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História
A fabricação de ferro teve início na Anatólia, cerca de 2000 a.C. tendo sido a Idade do
Ferro plenamente estabelecida por volta de 1000 a.C.. Neste período a tecnologia da
fabricação do ferro espalhou-se pelo mundo. Em, aproximadamente, 500 a.C., chegou
às fronteiras orientais da Europa e por volta de 400 a.C. chegou à China. Os minérios de
ferro eram encontrados em abundância na natureza, assim como o carvão. Actualmente
a maior quantidade de matéria prima para produção de aço é a sucata proveniente dos
resíduos de fabricação industrial.
Inicio
Há cerca de 4.500 anos, o ferro metálico usado pelo homem era encontrado in natura em
meteoritos recolhidos pelas tribos nômades nos desertos da Ásia Menor.
Embora raras, havia vezes em que o material também era encontrado em seu estado
nativo - caso de alguns meteoritos (corpos rochosos compostos por muitos minérios,
inclusive ferro, que circulam no espaço e caem naturalmente no planeta Terra). Como
chegava pelo espaço, muitos povos consideravam o ferro como uma dádiva dos deuses.
Aos poucos, o ferro passou a ser usado com mais freqüência, a partir do momento em
que descobriu-se como extraí-lo de seu minério. A exploração regular de jazidas
começou em torno de 1.500 a.C., provavelmente no Oriente Médio, de onde o metal
teria sido importado por assírios e fenícios. Do primeiro milênio da era cristã em diante,
o ferro difundiu-se por toda bacia do Mediterrâneo.
A Idade do Ferro
Os primeiros utensílios de ferro não se diferenciavam muito dos de cobre e bronze. Mas,
aos poucos, novas técnicas foram sendo descobertas, tornando o ferro mais duro e
resistente à corrosão.
Fatos Recentes
Com o avanço tecnológico dos fornos e a crescente demanda por produtos feitos de
ferro e aço, as indústrias siderúrgicas aumentavam a produção. Isso gerava problemas,
devido aos gases poluentes liberados na atmosfera pela queima de carvão vegetal.
O aço é hoje o produto mais reciclável e mais reciclado do mundo. Carros, geladeiras,
fogões, latas, barras e arames tornam-se sucatas, que alimentam os fornos das usinas,
produzindo novamente aço com a mesma qualidade.
Quem primeiro trabalhou na redução desse minério de ferro foi Afonso Sardinha. Em
1587, ele descobriu magnetita na atual região de Sorocaba, no interior de São Paulo, e
iniciou a produção de ferro a partir da redução do minério. É a primeira fábrica de
ferro que se tem notícia no Brasil.
As forjas construídas por Sardinha operaram até a sua morte, em 1616. Após essa data,
a siderurgia brasileira entrou em um período de estagnação que durou até o século
seguinte.
Desenvolvimento
Foi a descoberta de ouro no atual Estado de Minas Gerais que desencadeou um novo
estímulo à siderurgia. Fundições foram abertas para a construção de implementos de
ferro utilizados no trabalho das minas.
Em 1815, ficou pronta a usina do Morro do Pilar, em Minas Gerais. Em 1818, a fábrica
de Ipanema, nos arredores de Sorocaba, começa a produzir ferro forjado. Outras
indústrias foram abertas em Congonhas do Campo, Caeté e São Miguel de Piracicaba,
todas em Minas Gerais. Antes da abertura das fábricas locais, o ferro era
exclusivamente importado de países europeus, especialmente da Suécia, da Alemanha e
da Espanha.
Início do Século XX
de toneladas.
Em 1973, foi inaugurada no País a primeira usina integrada produtora de aço que utiliza
o processo de redução direta de minérios de ferro a base de gás natural, a Usina
Siderúrgica da Bahia (Usiba). No mesmo ano foi criada a Siderurgia Brasileira S.A
(Siderbrás). Dez anos depois, entrou em operação, em Vitória (ES), a Companhia
Siderúrgica de Tubarão (CST). Em 1986, foi a vez da Açominas começar a funcionar
em operação em Ouro Branco (MG).
Na década de 80, o mercado interno estava em retração e a alternativa era voltar-se para
o exterior. De uma hora para outra, o Brasil passava de grande importador a exportador
de aço, sem ter tradição no ramo. Mas a crise que atingia a siderurgia brasileira tinha
amplitude mundial. Por toda parte, os mercados se fechavam com medidas restritivas às
importações. Na época, começaram a freqüentar as páginas dos jornais termos como
restrições voluntárias, sobretaxas antidumping, direitos compensatórios e salvaguardas.
Classificações
Além disso, em função dos produtos que preponderam em suas linhas de produção, as
usinas também podem ser assim classificadas:
Existem ainda unidades produtoras chamadas de não integradas, que operam apenas
uma fase do processo: processamento (laminação ou trefilas) ou redução.
Laminação
Trefilação
Redução
São os produtores de ferro gusa, os chamados guseiros, que têm como característica
comum o emprego de carvão vegetal em altos fornos para redução do minério, mas que
se trata de atividade industrial distinta.
Etapas
1. Preparação da carga
2. Redução
3. Refino
Aciarias a oxigênio ou elétricas são utilizadas para transformar o gusa líquido ou
sólido e a sucata de ferro e aço em aço líquido.
Nessa etapa parte do carbono contido no gusa é removido juntamente com
impurezas.
A maior parte do aço líquido é solidificada em equipamentos de lingotamento
contínuo para produzir semi-acabados, lingotes e blocos.
4. Laminação
O parque produtor está apto a entregar ao mercado qualquer tipo de produto siderúrgico,
desde que sua produção se justifique economicamente.
Resumido :
É um metal formado por ferro e carbono por meio de forja, laminação e extrusão. O aço
pode incorporar outros componentes tipo sucata, mineral ou combustível como o
enxofre e o fósforo.
O aço é um produto siderúrgico definido como liga metálica composta principalmente de ferro e pequenas
quantidades de carbono. Para aços utilizados na construção civil, o teor de carbono é da ordem de 0,18% a
0,25%.
As matérias-primas necessárias para a obtenção do
aço são: o minério de ferro, principalmente a
hematita, e o carvão mineral. Ambos não são
encontrados puros na natureza, sendo necessário
então um preparo nas matérias primas de modo a
reduzir o consumo de energia e aumentar a eficiência
do processo.
Esta parte do processo de fabricação do aço consiste
na redução do minério de ferro, utilizando o coque
metalúrgico e outros fundentes, que misturados com
o minério de ferro são transformados em ferro gusa.
A reação ocorre no equipamento denominado Alto
Forno, e constitui uma reação exotérmica.
O resíduo formado pela reação, a escória, é vendida
para a indústria de cimento.
Após a reação, o ferro gusa na forma líquida é
transportado nos carros-torpedos (vagões revestidos
com elemento refratário) para uma estação de
dessulfuração, onde são reduzidos os teores de
enxofre a níveis aceitáveis. Também são feitas
análises da composição química da liga (carbono,
silício, manganês, fósforo, enxofre) e a seguir o carro
torpedo transporta o ferro gusa para a aciaria, onde
será transformado em aço.
VER CARROS-TORPEDOS
Na aciaria, o ferro gusa é transformado em aço
através da injeção de oxigênio puro sob pressão no
banho de gusa líquido, dentro de um conversor. A
reação, constitui na redução da gusa através da
combinação dos elementos de liga existentes (silício,
manganês) com o oxigênio soprado, o que provoca
uma grande elevação na temperatura, atingindo
aproximadamente 1700oC.
Os gases resultantes do processo são queimados
logo na saída do equipamento e a os demais
resíduos indesejáveis são eliminados pela escória,
que fica a superfície do metal.
Após outros ajustes finos na composição do aço, este
é transferido para a próxima etapa que constitui o
lingotamento contínuo.
FOTO 05: Aciaria (Arquivo USIMINAS)
Chapas Grossas
espessura: 6 a 200 mm
largura: 1000 a 3800 mm
comprimento: 5000 a 18000 mm
FOTO 07: Laminação a Quente (Arquivo USIMINAS) Tiras
espessura: 1,2 a 12,50 mm
largura: 800 a 1800 mm
comprimento-padrão: 2000, 3000 e 6000 mm
Tensões Residuais
Devido ao resfriamento desigual das peças, chapas e perfis laminados a quente apresentam tensões que
permanecem após o completo resfriamento. Em chapas, por exemplo, as bordas se solidificam mais
rapidamente que o centro, servindo como um quadro que impedirá a retração da peça como um todo,
fazendo com que o centro da peça permaneça tracionado. A norma NBR 8800 fixa essa tensão em 115
MPa.
Ao contrário do processo de laminação a quente as peças laminadas a frio são normalmente mais finas,
com melhor acabamento e sem a presença de tensões residuais.
Dimensões:
espessura: 0,3 a 3,00 mm
largura: 800 a 1600 mm
comprimentos-padrão: 2000, 2500 e 3000 mm
FOTO 09: Chapas (Arquivo USIMINAS) FOTO 10: Chapas Grossas (Arquivo USIMINAS)
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
A) Esquema do Pátio de Matérias-Primas
B) Carros-Torpedos
O que é Aço: é uma liga de vários elementos químicos, sendo os principais o Ferro e o
Carbono. O que é Aço Inox: é um tipo de aço contendo pelo menos 10,5% de cromo,
com composição química balanceada para ter uma melhor resistência à corrosão. O que
é Corrosão: é a inimiga natural dos metais. Os aços comuns reagem com o oxigênio do
ar formando uma camada superficial de óxido de ferro. Essa camada é extremamente
porosa e permite a continua oxidação do aço produzindo a corrosão, popularmente
conhecida como "ferrugem". Camada Passiva: é uma camada extremamente fina,
contínua, estável e muito resistente formada sobre a superfície do Aço Inox, pela
combinação do Oxigênio do ar com o Cromo do aço e que o protege contra a corrosão
do meio ambiente. Formação e característica da Camada Passiva: Aparece
espontaneamente quando há presença de Cromo e Oxigênio. A formação é
extremamente rápida, isto é, instantânea (Cromo e Oxigênio têm muita afinidade). É
muito estável (não se desprende) e está presente em toda a superfície do aço. Não é
porosa (bloqueia a ação do meio agressivo). É praticamente invisível. Cuidar bem do
inox significa cuidar bem da Camada Passiva. Limpeza de Rotina: Os melhores
amigos do Aço Inox são o sabão, os detergentes suaves e/ou neutros e as soluções de
amônia (removedores caseiros) em água morna; aplique com um pano macio ou uma
esponja de náilon fino, enxague em água abundante e seque com pano macio. As
principais famílias do Aço Inox são: Austeníticos – Ferríticos – Martensíticos.
Principais Atributos do Aço Inox: Alta resistência à corrosão Resistência mecânica
adequada Facilidade de limpeza/Baixa rugosidade superficial Aparência higiênica
Material inerte Facilidade de conformação Facilidade de união Resistência a altas
temperaturas Resistência a temperaturas criogênicas (abaixo de 0 °C) Resistência às
variações bruscas de temperatura Acabamentos superficiais e formas variadas Forte
apelo visual (modernidade, leveza e prestígio) Relação custo/Benefício favorável Baixo
custo de manutenção Material reciclável Considerações importantes ao trabalhar
com o Aço Inox: Conheça o material Conheça as famílias do material Conheça o
projeto onde será aplicado o Aço Inox Conheça os acabamentos superficiais disponíveis
Mantenha suas instalações organizadas e limpas Adote uma identificação precisa Adote
o planejamento da produção Os aços inoxidáveis quando agrupados de acordo com suas
estruturas metalúrgicas, apresentam-se em três grupos básicos: Austeníticos - Aços
Inoxidáveis ligados ao cromo e níquel Ferríticos - Aços Inoxidáveis ligados apenas ao
cromo Martensíticos - Aços Inoxidáveis ligados apenas ao cromo com carbono residual
acima de 0,10 %. Os aços austeníticos são ligas de ferro, cromo (17 a 25%) e níquel (7
a 20%). Os aços austeníticos possuem as seguintes características: podem ser
endurecidos por trabalho a frio (cerca de 4 vezes). podem ser facilmente soldados.
possuem alta ductilidade. possuem elevada resistência à corrosão. são adequados para
trabalho a elevadas temperaturas (até 925° C). são adequados para trabalho a baixas
temperaturas (inclusive aplicações criogênicas - abaixo de 0°). não são magnéticos. Os
aços ferríticos são basicamente ligas de ferro e cromo (11 a 17%). Quando
comparados com os aços austeníticos, os ferríticos possuem as seguintes
características: eles são mais econômicos. são soldáveis, com alguns cuidados
especiais. são facilmente conformados (dobrados, cortados, etc.). são adequados para
temperaturas moderadamente elevadas. sua resistência cresce ligeiramentepor trabalho a
frio (cerca de 50%). têm elevada resistência à corrosão sob tensão. são magnéticos. Os
aços martensíticos são ligas de ferro e cromo (12 a 18%), com um teor de carbono
tipicamente superior a 0,10% . Possuem as seguintes características: moderada
resistência à corrosão. são endurecíveis por tratamento térmico, podendo alcançar níveis
mais elevados de resistência mecânica e dureza. soldabilidade pobre. são magnéticos.
Os tipos de aços inoxidáveis são determinados pela quantidade de cada elemento de liga
que é adicionado ao aço. Os seguintes elementos de liga são adicionados para
proporcionar características específicas: Cr (cromo) a resistência à corrosão dos aços
inoxidáveis depende do teor de cromo contido. Quanto maior o cromo contido maior a
resistência à corrosão. Ni (níquel) Muda a estrutura cristalográfica da liga. Torna o aço
mais dutil. Pequeno efeito na resistência à corrosão. Torna o aço não magnético. C
(carbono) Com o cromo somente, torna o aço endurecível por têmpera através de
tratamento térmico.
Fonte: http://pt.shvoong.com/books/1749926-caracteristicas-a%C3%A7o-inox/
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