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Ourinhos
2022
6.0 Cerâmicas...................................................................27
6.2.2 Características.....................................................................................................................27
6.2.3 Materiais Cerâmicos Tradicionais........................................................................................27
6.2.5 Vidros E Vidros Cerâmicos...................................................................................................28
6.2.6 Abrasivos.............................................................................................................................28
6.2.7 Cimentos..............................................................................................................................28
6.2.8 Cerâmicas avançadas...........................................................................................................28
6.2.8.1 Fibras Ópticas...................................................................................................................29
6.2.8.2 Rolamentos de esferas Cerâmicas....................................................................................29
6.2.8.3 Biomateriais Cerâmicos....................................................................................................29
6.2.9 Processamento De Materiais Cerâmicos.............................................................................30
Preparação dos ingredientes para conformação..................................................................30
Conformação........................................................................................................................30
6.2.9.3 Conformação No Estado Líquido – Barbotina...................................................................30
6.2.9.4 Conformação Hidroplástica – Semilíquido........................................................................31
6.2.9.5 Conformação Por Pressão. – Sólida..................................................................................31
6.2.10 Secagem E Cozimento........................................................................................................32
6.2.11 Processamento dos vidros.................................................................................................32
6.2.12 VIDRO CRISTAL......................................................................................................................33
6.3 MATERIAIS COMPÓSITOS...........................................................................................................34
1.1 CLASSIFICAÇÃO
carbetos. Eles são isolantes térmicos e elétricos. São também mais resistentes às
altas temperaturas e aos ambientes corrosivos que os metais e os polímeros.
1.1.3 Os Polímeros
1.1.4 Os compósitos
1.2 PROPRIEDADES
Figura 13 Estrutura CFC cúbica de face centrada (a) estrutura CCC cúbica de corpo centrado (b)
Ferro fundido é uma liga ternária, composto de três elementos: ferro, carbono
(2,11 a 6,7%) e silício (1 a 3%). Existe ainda o ferro fundido ligado, ao qual outros
elementos de liga são acrescentados (ex: magnésios e cério) para dar alguma
propriedade especial à liga básica. Apresenta boa fluidez e uma temperatura de
fusão menor que a do aço carbono, o que significa capacidade de fabricar peças
fundidas com riqueza de detalhes e menor custo com energia para sua fusão, outra
característica bastante importante dos ferros fundidos (FOFO) é a capacidade de
amortecer vibrações, o que o torna bastante eficiente em base de máquinas como
torno e prensas. Amplamente utilizado na indústria automobilística na fabricação de
blocos e cabeçotes de motores, além de uma infinidade de peças nesse mesmo
seguimento
Figura 20 Estrutura de ferro fundido cinzento do tipo hipoeutético, mostrando os constituintes perlita,
ferrita e veios de grafita. Ataque: nitral. Aumento: 100x. (Gentileza do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas de São Paulo).
Figura 21 Aspecto micrográfico da ledeburita. Estrutura típica de ferro fundido branco com 4,3% de
carbono; glóbulos de perlita sobre um fundo de cementita. Ataque: pícrico. Aumento: 530X (Gentileza
do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo).
Figura 22 Aspecto micrográfico de ferro nodular; ferrita, perlita, nódulos de grafita, steadita e
inclusões. Ataque: picral. Aumento: 100 x (Gentileza do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São
Paulo)
Como o próprio nome diz materiais metálicos não ferrosos são todos aqueles
que não apresentam ferro como elemento solvente, por outro lado grande maioria
dos materiais metálicos não ferros são utilizados como soluto, em ligas metálicas
para conferir a elas novas propriedades.
No entanto alguns materiais não metálicos são também utilizados como
solvente resultando ligas muito importante para a indústria metal mecânica.
4.2 Latão
4.3 Bronze
4.4 Alumínio
Seu peso específico é de 2,7 g/cm 3 a 20ºC; seu ponto de fusão corresponde
a 660ºC e o módulo de elasticidade é de 6.336 kgf/mm2. Apresenta boa
condutibilidade térmica e relativamente alta condutibilidade elétrica (62% da do
cobre). O alumínio vem tornando-se o metal mais importante, após o ferro. O baixo
peso específico do alumínio torna-o de grande utilidade em equipamento de
transporte - ferroviário, rodoviário, aéreo e naval - e na indústria mecânica, numa
grande variedade de aplicações. A condutibilidade térmica, inferior somente às da
prata, cobre e ouro, o torna adequado para aplicações em equipamento destinado a
troca de calor. Sua alta condutibilidade elétrica e ausência de magnetismo o tornam
5.1.2. Classificação
5.1.2.1 Plásticos
Termofixos são plásticos (polímero artificial) cuja rigidez não se altera com a
temperatura, diferente dos termoplásticos que amolecem e fundem-se. A
determinadas temperaturas, polímeros termofixos se decompõem, não então
podendo ser fundidos e remoldados novamente.
5.1.2.3 Fibras
5.2 Nylon
5.3 Pvc
5.4 Poliuretano
5.5 Teflon
6.0 CERÂMICAS
6.2.2 Características
6.2.6 Abrasivos
São usadas para polir, desbastar e cortar outros materiais de menor dureza,
propriedades essenciais: dureza e alto grau de tenacidade. Normalmente fabricados
com carboneto de silício, carboneto de tungstênio, oxido de alumínio, mas também
pode ser fabricado com diamantes sintéticos. Usados em discos de esmerilhamento
ou grãos soltos, um exemplo bastante comum a ser citado é a lixa de papel,
amplamente utilizada para lixar madeiras, metais, argamassas etc.
6.2.7 Cimentos
forçado a passar por uma matriz que fornecerá a forma final e definitiva ao produto
cerâmico. Tijolos, blocos cerâmicos, azulejos são fabricados por essa técnica.
A secagem deve ser muito cuidadosa, porque uma excessiva secagem pode
resultar em rápida contração que leva a empenamento e mesmo fissuração, esta
etapa é importante para remoção de água e obtenção da resistência final
necessária.
As peças de cerâmica de baixo custo e menos responsabilidade são
geralmente deixadas secar em ambiente normal, protegido contra as intempéries.
A grande maioria dos vidros comerciais são fabricados com areia de quartzo
comum, soda barrilha (Na2 Co3) e calcário (Ca Co3) sílica - soda – cal.
A transparência óptica e conseguida com a homogeneidade e isenção de
poros durante o processo de fabricação.
Os principais processos de conformação do vidro são:
Prensagem: fabricação de peças com paredes relativamente grossas.
Sopro: utilizados na fabricação de peças de arte, porém já existem processos
automatizados.
Estiramento: é usado para conformar longas peças de vidro.
Antes de mais nada, é preciso evitar confusão entre o chamado vidro cristal –
material utilizado para a fabricação de lustres, taças e copos mais refinados – e o
cristal propriamente dito, aquele tipo de mineral encontrado na natureza que
abrange tanto o diamante quanto o quartzo. Segundo Oscar Peitl Filho, professor de
engenharia de materiais da Universidade Federal de São Carlos, o vidro cristal e o
vidro comum têm uma estrutura molecular de desenho praticamente idêntico: a
diferença está nos elementos químicos que compõem essa estrutura, também
conhecido como vidro de cal-soda ou soda-cal, o vidro comum é feito de areia
(sílica), soda (óxido de sódio), cal (óxido de cálcio) e óxido de alumínio. Já na
composição do vidro cristal entram apenas a sílica e o óxido do chumbo, substância
que dá mais brilho e maior peso ao produto.
lf −lo
A=
lo
Onde:
A - Alongamento
Lf – Comprimento final
Lo – Comprimento inicial
Exemplo:
f 40
T = → T= → T =10 mpa
S 4
8.1.2 Dureza
A dureza é qualidade ou estado de duro, rijeza. Duro, por sua vez, é definido
como difícil de penetrar ou de riscar, consistente, sólido.
Essas definições não caracterizam o que é dureza para todas as situações,
pois ela assume um significado diferente conforme o contexto em que é empregada:
Na área da siderurgia, considera-se dureza como a resistência à deformação
plástica permanente. Isso porque uma grande parte da siderurgia consiste em
deformar plasticamente os metais.
Na área da metalúrgica, é a resistência à penetração de um material duro no
outro, pois esta é uma característica que pode ser facilmente medida.
Para um projetista, é uma base de medida, que serve para conhecer a
resistência mecânica e o efeito do tratamento térmico ou mecânico em um
metal. Além disso, permite avaliar a resistência do material ao desgaste.
Para um técnico em usinagem, é a resistência ao corte do metal, pois est
profissional atua com corte de metais, e a maior ou menor dificuldade de
usinar um metal é caracterizada como maior ou menor dureza.
Para um mineralogista é a resistência ao risco que um material pode produzir
em outro. E esse é um dos critérios usados para classificar minerais.
Ou seja, a dureza não é uma propriedade absoluta. Só tem sentido falar em
dureza quando se comparam materiais, isto é, só existe um material duro se houver
outro mole.
Em linguagem matemática:
F
Hb=
Ac
A área da calota esférica é dada pela fórmula:
Ac=π . D . p
Onde:
p – profundidade da calota.
D- Diâmetro da esfera
Portanto:
F
Hb=
π. D. p
2. F
Hb=
π . D(D−√ D2−d 2)
A unidade kgf/mm2, que deveria ser sempre colocada após o valor de HB, é
omitida, uma vez que a dureza Brinell não é um conceito físico satisfatório, pois a
força aplicada no material tem valores diferentes em cada ponto da calota.
A peça passa por profunda transformação de fase e adquire essas propriedades sem
que se modifique o estado físico do metal.
Figura 45 Perlita
Austenita – a austenita que também e conhecida como ferro γ nada mais é que a
transformação do ferro α, já que sabemos que a o ferro e um material alotrópico e
sofre transformação de sua célula unitária a 912°C, em outras palavras, a ferro
transforma-se de estrutura CCC para CFC em altas temperaturas. Nessa
condição a solubilidade de carbono aumenta já que os parâmetros de rede da
estrutura CFC são maiores que os parâmetros de rede da estrutura CCC.
Cementita ou Carbeto de ferro - é um composto químico de fórmula Fe 3C e
estrutura ortorrômbico. Contém 6,67% de carbono e 93,33% de ferro. É muito
frágil e duro, apresentando mais de 840 Vickers, e é muito resistente ao
cisalhamento. Em baixas temperaturas é ferromagnético, mas perde esta
propriedade a 212 ºC (ponto de Curie).
Figura 48 Martensita ferro – carbono em um aço com conteúdo médio de carbono, 370 x/ estrutura TCC
carbono
9.1 Normalização
7.3.4 Tempera
7.3.5 Revenimento
Para corrigir suas tensões, é preciso revenir o material. O revenimento tem a finalidade
de corrigir a dureza excessiva da têmpera, aliviar ou remover as tensões internas. O
revenimento é, portanto, um processo sempre posterior à têmpera. Logo após a têmpera, a peça
é levada ao forno, em temperatura abaixo da zona crítica, variando de 100ºC a 700ºC,
dependendo da futura utilização do aço. Decorrido algum tempo (de uma a três horas), retira se
a peça do forno e deixa-se que ela resfrie por qualquer meio.
Para que a têmpera por chama apresente bom resultado é necessário que o
material passe, antes, por um tratamento de normalização. Assim, a peça terá uma
granulação fina (grãos pequenos) e ficará homogênea. O tratamento aplica-se,
geralmente, a peças de tamanho grande ou de formato complexo, que não podem
ser temperadas em forno de câmara ou em banho de sal.
A principal característica desse tratamento é que o aquecimento se faz com
maçarico oxiacetilênico com chama semicarburante. A temperatura deve ficar acima
da zona crítica. Após o aquecimento, a peça é resfriada por jato d’água ou por
imersão em óleo. Um ensaio de dureza mostra a grande diferença de dureza entre a
superfície e o núcleo.
Molas
Pinhões
Peças para tratores e ferrovias
Suporte de molas para caminhões
Suporte para motores
Virabrequins e engrenagens
7.4.1 Cementação
Peças fabricadas em aço com porcentagem média ou alta de carbono, e que vão
sofrer operações severas de dobramento, tendem a trincar. Porém, se elas forem
confeccionadas com aço de baixo carbono (SAE 1010) e, depois, forem conformadas e
cementadas, teremos um bom resultado sem que as peças corram o risco de se trincar.
7.4.2 Nitretação
A nitretação também pode ser realizada em meio líquido. Nesse caso, as peças são
mergulhadas num banho de sais fundidos, que são as fontes de nitrogênio. O processo é
mais rápido que o anterior. As peças permanecem no banho apenas de duas ou três horas
numa temperatura que varia de 500ºC a 580ºC.
9.1 Laminação
TREFILAÇÃO