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LEB0472 – HIDRÁULICA
Prof. Fernando Campos Mendonça
AULA 6 – ROTEIRO
Tópicos da aula:
1) Condutos forçados
Conceitos
Experiência de Reynolds
Desenvolvimento teórico
Perdas de carga
- Distribuída
- Localizada
Fórmula de Flamant
Fórmula de Hazen-Williams
Fórmula Universal
LEB0472 – HIDRÁULICA
Prof. Fernando Campos Mendonça
1. Condutos forçados
1.1. Definição:
Esquema
2. Experiência de Reynolds
- Experimento em laboratório
N.A.
N.A.
Observações de Reynolds:
- Diâmetro: D Turbulência
D Turbulência
VxD
Número de Reynolds: Re = V – velocidade de escoamento, m/s
𝜈
D – diâmetro do conduto, m
– viscosidade cinemática do líquido, m2/s
4
2.2. Exemplo
b) Qual deveria ser a velocidade de escoamento do exemplo anterior para que o regime
se tornasse laminar?
Regime laminar: Re ≤ 2000
V× D
Re = 2000 =
ν
V × 0,05
2000 = V = 0,04 m/s
10−6
- V é muito baixa
- D é muito pequeno
- é muito alta
Na maioria dos casos trabalha-se com regime de escoamento turbulento.
V=0 V=0
Vmáx Vmáx
Camada aderente Camada aderente
Escoamento laminar Escoamento turbulento
Vmax = 2 Vm Vmax = 1,1 a 1,25 Vm
5
4. Perdas de carga
4.1. Conceito
Teorema de Bernoulli:
- soma das energias (P/ + V2/2g + h) não é igual em dois pontos da tubulação
4.2. Classificação
Perda de carga (hf – frictional head loss)
a) Distribuída – ao longo da tubulação (hf1-P e hfP-2)
b) Localizada – peça e singularidades nas tubulações (hfP)
P.C.
V12/2g LE hf1-P
LP V12/2g
P1/ hfP
LE
hfP-2
LP V22/2g
P2/
1 2
h1 Peça h2
N.R.
A perda de carga é:
Variáveis envolvidas:
K – coeficiente que representa a natureza do material da canalização
V – velocidade do escoamento
L – comprimento da canalização
D – diâmetro
𝐿
ℎ𝑓 = 𝐾 ∙ ∙ 𝑉𝑚
𝐷𝑛
K – coeficiente de proporcionalidade
Movimento turbulento – K depende do material da tubulação
Movimento laminar – K não depende do material da tubulação
𝑉𝑚
𝐽= 𝐾∙ 𝑛
𝐷
b) Formas de determinação
- Obtidas em laboratório
- grupo de materiais
- tipo de líquido
- temperatura do líquido
- faixa de diâmetros
- geralmente regime de escoamento turbulento
Componentes:
hf – perda de carga, mca
Q – vazão, m3/s
V – velocidade, m/s
L – comprimento, m
D – diâmetro, m
Apresentações:
a) Perda de carga em tubulação de comprimento conhecido (hf):
𝑄 1,852 𝐿
ℎ𝑓 = 10,65 ∙ (𝐶 ) ∙ 𝐷 4,87
c) Vazão:
ℎ𝑓 0,54
𝑄 = 0,2788 ∙ 𝐶 ∙ 𝐷2,63 ∙ ( 𝐿 ) ou 𝑄 = 0,2788 ∙ 𝐶 ∙ 𝐷2,63 ∙ 𝐽0,54
d) Velocidade:
ℎ𝑓 0,54
𝑉 = 0,355 ∙ 𝐶 ∙ 𝐷0,63 ∙ ( 𝐿 ) ou 𝑉 = 0,355 ∙ 𝐶 ∙ 𝐷0,63 ∙ 𝐽0,54
e) Diâmetro:
𝑄 0,38 𝐿 0,205 𝑄 0,38
𝐷 = 1,625 ∙ (𝐶 ) ∙ (ℎ𝑓) ou 𝐷 = 1,625 ∙ 𝐶 0,38 𝐽0,205
Apresentações:
a) Perda de carga em tubulação de comprimento conhecido (hf):
𝐿 ∙ 𝑄1,75
ℎ𝑓 = 6,107 ∙ 𝑏 ∙
𝐷4,75
c) Vazão:
0,356 ℎ𝑓 0,57 0,356
𝑄= ∙ 𝐷2,714 ∙ ( 𝐿 ) ou 𝑄= ∙ 𝐷2,714 ∙ 𝐽0,57
𝑏 0,57 𝑏 0,57
d) Velocidade:
0,453 ℎ𝑓 0,57 0,453
𝑉= ∙ 𝐷0,714 ∙ ( 𝐿 ) ou 𝑉= ∙ 𝐷0,714 ∙ 𝐽0,57
𝑏 0,57 𝑏 0,57
e) Diâmetro:
𝐿 0,21 𝑄0,368
𝐷 = 1,464 ∙ 𝑏 0,21 ∙ 𝑄 0,368 ∙ (ℎ𝑓) ou 𝐷 = 1,464 ∙ 𝑏 0,21 ∙ 𝐽0,21
- Importância:
- Sistemas de bombeamento
- Canalizações curtas com muitas conexões (instalações prediais)
- Cabeçal de controle (irrigação localizada)
𝑉2
ℎ𝑓𝑙 = 𝐾𝑃 2𝑔
10
- Comprimento da tubulação: L
- Comprimento total: LT = L + Le
𝐿𝑇
ℎ𝑓 = 𝐾 ∙ ∙ 𝑉𝑚
𝐷𝑛
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5. Exercício (Provinha 6)