HIDRÁULICA

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

PROF. VÍTOR FREITAS GONÇALVES
vitor.goncalves@ifg.edu.br
 CONDUTOS LIVRES
Definição: São aqueles em que a pressão em algum ponto da seção de escoamento é igual à pressão
atmosférica
 CONDUTOS LIVRES
Conduto Livre x Conduto Forçado

Conduto forçado funciona sempre totalmente cheio, com pressão diferente da atmosférica

Linha Piezométrica

Exemplos: canalizações de distribuição de água em cidades, sistemas prediais de água tratada, canalizações de
recalque, entre outros.
 CONDUTOS LIVRES
Conduto Livre x Conduto Forçado

Conduto livre apresenta em qualquer ponto pressão atmosférica e funciona sempre por gravidade.
Linha Piezométrica

Exemplos: redes de esgoto, aquedutos livres, canais, cursos de água naturais, etc.
 CONDUTOS LIVRES
 Condutos livres podem ser
abertos ou fechados,
construídos com diferentes
formatos de seção transversal
(retangular, trapezoidal, circular
ou triangular)
CONDUTOS LIVRES
CONDUTOS LIVRES
CONDUTOS LIVRES

Canal do Panamá
CONDUTOS LIVRES
CONDUTOS LIVRES
 CONDUTOS LIVRES
 Interessa saber o valor da vazão Q

 Elementos Geométricos

yn = Altura da lâmina líquida

A = Seção molhada (toda a seção molhada pela água)
P = Perímetro molhado (comprimento da linha de
contorno molhada pela água)
R h = A/P (Raio hidráulico)
𝐏
CONDUTOS LIVRES
 CONDUTOS LIVRES

*
 CONDUTOS LIVRES
 Para o conduto circular tem-se:

* yn = D2 1 − cos
θ
2

yn
θ = 2arccos 1 − 2
D

θ 𝑒𝑚 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑛𝑜𝑠!
CONDUTOS LIVRES
 CONDUTOS LIVRES
Valores máximos recomendados para inclinação das paredes laterais de canais
trapezoidais e triangulares
 
 CONDUTOS LIVRES
Exemplo 1: Calcule o raio hidráulico do canal de seção trapezoidal mostrado abaixo.
 CONDUTOS LIVRES
Exemplo 2: Determine o raio hidráulico (R H ) do coletor de esgoto circular apresentado abaixo
 CONDUTOS LIVRES
Parâmetros

 A declividade do canal (I) afeta a velocidade do fluido.

 Quando a velocidade é muito baixa pode ocorrer deposição de partículas no fundo do canal.
Quando a velocidade é muito alta pode ocorrer erosão das paredes do canal.
 Na prática são empregados limites para a velocidade

DV
I (m m) =
DH
DV
ou I

DV
I % = × 100%
DH
DH
 CONDUTOS LIVRES
Velocidades média e máxima recomendadas para canais
em função do material (Canais transportando água limpa)
 CONDUTOS LIVRES
 Velocidade não é uniforme na seção (depende da seção e das paredes do canal)

 Cálculos envolvem a velocidade média

CONDUTOS LIVRES
 CONDUTOS LIVRES
Tipos de escoamento

 Se a altura da lâmina líquida (h) não variar com o tempo Escoamento permanente

 Se a altura da lâmina líquida (h) não variar ao longo do comprimento do canal Escoamento uniforme
 CONDUTOS LIVRES
Parâmetros

 Velocidade e vazão são calculados por meio da fórmula de Chézy-Manning

1
Q = ∙ A ∙ R h 2/3 ∙ I 0,5
n

Q=V∙A

V = velocidade (m/s)
Q = vazão (m³/s)
A = área molhada (m2 )
I = Declividade (m/m)
R H = raio hidráulico m
n = coeficiente de Manning (m−1/3 ∙ s)
Valores do coeficiente de Manning (n)
Valores do coeficiente de Manning (n)
 CONDUTOS LIVRES
Exemplo 3: Calcule a vazão de água (Q) num canal de terra regular, que possui declividade I = 0,21%, base
b = 1 m e altura d’água y = 2 m e inclinação = 1/2.
 CONDUTOS LIVRES
Exemplo 4: Calcular o diâmetro necessário para uma tubulação de PVC (n = 0,010) transportar uma vazão de água
(Q) de 5,0 L/s, posicionada em um trecho que possui declividade de 3%. Considerar que a seção não pode estar
preenchida mais do que 75% de sua altura.