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Aula 1
Classificação
. Quanto a variabilidade no tempo:
Escoamento Permanente:
(constante no tempo)
Escoamento Uniforme:
(constante ao longo do percurso)
Escoamento Variado:
(variável ao longo do percurso)
Variação Gradual – ( Remanso )
Seção Retangular :
Bh Rh 0,33.h
B 5.h Rh 0,71.h
B 10.h Rh 0,83.h
B 20.h Rh 0,91.h
B 100.h Rh 0,98.h
y
y h y .1.1. sen o 1
h
Definição
Velocidade de atrito:
o .Rh .Sf
v* g.Rh .Sf
Portanto:
y
y .v* .1
2
h
Distribuição de velocidades
Regime Laminar
dV dV
τ la min ar τ o ν.ρ
dy dy
dV τ o y
1
dy ν.ρ h
V* .h y 1 y
2
Vy
V* h 2 h
Distribuição Parabólica
Distribuição de velocidades
Regime Turbulento
Equação de Prandtl (proximida des do leito) :
Distribuição 2
dV
τ turbulenta τ o ρ.u .v ρ
' ' 2
dy
Logarítmica .y - (comprimen to de mistura)
0,4 - (constante de Von Karmann)
dV τ
.y o int egrando re sulta:
dy ρ
Vy 1 y Vmínimo
ln
V* y mínimo V*
Distribuição de velocidades
Vy 1 V* .y
ln 5,5
V*
0,4 - constante de
Von Karmann
Distribuição de velocidades
Vy 1 y
ln 8,5
V* Ks
Vmédia 1 h
ln 6,0
V* Ks
Escoamento em canais
Hipótese:
Regime Uniforme
EQUAÇÕES EMPÍRICAS
Equações Empíricas
Chézy:
V2
o .C D (equação da dinâmica)
2
2
V . g.Rh .Sf C Rh .Sf
CD
2.g
C - Coeficient e de Chézy
CD
ou pode - se escrever como :
V C
- Coeficient e de Chézy adimension alizado
v* g
Equações Empíricas
Manning: Verificou que o coeficient e de Chézy
dependia do Raio Hidráulico da forma :
Rh 1/6
C n - Coeficient e de Manning
n
Portanto :
1
V Rh 2 / 3 .Sf
1/ 2
Ks1/6
n Ks - rugosidade equivalent e
26
Equações Empíricas
Darci-Weissbach:
Mesma estrutura da Fórmula Universal de Perda de Carga :
f V2
Sf
4.Rh 2.g
ou :
8
V g.Rh .Sf
g
que na forma adimension alizada resulta :
V 8
v* g
Resumo das Equações
Todas as equações podem ser expressas na forma
adimensionalizada:
Vmédia 1 h C Rh 1/ 6 8
ln 6,0
V* Ks g n g f
LOGARÍTMICA CHÉZY MANNING F.U.P.C.
Equação do Regime Uniforme
Todas as equações vistas podem ser
transformadas em:
Q Vmédia .Á rea da Seção V.A
ou
A.v* h
Q ln 6,0 E. Logarítmic a
Ks
Q C.A. Rh .Sf Chézy
A 2 / 3 1/ 2
Q Rh Sf Manning - Strickler
n
8
Aula 2
Q A.v* Fórmula Universal
f
Problemas Típicos em R.U.
Sendo uma única equação Uma única incógnita
Tome-se como exemplo a Equação de Manning:
A 2 / 3 1/ 2
Q Rh Sf Manning - Strickler
n
Problema Dados Pede-se
Concr. k= 0,01 m
n = 0,018
h máx = 2,50 m
A = 27,50 m2
P = 17,2 m
Rh = 1,60 m Qmáx = 86,2 m3/s
Problemas Típicos - Dimensionamento
CRITÉRIO:
P (b 2.h 1 z 2 )
b 2h. 1 z 2 z
A h .2 1 z z
2 2
P 2h.2 1 z z portanto :
2
h
Rh sempre
2
Problemas Típicos - Dimensionamento
CRITÉRIO:
b = 2y ou 2h
A = 2y2 ou 2h2
Problemas Típicos - exemplo:
RESOLUÇÃO:
4. Dimensionar a seção para atender a vazão de projeto para a condição de
máxima eficiência, adotando a geometria retangular, totalmente revestida em
concreto.
Dimensiona-se pela equação de máxima eficiência (Problema tipo P3):
concreto
n = 0,018
Q = 116,00 m3/s
b = 2.h ou 2.y (máx. efic.) h ou y = 4,0 m b = 8,0 m
Problemas Típicos - exemplo:
RESOLUÇÃO:
5. Dimensionar uma canalização retangular em concreto, admitindo uma
largura máxima de 12 metros
Dimensiona-se adotando a limitação de máxima largura (Problema tipo P3):
2/3
N
i i
3/ 2
P .n
n equivalente 1
Ptotal
ou
1/ 2
N
i i
2
P .n
n equivalente 1
Ptotal
Seção Composta:
Ai
Qi
2/3
Rh i .Sf
ni
O perímetro molhado
não é considerad o
na linha tracejada .
Borda Livre:
Seção Especiais:
Teoria da Carga Específica
• Definição de Carga em Escoamento Livre:
Aula 4
Teoria da Carga Específica
• Carga em Canais: pA
p
zA B zB h
Teoria da Carga Específica
• Carga em Canais: V 2
H hz
2.g
Teoria da Carga Específica
• Carga Específica: V 2
H h
2.g
Teoria da Carga Específica
Equação Geral:
V 2 Q 2
He h h 2
2g A .2g
ou
Q A.
2g
. He h 1/ 2
Teoria da Carga Específica
Função de Q :
Q A.
2g
He h1/ 2
Teoria da Carga Específica :
Pontos notáveis:
2g dA
dQ
. He h He h 1/ 2 0
1/ 2 A
dh dh 2
dA
B He h
1/ 2 A
He h 1/ 2 0
dh 2B
A
He h 2B 0
A
Seção Re tan gular h
B
3 2
He h ou h He
2 3
Teoria da Carga Específica
Função de Q :
Q A.
2g
He h1/ 2
Teoria da Carga Específica
Função de He ( ou E) :
Q2
He h 2
A .2g
Teoria da Carga Específica :
Pontos notáveis:
dHe 2..Q 2 dA
1 3 . 0
dh A .2.g dh
dA .Q 2 .B
B 3
1
dh g .A
.Q 2 .B
Frc 1
2
3
g .A
Teoria da Carga Específica
Função de He ( ou E) :
Q2
He h 2
A .2g
Aplicação ao caso de Vertedores:
Equação Geral: Q A.
2g
He h1/ 2
Aplicação ao caso de Vertedores:
Caso de Vertedores de Soleira Espessa Retangular:
2
h He
3
Q A.
2g
. He h
1/ 2
2.He 2g 2.He
1/ 2
Q B. . . He
3 3
.He
2 2g
Q
1, 5
B.
3. 3
Aplicação: Variação de largura em canais
Caso de travessias de pontes:
Aplicação: Variação de largura em canais
Caso de travessias de pontes:
H 0
He PONTE He CANAL
.Q 2 .Q 2
h PONTE h CANAL
2.g.A 2PONTE 2
2.g.A CANAL
.Q 2 .Q 2
h PONTE h CANAL
2.g.b 2PONTE h 2PONTE 2
2.g.B CANAL 2
.h CANAL
Aplicação: Variação de largura em canais
Caso de travessias de pontes:
Aplicação: Variação de largura em canais
Caso de travessias de pontes:
1. Determinar a variação de nível de água num canal ao atravessar
um trecho sob uma ponte, na condição de vazão máxima (de
projeto). O canal é muito longo, retangular com declividade
0,0015 m/m, largura de 14,0 m e profundidade máxima de 2,5 m.
O trecho da ponte apresenta um estreitamento com largura igual
a 12,7 m. O canal é construído em concreto em todo o seu
perímetro (n=0,018). Desconsiderar a perda de carga localizada.
2. Repetir o exercício anterior, considerando agora um canal com as
mesmas características geométricas, porém de maior declividade,
com 0,015 m/m, e profundidade máxima de 1,3 m.
3. Esboce no esquematicamente a variação da linha d’água.
Aula 5
Aplicação derivações:
Um canal de grande largura e declividade fraca (termo cinético
desprezível) num determinado ponto tem uma derivação para
irrigação. A cota do nível d´água a montante do ponto de derivação
é 510,5 m, ainda sem o efeito da aceleração do escoamento. O
canal de derivação tem seção retangular, em concreto (n=0,018) e
declividade acentuada, de 0,025 m/m (declividade forte). A seção
tem largura de 1,0 m e profundidade de 0,60m.
Pede-se:
• Determinar a máxima vazão possível a ser derivada para o canal
secundário de irrigação.
• Explique qualitativamente, com auxílio da curva da energia
específica e conhecimentos sobre regime gradualmente variado,
como deve ficar a linha d´água no canal de derivação (colocar os
níveis de referência – crítico e normal).
Aplicação derivações:
Movimento Gradualmente Variado:
Equação da energia: V 2 Q 2
H zy zy
2.g 2.g.A 2
dH dz dy Q 2 3 dA
2. A
dx dx dx 2.g dx
dH dz dy Q 2 dA dy
3
.
dx dx dx g .A dy dx
Aula 6
Movimento Gradualmente Variado:
Equação da energia: dH dz dy Q 2 dA dy
3
.
dx dx dx g .A dy dx
dy Q 2 .B
Sf So 1
3
dx g .A
dy So Sf
dx 1 Fr 2
Movimento Gradualmente Variado:
Equação da energia:
n.Q 2
1
dy So Sf
2 1
2 3 2
So A .Rh So
dx 1 Fr 2
1 Fr 2
dy 1 Fn 2
So
dx 1 Fr 2
Se Fn 1,0 Re gime Uniforme
dy 1 Fn 2 N
So So
dx 1 Fr 2 D
dy
Se y yc e y yn D 0 e N 0 0
dx
dy
Se y yc e y yn D 0 e N 0 0
dx
dy
Se y yc e y yn D 0 e N 0 0
dx
dy
Se y yc e y yn D 0 e N 0 0
dx
Movimento Gradualmente Variado:
Equação da energia:
dy 1 Fn 2 N
So So
dx 1 Fr 2 D
dy
Se y yc D 0 e
dx
A curva tende a fazer 90o com a reta de n.c.
dy
Se y yn N 0 e 0
dx
A curva tende assitoticamente com a reta de n.n .
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo M1 – Declividade Fraca
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo M2 – Declividade Fraca
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo M3 – Declividade Fraca
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo S1 – Declividade Forte
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo S2 – Declividade Forte
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo S3 – Declividade Forte
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo C1 – Declividade Crítica
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo C3 – Declividade Crítica
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo N2 – Declividade Nula
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo N3 – Declividade Nula
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo A2 – Ascendente
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplos: Curva tipo A3 – Ascendente
Exemplo 1
Num canal retangular escoa a vazão de 4,5 m³/s, sendo a
largura B igual a 1,85m, a declividade longitudinal 0,002
m/m e a rugosidade de fundo 0,012 (Manning). Esboçar a
linha d´água neste canal sabendo-se que o mesmo é longo
e termina em queda brusca.
Exemplo 2
Um canal de seção retangular, muito largo, tem vazão de 5
m³/s/m, declividade 0,40 m/km e rugosidade 0,021
(Manning). Se na extremidade de jusante a profundidade é
igual a 2,40 m, quais seriam as linhas d´água que podem
ocorrer?
Exemplo 3
Um canal de seção retangular, com largura 1,85m, tem
vazão de 4,5 m³/s, declividade 0,40 m/km e rugosidade 0,021
(Manning). Se na extremidade de jusante a profundidade é
igual a 2,40 m, quais seriam as linhas d´água que podem
ocorrer neste escoamento?
Movimento Gradualmente Variado:
Equação da energia:
V V
2 2
H1 H 2 H1 2 z1 y1 1 z 2 y 2 2 H1 2
2.g 2.g
z1 He1 z 2 He 2 H1 2
He1 He 2 x.
z 2 z1 x. H1 2
x x
He1 He 2 x.So Sf
He 2 He1
x
So Sf
Aula 7
Movimento Gradualmente Variado:
Equação da energia: .Q 2
He y
2.g .A 2
y 2 y1
ym
2
2
Q.n
Sf m 2/3
A .Rh
He 2 He1
x
So Sf
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplo:
Determinar o remanso produzido por um vertedor colocado
num canal de irrigação em concreto (n=0,013) de seção
retangular com 4,0 m de largura. O vertedor é de soleira
normal, retangular com a mesma largura do canal, com
coeficiente de vazão = 0,49. A crista do vertedor está a 0,5
m do leito. A declividade do canal é de 0,0015 m/m. O Canal
foi projetado para uma profundidade de 1,0 m a montante, a
partir do ponto onde não há influência do vertedor.
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplo: Cálculo semelhante a reservatórios
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplo:
Determinar a linha d’água produzido por uma mudança de
declividade de um canal concreto (n=0,016) de seção de
grande largura projetado para uma vazão específica de 1,2
m3/s.m. Este canal tem um ponto em que apresenta um
aumento de declividade passando de So= 0,0015 m/m para
So= 0,023 m/m.
Movimento Gradualmente Variado:
Exemplo: Cálculo passando pelo Regime Crítico
Movimento Bruscamente Variado:
Ressalto Hidráulico
Características Gerais:
Aula 8
Movimento Bruscamente Variado:
Ressalto Hidráulico
Equação: Princípio da Conservação da Energia
Movimento Bruscamente Variado:
Ressalto Hidráulico
Curva das Profundidades conjugadas:
Movimento Bruscamente Variado:
Ressalto Hidráulico
Dissipação de Energia:
Movimento Bruscamente Variado:
Ressalto Hidráulico
Exemplo de aplicação:
Movimento Bruscamente Variado:
Ressalto Hidráulico
Exemplo de aplicação com curvas de remanso:
Hidráulica Fluvial - Fundamentos
FORMULAÇÃO EMPÍRICA:
TEORIA DO REGIME
FORMULAÇÃO ANALÍTICA:
Aula 9
Hidráulica Fluvial - Fundamentos
FORMULAÇÃO EMPÍRICA: (ex: Blench)
Largura = 17,33.d0,25.Q0,50
Profundidade = 0,0381.d-0,333.Q0,333
Declividade = 0,077.d0,417.Q0,167
FORMULAÇÃO ANALÍTICA:
DIÂMETRO
VAZÃO - REGIME HIDROLÓGICO
CONCENTRAÇÃO - APORTE SÓLIDO DA BACIA
Hidráulica Fluvial - Fundamentos
VAZÃO CARACTERÍSTICA
VAZÃO COM PERÍODO DE RETORNO DE 2 ANOS
( REGIME HIDROLÓGICO )
ASSOREAMENTO:
AUMENTO DO APORTE SÓLIDO
REDUÇÃO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE
SÓLIDO
EROSÃO:
REDUÇÃO DO APORTE SÓLIDO
AUMENTO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE
SÓLIDO
EQUILÍBRIO FLUVIAL
AÇÕES INSTABILIZADORAS
NA BACIA:
AUMENTO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS
ALTERAÇÕES NO REGIME HIDROLÓGICO
NO CURSO DE ÁGUA:
ALTERAÇÕES NA GEOMETRIA DA SEÇÃO
ALTERAÇÕES NA DECLIVIDADE
MUDANÇAS DE TRAÇADO
ASPECTOS DA INSTABILIZAÇÃO
AÇÕES NA BACIA
URBANIZAÇÃO
OCUPAÇÃO AGRÍCOLA E PECUÁRIA
MINERAÇÃO
GRANDES OBRAS
EFEITOS
AUMENTO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS
A = R.I.L.S.P.C (t/ha.ano)
AUMENTO NA LIBERAÇÃO DE SEDIMENTOS
EFEITOS DA DRENAGEM
ALTERAÇÃO DO REGIME HIDROLÓGICO
MUDANÇA DA Q 2 ANOS
ALTERAÇÕES TEMPORÁRIAS OU PERMANENTES
ASPECTOS DA INSTABILIZAÇÃO
EQUAÇÃO UNIVERSAL DE PERDA DE SOLO
FASE INICIAL - ASSOREAMENTO
FASE FINAL - EROSÃO
PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS EM BACIA URBANA
TEMPO
0
0
EFEITOS
PROCESSOS DE EROSÃO OU ASSOREAMENTO
EROSÕES DE MARGENS
REBAIXAMENTO DE NÍVEIS DE ÁGUA
PROBLEMAS COM ESTRUTURAS DE TRAVESSIA
PROBLEMAS COM ESTRUTURAS RIBEIRINHAS
ASPECTOS DA INSTABILIZAÇÃO
EXEMPLO: MUDANÇA DE SEÇÃO TÍPICA
PROJETOS DE DRENAGEM / NAVEGAÇÃO / ADUÇÃO
REDUÇÃO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE SÓLIDO
ASSOREAMENTO PARA RETOMAR A SEÇÃO ORIGINAL
ASPECTOS DA INSTABILIZAÇÃO
EXEMPLO: ALTERAÇÃO DE DECLIVIDADE
PROJETOS DE DRENAGEM / BARRAGENS / NAVEGAÇÃO
REDUÇÃO OU AUMENTO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE SÓLIDO
ASSOREAMENTO OU EROSÃO
PARA A RETOMADA DA DECLIVIDADE DE EQUILÍBRIO
ASPECTOS DA INSTABILIZAÇÃO
EXEMPLO: ALTERAÇÃO DE VAZÃO
PROJETOS DE DERIVAÇÕES EM DRENAGEM / DIQUES
LONGITUDINAIS
Largura B = a.Qb
Profundidade h = c.Qd
Velocidade V = e.Qf
MORFOLOGIA FLUVIAL
TEORIA DO REGIME
Exemplos: Rios aluvionares - Equações de Lacey
Largura B = 4,75.Q0,50
Area A = 2,28.Q5/6 .fs -1/3
Raio hidráulico Rh = 0,47.Q1/3 .fs -1/3
Velocidade V = 0,439 .Q1/6 .fs1/3
Declividade S = 0,0003 .Q-1/6 .fs5/3
fator fs fs = 1,76 .d1/2
MORFOLOGIA FLUVIAL
TEORIA DO REGIME
resulta
V *d V *d
1 1 Re* Re* (Reynolds do grão)
V *2 (Número de Shields)
2 *
s g d
h
3 h* (Profundidade relativa)
d
s
4 (Densidade)
Aula 10
Análise Dimensional
3. Significado dos Adimensionais Independentes
V *2 o
2
Parâmetro de Shields * s g d s d
h
Profundidade relativa 3 h*
d
Aula 11
Propriedades do escoamento em
leito móvel
Métodos Parciais:
resistência ao escoamento é devida à soma dos efeitos:
da “rugosidade dos grãos” e da “rugosidade de forma”
com: Sf = Sf ’ + Sf ’’ ou h = h’ + h’’
Propriedades do escoamento em
leito móvel
Situações típicas:
Adimensionais:
h/d
* ou v*/0 parâmetros representativos da fase sólida
V/v* ou V/(gh)1/2 parâmetros representativos da fase líquida
h/d84; *84 = (hSf)/(s-)d84 parâmetros da fase sólida
(VSf)/((s-)w50 parâmetro da fase líquida
Propriedades do escoamento em leito móvel
•Exemplos de Métodos de resistência global
Fórmula de Cruickshank – Maza (1973)
Adimensionais
-* . (s-)/ = h/d50
-g – desvio padrão parâmetros da fase sólida
distribuição log-normal
Regime Coeficiente
de
correlação
Inferior 0,3724 0,6539 -0,2542 0,1050 r = 0,992
Superior 0,2836 0,6248 -0,2877 0,08013 r = 0,999
Propriedades do escoamento em leito móvel
•Exemplos de Métodos com subdivisão da resistência
Método de Einstein-Barbarossa (1952)
ks = d 65
Propriedades do escoamento em leito móvel
•Exemplos de Métodos com subdivisão da resistência
Método de Einstein-Barbarossa (1952)
Resistência ao escoamento devido à rugosidade de forma:
V/v*’’ = (’) ’= 1 / *’ ((s-) d35)/ o’
Propriedades do escoamento em leito móvel
•Exemplos de Métodos com subdivisão da resistência
Método de Engelund-Hansen (1967)
Princípio da semelhança
Sf = Sf’ + Sf’’ ou: f = f’ +f’’ onde: f ’’=2/(h)
h A P Rh Q
(m) (m2) (m) (m) (m3/s)
0,50 60,50 122,24 0,49 25
1,00 122,00 124,47 0,98 79
1,50 184,50 126,71 1,46 156
2,00 248,00 128,94 1,92 252
2,50 312,50 131,18 2,38 366
3,00 378,00 133,42 2,83 497
3,50 444,50 135,65 3,28 645
Propriedades do escoamento em
leito móvel
• Exemplos de Aplicação:
0,6539
Curva chave de Brownlie
h q
0,3724. .Sf - 0,2542 . 0,1050
d50 g.d 3
50
h A B h.J/d50 q/(g.d503)0,5 q Q
(m ) (m 2) (m ) (m 3/s.m ) (m 3/s)
0,50 60,50 121 943 5708 0,22 26
1,00 122,00 122 1887 16475 0,63 77
1,50 184,50 123 2830 30629 1,17 144
2,00 248,00 124 3774 47555 1,82 225
2,50 312,50 125 4717 66896 2,56 319
3,00 378,00 126 5660 88407 3,38 425
3,50 444,50 127 6604 111910 4,27 543
Propriedades do escoamento em
leito móvel
• Exemplos de Aplicação:
0,634
V h
Curva chave de Maza-Alvares 6,03 Sf 0,456
ω50 d84
h A V/ 50 V Q
(m ) (m 2) (m /s) (m 3/s)
0,50 60,50 6,97 0,56 34
1,00 122,00 10,81 0,86 106
1,50 184,50 13,98 1,12 206
2,00 248,00 16,78 1,34 333
2,50 312,50 19,33 1,55 483
3,00 378,00 21,69 1,74 656
3,50 444,50 23,92 1,91 851
Propriedades do escoamento em
leito móvel
• Exemplos de Aplicação:
τ´* 0,06 0,4.τ*2
Curva chave de Engelund-Hansen
V 1 Rh
ln 6,0
V * κ 2.d50
´
h A Rh ' V' V Q
(m ) (m 2) (m ) (m /s) (m /s) (m 3/s)
0,50 60,50 0,49 0,15 0,07 0,02 0,56 34
1,00 122,00 0,98 0,30 0,10 0,03 0,72 87
1,50 184,50 1,46 0,45 0,14 0,03 0,90 166
2,00 248,00 1,92 0,59 0,20 0,04 1,10 274
2,50 312,50 2,38 0,74 0,28 0,05 1,32 413
3,00 378,00 2,83 0,87 0,37 0,06 1,55 584
3,50 444,50 3,28 1,01 0,47 0,06 1,78 789
Propriedades do escoamento em
leito móvel
• Exemplos de Aplicação:
Comparação dos métodos
CURVAS-CHAVES
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
W d
F K1 d2 Wr 2 f r
V d
Wr f V* F K1 d2 V*2 f *
G s K2 d3
Aula 12
Início de Transporte
Equilíbrio de momento:
F.a1 V*2 d2 K1 V d a1
f * 1,0
G.a2 d3 K 2 a2
s
Portanto:
f *cr , Re*cr 0
qs
V*3
ou:
*cr f Re*cr
Início de Transporte
Curva de Shields
Início de Transporte
s
1 / 3
Curva de Shields – 1 .g
Diâmetro Sedimentológico: D* d 50
2
1 10 100 1000
1,0
0,1
0,0
D*
Curva de Shields
Início de Transporte
Curva de Shields – D* t*
<4 0,24.D*-1,00
4 a 10 0,14.D*-0,64
10 a 20 0,04.D*-0,10
20 a 150 0,013.D*0,29
> 150 0,055
1 10 100 1000
1,0
0,1
0,0
D*
Curva de Shields
Início de Transporte
Velocidade crítica
-
Considera o impacto do escoamento sobre a partícula
A velocidade, em geral é tomada próxima ao leito sem uma
definição precisa, ou é considerada a velocidade média.
o Fa
tg 1,0 0
c Gs Talude
Fm 2 G s sen 2
tg
G s cos
2
F tg
K m cos 1
Fa tg
Início de Transporte
•Exemplos de Aplicação:
Características gerais de um trecho de rio aluvionar
declividade : 0,00027 m/m
seção típica: trapezoidal talude:
1V:2H
largura de base: 120m profundidade máxima:
3,5m
granulometria: d50 0,00053 m
d16 0,00019 m
d84 0,00108 m
velocidade de queda w50 0,08 m/s
distribuição log-normal desvio padrão: 2,41
Início de Transporte
*cr = 0,03
() = 0,46 RAD
tan() = 0,50
cos() =
= 38 o
tan() = 0,78
K= 0,69
cfundo = 0,030
cmarg. = 0,021
o fundo = 25,00 N/m2
o marg. = 19,25 N/m2
s 16500 N/m3
d marg.= 0,056 m
d proj = 170 mm
TRANSPORTE SÓLIDO
MODALIDADES
1. TRANSPORTE DE FUNDO
2. TRANSPORTE EM SUSPENSÃO
3. CARGA DE LAVAGEM
TRANSPORTE SÓLIDO
MODALIDADES
TRANSPORTE SÓLIDO
DE FUNDO
MÉTODOS DE CÁLCULO:
MEYER-PETER E MÜLLER: 8.τ* τ*c
1,5
10
0,1
0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10
TRANSPORTE SÓLIDO
DE FUNDO
MODELO DE EINSTEIN (PROBABILÍSTICO):
OUTRAS:
BAGNOLD; VAN RIJN;GARDE E RAJU; ETC.
TRANSPORTE SÓLIDO EM
SUSPENSÃO
CARGA DE LAVAGEM
MOVIMENTO ASCENCIONAL
V V V
C C C
q sY VY .C.dx.dz
VY .C C .dx.dz
q sY VY .C.dx.dz
MOVIMENTO DESCENCIONAL
vazão descencional
devido a gravidade
q sY C. 0dx.dz
EQUILÍBRIO
q sY ascencional q sY descencional
dC
s .dx.dz C.0dx.dz
dy
dC
C.ω o ε s 0
dy
DISTRIBUIÇÃO DE
CONCENTRAÇÕES
Integrando, resulta :
Z
C h y a
.
Ca y h a
onde :
ωo
Z
.V*
CONDIÇÃO CRÍTICA DE
INÍCIO DE SUSPENSÃO
ωo
N. ROUSE: Z
.V*
v*
BAGNOLD: 1
o
VAN RIJN:
v* 4
1<D*<10
o D *
v*
D*>10 0,4
o
CARGA DE LAVAGEM
DEFINIÇÃO:
Quantidade de sedimentos
em suspensão raramente
encontrados no leito.
D<d10 (Einstein)
h Z
h-y a V* h
qss C.V Ca .
y h-a
. ln 6,0 .dy
K
a
ατ* τ*c β qsf
Ca qsf.Vf.a a
1 h
1
Vf ln 8,5 .dy
a y
o
TRANSPORTE SÓLIDO TOTAL
MÉTODOS COM SUBDIVISÃO DO TRANSPORTE:
(EXCLUINDO-SE A CARGA DE LAVAGEM)
.
qst = qsf +qss
.
Ex: Einstein; Bagnold; Tofalletti; Van Rijn
qst
.
Ex: Engelund-Hansen; Ackers-White; Van Rijn;
Brownlie; Yang
TRANSPORTE SÓLIDO TOTAL
h Z
h - y a V* h
qst qsf .1 K . . ln 6,0 .dy
y h-a K
a
TRANSPORTE SÓLIDO TOTAL
MÉTODOS DE CÁLCULO TOTAL:
Engelund-Hansen: 2
V 2,5
0,125 τ*
v*
*
2,5. *, 0,06
V Rh,
,
2,5. ln 6,0
V* d
TRANSPORTE SÓLIDO TOTAL
MÉTODOS DE CÁLCULO TOTAL:
Ackers-White: C1 1 C4
V s d F1
C
C2 1
v* Rh C3
1 C1
γ C1 V
F1
v * .
γs γ .gd50 32 .log10.Rh/d
50
0,23 9,66
C3 0,14 C4 1,34
d* d*
TRANSPORTE SÓLIDO TOTAL
MÉTODOS DE CÁLCULO TOTAL:
γs γ g.d50 Rh
Transporte k1 k2 k3
Vc. ρ
4,596.τ * 0,529 j 0,1405σ 01606
( s γ).d50
TRANSPORTE SÓLIDO TOTAL
ω o .d 50
X 5,435 0,286.log
ν
v* V Vc
Y 0,457.log M .j
ω
o ωo
ω o .d 50 v*
Z 1,799 0,409.log 0,314.log
ν
ωo
TRANSPORTE SÓLIDO
•Exemplos de Aplicação:
Características gerais de um trecho de rio aluvionar
declividade : 0,00027 m/m
seção típica: trapezoidal talude: 1V:2H
largura de base: 120m profundidade máxima: 3,5m
granulometria: d50 0,00053 m
d16 0,00019 m
d84 0,00108 m
velocidade de queda w50 0,08 m/s
distribuição log-normal desvio padrão: 2,41
Transporte de fundo
• Exemplos de Aplicação:
Curva de Meyer-Peter e Müller
h A Rh * *' f Qs
(m) (m2) (m) N/s
0.50 60.50 0.49 0.15 0.05 0.00 0
1.00 122.00 0.98 0.30 0.10 0.09 15
1.50 184.50 1.46 0.45 0.15 0.25 40
2.00 248.00 1.92 0.59 0.19 0.45 73
2.50 312.50 2.38 0.74 0.24 0.68 110
3.00 378.00 2.83 0.87 0.29 0.93 153
3.50 444.50 3.28 1.01 0.33 1.21 199
Transporte total
• Exemplos de Aplicação:
Curva de Van Rijn
h A Rh * *' T f Qs
(m) (m2) (m) N/s
0.50 60.50 0.49 0.15 0.05 -0.17
1.00 122.00 0.98 0.30 0.10 0.65 0.009661 2
1.50 184.50 1.46 0.45 0.15 1.45 0.05238 8
2.00 248.00 1.92 0.59 0.19 2.23 0.130189 21
2.50 312.50 2.38 0.74 0.24 3.00 0.242807 39
3.00 378.00 2.83 0.87 0.29 3.76 0.389509 64
3.50 444.50 3.28 1.01 0.33 4.50 0.569395 94
Transporte total
• Exemplos de Aplicação:
Curva de Engelund-Hansen
h A Rh * V* V f Qs
(m) (m2) (m) (m/s) (m/s) N/s
0.50 60.50 0.15 0.05 0.020 0.75 0.008297 1
1.00 122.00 0.30 0.09 0.028 0.98 0.039932 6
1.50 184.50 0.45 0.14 0.034 1.17 0.103755 17
2.00 248.00 0.59 0.18 0.040 1.34 0.206415 33
2.50 312.50 0.74 0.23 0.044 1.50 0.3531 57
3.00 378.00 0.87 0.27 0.048 1.64 0.547951 90
3.50 444.50 1.01 0.31 0.052 1.77 0.794324 131
Transporte total
• Exemplos de Aplicação:
CURVAS-CHAVES
900
800
VAZÕES LÍQUIDAS(m3/S)
700
600
500
400
300
200
100
0
0 50 100 150 200
VAZÕES SÓLIDAS (N/s)
Meyer-Peter e Müller Van Rijn Engelund-Hansen