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N-2301 REV.

A OUT / 95

ELABORAÇÃO DA
DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
DE SOLDAGEM
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior.

Cabe à CONTEC – Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
SC – 26 Recomendada].
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Soldagem
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 26 páginas


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1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a elaboração da documentação técnica a ser
empregada no planejamento, execução, controle, registro e certificação de soldagem.

„ 1.2 Esta Norma aplica-se à soldagem de fabricação, construção, montagem e de manutenção


de equipamentos e materiais.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.

„ 2.1 Referências Normativas

Decreto-Lei nº 240 de 28/02/1967;


Decreto-Lei nº 62292 de 22/02/1968;
Decreto-Lei nº 81621 de 03/05/1978;
PETROBRAS N-133 - Soldagem;
PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho Técnico;
PETROBRAS N-1438 - Soldagem;
PETROBRAS N-1672 - Formulário para Documentos Técnicos em Geral;
PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos, Forjados
e Laminados;
PETROBRAS N-1852 - Fabricação e Montagem de Estruturas Marítimas Fixas de
Aço;
FBTS - 001 - Inspeção de Soldagem - Qualificação de Pessoal;
API Std 1104 - Standard for Welding Pipe Lines and Related Facilities,
1994;
ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section IX Edition, 1992;
AWS D 1.1-92 - Structural Welding Code - Steel.

3 DEFINIÇÕES

Para fins desta Norma são adotadas as definições constantes da norma PETROBRAS N-1438.

4 CONDIÇÕES GERAIS

„ 4.1 Esta Norma deve ser empregada em conjunto com as normas de projeto, de fabricação e
de montagem de equipamentos e materiais, prevalecendo estas últimas no caso de requisitos
conflitantes.

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4.2 Cada documento especificado nesta Norma deve ser elaborado quando requerido na
norma PETROBRAS N-133 ou nas normas de projeto, de fabricação e de montagem do
equipamento ou ainda em outros documentos contratuais.

4.3 Todos os formulários devem ser elaborados de acordo com a norma PETROBRAS
N-1672.

4.4 As unidades metrológicas devem ser as legais no Brasil (Ver Lei Metrológica Brasileira
em 2.1). Quando a natureza do assunto indicar a conveniência de unidades inglesas, estas
devem ser grafadas entre parênteses, após a unidade legal brasileira correspondente.

4.5 Todos os documentos devem ser arquivados em local seguro contra o fogo, distantes de
produtos inflamáveis e ao abrigo da chuva e da umidade.

„ 4.6 Todos os documentos devem ser aprovados pelo inspetor de soldagem qualificado
conforme a norma FBTS-N-001.

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

„ 5.1 Documentação para Planejamento de Soldagem

Os documentos aqui citados, quando requeridos conforme item 4.2 desta Norma, devem ser
elaborados conforme descrito abaixo e aprovados antes da execução da soldagem.

5.1.1 O Plano de Soldagem deve conter, no mínimo:

a) folha de rosto citando:


- título do documento;
- identificação do equipamento ou material;
- identificação da norma de fabricação ou de construção e montagem;
- indice dos documentos apresentados;
b) listas de juntas a serem soldadas (LJS), elaboradas conforme ANEXO A desta
Norma;
c) especificação dos procedimentos de soldagem aplicáveis (EPS), inclusive para
reparos, elaborados conforme ANEXO B desta Norma;
d) registros de qualificação dos procedimentos de soldagem (RQPS) apresentados,
elaborados conforme ANEXO C desta Norma;
e) certificados da qualificação dos soldadores e operadores de soldagem elaborados
conforme ANEXO D desta Norma.

5.1.2 O plano de Qualificação de Procedimentos de Soldagem deve conter, no mínimo:

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a) folha de rosto citando:


- título do documento;
- identificação de equipamento;
- identificação da norma de qualificação;
- indice dos documentos apresentados;
b) lista das peças de teste a serem soldadas citando:
- código de identificação da peça de teste;
- código da especificação do procedimento de soldagem;
- processos de soldagem;
- especificação do metal de base, diâmetro (se aplicável), e espessura de cada
membro da junta:
- tipo de junta;
- tipo de chanfro;
- posição de soldagem;
c) plano de ensaios não-destrutivos, em forma de tabela, listando as peças de teste e
os ensaios não-destrutivos aplicáveis antes e após a soldagem e o tratamento
térmico (quando requerido);
d) plano de ensaios mecânicos e macrográficos contendo:
- desenhos das peças de teste indicando a direção de laminação, a localização
dos corpos de prova e as respectivas identificações;
- tabela listando os corpos de prova, os ensaios mecânicos a executar e as normas
aplicáveis para condução do ensaio, preparação dos corpos de prova e critérios
de aceitação.

5.1.3 O Plano de Qualificação de Soldadores e Operadores de Soldagem deve ser elaborado


de maneira análoga com o mesmo conteúdo mínimo do Plano de Qualificação de
Procedimento de Soldagem citado no item 5.1.2 desta Norma, além dos critérios para
desqualificação e treinamento.

5.1.4 O Plano de Execução de Testes de Produção, deve conter, no mínimo:

a) folha de rosto citando:


- título do documento;
- identificação do equipamento;
- identificação da Norma de fabricação ou de construção e montagem;
- índice dos documentos apresentados;
b) lista dos testes de produção a executar, em forma de Tabela, listando:
- procedimentos de soldagem;
- comprimento de solda prevista para cada procedimento de soldagem;
- fase de fabricação, construção ou montagem do equipamento em que cada peça
de teste deve ser soldada;
c) lista de peças de teste a serem soldadas elaborada conforme o item 5.1.2 b) desta
Norma;
d) plano de Ensaios Não-Destrutivos elaborado conforme o item 5.1.2 c) desta
Norma;
e) Plano de Ensaios Mecânicos e Macrográficos elaborado conforme item 5.1.2 d)
desta Norma.

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5.2 Documentação para Execução e Controle da Soldagem

Os documentos aqui citados, quando requeridos conforme item 4.2 desta Norma, devem ser
elaborados e aprovados para serem utilizados na execução e controle da soldagem e devem
ficar disponíveis aos soldadores, operadores, supervisores e inspetores de soldagem.

5.2.1 A instrução de execução e inspeção de soldagem deve ser elaborada conforme


ANEXO E desta Norma.

5.2.2 A relação de soldadores e operadores de soldagem qualificados deve ser elaborada


conforme ANEXO F desta Norma.

5.2.3 O controle do desempenho dos soldadores e operadores de soldagem deve ser elaborada
conforme ANEXO G desta Norma.

5.3 Documentação para Registro da Soldagem

Os documentos aqui citados, quando requeridos conforme item 4.2 desta Norma, devem ser
elaborados para serem utilizados como registro da execução da soldagem.

5.3.1 O relatório de registro de soldagem deve ser elaborado conforme ANEXO H desta
Norma.

5.3.2 O relatório de registro de tratamento térmico deve ser elaborado conforme ANEXO I
desta Norma.

5.3.3 O registro de execução do teste de produção deve ser elaborado conforme ANEXO C
desta Norma.

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/ANEXO A

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ANEXO A - INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA

LISTA DE JUNTAS A SEREM SOLDADAS (LJS)

1 CONDIÇÕES GERAIS

1.1 Deve ser elaborada uma LJS para cada desenho de fabricação e/ou construção e
montagem.

1.2 Em um mesmo desenho, as juntas que tenham as mesmas características definidas no


item 2.1 abaixo devem ser listadas somente uma vez.

2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

2.1 A LJS deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do desenho de referência;


b) especificação do metal de base, diâmetro (se aplicável) e espessura de cada
membro da junta;
c) tipo da junta;
d) tipo de chanfro;
e) posição de soldagem;
f) possibilidade de acesso à raiz;
g) identificação do procedimento de soldagem aplicável.

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/ANEXO B

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ANEXO B - INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO

DO PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM (EPS)

„ 1 CONDIÇÕES GERAIS

1.1 A EPS deve ser elaborada com base nas especificações do projetista, e/ou fabricantes do
equipamento, dos consumíveis, dos metais de base e de acordo com a especificação do
executante, observando os requisitos da norma PETROBRAS N-133. Após a soldagem da
peça de teste, as faixas dos parâmetros de soldagem devem ser revisadas para compatibilizar
os valores efetivamente utilizados com as tolerâncias permitidas nas normas de qualificação
aplicáveis.

„ 2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

2.1 A EPS deve conter, no mínimo, todas as informações previstas nas respectivas normas de
qualificação aplicáveis, além de:

a) identificação da norma de qualificação;


b) croqui da junta e do chanfro;
c) croqui da sequência de posses;
d) marca comercial dos consumíveis.

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/ANEXO C

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ANEXO C - INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO REGISTRO DA

QUALIFICAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM (RQPS) E

DO REGISTRO DE EXECUÇÃO DO TESTE DE PRODUÇÃO (RETP)

1 CONDIÇÕES GERAIS

1.1. Os seguintes documentos, quando aplicáveis, devem ser anexados ao RQPS ou RETP:

a) relatório de registro de soldagem elaborado conforme ANEXO H desta Norma,


no caso do RQPS;
b) relatório de registro de tratamento térmico elaborado conforme ANEXO I desta
Norma;
c) relatórios de registro de resultados dos ensaios não-destrutivos elaborados
conforme as normas aplicáveis;
d) plano de ensaios mecânicos e macrográficos elaborado conforme o item 5.1.2 d)
desta Norma;
e) relatórios de registro de resultados dos ensaios mecânicos e metalográficos
elaborados conforme itens 2.2 a 2.7 deste ANEXO;
f) certificado de qualidade dos consumíveis e dos metais de base, no caso do RQPS.

2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

„ 2.1 O RQPS e o RETP devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do procedimento de soldagem;


b) identificação do teste de produção, no caso do RETP;
c) lista dos documentos que estão anexados e respectivas identificações;
d) identificação das normas de qualificação aplicáveis, no caso de RQPS, ou das
normas de fabricação ou montagem do equipamento, no caso de RETP.

2.2 O relatório de registro de resultados do ensaio de tração deve conter, no mínimo, as


seguintes informações:

a) entidade executante do ensaio;


b) identificação da norma de execução do ensaio;
c) identificação (número de série) da máquina de ensaio;
d) identificação, data de emissão e nome da entidade emitente do certificado de
aferição da máquina de ensaio;
e) identificação de norma de preparação dos corpos de prova;
f) identificação da peça de teste e dos corpos de prova;
g) tipo e dimensões dos corpos de prova;
h) identificação de norma para avaliação dos resultados;

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i) local da fratura;
j) limites de resistência especificado e real;
k) alongamento, quando aplicável;
l) laudo final.

2.3 O relatório de registro de resultados do ensaio de dobramento deve conter, no mínimo, as


seguintes informações:

a) entidade executante do ensaio;


b) identificação da norma de execução do ensaio;
c) tipo do ensaio;
d) diâmetro do cutelo e distância entre os roletes de apoio do dispositivo de ensaio;
e) identificação da norma de preparação dos corpos da prova;
f) identificação da peça do teste e dos corpos de prova;
g) tipo e dimensões dos corpos de prova;
h) identificação da norma para avaliação dos resultados;
i) ângulo de dobramento;
j) identificação e dimensões das descontinuidades detectadas;
k) laudo final.

„ 2.4 O relatório de registro de resultados do ensaio de impacto deve conter, no mínimo, as


seguintes informações:

a) entidade executante do ensaio;


b) identificação de norma da execução do ensaio;
c) identificação (número de série) da máquina de ensaio e do termômetro utilizado;
d) identificação do projetor de perfil utilizado;
e) identificação, data de emissão e nome da entidade emitente do certificado de
aferição da máquina de ensaio e do termômetro utilizado;
f) temperatura do ensaio;
g) identificação da norma de preparação dos corpos de prova;
h) identificação da peça de teste e dos corpos de prova;
i) tipo e dimensões dos corpos de prova;
j) orientação do corpo de prova em relação à direção de laminação, quando
aplicável;
k) localização do entalhe;
L) identificação da norma para avaliação dos resultados;
m) energia absorvida e/ou expansão lateral e/ou percentagem e fratura frágil, o que
for aplicável, com os valores especificado e real;
n) laudo final.

2.5 O relatório de registro de resultados do ensaio macrográfico deve conter, no mínimo, as


seguintes informações:

a) entidade executante do ensaio;


b) identificação da norma de preparação dos corpos de prova;
c) identificação da peça de teste e dos corpos de prova;

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d) macrofotografia dos corpos de prova com indicação de ampliação utilizada;


e) reagente utilizado;
f) identificação da norma para avaliação dos resultados;
g) dimensionamento do reforço, das pernas da solda e das gargantas efetiva e real;
h) aumento utilizado para inspeção visual;
i) identificação e dimensões das descontinuidades detectadas;
j) laudo final.

2.6 O relatório de registro de resultados do ensaio de dureza deve contar, no mínimo, as


seguintes informações:

a) entidade executante do ensaio;


b) identificação da norma de execução do ensaio e tipo de dureza;
c) identificação (número de série) da máquina de ensaio e da amostra-padrão
utilizada para aferição da máquina;
d) identificação, data de emissão e nome da entidade emitente do certificado de
aferição da máquina de ensaio e da amostra padrão utilizada;
e) identificação da peça de teste e dos corpos de prova;
f) croqui do corpo de prova com representação das diversas zonas da junta soldada
e localização dos pontos do perfil de dureza;
g) valores de dureza especificado e real;
h) identificação da norma para avaliação dos resultados;
i) laudo final.

2.7 O relatório de registro de resultados do ensaio de fratura (Nick-Break Test) deve conter,
no mínimo, as seguintes informações:

a) entidade executante do ensaio;


b) identificação da norma de execução do ensaio;
c) identificação da norma de preparação dos corpos de prova;
d) identificação da peça de teste e dos corpos de prova;
e) dimensões dos corpos de prova;
f) identificação de norma para avaliação dos resultados;
g) identificação e dimensões das descontinuidades detectadas;
h) laudo final.

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/ANEXO D

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„ ANEXO D - INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO

CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO DE SOLDADORES

E OPERADORES DE SOLDAGEM (CQS)

1 CONDIÇÕES GERAIS

1.1 Deve ser emitido o CQS para cada teste aprovado de cada soldador ou operador de
soldagem.

2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

2.1 O CQS deve conter, no mínimo:

a) nome do soldador ou operador de soldagem;


b) código de identificação (sinete) do soldador ou operador de soldagem;
c) identificação das normas de qualificação aplicáveis;
d) identificação do procedimento de soldagem empregado;
e) processo de soldagem;
f) todas as variáveis essenciais com os valores efetivamente empregados na
qualificação e os limites qualificados;
g) tipo dos ensaios, exames e testes efetuados;
h) identificação e tipo dos corpos de prova utilizados;
i) resultados dos ensaios, exames e testes efetuados, para cada corpo de prova;
j) identificação data de emissão e nome da instituição emitente dos relatórios de
registro dos ensaios, exames e testes efetuados.

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/ANEXO E

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ANEXO E - INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA

INSTRUÇÃO DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO DE SOLDAGEM (IEIS)

1 CONDIÇÕES GERAIS

1.1 Os parâmetros de soldagem na IEIS devem ter como base os valores especificados no
procedimento de soldagem qualificado e as tolerâncias permitidas nas normas de qualificação
aplicáveis.

1.2 A IEIS deve ser detalhada para cada junta a ser soldada. Entretanto, quando a quantidade
de juntas do equipamento a ser soldado foi de tal modo elevada que a individualização seja
impraticável ou inadequada, permite-se o agrupamento das juntas idênticas. Em qualquer
caso, a rastreabilidade entre a junta individual e o procedimento de soldagem aplicável deve
ser garantida.

2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

2.1 A IEIS deve conter, no mínimo:

2.1.1 Desenho e identificação do equipamento a ser soldado, com indicação da localização


das juntas a serem soldadas.

2.1.2 Identificação individual da junta ou do grupo de juntas a serem soldadas conforme


descrito no item 1.2 deste ANEXO.

2.1.3 Informações específicas para a execução e inspeção da soldagem da junta ou do grupo


de juntas, ou seja:

a) identificação do procedimento de soldagem;


b) croqui de chanfro;
c) especificação do metal de base, diâmetro (se aplicável) e espessura de cada
membro da junta;
d) croqui de seqüência de passes;
e) parâmetros de soldagem, citados para cada passe de solda, ou seja:
- processo de soldagem;
- classificação, marca comercial e diâmetro dos eletrodos, arames ou varetas;
- tipo e intensidade de corrente;
- polaridade, tensão e velocidade (se aplicáveis);
- classificação e marca comercial dos fluxos (se aplicável);
- tipo e vazão dos gases de purga e de proteção (se aplicáveis);

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- técnica de deposição (se aplicável), retilínea ou oscilante, e indicação do valor


mínimo ou máximo da largura do passe;
- posição e progressão de soldagem (se aplicável);
f) método de limpeza inicial e interpasses;
g) técnica de goivagem (se aplicável);
h) temperatura de preaquecimento;
i) temperatura interpasses;
j) tempo e temperatura de pós-aquecimento (se aplicável);
k) indicação de exigência ou não de tratamento térmico e identificação do
procedimento de execução (se aplicável);
L) tipo, extensão e responsáveis pela execução e acompanhamento dos ensaios não-
destrutivos e outros testes aplicáveis assim como a definição dos pontos de
retenção (antes ou após o passe de raiz, a cada camada, antes ou após o
tratamento térmico).

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/ANEXO F

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ANEXO F - INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA

RELAÇÃO DE SOLDADORES E OPERADORES

DE SOLDAGEM QUALIFICADOS (RSQ)

1 CONDIÇÕES GERAIS

1.1 Deve ser emitida uma RSQ para cada norma de qualificação aplicável.

1.2 Cada qualificação de um determinado soldador ou operador de soldagem deve ser


transcrita separadamente na RSQ.

2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

2.1 A RSQ deve conter, no mínimo:

a) identificação da norma de qualificação;


b) nome e código de identificação (sinete) do soldador ou operador de soldagem
qualificado;
c) número do certificado de qualificação de soldador ou operador de soldagem;
d) todas as variáveis essenciais aplicáveis com as faixas qualificadas.

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/ANEXO G

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ANEXO G - INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO

CONTROLE DO DESEMPENHO DOS

SOLDADORES E OPERADORES DE SOLDAGEM (CDS)

1 CONDIÇÕES GERAIS

1.1 O CDS deve ser emitido a intervalos de tempo segundo critério das normas de projeto, de
fabricação e de montagem do equipamento, ou de documentos contratuais.

1.2 Devem ser elaborados dois controles em separado: um por radiografia e outro por ultra-
som.

2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

2.1 O CDS deve conter, no mínimo:

a) código de identificação do soldador ou operador de soldagem;


b) total de radiografias tiradas ou comprimento total inspecionado no período
determinado, o que for aplicável;
c) total de radiografias reprovadas ou somatório dos comprimentos defeituosos no
período determinado, o que foi aplicável;
d) percentagem de defeitos calculado pela divisão do valor citado no item (c) pelo
valor citado no item (b), multiplicado por 100 (cem);
e) valores acumulados dos itens (b), (c) e (d) até a data da emissão do CDS;
f) valor acumulado do item (d) do CDS anterior.

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/ANEXO H

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ANEXO H - INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO

RELATÓRIO DE REGISTRO DE SOLDAGEM (RRS)

1 CONDIÇÕES GERAIS

1.1 O RRS é aplicável à soldagem de peças de teste, conforme requerido no item 1.1 a) do
ANEXO C desta Norma, e na fabricação, montagem e manutenção de equipamentos, quando
requerido conforme itens 4.2 e 5.3 desta Norma.

2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

2.1 O RRS deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do equipamento ou peça de teste;


b) identificação da junta soldada
c) número de reparo da solda, quando aplicável;
d) identificação do procedimento da soldagem;
e) especificaçãodo metal de base, corrida, diâmetro (se aplicável) e espessura de
cada membro da junta;
f) identificação da instrução de execução e inspeção de soldagem, se aplicável;
g) identificação (número de série) do amperímetro, de voltímetro e do termopar de
contato;
h) identificação, data de emissão e nome da entidade emitente do certificado de
aferição do amperímetro, do voltímetro e do termopar de contato;
i) nome e sinete dos soldadores e/ou operadores executantes da soldagem;
j) todas as informações especificadas no procedimento de soldagem correspondente
com os valores efetivamente empregados durante a soldagem da junta, citados
segundo a seqüência de passes.

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/ANEXO I

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ANEXO I - INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO

RELATÓRIO DE REGISTRO DE TRATAMENTO TÉRMICO (RRTT)

1 CONDIÇÕES GERAIS

1.1 O RRTT é aplicável ao registro de tratamentos térmicos de peças de teste, conforme


requerido no item 1.1 b) do ANEXO C desta Norma, e na fabricação, montagem e
manutenção de equipamentos, quando requerido conforme itens 4.2 e 5.3 desta Norma.

2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

2.1 O RRTT deve conter, no mínimo, as seguintes informações;

a) tipo de tratamento térmico executado;


b) identificação do procedimento de tratamento térmico aplicável;
c) identificação da norma de execução aplicável;
d) parâmetros requeridos para execução, ou seja:
- temperaturas de início e término dos controles;
- velocidades mínima e máxima de aquecimento;
- temperaturas mínima e máxima de tratamento;
- tempos mínimo e máximo de tratamento;
- velocidades mínima e máxima de resfriamento;
- diferença máxima de temperatura entre termopares;
e) identificação do equipamento ou da peça de teste;
f) identificação (número de série) do registrador de temperaturas utilizado;
g) identificação, data de emissão e nome da entidade emitente dos certificados de
aferição do registrador de temperatura e dos termopares utilizados;
h) indicação do método de execução, ou seja:
- tratamento em forno;
- tratamento localizado;
i) indicação do meio de aquecimento utilizado, ou seja:
- óleo combustível;
- gás;
- resistência elétrica;
j) croqui do forno (quando aplicável) indicando a localização do equipamento em
seu interior, dos bicos queimadores ou das resistências elétricas e a região de
sobreposição quando o equipamento não estiver totalmente dentro do forno;
k) croqui da junta soldada indicando a localização e distribuição das resistências
elétricas e a largura da zona aquecida, quando for efetuado tratamento térmico
localizado;
l) tipo, quantidade e identificação (número e cor no gráfico) dos termopares
utilizados;
m) método de fixação dos termopares à peça;

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n) croqui do equipamento ou peça de teste indicando a identificação, localização e


distância relativa entre os termopares;
o) registro da temperatura da peça ao longo do tempo (gráfico tempo x temperatura)
com identificação do termopares utilizados;
p) parecer final concluindo se o tratamento térmico foi executado segundo o
procedimento e normas aplicáveis.

____________

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