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Hidráulica
Introdução
•Hidráulica: significa etimologicamente condução da água
que resulta do grego:
•Divisão:
• A Hidráulica é o ramo da Ciência que se ocupa do estudo
do comportamento de líquidos em repouso (Hidrostática)
e em movimento (Hidrodinâmica)
• A Hidrodinâmica tem por objetivo o estudo do movimento
dos fluidos, ou seja, o escoamento destes.
Hidráulica
Introdução
Principais ramos da hidráulica
Urbana Marítima Fluvial Hidroelétricas Industrial Rural Subterrânea
Hidráulica
Introdução
Principais ramos da hidráulica
Urbana Marítima Fluvial Hidroelétricas Industrial Rural Subterrânea
Hidráulica
Classificação dos escoamentos
•Quanto à pressão reinante:
Seção A-A
A
Q
-p ≠ atmosfera
A -Seções fechadas (plena)
-Ex.: Adutoras
Escoamento Forçado
B
Seção B-B
Q
B -p= atmosfera
Seção não-plena
Escoamento Livre
-Ex.: Canais
Hidráulica
Classificação dos escoamentos
•Quanto à direção da trajetória das partículas:
Escoamento Permanente
Hidráulica
Classificação dos escoamentos
•Quanto à variação no espaço:
Gradualmente variado
Bruscamente variado
Gradualmente variado
Uniforme
Escoamento Variado
dV/ds ≠ 0 Escoamento Uniforme
dV/ds = 0
Hidráulica
Hidráulica
Classificação dos escoamentos
•Quanto ao número de dimensões
y
Escoamento Unidimensional
x
Escoamento Bidimensional
x
Hidráulica
Equações fundamentais do escoamento
•Equações fundamentais da dinâmica dos fluidos:
Equação da Continuidade: decorrente da lei da
conservação da massa. A massa não pode ser criada ou
destruída.
1 A1V1 − 2 A2V2 = dM
Hidráulica
Equações fundamentais do escoamento
•Equação da energia para fluidos reais:
Hidráulica
Na dedução deste teorema, fundamentada na Equação de Euler,
foram consideradas as seguintes hipóteses:
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
•O líquido ao escoar dissipa parte de sua energia → perda de carga
(∆h).
•Perda de carga total = Perdas de cargas contínuas + perdas de cargas
localizadas, assim:
∆h = ∆h’ + ∆h”
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
•Perdas de Carga Contínua: é a queda de pressão ∆p no escoamento de
um líquido, com velocidade média U, caracterizado pela sua viscosidade
dinâmica ν e massa específica ρ, através de uma tubulação circular de
diâmetro D, comprimento L e altura de rugosidade ε da parede do tubo,
expressa como:
∆h=p=f(ρ,V,D, ν, L, ε)
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Representação da perda de carga em um tubo de seção
constante: traçado da linha piezométrica e da linha de energia
total:
p2
L.E. ∆h’ ∆h
2 L.P.
∆h4”
Z1 4
p3
Z2 3
Z4
Z3
datum
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Representação da perda de carga em um tubo de seção
constante: traçado da linha piezométrica e da linha de energia
total:
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Importante: a Perda de Carga independe da posição da tubulação.
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Quando se trata de diâmetros diferentes observe que a inclinação
na linha de energia nos trechos não é paralela.
∆h1”
∆h1’
∆h2”
∆h2’
∆h3”
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
•Formulações matemáticas:
•Fórmula Universal da Perda de Carga (Fórmula de Darcy-Weisbach):
relação entre a perda de carga contínua, parâmetros geométricos e
propriedades relevantes do fluido, expressa por:
fV 2
h' = L
D2 g
•Perda de carga unitária: representa o gradiente ou a inclinação da linha
de carga, expressa por:
h'
J=
L
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
•Sendo assim:
fV 2 8 f Q2
h' = L→J = 2
D2 g g D5
•Onde:
J: perda de carga unitária (m/m)
V: velocidade média do escoamento (m/s)
D: diâmetro do conduto (m)
L: comprimento do conduto (m)
Q: vazão (m³/s)
g: aceleração da gravidade (m/s²)
f: coeficiente de perda de carga
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Determinação do coeficiente da perda de carga:
64
f =
Re
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Determinação do coeficiente de perda de carga:
0,316
f = 1/ 4 3000 Re 105
Re
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Determinação do coeficiente de perda de carga:
1 Re f Re f
= 2 log 14,14
f 2,51 D /
Re f
1
= 2 log 3,7
D > 198
f D /
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Escoamento Turbulento Uniforme em tubos comerciais:
2,51
V = −2 2 gDJ log +
3,71D D 2 gDJ
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Determinação do coeficiente de perda de carga:
•Cálculo explícito através da fórmula de Swamee – Jain:
1,325
f = 2
5,74 Válida para:
ln 3,7 D + Re 0,9
5000 Re 108
10 −6 / D 10 − 2
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Escoamento em condutos forçados
Cálculo de tubulações sob pressão:
Hidráulica
Hidráulica
Valores das rugosidades de tubos de diversos materiais:
Hidráulica
Exercícios de fixação
Fórmula de Hazen-Williams:
Q1,85 •Fórmula empírica bastante utilizada, pois
h = 10,65 1,85 4,87 L
C D pode ser aplicada satisfatoriamente para
qualquer tipo de conduto e de material.
Onde: •Limites de aplicação amplos: Diâmetros
h - perda de carga de 100 a 3500 mm, velocidades de até
3m/s.
Q - vazão •Atenção: Escolher criteriosamente o
D - diâmetro coeficiente C.
C - coeficiente adimensional
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Escoamento em condutos forçados
PRÉ –DIMENSIONAMENTO:
Limites máximos e mínimos para a velocidade para pré-
dimensionamento de tubulações
Baixas velocidades
Evitar a deposição de sedimentos;
Retenção de ar na tubulação;
Velocidade média mínima > 0,6 m/s
Altas velocidades
Aumento da perda de carga
Favorecem os fenômenos da cavitação e do golpe
de aríete
Valores máximos da velocidade média
Instalações Hidráulicas Prediais: NBR-5626/82
V = 14 D
Sistemas de Abastecimento de Água: V = 0,6 + 1,5 D
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Valores do coeficiente de rugosidade C - fórmula de Hazen-Williams
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Fórmula de Fair-Whiple-Siao:
Q1,88 Aço galvanizado
h = 0,002021 4,88 L
D
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
4. Uma tubulação de 9 km de comprimento, 300 mm de diâmetro e
0,03 mm de rugosidade média, conduz água do reservatório R1 para o
R2, cujos níveis de água estão 235 m e 100 metros acima de um plano
de referência. Calcular a vazão escoada, admitindo-se os níveis de água
dos reservatórios constantes e a viscosidade cinemática da água igual a
1,13 . 10-6 m²/s.
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Perdas de carga localizadas
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Perdas de carga localizadas
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Cálculo das perdas de carga localizadas: ∆h”
Expressão geral:
V²
h"= K
2g
Onde K é um coeficiente adimensional que depende da geometria da
singularidade, do nº de Reynolds e da rugosidade da parede, r obtidos
experimentalmente.
Para valores de Re>105, , K torna-se independente de Re assumindo em
situações práticas um valor constante retirado de tabelas e gráficos
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Valores de K para singularidades segundo a expressão:
V²
h"= K
2g
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
•Perdas de Carga Localizadas: método dos comprimentos
virtuais:
•Consiste em substituir para simples efeito de cálculo cada
acessório da instalação por comprimentos de tubos retilíneos.
V² LeV ² Le K
h" = K = f → =
2g D2 g D f
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Perdas de Carga Localizadas: método dos
comprimentos equivalentes
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
Comprimentos equivalente em metros de canalização retilínea
Hidráulica
Exercícios propostos
1) Analisar as perdas locais no ramal de 3/4” (A-B) que abastece o chuveiro de uma
instalação predial, verificando qual a porcentagem dessas perdas em relação à perda
por atrito ao longo do ramal. Aplique o método dos comprimentos equivalentes,
considerando as seguintes perdas acidentais:
1 - Tê, saída do lado
2 - Cotovelo, 90 graus
3 - Registro de gaveta aberto
4 - Cotovelo, 90 graus
5 - Tê, passagem direta
6 - Cotovelo, 90 graus
7 - Registro de gaveta aberto
8 - Cotovelo, 90 graus
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
2. O diâmetro de uma tubulação que transporta água em regime
permanente varia gradualmente de 150mm, no ponto A, 6m acima
de um referencial, para 75mm, no ponto B, 3m acima do referencial.
A pressão no ponto A vale 103 kN/m² e a velocidade média é de 3,6
m/s. Pede-se determinar:
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
3. A instalação mostrada na figura abaixo tem 50 mm de diâmetro em
ferro fundido com leve oxidação. Os coeficientes de perdas de carga
localizadas estão listados na tabela. Determine a vazão transportada
utilizando a fórmula de Darcy-Weisbach.
Singularidade K
50,0m
Entrada e saída
1
da tubulação
Cotovelo 90º 0,9
Curvas de 45º 0,2
2,0m 45m
Registro ângulo
5
13,0m aberto
5,0 m
25m
Hidráulica
Hidráulica
Escoamento em condutos forçados
4. Uma instalação predial possui tubulações de aço
galvanizado novo, os registros de gaveta são abertos, e os
joelhos têm raio curto. A vazão que chega ao reservatório
D é 38% maior a do ponto C. Determine a vazão que sai
do reservatório A, desprezando as cargas cinéticas.
5m
3m
A
Q1,88
0,3m h = 0,002021 4,88 L
D
D
1 ½”
1,0m 1m
1 ½” 1”
6m B 6m C
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5. Analise as perdas locas no ramal de ¾” que abastece o
chuveiro de uma instalação predial. E verifique qual a
porcentagem dessas perdas em relação às perdas por atrito ao
longo do ramal.
0,4m 0,3 m
CH
0,5m
0,8m 1,5m
1,2m
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