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Universidade Estadual do Maranhão

DFF

RECEITUÁRIO AGRONÔMICO

Profa. Raimunda Lemos

DRA. RAIMUNDA LEMOS – ENTOMOLOGIA – UEMA


AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES

FORMULAR É...

COLOCAR O PRODUTO NA FORMA MAIS


ADEQUADA PARA USO
AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES

PORQUE FORMULAR UM PRODUTO FITOSSANITÁRIO???


• Aplicação de pequena quantidade por unidade de superfície (g ou mL/ha)
• Ingrediente ativo (i.a.) insolúvel ou baixa solubilidade em água
• Facilitar a dosagem (200 mL/ha)
• Torná-lo mais seguro durante o manuseio (influência na classificação toxicológica)
• Torná-lo eficaz
• Proporcionar maior estabilidade ao i.a.
• Possibilitar a mistura de dois ou mais i.a.
AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES

COMPONENTES E APRESENTAÇÃO DAS FORMULAÇÕES

▪ Ingrediente ativo
▪ Ingrediente inerte
▪ Produto comercial
AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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DEFINIÇÕES
FORMULAÇÃO

▪ Preparação comercial de defensivo agrícola para manter sua estabilidade e segurança


durante armazenamento, manuseio e aplicação.

▪ É o produto resultante da transformação dos produtos técnicos (i.a.), mediante a adição de


ingredientes inertes, com ou sem adjuvantes e aditivos (Portaria N.28 SDA/DSV 14/3/1990).

DRA. RAIMUNDA LEMOSDRA.


– ENTOMOLOGIA – UEMA
RAIMUNDA LEMOS – ENTOMOLOGIA – UEMA
AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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DEFINIÇÕES

INGREDIENTE ATIVO

▪ Substância química ou biológica que exerce o efeito desejado sobre o


organismo alvo ou alvo biológico.

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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DEFINIÇÕES

INGREDIENTE ATIVO
▪ São substâncias extremamente ativas, capazes de controlar uma determinada praga, em
concentrações extremamente baixas, sendo necessário apenas alguns quilogramas/ha,
para se obter o resultado desejado;

▪ Em geral são insolúveis em água, sendo necessário adicionar substâncias tensoativas que
proporcionem uma mistura uniforme por meio da emulsificação ou suspensão dos
mesmos na calda.

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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DEFINIÇÕES

INGREDIENTE INERTE

▪ Fração não ativa ou veículo utilizado para facilitar a liberação do i.a. no ambiente e seu
direcionamento ao alvo biológico.

▪ EXEMPLOS: Solventes, anticongelantes, antioxidantes, dispersantes, emulsificantes,


espessantes, molhantes e antiespumantes.

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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DEFINIÇÕES

ADJUVANTES
• Substâncias que melhoram o desempenho dos produtos
formulados;
• Promovem melhor distribuição e aderência das gotas
sobre as folhas; reduzem as perdas do i.a. provocadas por
deriva e escorrimento; favorecem a penetração do i.a. no
interior da folha; e funcionam como redutores de
espuma.
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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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PRODUTO COMERCIAL DEFINIÇÕES


É a formulação à qual o agricultor tem acesso para uso na
agricultura.
SEVIN 850 WP
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa sob n°
158603
COMPOSIÇÃO:
1-naphthyl methylcarbamate (CARBARIL)......................... 850 g/Kg (85,0% m/m)
Outros ingredientes......................................................... 150 g/Kg (15,0% m/m)
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão do grupo metilcarbamato de naftila.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó molhável (WP)
Classificação Toxicológica: 4 - Produto Pouco Tóxico
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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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AGROTÓXICO

INERTES ADJUVANTES

INGREDIENTE ATIVO

ESTIMA-SE QUE NO BRASIL EXISTAM CERCA DE 300 PRINCÍPIOS ATIVOS INCLUIDOS EM


2.300 FORMULAÇÕES COMERCIAIS DIFERENTES
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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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NOMENCLATURA
▪ NOMENCLATURA QUÍMICA: Nome químico do i. a. que segue regras internacionais de
nomenclatura.

▪ NOME COMERCIAL: produto técnico formulado e embalado. Nome seguido de um número


e de algumas letras.

Ex: SEVIN 850 PM

Nome Conc. ia Formulação


comercial g/Kg

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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PRODUTO NOME TÉCNICO NOME


COMERCIAL OU COMUM QUÍMICO

Sevin 850 PM/WP Carbaril 1-naphthyl methylcarbamate


Pó Molhável

Carbion 7,5 SP Carbaril 1-naphthyl methylcarbamate


Pó Solúvel

Sevin 480 SC Carbaril 1-naphthyl methylcarbamate


Suspensão Concentrada
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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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TIPOS DE FORMULAÇÃO
▪ PÓ SECO (P) – O i.a. em baixas concentrações vem misturado a um pó inerte (talco ou
argila). Essa formulação deve ser aplicada por povilhamento, na forma que vem na
embalagem, sem diluição.

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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TIPOS DE FORMULAÇÃO
▪ PÓ MOLHÁVEL (PM) – O i.a. vem em altas concentrações + pó inerte + substâncias que
facilitam a mistura com água. Devem ser aplicados em pulverizações.

PM + ÁGUA SUSPENSÃO
▪ Comum para fungicidas
▪ No preparo da calda necessita pré-diluição
▪ A calda necessita de boa agitação
▪ Provoca desgaste dos componentes da máquina
▪ Tendência: Diminuição

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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TIPOS DE FORMULAÇÃO

▪ PÓ SOLÚVEL (PS) – O i.a. é solúvel em água,


juntamente com pó inerte. Não é necessário
emulsificantes ou dispersantes.

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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TIPOS DE FORMULAÇÃO

▪ GRANULADO (GR) – O i.a. vem


misturado a partículas sólidas
(gesso ou material inerte) que
funciona como veículo. O i.a. vem
em baixas concentrações não
havendo necessidade de diluições.

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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TIPOS DE FORMULAÇÃO
▪ ISCAS – Derivadas das formulações granuladas, para aplicação direta e destinada a atrair
o alvo ou ser ingerida por ele.

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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TIPOS DE FORMULAÇÃO

▪ LÍQUIDA – O i.a. é diluído em solventes especiais com substâncias que possibilitam


diluição em água. Devem ser pulverizados.

▪ Concentrado Emulsionável (CE)


▪ Suspensão Concentrada (SC)
▪ Concentrado Solúvel (CS)

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TIPOS DE FORMULAÇÃO

Concentrado Emulsionável (CE): é constituída pelo princípio ativo,


emulsionante e o solvente. Após diluição em água, resulta em
uma emulsão.

Suspensão Concentrada (SC): é constituída por uma suspensão de


ingrediente ativo, agente molhante, dispersante e suspensor em
água.

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TIPOS DE FORMULAÇÃO

FORMULAÇÕES PARA TRATAMENTO DE SEMENTES

▪ Pó para tratamento a seco de sementes (DS)


▪ Emulsão para tratamento de sementes (ES)
▪ Suspensão concentrada para tratamento de Sementes (FS)
▪ Solução para tratamento de sementes (LS)
▪ Pó solúvel para tratamento de sementes (SS)

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TIPOS DE FORMULAÇÃO
CORANTES NAS FORMULAÇÕES PARA
TRATAMENTO DE SEMENTES

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TIPOS DE FORMULAÇÃO
▪ AEROSSOL (AE) – Formulação dispersa sob a forma de finas gotículas,
geralmente sob efeito de um gás.

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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TIPOS DE FORMULAÇÃO

Aerossol: são embalados em recipientes que resistem a


pressões;

- São colocados solventes altamente voláteis que em


contato com o meio ambiente, evaporam, deixando os
inseticidas em suspensão no ar, na forma de finíssimas
partículas. https://arcomix.com.br/produto/188/inseticida-baygon-aerossol-395ml#!

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COMPONENTES INERTES DE UMA FORMULAÇÃO

TIPOS DEFINIÇÃO

SOLVENTES ▪ Substâncias capazes de dissolver o i.a. sólido, para que seja possível obter-se
uma formulação líquida.
▪ Utilizados em CE e SC.
▪ Impedem que o produto perca sua fluidez, mesmo após longo período de
armazenagem.
ANTICOMPACTANTES
▪ Utilizados em formulações: PM.
▪ Impedem a cristalização do produto quando submetidos a baixa temperatura.
ANTICONGELANTES ▪ Utilizados em SC.

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COMPONENTES INERTES DE UMA FORMULAÇÃO

TIPOS DEFINIÇÃO

▪ Inibem a formação de espuma, quando a calda for vigorosamente agitada.


ANTIESPUMANTES ▪ Utilizados em PM, SC.

ANTIOXIDANTES ▪ Impedem a oxidação do i.a. Casos em que o i.a. é muito sensível ao oxigênio.

▪ Proporcionam a suspensão das partículas sólidas na água, diminuindo a velocidade de


DISPERSANTES dispersão.
▪ Utilizados em PM, SC.

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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COMPONENTES INERTES DE UMA FORMULAÇÃO

TIPOS DEFINIÇÃO

EMULSIFICANTES ▪ Possibilitam a emulsificação do i.a. na água.


▪ Utilizados em CE.

ESPESSANTES ▪ Aumentam a viscosidade de uma formulação, geralmente de SC, diminuindo a velocidade de


sedimentação das partículas no fundo da embalagem.
MOLHANTES ▪ Proporcionam uma rápida umectação do produto quando em contato com água.
▪ Utilizados em PM evitando que pó fique seco sobre a superfície da água.

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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ADJUVANTES
Apresentam características que favorecem o preparo, pulverização, deposição e
penetração da calda.

▪ ESPALHANTE: Adicionado a calda para quebrar a tensão superficial favorecendo o contato


da gota com a planta.

▪ ADESIVO: Aumentar a aderência do produto sobre a superfície da planta.

▪ ESPALHANTE ADESIVO: Quebrar a tensão superficial e favorecer a aderência.


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ADJUVANTES
EXEMPLOS: Óleos emulsionáveis - não fitotóxicos

▪ MINERAIS – Assist EC e Iharol Gold EC (espalhante adesivo), Dytrol EC (óleo mineral com
função acaricida e inseticida);

▪ VEGETAIS – Aureo EC (óleo vegetal emulsionável para uso como adjuvante, recomendado
para ser adicionado à calda dos herbicidas, fungicidas e inseticidas).

OBS: Podem ser misturados a inseticidas, fungicidas, acaricidas e herbicidas.


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Composição
ADJUVANTES
Óleo mineral
Assist® EC
Grupos químicos
Hidrocarbonetos alifáticos
Benefícios:
➢ Facilita a aplicação de Herbicidas e
Concentração Inseticidas.
756 g/Litro
➢ Garante uma melhor cobertura das
Formulação folhas.
EC (Concentrado emulsionável) ➢ Diminui os efeitos das condições
adversas como lavagem pela chuva,
https://agriculture.basf.com/br/pt/protecao-de-cultivos-e- evaporação e deriva.
sementes/produtos/assist-ec.html
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VANTAGENS E DESVANTAGENS DE ALGUMAS FORMULAÇÕES


FORMULAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS

▪ Fácil dosagem
▪ Fácil homogeneização na calda
CONCENTRADO ▪ Estabilidade da calda ▪ Possibilidade de cristalização à baixa temperatura
SOLÚVEL ▪ Baixo custo
▪ Fácil produção
▪ Menor toxicidade
▪ Fácil dosagem ▪ Utiliza solventes orgânicos
CONCENTRADO ▪ Fácil homogeneização na calda ▪ Podem ser fitotóxicos
EMULSIONÁVEL ▪ Fácil produção ▪ Baixa estabilidade de calda
▪ Maior toxicidade
▪ Baixo custo ▪ Difícil dosagem
▪ Baixa toxicidade ▪ Emissão de pó
PÓ MOLHÁVEL ▪ Fácil produção ▪ Compactação na estocagem
▪ Baixa fitotoxicidade ▪ Baixa estabilidade na calda
▪ Problemas de compatibilidade na calda com outras formulações

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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VANTAGENS E DESVANTAGENS DE ALGUMAS FORMULAÇÕES


FORMULAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS

▪ Fácil dosagem ▪ Alto custo


SUSPENSÃO ▪ Fácil homogeneização na calda ▪ Sedimentação na embalagem
CONCENTRADA ▪ Menor toxicidade ▪ Difícil produção
▪ Maior estabilidade na calda que os PM

▪ Dosagem mais fácil que os PM


▪ Fácil homogeneização na calda
GRANULADO ▪ Menor toxicidade (pouco pó)
DISPERSÍVEL ▪ Maior estabilidade na calda que os PM ▪ Alto custo
▪ Alta concentração de i.a. ▪ Difícil produção
▪ Menor dosagem
▪ Menos embalagem
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VANTAGENS E DESVANTAGENS DE ALGUMAS FORMULAÇÕES

FORMULAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS

▪ Baixo custo ▪ Difícil dosagem


PÓ SECO ▪ Aplicação direta ▪ Difícil aplicação
▪ Uso específico
▪ Baixo custo ▪ Difícil dosagem
PÓ SOLÚVEL ▪ Fácil homogeneização na calda ▪ Geralmente absorve umidade do ar
▪ Não forma pó ▪ Uso específico
GRANULADO ▪ Aplicação direta ▪ Custo mais alto que os Pós Secos
▪ Aplicação mais fácil que os Pós Secos
ISCA ▪ Aplicação direta ▪ Sensíveis a umidade
▪ Atraem o alvo desejado ▪ Podem atrair outros animais ou insetos

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AGROTÓXICOS: FORMULAÇÕES
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FATORES QUE AFETAM A ESCOLHA DA FORMULAÇÃO

▪ CUSTO

▪ MODO DE APLICAÇÃO

▪ FACILIDADE DE MANUSEIO E DOSAGEM

▪ SOLUBILIDADE E ESTABILIDADE FÍSICA DURANTE A ESTOCAGEM

▪ SEGURANÇA NO TRANSPORTE/ USO/ APLICAÇÃO (TOXICIDADE E EXPOSIÇÃO DO APLICADOR)

▪ FITOTOXICIDADE

▪ RISCO AO MEIO AMBIENTE

▪ EFICIÊNCIA DO PRODUTO

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FORMULAÇÕES DE AGROTÓXICOS - TERMINOLOGIA - ABNT NBR 12697/2004
Índice de Códigos Denominações Índice de Códigos Denominações
CS Suspensão de encapsulado DT tablete para aplicação direta
DC Concentrado dispersível CL líquido ou gel de contato
EC Concentrado emulsionável SD suspensão concentrada para aplicação direta
EO emulsão de água em óleo AL outros líquidos para aplicação direta
EW emulsão de óleo em água AP outros pós
ME microemulsão DS pó para tratamento a seco de sementes
SC suspensão concentrada ES emulsão para tratamento de sementes
SE suspo-emulsão FS suspensão concentrada para tratamento de sementes
SG granulado solúvel LS solução para tratamento de sementes
SL concentrado solúvel SS pó solúvel para tratamento de sementes
SP pó solúvel WO pó para preparação de pasta em óleo
TB tablete WS pó para preparação de pasta em água
DT tablete para aplicação direta CF suspensão de encapsulado para tratamento de semente
ST tablete para dissolução em água GF gel para tratamento de sementes
WT tablete para dispersão em água AE aerosol
WG granulado dispersível FU Fumigante
WP pó molhável FD pastilha fumigante
BR bloco FK vela fumigante
PC gelou concentrado em pasta FP cartucho fumigante
GL gel emulsionável FR bastonete fumigante
GW gel solúvel em água FT tablete fumigante
EG grânulo emulsionável FW granulado fumigante
EP pó emulsionável GA gás liquefeito sob pressão
OD dispersão de óleo ou suspensão concentrada em óleo GE gerador de gás
ZC formulação mista de CS e SC HN concentrado para termonebulização
ZE formulação mista de CS e SE KN concentrado para nebulização a frio
ZW formulação mista de CS e EW LA laca
OF suspensão concentrada dispersível ou miscível em óleo PR bastonete vegetal
OI solução miscível em óleo PA pasta
OP pó dispersível em óleo RB isca
CG granulado encapsulado AB iscas em grãos
DP pó seco BB iscas em blocos
ED líquido para pulverização eletrostática/eletrodinâmica CG iscas granuladas
GR granulado PB iscas em placas
SO óleo para pulverização/espalhamento 5B iscas em aparas
SU suspensão a ultrabaixo volume VP produtor de vapor
UL ultrabaixo volume GS pasta oleosa
MG microgranulado FB saco formulado
GP pó fino XX outros
FG granulado fino adjuvante
GG macrogranulado espalhante
CP pó de contato espalhante adesivo
LEGENDA
Formulações para diluições em água
Formulações para diluição em solventes orgânicos
Formulações para aplicação direta
Formulações para tratamento de sementes
Formulações especiais

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