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PHD – 2303 Hidráulica Geral I

Escoamento em Condutos Livres

Carlos Lloret Ramos


Depto. de Engenharia Hidráulica e
Sanitária EPUSP
Classificação
. Escoamento Livre (ação da gravidade):

Aula 1
Classificação
. Quanto a variabilidade no tempo:

Escoamento Permanente:
(constante no tempo)

Escoamento Não Permanente:


(variável no tempo)
Variação Gradual (onda de cheias)

Variação Brusca (ondas de choque)


Classificação - exemplos
Escoamento Não Permanente: (variável no tempo)

Variação Gradual (onda de cheias)


Classificação - exemplos
Escoamento Não Permanente: (variável no tempo)

Variação Brusca (ondas de choque)


Classificação
. Quanto a variabilidade no percurso:

Escoamento Uniforme:
(constante ao longo do percurso)

Escoamento Variado:
(variável ao longo do percurso)
Variação Gradual – ( Remanso )

Variação Brusca – ( Ressalto )


Classificação - exemplo
Escoamento Variado:

Variação Gradual – ( Remanso )


Classificação - exemplo
Escoamento Variado:

Variação Brusca – ( Ressalto )


Classificação
V.D
. Quanto a influência da viscosidade: Re 

Re < 500 – Regime Laminar

Re > 2.500 – Regime Turbulento


Classificação
. Quanto a influência da Rugosidade: K

Classificação
V
. Quantoa influência da gravidade: Fr 
g.D
( Mobilidade do Escoamento )

Fr < 1,0 – Regime Fluvial

Fr = 1,0 – Regime Crítico

Fr > 1,0 – Regime Torrencial


Definição
Efeito da Geometria:
Área
(Raio Hidráulico) Rh 
PerímetroM olhado

Seção Retangular :
Bh  Rh  0,33.h
B  5.h  Rh  0,71.h
B  10.h  Rh  0,83.h
B  20.h  Rh  0,91.h
B  100.h  Rh  0,98.h

Em canais de grande largura o efeito de margem


praticamente desaparece
Distribuição de Tensões
• Hipóteses:

Canal muito largo (Rh z h)


Regime Permanente e Uniforme
Leito Plano (distribuição hidrostática de pressões)
Distribuição de Tensões
(Variação Linear)

 y
 y   h  y .1.1. sen  o  1  
 h
Definição
Velocidade de atrito:
o .Rh .Sf
v*    g.Rh .Sf
 

Portanto:

 y
 y  .v* .1  
2

 h
Distribuição de velocidades
Regime Laminar

dV dV
τ la min ar  τ o    ν.ρ
dy dy

dV τ o  y 
 1  
dy ν.ρ  h 

int egrando re sulta:

V* .h  y 1  y  
2
Vy
   
V*   h 2  h  

Distribuição Parabólica
Distribuição de velocidades
Regime Turbulento
Equação de Prandtl (proximida des do leito) :
Distribuição 2
 dV 
τ turbulenta  τ o  ρ.u .v  ρ 
' ' 2

 dy 
Logarítmica   .y - (comprimen to de mistura)
  0,4 - (constante de Von Karmann)
dV τ
 .y o int egrando re sulta:
dy ρ

Vy 1  y  Vmínimo
 ln   
V*   y mínimo  V*
Distribuição de velocidades

Regime Turbulento Liso

Vy 1  V* .y 
 ln   5,5
V*    

  0,4 - constante de
Von Karmann
Distribuição de velocidades

Regime Turbulento Rugoso

Vy 1  y 
 ln    8,5
V*   Ks 

int egrando na profundida de :

Vmédia 1  h 
 ln    6,0
V*   Ks 
Escoamento em canais
Hipótese:

Regime Uniforme

Regime Turbulento Rugoso

Nessas condições são válidas a maior parte das

EQUAÇÕES EMPÍRICAS
Equações Empíricas
Chézy:
V2
o  .C D (equação da dinâmica)
2
2
V . g.Rh .Sf  C Rh .Sf
CD
2.g
C - Coeficient e de Chézy
CD
ou pode - se escrever como :
V C
 - Coeficient e de Chézy adimension alizado
v* g
Equações Empíricas
Manning: Verificou que o coeficient e de Chézy
dependia do Raio Hidráulico da forma :

Rh 1/6
C  n - Coeficient e de Manning
n

Portanto :
1
V  Rh 2 / 3 .Sf
1/ 2

ou pode - se escrever da forma adimension alizada como :


V Rh 1/6

v* n g
Equações Empíricas
Manning-Strickler:
Posteriorm ente Strickler fez um ajuste da equação logarítmic a,
usando a estrutura da fórmula de Manning, obtendo :
V Rh 1/6  Rh 
  função  
v* n g  Ks 

O resultado do ajuste foi


1/ 6
Rh 1/6  Rh 
 8,16.  ou, simplifica ndo :
n g  Ks 

Ks1/6
n  Ks - rugosidade equivalent e
26
Equações Empíricas
Darci-Weissbach:
Mesma estrutura da Fórmula Universal de Perda de Carga :
f V2
Sf 
4.Rh 2.g
ou :
8
V g.Rh .Sf
g
que na forma adimension alizada resulta :
V 8

v* g
Resumo das Equações
Todas as equações podem ser expressas na forma
adimensionalizada:

Vmédia 1  h  C Rh 1/ 6 8
 ln    6,0   
V*   Ks  g n g f
LOGARÍTMICA CHÉZY MANNING F.U.P.C.
Equação do Regime Uniforme
Todas as equações vistas podem ser
transformadas em:
Q  Vmédia .Á rea da Seção  V.A
ou
A.v*  h 
Q ln    6,0  E. Logarítmic a
  Ks 
Q  C.A. Rh .Sf  Chézy
A 2 / 3 1/ 2
Q Rh Sf  Manning - Strickler
n
8
Aula 2
Q  A.v*  Fórmula Universal
f
Problemas Típicos em R.U.
Sendo uma única equação  Uma única incógnita
Tome-se como exemplo a Equação de Manning:

A 2 / 3 1/ 2
Q  Rh Sf  Manning - Strickler
n
Problema Dados Pede-se

Tipo 1 Geometria; Sf; n Q (capacidade de descarga)

Tipo 2 Geometria; Sf; Q n (curva-chave; fator de resist.)

Tipo 3 Sf; Q; n Geometria (dimensionamento


de canal)
Problemas Típicos - exemplo:
EXERCÍCIO:
• Um ribeirão apresenta problemas sistemáticos de inundação.
• As margens são bastante irregulares, com vegetação densa.
• Foi feita uma campanha hidrométrica onde se obteve uma vazão de 11,1
m3/s para uma profundidade média de 1,3 m.
• Os levantamentos topo-batimétricos indicam que a seção média é
trapezoidal com 6,0 m de largura de base (no leito do ribeirão), profundidade
máxima de 2,5 m e taludes 1V:2H.
• A declividade do trecho é de 0,0017 m/m.
• Os estudos hidrológicos forneceram que a vazão de projeto para um
período de retorno de 25 anos deveria ser de 116 m3/s.
Problemas Típicos - exemplo:
EXERCÍCIO:
A partir desses dados, pede-se:
1. O canal atual atende à condição de projeto ou seria necessário fazer alguma
intervenção para isto?
2. Em quanto melhoraria a capacidade de descarga se fosse feita uma regularização de
margem, com revestimento em grama (n = 0,026)?
3. Qual seria o ganho se fosse feita a regularização e revestimento completo com
gabião ou ainda com concreto, sem alterar a geometria média?
4. Dimensionar a seção para atender a vazão de projeto para a condição de máxima
eficiência, adotando a geometria retangular, totalmente revestida em concreto.
5. Dimensionar uma canalização retangular em concreto, admitindo uma largura
máxima de 12 metros
Problemas Típicos - exemplo:
RESOLUÇÃO:
1. O canal atual atende à condição de projeto ou seria necessário fazer alguma
intervenção para isto?
Determina-se primeiro o fator de atrito com o valor da vazão medida (Problema tipo
P1):
Dados:
b= 6,00 m Q= 11,10 m3/s
Sf = 0,0017 m/m h= 1,30 m
h máx = 2,50 m
Cálculos dos parâmetros geométricos
A = 11,18 m2
P = 11,8 m
Rh =0,94 m n= 0,040

Com o valor de n calculado determina-se a vazão máxima(Problema tipo P2):


h máx = 2,50 m
A = 27,50 m2
P = 17,2 m
Rh =1,60 m Qmáx = 38,8 m3/s
Problemas Típicos - exemplo:
RESOLUÇÃO:
2. Em quanto melhoraria a capacidade de descarga se fosse feita uma
regularização de margem, com revestimento em grama (n = 0,026)?

n = 0,026 (estimativa para canais regularizados com grama)


h máx = 2,50 m
A= 27,50 m2
P= 17,2 m
Rh = 1,60 m Qmáx =59,7 m3/s
Problemas Típicos - exemplo:
RESOLUÇÃO:
3. Qual seria o ganho se fosse feita a regularização e revestimento completo
com gabião ou ainda com concreto, sem alterar a geometria média?
Determina-se o valor de n (Manning-Strickler) e a vazão máxima:
gabião k= 0,05 m
n = 0,023
h máx = 2,50 m
A = 27,50 m2
P = 17,2 m
Rh = 1,60 m Qmáx = 67,4 m3/s

Concr. k= 0,01 m
n = 0,018
h máx = 2,50 m
A = 27,50 m2
P = 17,2 m
Rh = 1,60 m Qmáx = 86,2 m3/s
Problemas Típicos - Dimensionamento
CRITÉRIO:

SEÇÃO DE MÁXIMA EFICIÊNCIA HIDRÁULICA

• Não obecece a critério hidráulico, apenas a critério matemático


• Máxima área com o menor perímetro molhado

A P A – área da seção; P – Perímetro molhado;


 0; 0
h.b h.b b – largura da seção; h - profundidade.

• Em pequenas canalizações em geral representa a solução mais econômica


• Demonstra-se que é a seção que circunscreve um semi-círculo
• Seção natural – Seção circular e semi-circular
Aula 3
Problemas Típicos - Dimensionamento
CRITÉRIO:

SEÇÃO DE MÁXIMA EFICIÊNCIA HIDRÁULICA

A  (b  z).h 2 com : z  cotag( )

P  (b  2.h 1  z 2 )

Por vezes representa - se " h"


por " y" ou " y o "
Problemas Típicos - Dimensionamento
CRITÉRIO:

Derivando-se por “b” e por “h” resulta:

 
b  2h. 1  z 2  z

A  h .2 1  z  z 
2 2

P  2h.2 1  z  z  portanto :
2

h
Rh  sempre
2
Problemas Típicos - Dimensionamento
CRITÉRIO:

SEÇÃO DE MÁXIMA EFICIÊNCIA HIDRÁULICA

Caso particular: Seção Retangular

b = 2y ou 2h

A = 2y2 ou 2h2
Problemas Típicos - exemplo:
RESOLUÇÃO:
4. Dimensionar a seção para atender a vazão de projeto para a condição de
máxima eficiência, adotando a geometria retangular, totalmente revestida em
concreto.
Dimensiona-se pela equação de máxima eficiência (Problema tipo P3):

concreto
n = 0,018
Q = 116,00 m3/s
b = 2.h ou 2.y (máx. efic.) h ou y = 4,0 m b = 8,0 m
Problemas Típicos - exemplo:
RESOLUÇÃO:
5. Dimensionar uma canalização retangular em concreto, admitindo uma
largura máxima de 12 metros
Dimensiona-se adotando a limitação de máxima largura (Problema tipo P3):

Resolução por tentativas:


n = 0,018
Q = 116,00 m3/s
b = 12,00 m h ou y = 2,7 m
Rugosidade Composta:

 
2/3
 N 
 i i
3/ 2
P .n 
n equivalente  1 
 Ptotal 
 

ou

 
1/ 2
 N

 i i
2
P .n 
n equivalente  1 
 Ptotal 
 
Seção Composta:

Q  Q berma 1  Q berma 2  Q canal

Ai
Qi 
2/3
Rh i .Sf
ni

O perímetro molhado

não é considerad o
na linha tracejada .
Borda Livre:

•Não existe um critério universal

•Em canais de drenagem pode-se adotar

10% a 20% de “h” ou um mínimo de 0,50 m


Seções Fechadas:
Seções Fechadas:
Exemplo de situações:
Dimensionar uma galeria retangular em concreto pelo critério de
máxima eficiência para uma vazão de 45 m3/s.
Considere Sf = 0,0035 m/m.
Seções Fechadas:
Seção Circular:
Seções Fechadas:
Seção Circular:
Seções Fechadas:

Seção Especiais:
Teoria da Carga Específica
• Definição de Carga em Escoamento Livre:

Carga referida ao fundo do canal

Aula 4
Teoria da Carga Específica
• Carga em Canais: pA

p
 zA  B  zB  h

Teoria da Carga Específica
• Carga em Canais: V 2
H  hz
2.g
Teoria da Carga Específica
• Carga Específica: V 2
H  h
2.g
Teoria da Carga Específica

Equação Geral:

V 2 Q 2
He  h   h 2
2g A .2g
ou

Q  A.
2g

. He  h 1/ 2


Teoria da Carga Específica
Função de Q :
Q  A.
2g
He  h1/ 2

Teoria da Carga Específica :
Pontos notáveis:
2g  dA
dQ
 . He  h   He  h 1/ 2   0
1/ 2 A
dh   dh 2 

dA
B  He  h  
1/ 2 A
He  h 1/ 2   0
dh  2B 
 A
He  h   2B   0
 
A
Seção Re tan gular  h
B
3 2
He  h ou h  He
2 3
Teoria da Carga Específica
Função de Q :
Q  A.
2g
He  h1/ 2

Teoria da Carga Específica
Função de He ( ou E) :

Q2
He  h  2
A .2g
Teoria da Carga Específica :
Pontos notáveis:

dHe 2..Q 2 dA
 1 3 . 0
dh A .2.g dh

dA .Q 2 .B
B  3
1
dh g .A

.Q 2 .B
Frc  1
2
3
g .A
Teoria da Carga Específica
Função de He ( ou E) :

Q2
He  h  2
A .2g
Aplicação ao caso de Vertedores:
Equação Geral: Q  A.
2g
He  h1/ 2

Aplicação ao caso de Vertedores:
Caso de Vertedores de Soleira Espessa Retangular:
2
h  He
3

Q  A.
2g


. He  h 
1/ 2

2.He 2g  2.He  
1/ 2

Q  B. . . He   
3   3  

.He 
2 2g
Q 
1, 5
B.
3. 3 
Aplicação: Variação de largura em canais
Caso de travessias de pontes:
Aplicação: Variação de largura em canais
Caso de travessias de pontes:

H  0
He PONTE  He CANAL

.Q 2 .Q 2
h PONTE   h CANAL 
2.g.A 2PONTE 2
2.g.A CANAL

.Q 2 .Q 2
h PONTE   h CANAL 
2.g.b 2PONTE h 2PONTE 2
2.g.B CANAL 2
.h CANAL
Aplicação: Variação de largura em canais
Caso de travessias de pontes:
Aplicação: Variação de largura em canais
Caso de travessias de pontes:
1. Determinar a variação de nível de água num canal ao atravessar
um trecho sob uma ponte, na condição de vazão máxima (de
projeto). O canal é muito longo, retangular com declividade
0,0015 m/m, largura de 14,0 m e profundidade máxima de 2,5 m.
O trecho da ponte apresenta um estreitamento com largura igual
a 12,7 m. O canal é construído em concreto em todo o seu
perímetro (n=0,018). Desconsiderar a perda de carga localizada.
2. Repetir o exercício anterior, considerando agora um canal com as
mesmas características geométricas, porém de maior declividade,
com 0,015 m/m, e profundidade máxima de 1,3 m.
3. Esboce no esquematicamente a variação da linha d’água.

Aula 5
Aplicação derivações:
Um canal de grande largura e declividade fraca (termo cinético
desprezível) num determinado ponto tem uma derivação para
irrigação. A cota do nível d´água a montante do ponto de derivação
é 510,5 m, ainda sem o efeito da aceleração do escoamento. O
canal de derivação tem seção retangular, em concreto (n=0,018) e
declividade acentuada, de 0,025 m/m (declividade forte). A seção
tem largura de 1,0 m e profundidade de 0,60m.
Pede-se:
• Determinar a máxima vazão possível a ser derivada para o canal
secundário de irrigação.
• Explique qualitativamente, com auxílio da curva da energia
específica e conhecimentos sobre regime gradualmente variado,
como deve ficar a linha d´água no canal de derivação (colocar os
níveis de referência – crítico e normal).
Aplicação derivações:
Movimento Gradualmente Variado:
Equação da energia: V 2 Q 2
H zy  zy
2.g 2.g.A 2

dH dz dy Q 2   3 dA 
     2. A 
dx dx dx 2.g  dx 

dH dz dy Q 2  dA dy 
   
3 
. 
dx dx dx g .A  dy dx 

Aula 6
Movimento Gradualmente Variado:
Equação da energia: dH dz dy Q 2  dA dy 
   
3 
. 
dx dx dx g .A  dy dx 

dy  Q 2 .B 
 Sf  So   1  
3 
dx  g .A 

dy So  Sf

dx 1  Fr 2
Movimento Gradualmente Variado:
Equação da energia:

n.Q 2
1
dy So  Sf
2 1
2 3 2
  So A .Rh So
dx 1  Fr 2
1  Fr 2
dy 1  Fn 2
 So
dx 1  Fr 2
Se Fn  1,0 Re gime Uniforme

Se Fr  1,0 Re gime Crítico


Movimento Gradualmente Variado:
Equação da energia:

dy 1  Fn 2 N
 So  So
dx 1  Fr 2 D
dy
Se y  yc e y  yn  D  0 e N  0 0
dx
dy
Se y  yc e y  yn  D  0 e N  0 0
dx
dy
Se y  yc e y  yn  D  0 e N  0 0
dx
dy
Se y  yc e y  yn  D  0 e N  0 0
dx
Movimento Gradualmente Variado:
Equação da energia:

dy 1  Fn 2 N
 So  So
dx 1  Fr 2 D
dy
Se y  yc  D  0 e 
dx
A curva tende a fazer 90o com a reta de n.c.
dy
Se y  yn  N  0 e 0
dx
A curva tende assitoticamente com a reta de n.n .
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo M1 – Declividade Fraca
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo M2 – Declividade Fraca
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo M3 – Declividade Fraca
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo S1 – Declividade Forte
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo S2 – Declividade Forte
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo S3 – Declividade Forte
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo C1 – Declividade Crítica
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo C3 – Declividade Crítica
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo N2 – Declividade Nula
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo N3 – Declividade Nula
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo A2 – Ascendente
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo A3 – Ascendente
Exemplo 1
Num canal retangular escoa a vazão de 4,5 m³/s, sendo a
largura B igual a 1,85m, a declividade longitudinal 0,002
m/m e a rugosidade de fundo 0,012 (Manning). Esboçar a
linha d´água neste canal sabendo-se que o mesmo é longo
e termina em queda brusca.
Exemplo 2
Um canal de seção retangular, muito largo, tem vazão de 5
m³/s/m, declividade 0,40 m/km e rugosidade 0,021
(Manning). Se na extremidade de jusante a profundidade é
igual a 2,40 m, quais seriam as linhas d´água que podem
ocorrer?
Exemplo 3
Um canal de seção retangular, com largura 1,85m, tem
vazão de 4,5 m³/s, declividade 0,40 m/km e rugosidade 0,021
(Manning). Se na extremidade de jusante a profundidade é
igual a 2,40 m, quais seriam as linhas d´água que podem
ocorrer neste escoamento?
Movimento Gradualmente Variado:
Equação da energia:

V V
2 2

H1  H 2  H1 2  z1  y1  1  z 2  y 2  2  H1 2
2.g 2.g
z1  He1  z 2  He 2  H1 2

He1  He 2  x.
z 2  z1   x. H1 2
x x
He1  He 2   x.So  Sf 

He 2  He1
x 
So  Sf 
Aula 7
Movimento Gradualmente Variado:
Equação da energia:  .Q 2
He  y 
2.g .A 2
y 2  y1
ym 
2
2
 Q.n 
Sf m   2/3 
 A .Rh 
He 2  He1
x 
So  Sf 
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplo:
Determinar o remanso produzido por um vertedor colocado
num canal de irrigação em concreto (n=0,013) de seção
retangular com 4,0 m de largura. O vertedor é de soleira
normal, retangular com a mesma largura do canal, com
coeficiente de vazão  = 0,49. A crista do vertedor está a 0,5
m do leito. A declividade do canal é de 0,0015 m/m. O Canal
foi projetado para uma profundidade de 1,0 m a montante, a
partir do ponto onde não há influência do vertedor.
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplo: Cálculo semelhante a reservatórios
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplo:
Determinar a linha d’água produzido por uma mudança de
declividade de um canal concreto (n=0,016) de seção de
grande largura projetado para uma vazão específica de 1,2
m3/s.m. Este canal tem um ponto em que apresenta um
aumento de declividade passando de So= 0,0015 m/m para
So= 0,023 m/m.
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplo: Cálculo passando pelo Regime Crítico
Movimento Bruscamente Variado:
Ressalto Hidráulico
Características Gerais:

Aula 8
Movimento Bruscamente Variado:
Ressalto Hidráulico
Equação: Princípio da Conservação da Energia
Movimento Bruscamente Variado:
Ressalto Hidráulico
Curva das Profundidades conjugadas:
Movimento Bruscamente Variado:
Ressalto Hidráulico
Dissipação de Energia:
Movimento Bruscamente Variado:
Ressalto Hidráulico
Exemplo de aplicação:
Movimento Bruscamente Variado:
Ressalto Hidráulico
Exemplo de aplicação com curvas de remanso:
Hidráulica Fluvial - Fundamentos
FORMULAÇÃO EMPÍRICA:

TEORIA DO REGIME

FORMULAÇÃO ANALÍTICA:

EQUAÇÕES DE TRANSPORTE SÓLIDO

Aula 9
Hidráulica Fluvial - Fundamentos
FORMULAÇÃO EMPÍRICA: (ex: Blench)
Largura = 17,33.d0,25.Q0,50
Profundidade = 0,0381.d-0,333.Q0,333
Declividade = 0,077.d0,417.Q0,167

FORMULAÇÃO ANALÍTICA: (ex: Brownlie)


Largura = 13,9 . d1,43 (Gluskov)
Profundidade = 0,119 .Q0,362 .d -0,060 . (Qs/Q) -0,098
Declividade = 13,8 .Q -0,180.d 0,531.(Qs/Q) 0,749
Hidráulica Fluvial - Fundamentos
VARIÁVEIS INDEPENDENTES
FORMULAÇÃO EMPÍRICA:
DIÂMETRO
VAZÃO - REGIME HIDROLÓGICO

FORMULAÇÃO ANALÍTICA:
DIÂMETRO
VAZÃO - REGIME HIDROLÓGICO
CONCENTRAÇÃO - APORTE SÓLIDO DA BACIA
Hidráulica Fluvial - Fundamentos
VAZÃO CARACTERÍSTICA
VAZÃO COM PERÍODO DE RETORNO DE 2 ANOS
( REGIME HIDROLÓGICO )

VAZÃO DE SEÇÃO PLENA


( APROXIMADAMENTE IGUAL À Q2ANOS )

VAZÃO QUE TRANSPORTARIA A DESCARGA


SÓLIDA ANUAL
EQUILÍBRIO FLUVIAL
AÇÕES INSTABILIZADORAS

ASSOREAMENTO:
AUMENTO DO APORTE SÓLIDO
REDUÇÃO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE
SÓLIDO

EROSÃO:
REDUÇÃO DO APORTE SÓLIDO
AUMENTO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE
SÓLIDO
EQUILÍBRIO FLUVIAL
AÇÕES INSTABILIZADORAS

NA BACIA:
AUMENTO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS
ALTERAÇÕES NO REGIME HIDROLÓGICO

NO CURSO DE ÁGUA:
ALTERAÇÕES NA GEOMETRIA DA SEÇÃO
ALTERAÇÕES NA DECLIVIDADE
MUDANÇAS DE TRAÇADO
ASPECTOS DA INSTABILIZAÇÃO
AÇÕES NA BACIA
URBANIZAÇÃO
OCUPAÇÃO AGRÍCOLA E PECUÁRIA
MINERAÇÃO
GRANDES OBRAS

EFEITOS
AUMENTO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS
A = R.I.L.S.P.C (t/ha.ano)
AUMENTO NA LIBERAÇÃO DE SEDIMENTOS
EFEITOS DA DRENAGEM
ALTERAÇÃO DO REGIME HIDROLÓGICO
MUDANÇA DA Q 2 ANOS
ALTERAÇÕES TEMPORÁRIAS OU PERMANENTES
ASPECTOS DA INSTABILIZAÇÃO
EQUAÇÃO UNIVERSAL DE PERDA DE SOLO
FASE INICIAL - ASSOREAMENTO
FASE FINAL - EROSÃO
PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS EM BACIA URBANA

TEMPO
0
0

VAZÃO CARACTERÍSTICA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS


ASPECTOS DA INSTABILIZAÇÃO
AÇÕES NO MEIO FLUVIAL
MUDANÇAS NA SEÇÃO TÍPICA
MUDANÇAS DE TRAÇADO
ALTERAÇÃO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE
INTERRUPÇÃO DO TRANSPORTE SÓLIDO

EFEITOS
PROCESSOS DE EROSÃO OU ASSOREAMENTO
EROSÕES DE MARGENS
REBAIXAMENTO DE NÍVEIS DE ÁGUA
PROBLEMAS COM ESTRUTURAS DE TRAVESSIA
PROBLEMAS COM ESTRUTURAS RIBEIRINHAS
ASPECTOS DA INSTABILIZAÇÃO
EXEMPLO: MUDANÇA DE SEÇÃO TÍPICA
PROJETOS DE DRENAGEM / NAVEGAÇÃO / ADUÇÃO
REDUÇÃO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE SÓLIDO
ASSOREAMENTO PARA RETOMAR A SEÇÃO ORIGINAL
ASPECTOS DA INSTABILIZAÇÃO
EXEMPLO: ALTERAÇÃO DE DECLIVIDADE
PROJETOS DE DRENAGEM / BARRAGENS / NAVEGAÇÃO
REDUÇÃO OU AUMENTO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE SÓLIDO

ASSOREAMENTO OU EROSÃO
PARA A RETOMADA DA DECLIVIDADE DE EQUILÍBRIO
ASPECTOS DA INSTABILIZAÇÃO
EXEMPLO: ALTERAÇÃO DE VAZÃO
PROJETOS DE DERIVAÇÕES EM DRENAGEM / DIQUES
LONGITUDINAIS

REDUÇÃO OU AUMENTO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE SÓLIDO

ASSOREAMENTO OU EROSÃO PARA A RETOMADA DO EQUILÍBRIO


MORFOLOGIA FLUVIAL
TRAÇADO EM PLANTA:
OBSERVAÇÕES EM LABORATÓRIO
MORFOLOGIA FLUVIAL
TRAÇADO EM PLANTA:
OBSERVAÇÕES EM LABORATÓRIO
MORFOLOGIA FLUVIAL
TRAÇADO
MORFOLOGIA FLUVIAL
TIPOS DE TRAÇADO:
MORFOLOGIA FLUVIAL
TIPOS DE TRAÇADO:

Entrelaçamento Sinuosidade (talvegue/vale)

Baixa (<1,5) Alta (>1,5)

canal único retilíneo meandrado

canais múltiplos entrelaçado anastomosado


MORFOLOGIA FLUVIAL
TIPOS DE TRAÇADO:

Tipologia larg./prof. Morfologia

retilíneo <40 canais simples com barras longitudinais

entrelaçado >40 a 300 pluricanais com barras e pequenas ilhas

meandrado <40 canais simples

anastomosado <10 pluricanais com ilhas largass e estáveis


MORFOLOGIA FLUVIAL
TIPOS DE TRAÇADO
EM FUNÇÃO DO TIPO DE TRANSPORTE:
MORFOLOGIA FLUVIAL
TIPOS DE TRAÇADO
EM FUNÇÃO DO TIPO DE TRANSPORTE:
MORFOLOGIA FLUVIAL
TIPOS DE TRAÇADO
EM FUNÇÃO DO TIPO DE TRANSPORTE:
MORFOLOGIA FLUVIAL
EXEMPLOS: ANASTOMOSADO
MORFOLOGIA FLUVIAL
EXEMPLOS: MEANDRADO
MORFOLOGIA FLUVIAL
EXEMPLOS: SITUAÇÕES DIVERSAS
MORFOLOGIA FLUVIAL
TEORIA DO REGIME

Equações para a geometria:

Declividade S = So.e -x

Largura B = a.Qb

Profundidade h = c.Qd

Velocidade V = e.Qf
MORFOLOGIA FLUVIAL
TEORIA DO REGIME
Exemplos: Rios aluvionares - Equações de Lacey
Largura B = 4,75.Q0,50
Area A = 2,28.Q5/6 .fs -1/3
Raio hidráulico Rh = 0,47.Q1/3 .fs -1/3
Velocidade V = 0,439 .Q1/6 .fs1/3
Declividade S = 0,0003 .Q-1/6 .fs5/3
fator fs fs = 1,76 .d1/2
MORFOLOGIA FLUVIAL
TEORIA DO REGIME

Exemplos: Rios comsedimentos graúdos

Largura B = 3,26.Q0,50 (Kellerhals)

Profundidade h = 0,182.Q0,40 .d90-0,12 (Kellerhals)

Declividade S = 0,086.Q-0,40 .d900,92 (Kellerhals)


Análise Dimensional
2. Aplicações do Teorema 

Tomando-se como grandezas de Base: , d, e V*

resulta
V *d V *d
1   1  Re*  Re* (Reynolds do grão)

  V *2 (Número de Shields)
2   *
 s     g  d
h
3   h* (Profundidade relativa)
d
s
4  (Densidade)

Aula 10
Análise Dimensional
3. Significado dos Adimensionais Independentes

Reynolds do sedimento Re* V *d


1   Re*

Reflete a influência da Viscosidade no deslocamento do Grão

  V *2 o
2  
Parâmetro de Shields *  s     g  d  s    d

É um número de Mobilidade do Sedimento

Assemelha-se ao número de Froude no escoamento líquido


Análise Dimensional
3. Significado dos Adimensionais Independentes

h
Profundidade relativa 3   h*
d

Reflete a influência da Profundidade do Escoamento.

Massa específica relativa

Reflete a influência de s, expresso por s


4 

Análise Dimensional
4 . Adimensionais Dependentes:

A – Propriedade do Escoamento Bifásico

 A     A  d   A  V *  A   Re *, *, h*, S /  


 A
Análise Dimensional
Grandeza A Adimensional Significado

Velocidade Fator de atrito


Média V

Vazão Sólida qs qs Parâmetro de



s 
 s     g  d3 Transporte
 Sólido
Dimensões de Deformação do
 
duna , Leito
d d
e
Velocidade de Distribuição de
queda o concentração
Configurações de fundo
Progressão das configurações de leito
Configurações de fundo
RESUMO do U.S. Geological Survey
Colorado State University - Simons et alli (1961)
Propriedades do escoamento em
leito móvel
Métodos Globais:

resistência ao escoamento como um todo

expressões matemáticas relativamente simples

relações empíricas relacionam os parâmetros do fenômeno

Aula 11
Propriedades do escoamento em
leito móvel
Métodos Parciais:
resistência ao escoamento é devida à soma dos efeitos:
da “rugosidade dos grãos” e da “rugosidade de forma”

o = o’ + o’’ + o’’’

tensão efetiva o’ = Sf ’h ou o’ = Sfh’


tensão aparente o’’ = Sf ’’h ou o’’ = Sfh’’

com: Sf = Sf ’ + Sf ’’ ou h = h’ + h’’
Propriedades do escoamento em
leito móvel
Situações típicas:

leito plano, início do movimento:


o’’ = 0 e o = o’;

leito irregular, num estágio intermediário:


o= o’ + o’’;

leito plano, num estágio avançado:


o’’= 0 e o = o’
Propriedades do escoamento em
leito móvel
·
Propriedades do escoamento em leito móvel
•Exemplos de Métodos de resistência global
Fórmula de Cruickshank – Maza (1973)

Adimensionais:
h/d
* ou v*/0 parâmetros representativos da fase sólida
V/v* ou V/(gh)1/2 parâmetros representativos da fase líquida
h/d84; *84 = (hSf)/(s-)d84 parâmetros da fase sólida
(VSf)/((s-)w50 parâmetro da fase líquida
Propriedades do escoamento em leito móvel
•Exemplos de Métodos de resistência global
Fórmula de Cruickshank – Maza (1973)

V/w50 = 6,03 . (h/d84)0,634 .Sf


0,456

para o regime inferior 1/Sf  70.(h/d84)0,350

V/w50 = 5,45. (h/d84)0,644 . Sf 0,352

para o regime superior 1/Sf  55.(h/d84)0,382


Propriedades do escoamento em leito móvel
•Exemplos de Métodos de resistência global
Fórmula de Brownlie (1983)

Adimensionais
-* . (s-)/ = h/d50
-g – desvio padrão parâmetros da fase sólida
distribuição log-normal

- q*= q/(gd350)1/2 = u/(gd50)1/2 . h* parâmetros da fase líquida


- Sf
Propriedades do escoamento em leito móvel
•Exemplos de Métodos de resistência global
Fórmula de Brownlie (1983)

Brownlie propôs uma relação do tipo

h/d50 = (q*, Sf, )

que pode ser expressa da forma

h/d50 =  . q* . Sf . 

Regime     Coeficiente
de
correlação
Inferior 0,3724 0,6539 -0,2542 0,1050 r = 0,992
Superior 0,2836 0,6248 -0,2877 0,08013 r = 0,999
Propriedades do escoamento em leito móvel
•Exemplos de Métodos com subdivisão da resistência
Método de Einstein-Barbarossa (1952)

Este é o primeiro método desenvolvido com a subdivisão da resistência ao


escoamento:
0 = 0’ + 0’’
onde: 0’ =  Rh’ Sf (tensão efetiva)
0’’ =  Rh’’ Sf (tensão aparente)

Resistência ao escoamento devido à rugosidade dos grãos:

V/v’* = 5,75 log ( 12,27 (Rh’/ks) . x) ou V/v*’ = 7,66 (Rh’/ks)1/6

ks = d 65
Propriedades do escoamento em leito móvel
•Exemplos de Métodos com subdivisão da resistência
Método de Einstein-Barbarossa (1952)
Resistência ao escoamento devido à rugosidade de forma:
V/v*’’ =  (’) ’= 1 / *’ ((s-) d35)/ o’
Propriedades do escoamento em leito móvel
•Exemplos de Métodos com subdivisão da resistência
Método de Engelund-Hansen (1967)

Princípio da semelhança
Sf = Sf’ + Sf’’ ou: f = f’ +f’’ onde: f ’’=2/(h)

a) 1’ = 2’ ou *1’ = *2’

b) as perdas por rugosidade de forma tem a mesma fração (em 1 e 2).


protótipo por 1 ; modelo por 2 escala de semelhança:  = 2/1
Propriedades do escoamento em leito móvel
•Exemplos de Métodos com subdivisão da resistência
Método de Engelund-Hansen (1967)

*’ =  (*)  V/v’* = 2,5 ln(h/ks) + 6,0


Propriedades do escoamento em
leito móvel
•Exemplos de Aplicação:
Características gerais de um trecho de rio aluvionar
declividade : 0,00027 m/m
seção típica: trapezoidal talude: 1V:2H
largura de base: 120m profundidade máxima: 3,5m
granulometria: d50 0,00053 m
d16 0,00019 m
d84 0,00108 m
velocidade de queda w50 0,08 m/s
distribuição log-normal desvio padrão: 2,41
Propriedades do escoamento em
leito móvel
• Exemplos de Aplicação:
A
Curva chave de Manning Q Rh2 / 3 .Sf 1 / 2
n

h A P Rh Q
(m) (m2) (m) (m) (m3/s)
0,50 60,50 122,24 0,49 25
1,00 122,00 124,47 0,98 79
1,50 184,50 126,71 1,46 156
2,00 248,00 128,94 1,92 252
2,50 312,50 131,18 2,38 366
3,00 378,00 133,42 2,83 497
3,50 444,50 135,65 3,28 645
Propriedades do escoamento em
leito móvel
• Exemplos de Aplicação:
0,6539
Curva chave de Brownlie  
h  q 
 0,3724.  .Sf - 0,2542 . 0,1050
d50  g.d 3 
 50 

h A B h.J/d50 q/(g.d503)0,5 q Q
(m ) (m 2) (m ) (m 3/s.m ) (m 3/s)
0,50 60,50 121 943 5708 0,22 26
1,00 122,00 122 1887 16475 0,63 77
1,50 184,50 123 2830 30629 1,17 144
2,00 248,00 124 3774 47555 1,82 225
2,50 312,50 125 4717 66896 2,56 319
3,00 378,00 126 5660 88407 3,38 425
3,50 444,50 127 6604 111910 4,27 543
Propriedades do escoamento em
leito móvel
• Exemplos de Aplicação:
0,634
V  h 
Curva chave de Maza-Alvares  6,03  Sf 0,456
ω50  d84 

h A V/ 50 V Q
(m ) (m 2) (m /s) (m 3/s)
0,50 60,50 6,97 0,56 34
1,00 122,00 10,81 0,86 106
1,50 184,50 13,98 1,12 206
2,00 248,00 16,78 1,34 333
2,50 312,50 19,33 1,55 483
3,00 378,00 21,69 1,74 656
3,50 444,50 23,92 1,91 851
Propriedades do escoamento em
leito móvel
• Exemplos de Aplicação:
τ´*  0,06  0,4.τ*2
Curva chave de Engelund-Hansen
V 1  Rh 
 ln   6,0
V * κ  2.d50 
´

h A Rh   '   V' V Q
(m ) (m 2) (m ) (m /s) (m /s) (m 3/s)
0,50 60,50 0,49 0,15 0,07 0,02 0,56 34
1,00 122,00 0,98 0,30 0,10 0,03 0,72 87
1,50 184,50 1,46 0,45 0,14 0,03 0,90 166
2,00 248,00 1,92 0,59 0,20 0,04 1,10 274
2,50 312,50 2,38 0,74 0,28 0,05 1,32 413
3,00 378,00 2,83 0,87 0,37 0,06 1,55 584
3,50 444,50 3,28 1,01 0,47 0,06 1,78 789
Propriedades do escoamento em
leito móvel
• Exemplos de Aplicação:
Comparação dos métodos
CURVAS-CHAVES
4,00
3,50

3,00

2,50

2,00
1,50

1,00

0,50
0,00
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

Manning Engelund-Hansen Maza-Alvares Brownlie


Início de Transporte
DEFINIÇÃO
Condição Crítica:
Início de movimento de parcela significativa do material
Hipótese: Material não-coesivo
Esforços atuantes:

 W d
F    K1  d2  Wr 2  f  r 
  
 V d
Wr  f V*   F    K1  d2  V*2  f  * 
  
G   s     K2  d3

Aula 12
Início de Transporte
Equilíbrio de momento:

F.a1   V*2  d2 K1  V  d  a1
   f  *   1,0
G.a2      d3 K 2    a2
s

Portanto:

 *c .f1 Re*c .cte1 ou *c  cte2 .f 2 Re*c 


F
G
Início de Transporte
Utilização de adimensionais:

Função do Transporte Sólido de Fundo:


qs   
 f  * , Re* , h* , s 
  V*3   

Demonstra-se que para escoamentos profundos


(h>>d) pode-se desprezar os adimensionais:
h* e s/
Início de Transporte
Início de movimento  qs= 0

 f *cr , Re*cr   0
qs

  V*3

ou:

*cr  f Re*cr 
Início de Transporte
Curva de Shields
Início de Transporte
  s  
1 / 3
Curva de Shields –    1 .g 

Diâmetro Sedimentológico: D*  d 50    
 2 
 
  
1 10 100 1000

 1,0

0,1

0,0
D*
Curva de Shields
Início de Transporte
Curva de Shields – D* t*
<4 0,24.D*-1,00
4 a 10 0,14.D*-0,64
10 a 20 0,04.D*-0,10
20 a 150 0,013.D*0,29
 > 150 0,055

1 10 100 1000

 1,0

0,1

0,0
D*
Curva de Shields
Início de Transporte
Velocidade crítica
-
Considera o impacto do escoamento sobre a partícula
A velocidade, em geral é tomada próxima ao leito sem uma
definição precisa, ou é considerada a velocidade média.

- Limitações: Somente a velocidade média não é suficiente


para caracterizar o início do movimento.
-
No caso de considerar uma velocidade nas proximidades do
leito não há critério único para o posicionamento.
Início de Transporte
Dimensionamento de proteção - Esforços resitentes
 - Ângulo de Atrito Interno: Fundo Horizontal
F
tg  s
Gs

o Fa
tg  1,0  0
c Gs Talude

Fm 2  G s  sen 2
tg 
G s  cos
2
F  tg 
K  m  cos  1   
Fa  tg 
Início de Transporte
•Exemplos de Aplicação:
Características gerais de um trecho de rio aluvionar
declividade : 0,00027 m/m
seção típica: trapezoidal talude:
1V:2H
largura de base: 120m profundidade máxima:
3,5m
granulometria: d50 0,00053 m
d16 0,00019 m
d84 0,00108 m
velocidade de queda w50 0,08 m/s
distribuição log-normal desvio padrão: 2,41
Início de Transporte
 *cr = 0,03
() = 0,46 RAD
tan() = 0,50
cos() =
= 38 o
tan() = 0,78
K= 0,69
cfundo = 0,030
cmarg. = 0,021
o fundo = 25,00 N/m2
o marg. = 19,25 N/m2
s 16500 N/m3
d marg.= 0,056 m
d proj = 170 mm
TRANSPORTE SÓLIDO
MODALIDADES

1. TRANSPORTE DE FUNDO
2. TRANSPORTE EM SUSPENSÃO
3. CARGA DE LAVAGEM
TRANSPORTE SÓLIDO
MODALIDADES
TRANSPORTE SÓLIDO
DE FUNDO
MÉTODOS DE CÁLCULO:
MEYER-PETER E MÜLLER:   8.τ*  τ*c 
 1,5

   Gráfico de transporte sólido


100

10

0,1
0,0001 0,001 0,01 0,1 1  10
TRANSPORTE SÓLIDO
DE FUNDO
MODELO DE EINSTEIN (PROBABILÍSTICO):

OUTRAS:
BAGNOLD; VAN RIJN;GARDE E RAJU; ETC.
TRANSPORTE SÓLIDO EM
SUSPENSÃO

TRANSPORTE DE MATERIAL DO LEITO

CARGA DE LAVAGEM
MOVIMENTO ASCENCIONAL

V  V  V
C  C  C


q sY  VY .C.dx.dz
 VY .C  C .dx.dz


q sY  VY .C.dx.dz
MOVIMENTO DESCENCIONAL

vazão descencional
devido a gravidade

q sY  C. 0dx.dz
EQUILÍBRIO

q sY ascencional  q sY descencional
dC
s .dx.dz  C.0dx.dz
dy

dC
C.ω o  ε s 0
dy
DISTRIBUIÇÃO DE
CONCENTRAÇÕES

Integrando, resulta :
Z
C h y a 
  . 
Ca  y h  a 
onde :
ωo
Z
 .V*
CONDIÇÃO CRÍTICA DE
INÍCIO DE SUSPENSÃO
ωo
N. ROUSE: Z
 .V*
v*
BAGNOLD: 1
o
VAN RIJN:
v* 4
1<D*<10 
o D *
v*
D*>10  0,4
o
CARGA DE LAVAGEM

DEFINIÇÃO:

Quantidade de sedimentos
em suspensão raramente
encontrados no leito.

D<d10 (Einstein)

Material com valores


de Z muito baixos. ωo
Z
 .V*
TRANSPORTE EM SUSPENSÃO

MATERIAL PROVENIENTE DO LEITO:


(EXCLUINDO-SE A CARGA DE LAVAGEM)
TRANSPORTE EM SUSPENSÃO

MATERIAL PROVENIENTE DO LEITO:


(EXCLUINDO-SE A CARGA DE LAVAGEM)

h Z
h-y a   V*  h  

qss  C.V  Ca . 
 y h-a
. ln   6,0 .dy
  K 
a



  ατ*  τ*c β  qsf

Ca  qsf.Vf.a   a

1 h 

 1
 Vf   ln   8,5 .dy
a   y  
o
TRANSPORTE SÓLIDO TOTAL
MÉTODOS COM SUBDIVISÃO DO TRANSPORTE:
(EXCLUINDO-SE A CARGA DE LAVAGEM)
.
qst = qsf +qss
.
Ex: Einstein; Bagnold; Tofalletti; Van Rijn

MÉTODOS DE CÁLCULO TOTAL:


(EXCLUINDO-SE A CARGA DE LAVAGEM)

qst
.
Ex: Engelund-Hansen; Ackers-White; Van Rijn;
Brownlie; Yang
TRANSPORTE SÓLIDO TOTAL

MÉTODOS COM SUBDIVISÃO DO TRANSPORTE:

qst  qsf  qss

 h Z 
  h - y a   V*  h   


qst  qsf .1  K  .  . ln   6,0 .dy 
 y h-a   K  
 a 
TRANSPORTE SÓLIDO TOTAL
MÉTODOS DE CÁLCULO TOTAL:
Engelund-Hansen: 2
 V  2,5
  0,125  τ*
 v* 

*  
2,5. *,  0,06
V  Rh, 
,
 2,5. ln   6,0

V*  d 
TRANSPORTE SÓLIDO TOTAL
MÉTODOS DE CÁLCULO TOTAL:
Ackers-White: C1 1  C4
V  s d   F1 
C     
C2   1 
 v*    Rh   C3 

1  C1
 γ C1   V 
F1   
v * .  
 γs  γ .gd50  32 .log10.Rh/d 
50 

C1  1  0,56.logd*  log(C2 )  2,86.logd*   logd* 2  3,53

0,23 9,66
C3   0,14 C4   1,34
d* d*
TRANSPORTE SÓLIDO TOTAL
MÉTODOS DE CÁLCULO TOTAL:

Leo C. Van Rijn:


2,4
 γ  k2
 d 50 
C  k 1 .s.q V  Vc    d*
k3

 γs  γ g.d50   Rh 

Transporte k1 k2 k3

Fundo 0,005 1,2 0,0

Suspensão 0,012 1,0 -0,6


TRANSPORTE SÓLIDO TOTAL

MÉTODOS DE CÁLCULO TOTAL:


Brownlie:
 0,3301
 V  Vc . ρ
1,978
 0,6601  Rh 
C  7115.1,268.  j . 
 (γs  γ).d 
 50   d 50 

Vc. ρ
 4,596.τ * 0,529 j 0,1405σ  01606
( s  γ).d50
TRANSPORTE SÓLIDO TOTAL

MÉTODOS DE CÁLCULO TOTAL:


Yang: log(C)  X  Y  Z.M

  ω o .d 50  
X   5,435  0,286.log   
  ν 
 v*   V  Vc 
Y  0,457.log   M   .j
ω
 o  ωo 
  ω o .d 50   v* 

Z   1,799  0,409.log    0,314.log   
 ν  
  ωo 
TRANSPORTE SÓLIDO
•Exemplos de Aplicação:
Características gerais de um trecho de rio aluvionar
declividade : 0,00027 m/m
seção típica: trapezoidal talude: 1V:2H
largura de base: 120m profundidade máxima: 3,5m
granulometria: d50 0,00053 m
d16 0,00019 m
d84 0,00108 m
velocidade de queda w50 0,08 m/s
distribuição log-normal desvio padrão: 2,41
Transporte de fundo
• Exemplos de Aplicação:
Curva de Meyer-Peter e Müller

h A Rh *  *' f Qs
(m) (m2) (m) N/s
0.50 60.50 0.49 0.15 0.05 0.00 0
1.00 122.00 0.98 0.30 0.10 0.09 15
1.50 184.50 1.46 0.45 0.15 0.25 40
2.00 248.00 1.92 0.59 0.19 0.45 73
2.50 312.50 2.38 0.74 0.24 0.68 110
3.00 378.00 2.83 0.87 0.29 0.93 153
3.50 444.50 3.28 1.01 0.33 1.21 199
Transporte total
• Exemplos de Aplicação:
Curva de Van Rijn

h A Rh * *' T f Qs
(m) (m2) (m) N/s
0.50 60.50 0.49 0.15 0.05 -0.17
1.00 122.00 0.98 0.30 0.10 0.65 0.009661 2
1.50 184.50 1.46 0.45 0.15 1.45 0.05238 8
2.00 248.00 1.92 0.59 0.19 2.23 0.130189 21
2.50 312.50 2.38 0.74 0.24 3.00 0.242807 39
3.00 378.00 2.83 0.87 0.29 3.76 0.389509 64
3.50 444.50 3.28 1.01 0.33 4.50 0.569395 94
Transporte total
• Exemplos de Aplicação:
Curva de Engelund-Hansen

h A Rh * V* V f Qs
(m) (m2) (m) (m/s) (m/s) N/s
0.50 60.50 0.15 0.05 0.020 0.75 0.008297 1
1.00 122.00 0.30 0.09 0.028 0.98 0.039932 6
1.50 184.50 0.45 0.14 0.034 1.17 0.103755 17
2.00 248.00 0.59 0.18 0.040 1.34 0.206415 33
2.50 312.50 0.74 0.23 0.044 1.50 0.3531 57
3.00 378.00 0.87 0.27 0.048 1.64 0.547951 90
3.50 444.50 1.01 0.31 0.052 1.77 0.794324 131
Transporte total
• Exemplos de Aplicação:
CURVAS-CHAVES

900

800
VAZÕES LÍQUIDAS(m3/S)

700

600

500

400

300

200

100

0
0 50 100 150 200
VAZÕES SÓLIDAS (N/s)
Meyer-Peter e Müller Van Rijn Engelund-Hansen

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