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Tecnologia farmacêutica iI
Comprimidos
Generalidades
Conceito e tipos
Regras de Preparação
Manipulação de pós
Precisão na dosagem;
Rapidez na preparação;
Manipulação de pós
Diluentes molhantes
Corantes
Absorventes
tampões
aglutinantes
Aromatizantes
desagregantes
edulcorantes.
Lubrificantes
Tecnológicos (Primários)
Específicos (Secundários)
1. Diluentes
2. Absorventes
3. Aglutinantes
Certas substâncias, não podem aglomerar-se, solidamente, qualquer que seja a pressão
que sobre elas se exerça. Para comprimir esses compostos é necessário adicionar-
lhes um aglutinante que, além disso, permitirá trabalhar com uma compressão
menor.
Os aglutinantes mais utilizados são os açúcares, como a sacarose (quer em pó, quer em
xarope), a glucose e a lactose. Empregam-se, ainda, os amidos. (usados em pó e em
solução ou dispersão)
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4. Desagregantes
Com efeito, para que se verifique perfeita actividade terapêutica é necessário que os
comprimidos se desagreguem mais ou menos rapidamente, consoante a acção desejada
Inchando em contacto com a água, o que permite uma penetração rápida do líquido e
favorece a separação dos grãos constituintes do comprimido (amidos, pó de laminaria,
pectina, agar-agar, caseína, derivados da celulose, polpas secas de frutos, eu?.);
Reagindo com água ou com o ácido clorídrico do estômago e libertando gases, como o
oxigénio ou o anidrido carbónico (carbonatos, bicarbonatos, peróxidos, misturas
efervescentes, etc.);
5. Lubrificantes
6. Molhantes
7. Tampões
8. Corantes
9. Edulcorantes
10. Aromatizantes
sistemas de dois ou mais sólidos - a mistura de pós pode processar-se por: difusão,
convexão e deslocação por deslizamento.
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Pascoal Jeremias Carumeia (Farmaceutico)
Comprimidos
Mistura de sólidos com líquidos para a granulação podem ser consideradas três fases
importantes:
2. Quebra dos aglomerados — deslocamento dos pós molhados leva à quebra dos
aglomerados em agregados de menores dimensões e de consistência muito menos
dura.
Numa primeira fase, a partir da mistura dos pós constituintes não adicionados de
lubrificantes, obtêm-se comprimidos sem se observarem quaisquer cuidados
especiais quanto a regularidade ou a peso.
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Duma maneira geral, um comprimido deve ficar intacto quanto se deixa cair da
altura de um metro sobre um soalho, mas, por outro lado, deve ser facilmente
quebrado entre os dedos, dando uma fractura nítida.
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Comprimidos
Máquinas de compressão
1.Com os dois punções afastados, o distribuidor desliza entre os punções, sobre a mesa da
máquina, e, passando por cima da matriz, enche o espaço criado pela descida do punção
inferior com o produto a comprimir.
2.odistribuidor retira-se rapidamente para trás ou para o lado, enquanto o punção superior
desce e o inferior se conserva imóvel, dando-se então lugar à compressão.
3.opunção superior sobe e o punção inferior eleva o comprimido até ao nível da mesa da
máquina.
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O comprimido resulta de uma pressão gradual exercida nas duas faces e não de uma força
brusca aplicada unicamente de cima para baixo, como acontece nas máquinas de
excêntrico.
Em seguida o punção inferior baixa e, num ponto diametralmente oposto àquele
em que se produz a compressão, tem lugar o enchimento.
Granulado obtido por via seca - há que misturar intimamente os pós secos, tamisá-
los, adicionar-lhes ou não parte do lubrificante e comprimi-los, obtendo-se
briquetes.
3. Comprimidos vaginais
4. Comprimidos efervescentes
5. Comprimidas estéreis
Alterações em comprimidos
Oxidações
Algumas vezes essas alterações, observáveis por mudanças na coloração dos comprimidos.
Hidrólises
As hidrólises podem ocorrer, igualmente, em vários constituintes dos comprimidos. Muitas vezes
podem processar-se logo durante a preparação.
Por vezes sucede que determinados compostos presentes nos comprimidos se volatilizem, como
acontece com diversas essências e com a cânfora. Obrigando à utilização de absorventes.
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Comprimidos
Podendo servir, para isso, frascos de vidro, de aço inoxidável, de alumínio, de folha
de Flandres, de ferro, de material plástico, etc.
Tempo de desagregação
Características de dissolução.
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cor
A cor deve ser homogénea, excepto nos comprimidos obtidos com a mistura de
granulados de cores diferentes em que talvez se procure apenas um efeito
espectacular.
Dureza
É um teste que determina a resistência mecânica do comprimido ao esmagamento.
esmagamento
O aparelho para medir a dureza é denominado de durômetro. Este aparelho submete o comprimido a uma pressão diametral
até o ponto de quebrá-lo.
A força para quebrar o comprimido/núcleo é convertida em: unidade Newton (N) ou quilograma força (Kgf) e é registrada no
mostrador do aparelho.
Quanto maior a força de compressão, menor sua porosidade e maior serão a resistência, dureza e tempo de desagregação .
Friabilidade
O teste de friabilidade permite avaliar a resistência dos
comprimidos ao atrito mecânico,
mecânico garantindo que se manterão
íntegros durante os processos de acondicionamento,
revestimento, envelopamento, emblistagem e transporte.
Em geral, os comprimidos não revestidos, devem desagregar num tempo inferior a 15 minutos.
Dissolução
Princípios activos
Os processos mais utilizados são as titulações em meio anidro, a complexometria e a
espectrofotometria no ultravioleta e no infravermelho, extração por contra-corrente
e a separação cromatográfica.