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N-2352 MAI / 91

SEGURANÇA EM OPERAÇÕES DE
PERFILAGEM DE POÇOS

Procedimento

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
SC - 16
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Segurança Industrial
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS
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| SEGURANÇA EM OPERAÇÕES DE | N-2352
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| PERFILAGEM DE POÇOS | MAIO/1991
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| Procedimento |
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1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma estabelece os procedimentos de segurança no


planejamento e execução das operações de perfilagem de poços.

1.2 Esta Norma se aplica a todas as operações de perfilagem que


utilizam cabo elétrico.

1.2.1 No caso de operações de canhoneio e similares, consultar norma


N-2295 (Segurança em operações de canhoneio de poço).

1.2.2 No caso de perfis radioativos, consultar a Equipe PETROBRAS de


perfilagem no 1 - EPP1, do Departamento de Exploração - DEPEX.

1.3 Esta Norma não se aplica a perfilagem com coluna (Measurement


While Drilling - MED).

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES


Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

N-1812 - Plataformas e instalações marítimas para produção de


petróleo - Terminologia.
N-2083 - Critérios de segurança para projeto de sistema de
comunicação e alarme em unidade marítima - Procedimento;
N-2282 - Segurança em testes de formação e de produção na presença
de gás sulfídrico (H2S) - Procedimento;
N-2295 - Segurança em operação de canhoneio de poço -
Procedimento;

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Origem: CONTEC - Subcomissão no 16 - Segurança Industrial e
Proteção ao Meio Ambiente.
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Linha vertical na margem da página assinala trecho desta Norma
alterado da anterior para a presente revisão. A alteração pode
ser: modificação, inserção ou supressão do trecho.
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Toda Norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários
e sugestões, para seu aprimoramento, devem ser encaminhados à
Comissão de Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC.
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Palavras-chave: segurança - operação - perfilagem de poços.
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3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições estabelecidas


na N-1812 e mais as seguintes:

3.1 Perfilagem

Operação de registro das características físicas das formações


geológicas e dos fluidos presentes nas mesmas, e das condições
mecânicas do poço, através de sensores apropriados, cuja resposta é
transmitida para a superfície através de cabos elétricos.

3.2 Perfilagem a poço aberto

Operação de perfilagem cujo intervalo de pesquisa não está revestido.

3.3 Perfilagem a poço revestido

Operação de perfilagem cujo intervalo de pesquisa está revestido.

3.4 Perfilagem de produção

Operação de perfilagem realizada em poço equipado para produção,


injeção, ou teste.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 A operação deve ser preparada considerando-se todas as medidas de


segurança necessárias.

4.1.1 Todos os materiais e equipamentos usados na realização da


perfilagem devem ser previamente inspecionados e atender as
especificações para as condições de trabalho esperadas: pressão,
temperatura, vazão, esforços de tração, fluidos com componentes
agressivos, etc.

4.2 O responsável pela fiscalização da operação deve dispor das


seguintes informações:

a) finalidade e intervalo da perfilagem;


b) diferença de cotas entre as mesas rotativas das sondas de
perfuração e completação;
c) dados dos revestimentos, tais como: diâmetros externos, graus
de aço, pesos, profundidades dos topos, dos colares, das
sapatas, dos obturadores externos de revestimento, dos
canhoneios, de fundo, dos tamponamentos, ovalização,
inclinação, presença de corrosão, ponto de início de desvio
(K.O.P.), desvios acentuados pontuais (dog legs), “peixes”,
restrições, etc.;

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d) qualidade da cimentação primária através de perfis de
avaliação da cimentação quanto ao isolamento entre formações
e entre estas formações e a superfície;
e) dados de geologia e perfuração, incluindo: coluna
estratigráfica, zonas de interesse, pressões anormais,
perfilagens, testes de formação a cabo (RFT), fluidos de
perfuração, registros de perdas de circulação, temperatura de
fundo (B.H.T), salinidades das águas de formação, diâmetros
das brocas utilizadas, perfil de calibre do poço aberto
(caliper), etc;
f) características dos equipamentos de superfície e
subsuperfície, tais como: conexões, diâmetros, comprimentos,
pressões de trabalho, profundidades, restrições, diâmetro de
passagem (drift diameter);
g) dados do reservatório e avaliação tais como: índice de
produtividade (I.P.), permeabilidade (K), porosidade (0),
pressão estática (P.E.), razão gás óleo (RGO) e água óleo
(RAO), fluido esperado/produzido (atentar para gás sulfídrico
(H2S) e dióxido de carbono (CO2), teor de areia, dano,
existência de zonas adjacentes com P.E. muito diferentes,
etc.;
h) características dos fluidos de amortecimento, tais como: peso
específico, salinidade, composição, etc.;
i) estimulações efetuadas, se for o caso;
j) condições em que a perfilagem deve ser efetuada: nível de
fluido e diferencial de pressão.

4.3 O responsável pela fiscalização da operação deve ser encarregado


de fazer cumprir as seguintes medidas:

a) em situações especiais tais como: presença de H2S,


perfilagens de produção com alta pressão (acima de 20,7 Mpa
(3000 psi) na cabeça), poços produtores de gás ou óleo com
alta RGO (> 500 m3/m3) ou qualquer outra situação que denote
risco (histórico de “kick” e pescaria) realizar na sonda,
antes do início da operação, uma reunião com o pessoal
envolvido onde deve ser discutida a programação e definidas:

- atribuições e responsabilidades das pessoas envolvidas;


- regras gerais de segurança;
- procedimentos de emergência;

b) realizar, antes do início da operação, uma inspeção para


verificação do atendimento dos procedimentos de segurança
contidos nesta Norma;
c) verificar a adequação das informações contidas no programa;
d) proibir a presença de pessoas estranhas às operações na área
da sonda durante a execução do serviço;
e) proibir na área da sonda o uso de cigarros, fósforos,
isqueiros ou quaisquer outras fontes de ignição;
f) assegurar que o piso da plataforma da sonda esteja limpo para
evitar escorregamento ou quedas;
g) fornecer ao encarregado da perfilagem os dados e os perfis de
correlação necessários à execução da operação;
h) verificar condições e comportamento do poço antes, durante e
após a perfilagem, quanto a amortecimento, perdas e “kicks”;

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4.4 O encarregado da perfilagem deve cumprir as seguintes medidas:

a) cumprir as instruções para manuseio, transporte e armazenagem


de materiais radioativos conforme os procedimentos da EPP1;
b) notificar o responsável pela fiscalização, sobre quaisquer
condições anormais de trabalho, particularmente aquelas
consideradas perigosas ou não rotineiras.

4.5 Somente os técnicos da companhia de perfilagem devem manusear


seus equipamentos.

4.6 As roldanas devem estar bem fixadas e possuir dispositivos de


proteção que garantam a integridade dos operadores.

4.7 É recomendável que as unidades marítimas de perfilagem sejam de


material metálico e pressurizadas, a fim de evitar entrada de gases.

4.8 Deve haver um meio de comunicação entre a área da sonda e a


cabine da unidade de perfilagem.

5 CONDICIONAMENTO DO POÇO

5.1 O poço deve esta condicionado de modo a não haver restrições à


passagem da ferramenta de perfilagem.

5.2 Antes da perfilagem a poço aberto, recomenda-se que o poço seja


condicionado com manobra curta.

5.3 A perfilagem a poço aberto só pode ser iniciada se o nível de


fluido no poço estiver estabilizado.

5.4 Nas perfilagens de produção, a coluna deve ser gabaritada de


forma a garantir uma folga mínima de 6,4 milimetros (0,25 polegadas)
em relação ao maior diâmetro da ferramenta.

6 POSICIONAMENTO DA UNIDADE

6.1 Posicionamento da unidade de perfilagem terrestre.

6.1.1 A unidade de perfilagem deve ser posicionada na direção oposta


à direção dos ventos dominantes, principalmente em locações onde haja
a possibilidade de existência de H2S.

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6.1.2 A distância mínima entre a sonda e a unidade deve ser de 15 m.
Caso possível, esta distância deve ser 1,5 vezes a altura da torre da
sonda.3

6.1.3 Atentar para que o escapamento dos motores a combustão interna


estejam distantes de produtos inflamáveis.

6.1.4 Uma vez posicionado o caminhão, verificar se suas rodas estão


alinhadas, o freio está travado, a marcha está no neutro, as âncoras
traseiras estão descidas e/ou as rodas do caminhão estão devidamente
calçadas, a fim de evitar possíveis deslocamentos da unidade durante
a operação de perfilagem.

6.2 Posicionamento da unidade marítima de perfilagem

6.2.1 A unidade marítima de perfilagem deve ser posicionada em uma


área cuja capacidade de carga deve ser compatível com o peso da
unidade e, se possível, de fácil acesso e bem ventilada.

6.2.2 A unidade deve ser posicionada a uma distância mínima de 15


metros. Caso não seja possível, deve ser instalado o sistema
oscilatório para facilitar o enrolamento do cabo de perfilagem.

6.2.3 A unidade deve ser posicionada com um sistema de travamento


para evitar o escorregamento da mesma.

7 OPERAÇÃO COM O GUINCHO DA UNIDADE DE PERFILAGEM

7.1 O guincho deve ser posicionado de forma a possibilitar ao


operador, uma visão global da operação.

7.2 A operação do guincho deve ser executada por operador


qualificado.

7.3 O uso de luva de segurança deve ser obrigatório para o manuseio


do cabo elétrico.

7.4 o cabo elétrico deve ser limpo com ferramenta adequada.

7.5 Durante a descida da ferramenta no poço o guincho deve estar


engrenado.

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7.6 Durante a descida ou subida da ferramenta de perfilagem, não
deve ser permitida a presença de pessoas junto ao guincho e demais
partes móveis (polias, roldanas).

7.7 A comunicação entre a unidade de perfilagem e a boca do poço


deve ser realizada somente entre o guincheiro e um auxiliar.

8 MOVIMENTAÇÃO, MONTAGEM E DESMONTAGEM DAS FERRAMENTAS DE PERFILAGEM

8.1 Sempre que possível, utilizar o “catline” ou guindaste para


movimentar as ferramentas de perfilagem.

8.2 O “catline” e o guindaste só podem ser operados por membros da


equipe da sonda.

8.3 Manter todas as pessoas não envolvidas na operação fora da área


de movimentação.

8.4 Durante a montagem e desmontagem das ferramentas de perfilagem,


a mesa rotativa deve estar tamponada e a gaveta cega/cizalhante do
preventor de erupção (BOP) deve, enquanto possível, permanecer
fechada, com monitorização da pressão abaixo da mesma.

8.5 Nas sondas flutuantes, a compensação do cabo deve ser feita


quando a ferramenta estiver no mínimo a 100 metros abaixo da mesa
rotativa.

9 EQUIPAMENTOS DE PRESSÃO

9.1 Os equipamentos de pressão devem ser usados em todas as


operações em que houver pressão na cabeça do poço, ou qundo o BOP da
sonda não dispuser de gaveta cizalhante.

9.1.1 Nas perfilagens a poço aberto de poços pioneiros, é


recomendável o uso de BOP para cabo e caixa de engaxetamento
(stuffing box).

9.2 A montagem pode conter os seguintes equipamentos:

a) BOP para cabo simples ou duplo, manual ou hidráulico;


b) lubrificador;
c) caixa de engaxetamento (stuffing box) mecânico ou hidráulico
ou injetor de graxa (flow tube);
d) equipamentos auxiliares.

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9.3 Nas perfilagens de produção com presença de hidrocarbonetos
pressurizados na cabeça do poço, deve ser usada a seguinte montagem:

a) BOP para cabo;


b) lubrificador;
c) caixa de engaxetamento (stuffing box) hidráulico ou injetor
de graxa (flowtube).

9.4 Nas perfilagens de produção com fluidos tóxicos, gás, ou óleo


com alta RGO (RGO > 500 m3/m3) ou com altas pressões na cabeça
(pressão na cabeça > 20,7 Mpa (3000 psi)) deve ser usada a seguinte
montagem:

a) BOP duplo, hidráulico, para cabo;


b) lubrificador;
c) injetor de graxa (flowtube).

9.5 Os equipamentos de pressão devem ser testados hidrostaticamente


com o menor entre os seguintes valores:

a) 1,5 vezes a máxima esperada na superfície;


b) pressão estática esperada da formação diminuída da pressão
correspondente a uma coluna de gás metano (gradiente de 2,29
kPa/m (0,33 psi/m)) de altura igual à profundidade vertical
da formação e acrescida de no mínimo 6,9 Mpa (1000 psi).

9.5.1 O teste não deve ser realizado utilizando-se a pressão do


poço.

9.5.2 Os testes do BOP devem ser feitos com uma haste especial de
diâmetro igual ao do cabo em substituição ao mesmo.

9.6 O fechamento das válvulas da árvore de natal ou cabeça de teste,


em condições normais, deve ser realizado após constatação da ausência
de cabo na altura da válvula.

9.7 Os equipamentos de pressão não podem ser adaptados ou reparados


através de processos que alterem suas propriedades físico-químicas,
tais como soldagem.

9.8 O BOP para cabo não pode ser fechado com o cabo em movimento.

10 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

10.1 As velocidades máximas de descida e retirada das ferramentas de


perfilagem do poço em condições normais devem ser:

a) poço aberto: 4572 metros por hora (15000 pés por hora);
b) poço revestido: 6096 metros por hora (20000 pés por hora.

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10.1.1 Em poços desviados ou com diâmetro reduzido, ou com


possibilidades de desmoronamento, ou com restrições localizadas,
assim como quando se utilizar ferramentas com diâmetros próximos ao
diâmetro do poço, os limites de velocidades de descida e retirada
devem ser reduzidos.

10.1.2 Os limites de velocidades de descida e retirada nos primeiros


100 metros abaixo da mesa rotativa devem ser reduzidos para 548
metros por hora (1800 pés por hora).

10.2 Nos intervalos de perfilagem a poço aberto devem ser evitadas


paradas da ferramenta.

10.3 A tensão no cabo não deve ultrapassar os limites de trabalho.

10.4 Nos casos de prisão da ferramenta a poço aberto, esgotadas


todas as tentativas de liberação, não romper o ponto fraco visando a
utilização do cabo como guia para posterior pescaria.

10.5 Em operações de teste a cabo ou testemunhador rotativo a cabo,


deve ser efetuada a operação de “iô-iô” (recolher e folgar o cabo
continuamente).

11 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS NA PRESENÇA DE GÁS SULFÍDRICO - H2S

11.1 Em caso de suspeita ou de confirmação da presença de H2S,


seguir o preconizado na N-2282.

11.2 O equipamento de pressão e o cabo em poços com presença de H2S


devem ser especiais.

11.3 No caso de amostragem a cabo de fluidos contendo H2S, a


drenagem deve ser feita seguindo a N-2282.

11.4 A desmontagem do lubrificador após a perfilagem onde ocorreu a


produção de H2S deve ser previamente planejada.

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/ÍNDICE

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Propriedade da PETROBRAS
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ÍNDICE Página

1 OBJETIVO ................................................. 1
2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .................... 1
3 DEFINIÇÕES ............................................... 1
4 CONDIÇÕES GERAIS ......................................... 2
5 CONDICIONAMENTO DO POÇO .................................. 4
6 POSICIONAMENTO DA UNIDADE ................................ 4
7 OPERAÇÃO COM O GUINCHO DA UNIDADE DE PERFILAGEM .......... 5
8 MOVIMENTAÇÃO, MONTAGEM E DESMONTAGEM DAS FERRAMENTAS DE
PERFILAGEM ............................................... 5
9 EQUIPAMENTOS DE PRESSÃO .................................. 6
10 PROCEDIMENTOS OPERACINAIS ................................ 7
11 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS NA PRESENÇA DE GÁS SULFÍDRICO -
H2S ...................................................... 8

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