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ADUTORAS

ADUTORAS EM SISTEMAS DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ÁGUA
Curso de água
Rede da
Estação ETA zona baixa
elevatória Adutora para o
reservatório da Reservatório
zona baixa por
gravidade
Captação Reservatório
elevado
Adutora de
água bruta
por recalque
Adutora Rede da zona alta
Estação
elevatória
Adutora para o
reservatório da
zona alta por
recalque
CLASSIFICA ÇÃO DAS ADUTORAS
CLASSIFICAÇÃO

Quanto à natureza da água transportada


• Adutoras de água bruta
• Adutoras de água tratada
Quanto à energia para a movimentação da água
• Adutora por gravidade
• Adutora por recalque
• Adutoras mistas
CLASSIFICA ÇÃO DAS ADUTORAS
CLASSIFICAÇÃO
Adutoras por gravidade
• Conduto forçado

• Conduto livre

• Conduto livre e forçado


CLASSIFICA ÇÃO DAS ADUTORAS
CLASSIFICAÇÃO
Adutoras por recalque
• Recalque simples

• Recalque duplo
CLASSIFICA ÇÃO DAS ADUTORAS
CLASSIFICAÇÃO

Adutora mista
VAZÃO DE DIMENSIONAMENTO
DAS ADUTORAS

Fatores intervenientes:
• Horizonte de projeto
• Vazão de adução
• Período de funcionamento da
adução
HORIZONTE DE PROJETO

Fatores a serem considerados:


• Vida útil da obra
• Evolução da demanda de água
• Custo da obra
• Flexibilidade na ampliação do sistema
• Custo da energia elétrica
VAZÃO DE ADU ÇÃO
ADUÇÃO

Curso de água
Estação de
Tratamento
Qa Qb Qc
Qa
Estação
elevatória
Captação
Rede

 K Pq  K 1 Pq K 1 K 2 Pq
Qa =  1 + Q e  CETA Qb = + Qe Qc = + Qe
 86.400  86.400 86.400
PER ÍODO DE FUNCIONAMENTO DA ADU
PERÍODO ÇÃO
ADUÇÃO

• Período de funcionamento → função do


dimensionamento hidráulico
• Aduções por gravidade: 24 h/dia
• Adução por recalque: 16 a 20 h/dia
• Adução por recalque – economia de
energia elétrica
– Parada das bombas no período de 3
horas, entre 17:00 e 22:00 h
HIDRÁULICA PARA ADUTORAS
HIDRÁULICA
Equações gerais
• Equação de energia
p1 V12 p2 V22
Z1 + + = Z2 + + + ∆h
γ 2g γ 2g
Equação de Bernoulli
onde: Z = carga de posição, m;
p = carga de pressão
γ p
(em conduto livre = Y), m;
2 γ
V
2g = carga cinética, m;
∆h = perda de carga.

p
– Z+ , corresponde à linha piezométrica;
γ 2
p V
– Z + + 2g , corresponde à linha de carga;
γ
2
p V
– Z+ + + ∆h, corresponde ao plano de carga
γ 2g
HIDRÁULICA PARA ADUTORAS
HIDRÁULICA

Escoamento em conduto livre Escoamento em conduto forçado


HIDRÁULICA PARA ADUTORAS
HIDRÁULICA

Equações gerais
• Equação da continuidade
Q = V1A1 = V2A2 = VA = constante

onde: Q = vazão, m3/s


V= velocidade média na seção, m/s
A = área da seção de escoamento, m2
HIDRÁULICA PARA ADUTORAS
HIDRÁULICA
Equações para cálculo das perdas de carga
• Perdas distribuídas
– Condutos livres
Equação de Chézy (1775)
V = C RH I

Onde: V = velocidade média do escoamento, m/s;


RH = raio hidráulico, m;
I = declividade da linha de energia, m/m;
C = coeficiente de Chézy.

Equação de Manning (1890)


R 1/ 6
C= H
n
1 V 1 2/3
V = R H2 / 3 I1/2 ou = RH
n I n
nQ Q 1
= AR H2 / 3 ou = ARH2 / 3
I I n
HIDRÁULICA PARA ADUTORAS
HIDRÁULICA
Equações para cálculo das perdas de carga
• Perdas distribuídas
– Condutos forçados
Fórmula Universal (1850)
L V2
∆h = f
D 2g

Onde: ∆h = perda de carga, m


f = coeficiente de atrito
L = comprimento da tubulação, m
V = velocidade média, m/s
D = diâmetro da tubulação, m
g = aceleração da gravidade, m/s2
Q = vazão, m3/s
HIDRÁULICA PARA ADUTORAS
HIDRÁULICA
Equações para cálculo das perdas de carga
• Perdas distribuídas
– Condutos forçados
Fórmula de Hazen-Williams (1903)
J = 10,65 Q1,85 C−1,85 D−4,87

Onde: J = perda de carga unitária, m/m


Q = vazão, m3/s
D = diâmetro, m
C = coeficiente de rugosidade
Q = 0,279 CD2,63 J0,54
V = 0,355 CD0,63 J0,54
HIDRÁULICA PARA ADUTORAS
HIDRÁULICA
Equações para cálculo das perdas de carga
• Perdas localizadas
V2
∆hL = K
2g
Onde: ∆hL = perda de carga localizada, m
K = coeficiente adimensional que depende da singularidade, do número de Reynolds, da
rugosidade da parede e, em alguns casos, das condições de escoamento
V = velocidade média, m/s
g = aceleração da gravidade, m/s2
TRAÇADO DA ADUTORA
TRAÇADO
Traçado das adutoras por gravidade e a posição do
plano de carga e da linha piezométrica
TRAÇADO DA ADUTORA
TRAÇADO
Adutora por gravidade com tubulação assentada
abaixo da linha piezométrica efetiva
TRAÇADO DA ADUTORA
TRAÇADO

Adutora por gravidade com tubulação em conduto livre


TRAÇADO DA ADUTORA
TRAÇADO
Adutora por gravidade com trecho da tubulação abaixo da linha
piezométrica absoluta, porém acima da piezométrica efetiva
TRAÇADO DA ADUTORA
TRAÇADO
Adutora por gravidade com trecho da tubulação acima da linha piezométrica
efetiva e plano de carga efetivo, porém abaixo da linha piezométrica absoluta
RECOMENDAÇÕES PARA O TRA
RECOMENDAÇÕES ÇADO
TRAÇADO
• A adutora deverá ser implantada, de preferência em ruas e terrenos
públicos
• Deve-se evitar traçado onde o terreno é rochoso, pantanoso e de outras
características não adequadas
• A adutora deve ser composta de trechos ascendentes com declividade
não inferior a 0,2% e trechos descendentes com declividade não inferior
a 0,3%, mesmo em terrenos planos
• Quando a inclinação do conduto for superior a 25%, há necessidade de
se utilizar blocos de ancoragem para dar estabilidade ao conduto
• Não se devem executar trechos de adução horizontal; no caso do perfil
do terreno seja horizontal, o conduto deve apresentar alternadamente,
perfis ascendentes e descendentes
• São recomendados os traçados que apresentam trechos ascendentes
longos com pequena declividade, seguido de trechos descendentes
curtos, com maior declividade
• A linha piezométrica da adutora em regime permanente deve situar-se,
em quaisquer condições de operação, acima da geratriz superior do
conduto.
RECOMENDAÇÕES PARA O TRA
RECOMENDAÇÕES ÇADO
TRAÇADO
PLANTA E PERFIL DE
UMA ADUTORA
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS
POR GRAVIDADE

Parâmetros para o cálculo da adutora:


• Vazão (Q)
• Velocidade (V)
• Perda de carga unitária (J)
• Diâmetro (D)
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS
POR GRAVIDADE

Adutora por gravidade em conduto forçado


2
LV
∆h = f
D 2g
onde: ∆h = cota NA1 – cota NA2, m/s
f = coeficiente de atrito
L = comprimento da adutora, m
D = diâmetro da adutora, m
V = velocidade média da água, m/s
g = aceleração da gravidade, m/s2
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS
POR GRAVIDADE
Adutora por gravidade em conduto livre

1 2 3 12
V = RH I
n
onde: V = velocidade média do
escoamento, m/s
n = coeficiente de
Manning
RH = raio hidráulico, m
I = declividade da linha
de energia, m/m
Velocidade máximas em condutos
forçados: 3,0 a 6,0 m/s
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORA POR RECALQUE
• Parâmetros para o cálculo da adutora:
– Vazão de adução, Q
– Comprimento da adutora, L
– Desnível a ser vencido, Hg
– Material da adutora
• Diâmetro da adutora por recalque → hidraulicamente indeterminado
• Determinação do diâmetro → aspectos econômico-financeiros
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS
Recomendações para o estudo do diâmetro econômico da adutora
• Pré-dimensionamento do diâmetro através da fórmula de Bresse, utilizando-se, no
mínimo, os valores de K de 0,9, 1,0, 1,1 e 1,2. A fórmula de Bresse é apresentada a
seguir:

D=K Q
onde: D = diâmetro, m
Q = vazão, m3/s
K = coeficiente de Bresse
• Análise econômica através do critério do valor presente, com taxa de desconto de
12% ao ano, ou indicada pelo órgão financiador do empreendimento;
• Consideração de todos os custos não comuns, tais como:
– custo de aquisição e implantação da adutora;
– custo dos equipamentos;
– despesas de energia elétrica;
• As obras comuns, como tubulações da elevatória, blocos de ancoragem, descargas,
ventosas, etc, não necessitam ser consideradas;
• Definição das etapas de implantação da adutora e dos conjuntos motor-bomba;
• Alternativas a serem estudadas com o mesmo tipo de bomba e também com a
mesma modulação.
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS

ADUTORAS POR RECALQUE

Esse procedimento é conduzido da seguinte maneira:


a-) Escolhem-se 3 a 4 diâmetros de adutora no entorno de valor
obtido pela aplicação da fórmula de Bresse;
b-) Determinam-se as alturas manométricas que deverão ser geradas
pela bomba para elevar a vazão desejada (soma do desnível
geométrico com todas as perdas de carga ocorrentes na linha adutora
e nas peças especiais ao longo da mesma e na casa de bombas);
c-) Calculam-se as potências das bombas necessárias para cada caso,
em função da vazão e da altura-manométrica;
d-) Calculam-se os consumos anuais de energia elétrica para cada
caso, em função da potência do equipamento;
e- ) Procede-se à determinação dos custos anuais de amortização e
juros do capital a ser aplicado na aquisição de equipamentos de
recalque e da tubulação, para cada alternativa;
f-) Da mesma forma determina-se o custo de operação considerando
principalmente os gastos com energia elétrica; g - somam-se os
custos anuais determinados nas letras e e f; a comparação dessas
somas permite conhecer o diâmetro da tubulação que trará à máxima
economia global.
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS

ADUTORAS POR RECALQUE

Exercício 2

Determinar o diâmetro de uma adutora de recalque com uma


extensão de 2.200 m destinada a conduzir a vazão de 45 l/s,
vencendo um desnível geométrico de 51 m.
Admitir que a tubulação seja de ferro fundido e que o coeficiente
C da fórmula de Hazen & Williams seja igual a 100.
O funcionamento da adutora será de 24 h/dia.

Solução

(1) - A fórmula de Bresse fornece o seguinte diâmetro


aproximado:
__ _____
D = 1,3 √Q = 1,3 √0,045 = 0,250 m. Para o estudo comparativo
serão considerados os diâmetros comerciais de 200, 250 e 300
mm.
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS

(2) - Serão admitidos equivalentes os custos de assentamento


dos tubos nesses diâmetros e de instalação dos conjuntos
elevatórios, independentemente da potência.

(3) - O fator de amortização e juros anuais referir-se-á a um


prazo de 10 anos e juros de 12% a.a. Nessas condições a
amortização anual será de Cr$ 172,44 por Cr$ 1 000,00
de capital.

(4) - As perdas de carga localizadas ao longo da tubulação e na


casa de bombas foram consideradas como sendo iguais 10 V2
/2g, diante do número e tipo de peças especiais que
possivelmente serão utilizadas.
mm.
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS

(5) - A potência consumida, em kW será calculada pela fórmula

QxH
P = 0,736 . ________ , em que
75 x µ

Q = vazão em I/s;
H = altura manométrica total em “m”;
µ = rendimento global do conjunto bomba motor (µbomba x
µmotor)

(6) - Preços admitidos:

Tubos de ferro fundido


200 mm UM$ 70,00/ml
250 mm UM$ 90,00/ml
300 mm UM$ 120,0/ml

Energia elétrica: UM$ 0,15/kwh


DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS
Item Discriminação Opção 1 Opção 2 Opção 3

A Diâmetro 200 250 300


B Velocidade de Escoamento (m/s) 1,4 0,9 0,6
C Perda de Carga Unitária J (m/Km) 17 6 2,5
D Perda de Carga ao Longo da Tubulação: J x L (m) 37 13,2 5,5
E Perdas Localizadas: 10 v2/2g (m) 1,0 0,4 0,2
F Perda de Carga Total (m) 38,0 13,6 5,7
G Altura Manométrica total: Desnível + Perda de Carga 89,0 64,6 56,7
Total, em (m)
H Potência Consumida com Rendimento de 62% (kW) 63,3 45,6 40,5
I Energia Consumida por dia (kWh) 1520 1100 975
J Dispêndio Anual com Energia (UMR$) 82500 60000 53383
K Custo Total dos Tubos (UMR$) 154000 198000 264000
L Custo de Dois Conjuntos Motor-Bomba e 16000 13000 12000
Equipamentos Elétricos (UMR$)
M Custo Total dos Tubos + Motores-Bombas (UMR$) 170000 211000 276000
N Amortização Anual e Juros referentes a Tubos e 29314 35384 47593
Motores-Bombas (UMR$)
O Dispêndio Anual Global: soma de “J”com “N” 111814 95384 100977
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS

(8) - A apreciação do quadro anterior permite deduzir que a


solução mais econômica quanto ao custo inicial de construção e
instalação é obtida quando se adota para a adutora o diâmetro
de 200 mm. Entretanto, considerando também as despesas com
a amortização do capital e com o pagamento de energia elétrica
a adoção do diâmetro de 250 mm passará a ser mais vantajosa.
MATERIAIS DAS ADUTORAS

Análises a serem consideradas para a


escolha de materiais:

• Qualidade de água
• Quantidade de água
• Não provocar vazamentos nas
juntas
• Não provocar trincas, corrosões e
arrebentamentos por ações
externas e internas
• Pressão da água
• Economia
PRINCIPAIS MATERIAIS DAS TUBULA ÇÕES
TUBULAÇÕES
Tubos metálicos
– Aço
– Ferro fundido dúctil
– Ferro fundido cinzento (não está sendo
fabricado no Brasil)

Tubos não metálicos


– Materiais plásticos (PVC, poliéster
reforçado com fibra de vidro)
– Concreto protendido
– Cimento amianto (não está sendo
fabricado no Brasil)
TUBULAÇÃO DE A
TUBULAÇÃO ÇO
AÇO
Vantagens
– Alta resistência às pressões
internas e externas
– Não apresenta vazamentos
– Baixa fragilidade
– Disponíveis para vários
diâmetros e tipos de juntas

Desvantagens
– Pouca resistência à corrosão
externa
– Precauções para transporte e
armazenamento
– Cuidados com a dilatação
térmica
– Dimensionamento das paredes
dos tubo quanto ao colapso
TUBULAÇÃO DE A
TUBULAÇÃO ÇO
AÇO
Revestimentos externos

– FBE (Fusion Bonded Epoxy)


– Polietileno tripla camada
– Poliuretano tar
– Primer epoxy com alumínio fenólico
Revestimento interno

– Coaltar epoxy
TUBULAÇÃO DE A
TUBULAÇÃO ÇO
AÇO
• Tipos de juntas

– Soldada
– Flangeada
– Elástica
Junta soldada Junta elástica

(1) Junta soldada nas extremidades


(2) Junta soldada nas extremidades com anel
(3) Junta com solda dupla nas extremidades
(4) Junta com solda tipo copo
(5) Junta com solda nas duas extremidades
TUBULAÇÃO DE FERRO FUNDIDO
TUBULAÇÃO
Tipos de tubos
– Dúctil
– Tipo cinzento → não é mais fabricado
Tipos de tubos
– Diâmetros: 50 a 1.200 mm
– Comprimento: 3, 6 e 7 m
– Classes: K-9, K-7 e 1 MPa
– Tipos de juntas:
¾ Chumbo
¾ Elástica
¾ Elástica travada
¾ Mecânica
¾ Flanges
TUBULAÇÃO DE FERRO FUNDIDO
TUBULAÇÃO

Detalhes das juntas de tubulações de ferro fundido dúctil

Junta elástica
Junta elástica travada

Junta mecânica Junta de flange


OPERAÇÃO DAS ADUTORAS
OPERAÇÃO

Condições operacionais:

•Condição normal → condição prevista no projeto


•Condição emergencial → falha operacional de dispositivos
•Condição catastrófica → acidente operacional
ENCHIMENTO DE ADUTORAS

• Condição para enchimento →


expulsão plena de ar, com a
gradativa e lenta admissão de água
• Velocidade média para enchimento:
0,3 m/s
• Válvulas para expulsão de ar:
ventosas
BLOQUEIO DE ADUTORAS
• Consiste na total paralisação do escoamento, ocasionada
pela existência de ar confinado nos pontos altos da adutora

Bloqueio da adutora por gravidade Bloqueio da adutora por recalque


ALTERNATIVAS PARA A ENTRADA DE AR
EM ADUTORAS

Nível muito baixo

Descarga superior com introdução de ar

Formação de vórtice
TUBULAÇÃO COM BOLSA DE AR
TUBULAÇÃO

Em repouso

Em movimento sem ressalto

Em movimento com ressalto


DESCARGA EM ADUTORAS

Descarga da adutora em galerias, valas e córregos


DESCARGA DE ADUTORAS SEM
SISTEMA DE DRENAGEM PR ÓXIMO
PRÓXIMO
ESVAZIAMENTO DA ADUTORA
OPERAÇÃO DAS ADUTORAS
OPERAÇÃO
Descarga
Dimensões da descarga
Parâmetros básicos para o D T ( Zm )
= 65
dimensionamento da d L
descarga d
2

V1 = 2,5 Zmáx  
D
2
d
V2 = 1,25 Zmin  
D

onde: D = diâmetro da adutora, m;


d = diâmetro da descarga, m;
T = tempo de esvaziamento da adutora, h;
 Z1 + Z 2 
Zm = carga média disponível 
 2 
 , m;

L = extensão total da adutora entre os


pontos altos nos quais há admissão
de ar (L1 + L2), m;
Zmáx = carga máxima de (Z1, Z2), m;
Zmín = carga mínima de (Z1, Z2), m.
ROMPIMENTO DE UMA ADUTORA

a) Adutora em operação normal

b) Rompimento da adutora no ponto baixo E

c) Configuração final da adutora


ADMISSÃO DE AR
Dimensionamento das válvulas de admissão de ar

da = 0,21 Z 1/4 d

onde: da = diâmetro da válvula de admissão de ar, m;


d = diâmetro da descarga de água, m;
Z = máximo de (Z1, Z2), m.

Regra prática:
• Diâmetro da válvula ≥ 1/8 do diâmetro da adutora
CAIXA COM VÁLVULA DE ADMISSÃO DE AR
VÁLVULA
DISPOSITIVOS DE PROTE ÇÃO DAS ADUTORAS
PROTEÇÃO

• Blocos de ancoragens
• Proteção contra corrosão
• Proteção contra os transitórios
hidráulicos
BLOCOS DE ANCORAGEM
Tipos de esforços nas tubulações:

• Tensão tangencial
• Tensão longitudinal
• Tensões de compressão e flexão
• Tensões das reações de apoio

Esforços em uma curva horizontal


BLOCOS DE ANCORAGEM
Valor da força resultante para Resultante dos esforços:
derivações em “Y” R=k·P·A
onde: R = força resultante, N
P = pressão máxima de teste, Pa
A = área da seção externa do tubo ou
da saída do tê ou a diferença de
áreas no caso de redução, m2
k = coeficiente, função da geometria
da peça da tubulação:
- Flanges cegos, caps, tês: k = 1
- Reduções: k = 1 – A´/A
(A´ = seção de menor diâmetro)
σ
- Curvas de ângulo θ: k = 2 sen
2
k = 1,414 para curvas de 90°
k = 0,765 para curvas de 45°
k = 0,390 para curvas de 22° 30’
k = 0,196 para curvas de 11° 15’
BLOCOS DE
ANCORAGEM
BLOCOS DE ANCORAGEM
Dimensionamento dos blocos - Dados necessários Forças envolvidas para o
• Resultante das forças (direção e intensidade) dimensionamento de um bloco de
ancoragem
• Tensão máxima admissível na parede lateral da
vala
• Coesão do solo
• Ângulo de atrito interno do solo
• Tensão máxima admissível pelo solo na vertical
• Peso específico do solo
• Especificações do concreto a ser utilizado
• Atrito concreto-solo
Critérios de cálculo
• Por atrito entre o bloco e o solo (peso do bloco);
• Por reação de apoio da parede da vala R = força resultante;
(engastamento). P = peso do bloco;
W = peso do aterro;
B = apoio sobre a parede da vala;
f = atrito sobre o solo;
M = momento de tombamento.
ANCORAGEM DE ADUTORAS EM DECLIVE

Ancoragem da tubulação
• Declividade ≥ 20% - tubulação área;
• Declividade ≥ 25% - tubulação enterrada

Força axial em tubulações com declividade


ANCORAGEM DE ADUTORAS EM DECLIVE
Assentamento de tubulação aérea: ancoragem tubo por tubo

Assentamento de tubulação enterrada com ancoragem por trecho travado


CORROSÃO

Corrosão → deterioração de material, por ação


química ou eletroquímica, aliada ou
não a esforços mecânicos
CORROSÃO
Tipos de corrosão
• Corrosão galvânica
• Corrosão em frestas
• Corrosão atmosférica
• Corrosão pelo solo
• Corrosão pela água
• Corrosão eletrolítica
• Outros tipos de corrosão
CORROSÃO

Proteção catódica → consiste na injeção de corrente


contínua na estrutura a ser
protegida elevando seu potencial
em relação ao meio

– corrente impressa
Sistemas de proteção catódica
– corrente galvânica
PROTE ÇÃO CONTRA CORROSÃO
PROTEÇÃO

Proteção catódica galvânica Proteção catódica por


corrente impressa
PROTE ÇÃO CAT
PROTEÇÃO ÓDICA
CATÓDICA

Componentes principais
• Retificador e leito de anodos
• Drenagem
• Caixa de medição e interligação
• Pontos de teste
APLICAÇÃO DA PROTE
APLICAÇÃO ÇÃO CAT
PROTEÇÃO ÓDICA
CATÓDICA
EM UMA ADUTORA
LIMPEZA DAS ADUTORAS

Sedimentação Incrustação

Deposição de minerais insolúveis Incrustação em tubo de ferro


em tubo de ferro fundido dúctil fundido dúctil sem revestimento.
com revestimento. Adutora de Adutora de água bruta, ∅ 250
água tratada, ∅ 250 mm. Idade da mm. Idade da tubulação ~ 25
tubulação ~ 15 anos. Coeficiente anos. Coeficiente de rugosidade
de rugosidade C ~ 85 (Hazen- C ~ 70 (Hazen-Williams)
Williams).
LIMPEZA DAS ADUTORAS
Polly-pig Raspador de arraste hidráulico
LIMPEZA DAS ADUTORAS
Variação do coeficiente de Hazen-Williams
devido a limpezas por raspagem
LIMPEZA DAS ADUTORAS
Entrada e saída do “polly-pig” em uma adutora

Introdução do “polly-pig” Introdução de “polly-pig” Introdução do “polly-pig”


através de hidrante, sem através de uma peça através de uma peça em Y
registro especial
APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO DE
APLICAÇÃO
ARGAMASSA DE CIMENTO
EQUIPAMENTOS DE MEDI ÇÃO
MEDIÇÃO

• Medidores de pressão

– Manômetros
– Manômetro de Bourdon
– Manômetro do tipo fole

– Magnético de pressão

– Transdutores de pressão
– Capacitivos
– Extensiométricos
– Piezoelétricos

• Amplificadores de sinal
MEDIDORES EM CONDUTOS FOR ÇADOS
FORÇADOS

• Medidores de vazão
– Medidores de obstrução

Venturi Orifício
EQUIPAMENTOS DE MEDI ÇÃO
MEDIÇÃO
Medidores em condutos forçados
• Medidores de vazão
– Ultrassônicos – Eletromagnéticos

Modo diagonal

Modo reflexivo
MEDIDORES EM CONDUTOS LIVRE

• Vertedores: triangulares, circulares,


retangulares, Sutro, etc

• Calhas: Parshall, Palmer-Bowlus, etc


• Medidor eletromagnético
• Medidor ultrassônico
INTERVEN ÇÃO EM ADUTORAS EM CARGA
INTERVENÇÃO
Simulação de bloqueio com execução de by-pass
INTERVEN ÇÃO EM
INTERVENÇÃO
ADUTORAS EM CARGA
Seqüência do processo de furação
e bloqueio em carga de adutoras
INTERVEN ÇÃO EM ADUTORAS EM CARGA
INTERVENÇÃO

Equipamento de furação Equipamento de bloqueio


em carga de tubulação
INTERVEN ÇÃO EM ADUTORAS EM CARGA
INTERVENÇÃO
Derivação pelo processo de furação em carga de adutora
EXEMPLOS DE TRAVESSIA A ÉREA
AÉREA
EM CURSOS D ’ÁGUA
D’ÁGUA
TRAVESSIA A ÉREA
AÉREA
TRAVESSIA DE UMA ADUTORA SOB UMA
ESTRADA DE FERRO

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