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A) ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS

HIDRÁULICOS – CRD CAMPO GRANDE 1ª e 2ª ETAPA

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1. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS PARA FORNECIMENTO DOS EQUIPAMENTOS

1.1 OBJETIVO

São estabelecidas a seguir as condições técnicas gerais mínimas que deverão ser
obedecidas para o fornecimento de equipamentos e materiais.

1.2 GENERALIDADES
1.2.1 Abrangência

Estas exigências se aplicam a todos os equipamentos necessários aos projetos, cujas


especificações, estão adiante anexadas.

1.3 EXTENSÃO DO FORNECIMENTO


1.3.1 Geral

Estão a cargo do FORNECEDOR os seguintes itens que, de forma não limitativa, fazem
parte da extensão do fornecimento:

a. - projeto detalhado dos equipamentos, incluindo desenhos, catálogos, memórias de


cálculo, etc., e envio para aprovação da CONTRATANTE;

b. - fornecimento de manual de instruções para montagem e manutenção dos


equipamentos;

c. - fabricação e fornecimento dos equipamentos, em conformidade com a respectiva


Especificação e Normas Técnicas aplicáveis;

d. - indicação e fornecimento de peças sobressalentes para 2 (dois) anos, e ferramentas


especiais para montagens e manutenção, desde que aprovadas pela CONTRATANTE;

e. - fornecimento do equipamento ou material elétrico completo e de instrumentação,


incluindo todos os componentes e interligações necessárias ao bom funcionamento do
equipamento;

f. - fornecimento dos suportes das tubulações;

g. - fornecimento de chumbadores e elementos de fixação;

h. - ensaios e testes na fábrica, conforme indicado na respectiva Especificação e/ou


Normas de fabricação;

i. - proteção e pintura na fábrica, conforme especificado;

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j. - fornecimento de todas as tintas de retoque na obra, conforme especificado;

l. - fornecimento de todos os eletrodos necessários à montagem na obra;

m. - fornecimento em caráter provisório, de todos os materiais e equipamentos


necessários para a realização dos ensaios na fábrica e na obra;

n. - fornecimento de todos os certificados de testes e ensaios realizados nos materiais,


componentes e no próprio equipamento;

o. - embalagem, transporte e seguro dos equipamentos, da fábrica até o local da obra,


inclusive descarga na obra;

p. - supervisão da montagem e da realização dos ensaios e testes na obra;

q. - instruções ao pessoal de operação e manutenção da CONTRATANTE;

r. – fornecimento de ferramentas especiais para montagem e manutenção;

s. - garantia dos equipamento;

t. - balanceamento estático e dinâmico para os equipamentos que se fizerem necessários.

1.3.2 Acessórios

Os equipamentos deverão ser fornecidos completos, com todos os elementos necessários


à sua instalação e operação, incluídos ou não nas respectivas listas de materiais, como
acessórios para as juntas flangeadas (um conjunto para cada par de flanges), anéis e
lubrificantes para as juntas elásticas, vedantes para as juntas roscáveis, chumbadores,
parafusos, etc.

1.3.3 Peças Sobressalentes e Ferramentas Especiais

O PROPONENTE deverá fazer suas próprias recomendações de peças sobressalentes e


ferramentas especiais, necessárias para um período de 2 (dois) anos, de operação e
manutenção baseando-se na sua experiência anterior com este tipo de equipamento.

A aquisição ou não das peças sobressalentes e ferramentas especiais recomendadas


ficará a critério exclusivo da CONTRATANTE.

1.4 NORMAS E PADRÕES


O projeto e fabricação dos equipamentos objeto da presente, estão condicionados à
correta interpretação e aplicação das normas técnicas apropriadas, publicadas pelas

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entidades, relacionadas a seguir, em sua edição mais recente, prevalecendo sempre o
estabelecido nas respectivas Especificações que integram esta documentação:

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

• ISO - International Organization for Standardization

• ASME - American Society of Mechanical Engineers

• AISC - American Institute of Steel Construccion

• ANSI - American National Standards Institute

• AISI - American Iron and Steel Institute

• ASTM - American Society for Testing and Material

• API - American Petroleum Institute

• AWWA - American Water Works Association

• AWS - American Welding Society

• ISA - Instrument Society of America

• DIN - Deutsche Industrie Normen

• SAE - Society of Automotive Engineers

• AFNOR - Association Française de Normalisation

• FEM - Federation Europeenne de la Manutention

• SHF - Societe Hydrotechnique de France

• AGMA - American Gear Manufacturers Association

• HIS - Hydraulic Institute Standards

• IEC - International Electrotechnical Commision

• IEEE - The Institute of Electrical and Electronic Engineers, Inc.

• NEMA - National Electrical Manufacturers Association

• CEI - Commission Electrotechnique Internacional

• UTE - Union Technique de l’Electricité

• EOCI - Eletric Overhead Crane Institute

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1.5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GERAIS
1.5.1 Flanges

A furação dos flanges para ligação à tubulação deverá obedecer à Norma NBR-7675 da
ABNT, classe de pressão PN-10 ou PN-16, conforme o caso, exceto onde indicado outro
padrão.

1.5.2 Roscas

As roscas para a ligação à tubulação deverão obedecer à Norma NBR-6414 da ABNT


(BSP), exceto onde indicado outro padrão.

1.5.3 Proteção e Pintura

Todas as superfícies sujeitas à corrosão deverão receber pintura anticorrosiva, após


serem preparadas convenientemente.

1.5.4 Material de Construção

Os materiais de construção, especificados para os equipamentos, constituem um


referencial mínimo de padrão de qualidade desejado. Poderão ser empregados outros
materiais de construção desde que sejam de qualidade similar ou superior aos
especificados.

1.6 DESENHOS DO FORNECEDOR


Independentemente dos desenhos apresentados com a proposta, o FORNECEDOR
deverá apresentar, após a assinatura do contrato, e antes de iniciar a fabricação, todos os
documentos (desenhos, catálogos e memórias de cálculo) dos equipamentos em 2 (duas)
vias, sendo os desenhos apresentados em cópias heliográficas ou xerox, para fins de
análise e aprovação. Após aprovação, apresenta-los em 3 (três) vias e em meio
magnético (CD).

Todos os desenhos deverão ter carimbo, contendo o nome da CONTRATANTE, o número


do contrato, o nome da obra, o número de referência do FORNECEDOR, e o número e a
data da revisão.

Todos os desenhos e demais documentos técnicos fornecidos deverão ser e


permanecerão como propriedade exclusiva da CONTRATANTE, que deles poderá fazer o
uso que lhe aprouver.

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Os prazos para apresentação dos desenhos, catálogos, memórias, etc. bem como para
análise e aprovação, deverão ser estabelecidos pela CONTRATANTE, quando da
assinatura do contrato.

1.7 MANUAIS DE INSTRUÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


O FORNECEDOR deverá encaminhar à CONTRATANTE, até 30 (trinta) dias antes da
data prevista para a entrega dos equipamentos, os manuais de instruções de montagens,
testes e condições de “start up” em 2 (duas) vias, formato A4 e 1 (uma) via em mídia
digital.

Os manuais deverão ser completos e conterão todas as instruções para a montagem,


recomendações quanto às ferramentas e instrumentos a serem utilizados, armazenagem,
movimentação e içamento, inclusive o manual de operação.

Em separado e em 2 (duas) vias, formato A4, deverão ser entregues os manuais de


manutenção, abrangendo tópicos de manutenção preditiva e preventiva.

Os manuais de instruções deverão ser obrigatoriamente redigidos no idioma português e


deverão ser entregues encadernados. Os desenhos incluídos nos manuais deverão ser
numerados, dobrados corretamente e fixados ao volume de forma análoga à das páginas
do texto.

1.8 ENSAIOS E INSPEÇÕES NA FÁBRICA


1.8.1 Disposições Gerais

Os ensaios e inspeções citados neste item não são limitativos.

Em todos os equipamentos deverá ser realizado o controle visual e dimensional, em


conformidade com a respectiva especificação e/ou normas técnicas correspondentes.

Deverão ser realizados os testes de pressão hidráulica, bem como todos os demais
ensaios e testes exigidos na respectiva especificação e/ou normas técnicas
correspondentes.

1.8.2 Rejeição e Aceitação dos Equipamentos na Fábrica

O equipamento deverá ser rejeitado se, no decorrer da inspeção ou na conclusão da


mesma, forem constatadas falhas ou discordâncias do equipamento em relação à
especificação e/ou normas de Fabricação.

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A rejeição do equipamento não eximirá o FORNECEDOR de sua responsabilidade
relativa à entrega do mesmo na data prevista.

Se, na opinião da CONTRATANTE, ficar caracterizado que o FORNECEDOR será


incapaz de satisfazer os requisitos exigidos pela FISCALIZAÇÃO, ou se a rejeição tornar
impraticável a entrega do equipamento na data prevista, a CONTRATANTE reserva-se o
direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equipamento em outra fonte,
sendo o FORNECEDOR considerado inadimplente e sujeito às penalidades aplicáveis ao
caso.

O equipamento deverá ser considerado aceito na fábrica, caso os resultados dos ensaios
finais de aceitação atendam à exigências especificadas.

A aceitação do equipamento, na fábrica, pela FISCALIZAÇÃO, não prejudica o


estabelecido quanto ao recebimento provisório e final na obra e não eximirá, de forma
alguma, o FORNECEDOR, de sua responsabilidade em fornecer o equipamento, de
acordo com as especificações e/ou normas de fabricação, nem invalidará ou
comprometerá qualquer reclamação futura que a CONTRATANTE venha a fazer,
baseada na existência de equipamento inadequado, defeituoso ou em desacordo com a
Especificação.

1.9 EMBALAGEM, EMBARQUE TRANSPORTE E SEGURO


Os equipamentos deverão ser adequadamente embalados de forma a permanecerem
protegidos de danos durante o transporte e armazenagem.

A embalagem estará sujeita à inspeção e aprovação da FISCALIZAÇÃO. No caso das


embalagens chegarem avariadas ao seu destino ou em condições inadequadas, o
equipamento deverá ser inspecionado, e estando danificado, ou impróprio para o uso,
deverá ser devolvido e substituído às custas do FORNECEDOR.

Em cada volume deverá ser marcado o nome da CONTRATANTE e da obra, o número de


peças que contém, o nome do FORNECEDOR, número de Contrato/Ordem de Compra,
número de embarque, local de destino e pesos bruto e líquido. Deverá, ainda, ser
fornecida uma lista, onde estejam relacionados todos os materiais contidos em cada
volume, de modo a facilitar a conferência do mesmo.

Para efeito de transporte e seguro deverão ser observadas as seguintes condições:

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• O transporte e seguro dos equipamentos da fábrica até os almoxarifados das obras de
destino, deverão ser de responsabilidade do FORNECEDOR.

• O seguro deverá cobrir, também, a operação de descarga no local da entrega, que


deverá ser feita pela EMPREITEIRA.

1.10 ARMAZENAGEM NA OBRA


A armazenagem e guarda dos equipamentos, desde a chegada dos mesmos nos
almoxarifados das obras de destino até a data de sua efetiva colocação, deverão ser
feitas pela EMPREITEIRA, mediante instruções fornecidas pelo FORNECEDOR.

1.11 SUPERVISÃO DE MONTAGEM


O FORNECEDOR deverá providenciar um competente supervisor de montagem e testes
para acompanhar a montagem e os testes na obra.

O supervisor deverá agir como consultor da CONTRATANTE em questões de métodos


práticos e precauções necessárias à montagem, sempre que solicitado pela
FISCALIZAÇÃO ou pela EMPREITEIRA

1.12 ENSAIOS E INSPEÇÕES NA OBRA


1.12.1 Disposições Gerais

Além dos ensaios e testes na fábrica, os equipamentos estarão sujeitos a inspeções e


testes na obra, realizados na presença da FISCALIZAÇÃO, sob supervisão do
FORNECEDOR.

Os ensaios e testes a serem realizados na obra são os exigidos na respectiva


Especificação e/ou normas técnicas correspondentes e/ou os exigidos pela
FISCALIZAÇÃO.

A EMPREITEIRA fornecerá mão-de-obra auxiliar para a realização dos ensaios e testes.

Todas as despesas necessárias às eventuais correções do equipamento devido a


imperfeições de fabricação identificadas, correrão por conta do FORNECEDOR.

1.12.2 Recebimento Provisório

Ao término da instalação na obra, em presença da CONTRATANTE, proceder-se-á à


verificação geral e aos ensaios de campo dos equipamentos de cada FORNECEDOR.

Uma vez satisfeitas as condições impostas pelas normas de referências e pelas


disposições desta Especificação, e tendo os equipamentos, de um determinado
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FORNECEDOR, entrado em operação, em condições satisfatórias, deverão ser dados por
entregues e instalados e deverá ser emitido pela CONTRATANTE o Certificado de
Recebimento Provisório, sem prejuízo das garantias estipuladas nesta Especificação.

1.12.3 Recebimento Final

Findo o período de garantia e não havendo nenhum item contratual pendente, deverá ser
emitido pela CONTRATANTE para cada FORNECEDOR, o Certificado de Recebimento
Final dos equipamentos objeto do fornecimento.

1.13 GARANTIAS
O FORNECEDOR deverá garantir que os equipamentos fornecidos são novos, sem uso
anterior e submetido às mais modernas técnicas de fabricação.

O FORNECEDOR garantirá o equipamento contra defeitos de matéria-prima ou


fabricação, por um período mínimo de1 (um) ano após a data da emissão pela
CONTRATANTE do CERTIFICADO DE RECEBIMENTO FINAL.

O FORNECEDOR deverá ser responsável por qualquer falha ou defeito que venha
ocorrer no equipamento neste período, obrigando-se, se necessário, e a critério da
CONTRATANTE, a substituir os equipamentos defeituosos, às suas custas e no mais
breve tempo possível. Todas as despesas relativas ao reparo ou substituição do
equipamento, incluindo material, mão-de-obra, transporte, seguro, etc., que se fizerem
necessárias correrão integralmente por conta do FORNECEDOR.

Se durante o período de garantia ocorrer algum defeito cujo reparo exija a substituição
total ou parcial de qualquer elemento integrante dos equipamentos, novo e igual período
de 1 ano deverá ser iniciado para o conjunto afetado pela substituição.

Se a operação de qualquer parte ou de todo o equipamento durante o período de


garantia, mostrar-se ineficiente ou insatisfatória, a CONTRATANTE terá o direito de
operá-lo até que possa o mesmo ser retirado para correção ou substituição. Tal
ocorrência deverá ser notificada imediatamente ao FORNECEDOR, que deverá tomar as
medidas necessárias, incluindo a substituição das partes e se necessário, o fornecimento
de técnicos especializados para o reparo das partes defeituosas, sem ônus para a
CONTRATANTE.

Caso, após a devida notificação, o FORNECEDOR se recuse a corrigir ou negligencie


persistentemente a correção de quaisquer defeitos que possam aparecer no equipamento
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durante o período de garantia, a CONTRATANTE poderá efetuar, à sua escolha, a
correção de tais defeitos, e debitar ao FORNECEDOR as despesas efetuadas, mediante
a exigência de reembolso das mesmas.

A garantia deverá ser independente da aprovação dos desenhos pela CONTRATANTE,


ou do resultado satisfatório de ensaios que tenham sido realizados anteriormente à
apresentação de eventuais defeitos.

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RESERVATÓRIOS DE AÇO PARAFUSADO – FABRICAÇÃO A PARTIR DE CHAPAS
DE AÇO CARBONO E VITRIFICADOS COM TETO EM ALUMÍNIO (DÔMUS
GEODÉSICO)

2.1 NORMAS DE PROJETO

Os materiais, projeto, fabricação e montagem do tanque serão de acordo com a última


revisão da Norma ANSI/AWWA D103 e/ou Norma EN ISO 28765:2016, para “Tanques
Metálicos para Reservação de Água em Chapa de Aço Parafusada e Revestido na
Fábrica”.
O sistema de revestimento do tanque será de acordo com a seção 12.4 da Norma
ANSI/AWWA D103 e/ou Norma EN ISO 28765:2016.

2.2 CARGAS DE PROJETO

Para o cálculo do projeto deverão ser consideradas as seguintes cargas:


i. Gravidade Específica
ii. Força do Vento
iii. Fator de Forma
iv. Capacidade Permitida de Escavação do Solo: Conforme Relatório de Sondagem
Anexo
v. Carga Dinâmica do Teto

2.3 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS

2.3.1 Placas/Chapas e Revestimento

Placas usadas na construção do corpo do tanque deverão observar como mínimo a


Norma ANSI/AWWA D103, Seção 4.4. e 4.5. Requerimentos de projetos para tensão do
aço deverão seguir padrões da ASTM A570 Grau 30 com tensão de fadiga permissível de
14.566 psi (100 Mpa).

Requerimentos de projetos para tensão admissível do aço deverão obedecer aos padrões
da ASTM A67 Grau 50 com uma máxima tensão de ruptura permissível de 27.138 psi.

O efeito “Annealing” provocado pelo processo de fusão do revestimento vitrificado deverá


ser considerado na determinação da tensão de ruptura do aço. Não deverá ser utilizada
tensão superior a 50.000 psi (345 Mpa) para cálculos detalhados na AWWA D103,
Seções 4.4, 4.5 e 12.4.

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Placas com dupla linha vertical de parafusos (ASTM A607 Grau 50 apenas) deverão ser
fabricadas de forma que os furos estejam arranjados na vertical e sem a possibilidade de
existência de dois furos horizontalmente em linha.

Antes de receber as várias camadas de “coating” ou revestimento vitrificado, todas as


bordas de todas as chapas deverão obrigatoriamente receber camada protetora de
revestimento vitrificado a fim de garantir a eficiência e qualidade das bordas e furos e
eliminar qualquer ponto frágil no revestimento dos tanques.

Um revestimento composto de fibras de vidro, cobalto e dióxido de titânio deverá ser


aplicado e fundido a chapa de aço em toda a sua superfície, bordas e furos onde serão
alojados os parafusos. A fusão do revestimento vitrificado a chapa de aço se dará a
temperatura mínima de 816º C e de acordo com o procedimento de controle de qualidade
ISO 9001 do fabricante, incluindo o tempo de fusão, umidade do forno, controle de
temperatura, etc. Em se tratando de armazenamento de água potável, a cor interna
sempre deverá ser branco e a externa podendo variar desde azul cobalto que é padrão a
outras cores a serem apresentadas pelo fabricante.

A espessura do revestimento de revestimento interior de filme seco deverá ser de no


mínimo 10,0 a 18,0 mils (0,010 a 0,018 polegadas) e a espessura de revestimento exterior
de filme seco deverá ser de no mínimo 7,0 a 15,0 mils (0,007 a 0,015 polegadas).

A cor do revestimento do reservatório na parte externa deverá ser Azul Cobalto.


Internamente a cor do revestimento do reservatório deverá ser Branca, Azul ou Verde.

2.3.2 Chapas de Aço

O material deverá atender como mínimas as exigências da ASTM A36, ASTM A1010 ou
outro tipo aceito pela norma AWWA D103.

2.3.3 Cintas Horizontais

As cintas horizontais poderão apresentar o contraventamento de acordo com o modo


construtivo do fabricante.

2.3.4 Parafusos

Os parafusos deverão apresentar soluções técnicas eficientes de acordo com o modo


construtivo do fabricante.

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2.3.5 Selantes

a. Os selantes para as juntas deverá ser um poliuretano de composto único, adequado


para o contato com água potável e atender aos requisitos aplicáveis da Norma ANSI /
NSF 61 e “FDA – Title 21” e linhas gerais do Departamento de Saúde Pública local para
tal utilização.

b. Os selantes deverão ser usados na selagem de juntas, conexões parafusadas e pontas


das chapas. Deverá ser curada com consistência equivalente a borracha, possuir
excelente adesão ao acabamento vitrificado, possuir baixo grau de encolhimento.

c. Os selantes deverão ser aplicados manualmente a partir de cartuchos, em temperatura


ambiente entre -6 e 43ºC.

d. Taxa de cura do selador a 22ºC; 50% U.R.

i. Tempo de início de cura: de 6 a 8 horas.

ii. Tempo final de cura: de 10 a 12 dias.

e. Gaxetas de neoprene e selantes tipo aderente não poderão ser usados.

2.4 CONDIÇÕES GERAIS DE MONTAGEM

2.4.1 Procedimentos de Montagem

O Fabricante deverá elaborar um procedimento de montagem do reservatório e este


deverá ser previamente aprovado pela CONTRATADA, contendo a descrição de cada
etapa de montagem, incluindo o procedimento de levantamento do teto. O procedimento
deverá incluir a relação dos equipamentos a serem utilizados em cada etapa da
montagem, incluindo andaimes ou “jacks” (macacos hidráulicos) e demais acessórios.

2.4.2 Armazenamento de Materiais

Os materiais a serem utilizados na montagem devem ser adequadamente armazenados


no campo. As chapas do costado devem ser armazenadas sobre berços de madeira,
quando deitadas, para não se deformarem. Para as chapas calandradas, os berços
devem ter a mesma curvatura das chapas e a quantidade máxima por pilha deve ser tal
que não deforme as chapas inferiores. Em qualquer caso as chapas devem ser
armazenadas pelo menos a 30 cm acima do nível do solo. As peças pequenas, tais como
flanges, luvas e parafusos devem ser armazenados em caixotes e em locais secos. As

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superfícies usinadas das peças devem ser protegidas contra corrosão por meio de graxa
ou outros compostos adequados. As faces dos flanges devem ser protegidas por discos
de madeira.

2.4.3 Fundação

A fundação do reservatório deverá ser projetada pelo projetista civil de forma a sustentar
satisfatoriamente a estrutura e suas cargas dinâmicas. O projeto da fundação será
baseado, no mínimo, na capacidade de escavação do solo, conforme determinado por
análises geotécnicas elaboradas por empresas de engenharia especializadas.

2.4.4 Piso

O piso do reservatório deverá ser projetado de forma a suportar todos os esforços do


peso próprio do tanque em aço e do volume total em água do tanque. Deverá ser em
concreto armado com a primeira placa engastada no piso de concreto. As placas deverão
ser montadas sobre o primeiro anel.

O primeiro anel deverá ser nivelado com um diferencial máximo de 1/8”, além de não
ultrapassar 1/16” em qualquer extensão de comprimento até 3 m. Um sistema de
nivelamento constituído de dois cabos de ancoragem de Ø3/4” por 450 mm e uma placa
com 89 x 280 mm e 3/8” de espessura deverá ser utilizada para fixar o primeiro anel antes
do encastelamento no concreto. Instalação do primeiro anel sobre blocos de concreto ou
tijolos, com a utilização de dispositivos para ajuste não é permitido, bem como a utilização
do primeiro anel chumbado ao piso de concreto.

Nota 1: As placas menores do costado do tanque chamadas “short starter”, deverão ser
posicionadas, niveladas em parafusos chumbadores e pratos niveladores, fornecidos pelo
fabricante dos tanques. A nivelação das primeiras placas deverá permitir que as mesmas
estejam perfeitamente niveladas em altura e que estejam totalmente cilíndricas. Após a
certificação de que as chapas estão niveladas, o montador deverá colocar um elastômero
a base de borracha butílica ou bentonita dentro da superfície do anel engastado, a fim de
promover o completo selamento da parede interna quando da aplicação do concreto. Só
após as etapas mencionadas acima forem concluídas, o montador poderá fazer a
concretagem da base, que deverá ser feita de uma só vez. Não serão permitidas
montagens tipo “slot mount”, ou montagem na ranhura, onde é realizado concretagens em
duas etapas e tempos diferentes e não estão de acordo com a Seção 11.4 da última
edição da AWWA D103.
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2.4.5 Estrutura Lateral ou Costado

Montagem no campo do reservatório de aço parafusado com revestimento vitrificado


deverá ser estritamente de acordo com os procedimentos discriminados no manual de
montagem do fabricante e supervisionado por um supervisor autorizado pelo fabricante,
regularmente engajado na montagem de reservatórios.

Equipamentos de construção e macacos especiais “jacks”, caso necessário,


desenvolvidos e fornecidos pelo fabricante deverão ser usados na montagem dos
reservatórios.

Cuidados especiais deverão ser tomados quando do manuseio e parafusagem dos


painéis e partes do reservatório para evitar a abrasão do sistema de revestimento. Antes
do teste final, todas as áreas superficiais deverão ser visualmente inspecionadas pela
CONTRATADA. Os locais de selagem de cada painel poderão ser inspecionados
previamente à instalação de placas adjacentes.

2.4.6 Teto em Domo de Alumínio tipo Geodésico

O teto será construído em painéis de alumínio triangular não corrugado que serão selados
e rebitados firmemente de uma maneira intertravada a um sistema de treliça triangular de
alumínio, formando uma estrutura em domo geodésico.

a. O domo deverá ter vão livre e ser projetado para auto suportar-se desde a estrutura
periférica com viga primária horizontal contida por um anel de tensão integral. A carga
estática do domo não deverá exceder a 73kgf/m²;

b. O domo e o reservatório deverão ser projetados para agir como uma unidade integrada.
O reservatório deverá ser projetado para suportar o domo de alumínio incluindo todas as
cargas dinâmicas especificadas.

c. Materiais:

i. Treliça triangular: AA6005A-T6 vigas e perfis de alumínio;

ii. Painéis triangulares: folhas de alumínio 3003-H16 com 1,27mm de espessura;

iii. Anel de tensão: alumínio 6061-T6;

iv. Parafusos: alumínio anodizado 7075-T73;

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v. Junta e seladora: borracha de silicone;

vi. Aberturas, portas, ventosas: alumínio 6061-T6 H34 ou 3033-H16.

2.4.7 Ventosa do Teto

Uma ventosa propriamente dimensionada e montada de acordo com a AWWA D103


deverá ser fornecida e instalada sobre o máximo nível de água, de capacidade suficiente
para que, com o enchimento do nível de água, não haja pressão ou vácuo interno. O tubo
de extravazão não deverá ser considerado como uma ventosa do reservatório.

A ventosa deverá ser construída de alumínio e projetada e construída de forma a prevenir


a entrada de pássaros e / ou outros animais e insetos mediante a instalação de uma tela
de alumínio com 12 mm de abertura. Uma tela de inseto de 23 a 25 mesh, executada com
monofilamento de poliéster deverá ser fornecida junto com a ventosa de teto.

2.4.8 Acessórios

a. Tubulações

Quando conexões com tubulações são necessárias para passagem através dos painéis,
as mesmas deverão ser locadas no campo, cortadas (óxido de acetileno e solda não são
permitidas), e montadas sobre flanges interiores e exteriores. Sistema Selador deverá ser
aplicado sobre todas as pontas dos painéis das conexões parafusadas. Tubulação de
extravazão deverá ser prevista conforme projeto anexo.

b. Escada Externa

Uma escada externa, com gaiola de segurança, deverá ser fornecida e instalada. Escadas
deverão ser fabricadas em alumínio com degraus montados em skid resistente.
Plataformas (e gaiolas) deverão ser fabricadas em aço galvanizado. Passarelas e guarda-
corpos (para tanques com até 9,40m) deverão ser providas de acesso desde a escada até
o centro do teto.

c. Porta de Acesso

01 (uma) porta de acesso deverá ser projetada e fornecida.

d. Placa de Identificação

Uma placa de identificação deverá conter o número de série do tanque, diâmetro e altura,
máxima capacidade do projeto, aplicação e data de instalação. A placa de identificação

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deverá ser fixada na parede lateral do exterior do tanque, locada a aproximadamente
1,50m do nível do solo, em uma posição de vista desobstruída.

2.4.9 Pintura da Tubulação


Preparo das Superfícies
Lavar todas as superfícies com água doce, quente 60 - 70º C, se possível, sob pressão,
aditivada com detergente neutro tipo SUMACLEAN WB INCOLOR, para remover toda e
qualquer contaminação (óleo, graxa, terra, etc). Efetuar lixamento manual, com lixas n.º
150/180, em toda área interna, para provocar rugosidade na
película aplicada. Não deverão ser executa dos serviços em dias chuvosos, nublados ou
com a umidade relativa do ar acima de 85% (oitenta e cinco por cento), sob risco de
comprometimento da aderência entre demãos ou total da película aplicada. As áreas
deverão ser isoladas quando do processo de pintura para evitar-se fagulhas, fogo, solda,
cigarros acesos e outras centelhas que porventura venham a provocar fogo e explosão.
As superfícies preparadas não deverão ficar expostas por mais de 6 (seis) horas para a
aplicação da 1ª demão. Todas as soldas deverão ser recortadas com trincha em todas as
demãos antes da aplicação de cada pulverização.
Primer
Aplicar por pulverização convencional, airless spray e / ou rolo de lã para epóxi (pêlo
curto), uma demão de SHER - TILE HS PRIMER BR com 100 micrometros de película
seca
Acabamento
Aplicar por pulverização convencional, airless spray e/ou rolo de lã para epóxi (pêlo curto),
duas demãos de SUMATANE HS BRILHANTE, com 50 micrometros de película seca
cada, com as Cores em acordo com a Norma ABNT NBR 6493/1994. Espessura seca
final: 230 micrometros.

2.4.10 Teste de Campo


Após o término da montagem e limpeza do tanque, a estrutura deverá ser testada por
permeabilidade, pelo seu enchimento até o nível de extravasão. Qualquer vazamento
observado por este teste deverá ser corrigido pela CONTRATADA de acordo com as
recomendações do fabricante.

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2.4.11 Procedimento de Pintura
A CONTRATADA deverá apresentar um procedimento de aplicação dos sistemas de
pintura de equipamentos e partes a pintar, salvo no caso de fornecimento de chapa de
aço vitrificada. O procedimento de pintura deverá conter, no mínimo, as seguintes
informações:
a. Objetivo, informando a que se destina o procedimento;
b. Esquema de pintura a ser usado;
c. Equipamentos a serem utilizados na aplicação das tintas, os quais deverão estar de
acordo com as instruções do fabricante das tintas;
d. Seqüência de execução dos sistemas de pintura;
e. Processo de aplicação das tintas;
f. Tintas a serem usadas, incluindo os nomes comerciais e os respectivos fabricantes;
g. Procedimento de retoques nos sistemas de pintura.

2.4.12 Procedimento de Inspeção


A CONTRATADA para a confecção do reservatório deverá apresentar um procedimento
de inspeção. O procedimento de inspeção deverá conter, no mínimo, as seguintes
informações:
a. Objetivo;
b. Normas de referência;
c. Inspeções a serem realizadas;
d. Aparelhagem e instrumentos;
e. Critério de aceitação ou rejeição;
f. Formulários utilizados para os registros da qualidade.

2.4.13 Transporte
A CONTRATADA será responsável pela carga, transporte e descarga de todos os
materiais e recursos necessários ao fornecimento e montagem do reservatório, dos locais
de origem até a obra.

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2.5 GARANTIA

A garantia do equipamento deve ser pelo prazo de 18 (dezoito) meses a partir da data de
início da operação, para o reservatório e seus componentes. A garantia deve cobrir
qualquer deficiência de projeto, defeito ou falha de fabricação, durante a inspeção, ensaio,
transporte ou durante o período de garantia acima definido. Os defeitos ou falhas devem
ser corrigidos imediatamente após a sua ocorrência ou constatação, sem qualquer ônus
para a CONTRATADA. Todas as despesas decorrentes do fornecimento e instalação de
novos componentes ou acessórios, inclusive o transporte para o local quando necessário,
correm por conta do fornecedor.

19
3. RESERVATÓRIO METÁLICO DE AÇO GALVANIZADO COM FABRICAÇÃO PELO
SISTEMA DE DOBRA DUPLA EM CHAPA GALVANIZADA, COM REVESTIMENTO
INTERNO EM AÇO INOXIDÁVEL E TETO EM DÔMUS GEODÉSICO.

3.1 OBJETIVO

Esta especificação tem por objetivo estabelecer os critérios de fabricação e montagem de


reservatórios apoiados com sistema de dobra-dupla em chapa galvanizada, com
revestimento interno em aço inoxidável, para armazenamento e/ou tratamento de água
tratada com cloro.

3.2 NORMAS TÉCNICAS

A menos que mencionado em contrário, esta especificação deve seguir última revisão das
seguintes normas listadas abaixo:
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR NM-ISO 7-1: Rosca para Tubos Onde a Junta de Vedação Sob Pressão é Feita Pela
Rosca – Parte 1: Dimensões, Tolerâncias e Designações;
NBR 5419: Proteção Contra Descargas Atmosféricas;
NBR 5598: Eletroduto de Aço-Carbono e Acessórios, com Revestimento Protetor e Rosca
BSP – Requisitos;
NBR 7821: Tanques Soldados para Armazenamento de Petróleo e Derivados;
NBR 15708-6: Indústrias do Petróleo e Gás Natural – Perfis Pultrudados – Parte 6:
Escada Tipo Marinheiro;
EN Eurocode
EN 10346: Continuously Hot-Dip Coated Steel Flat Products for Cold Forming. Technical
Delivery Conditions;
EN 10088-3: Stainless Steels – Part 3: Technical Delivery Conditions for Semi- Finished
Products, Bars, Rods, Wire, Sections and Bright Products of Corrosion Resisting Steels for
General Purposes;
EN 1993-1-6: Design of Steel Structures – Part 1-6: Strength and Stability of Shell
Structures;
EN-1993-4-2: Design of Steel Structures – Part 4-2: Tanks.
ASTM - American Society Of Testing And Materials
A153/A 153M: Standard Specification for Zinc Coating (Hot-Dip) on Iron and Steel
Hardware;
A283/A283M: Specification for Low and Intermediate Tensile Strength Carbon Steel Plate;
A572/A572M: Standard Specification for High-Strength Low-Alloy Columbium Vanadium
Structural Steel.
A36/A36M: Standard Specification for Carbon Structural Steel.

20
Outras Normas
AISI: American Iron and Steel Institute - Specification for the Design of Cold Formed Steel
Structural Members;
AWS: American Welding Society - Structural Welding Code, D1.1;
Portaria 2914: Programa Nacional de Vigilância da Qualidade de Água para Consumo
Humano;
AWWA: American Water Works Association;
Z-14.3-15: Allgemeine Bauaufsichtliche Zulassung - Behälter aus Stahlblech System Lipp
(Aprovação Geral de Construção – Reservatórios de Aço com Sistema Lipp).

3.3 DEFINIÇÕES

- Andaime / Suporte: Estrutura provisória de suporte utilizada para dar acesso à


montagem do telhado, escadas, etc;
- Altura nominal do reservatório: Distância entre a base do reservatório e o topo do último
anel do costado;
- Diâmetro nominal do reservatório: Diâmetro interno do anel inferior do costado;
- Espessura nominal da chapa: Espessura pela qual a chapa é denominada
comercialmente;
- Carga hidrostática: Pressão exercida pela coluna do fluido de projeto;
- Capacidade: Volume do reservatório entre a base e o nível do fluído de projeto;
- Cobertura segmentada: Estrutura da cobertura autoportante do reservatório;
- Cobertura Domus Geodésico: Cobertura com estrutura autoportante de alumínio;
- Plataforma de descanso: Piso horizontal localizado na parte intermediária das escadas.

3.4 NORMA DE CONCEPÇÃO DO RESERVATÓRIO

Os materiais, projeto, fabricação e montagem do sistema de dobra-dupla devem estar de


acordo com as Aprovações Técnicas Gerais No. Z-14. 3-15 (Aprovação Geral de
Construção – Reservatórios de Aço com Sistema Lipp) e dentro do escopo da norma EN
1993-4-2. As condições descritas na EN 1993-4-2, deverá ser aplicada para tanques
utilizados para o armazenamento de líquidos.
A aprovação geral trata exclusivamente do sistema de dobra-dupla conectado
mecanicamente através de máquinas e dispositivos de montagem, a partir do sistema de
dobra-dupla, que consiste em dobrar as bordas da chapa de aço duas vezes, conectando-
as de forma contínua.
A concepção estrutural do sistema de dobra-dupla do reservatório deverá estar em
conformidade com os princípios gerais da norma da Eurocode 3: EN 1993-1-6 em sua
última versão.
O sistema de qualidade de fabricação deve possuir certificação ISO 9001.

21
3.5 PRODUTO A SER ARMAZENADO

O reservatório irá armazenar água potável, própria para consumo humano, com um pH
que poderá variar de 6,5 a 9,0. A água poderá possuir um teor de até 5 mg/l de cloro em
regime contínuo, exceto durante o processo de lavagem/desinfecção, que será realizado
de acordo com a AWWA C652.

3.6 MATERIAIS DO COSTADO

O material utilizado no reservatório é o Verinox, que consiste em um material fabricado a


partir da união de uma chapa de aço galvanizado à quente com revestimento interno de
aço inoxidável, mediante uma fita de junção.
A chapa de aço galvanizado é o EN10346 S350GD ou similar. O aço inoxidável é
especificado de acordo com o fluído a ser armazenado, podendo ser 1.4301 (AISI 304),
1.4571 (AISI 316 Ti) ou 1.4539 (AISI 904L).

3.7 CONDIÇÕES DE DETALHAMENTO

Deverá ser apresentado a lista de três (3) reservatórios projetados conforme AWWA ou
Eurocode 3:EN 1993-1-6, de tamanho igual ou maior a 1/3 da capacidade especificados
aqui, operando satisfatoriamente por um mínimo de cinco anos no Brasil ou no exterior
incluindo o nome e número de contato do proprietário.
Memorial de Cálculo do reservatório e cobertura contendo no mínimo:
- Introdução;
- Bibliografia, deverá explicitar as normas utilizadas, softwares utilizados, materiais que
serão empregados, referências, entre outros;
- Características geométricas;
- Esforços atuantes, deverá explicitar os esforços que atuam na estrutura como vento,
peso, hidrostático, etc;
- Esforços solicitantes, deverá explicitar os esforços resultantes do processamento como
momentos fletor e torçor, forças cortantes, tensões para diversas hipóteses de
carregamento;
- Dimensionamento estrutural de acordo com a EUROCODE 3:EN 1993-1- 6;
- Detalhamento executivo;
- Lista de material contendo a especificação do material e respectivo grau;
- Desenhos de montagem com detalhamento das peças e listas de materiais, inclusive
detalhe de engaste do costado na laje de fundo em concreto, devendo indicar todas as
dimensões necessárias para execução das lajes de concreto, bem como o espaço livre
mínimo necessário para montagem do reservatório;

22
O dimensionamento do reservatório deverá atender as condições operacionais que
podendo o enchimento e esvaziamento total ocorrer no mesmo dia. Além da capacidade
nominal, deve possuir borda livre de no mínimo 50 cm.
O tubo extravasor, apoiado na parte inferior, percorrerá a lateral externa e no trecho
superior pecorrerá um trecho interno com tulipa em sua extremidade, conforme
detalhamento. Deverá ser analisado e prever suportes a fim de minimizar os esforços
resultantes nessa região do costado.

Reforços Horizontais de Vento


O esforço atuante do vento deverá ser considerado no dimensionamento estrutural do
reservatório. Caso o esforço solicitante devido ao vento na chapa não seja absorvida sem
dano, necessário prever dispositivos contra o vento conforme AWWA.
3.7.1 Base e Fundo do Reservatório

O piso do reservatório será em concreto armado e o costado será soldado em todo o


perímetro a partir de insertos metálicos embutidos, com distanciamento definido no
cálculo estrutural, em uma canaleta de concreto.
Os insertos metálicos deverão ser nivelados com um diferencial máximo que não deverão
ultrapassar a 1/16” em qualquer extensão de comprimento até 3 m, demais tolerâncias de
nivelamento deverão obedecer à AWWA D103-09.
A canaleta é preenchida posteriormente com concreto groute e deve ser executada de
uma única vez.
Para a fixação do costado na base de concreto após o groute deverá ser aplicado adesivo
estrutural a base de poliuretano bi componente na junção do costado e base tanto interno
quanto externo. Este adesivo estrutural deve ser colocado no mínimo em 6 polegadas na
parede do tanque e 6 polegadas no chão de concreto.
Após o adesivo estrutural, aplicar selante tipo membrana monolítica de poliuretano bi
componente ao redor da borda interna e externa do costado. Esse selante deve ser
colocado no mínimo em 12 polegadas na parede do tanque e 12 polegadas no chão de
concreto.

O selante deverá atender os requisitos da NBR 15.487/2007 – membrana de poliuretano


para impermeabilização, bem como a NBR 12.170 - potabilidade de água aplicável em
sistemas de impermeabilização.
O fabricante deverá apresentar um plano de fixação e impermeabilização do costado em
relação a base de concreto para aprovação na SANASA.

23
Figura 1 – Detalhe Típico da Fixação do Reservatório

3.7.2 Coberturas

O reservatório deverá ser fornecido, obrigatoriamente, com teto em dômus geodésico em


alumínio, de acordo com a norma AWWA D103-09.
O teto será construído em painéis de 100% alumínio em formato triangular, não poderá
ser corrugado, porém, deverão possuir vincos para aumentar sua rigidez mecânica, que
serão seladas e parafusadas firmemente, de maneira intertravada, a um sistema de treliça
triangular de alumínio, de modo a formar uma estrutura em domo esférico.
a) O domo deverá ter vão livre e ser projetado para se auto suportar desde a estrutura
periférica com viga primária horizontal contida por um anel de tensão integral. A carga
estática do domo não deverá exceder a 100 kgf/m²;
b) O domo e o reservatório deverão ser projetados para agir como uma unidade
integrada. O reservatório deverá ser projetado para suportar o domo de alumínio,
incluindo todas as cargas dinâmicas especificadas;

24
c) Materiais:
- Treliça triangular: 6061-T6 vigas e perfis de alumínio;
- Painéis triangulares: folhas de alumínio 3003-H16 com mín. 1,27 mm de espessura;
- Anel de tensão: alumínio 6061-T6;
- Rebite de alumínio anodizado 7075-T73;
- Junta e seladora: borracha de silicone;
- Aberturas, portas, ventosas: alumínio 6061-T6 H34 ou 3033-H16.
d) A fixação do dômus junto ao costado não poderá ser soldada; e deverá possuir
dispositivo deslizante que permita ao conjunto dômus/costado assimilar eventuais
dilatações da estrutura do dômus;
e) O respiro ou dispositivo de ventilação Vent deve ser instalado no centro ou tão próximo
quanto possível do centro do teto e sua dimensão deve ser superior a 1,2 vezes a
somatória das áreas das conexões de saída. Deve possuir uma tela de proteção contra
animais e folhagem, em aço inox ou alumínio com furos de 2,8 mm e distância entre
centros de 4,0 mm. Alternativamente, poderá ser instalada uma rede de 23 a 25 mesh,
executada com uni filamento de poliéster;
O tubo de extravasão não pode e não deve ser considerado como um respiro do
reservatório.
f) Diferentes materiais no costado e no dômus, não compatíveis entre si, devem ser
isolados para evitar a corrosão galvânica.
3.7.3 Parafusos, Porcas e Arruelas

Os parafusos, porcas e arruelas utilizados na fixação dos bocais, porta de inspeção e


demais acessórios devem ser em aço inoxidável.
3.7.4 Porta de Inspeção

O reservatório possuirá duas portas de inspeção, sendo uma na cobertura e uma no


costado.
3.7.5 Escada, Plataformas e Guarda-Corpo

O acesso à cobertura para manutenção do reservatório é através de escada marinheiro e


plataformas de descanso a cada 6 m, ambos providos de guarda-corpo.
A conexão destas estruturas com o tanque é através de grampos de fixação na dobra
dupla do reservatório, evitando assim furos no costado.
As plataformas de descanso possuem dimensões de acordo com a NR12 e chapas de
piso antiderrapantes.
3.7.6 Selante

O selante deverá ser um poliuretano de composto único, adequado para contato com
água potável e devem ter certificação da ANSI/NSF 61 para aditivos indiretos;

25
Esse selante deverá suportar a água que possui um teor de até 5 mg/l de cloro em regime
contínuo, exceto durante o processo de lavagem/desinfecção, que será realizado de
acordo com a AWWA C652.
O selador deverá ser usado na selagem da dobra dupla, e pontas das chapas e chapas
iniciais. O selador deverá ser curado com consistência equivalente a borracha, possuir
excelente adesão ao revestimento interno em aço galvanizado e inoxidável (Verinox),
possuir baixo grau de encolhimento e adequado para utilização interior e vida útil de 20
anos.
- O selador deverá ser aplicado em uma temperatura ambiente entre -6ºC a 43ºC;
- A taxa de cura do selador é a 22º C e 50% de umidade relativa;
- Período de manuseio: 6 a 8 horas;
- Tempo de Cura Final: 10 a 12 horas;
- Juntas de neoprene e seladores tipo aderente não poderão ser usados;
A responsabilidade pelo fornecimento dos seladores dentro do prazo de validade é da
Contratada, que deverá fazer a entrega na obra no momento oportuno, conforme
programação a ser definida pela SANASA.
3.7.7 Acessórios

Deverão ser fornecidos e instalados no mínimo os seguintes acessórios:


- Uma placa de identificação com o número de série do tanque, DN, Altura, máxima
capacidade, aplicação e data de instalação;
- Uma boca em aço inox de visita lateral com diâmetro mínimo de 36” com tampa
articulável;
- Um Bocal em aço inox para entrada de água inferior, de tubo flangeado Ø 400 mm PN
10 - ISO 2531 RFSO;
- Um Bocal em aço inox para entrada de água superior, de tubo flangeado Ø 400 mm PN
10 - ISO 2531 RFSO com flange cego;
- Um Bocal em aço inox para extravasão, de Ø 500 mm com cotovelo de 90 graus, “tulipa”
e suportes em aço galvanizado a fogo, para tubulação Ø 500 mm, flange PN 10 ISO 2531;
- Uma Escada externa tipo marinheiro, conforme OSHA HDG, com gaiola de segurança,
em alumínio ou aço galvanizado a fogo e tampa articulada com olhal para cadeado;
- Dispositivo para passagem de cabos das boias de nível: No pescoço do bocal de visita
do teto do reservatório deve existir um dispositivo que permita a passagem dos cabos
elétricos das boias de nível para seu interior. O dispositivo deve impedir a passagem de
contaminantes para o interior do reservatório;
- Dispositivo para fixação de cabos das boias de nível: No interior do reservatório, sob a
cobertura e próximo à abertura de inspeção, deve existir um dispositivo que permita a
fixação de três cabos elétricos das boias de nível;
- Um Indicador de nível tipo régua e ponteiro de grande visibilidade – escala em “cm” ou
“m” (mecânica, tipo float);

26
- Balizamento noturno, contemplando material e montagem;
- Um Kit pintura retoque externo;
- Um Kit de montagem (aplicadores de selante / espátulas / rolos de aplicação e
correção);
- Um alçapão articulável no dômus de 80 cm x 80 cm;
- Um guarda corpo no perímetro parcial superior para acesso de manutenção;
- Um Sistema de proteção contra quedas para acesso ao vent no Domus, composto de
guarda-corpo e passarela, de acordo com a norma AWWA D103/09;
- Sistema de proteção contra descargas atmosféricas, conforme NBR 5419, contemplando
material e montagem. O detalhamento do tanque deverá prever sistema de fixação dos
suportes e demais periféricos. Não serão aceitos: solda no costado do tanque durante a
montagem na obra;
- Um segmento de escada removível com aproximadamente 3 m para engate na parte
inferior da escada marinheiro.
3.7.8 Pintura do Costado e Cobertura

Para os tanques em verinox, apenas pintura externa de acabamento será executada.


Essa execução deverá atender a ABNT NBR 16733:2019 - Esquemas de pintura para
superfícies de aço galvanizado - Proteção anticorrosiva – Requisitos
Essa pintura deverá ser na cor Azul Cobalto.
Substrato galvanizado
- Tratamento de Superfície: Para galvanizado novo efetuar jateamento abrasivo ligeiro,
padrão Sa 1 da ISO 8501-1, utilizar abrasivo mineral grão 10/12. Na impossibilidade de
utilização de jateamento abrasivo realizar lixamento severo de forma cruzada com lixa GR
60;
- Pintura de Acabamento: Aplicar uma demão de tinta poliuretano, por meio de rolo,
trincha ou pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 90 μm.
A Contratada deverá apresentar, ainda, o procedimento de aplicação de pintura dos
acessórios (tais como guarda-corpo, escadas, etc.) no que for aplicável. O procedimento
deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) Objetivo, informando a que se destina o procedimento;
b) Esquema de pintura a ser usado;
c) Equipamentos a serem utilizados na aplicação das tintas, os quais deverão estar de
acordo com as instruções do fabricante das tintas;
d) Sequência de execução dos sistemas de pintura;
e) Processo de aplicação das tintas;
f) Tintas a serem usadas, incluindo os nomes comerciais e os respectivos fabricantes;
g) Procedimento de retoques na pintura.
Obs. O plano de pintura deverá tender as exigências ambientais e das Normas.

27
3.8 MONTAGEM DO RESERVATÓRIO

O Fabricante deverá elaborar um procedimento de montagem do reservatório e este


deverá ser previamente aprovado pela SANASA, contendo a descrição de cada etapa de
montagem, incluindo o procedimento de levantamento do teto.
A equipe de montagem do tanque deve possuir experiência na construção do tanque
especificado e deve ser certificado pelo fabricante como construtor autorizado e deve usar
a máquina de montagem de dobra dupla para conduzir a dobra do corte da placa para
montar a parede lateral do tanque conforme projetado.
A montagem do reservatório deverá ser supervisionada em período integral por um
supervisor qualificado e autorizado pelo fabricante, e os custos devem ser previstos e
assumidos pelo fornecedor.
O supervisor deverá ter construído pelo menos três (3) tanques tipo similares e que sejam
iguais ou maiores que 1/3 do tamanho em relação ao tanque especificado.

3.9 GARANTIA

A garantia mínima do reservatório e acessórios deve ser de 60 (sessenta) meses a partir


da data de operação.
Entende-se por início de operação quando todos os vazamentos e não conformidades
inerentes ao reservatório, que impeçam o funcionamento regular forem sanadas.
A garantia deve cobrir qualquer deficiência de projeto, defeito ou falha de fabricação,
identificados em qualquer época, durante a fabricação, inspeção, testes, transporte ou
durante o período de garantia acima definido.

28
4. TUBOS E CONEXÕES DE FERRO FUNDIDO DÚCTIL
4.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS TUBULAÇÕES DE FERRO FUNDIDO
A fabricação, inspeção, ensaios e recebimento dos tubos e conexões de ferro fundido
deverão atender às seguintes especificações e métodos da ABNT:

EB-303 - Tubos de ferro fundido centrifugado para canalização sob pressão;

NBR-6152 - Determinação das propriedades mecânicas a tração de materiais metálicos;

NBR-6394 – Determinação da dureza Brinell de materiais metálicos;

NBR-7560 – Tubos de ferro fundido dúctil centrifugado com flanges roscados;

NBR-7561 – Tubos de ferro fundido centrifugado com ensio de pressão interna;

NBR-7674 – Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido dúctil;

NBR-7676 – Conexão de ferro fundido dúctil.

Os tubos de ponta e bolsa, junta elástica, classe K-7, K-9 e K-12 deverão ser fabricados
em ferro fundido dúctil centrifugado.

Revestimento interno feito de argamassa de cimento, aplicada por centrifugação, sendo o


cimento empregado de alto teor de alumina.

Pintura com epóxi vermelha na ponta e no interior da bolsa.

O revestimento externo será de pintura zinco metálico e pintura epóxi vermelha.

O anel deverá ser de borracha nitrílica (NBR).

4.2 TUBOS COM PONTA E BOLSA E PONTA


Os tubos com extremidades ponta e bolsa, para se unirem com juntas elásticas, ou ponta
e ponta, deverão ser de ferro dúctil, de acordo com a norma ABNT-NBR-7663, para os
tubos das classes K7 e K9; e norma ABNT-NBR 8318 para os tubos de classe 1 Mpa.

Deverão ser revestidos internamente com argamassa de cimento Portland conforme


ABNT-NBR-8682. Deverão ser revestidas externamente com material betuminoso
aplicado por imersão ou aspersão. As juntas deverão ser conforme norma ABNT-NBR-
7674.

4.3 TUBOS COM FLANGES E PONTA E FLANGE


Os tubos com extremidades flange e flange, flange e ponta, deverão ser de ferro dúctil,
obedecendo à norma ABNT-NBR-7560.
29
A furação dos flanges deverá obedecer os gabaritos da NBR 7675 da ABNT. Os
acessórios para os flanges dos tubos submersos em água, serão em aço inox 304 ou
outro material resistente ou devidamente protegido e para os demais casos em aço
galvanizado conforme ASTM-A164 tipo G5.

As juntas dos flanges serão de borracha natural ou sintética para classe PN-10 e amianto
para classe PN-16 conforme NBR 7675 da ABNT. Os flanges enterrados serão envolvidos
com folha de polietileno de alta densidade, espessura de 100 micra e selados com fita
adesiva. Os tubos terão comprimento nominal variável, conforme indicado nos desenhos,
e serão de classe K9.

4.4 CONEXÕES COM FLANGES


As conexões deverão ser de ferro fundido dúctil, com extremidades em flanges ou flange
e ponta de acordo com a norma ABNT-NBR-7675.

A furação dos flanges deverá obedecer os gabaritos da NBR 7675 da ABNT.

Os acessórios para os flanges das conexões submersas em água, serão em aço inox 304
ou outro material resistente ou conforme ASTM-A164 tipo G5 ou ASTM-A153 classe C.

As juntas dos flanges serão borracha natural ou sintética para classe PN-10 e amianto
para classe PN-16, face plana e furação conforme NBR 7675 da ABNT.

Os flanges enterrados serão envolvidos com folha de polietileno de alta densidade,


espessura de 100 micra e selados com fita adesiva.

4.5 CONEXÕES COM JUNTA ELÁSTICA


As conexões com junta elástica, serão de ferro dúctil, com extremidade bolsa e bolsa,
fabricadas conforme norma ABNT-NBR-7675.

As juntas deverão ser conforme norma ABNT-NBR-7674.

O anel de borracha para junta elástica deverá ser conforme norma ABNT-NBR-7676.

4.6 JUNTA DE DESMONTAGEM TRAVADA AXIALMENTE


É utilizada em canalizações flangeadas e deve ser instalada próxima a registros, válvulas
e aparelhos. Desapertando os tirantes, a junta pode retrair-se axialmente, permitindo a
retirada daqueles elementos da canalização.

4.6.1 Características Construtivas

Junta de Desmontagem Travada Axialmente ø80mm ø100mm e ø150mm


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Nº Componentes Materiais
1 Corpo DN80/100/20 /250/300 Aço Carbono soldado
2 Contra Flange DN80/100/20 /250/300 Aço Carbono soldado
3 Pistão DN80/100/20 /250/300 Aço Carbono soldado
4 Anel de Vedação Borracha
5 Tirante Aço carbono galvanizado
6 Porca Aço carbono galvanizado
Flanges - Gabarito de furação conforme ABNT NBR 7675 (ISO 2531) classe PN10.

Pressão Máxima de Serviço - 1,0 MPa

Revestimento – Pintura Epóxi Poliamida.

Nota: Esta junta deve ser montada entre flanges com gabarito de furação conforme
mostrado anteriormente. Deve verificar a compatibilidade desta junta com as peças
adjacentes.

4.7 INSPEÇÕES E TESTES


Serão realizadas inspeções durante a fabricação e das peças antes da saída da fábrica
que serão:

 Controle dos materiais empregados;

 Qualificação dos profissionais envolvidos com a fabricação (testes e certificados);

 Verificação dos planos e procedimentos de fabricação a serem empregados,


inclusive com inspeções durante a fabricação;

 Acompanhamento de testes e ensaios;

 Verificações dimensionais;

 Inspeção de pintura e acabamento;

 Verificação de embalagem e transporte;

 Desempenho da peça.

Se durante o processo de fabricação ou na inspeção final, ficar constatada alguma


irregularidade, que não atenda qualquer dos requisitos especificados e propostos, o
Fabricante deverá providenciar as alterações que forem julgadas necessárias pela
Contratada sem qualquer custo adicional.

31
5. VÁLVULA DE GAVETA

5.1 OBJETIVO

A presente Especificação tem por objetivo estabelecer as condições técnicas mínimas, as


quais, juntamente com as Condições Técnicas Gerais para Fornecimento de
Equipamento, deverão ser obedecidas para o fornecimento de válvulas de gaveta.

5.2 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS


Válvula Gaveta conforme ABNT-NBR-12430/1998, série métrica chata com flanges, de
haste e eixo ASTM-A-276-410/2003 e acionamento manual por volante e haste não
ascendente e com cunha metálica sem elastômero.

− Classe de Pressão: ISO ou DIN PN 10.

− Norma Construtiva: ABNT NBR 12430/1998.

− Normas das extremidades: Flanges conforme ABNT 7675, ISO-2531, (0100-400-E-27).

− Acabamento das extremidades: Ressalto com ranhuras espiraladas conforme MSS


SP6/2001, acabamento de 125 até 250 RMS.

− União Corpo e Tampa: Parafusos cabeça sextavada e porcas em Sae 1020 galvanizado
a fogo conforme ASTM A153.

− Material do Corpo e Obturador: ASTM A356 GR 65-45-12/1984 (99).

− Material da Sede (Corpo e Obturador): bronze ASTM-B-62.

− Material da Gaxeta: Trancada com núcleo de fios de amianto retorcidos, impregnada


com óleo lubrificante.

− Material da Guarnição: Buna-N.

5.3 NORMAS
Todos os materiais e componentes do fornecimento deverão ser fabricados conforme as
normas abaixo citadas em suas últimas revisões no que for aplicável.

Normas diversas poderão ser aceitas desde que seja comprovada sua similaridade com
as citadas, e sejam reconhecidas internacionalmente.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

AISI - American Iron Steel Institute

32
ASME - American Society of Mechanical Engineers

DIN - Deutsche Industrie Normen

AWWA - American Water Works Association

ASTM - American Society of Testing Materials

AWS - American Welding Society

ISO - International Organization for Standardization

SAE - Society of Automotive Engineers

ANSI - American National Standard Institute

SSPC - Steel Structure Painting Council

Standards of Hydraulic Institute

33
6. JUNTA DE DESMONTAGEM TRAVADA AXIALMENTE

6.1 OBJETO

A presente especificação tem por objetivo, fixar as características técnicas mínimas


exigíveis para a aquisição de Juntas de montagem/desmontagem travadas axialmente de
tubulações flangeadas.

6.2 FORNECIMENTO
Deverão ser fornecidas Juntas de Desmontagem Travada Axialmente de acordo com a
presente especificação.

O fornecimento compreende:

 Projeto;

 Fabricação;

 Pré-montagem em fábrica;

 Testes em fábrica;

 Sobressalentes para dois anos de manutenção;

 Acessórios para flanges (parafusos, tirantes, porcas e arruelas de borracha ou


amianto grafitado);

 Embalagem e transporte até o local de instalação;

 Supervisão de montagem;

 Ferramentas e dispositivos especiais para montagem e/ou manutenção;

 Manual de Manutenção.

6.3 NORMAS
Todos os materiais e componentes das juntas devem estar de acordo como as últimas
revisões das normas a seguir citadas, no que for aplicável. Outras normas serão aceitas,
desde que sejam reconhecidas internacionalmente.

 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

 API – American Petroleum Institute;

 AWWA – American Water Works Association;

34
 ASTM – American Society for Testing and Materials;

 NSI – American National Standar Institute;

 SAE – Society of Automotive Engineers;

 AISI – American Iron and Steel Institute;

 ASME –American Society Mechanical Engineers;

 DIN – Deustche Industrie Normen;

 AFNOR – Association Française de Normalisation.

Os materiais e juntas, objeto desta especificação, devem ser fabricados por Fornecedores
com experiência na fabricação de produtos iguais ou similares.

6.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS


6.4.1 Condições de Instalação

O eixo longitudinal da junta se situa na posição horizontal. As juntas deverão ter no corpo,
em local visível, a indicação de sentido de escoamento.

6.4.2 Condição de Serviço

 A pressão máxima de serviço é de 16 MPa.

 O fluxo através da válvula é de Água Bruta.

 A frequência de utilização da junta é eventual (montagem e desmontagem da


tubulação).

6.4.3 Características Construtivas

 Diâmetro Nominal: DN 100mm a 400mm.

 Folga de montagem = 100 mm (mínima).

 Conexões: Flanges com dimensional conforme a norma ABNT NBR 7675 (ISO
2531).

 Materiais

COMPONENTES MATERIAIS
DN 100 a 250 Aço carbono soldado
Corpo
DN 300 a 900 Ferro Dúctil NBR 6916 classe 42012

35
DN 100 a 250 Aço carbono soldado
Contra-flange
DN 300 a 900 Ferro Dúctil NBR 6916 classe 42012

DN 100 a 250 Aço carbono soldado


Pistão
DN 300 a 900 Ferro Dúctil NBR 6916 classe 42012
Anel de vedação Borracha
Tirante Aço carbono galvanizado
Porca Aço carbono galvanizado
Os componentes e acessórios, tais como, parafusos, porcas e arruelas deverão ser
fornecidos na quantidade necessária à montagem completa de cada conjunto.

Os materiais a serem utilizados na fabricação das juntas são de responsabilidade do


fabricante e devem ser detalhadamente descritos na proposta. Os materiais citados nesta
especificação técnica para as partes principais da válvula servem como referência de
padrão de qualidade.

Caso houver divergência ou omissão de qualquer detalhe em relação a estas


especificações, o Fornecedor deverá assinalar claramente a alternativa adotada,
justificando-a devidamente.

6.4.4 Acessórios

As válvulas deverão ser fornecidas com parafusos e porcas em aço cadmiado e arruelas
de vedação em borracha natural para PN-10 e amianto grafitado para PN-16 e PN-25 em
quantidade suficiente para a montagem de um conjunto completo (um flange).

6.5 PINTURA DAS JUNTAS


 Preparação de Superfícies (interna e externa)

 Todas as superfícies serão jateadas ao metal branco, conforme norma SSPC-SP-


5.

 Revestimento Interno (contato com o líquido):

Revestimento de Fundo: será constituído por 1 (uma) demão primer epoxi, curada
com amina, espessura de 50 micra da película seca.

Revestimento de Acabamento: 2 (duas) demãos de tinta epóxi-amina, espessura


de 125 micra por demão de película seca.

 Revestimento Externo:

36
Revestimento de Fundo: será constituído por duas demãos de Primer Epóxi,
curada com Poliamida, espessura de 75 micra por demão, da película seca.

Revestimento de Acabamento: será constituído por duas demãos de esmalte Epóxi


curada com Poliamida, espessura de 50 micra por demão, da película seca. A cor
do esmalte de acabamento deverá ser MUNSELL, 2,5g ¾.

6.6 SUPERVISÃO DE MONTAGEM E VERIFICAÇÃO DE FUNCIONAMENTO


O Fornecedor deverá providenciar a supervisão de montagem no campo. Essa supervisão
deverá ser exercida por elementos de comprovada competência.

6.7 PEÇAS SOBRESSALENTES


Devem ser fornecidas pelo fabricante, as peças sobressalentes necessárias para um
período de manutenção de dois anos. A relação será definida pelo fabricante, de acordo
com sua experiência e deverá ser anexada separadamente na proposta, discriminando
item por item.

6.8 FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS


As juntas devem ser fornecidas com todas as ferramentas especiais, instrumentos e
acessórios necessários à manutenção e ajustes rotineiros, não disponíveis normalmente
na praça.

6.9 INSPEÇÃO E TESTES


6.9.1 Testes de Fábrica

A CONTRATANTE se reserva o direito de vistoriar as instalações do fabricante,


acompanhar a fabricação e testes de aprovação. Antes que cada junta seja embarcada, o
fabricante deve executar na fábrica, testes de funcionamento e de aceitação, com
elaboração de relatórios correspondentes, os quais devem ser submetidos à aprovação
da CONTRATANTE.

O fabricante deve notificar a data da realização de tais testes, com pelo menos 15
(quinze) dias de antecedência.

As juntas devem ser submetidas a testes hidrostáticos, de vazamento e de


estanqueidade. O teste hidrostático deverá ser feito com uma pressão 1,5 x Pmáx.,
durante 1 hora; o teste de estanqueidade com pressão igual a Pmáx. na presença de
inspetor da CONTRATANTE ou de seus prepostos.

37
6.10 GARANTIAS E RESPONSABILIDADES
6.10.1 Garantias

O Fornecedor deve garantir as juntas contra quaisquer defeitos de projeto, material ou de


fabricação por um período de um ano a contar da data de término da instalação.

Esta garantia deve abranger também, os componentes fornecidos por terceiros.

Em caso de falhas, no período de garantia, o Fornecedor se obriga a efetuar a reposição


imediata dos elementos defeituosos sem qualquer ônus para a CONTRATANTE. Se
qualquer peça apresentar defeito e ficar comprovado que a falha é causada por projeto
incorreto, o Fornecedor se obriga a substituí-la, sem ônus para a CONTRATANTE.

6.10.2 Responsabilidades

O Fornecedor será responsável por todo o escopo de fornecimento, mesmo tendo obtido
a aprovação da CONTRATANTE em seus desenhos e cálculos.

O Fornecedor deve assumir também total responsabilidade pelo desempenho das juntas,
as quais devem ter sido adequadamente montadas, em concordância com as condições
de trabalho do sistema.

6.11 DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS COM A PROPOSTA


A proposta deve conter todos os aspectos técnicos necessários para sua apreciação em
confronto com a presente especificação, sendo que as eventuais discordâncias com esta
especificação ou normas nela citadas, deverão ser listadas à parte, sem as quais, não
serão consideradas:

 Desenho de arranjo geral;

 Catálogo das juntas;

 Lista de sobressalentes cotada à parte;

 Lista de ferramentas especiais, se necessário;

 Cronograma de entrega;

 Roteiro básico de inspeção e testes na fábrica e no local;

 Descrição das principais características dos componentes mecânicos.

38
6.12 DOCUMENTAÇÃO A SER ENTREGUE APÓS O CONTRATO
Devem ser fornecidos após o contrato os seguintes documentos técnicos:

 30 dias após a emissão da ordem de serviço:

- 5 (cinco) vias dos desenhos de projeto das juntas para aprovação.

 45 dias após a emissão da ordem de serviço:

- 3 (três) vias dos certificados de materiais;

- 3 (três) vias dos certificados de testes não destrutivos e destrutivos.

 60 dias após a emissão da ordem de serviço:

- 5 (cinco) vias dos desenhos definitivos dos projetos das juntas sendo 1 (uma) via
cópia xerox vegetal, ou poliéster ou sépia;

- 5 (cinco) vias de desenhos de detalhes das juntas com a indicação das peças
componentes, sendo 1 (uma) via cópia xerox vegetal, poliéster ou sépia;

- 6 (seis) vias de manuais de operação e manutenção, para cada junta.

 15 dias após os testes:

- 5 (cinco) vias dos relatórios de testes das Válvulas juntas.

6.13 TRANSPORTE E EMBALAGEM


O escopo do fornecimento inclui a embalagem adequada, o armazenamento na fábrica, o
transporte dos equipamentos da fábrica até o local da obra e a descarga em loca
determinado pelo contratante.

Todos os custos inerentes a esses serviços, tais como, seguros, impostos, taxas, etc.,
estarão inclusos nos preços unitários dos equipamentos/materiais fornecidos.

Deverá fazer parte do fornecimento o transporte e descarga do equipamento no local da


obra, com seus respectivos seguros.

Todos os equipamentos deverão ser adequadamente acondicionados e protegidos contra


estragos durante o transporte. Junto com o endereço, em cada equipamento, na
embalagem, deverá ser marcado o número completo da requisição.

As embalagens deverão possuir identificação do seu conteúdo.

39
As superfícies usinadas expostas deverão ser protegidas com uma película facilmente
removível de preventivo contra ferrugem.

O interior dos equipamentos deverá estar isento de detritos e todas as aberturas deverão
estar protegidas; as roscadas com bujões e as flangeadas com tampões de madeira.

40
7. TRANSMISSOR DE NÍVEL

7.1 TRANSMISSOR DE NÍVEL

A presente especificação refere-se ao fornecimento de Transmissores de nível, escala


nominal de pressão de trabalho CONFORME PROJETO HIDRAULICO, sobrecarga
admissível de até 2 vezes a pressão nominal, temperatura de utilização de 0 a 70 0C,
temperatura de compensação de 20 a 70 0C, alimentação em 24 Vcc, impedância de
carga de 200 a 1000 ohms, sendo caracterizado a seguir nas Disposições Técnicas
Específicas.

Material de contato com fluido em aço inox, conexão hidráulica de ½ polegada NPT no
adaptador, conexão elétrica a 2 fios, alimentação mais 2 fios, sinal de saída 4 a 20 mA,
ajuste externo zero e span, todos os equipamentos deverão ser fornecidos completos.

Os equipamentos e implementos deverão ser da forma aqui especificados.

7.1.1 Objeto de fornecimento

O TRANSMISSOR DE NÍVEL é um componente ideal para a solução de medições de


pressão para linhas de recalque e integrado a um sistema de automação industrial e
controle de processos, o qual o sinal de saída de 4 a 20mA pode ser trabalhado e gerar
informações .
Dados técnicos

Tensão de alimentação 24 VDC


Temperatura de operação: 0 a 70 ºC
Temperatura de compensação: 20 a 70ºC
Impedância de carga 200 a 1000 ohms
Pressão de trabalho 0- ........... mca
Tipo de Conexão elétrica
2 fios
Ajuste externo Zero e Span
Sinal de saída 4 a 20 mA
Material em contato c/ fluido aço inox
Conexão hidráulica

41
½ polegada
Grau de Proteção NEMA 7/IP68

7.1.2 Compatibilidade Eletromagnética:

Emissão Standard genérica conforme EN 50081 – 1, EN 50081-2 e

EN 50082-2.

EN 61000-4-2: Descarga eletromagnética

ENV 50140 e ENV 50204: radiação de campo eletromagnético

ENV 50141: Radiofreqüência conduzida

EN61000-4-5: Surto ( protetor interno ou externo )

7.2 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

7.2.1 Na proposta

A proposta deve incluir, obrigatoriamente, uma via de todos os documentos a seguir


especificados, além de outras informações julgadas de interesse pelo proponente, o que
será considerado, fator relevante na análise e avaliação das propostas.

a) Declaração formal de aceitação da presente especificação, ressalvando apenas os


eventuais itens de exceção (alínea b).

b) Lista de exceções, onde o proponente deve indicar todos os pontos que apresentem
discordância com esta especificação, identificando os itens e apresentando suas
justificativas. No caso da não inclusão da lista de exceções, e sendo detectada

42
discordância, ficará a critério da CONTRATANTE aceitar ou não a proposta. A princípio
uma proposta fora da especificação está sujeita a desclassificação.

c) Descrição detalhada dos TRANSMISSOR DE NÍVEL ofertados, contendo todas as suas


características técnicas.

d) Folhas de dados dos TRANSMISSOR DE NÍVEL.

7.2.2 Após a emissão do pedido de compra

Logo após a emissão do pedido de compra, o fornecedor deverá enviar, desde que
solicitado, os documentos a seguir relacionados, sendo que para aprovação são
necessárias 03 (três) cópias e 01 (um) original reproduzível.

a) Desenhos dimensionais (aprovação/arquivo)

Os desenhos devem conter, explicitamente, todos os dados dimensionais dos


TRANSMISSOR DE NÍVEL, bem como as especificações dos materiais de fabricação.

b) Procedimento de testes (aprovação/arquivo)

Devem estar incluídos os modelos dos relatórios dos testes a serem realizados.

c) Cronograma de fabricação (aprovação/arquivo)

Devem estar previstos os prazos para cumprimento de todos os eventos, tanto por parte
da contratada quanto da CONTRATANTE.

7.3 ACONDICIONAMENTO

Os TRANSMISSOR DE NÍVEL devem ser acondicionados de maneira que fiquem


protegidos contra eventuais danos durante o transporte, armazenagem e manuseio.
Devem ser enrolados em plásticos com bolhas de ar e/ou embalados individualmente em
caixas de papelão e/ou madeira.

7.4 DISCORDÂNCIA
Em caso de discordância entre esta especificação e os "standards" da contratada, deve
prevalecer esta especificação, exceto quando aceito por escrito pela CONTRATANTE.

Todo item constante desta especificação deve constar da proposta técnica.

43
7.5 INSPEÇÃO E TESTE

A CONTRATANTE se reserva no direito de inspecionar os TRANSMISSOR DE NÍVEL


abrangidos por esta especificação durante o período de fabricação e ainda acompanhar a
realização de testes e ensaios.

As inspeções serão realizadas por inspetores credenciados pela CONTRATANTE, aos


quais deverão ser proporcionadas todas as facilidades de acesso aos locais onde serão
fabricados ou testados os TRANSMISSOR DE NÍVEL.

A contratada deverá assegurar a presença de pessoal qualificado para executar os testes


e fornecer informações aos inspetores.

A CONTRATANTE deverá ser notificada das datas de inspeção com antecedência


mínima de 15 dias.

Todos os testes deverão ser presenciados pela CONTRATANTE. Deverão ser registradas
todas as condições e resultados dos testes, durante sua execução. Esses registros
deverão ser apresentados em forma de relatório a ser assinado por todos os presentes no
final dos testes.

O responsável pelos testes e pelo relatório deve emiti-lo para aprovação formal da
CONTRATANTE no prazo de 48 horas.

7.6 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

Serão rejeitados todos os TRANSMISSOR DE NÍVEL que não passarem por qualquer dos
ensaios solicitados.

Caberá à contratada a responsabilidade de substituir os TRANSMISSOR DE NÍVEL


defeituosos, e a execução de todos os ensaios nas novas unidades, sem custo adicional
para a CONTRATANTE.

44
8. ESCADA DE MARINHEIRO COM GUARDA-CORPO
8.1 GERAL
A presente Especificação tem por objetivo estabelecer as condições técnicas mínimas, as
quais, juntamente com as Condições Técnicas Gerais para Fornecimento de Equipamento
e Folhas de Dados correspondentes, deverão ser obedecidas para o fornecimento de
escada tipo marinheiro com guarda-corpo.

A escada deverá atender às disposições da ABNT NR-8.

As escadas tipo marinheiro deverão ser fabricadas em fibra de vidro.

8.2 CARACTERÍSTICAS
Deverão apresentar resistência à corrosão quando em contato com esgoto, resistência
mecânica e facilidade de limpeza, empregando-se resinas do tipo ortoftálica ou isoftálica
ou derakane.

8.3 INSTALAÇÃO E COR


Deverão ser fornecidas escadas com guarda corpo no seguinte local, conforme
apresentado nos desenhos do projeto:

A escada deverá ser confeccionada na cor amarelo-segurança, padrão Munsell 5Y8/12.

8.4 INSPEÇÕES
Serão realizadas inspeções durante a fabricação dos materiais antes da saída da fábrica,
que serão:

 Controle dos materiais empregados;

 Qualificação dos profissionais envolvidos com a fabricação (testes e certificados);

 Verificação dos planos e procedimentos de fabricação a serem empregados,


inclusive com inspeções durante a fabricação;

 Acompanhamento de teste e ensaios;

 Verificações dimensionais;

 Inspeção de pintura e acabamento;

 Verificação de embalagem e transporte;

 Desempenho da peça.

45
Se durante o processo de fabricação ou na inspeção final ficar constatada alguma
irregularidade, que não atenda qualquer dos requisitos especificados e propostos, o
FABRICANTE deverá providenciar as alterações que forem julgadas necessárias pela
CONTRATADA, sem qualquer custo adicional.

O FORNECEDOR deverá permitir livre acesso da FISCALIZAÇÃO, ou de seu preposto às


suas instalações, cujas inspeções deverão ser realizadas em datas marcadas
previamente.

46
9. IMPERMEABILIZAÇÃO INTERNA DE RESERVATÓRIOS DE ÁGUA POTÁVEL
COM POLIURETANO ELASTOMÉRICO
9.1 GERAL
O presente descritivo técnico tem por objetivo especificar os materiais e descrever os
procedimentos que deverão ser empregados em obra de impermeabilização de
reservatório de água potável e de reuso. O objetivo é que o sistema de poliuretano
elastomérico seja aplicado diretamente sobre a superfície de concreto armado,
devidamente preparado, conforme especificações abaixo.

9.2 MATERIAL
Especificação técnica do material a ser utilizado para impermeabilização:

- Poliuretano aromático, bi componente, aplicado exclusivamente por equipamento airless


spray;

- 100% de materiais sólidos (isentos de solventes);

- Não deverá produzir gases tóxicos durante aplicação e cura;

- Isento de materiais pesados e alcatrão;

- Alongamento mínimo de 30% e máximo de 65%, de acordo com ASTM D-412;

- Transmissão ao vapor d´água deverá ser menor ou igual a 0,08 US PERMS, de acordo
com a ASTM F-1249 (espessura 2 mm);

- Tempo de liberação máximo de 4 horas, para entrar em serviço;

- Material deverá ser aprovado para contato com água potável (comprovação deverá ser
feita por meio de apresentação, durante o processo licitatório, de laudo de potabilidade
por meio da portaria 2914 do Ministério da Saúde);

- A característica da película impermeabilizante deverá ser de superfície completamente


lisa, sem ranhuras ou relevos, com a finalidade de se evitar o acúmulo e impregnação de
sujidades;

Especificação técnica do não tecido de fibras multidirecionais:

- Composição Fibra: 100% Poliéster ou Polipropileno;

- Gramatura mínima (g/m2): 300;

- Espessura mínima (mm): 1,2;

47
- Densidade mínima (g/cm³): 0,16;

- Resistência à tração Faixa GRAB mínima, [Sentido Longitudinal], (kN/m): 16,5;

- Resistência à tração mínima [Sentido Longitudinal], (N): 1150.

9.3 PREPARO DE SUPERFÍCIE:


9.3.1 Substrato

- Jateamento abrasivo a seco ou hidrojato úmido com abrasivo de toda a superfície, com
a finalidade de remover a nata de concreto e promover rugosidade adequada para
perfeita aderência do revestimento ao substrato. Após o preparo do substrato por um dos
processos anteriormente citados, o mesmo deve ter aparência similar a uma lixa de
granulometria 50/60.

- Fixação de não tecido de fibras multidirecionais de polipropileno ou poliéster, com


gramatura mínima de 300 g/m², específico para receber revestimentos do tipo
elastomérico. A fixação do mesmo, no substrato, deverá ser efetuada obrigatoriamente
com o mesmo material especificado para o revestimento (conforme Item A), com
espessura de no mínimo 1,00 mm.

9.4 MÉTODO DE APLICAÇÃO:


9.4.1 Aplicação deve ser efetuada por pulverização em demão única, de forma contínua e
sem emendas por meio de bomba dosadora automática “Airless Spray” Plural
Componente de alta pressão, especifica para aplicação desse tipo de material.

9.4.2 As espessuras do sistema devem estar de acordo com a distribuição abaixo:

-Espessura mínima do poliuretano para fixação do não tecido geotêxtil: 1,00 mm

-Não Tecido de fibras multidirecionais, 300 g/m²: 1,20 mm

-Espessura mínima do Poliuretano sobre o não tecido geotêxtil: 2,50 mm

Espessura final, mínima, incluindo o não tecido geotêxtil: 4,70 mm.

9.5 CONTROLE DE QUALIDADE:


Para garantir a qualidade do sistema, ao término dos trabalhos a empresa aplicadora
deverá efetuar na presença da fiscalização da Contratante:

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- Teste eletrônico de alta voltagem em todas as áreas revestidas, por meio de
equipamento eletrônico apropriado, “Holiday Detector”, objetivando a detecção de
porosidades ou possíveis falhas na película da impermeabilização.

9.6 QUALIFICAÇÕES TÉCNICAS DA EMPRESA APLICADORA:


9.6.1 - Deverá ser apresentado Atestado de Capacidade Técnica da empresa,
comprovando já ter executado obras de impermeabilização de reservatórios de concreto
concreto ou similar, com pelo menos 50% da área objeto deste edital, com sistema
poliuretano elastomérico flexível (100% de sólidos), aplicado por equipamento “Airless
Spray”, sobre não tecido geotêxtil, com espessura total do sistema a partir de 3 mm, com
apresentação também da Certidão de Acervo Técnico do profissional responsável (CAT),
devidamente registrados no CREA;

9.6.2 - A empresa aplicadora deve, obrigatoriamente, ser aplicador credenciado do


Fabricante do produto. Devendo apresentar declaração que o Fabricante do produto a
reconhece como aplicadora qualificada do sistema em referência.

9.7 TERMO DE GARANTIA SOLIDÁRIA:

- A licitante deverá apresentar documento assinado pelo fabricante do produto (Item A) e


pelo próprio licitante, comprometendo-se a fornecer garantia solidária, garantindo a
perfeita execução e estanqueidade da obra pelo período mínimo de 5 anos, caso venha a
ser vencedor do certame. Este documento deverá ser apresentado na fase de habilitação
técnica, em fase do processo licitatório;

49
10. MEDIDOR DE VAZÃO

10.1 INTRODUÇÃO

A presente especificação refere-se ao medidor de vazão eletromagnético, conforme


caracterizado a seguir.

10.2 OBJETO DO FORNECIMENTO

O medidor de vazão eletromagnético tubular deverá ser do tipo Waffer ou com


extremidades flangeadas, composto de elemento primário de medição e secundário
transmissor, com indicador para instalação local ou remoto, para água bruta ou tratada.

O equipamento deverá ser como aqui especificado. No caso da impossibilidade do


fornecedor não atender a certos detalhes das especificações devido a alguma técnica
diferente de fabricação, o mesmo deverá descrever e justificar os itens que estão em
desacordo com estas especificações.

Cada medidor deverá vir acompanhado de um manual de instalação, operação e


manutenção em português.

10.3 MEDIDOR DE VAZÃO ELETROMAGNÉTICO

– A precisão do medidor deverá ser de  1,0% da vazão real e um desvio máximo de


medição de 1,5%.

– Repetibilidade:  0,1%

– Rangeabilidade mínima: 200:1

– Tubo interno: aço inox revestido de teflon ou neoprene ou ebonite.

– Carcaça externa: aço carbono revestido com epoxi poliamida.

– Eletrodo: fixo, aço inox

– Temperatura de operação: 0 a 70 ºC

– Furação das flanges conforme NBR 7675.


10.3.1 Primário

Submersível, proteção IP-68, para medição de água em condutos e conectado com o


secundário via cabo coaxial, conforme indicada nas Disposições Técnicas Específicas.

50
10.3.2 Secundário

O transmissor deverá possuir display alfanumérico e microprocessado para


monitoramento em processo contínuo, com saída para o Controlador Lógico Programável
(CLP) através de um sinal analógico de 4 a 20 mA para interface serial RS-232 C ou RS-
485.

Deverá permitir a sua alimentação à rede elétrica, podendo ser fixado na parede.

10.4 INSPEÇÃO E TESTES TESTEMUNHADOS

O equipamento deverá ser inspecionado e testado em fábrica pela CONTRATANTE, sem


o que não haverá o recebimento do mesmo.

A Inspeção compor-se-á de: inspeção visual, dimensional e teste de performance.

A inspeção do equipamento não isenta o fornecedor de total responsabilidade pelo


fornecimento.

O fornecedor deverá permitir livre acesso do inspetor a todas as dependências da fábrica


ou local onde será realizada a Inspeção, como também a todas as informações relativas
ao fornecimento, inclusive desenhos de fabricação, memoriais técnicos, etc.

A Inspeção deverá ser avisada com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, da data
marcada para a realização das inspeções e ensaios testemunhados.

10.4.1 Verificação dos documentos de aferição dos instrumentos

Antes do ensaio do medidor, a proponente deverá obrigatoriamente apresentar à


Inspeção, os certificados de aferição dos instrumentos e ou equipamentos que serão
porventura utilizados no teste a se realizar.

A Inspeção deverá conferir se as datas das últimas aferições dos instrumentos e ou


equipamentos estão dentro das respectivas periodicidades apresentadas na proposta
técnica.

Caso a data da última aferição de algum instrumento e ou equipamento não esteja dentro
da periodicidade apresentada, ou seja, fora da validade, o teste não será realizado até
que seja providenciado um novo certificado de aferição.

51
10.5 TRANSPORTE

Deverá fazer parte do fornecimento, o transporte do equipamento e implementos até o


almoxarifado da CONTRATANTE, conforme especificado no Pedido de Compra.

10.6 GARANTIA

A proponente deverá apresentar uma Garantia para os equipamentos ofertados,


abrangendo um período mínimo de 12 meses a partir da data de entrada em
funcionamento dos aparelhos ou de 18 meses a partir da entrega dos aparelhos.

Posteriormente a empresa vencedora da licitação deverá providenciar o envio do Termo


de Garantia acompanhando cada equipamento fornecido.

10.7 INFORMAÇÕES TÉCNICAS A SEREM FORNECIDAS NA PROPOSTA

O fornecedor deverá apresentar juntamente com a proposta, catálogos, desenhos e


demais informações julgadas convenientes, que permitam uma melhor apreciação técnica
sobre os aparelhos e implementos ofertados.

52
11. VÁLVULA BORBOLETA FLANGEADA – IPE 41/96

11.1 GENERALIDADES

O material deve ser fornecido como aqui especificado. Quaisquer discrepância entre esta
especificação e a concepção adotada pela proponente, deverão ser explicitamente
acusadas na proposta técnica e justificadas suas vantagens em confronto com as
especificações exigidas, estando a aceitação sujeita à análise da SANASA.

Nesta especificação, quando houver material indicado para determinado componente,


deverá ser entendido como preferencial e de padrão mínimo de qualidade aceitável pela
SANASA. É obrigatório ao fabricante indicar materiais de qualidade equivalente ou
superior aos aqui indicados.

11.2 NORMA ADOTADA

A concepção da válvula, inspeção, testes e rejeição deverão estar de acordo com a


Norma AWWA C-504.

11.3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

A válvula borboleta será do tipo corpo curto.

As extremidades serão flangeadas, sendo o gabarito de furação conforme a Norma NBR


7675 PN-10.

O diâmetro nominal, diâmetro externo, diâmetro do círculo de furação, número de furos,


diâmetro dos furos e espessura das flanges também deverão atender à Norma acima
citada.

Os dimensionamentos da espessura do corpo e do eixo do disco da válvula serão de


inteira responsabilidade do fabricante.

O mancal do eixo do disco deverá ser amplamente dimensionado, apresentando uma


bucha de material autolubrificante.

O acionamento de cada válvula deverá ser por cabeçote com ou sem volante, do lado
direito do sentido do fluxo.

53
11.4 MATERIAIS

A qualidade mínima dos materiais adotados para os componentes da válvula, será


conforme abaixo:

- Corpo e disco: ferro nodular ASTM A-536 Grau 65-45-12;

- Eixos: aço inox AISI-304;

- Bucha: autolubrificante em teflon protegida com bronze;

- Vedação: BUNA-N.

11.5 PINTURA

A preparação da superfície e a pintura de cada válvula deverão atender à especificação


SANASA SLM 001/2.

11.6 INSPEÇÃO E ENSAIOS TESTEMUNHADOS

A Inspeção e ensaios testemunhados deverão ser realizados pela SANASA/I ou CETESB,


sendo que esta escolha deverá ser determinada no momento do parecer técnico final.

Os seguintes testes e ensaios deverão ser realizados:

* Inspeção visual e dimensional (inspeção de conformidade);

* Teste hidrostático do corpo;

* Ensaio de estanqueidade da vedação;

* Inspeção da pintura.

O custo dos testes e ensaios deverá estar incluso no preço de cada válvula.

A inspeção de conformidade deverá ser realizada individualmente em cada válvula


constante do fornecimento, sendo deverão ser conferidos, os certificados de qualidade
dos materiais ou os certificados de análise química dos materiais. Cada válvula
deverá ser inspecionada visualmente e dimensionalmente, não devendo apresentar
trincas, porosidades, falhas de fundição, defeitos e irregularidades nas superfícies
usinadas, bem como desvios dimensionais em relação à Norma NBR 7675.

No teste hidrostático do corpo, não deverão ocorrer oxidações externas à válvula e nem
tampouco quedas de pressão de ensaio.
54
Quanto ao ensaio de estanqueidade, a válvula deverá ser testada em ambos os sentidos
do fluxo, estando a outra extremidade aberta à atmosfera.

Tanto no teste hidrostático como no ensaio de estanqueidade, a pressão de teste será


aquela que, obrigatoriamente, constar na proposta técnica.

Em relação à inspeção da pintura, deverão ser realizados os seguintes ensaios de


aderência e espessura, deverão ser obrigatoriamente realizadas.

A inspeção dos equipamentos não isenta o fornecedor da total responsabilidade pelo


fornecimento.

A Inspeção deverá ser avisada com pelo menos cinco dias úteis de antecedência, da data
de realização dos testes testemunhados.

Se durante os ensaios ou inspeção final, qualquer item não atender aos requisitos
especificados e propostos, o fabricante deverá efetuar as necessárias alterações e repetir
os testes, até que o equipamento apresente funcionamento adequado, sem qualquer
ônus adicional para a SANASA.

11.7 EMBALAGEM

Cada válvula deverá ser embalada de forma a evitar danos durante o transporte,
descarga e armazenagem.

As partes usinadas e aquelas sujeitas à oxidação, devem ser protegidas por produtos
anticorrosivos atóxicos, facilmente removíveis e resistentes ao tempo por um período
mínimo de 45 dias após a entrega.

Flanges cegos devem ser colocados em cada válvula para fecharem completamente as
extremidades flangeadas.

11.8 TRANSPORTE

O objeto do fornecimento, devidamente embalado, deverá ser entregue no Almoxarifado


da SANASA, em local indicado na planilha de orçamento.

55
11.9 GARANTIA

Cada válvula deverá ser garantida por 18 meses a partir da data de entrega ou por 12
meses a partir da data de início de operação.

A Garantia acima deverá ser declarada de forma explícita na proposta técnica de


fornecimento.

11.10 INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS NA PROPOSTA

A proponente deverá apresentar na proposta técnica, as seguintes informações:

a) Folha de dados da válvula;

b) Desenho da válvula;

c) Lista de materiais dos componentes da válvula;

d) Descrição técnica da válvula e de suas características construtivas e operacionais, que


deverá permitir o confronto da proposta técnica com o solicitado nesta especificação;

e) Pressão de teste para os ensaios de estanqueidade e hidrostático;

f) Lista de eventuais divergências com esta especificação, ressaltando os pontos em


desacordo;

g) Cronograma de fabricação, indicando todas as fases do fornecimento, inclusive


inspeções e ensaios testemunhados;

h) Outras informações e documentos a critério da proponente.

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B) ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS
ELÉTRICOS – CRD CAMPO GRANDE 1ª e 2ª ETAPA

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12. DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES ELÉTRICOS

12.1 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA

A energia elétrica a ser fornecida será em 220 V, 60 Hz, corrente trifásica.

O CONTRATADO deverá fornecer completos todos os equipamentos elétricos e


acessórios, incluindo caixas, cabos, eletrodutos e terminais, etc.

12.2 CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES

Todos os dispositivos de força, controle e proteção de cada motor deverão ser instalados
em Quadro de Comando a ser instalado na sala elétrica do empreendimento.

12.3 MOTORES ELÉTRICOS

Os motores elétricos atenderão ao estabelecido na ABNT ou normas internacionais


equivalentes.

Os motores elétricos usados no sistema deverão ter proteção IP-65 e ser fornecidos na
tensão de 220Vca.

12.4 PAINEL ELÉTRICO

O painel de comando deverá ser fabricado em chapa de aço carbono e pintado com tinta
epóxi, na cor cinza claro RAL 7032, com grau de proteção IP 54, para instalação abrigada
e montagem em parede. O painel será fornecido na tensão de 220 V - 60 Hz.

O painel de comando usado tem Controlador Lógico Programável (CLP) e Interface


Homem Máquina (HIM), com as seguintes funções:

 Chave geral com trava;

 Luz indicadora de painel de comando ligado;

 Operação do em modo manual e automático;

 Comando para ligar a peneira nos dois sentido de rotação, no modo manual;

 Comando para ligar as roscas transportadoras de forma independente, nos dois


sentidos de rotação no modo manual;

 Comando da bomba de limpeza no modo manual;

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 Indicação da peneira ligada;

 Indicação dos transportadores helicoidais de retirada de areia em operação;

 Indicação da bomba de limpeza em operação;

 Programador de operação para a peneira (tela de ajustes de tempos de


funcionamento);

 Programador de operação para os transportadores de areia;

 Botão de parada de emergência;

 Luz indicadora de falhas;

 Porta de comunicação Modbus - RTU- mestre/escravo;

 Luz indicadora de parada dos motores da peneira e transportadores por excesso


de torque.

12.5 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

O painel deverá ter modulo elétrico, com sensor de corrente, onde a corrente pode ser
ajustada de forma que quando o torque exceder o limite do motor e a corrente exceder o
valor ajustado, o motor é desligado.

Os dispositivos de sobrecarga deverão ter carcaças à prova de intempéries, que serão


projetadas para suportar o máximo empuxo do eixo sem-fim e deverão ter meios para
indicar continuamente a carga atuando no mecanismo.

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13. CAIXA DE PASSAGEM
Caixa pré-moldada resistência 25 (vinte e cinco) Mpa, material concreto armado,
espessura de 0,80 (oitenta) cm, comprimento interno 600 (seiscentos) mm, largura interna
600 (seiscentos) mm e altura interna 600 (seiscentos) mm com impermeabilização
externa, pintura interna na cor branco, dreno centralizado, gabarito furação sim (4 faces),
norma NBR 6118; NBR 7480; NBR 5739, certificado sim, relatório calculo estrutural,
detalhamento das armações e ensaio de compressão autorização responsabilidade
técnica sim com garantia mínima 6 (seis) meses, conforme código de cadastro SANASA
101139-4.

Tampa para caixa de passagem

Tampa pré-moldada, material em concreto armado com resistência de 30 (trinta) Mpa,


sobrecarga estática 1.000 (mil) kg, espessura de 60 (sessenta) mm, comprimento 760
(setecentos e sessenta) mm, largura 760 (setecentos e sessenta) mm, impermeabilização
sim, alça metálica, borda metálica, chassi metálico com tratamento galvanização a fogo,
norma NBR 6118; NBR 7480; NBR 5739. Relatorio cálculo estrutural, detalhamento das
armações e ensaio de compressão certificação sim, autorização responsabilidade técnica
sim, garantia mínima 6 (seis) meses, conforme código de cadastro SANASA 101140-2.

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14. ELETRODUTO DE AÇO CARBONO
Eletroduto rígido de aço carbono, conforme NBR 5598, com costura longitudinal, com
rosca conforme NBR 8133,bsp, e luva, com revestimento protetor de zinco por imersão a
quente, conforme NBR 7397, diâmetro nominal variável, comprimento de 3000 mm (+/-
20mm), diâmetro externo variável, espessura da parede 2,65 mm, diâmetro interno
variável e massa variável.

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15. CURVA 90 GRAUS PARA ELETRODUTO
Curva de aço carbono, conforme NBR 5624, classe media, com costura longitudinal, com
rosca e luva, revestimento protetor galvanizado por imersão a quente, conforme NBR
6323, com 90 graus, diâmetros nominal variável, rosca conforme NBR 8133.

Nota: a superfície interna devera ser isenta de arestas cortantes.

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16. CURVA 180 GRAUS PARA ELETRODUTO
Curva de aço carbono, conforme NBR 5624, classe media, com costura longitudinal, com
rosca e luva, revestimento protetor galvanizado por imersão a quente, conforme NBR
6323, com 180 graus, diâmetro nominal variável, rosca conforme NBR 8133.

Nota: a superfície interna devera ser isenta de arestas cortantes.

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17. ELETRODUTO PEAD CORRUGADO (POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE)
Tipo: "Kanaflex";

Cor: preta por adição de pigmentação, resistentes a produtos químicos e intempéries com
sua estrutura interna e externa corrugada;

Diâmetro: variável;

Nota 01: os eletrodutos deverão vir tamponados nas suas extremidades para evitar a
entrada de detritos e líquidos no seu interior, com arame guia galvanizado e revestido em
PVC e com fita de aviso para energia elétrica "perigo" para alerta de futuras escavações.

Nota 02: devera possuir identificação contendo os seguintes tópicos:

- nome do fabricante;

- nome do produto;

- diâmetro nominal;

- comprimento nominal do lance;

- número do lote de fabricação.

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18. POSTE CIRCULAR DE CONCRETO
Poste concreto circular com altura variável, carga nominal 600 (seiscentos) dan, diâmetro
topo 170 (cento e setenta) mm, diâmetro base 390 (trezentos e noventa) mm, furo cabão
aterramento norma NBR 8451, garantia mínima 6 (seis) meses.

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19. CABO ÓPTICO
Características: Cabo óptico externo tubo único autossustentado para vãos de até 120m.

Aplicabilidade: Sistemas de cabeamento estruturado para tráfego de voz, dados e


imagens, com distribuição em campus, entre prédios, que exijam interligações ópticas
externas.

Descrição: Este cabo óptico adotado para uso externo deverá ser do tipo “loose”,
composto por fibras ópticas do tipo monomodo dentro de tubo termoplástico com gel para
acomodação das fibras, dois elementos de fibra de vidro pultrudada (frp) para suporte
mecânico (resistência à tração) e cobertos por uma capa externa em polietileno na cor
preta;

Composto por: 06 fibras;

Deverá ser totalmente dielétrico, ser resistente a intempéries e ação solar (proteção uv);

Fabricante deste cabo óptico preferencialmente deverá possuir certificação ISO 9001 e
ISO 14001;

Apresentar certificação Anatel;

Este cabo deverá ser constituído por fibras monomodo 9/125 μm, proof-test 100 kpsi.

Possuir resistência à tração durante a instalação de 130 kgf;

Possuir raio mínimo de curvatura de 20 x diâmetro do cabo durante a instalação e de 10 x


diâmetro do cabo após instalado;

Temperatura de operação de -20 a 65 graus, comprovada através de teste ciclo térmico.

Permitir instalações aéreas entre postes com vãos livres de até 120 m sem cordoalha de
aço;

Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto, data de


fabricação, gravação sequencial métrica (em sistema de medida internacional si);

Demais características de acordo com a norma ABNT NBR 14160.

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20. DIO – DISTRIBUIDOR INTERNO ÓPTICO PARA RACKS DE 19”
Características: Aplicação em sistemas de cabeamento estruturado para tráfego de voz,
dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568c.3, uso interno e
instalação em racks padrão 19” (dezenove polegadas), para cabeamento vertical ou
primário. As condições e locais de aplicação são especificados pela norma ANSI/TIA/EIA-
569.

Constituído por kit bandeja de emenda 12f ou 24f e extensões ópticas conectorizadas.

Dimensões: altura de 1u (44,45 mm), largura de 440 mm e profundidade de


aproximadamente 338 mm.

Apresenta gaveta deslizante.

Apresenta painel frontal articulável em aço.

As áreas de emenda e de adaptadores ópticos, bem como o armazenamento do excesso


de fibras, ficam internos ao produto.

Acessos de cordões ópticos pelas laterais na parte frontal do bastidor.

Produto resistente e protegido contra corrosão, para as condições especificadas na norma


(tia-569-b).

Responsável por acomodar e proteger as emendas ópticas de transição entre o cabo


óptico e as extensões ópticas, ou acomodar os cabos ópticos conectorizados.

Confeccionado em aço.

Acabamento em pintura epóxi de alta resistência a riscos, pintura na cor preta.

Permite duas opções de montagem;

Emenda por fusão: até 02 kits bandeja de emenda 12f ou 24 fo;

Suportes na configuração sc;

Garantia do fabricante de 12 meses;

Kit montagem:

Kit bandeja de emenda até 24 fo contendo:

01 bandeja de emenda;

24 protetores de emenda.

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21. CORDÃO ÓPTICO DUPLEX SM SC/SC
Características: Cordão óptico formado com fibra isolada tipo “tight”, por elemento de
tração dielétrico e por capa externa em material termoplástico retardante à chama, duplex
monomodo 9/125μm com as extremidades do cordão com conectores tipo sc.

Cor: azul;

Tipo: duplex;

Polimento: apc;

Atendendo as normas:

ABNT NBR 14106;

ITU-T G.651;

ITU-T G.652;

ITU-T G.657.

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22. RACK DE 12 U PADRÃO 19” PARA FIXAÇÃO EM PAREDE
Características: Rack de fixação em parede de 12 u, padrão 19”.

Profundidade de aproximadamente 570mm.

Fabricado em chapa de aço SAE 1020.

Abertura na base para passagem de cabeamento.

Tampa traseira e tampas laterais removíveis, por fecho de fenda.

Porta frontal com visor em acrílico ou vidro temperado transparente.

Fechadura tipo Yale.

Pintura eletrostática a pó na cor preto.

Plano de fixação dos equipamentos para uso de porca gaiola;

Venezianas de ventilação nas laterais em aço perfurado;

Kit tampas superior rack + cooler de ventilação:

Características: Tampas superiores de racks compatíveis com os racks fornecidos;

2 (dois) coolers com alimentação 110/220v;

Dimensões mínimas 80x80x05 mm.

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23. RÉGUA DE TOMADAS COM 6 POSIÇÕES
Características: Calha de tomadas 2p+t com 6 posições padrão brasileiro NBR 14136,
para fixação em rack padrão 19”.

Tomadas de força 2p+t fêmea;

Possuir cabo de alimentação certificado, de 2,0 (dois) a 3,0 (três) metros com plug padrão
NBR 14136;

Placa frontal de 1u em chapa de aço;

Suportar 250 volts, mínimo de 10 amperes;

Pintura epóxi na cor bege, grafite ou preta;

Não possuir disjuntor ou fusível de proteção;

Garantia mínima de 04 (três) meses.

Totalmente perfuradas, oferecendo ventilação nos cabos, com furos oblongos de 7 x 25


mm nas extremidades, para união e fixação a eletro calhas e emendas.

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24. FITA DE AÇO INOX
Fita de aço inox AISI 304 de 3/4" x 19 mm de largura x 0,5 mm de espessura para
utilização com fechos de aço inox dentado ¾.

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25. CONJUNTO DE ANCORAGEM E FIXAÇÃO CABO
Conjunto de ancoragem e fixação do cabo óptico nos postes, contendo abraçadeira
metálica de fixação, grampo de suspensão de cabos autossustentado, kit de parafusos e
outros periféricos necessários para fixação e sustentação do cabeamento aéreo em cada
poste.

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26. CONJUNTO DE FIXAÇÃO DO CABO ÓPTICO EM PAREDE
Conjunto de ancoragem e fixação do cabo óptico em parede, contendo grampo de
suspensão de cabos autossustentado, kit de parafusos e outros periféricos necessários
para fixação e sustentação do cabeamento aéreo ao lado externo da parede da sala da
pitometria.

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