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N-2178 REV.

A NOV / 99

ESTRUTURAS OCEÂNICAS -
TRANSPORTE POR BARCAÇA

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
SC - 05
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Instalações e Operações Marítimas
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 13 páginas e 1 formulário


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1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma estabelece os requisitos a serem obedecidos na elaboração do procedimento e


na execução do transporte de estruturas oceânicas por barcaça rebocada, abrangendo desde a
sua peiação até o momento que antecede a instalação.

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos elaborados a partir da sua edição.

1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Mandatórios.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.

PETROBRAS N-133 - Soldagem;


PETROBRAS N-1852 - Estruturas Oceânicas - Fabricação e Montagem de
Unidades Fixas;
PETROBRAS N-2116 - Estruturas Oceânicas - Elaboração e Apresentação de
Projeto Unidades Fixas;
PETROBRAS N-2125 - Estruturas Oceânicas - Pesagem;
PETROBRAS N-2161 - Inspeção em Serviço de Cabos de Aço.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.5.

3.1 Peiação

Conjunto de peças que fixam e sustentam uma carga sobre a barcaça de modo a resguardar a
sua integridade e a da barcaça quando sujeitas aos movimentos impostos pelo mar e às ações
do tempo, durante o transporte.

3.2 Trim

Diferença entre os calados lidos (medidos), a ré e a vante da barcaça.

3.3 Banda

Inclinação da barcaça em torno do seu eixo longitudinal.

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3.4 Cabresteira

Acessório instalado na proa de uma embarcação a ser rebocada com a finalidade de interligar
o cabo de reboque à barcaça e garantir a estabilidade direcional do comboio durante o
reboque. É instalada entre a embarcação e o cabo de reboque, geralmente sendo composta de
três pernas de cabos de aço e/ou amarras em forma de “y” invertido, ligados por uma placa de
aço triangular.

3.5 “Bollard Pull”

Tração estática de reboque.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Documentação

Na execução do projeto e dos serviços de transporte, o responsável deve apresentar para


aprovação, de acordo com a norma PETROBRAS N-2116, os seguintes documentos:

4.1.1 Projeto da peiação incluindo:

a) desenhos de arranjo das cargas e da peiação sobre o convés da barcaça;


b) desenhos de fabricação da peiação;
c) desenhos dos reforços necessários na barcaça e/ou na estrutura;
d) memória de cálculo da peiação e da barcaça (verificação global e local).

4.1.2 Análise da estabilidade estática e dinâmica da barcaça carregada, nas condições intacta
e avariada, incluindo:

a) indicação dos critérios considerados;


b) memória de cálculo;
c) folheto de estabilidade.

4.1.3 Certificados relativos à barcaça, rebocadores e sistema de reboque, com o seguinte


conteúdo:

a) do comboio:
- declaração de reboque;
b) da barcaça:
- Certificado de Registro (Provisão de Registro de Propriedade Marítima);
- Certificado de Classificação;
- Certificado Anual de Casco para Manutenção de Classificação;
- Certificado Internacional de Borda Livre;
- Certificados de Equipamentos de Segurança;

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- Certificados de Vistoria da Capitania dos Portos (em seco e flutuando);


- Certificado de Segurança da Construção;
- Certificado de Luzes de Navegação;
c) dos rebocadores:
- Certificado de Registro (Provisão de Registro de Propriedade Marítima);
- Certificado de Classificação;
- Certificado Internacional de Borda Livre;
- Certificado Anual de Casco para Manutenção de Classificação;
- Certificado de Equipamentos de Segurança;
- Certificados de Vistoria da Capitania dos Portos (em seco e flutuando);
- Certificado de Segurança de Construção;
- Certificado de Equipamento de Navegação;
- Certificado de Radiotelegrafia e Telefonia;
- Certificado de Luzes e Navegação;
- Certificado de Arqueação;
- Certificado de “Bollard Pull”;
- Cadernetas de Habilitação dos Oficiais de Convés, Máquinas e
Radioperadores;
d) dos sistemas de reboque:
- Certificado dos materiais que compõem o sistema de reboque, incluindo os
olhais da barcaça.

4.1.4 Procedimento de transporte particularizado para cada reboque a ser executado


contendo, pelo menos, o seguinte:

a) descrição da operação envolvendo cargas, pontos de partida e chegada, nome da


barcaça e rebocadores envolvidos, duração em dias e velocidade prevista em
relação ao fundo;
b) cálculo da potência de reboque requerida;
c) arranjo dos rebocadores;
d) arranjo do sistema de reboque;
e) derrota de reboque;
f) trim e lastreamento adotados;
g) parâmetros máximos de operação do rebocador (velocidade, comprimento de
cabo de reboque efetivo, tração na linha de reboque, potência).

4.2 Arranjo Sobre a Barcaça

4.2.1 A distribuição das cargas sobre o convés da barcaça deve ter a aprovação do
responsável pela instalação da estrutura no mar.

4.2.2 O arranjo físico das estruturas na barcaça deve ser apresentado em vista superior, vista
de frente e perfil longitudinal, indicando as anteparas e cavernas da barcaça, portas de visita,
os nomes das estruturas e da barcaça, além dos centros de gravidade das cargas.

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4.2.3 O peso das cargas e as coordenadas do centro de gravidade (CG) devem ser obtidos dos
relatórios de pesagem mais recentes, elaborados de acordo com a norma
PETROBRAS N-2125, ou de memória descritiva, levando em conta os acessórios e pesos
estranhos, que devem ser obrigatoriamente relacionados um a um, sempre que
individualmente excederem 5 % do peso da estrutura.

4.2.4 Os acessórios de instalação tais como lingadas e plataformas de trabalho devem ser
sempre incluídos nos desenhos, independente do seu peso.

4.2.5 No arranjo físico a posição das peças da peiação e dos pontos de apoio devem ser tais
que não interfiram com os acessórios do convés da barcaça tais como portas de visita,
cabeços, guinchos, volantes de válvulas e com elementos da estrutura propriamente dita e não
retenham a água embarcada eventualmente, no convés.

4.2.6 Devem ser indicadas as cargas normais máximas previstas para atuar em cada ponto de
apoio do convés.

4.2.7 Nos desenhos de arranjo devem ser indicados os valores do trim, calado avante, calado
a ré e calado médio para transporte. Devem ainda ser indicadas a quantidade de lastro e a
sondagem, em cada tanque.

4.2.8 Devem ser previstas escadas de corda para abordagem da balsa de serviço, fixadas às
estruturas. Caso não haja partes da estrutura em balanço, devem ser usadas redes estendidas
no costado da barcaça.

4.3 Trim e Lastro para o Transporte

4.3.1 O lastreamento da barcaça deve ser tal que o trim durante o transporte seja em torno de
1 % do comprimento da barcaça na linha d’água e a banda deve ser, obrigatoriamente, nula.

4.3.2 No enchimento dos tanques de lastro devem ser observados os níveis máximos de água,
visando preservar a estrutura do tanque.

4.4 Peiação

4.4.1 Desenhos

Os desenhos da peiação devem conter informações suficientes para elaboração do


detalhamento de fabricação. Devem ter indicações para: pontos de corte para retirada da carga
transportada, indicando os dispositivos de sustentação para que seções não caiam n’água ou
causem acidentes após o corte; listas de materiais e detalhes de solda, de acordo com as
normas PETROBRAS N-133 e N-1852, devendo ser indicado claramente se as soldas devem
ser submetidas a ensaios não destrutivos (especificar o tipo, local e extensão).

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4.4.2 Fabricação e Montagem da Peiação

A execução da peiação deve ser de acordo com os desenhos de fabricação, normas e


especificações indicadas no projeto e o grau de rigor a ser aplicado deve considerar as peças
de peiação como uma extensão da estrutura transportada. Quando não houver indicação,
aplicar as normas PETROBRAS N-133 e N-1852.

4.5 Reforços da Barcaça

Quando forem necessários reforços na estrutura da barcaça deve ser fornecido desenho
específico para sua execução. Os reforços após a execução, devem ser incorporados
(“as-built”) às revisões. Os desenhos alterados devem ser submetidos à Sociedade
Classificadora da barcaça para aprovação.

4.6 Memória de Cálculo da Peiação

4.6.1 A memória de cálculo de peiação deve ser encadernada em tamanho A4, com clareza
de apresentação.

4.6.2 A memória de cálculo da peiação deve conter no mínimo o seguinte:

a) introdução contendo descrição sucinta do que se pretende estudar;


b) critérios dos movimentos no mar e a combinação entre eles;
c) cálculos dos esforços na peiação e seu dimensionamento;
d) critérios estruturais para dimensionamento da peiação;
e) critérios para análise estrutural da barcaça e da estrutura transportada;
f) modelo estrutural utilizado;
g) modelo computacional, quando houver, mostrando claramente os dados de
entrada.

4.6.3 As listagens de computador que forem anexadas à memória de cálculo, também devem
ser encadernadas em tamanho A4.

4.6.4 A memória de cálculo deve conter o nome do(s) engenheiro(s) responsável(eis),


assinatura(s) e número(s) do CREA.

4.7 Sistemas de Reboque

O arranjo do sistema de reboque com uso de um rebocador e uma única barcaça deve ter duas
cabresteiras, uma denominada principal e outra de emergência, conforme a
FIGURA A-1, do ANEXO A.

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4.7.1 Arranjo do Sistema Principal

4.7.1.1 As pernadas da cabresteira devem ter comprimentos idênticos e o ângulo entre elas
deve estar, preferivelmente, entre 45o e 60o, admitindo-se um valor máximo de 90o.

4.7.1.2 Cada pernada da cabresteira deve ser constituída de amarras ou uma combinação de
amarras e cabo de aço. Nesse caso as amarras devem ficar no trecho em contato com o convés
da barcaça para evitar a abrasão do cabo de aço (ver FIGURA A-2, do ANEXO A).

4.7.1.3 As extremidades de qualquer trecho de amarras devem ser do tipo elo alongado e elo
final, sendo proibido o uso de elo normal ou elo com malhete removido.

4.7.1.4 As extremidades dos cabos de aço devem ser com alças com sapatilhas ou soquetes
cônicos.

4.7.1.5 As manilhas usadas nas cabresteiras devem possuir porcas e contrapinos. As manilhas
com pinos roscados não são aceitáveis.

4.7.1.6 A ligação entre as pernadas e o cabo intermediário deve ser feita por uma placa
triangular. O cabo de recuperação da cabresteira deve ser ligado à placa triangular e deve ter o
comprimento mínimo de 2,5 vezes a boca da barcaça.

4.7.1.7 O cabo intermediário deve ter comprimento entre 20 m e 30 m e sua torção deve ser
igual à do cabo de reboque.

4.7.1.8 Seja a barcaça tripulada ou não, na sua proa deve existir um gancho ou guia para
recolhimento das cabresteiras.

4.7.1.9 Os olhais de reboque na proa da barcaça devem ser, preferencialmente, do tipo


“Smit”, conforme FIGURA A-3 e as buzinas devem ser conforme a FIGURA A-4, do
ANEXO A.

4.7.1.10 Quando for usado cabo amortecedor (“shock line”), este deve ter comprimento
inferior ao do convés de serviço do rebocador.

4.7.2 Arranjo do Sistema de Emergência

4.7.2.1 A cabresteira de emergência deve obedecer às mesmas recomendações da principal


quanto à sua configuração geométrica, sendo que o cabo intermediário deve ter comprimento
mínimo de 50 m.

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4.7.2.2 A cabresteira de emergência deve ser instalada, preferencialmente, na proa sobre a


cabresteira principal.

4.7.2.3 Na extremidade do cabo intermediário deve ser fixado um cabo de extensão com as
mesmas características do cabo intermediário quanto ao material, resistência, torção e
diâmetro.

4.7.2.4 O cabo intermediário e o cabo de extensão devem ser distribuídos longitudinalmente


na borda da barcaça, fixados por alças abertas espaçadas de 3 m em 3 m, de fácil soltura
quando o cabo for solicitado pelo rebocador.

4.7.2.5 O acionamento do sistema de emergência deve ser escolhido em função da existência


ou não de tripulação na barcaça, conforme segue:

a) barcaça não tripulada:


- o comprimento do cabo de extensão deve ultrapassar a popa da barcaça, o
mínimo possível, para evitar a abrasão do cabo flutuante que lhe segue;
- o cabo flutuante deve ser de diâmetro 3”, com comprimento mínimo de 50 m e
em polipropileno ou similar;
- ao cabo flutuante seguir-se-à um cabo de poliamida (“nylon”) de diâmetro 1”,
em cuja extremidade deve ser fixada uma bóia na cor amarelo-segurança
fosforescente;
- todas as extremidades dos cabos sintéticos devem ser em alça com sapatilha;
b) barcaça tripulada:
- o cabo de extensão não deve ultrapassar a popa da barcaça e a passagem do
sistema de emergência ao rebocador deve ser por meio de retinida e cabo
mensageiro.

4.7.3 Dimensionamento do Sistema

4.7.3.1 A cabresteira principal e a de emergência devem ter a mesma capacidade de tração.

4.7.3.2 O cabo intermediário e o cabo de extensão devem ter uma carga de ruptura igual a 5
vezes a força requerida no reboque, no mínimo.

4.7.3.3 A carga de ruptura do cabo de reboque deve ser 10 % maior do que a carga de ruptura
dos cabos intermediários e de extensão, no mínimo.

4.7.3.4 As pernadas das cabresteiras incluindo olhais, manilhas e placa triangular devem ter
uma carga de ruptura 25 % superior à mínima exigida para o cabo de reboque.

4.7.3.5 A capacidade do cabo de recuperação da cabresteira deve ser igual a 9 vezes o peso
do conjunto formado pela cabresteira, placa triangular e cabo intermediário, no mínimo. Esse
cabo de aço deve ter o diâmetro de 1”, no mínimo.

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4.7.3.6 No dimensionamento dos sistemas de reboque devem ser considerados a eficiência


dos sistemas de conexão das extremidades dos cabos.

4.7.3.7 Para cada reboque deve ser verificada a capacidade do olhal de reboque acima de
25 % da carga de ruptura da pernada contígua, no mínimo.

4.7.4 Inspeção do Sistema de Reboque

4.7.4.1 O sistema de reboque deve ser completamente inspecionado antes do início das
operações, devendo ser preenchido o fomulário do ANEXO B e eventuais não-conformidades
verificadas devem ser corrigidas.

4.7.4.2 Os cabos de aço devem ser inspecionados de acordo com a norma PETROBRAS
N-2161, considerando-os como novos.

4.8 Escolha da Derrota

A derrota deve ser selecionada pelo comandante do rebocador principal com a assistência do
vistoriador e apresentada à PETROBRAS para análise prévia, fixando os portos de abrigo
selecionados.

4.9 Previsão Meteorológica

4.9.1 A operação de reboque só deve ser iniciada caso a previsão para as primeiras 48 horas
não acusem ventos superiores a força 5 da escala “Beaufort”, afastada a possibilidade das
condições climáticas se agravarem ao final desse período.

4.9.2 A critério da PETROBRAS, quando justificável, os dados meteorológicos ao longo de


toda a derrota devem ser acompanhados com uma semana de antecedência no início da
operação e, também, diariamente, durante o transporte, sendo que o rebocador deve ser
equipado com telex ou “fac-simile”.

_____________

/ANEXO A

9
LISTA VERIFICAÇÃO DE REBOQUE
PETROBRAS
BARCAÇA: ESTRUTURA:
REBOCADOR TITULAR: REBOCADOR ESCOLTA:
DATA PREVISTA PARA O REBOQUE: CARTAS NÁUTICAS Nº:
ORIGEM: DESTINO:
PORTOS DE ABRIGO:
BOLETINS METEOROLÓGICOS PARA OS DIAS:
ASSINALAR COM UM “X” NA COLUNA CORRESPONDENTE À SITUAÇÃO VERIFICADA
BARCAÇA REBOCADA
ITEM DESCRIÇÃO SIM NÃO
1 ESTANQUEIDADE DO CASCO, CONVÉS E ANTEPARAS
2 ESTANQUEIDADE DAS PORTAS DE VISITA
3 INTEGRIDADE DA ESTRUTURA DA BARCAÇA
4 CABRESTEIRA PRINCIPAL
5 CABRESTEIRA DE EMERGÊNCIA
6 CABO FLUTUANTE E BÓIA REBOCADOS
7 COMPASSO (“TRIM”) E CALADOS AVANTE E ARÉ (ANOTAR NO CAMPO DE OBSERVAÇÕES)
8 BANDA NULA (0º)
9 LUZES DE NAVEGAÇÃO
10 VISTORIA DOS CERTIFICADOS DA BARCAÇA
11 VISTO DA SOCIEDADE CLASSIFICADORA
12 VISTO DA SEGURANÇA OU DO SEU REPRESENTANTE
13 VISTO DA CAPITANIA DOS PORTOS

ESTRUTURA TRANSPORTADA
ITEM DESCRIÇÃO SIM NÃO
14 PEIAÇÃO SOLDADA E ENSAIADA CONFORME O PROJETO
15 MARCAS PARA CORTE DAS PEÇAS DE PEIAÇÃO CONFORME O PROJETO
16 LINGADAS NOS OLHAIS E COM MANILHAS

REBOCADOR TITULAR
FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NORMA PETROBRAS N-2178 – REV A - ANEXO B – FOLHA 1/1

ITEM DESCRIÇÃO SIM NÃO


17 CABO DE REBOQUE INSPECIONADO
18 GUINCHO DE REBOQUE INSPECIONADO
19 VISTORIA DOS CERTIFICADOS DO REBOCADOR
20 APROVAÇÃO DA SOCIEDADE CLASSIFICADORA

REBOCADOR DE ESCOLTA
ITEM DESCRIÇÃO SIM NÃO
21 CABO DE REBOQUE INSPECIONADO
22 GUINCHO DE REBOQUE INSPECIONADO
23 VISTORIA DOS CERTIFICADOS DO REBOCADOR
24 APROVAÇÃO DA SOCIEDADE CLASSIFICADORA

OBSERVAÇÕES

DATA RESPONSÁVEL (NOME E ASSINATURA)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

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