lista os seguintes documentos:
- Cronograma;

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- Memoriais de cálculo;
- Desenhos;
- Folha de dados dos equipamentos;
- Especificações por equipamento;
- Data book por equipamento

5.1.6 MANUAIS

A CONTRATADA deverá apresentar a COPASA 3 (três) cópias dos seguintes manuais:


- Manual de start up e operação;
- Manual de manutenção;
- Manual de segurança e plano de contingência.

5.1.7 MANUAL DE START UP E OPERAÇÃO

O manual de start up e operação deverá conter instruções completas e detalhadas sobre


estas atividades, objetivando fornecer:
- Descrição dos princípios básicos de operação dos equipamentos e identificação
dos principais componentes do mesmo;
- Instrução para start up e operação normal do equipamento passo a passo;
- Itens de controle;
- Dados técnicos de capacidade e performance;
- Instrução sobre segurança das operações;
- Demais informações solicitadas no item treinamento desta especificação.

5.1.8 MANUAL DE MANUTENÇÃO

O manual de manutenção deverá conter basicamente os seguintes itens:


- Descrição dos princípios básicos de operação dos equipamentos e identificação
dos seus principais componentes;
- Instruções detalhadas para manutenção preventiva e preditiva e para inspeções
periódicas, com recomendações quanto a testes, calibragens, freqüência e
seqüência correta de operação;
- Plano de manutenção preventiva e preditiva (itens de controle e forma de
monitoramento);
- Instruções detalhadas para desmontagem, manutenção e montagem dentro de
uma correta seqüência dos componentes, com desenhos e ou esquemas
ilustrativos e identificação dos mesmos, em consonância com o catalogo de
sobressalentes;
- Instruções e tabelas periódicas de lubrificação, com indicação das quantidades,
periodicidade e os lubrificantes recomendáveis e seus equivalentes dos

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fabricantes conhecidos, inclusive com as características principais dos


lubrificantes;
- Lista de todas as peças componentes com número de catalogo e demais
informações necessárias para reposição de peças;
- Lista de ferramentas normais e especiais que deverão acompanhar cada
equipamento, dispositivos e instrumentos necessários para a manutenção,
inspeção e testes, anexando os desenhos de ferramentas e dispositivos especiais;
- Catalogo e desenhos dos equipamentos de subfornecedores, com instruções
detalhadas sobre a manutenção dos mesmos, seqüência de montagem,
desmontagem e lubrificação;
- Diagramas elétricos unifilares e de interligações de força comando e controle;
- Diagramas de distribuição de eletrodutos, fios e cabos;
- Memorial descritivo do sistema de aterramento e proteções;
- Instruções sobre segurança pertinentes a cada equipamento;
- Demais instruções solicitadas no item treinamento desta especificação.

5.1.9 ATA DE REUNIÃO

Durante todo o processo de entrega de documentação, fabricação, montagem, testes,


pré-operação, enfim todo percurso de implantação do sistema, serão realizadas reuniões
semanais para comprovação do real estágio da obra comparado com o cronograma
apresentado pela CONTRATADA. Nestas reuniões deverão estar presentes a COPASA,
a CONTRATADA e seus fornecedores.

5.1.10 RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SEUS RESPECTIVOS


COMPONENTES

A Contratada, antes do término do contrato, deverá apresentar uma relação de todos os


bens móveis fornecidos e instalados, contendo a especificação, o mais detalhada
possível, com seus respectivos custos, para efeito contábil e composição de ativo fixo da
COPASA.

6 CONDIÇÕES DE PROJETO A SEREM ATENDIDAS

6.1 NORMAS E PARAMETROS DE CÁLCULO

Todos os cálculos e dimensionamentos deverão ser desenvolvidos de acordo com as


edições mais recentes das normas brasileiras e/ou internacionais aplicáveis
(Preferencialmente as anteriormente relacionadas).

Nos casos em que as normas forem omissas ou houver discordância entre as mesmas e
as presentes especificações técnicas, prevalecerão os critérios estabelecidos nestas
últimas.

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Os parâmetros a serem empregados nos cálculos e dimensionamentos deverão


corresponder às condições mais desfavoráveis possíveis para o sistema, que poderão
ocorrer durante o transporte, montagem ou operação normal.

Todas as partes dos equipamentos deverão ser dimensionadas, com segurança, para
trabalho contínuo, prolongado e sem interrupção, e inclusive para execução de
manutenções em condições seguras.

6.2 CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS E MANUTENABILIDADE DOS


EQUIPAMENTOS

Todas as partes componentes do equipamento, que necessitem de manutenção


preventiva e substituição periódica deverão ser posicionadas convenientemente, de
modo a facilitar ao máximo tais operações.

As montagens especiais deverão ser feitas com auxílio de pinos guia ou com
dispositivos similares de ajustes, com acompanhamento técnico especializado.

Peças correspondentes de unidades idênticas deverão ser intercambiáveis. O mesmo


deverá ocorrer com as peças sobressalentes, as quais deverão ser, também, exatamente
idênticas às correspondentes peças originais instaladas.

A variedade dentro de cada tipo de componente padronizado deverá ser menor possível,
inclusive para componentes comerciais.

Dispositivos para içamento deverão ser agregados aos equipamentos, de modo a facilitar
as operações de transporte, estocagem e instalação. Estes dispositivos deverão ser
corretamente dimensionados e posicionados.

A CONTRATADA deverá fazer o projeto e o fornecimento de materiais e serviços


necessários à implantação do sistema de água de lavagem em todas as unidades.

As peças dos equipamentos que, devido à forma, dimensões ou qualquer outra razão,
necessitem de recursos adicionais para facilitar seu manuseio, deverão também ser
providas de dispositivos para içamento.

Placas de identificação e indicação dos principais dados do equipamento tais como:


modelo, número de série, ano de fabricação, fabricante, etc, fabricadas em aço inox e
espessura apropriada para longa permanência e exposição a intempéries. As gravações
deverão ser em português e altamente resistentes. A fixação das placas deverá ser por
meio de solda ou parafusos em aço inox, sendo vedada por adesivo ou cola e não deverá
ser feita em componentes de desgaste natural do equipamento.

6.3 SOLICITAÇÕES NO CONCRETO

A tensão máxima de compressão para concreto deverá ser de acordo com especificado
no projeto estrutural específico, desta forma limitando a, pressão de contato entre o

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equipamento e o concreto. Essa pressão só poderá ser ultrapassada se expressamente


autorizada pela COPASA.

A taxa de aderência máxima de chumbadores no concreto será de 7,0 kg/cm². Os


chumbadores deverão ser providos de gancho ou dispositivo especial de fixação na
extremidade ancorada.

O desenho de conjunto do equipamento deverá conter o diagrama de cargas sobre o


concreto e os chumbadores.

6.4 EFEITO VENTO

O efeito do vento deverá ser determinado em cada caso de conformidade com as


prescrições de norma NBR 6123 da ABNT, tendo em vista as condições locais.

6.5 NÍVEL DE RUÍDO

Todos os equipamentos a serem fornecidos, principalmente motores e bombas deverão


operar a plena carga ou com cargas parciais com níveis de ruído menores ou iguais aos
abaixo relacionados:

a) Nível de ruído de cada equipamento


Nível máximo de 85 dB(A) medidor a 1,5 metros de distância e a 90 cm de
altura máxima do equipamento. Esta exigência visa atender ao mínimo
estabelecido nos NR-8 e NR-15, brasileiras.

b) Nível de ruído do conjunto total de equipamentos


Nível máximo de 45 dB(A) no horário de 22:00 às 07:00 horas no ponto de
limitação mais próximo da planta da ETE ONÇA com terceiros à COPASA,
ou seja, em qualquer ponto dentro do domicílio de terceiros (vizinhos), o nível
de ruído proveniente do funcionamento dos equipamentos, não deverá exceder
ao valor mencionado.
Esta exigência visa atender à Lei Municipal de Belo Horizonte, pertinente no
que se refere ao limite máximo de incidências sonoras em seus valores e
horários acima mencionados.

6.6 EQUIPAMENTOS MECÂNICOS – MATERIAIS E FABRICAÇÃO

6.6.1 PEÇAS FORJADAS

O aço forjado deverá se apresentar sem quaisquer imperfeições e com superfície natural
lisa.
O aço carbono e o aço liga forjados deverão observar a norma ASTM A-668 ou a norma
EB-215 da ABNT.

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As peças expostas à corrosão intensa, cuja substituição exigirem interrupções superiores


a 24 horas no processo deverão ser em aço inox adequado à resistência exigida.

Peças forjadas não poderão ser recuperadas por solda, caso apresentem defeitos de
fabricação.

Peças de grande solicitação deverão ser ensaiadas pelo método do ultra-som em suas
regiões críticas e apresentado o laudo a COPASA.

6.6.2 PEÇAS FUNDIDAS

As peças fundidas deverão se apresentar sem defeitos e rebarbas de fundição.

Os tratamentos térmicos empregados deverão estar claramente indicados nos desenhos


de fabricação.

Os materiais fundidos deverão obedecer as normas da ABNT ou da ASTM


relacionadas:
- Ferro fundido cinzento: EB-28 da ABNT – ASTM –A-48, classe 30 (mínimo);
- Ferro fundido nodular: EB-595 da ABNT – ASTM-A-536, classe 65, 45 e 12;
- Aço fundido: EB-161, MB-273 e MB-276 da ABNT – ASTM-B-30.
Caso as peças em ferro fundido apresentem algum problema elas não poderão ser
recuperadas em nenhuma hipótese.
- Deve ser dar preferência a utilização de peças em aços fundidos de alta
resistência em consonância com a norma ASTMA – 148. Com tudo, para partes de
menor responsabilidade que não envolvam segurança, ou seja, risco de grandes
interrupções da operação bem como intervenções demoradas para manutenção será
admitido a utilização de aço carbono ASTMA - 27

6.6.3 AÇO ESTRUTURAL

O aço estrutural deverá estar de acordo com a norma ASTM-A-36-70A ou equivalente.


Outros materiais deverão ser de acordo com as respectivas normas da ASTM, ou
equivalentes. A escolha destes materiais estará vinculada ao seu uso continuo e com
bons resultados, em condições semelhantes de serviços.

Perfis ou chapas em contato direto com o esgoto deverão possuir espessura mínima de
1/4".

Para o caso de tubulações e conexões deverá ser empregado o aço carbono ASTM A-
283 ou equivalente.

6.6.4 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO (REBITES, CHUMBADORES,


PARAFUSOS E ARRUELAS)

Todas as peças de fixação que estarão imersas no esgoto deverão ser em aço inox AISI
304. Os demais fixadores serão zincados a quente conforme a norma ASTM-A-153
classe C.

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Todos os chumbadores em contato direto com o esgoto deverão ser em aço inox e do
tipo químico.

Deverão ser empregados parafusos do tipo passante.

As porcas deverão ter cabeça hexagonal.

As dimensões dos parafusos, porcas e arruelas deverão obedecer às normas EB-168,


EB-283, EB-375, PB-25, PB-40, PB-44, PB-54, PB-165, PB-169, PB-170 e PB-237 da
ABNT.

Quando for necessária a aplicação de chumbadores em estruturas de concreto, a


CONTRATADA deverá apresentar um procedimento de aplicação para analise e
aprovação pela COPASA, devendo a CONTRATADA se atentar para o recobrimento
das ferragens na estrutura de concreto.

6.6.5 ACIONAMENTOS

6.6.5.1 ACIONAMENTO POR ENGRENAGENS

Todos os acionamentos por engrenagens deverão ser fabricados de acordo com as


normas AGMA (American Gear Manufacturers` Association) ou DIN, com as
engrenagens no sistema módulo, com vida útil para 100.000 horas.

Tratamentos superficiais de endurecimento de dentes (têmpera ou cimentação), quando


necessário, deverão ser devidamente especificados. Deverão ser feitos testes para
verificação de uniformidade, profundidade e dureza da superfície.

Redutores de velocidade deverão ser, sempre que possível, de linha normal de


fabricação e deverão ser especificados pela potencia máxima do motor com fator de
serviço mínimo de 1,5.

Todas as caixas de redutores de velocidade deverão possuir respiro com filtro de poeira,
bujões de enchimento e drenagem, visores de nível alto e baixo, ou varetas de medição
de nível e janelas de inspeção. Deverão ser totalmente fechadas, à prova de vazamentos
de óleo e testados hidrostaticamente antes da montagem.

6.6.5.2 ACIONAMENTOS POR CORREIAS EM V E CORRENTES

Acionamentos por correias em V ou correntes deverão ser fornecidos completos


incluindo-se as próprias correias, correntes, polias, engrenagens, fixações, sistema de
esticamento, proteção e demais acessórios de acionamento.

As correias em V devem ser fornecidas em comprimento e seção padronizados.


Polias para motores elétricos deverão estar de acordo com as normas NEMA MG1-
14.43 e MG1-14.62, quanto ao diâmetro mínimo.

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As polias para sistemas com velocidade até 1500m/minuto deverão ser balanceadas
dinamicamente no grau Q 6.3, de preferência após serem instaladas no eixo operacional.

As normas da ABNT aplicáveis são PB-29, PB-132, PB-151, MB-302 e EB-381.

6.6.6 MANCAIS E ROLAMENTOS

Os mancais deverão ser de fácil desmontagem e possuir vedação eficiente contra


entrada de poeira e umidade. Os mancais devem possuir ainda graxeiras para
relubrificação.

Os mancais de eixos não passantes, lubrificados a óleo, deverão ser fechados com tampa
de fixação macho e fêmea.

Os rolamentos deverão ser padronizados ao máximo possível e especificados para uma


durabilidade da ordem de 50.000 horas, considerando carga axial mínima de 10% da
carga radial. É necessário a apresentação dos cálculos de dimensionamentos dos
rolamentos.

6.6.7 BASES

Todas as bases de equipamentos deverão ser projetadas levando-se em conta a


resistência mecânica, vibrações mecânicas e a resistência à corrosão.

Os furos para chumbadores deverão ser fornecidos com parafusos de nivelamento.

As bases compostas de duas ou mais partes deverão ser fornecidas com pinos guia. Os
locais das bases onde serão montados motores elétricos de acoplamento direto ou de
acoplamento hidráulico a itens como ventiladores, bombas, redutores de velocidade,
etc., deverão ser usinadas de forma a permitir a colocação de calços adequados ao
nivelamento dos mesmos, limitado a um número máximo de calços em até 3 (três)
bitolas diferentes. Em qualquer hipótese a espessura mínima deverá ser de 6,3mm para
chapas e perfis utilizados.

6.6.8 SOLDAS

Os serviços de soldagem deverão ser executados em conformidade com as normas


abaixo relacionadas:
a) para estruturas metálicas: AWS D 1.1 – DNV;
b) Tubulações: ANSI B 31.1 / 31.3 e ASME Section IX;
c) Tanques de armazenagem: API 650 e ASME Section IX;
d) Vasos de pressão: ASME Section IX;
e) Materiais fundidos: ASME A-488

Todos os aços inoxidáveis a receberem processo de soldagem devem ser de


microestrutura austenitica (AISI 304 – 310).

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As soldas não deverão apresentar os defeitos típicos e/ou falhas abaixo relacionadas:
• Deposição excessiva ou insuficiente;
• Falta de fusão;
• Falta ou excesso de penetração;
• Mordeduras;
• Respingos;
• Inclusão de escória;
• Inclusão de tungstênio;
• Rugosidade superficial;
• Rechupe de cratera;
• Porosidade;
• Fissuração a quente / liquação;
• Decoesão lamelar;
• Trincas em revestimento duro;
• Sensitização.

A especificação do eletrodo deverá levar em conta à composição química do material


base, das posições de soldagem requeridas e das condições de execução dos cordões
(penetração).

O primeiro e o último cordão deverão ser feitos obrigatoriamente com eletrodo ligado e
na posição sobrecabeça; o diâmetro do eletrodo deverá ser de no máximo 4mm de
diâmetro.

As soldas deverão ser inspecionadas, conforme as normas especificadas, de acordo com


o que segue:

a) Soldas de campo
− Inspeção visual em todas as soldas;
− Inspeção por líquido penetrante em todas as soldas rejeitadas na inspeção
visual;
− Inspeção por ultra-som em todas as soldas de ligação estrutural com caráter de
segurança operacional e pessoal.

b) Soldas de oficina e de fabricação:


− Inspeção visual em todas as soldas;
− Inspeção por partículas magnéticas em todas as soldas;
− Inspeção por ultra-som nos casos recomendados por norma;
− Inspeção por Raios-X nos casos e nos termos recomendados por norma.

As superfícies a soldar serão bem limpas com picadeiras e escovas de aço. Após cada
passe a superfície do cordão será completamente limpa e liberada de escória. As soldas
só poderão ser pintadas após a inspeção visual ou a realização dos ensaios
recomendados.

Os defeitos encontrados deverão ser reparados antes do processo de usinagem e


tratamento térmico par alívio de tensões.

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A soldagem deverá ser executada por soldadores devidamente qualificados, de acordo


com as normas da MB-262 da ABNT / ASME Section IX e os processos serão
qualificados de acordo com as prescrições desta norma, cujos testes, inclusive
fornecimento de corpos de prova e eletrodutos, serão da inteira responsabilidade da
CONTRATADA.

A solda acabada será martelada para melhor controle das distorções, alívio das tensões
residuais e melhoramento da qualidade da solda.

A estocagem e o manuseio dos eletrodos obedecerão às recomendações do fabricante.


Poderão ser utilizados os seguintes métodos de soldagem, onde aplicáveis: solda a arco
submerso, solda MIG, solda TIG e solda a arco elétrico com eletrodo revestido.

6.6.9 LUBRIFICAÇÃO

Os equipamentos devem possuir lubrificação adequada em todas as partes as quais


necessitarem.

Os equipamentos deverão ser fornecidos com todos os dispositivos, conexões e


acessórios necessários à operação de lubrificação, com o equipamento em operação.

Sistema centralizado de lubrificação, sempre que tecnicamente recomendáveis, deverão


ser previstos e fornecidos em conjunto com os equipamentos.

Todas as instalações centralizadas de lubrificação deverão ser, preferencialmente, de um


mesmo fabricante.

Pontos que requerem lubrificação, não incorporados a sistemas centralizados de graxa


ou óleo, deverão ser fornecidos com graxeiras que deverão ser posicionadas em locais
de fácil acesso e lubrificação do equipamento em operação, bem como vedação contra
umidade.

Deverão ser fornecidas as seguintes informações para cada ponto de lubrificação, de


acordo com as suas características operacionais.

Especificação do lubrificante, indicando:


• Nome comercial do lubrificante e características principais;
• Quantidade necessária e intervalo de lubrificação recomandado;
• Esquema de lubrificação.
• Viscosidade do lubrificante.

O esquema de lubrificação (tabela e programação) deverá ser preparado com base em,
pelo menos, 3 (três) fabricantes que possuam produtos comercializados no Brasil.

Deverá ser especificado o menor número possível de tipos de lubrificantes.

Sempre que possível todo o equipamento deverá ser adequadamente lubrificado na


fábrica, antes do embarque.

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Quando isso não for possível, deverá ser indicado, em local de forma bem visível, a
instrução: “lubrificar antes de colocar em funcionamento”, ficando a lubrificação para
seu primeiro ciclo de vida, por conta da CONTRATADA.

Os lubrificantes fornecidos de fábrica deverão conter inibidores contra corrosão, a fim


de proteger o equipamento durante o período anterior à entrada em operação.

6.6.10 TUBULAÇÕES

6.6.10.1 TUBULAÇÕES EM AÇO

Tubulações enterradas deverão ser protegidas conforme o estabelecido nas normas C-


203 e C-209 da AWWA (American Water Works Association).

Os elementos tubulares e peças serão montados conforme normas e recomendações da


ABNT, AWWA e ASTM.

As tubulações serão montadas da seguinte forma:

a) Aço carbono preto, ASTM A-120, com costura:


- De 1/2 “até 2 ½”: Schedule 80 com pontas rosqueada com luvas;
- De 3 “até 10”: Schedule 40 com pontas biseladas para solda;
- De 12 “até 22”: 9,53mm de espessura com pontas biseladas para solda;
- Acima de 22 “: 12,7mm de espessura com pontas biseladas para solda.

b) Aço carbono galvanizado ASTM a-120, com costura, pontas rosqueada com
luvas e espessura de parede acima citada.

c) Aço carbono preto ASTM A-53 GR A sem costura, pontas biseladas para solda e
espessura de parede abaixo indicada;
- De 24 “até 48”: 9.53mm;
- De 50 “até 60”: 11,11mm;
- De 62 “até 80”: 12,70mm.

6.6.10.2 TUBULAÇÕES DE PVC

Tubos enterrados, tipo soldável, fabricados em PVC rígido de acordo com as


especificações da ABNT EB 892 (NBR 5648).
Tubos e conexões expostos ou embutidos, tipo roscável, fabricados em PVC rígido, de
acordo com as especificações da ABNT EB-892 (NBR 5648). As conexões terão buchas
de reforço em latão.

6.6.10.3 TUBULAÇÕES DE FERRO FUNDIDO

As tubulações serão em ferro fundido dúctil, em conformidade com as normas ISO 2531
com revestimento interno de argamassa de cimento.

CAP. I Página 18/44 ABRIL /2007


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Quando de ponta e bolsa, deverão ser em conformidade com a norma ABNT EB-303.

6.6.10.4 TUBULAÇÕES EM PLÁSTICO REFORÇADO COM FIBRA DE


VIDRO

A fabricação, assentamento e testes deverão atender as seguintes normas:

- EB-318 da ABNT – Tubo de Poliéster reforçado com fibras de vidro, com junta
elástica, para esgoto sanitário;
- NB-928 da ABNT – Assentamento de tubulação de poliéster reforçado com
fibras de vidro;
- AWWA C950/95 – Standard For Fiberglass Pressure Pipe;
- ASTM-D 2996/88 – Standard Specificacion For Filament - Wound Fiberglass
Pipe;
- ASTM-D 3567/77 – Standard Method For Determining Dimension Of
Reinforced Thermosetting Resin Pipe (Rtrp) And Fittings;
- ASTM-D 3262/88 – Standard Specification For Fiberglass (Glass- Fiber-
Reinforced Thermosetting Resin) Sewer Pipe;
- ASTM-D 3681/89 – Standard Test Method For Chemical Resistance Of Fiber
Glass (Glass-Fiber-Reinforced-Resin) Pipe In A Deflected Condition;
- ASTM-D 2412/77 – Standard Test Method For External Loading Properties Of
Plastic Pipe By Parallel-Plate Loading;
- ASTM-D 2563/70 – Standard Recommended Practice For Classifyng Visual
Defects In Glass – Reinforced Plastic Laminate Parts;
- ASTM-D 2583/95 – Standard Test Method For Indentation Hardness Of Rigid
Plastics By Means Of A Barcol Impressor.

Os tubos de PRFV – Plástico Reforçado com Fibras de Vidro deverão ser fabricados
conforme normas listadas e dimensionadas para classe de rigidez mínima de 2.500 Pa e
pressão de 0,25 mPa.

As tubulações e acessórios deverão possuir superfície interna lisa, resistência química


desejada para ambiente de esgoto sanitário e resistência mecânica suficiente para resistir
às cargas de manuseio, pressões internas e externas requeridas quando instaladas e em
operação.

Deverão também estar isentas de defeitos tais como ressaltos, rebarbas, de laminações,
bolhas de ar, pontos secos, fissuras, incrustações, conforme normas, que devido à sua
natureza, grau ou extensão possa afetar o produto em detrimento da resistência ou
serviço a que estará submetido.

O sistema de união dos tubos e acessórios poderá ser do tipo junta elástica ou junta
soldada, conforme a conveniência e recomendação do fabricante.

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Serão instalados em valas, com envoltório de areia graduada para suportar cargas
externas de recobrimento máximo de 6,0 m e mínimo de 1,20 m e tráfego de até 10
toneladas por roda, conforme critérios da ABNT NB 928.

Os materiais de tubulação deverão ser fabricados pelo processo de Filament Winding ou


outro previsto nas normas e serão qualificados quanto a sua qualidade pelos critérios
internacionais reconhecidos e normatizados.

As espessuras médias das paredes dos tubos não deverão ser inferiores que aquelas ditas
nominais previstos nos catálogos e informativos técnicos dos fabricantes e a espessura
mínima em qualquer ponto, não deverá ser menor que 87,5 % da espessura nominal,
quando forem medidas de acordo com ASTM D 3567.

As tubulações poderão ser fornecidas para sistemas de união do tipo “junta elástica” ou
“junta soldada”.

Para os sistemas de união do tipo “junta elástica”, a tubulação deve ser fabricada e
fornecida na configuração de tubulação Ponta e Bolsa, com fornecimento complementar
de anel de borracha para vedação.

Para garantia de desempenho satisfatório do sistema “junta elástica” deve-se adotar os


seguintes cuidados especiais além daqueles determinados em Norma Técnica:
- Limpeza do anel de borracha;
- Limpeza das superfícies de acoplamento / Ponta e Bolsa;
- Posicionamento do anel de borracha sem torção ou outra solicitação que venha a
comprometer seu perfeito funcionamento;
- Montagem das bolsas na posição de “Montante” em relação ao sentido do fluxo;
- Os sistemas de união do tipo “junta soldada” devem ser projetados, fabricados e
fornecidos de forma a garantir resistência química e mecânica, no mínimo
equivalente a resistência de tubulação propriamente dita.

Para o perfeito funcionamento deste sistema de união, recomenda-se:

- Preparar as superfícies a serem soldadas procedendo lixamento e posterior


limpeza das mesmas (Estender 100 mm o comprimento da área a ser lixada em
relação a camada de solda mais larga);
- Aplicar, entre as subseqüentes camadas de solda, uma demão de resina de
poliester;
- Não realizar solda de campo, na eventualidade de chuva ou tempo
excessivamente úmido;
- Utilizar somente material especificado;
- Empregar mão-de-obra especializada.

Comprimento dos tubos e dimensões dos acessórios:

Os tubos serão fornecidos em barras de 6 ou 12 m.

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Dimensões especiais poderão ser disponibilizadas para atender as características de


projeto e otimização de custos, dependendo de acordo prévio com a COPASA.

Os acessórios terão as dimensões conforme previsto em projeto ou adaptadas segundo o


plano definido pela COPASA, desde que sejam mantidas as dimensões básicas de raio
de curvatura, relação entre redução de bitola e comprimento, excentricidade e outros
aspectos que possam intervir no desempenho hidráulico.

Composição Química:

- Resina de Poliéster;
- Fibras de Vidro;
- Véu de Superfície;
- Promotores de Cura;
- Aditivos e Cargas;
- Resinas de Poliéster;
- Material plástico, termofixo, que se torna permanentemente rígido, infusível e
substancialmente insolúvel quando curado através da quebra de cadeias
poliméricas (radicais livres) com catalisadores do tipo peróxidos e calor

Fibras de Vidro

Filamentos de vidro de formulação específica (Vidro tipo E), tratados superficialmente


com silano para compatibilidade com as resinas de poliester.

Véu de Superfície

Feltro fino de fibras de vidro Tipo C (quimicamente resistente) ou fibras orgânicas


(Poliester).

Promotores de Cura

Aceleradores e Catalisadores que atuam na cadeia molecular das resinas de poliester


promovendo a cura a frio ou acelerando o processo. São usualmente aplicados os
peróxidos e hidroperóxidos.

Aditivos e Cargas

Pigmentos, absorvedores de UV e outros aditivos inorgânicos podem ser aplicados para


promover propriedades adicionais ao produto tais como: coloração, dureza,
condutividade elétrica, resistência à ação dos raios ultra- violeta.

Outros materiais inorgânicos tais como alumina hidratada, carbonato de cálcio, talco,
areia silicosa, podem ser incorporados visando a redução de custos, melhoria da
aparência e vantagens de performance.

A seleção dos componentes e agregados na formulação, seus teores em peso no


compósito e a orientação das fibras de reforço deve ser feita, pelo fabricante em função

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da tecnologia disponível no seu processo industrial, dos requisitos mínimos de


desempenho definidos em norma.

Dimensionamento

Os tubos de PRFV devem ser dimensionados para resistir às pressões internas devido às
cargas hidrostáticas e externas quando instalados e em operação.

O dimensionamento para resistência às pressões hidrostáticas em operação inclusive


golpe de arriete e ou pressão externa, deve ser executado levando-se em conta as
particularidades dos diversos processos de fabricação e dos teores e orientação dos
materiais de reforço conforme critérios definidos em norma.

O Fator de Rigidez e a Classe de Rigidez dos tubos podem ser determinados pelas
fórmulas:

FR = E’c I
CR = FR / φ3

Sendo:

FR = Fator de Rigidez
CR = Classe de Rigidez
E’’c = Módulo de Elasticidade de Flexão
I = Momento de Inércia da Parede do tudo I = t3
12

Onde:

t = Espessura
φ = Diâmetro Interno do Tubo

OBS.: Os módulos de elasticidade de flexão e de tração, assim como as demais


propriedades mecânicas e constantes elásticas dos tubos de PRFV são resultantes da
composição da fórmula e do processo industrial de cada fabricante, podendo variar
conforme o caso, o que desobriga uma padronização de espessuras. Os requisitos de
normas estão afetos a desempenho mecânico mínimo tais como resistência à tração e
flexão.

As características mínimas a seguir devem ser atendidas:

1- Composição

Resina : 40%
Fibras de Vidro: 30%
Areia silicosa: Máximo 30%
Ensaios e Testes de Qualidade

CAP. I Página 22/44 ABRIL /2007


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A CONTRATADA deve atestar e garantir a qualidade e a adequação dos seus produtos


com base no seu Know-How de produção e na qualificação deste.

Para efeito de Controle de Qualidade são requisitos mínimos os seguintes ensaios e


controles:
- Qualificação de fornecedores de Matérias-Primas;
- Controle e Ensaios de Recebimento de Matérias-Primas:
- Para Resinas: Viscosidade;
- Número ácido;
- Teor de Estireno;
- Tempo de Gel;
- Para Fibras de vidro: Verificação do Tex;
- Promotores e Aceleradores: Reatividade;
- Filler”: Teor de Umidade

Controle e Ensaios de Produto Acabado:

Controle Dimensional: Espessura


Comprimento
Diâmetro Interno

Controle Visual: Verificação de regularidade das superfícies interna e externa


Verificação de defeitos no laminado tais como bolhas, trincas,
queimaduras, delaminações, pontos secos....

Controle de Cura: Teste de Dureza Barcol

Ensaios Mecânicos: Tração Axial


Flexão Circunferencial
Determinação da Classe de Rigidez

Composição Química: Verificação do teor de agregados fibra de vidro,


resina e cargas através da perda por ignição.

Teste Hidrostático: Verificação da resistência à pressão interna


com carga hidrostática de 2,5 vezes a pressão de projeto.

Ensaios e Testes dos Anéis de Vedação: Dimensional


Dureza Shore A
Deformação Permanente à Compressão
Envelhecimento
Soldas

As juntas de solda de topo consistem tipicamente de duas pontas de tubo preparadas


para união, que são unidas e alinhadas pela mesma linha de centro e envolvidos por
camadas de fibras de vidro impregnadas com resina de poliester. Cada camada
subseqüente deverá ter sua largura aumentada de forma a construir uma estrutura que
absorva as pressões internas e forças longitudinais.

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O fornecer dos materiais de tubulação, ou o instalador especializado, deverá fornecer as


suas próprias especificações e critérios de aplicação que garantam a performance da
junta solda com propriedades de desempenho mínimas equivalentes às dos tubos e
acessórios.

Usualmente é recomendado:

O comprimento das tiras de fibras de vidro deve ser pelo menos 5 cm maior que a
circunferência do tubo ;

A largura das tiras deve aumentar em incrementos regulares (mínimo 25 mm) desde a
mais estreita até a mais larga;

A Camada mais estreita ou 1a camada deverá ter largura mínima de 50 mm.

A Camada mais larga ou última camada deverá ter largura mínima de 16 vezes a
espessura do tubo.

Manuseio

As tubulações fabricadas em plástico reforçado com fibras de vidro requerem, no seu


manuseio cuidados especiais, devendo se evitar quedas, trincas, impactos e arranhões.

Não deve ser usados no içamento, cabos de aço ou corrente de ferro diretamente na
tubulação. Recomenda-se a utilização de cordas de visal, nylon ou cintas especiais
(couro, etc.).

No descarregamento, os tubos não podem ser lançados diretamente ao solo; utilizar os


berços de madeira depositando o material que acompanhou no transporte.

A movimentação deve ser cuidadosamente efetuada, sem trancos ou pancadas cuidando-


se principalmente das extremidades, região onde é mais comum a ocorrência de
impactos durante o manuseio.

Armazenamento

As tubulações fabricadas em plástico reforçado com fibras de vidro – PRFV devem ser
estocadas em local isento de tráfego para minimizar a probabilidade de acidentes e
impactos, em superfície lisa e regular.

Se empilhados, o empilhamento deve ser feito de maneira bem ordenada, alternando as


pontas e bolsas, quando for o caso.

As conexões e extremidades rosqueadas devem ser estocadas com os “caps” e “plugs”


usados no transporte. Da mesma forma, os flanges devem ser protegidos durante a
estocagem, sendo recomendável envolvê-los por material macio e flexível como feltro
ou espuma.

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A resina de poliester e os agentes de cura devem ser mantidos em local seco e fresco,
bem protegido da incidência de raios solares.

As fibras de vidro devem ser mantidas em sua embalagem original, à prova d’água, em
local seco.

6.6.10.5 TUBULAÇÃO EM POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE


(PEAD)

A conexão entre os tubos para formar a linha da tubulação será feita através de
soldagem por termofusão, de acordo com a norma ISO CD-4427, tipo ponta bolsa,
classe de pressão 6 Kgf/cm².

6.6.10.6 TUBULAÇÕES EM AÇO INOXIDÁVEL

Os tubos serão fabricados de chapas em aço inoxidável AISI 316 OU 316L, conforme
ASTM A-240, com acabamento 2B.

6.6.10.7 CONEXÕES

As conexões serão da seguinte forma:


- Ferro fundido dúctil, tipo ponta bolsa, conforme ISO 2531 e ABNT NBR 7663;
- Ferro fundido dúctil, tipo flangeado, conforme norma ISO 2531 PN 10;
- Ferro galvanizado ou preto ASTM A-197, rosqueado com reforço nas
extremidades, classe 300 lb;
- Aço carbono ASTM A-234 GR WPA, extremidades biseladas para solda de
topo, escala de conformidade com tubo empregado;
- Uniões integrais de assento cônico de aço forjado ASTM 181 Gr I ou II, 2000 lb;
- Uniões de ferro galvanizado ou preto, assento de bronze, plana, ASTM A-197,
300lb;
- Conexões em PRFV.

6.6.10.8 SUPORTE DE TUBULAÇÃO

A Contratada deverá definir os locais onde serão colocados devendo ainda, projetar,
fabricar e fornecer suportes, e todos os demais elementos de sustentação, fixação e
ancoragem, necessários para se obter a perfeita estabilidade das tubulações e seus
componentes.

A flexibilidade necessária para as tubulações deve ser estudada e preservada pela


CONTRATADA, sendo posteriormente submetida à aprovação da COPASA.

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6.7 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA PINTURA

6.7.1 GENERALIDADES

A pintura de qualquer parte do equipamento e toda proteção a ser empregada somente


poderá ser aplicada após inspeção e liberação pela COPASA.

Todos os materiais ou superfícies que, pela sua natureza ou função, não devam sofrer a
ação de abrasivos e/ou pintura, deverão ser convenientemente protegidos contra a ação
desses agentes.

Os equipamentos deverão ser protegidos contra a entrada de abrasivos em suas partes


rotativas ou deslizantes.

Os equipamentos removíveis deverão ser desligados e removidos a fim de permitir a


limpeza e pintura das superfícies contíguas.

Todas as superfícies usinadas, que não serão pintadas, após a limpeza e secagem
deverão ser protegidas com uma aplicação de compostos anticorrosivos do tipo verniz,
óleo ou graxa, dependendo de cada caso específico.

Na fase de montagem do equipamento, tais proteções serão facilmente removíveis por


meio de solvente apropriados.

Partes internas das vigas caixão ou elementos estruturais, que tenham contato
permanente com o ar, deverão ser convenientemente protegidos contra a corrosão,
conforme especificado.

As tubulações de aço ou ferro fundido, fornecidos sem pintura ou com a pintura normal
do fabricante, deverão ser convenientemente protegidos contra a corrosão, conforme
especificado, através da aplicação de revestimento ou pintura básica e pintura de
acabamento.

A pintura de acabamento final dos equipamentos de processo, quando houver, será feita
pela CONTRATADA na obra, conforme especificado e com fiscalização da COPASA.

As cores das pinturas de acabamento para identificação serão definidas pela COPASA,
de acordo com a norma T 017/1, tabela 2, da COPASA.

Retoques de pintura na obra serão feitos os mesmos padrões citados no parágrafo


anterior.

Caso as áreas de retoque apresentem diferenças de tonalidade a pintura do equipamento


deverá ser totalmente refeita.

A CONTRATADA deverá especificar que tipos de proteção e/ou pintura serão dados às
peças de madeira, de acordo com sua qualidade, local de utilização (submerso ou não
submerso) e desgaste previsto no funcionamento dos equipamentos.

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A CONTRATADA deverá disponibilizar para a fiscalização da COPASA 01 (um)


aparelho medidor de espessura de camada de tinta, com data de calibração recente e
com precisão de ± 1µ m.

A Contratada deverá apresentar o plano de pintura de cada equipamento com


especificação das tintas, espessuras das camadas, tonalidades, número de demãos e
intervalos de aplicação.

6.7.2 NORMAS

As normas e recomendações técnicas que regerão a limpeza, pintura e proteção de


qualquer parte do equipamento, serão aquelas citadas no Manual de Pintura de
Estruturas Metálicas, elaborado pelo “Steel Structures Painting Council” – SSPC.

Os tipos de limpeza obedecerão às Normas SSPC e os aspectos das superfícies limpas


corresponderão aos padrões da norma sueca SIS 05 5.900.

NORMA PADRÃO
Limpeza com solventes SSPC–SP1
Limpeza com ferramentas manuais SSPC-SP2 St2
Limpeza com ferramentas mecanizadas ou pneumáticas SSPC-SP3 St3
Limpeza com jato de areia comercial SSPC-SP6 Sa2
Limpeza com jato de areia ao metal quase branco SSPC-SP10 Sa2 ½
Limpeza com jato de areia ao metal quase branco SSPC-SP5 Sa3

6.7.3 PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES

As superfícies externas deverão ser devidamente preparadas para receber pintura


anticorrosiva.

Deverão ser isentas de todos os vestígios de carepas de laminação, ferrugem, respingos


de solda, óleos, graxas, sujeiras e demais substâncias estranhas, objetivando-se obter
superfícies totalmente limpas e secas.

As superfícies de aço deverão ser jateadas com areia ao grau de metal quase branco,
conforme a norma SSPC-SP10-68T (SIS Sa2,5)

6.7.4 PINTURA

A pintura básica para proteção anticorrosiva das superfícies dos equipamentos de


processo será de acordo com a norma SSPC-SP-11-01-68Y, conforme resumo abaixo:

a) Partes imersas ou expostas a ataque de gases:


• Revestimento em Epóxi Alcatrão de Hulha de alta espessura, tonalidade Munsell
N 1;
• Espessura seca por demão: 200µm;

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• Espessura final do sistema: 400µm.

b) Partes emersas:
• Fundo em duas demãos de Epóxi Mastique alta espessura na cor cinza,
tonalidade Munsell 6.5, com 60 µm de espessura, totalizando 120 µm;
• Acabamento em duas demãos de Esmalte Poliuretano Alifático, com 40 µm de
espessura, totalizando 80 µm;
• Espessura total da pintura de 200 µm.

Os equipamentos mecânicos auxiliares e elétricos de linha padronizada de fabricação,


normalmente fornecidos com acabamento de fábrica, deverão receber do fabricante
tratamento superficial adequado para serviço sujeito a intempéries e/ou à agressividade
do ambiente onde irá operar, mantendo-se as espessuras de camadas acima definidas.

6.7.5 APLICAÇÃO DA PINTURA

As superfícies pintadas não deverão apresentar falhas, poros, escorrimentos, pingos,


rugosidades, ondulações, trincas, marcas de processo de limpeza, bolhas, bem como
variações na cor, textura e brilho. A película deverá ser lisa e de espessura uniforme.

Arestas, cantos, pequenos orifícios, emendas, juntas, soldas, rebites e outras


irregularidades de superfície deverão receber tratamento especial, de modo a garantir
que elas adquiram uma espessura adequada de pintura.

A pintura só poderá ser aplicada em superfícies adequadamente preparadas e livres de


umidade.

A pintura não será aplicada em superfícies aquecidas por exposição direta ao sol ou
outras fontes de calor.

Não poderá ser aplicada pintura em ambiente onde a umidade relativa do ar seja
superior a 85%; havendo necessidade imperiosa de execução da pintura, a umidade será
mantida abaixo deste limite por meio de abrigos e/ou aquecimento durante toda a sua
execução e até que a película tenha secado.

6.7.6 CUIDADOS COM AS SUPERFÍCIES PINTADAS

Peças que tenham sido pintadas não deverão ser manuseadas ou trabalhadas até que a
película esteja totalmente seca e dura.

Antes da montagem final todas as peças pintadas deverão ser estocadas fora do contato
direto com o solo, de tal maneira e locação que seja evitada a formação de águas
estagnadas.

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6.7.7 RETOQUES

Sempre que se torne necessário manter a integridade da película de pintura, qualquer


contaminação ou deterioração da mesma será removida, fazendo-se, em seguida,
retoque com a tinta especificada.

Para todo equipamento que inclua proteção e pintura na fábrica, A CONTRATADA


fornecerá, junto com cada unidade entregue, as tintas à base de “primers” e as tintas de
acabamento necessárias para retocar a pintura eventualmente danificada nas operações
de transporte, montagem e instalação.

6.7.8 OUTROS TIPOS DE PROTEÇÃO

As superfícies que obviamente não devem ser pintadas, tais como pontas de eixos e
engrenagens, deverão ser protegidas contra corrosão por meio de recobrimento
apropriado, tal como graxa ou esmalte removível. Esta proteção deverá ser mantida
durante todo o período de montagem na obra e removida apenas quando da entrada do
equipamento em operação.

Dependendo da peça outros tipos de proteção poderão ser necessários, tais como
metalização, zincagem, cromação, cadmiagem, etc, e caberá a CONTRATADA
fornecê-la com a proteção adequada.

6.8 TREINAMENTO

6.8.1 TREINAMENTO BÁSICO

Este treinamento deverá ser realizado pelo fabricante do equipamento e tem como
objetivo capacitar ou informar aos técnicos da COPASA quanto a :
• Conceitos de projeto, aplicação e instalação do equipamento;
• Especificação técnica do equipamento;
• Aplicabilidade e funcionalidade do equipamento;
• Métodos de testes e parâmetros de inspeções em fábrica;
• Métodos de medições e avaliações em campo;
• Diretrizes e procedimentos de manutenção;
• Aspectos de engenharia referentes aos equipamentos;
• Funcionamento do equipamento dentro do processo;
• Melhorias ou acessórios que podem ser agregados ao equipamento.

Equipamentos a que se aplicam os treinamentos:

A todos os equipamentos mecânicos, hidráulicos, hidromecânicos, eletromecânicos,


elétricos e eletrônicos pertencentes à planta geral do sistema secundário ETE-ONÇA.
Portanto, para todos os equipamentos instalados na ETE.

CAP. I Página 29/44 ABRIL /2007


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Abaixo apresentamos uma lista resumida de alguns equipamentos:


• Comportas;
• Atuadores elétricos;
• Painéis elétricos;
• Bombas, motores e válvulas das elevatórias;
• Ponte rotativa;
• Distribuidor rotativo;
• Medidores de vazão;
• Inversor de freqüência.

Local e data de aplicação:


• local: instalações da COPASA;
• Data: imediatamente após ser feita a encomenda dos equipamentos e antes do
inicio da fabricação;
• Numero de participantes: será definido pela COPASA, na época oportuna, e de
acordo com suas necessidades operacionais.

6.8.2 TREINAMENTO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

6.8.2.1 REQUISITOS PARA A PREPARAÇÃO

Este treinamento tem como objetivo informar e capacitar o pessoal da COPASA para a
operação e manutenção dos equipamentos fornecidos pela CONTRATADA na
implantação do Tratamento Secundário da ETE Onça.

A CONTRATADA deverá enviar previamente documentação contendo o programa de


treinamento o qual deverá conter no mínimo as seguintes informações:
- Nome e currículo do(s) instrutor(es);
- Descrição do material didático a ser utilizado;
- Duração prevista e carga horária diária;
- Principais tópicos a serem abordados;
- Pré-requisitos para acompanhamento do treinamento;
- Recursos necessários para realização do treinamento.

6.8.2.2 CONTEÚDO

Além dos equipamentos mencionados no treinamento básico, todos os outros deverão


ser considerados, sobretudo quanto aos aspectos de operação e manutenção da planta
como um todo.

Os treinamentos deverão ser realizados pelos fabricantes dos equipamentos e por


especialistas no processo para o caso específico.

CAP. I Página 30/44 ABRIL /2007


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O conteúdo mínimo a ser ministrado deverá ser:


- Contexto do equipamento no processo da planta;
- Função do equipamento no contesto da planta;
- Apresentação e utilização da documentação técnica do equipamento;
- Apresentação e dissertação sobre os diagramas elétricos de força e comando dos
equipamentos;
- Utilização dos recursos de operação e manutenção disponibilizados pelos
equipamentos;
- Técnicas e recomendações para operação emergencial do equipamento;
- Técnicas de manutenção preventiva, corretiva e preditiva aplicadas aos
equipamentos;
- Técnicas de desmontagem, ajustes e remontagem do equipamento;
- Técnicas de manuseio e transporte do equipamento e seus componentes;
- Utilização e equipamentos de segurança necessários na operação e manutenção
dos equipamentos;
- Apresentação, utilização e manutenção do sistema operacional do equipamento;

O número de participantes será de no mínimo 8 (oito) e no máximo de 16 (dezesseis)


funcionários da COPASA.

O local da realização dos treinamentos será na ETE Onça.

A data da realização será após a conclusão dos testes com água e no mais tardar até o
final do período de pré-operação; ou seja, 30 dias após o inicio da operação do
Tratamento Secundário.

O treinamento deverá ser ministrado em no máximo duas turmas, conforme


possibilidade e necessidade da COPASA e deverá possuir uma parte teórica e outra
prática com visitas as instalações em campo, conforme cronograma pré-estabelecido
entre a COPASA e a CONTRATADA.

6.8.2.3 RECURSOS NECESSÁRIOS

Deverá ser fornecido a cada participante uma cópia do material didático necessário para
exposição teórica do conteúdo mínimo exigido.

Deverão ser utilizados todos os recursos possíveis, tais como informática, vídeos, etc, de
forma a facilitar e elucidar de forma mais clara o treinamento.

A COPASA deverá analisar e aprovar previamente o material a ser utilizado e o


instrutor dos treinamentos.

Todos os recursos humanos, materiais, didáticos, transporte, hospedagem, alimentação,


enfim todo o ônus necessário para realização dos treinamentos são de única e inteira
responsabilidade da CONTRATADA.

CAP. I Página 31/44 ABRIL /2007


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Todo os documentos utilizados na realização dos treinamentos deverão ser em língua


portuguesa.

6.8.2.4 AMPLITUDE DOS TREINAMENTOS

O treinamento deverá abranger todos os aspectos de processo e de manutenção dos


equipamentos aplicados no Tratamento Secundário da ETE Onça.

6.9 DILIGENCIAMENTO, COMISSIONAMENTO E INSPEÇÕES

6.9.1 ASPECTOS GERAIS

A seu critério, a COPASA ou preposto seu, realizará as atividades acima mencionadas,


seja nas instalações do fabricante, seja no canteiro da obra.

Serão por conta da CONTRATADA os custos decorrentes das atividades de


diligenciamento, inspeções, testes de fábrica e liberação para embarque, de acordo com
as condições abaixo relacionadas:
a) Passagens
Todas as despesas com passagens aéreas (ida e volta), quando a fábrica estiver
fora do estado de Minas Gerais, incluindo-se as despesas referentes a todos os
deslocamentos feitos pelos técnicos da COPASA em função da atividade
específica .
Todas as despesas com estadias padrão três estrelas com ocupação individual.

b) Procedimentos administrativos
Todas as despesas com procedimentos administrativos requeridos para viagens
(passaportes, vistos, seguros, etc), incluindo-se a programação prévia com o
fabricante, e quando necessário, a presença de um tradutor para língua
portuguesa.

c) Alimentação
Todas as despesas com alimentação, considerando duas por dia.

Deverão ser previstos os custos para as seguintes atividades:

1 – Distribuidores rotativos para filtros biológicos:


- Um diligenciamento de projeto e detalhamento de materiais de fabricação;
- Quatro inspeções (fabricação e embarque).

2 – Pontes removedoras de lodo


- Um diligenciamento;
- Quatro inspeções (fabricação e embarque);

3 – Comportas:
- Um diligenciamento de projeto e detalhamento de materiais de fabricação;
- Duas inspeções (fabricação e embarque).

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4 – Válvulas de bloqueio:
- Um diligenciamento de projeto e detalhamento de materiais de fabricação;
- Duas inspeções (fabricação e embarque com realização de testes hidrostáticos e
de fechamento).

5 – Peças e tubulações de fibra de vidro:


- Visita técnica para aprovação de subfornecedores (Em casos de fornecedores
não cadastrados ou conhecidos pela COPASA);
- Um diligenciamento de projeto e detalhamento de materiais de fabricação;
- Duas inspeções (fabricação e embarque).

7 – Bombas Submersíveis:
- Um diligenciamento de projeto e detalhamento de materiais de fabricação;
- Duas inspeções (testes de desempenho e embarque).

8 – Medidores de vazão:
- Um diligenciamento de projeto e detalhamento de materiais de fabricação;
- Duas inspeções (fabricação e embarque com realização de testes de
desempenho).

9 – Painéis elétricos:
- Um diligenciamento de projeto e detalhamento de materiais de fabricação;
- Duas inspeções (fabricação e embarque com realização de testes).

Os diligenciamentos e inspeções serão realizados por duas pessoas da COPASA e com


duração de tempo suficiente para realização dos testes e inspeções. Poderão ocorrer,
desde que acordadas com a COPASA, diligenciamento ou inspeções simultâneas.

Caberá à Contratada providenciar a programação e o agendamento junto ao fabricante


e/ou fornecedor subcontratado.

Alem do acima mencionado serão feitos diligenciamento, inspeções e controle de


qualidade em todos os materiais e equipamentos a serem fornecidos, quer seja na obra
ou na fábrica.

De acordo com a programação pré-estabelecida, a COPASA realizará, nas fábricas


testes nos seguintes equipamentos:
• Comportas e atuadores elétricos (visual, dimensional e pintura em fabrica e
funcionamento em campo);
• Decantadores (visual, dimensional e pintura em fabrica e funcionamento em
campo);
• Distribuidor rotativo (visual, dimensional e pintura em fábrica e funcionamento
em campo);
• Conjuntos moto bomba (visual, pintura e teste de desempenho em fábrica e em
campo);
• Painéis e sistemas de comando e controle (teste de funcionamento em fábrica e
em campo);

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• Válvulas (visual, dimensional, pintura e teste de desempenho em fábrica e em


campo);
• Medidores de vazão (teste de desempenho em fábrica e em campo).

6.9.2 TESTES E COMISSIONAMENTOS A SEREM REALIZADOS

Para todos estes equipamentos relacionados deverão ser previstos os seguintes testes e
comissionamentos:

9.9.2.1 - Em fábrica

Conforme definido nas especificações técnicas da COPASA ou de acordo com plano de


inspeção e testes a ser enviado pelo fabricante e nos casos não definidos conforme
acordo a ser definido com a Contratada.

6.9.2.2 - Em campo, após concluída a instalação na ETE Onça

6.9.2.2.1 - Operação em vazio, exceto para as bombas e medidores de vazão;

6.9.2.2.2 - Operação com água e com esgoto para todos os equipamentos.

Considerando o alto valor agregado e a requerida eficiência destes equipamentos,


deverá ser feito previamente, antes do início de fabricação, uma reunião com a presença
do fabricante escolhido, a Contratada e a COPASA, no sentido de se fazer o
nivelamento e os acertos técnicos quanto ao padrão dos equipamentos a serem
fornecidos.

6.9.3 ENSAIOS E INSPEÇÕES DOS EQUIPAMENTOS

Todos os pedidos de compra de matérias primas da peças fundidas, forjadas ou


pultrudadas deverão conter as especificações dos materiais em conformidade com
aqueles definidos nesta especificação ou pelas normas citadas nas especificações,
destacando-se também as propriedades químicas e mecânicas destes materiais.

6.9.4 CERTIFICADO DE ENSAIO DOS MATERIAIS E COMPONENTES

A CONTRATADA deverá enviar a COPASA todos os certificados de análises físicas e


químicas relativos às chapas, perfis estruturais, fundidos, forjados, pultrudados, aços
inoxidáveis e peças importantes que serão usadas na fabricação de cada equipamento.

Tais certificados comprovarão as características físicas e químicas dos materiais


definidos na lista de materiais dos desenhos devidamente aprovados ou determinados
por esta especificação, e serão emitidos por órgãos oficiais ou entidades credenciadas.

Também para componentes elétricos e eletrônicos deverão ser apresentados certificados


oficiais de aferição e ensaios. Caso os certificados não sejam emitidos por órgãos

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oficiais ou entidades credenciadas, os ensaios para comprovação das características


técnicas serão então realizadas na presença da COPASA.

6.9.5 ESPECIFICAÇÕES DAS TINTAS

A CONTRATADA entregará a COPASA copias das especificações do fabricante


referente às tintas que serão aplicadas nos equipamentos e deverão conter pelo menos as
seguintes informações:
- Tipo e características da tinta de base (primer) e da tinta de acabamento, quando
for o caso, inclusive as composições em percentual de peso, de acordo com a
finalidade de sua aplicação;
- Tipo genérico;
- Condições de limpeza exigida nas superfícies para aplicação das tintas, para o
serviço proposto;
- Tempo de secagem de cada demão antes da aplicação da demão seguinte;
- Tempo de aplicação de demão intermediária de epóxi, antes que a demão inicial
possa ser lixada para permitir aderência adequada da demão final;
- Tempo total de cura antes da exposição a intempéries ou imersão em água ou
esgoto;
- Espessura mínima da película seca por demão e total;
- Tipo de aplicação.

6.9.6 CONDIÇÕES GERAIS DA INSPEÇÃO

A CONTRATADA deverá promover todas as facilidades para uma inspeção


pormenorizada dos materiais e trabalhos concernentes e fornecerá toda mão-de-obra
auxiliar bem como toda a instrumentação, ferramental e recursos necessários para
realização da inspeção dos equipamentos ou materiais, seja em fábrica ou no canteiro de
obras.
Todos os equipamentos serão pré – montados na fábrica a fim de que sejam testados e
para que sejam devidamente verificadas as condições de funcionamento e também
conferidas as partes dimensionais.Todas as partes deverão ser identificadas, pelo
fornecedor, de modo a facilitar a montagem na obra. Os equipamentos só serão
liberados para embarque após as inspeções e testes dos mesmos pela fiscalização.
Os materiais aprovados pela COPASA deverão ser marcados para possibilitar sua futura
identificação pela COPASA.

Os exames e ensaios de rotina de todos os componentes da encomenda correrão por


conta da CONTRATADA e deverão ser realizados, de preferência, na sua fábrica.Os
ensaios e exames de rotina envolvem todos os previstos nas normas técnicas correlatas
(ABNT, ASTM, ANSI, etc,) tais como:
- Ensaios não destrutivos;
- Verificação dimensional dos componentes e dos conjuntos;
- Verificação do funcionamento dos equipamentos mecânicos auxiliares (motores,
bombas, redutores, etc.);

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- Verificação do funcionamento dos conjuntos;


- Verificação de funcionamento de circuitos elétricos de comando e proteção em
conjunto com o funcionamento da parte mecânica ou hidráulica;
- Verificação de pintura e de outros tipos de proteção;
- Funcionamento em vazio quando possível;
- Verificação da pintura (espessura de camada e aderência).

A CONTRATADA obriga-se a realizar os ensaios e as inspeções definidas nesta


especificação.

A relação dos ensaios e inspeções definidos nesta especificação é orientativa, devendo a


COPASA, por ocasião da elaboração dos roteiros correspondentes, basear-se nas
informações relativas a ensaios e inspeções contidas nas especificações definir, de
comum acordo com a CONTRATADA, todos os ensaios e inspeções a serem realizados
para a verificação da qualidade e do desempenho do equipamento.

Os ensaios e inspeções serão executados de acordo com o especificado para cada


equipamento.

Os equipamentos somente poderão ser embalados e encaminhados à obra após a


certificação por escrito pela COPASA ou preposto designado, para realização de todos
os testes e ensaios e atividades previstas.

6.9.7.1 INSPEÇÕES E ENSAIOS EM PARTES MECÂNICAS

Os corpos de prova para os ensaios mecânicos deverão ser autenticados e numerados


pela COPASA.

Os ensaios de tração e os de dobramento obedecerão às exigências das normas ABNT-


MB-4 “Ensaios de Tração de Materiais Metálicos” e MB-5 “Ensaios de Dobramento de
Materiais Metálicos” ou equivalentes.

Para as chapas e perfilados serão feitos ensaios de tração e dobramento por amostragem,
a critério da COPASA, desde que a CONTRATADA não tenha condições de apresentar
os certificados emitidos pelo subfornecedor ou fabricante.

Os corpos de prova das peças fundidas deverão ser preparadas conforme prática usual e
autenticadas pela COPASA; deverão ser feitos ensaios de tração na presença da
COPASA. Para as soldas deverão ser feitos ensaios de tração e dobramento de corpos
de prova em apenso às soldas, segundo a norma ABNT P-NB-262 ou equivalente.

6.9.7.2 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Deverão ser empregados os tipos de ensaios mais adequados ao equipamento ou


componentes, conforme o especificado para cada caso.

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Os critérios de aceitação das soldas serão conforme a norma ABNT NB-109 e/ou
ASME seção 8.

Serão verificadas as espessuras das camadas protetoras da seguinte forma:


- Cromação e outros processos similares: verificação da camada através de
medidor magnético (Elcômetro) ou outro aparelho indicado;
- Pintura: a demão da pintura básica será verificada antes da aplicação da demão
de acabamento. Será utilizado medidor magnético.

6.9.7.3 VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL

Quando adotado o método de amostragem, os critérios serão regidos pelas normas MIL-
STD-105D.

a) Para partes estruturais:


Antes da montagem dos elementos mecânicos e elétricos e após aprovação
das soldas, após tratamento térmico e usinagem final, as partes estruturais
serão submetidas à verificação dimensional completa e verificação de
acabamento de usinagem.

b) Componentes mecânicos:
Os componentes mecânicos principais serão submetidos à inspeção
dimensional e de acabamento, após a usinagem final, após o tratamento
térmico e antes de qualquer montagem, em 100% (cem por cento) dos lotes.

c) Peças sobressalentes
Todas as peças sobressalentes deverão ser submetidas à verificação
dimensional completa e também será exigida análise do material utilizado.

6.9.7.4 ENSAIOS DE RECEBIMENTO

Todos os equipamentos, tubulações, conexões, acessórios, após adequadamente


montados na obra, deverão ser submetidos a ensaios completos de funcionamento (em
vazio e com água limpa, na carga nominal e com sobrecarga), quando deverão
demonstrar sua capacidade de operação, sem qualquer anormalidade operacional, os
quais serão avaliados por valores especificados pela COPASA.

6.10 TESTES PRÉ- OPERACIONAIS COM ÁGUA

Todos os equipamentos, tubulações e acessórios serão testados com água, de acordo


com as condições abaixo :

a) Serão de responsabilidade da CONTRATADA os custos e os procedimentos


referentes às demandas de equipamentos, acessórios e materiais necessários à
realização dos testes.

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b) O cronograma de testes deverá ser oportunamente acertado com a Contratada,


respeitando-se o estabelecido no cronograma geral de implantação da ETE Onça.

c) A sequência de realização dos testes com água será de acordo com o especificado e
definido pelas áreas de projeto e operação da COPASA.

d) Serão de responsabilidade da CONTRATADA os enchimentos e esvaziamentos com


a água requerida para os testes.

e) Antes do início dos testes com água, a Contratada deverá providenciar :


- Entrega à COPASA do laudo técnico emitido pelos fabricantes, contendo a
aprovação total da instalação do equipamento fornecido pelo mesmo.
- Entrega à COPASA da confirmação de presença do fabricante ou representante
legal, no acompanhamento dos testes.

f) Após concluídos os testes, a COPASA deverá emitir laudo técnico conclusivo quanto
a aceitação ou não dos resultados constatados.

g) O planejamento e a programação dos testes serão feitos em conjunto com a


COPASA, Contratada e construtora da parte civil das unidades a serem testadas.

i) Os itens de verificação e aferição a serem feitos em cada bateria do processo serão


acertados no planejamento conjunto já mencionado.

j) Durante o período de testes, a Contratada deverá por sua conta, providenciar a


presença de um engenheiro especialista no processo, para que o mesmo possa
também validar a expectativa quanto à eficiência das montagens e equipamentos
segundo uma perspectiva de resultados satisfatórios para a futura operação com
esgoto.

k) Deverá ser previsto que imediatamente após a conclusão dos testes com água, sejam
iniciados os testes com esgoto.

6.11 TESTES PRÉ-OPERACIONAIS COM ESGOTO

Os resultados dos testes com o esgoto serão avaliados de acordo com os seguintes
aferidores :

¾ Aprovação do funcionamento dos equipamentos através do monitoramento


de vibrações, temperatura, ruído, vazão, corrente, velocidade, rotação, etc. .

¾ Aprovação do desempenho e do processo. Aferição dos parâmetros de


processo obtidos com aqueles especificados para cada equipamento.

Deverão ser comprovadas todas as características de funcionamento exigidas nas


especificações técnicas gerais, bem como todas aquelas estabelecidas pela
CONTRATADA nos documentos técnicos de projeto dos equipamentos, inclusive nos
catálogos.

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Deverão ser verificados os funcionamentos de todos os componentes mecânicos e


elétricos em condições normais de operação definidas neste documento ou em normas
técnicas aplicáveis.

Deverá também ser verificado o perfeito funcionamento de todos os dispositivos de


comando, proteção, sinalização e automatismo dos equipamentos.

Todo e qualquer defeito verificado durante os ensaios deverão ser repetidos até que
sejam obtidos resultados considerados satisfatórios pela COPASA.

Caso a CONTRATADA não seja capaz de demonstrar a COPASA que o equipamento


desempenhará satisfatoriamente o serviço para o qual foi projetado, este equipamento
poderá ser rejeitado e a CONTRATADA deverá então retirar o mesmo às suas próprias
expensas e reparar ou substituir os componentes defeituosos. Após os reparos, o
equipamento será remontado às expensas da CONTRATADA e uma nova série de
ensaios será executada, até que o equipamento esteja em condições de ser aceito pela
COPASA.

6.12 TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO

6.12.1 DEFINIÇÃO

Será um documento a ser emitido pela COPASA, protocolando o recebimento


provisório do empreendimento.

6.12.2 PRÉ-REQUISITOS PARA EMISSÃO

Para emissão do recebimento provisório será necessário o cumprimento dos seguintes


pré-requisitos:
1. Entrega de toda documentação técnica na forma “As Built” conforme
estabelecido nas especificações técnicas;
2. A CONTRATADA ter concluído a montagem e instalação de todos os
equipamentos e seus agregados eletromecânicos, de modo que em cada unidade
da planta do tratamento primário não existam quaisquer pendências do escopo de
fornecimento originalmente Contratado;
3. Conclusão dos testes com água em todas as unidades do processo, mesmo que
para isto necessite-se fazer revezamento entre as mesmas;
4. Ter concluído a fase de testes e pré-operação com esgoto nas unidades do
sistema.

6.12.3 DATA PARA EMISSÃO

Até o final do período estabelecido para a pré-operação (30 dias de operação


consecutiva sem nenhuma ocorrência de manutenção).

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6.13 PRÉ-OPERAÇÃO

6.13.1 DEFINIÇÃO DE PRÉ-OPERAÇÃO

Define-se como pré-operação todas as atividades requeridas para se iniciar o tratamento


secundário com esgoto, colocando-se em funcionamento as instalações e os
equipamentos com qualidade e desempenho igual ou superior ao estabelecido nas
Especificações Técnicas da COPASA e folhas de dados dos equipamentos.

Durante a pré-operação deverão ser feitos todos os ajustes e consertos requeridos pelos
equipamentos e instalações.

6.13.2 PRAZO PARA A PRÉ-OPERAÇÃO

O período para realização da pré-operação será de no máximo 30 (trinta) dias corridos a


partir da data do inicio dos testes com esgoto, considerando que não haverá interrupções
na operação da planta, decorrentes de motivos pertinentes à COPASA.

6.13.3 RESPONSABILIDADES

6.13.3.1 RESPONSABILIDADE DA COPASA


Acompanhamento da operação em regime normal de trabalho, através da presença de
operadores durante as 24 horas do dia.

6.13.3.2 RESPONSABILIDADE DA CONTRATADA

Fornecimento de pessoal, materiais e serviços abaixo relacionados durante o período da


pré-operação:
- 1 (um) Engenheiro especialista em processo, no horário normal de trabalho (8
horas/dia), durante todo o período da pré-operação;
- 1 (um) Técnico Eletromecânico no horário normal de trabalho (8 horas/dia),
durante todo o período da pré-operação;
- Fazer todos os acertos, ajustes, retoques de pintura, etc que se fizerem
necessário;
- Executar limpeza, lubrificação e manutenção dos equipamentos e instalações;
- Garantir o funcionamento da planta em pré-operação, de forma contínua para as
vinte e quatro horas do dia;
- Emitir diariamente um relatório operacional e de performance dos equipamentos
e instalações eletromecânicas;
- Fornecer lubrificantes, materiais de limpeza e manutenção, produtos químicos
(polímeros e outros), necessários para o período da pré-operação.

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6.14 ACEITAÇÃO DEFINITIVA

6.14.1 DEFINIÇÃO

Será um documento a ser emitido pela COPASA, protocolando o recebimento definitivo


do empreendimento.

6.14.2 PRÉ-REQUISITOS PARA EMISSÃO

Para emissão do termo de recebimento definitivo será necessário o cumprimento dos


seguintes pré-requisitos:
1. Inexistência de quaisquer pendências de entrega de documentação, entrega de
materiais e execução de serviços que sejam de responsabilidade da
CONTRATADA;
2. Aferido o desempenho dos equipamentos, instalações eletromecânicas e obtidos
resultados satisfatórios segundo as normas e ou práticas aplicáveis para os
parâmetros de funcionamento controlados e que serão:
- Índice de velocidade das vibrações;
- Temperatura de mancais e rolamentos;
- Corrente elétrica/tensão de alimentação;
- Velocidade de giro;
- Qualidade e espessura da camada de tinta;
- Ruído;
- Vazões;
- Rendimento;
- Pressões de recalque e sucção;
- Transientes hidráulicos;
- Etc.
3. Aferido os parâmetros de processo obtidos resultados superiores ou iguais aos
estabelecidos nas especificações técnicas;
4. As construções civis não apresentem defeitos construtivos tipo fissuras, falta de
acabamento, pintura, etc;

6.14.3 DATA PARA EMISSÃO

O documento deverá ser entregue pela COPASA até o final do período da operação
assistida, desde que a CONTRATADA cumpra os requisitos acima descritos.

6.15 OPERAÇÀO ASSISTIDA

A CONTRATADA deverá fornecer a operação assistida de acordo com as condições


abaixo:

a) O inicio da operação assistida será a partir da data constante no termo de


recebimento provisório, a ser emitido pela COPASA, conforme especificado;

CAP. I Página 41/44 ABRIL /2007


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b) O período de operação assistida será por até 180 (cento e oitenta) dias, podendo
ser prorrogado sem ônus para a COPASA.

c) Responsabilidades da CONTRATADA:
1- Fornecer mão-de-obra de um engenheiro especialista no processo de
tratamento de esgoto conforme abaixo:
- Em regime integral de trabalho durante os primeiros 60 (sessenta)
dias do período da operação assistida;

- Em regime parcial de trabalho, disponibilizando 160 (cento e


sessenta) horas de trabalho, a serem utilizadas e apropriadas de
acordo com a programação a ser acordada com a COPASA
durante os últimos 120 dias da operação assistida;
2- Fornecer mão-de-obra de um engenheiro especialista em engenharia
mecânica, com experiência nos equipamentos instalados através da
disponibilização de 240 (duzentas e quarenta) horas, a serem utilizadas e
apropriadas de acordo com a programação a ser acordada com a
COPASA durante o período da operação assistida;

6.16 EMBALAGEM TRANSPORTE E ARMAZENAGEM

6.16.1 EMBALAGEM

Todos os equipamentos e peças deverão ser adequadamente embalados às expensas e


sob responsabilidade exclusiva da CONTRATADA.

As embalagens deverão ser feitas dentro de critérios usuais. As dimensões, pesos e tipos
de volume deverão atender às regulamentações de transporte pesado rodoviário e
marítimo conforme o caso.

As peças e equipamentos deverão sair de fabrica com pintura recomendada


(anticorrosiva) sempre que possível, ou seja, sempre que peças e equipamentos não
forem sofrer processos de soldagem em campo.

Quando os equipamentos ou peças não tiverem rigidez suficiente, deverão ser


providenciados suportes, escoramentos ou nervuras provisórias de modo a garantir que
as formas sejam preservadas.

Caixas suficientemente rígidas deverão ser providenciadas para embalagem das peças
pequenas. As peças deverão estar adequadamente escoradas e protegidas dentro das
caixas.

Sempre que possível os equipamentos elétricos deverão ser embalados já montados,


com o objetivo de minimizar o tempo de instalação e facilitar o manuseio.

Peças sobressalentes, ferramentas especiais e caixas de ferramentas que façam parte do


fornecimento deverão ser embaladas em volumes separados.

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Todos os volumes deverão ser perfeitamente identificados com o nome do cliente e da


obra, contendo basicamente as seguintes informações: peso bruto; peso líquido; número
do volume; indicação de posição. Outras informações consideradas necessárias deverão
ser fornecidas.

Quaisquer acidentes ou avarias nos equipamentos durante o transporte, manuseio e


armazenagem são de inteira responsabilidade da CONTRATADA.

6.16.2 ARMAZENAGEM

Todos os equipamentos e peças serão armazenados no canteiro da CONTRATADA e


sob sua exclusiva responsabilidade, sendo também de sua inteira responsabilidade os
danos que possam vir a ocorrer em decorrência de armazenagem inadequada.

6.16.3 TRANSPORTE E MANUSEIO

São de inteira responsabilidade da CONTRATADA o transporte, o manuseio e a


estocagem dos equipamentos e materiais, desde a saída da fábrica até o canteiro de
obras, até a entrega definitiva da obra.

As dimensões, pesos e tipos de volume deverão atender às regulamentações de


transporte, determinados pelos órgãos competentes.

Todas as questões referentes à segurança, seguro e regras de tráfego e integridade dos


equipamentos serão de responsabilidade da CONTRATADA.

6.17 PEÇAS SOBRESSALENTES

Baseado em sua própria experiência e de seus fornecedores a CONTRATADA deverá


fazer suas recomendações para aquisição de peças sobressalentes para um período de 2
anos de operação dos equipamentos por ela fornecido.

A aquisição das peças sobressalentes será objeto de contratação à parte, segundo


critérios da COPASA, considerando os preços da lista que a CONTRATADA deverá
apresentar a COPASA, junto com os documentos técnicos de cada equipamento a ser
aprovado.

Peças sujeitas a falhas, ou seja, aquelas que paralisam definitivamente o equipamento,


tais como placas de circuito, diodos, fusíveis, etc., deverão ter uma réplica entregue
junto com o equipamento, estando, pois inclusas no custo do mesmo.

CAP. I Página 43/44 ABRIL /2007


COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASA

6.18 GARANTIA

A CONTRATADA deverá fornecer os termos de garantia contra defeitos de


funcionamento e desempenho, critérios de aplicação e metodologia de instalação e
montagem para os equipamentos e materiais fornecidos de acordo com as condições
abaixo:
1. Garantia de 12 (doze) meses fornecido em nome da CONTRATADA, com
inicio de validade a partir da data de aprovação e recebimento provisório do
empreendimento pela COPASA, o que deverá ocorrer com a conclusão do item
“ Pré-operação”, se não houverem quaisquer pendências por parte da
CONTRATADA;
2. Garantia de 18 (dezoito) meses para todos os equipamentos e materiais, cuja
validade se iniciará a partir da data do recebimento em fábrica ou na obra de
acordo com os termos das especificações da COPASA.

Os equipamentos deverão ter garantia de desempenho e eficiência, quando operando nas


condições de projeto especificadas e recebendo as manutenções recomendadas pelos
fabricantes.

A CONTRATADA deverá garantir o rendimento global de cada unidade, conforme


declarado na sua proposta.

Qualquer equipamento que não apresente a performance requerida deverá ser


substituído, sem ônus para a COPASA, no prazo máximo de 90 dias, contados a partir
da solicitação da CONTRATANTE.
O termo de garantia deverá ser emitido em formulário timbrado da empresa e ter
assinatura, sob carimbo, do responsável legal da empresa.

CAP. I Página 44/44 ABRIL /2007

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