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1
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS (FF)
Forma
Frequência
farmacêutica
Comprimido 45,8
Cápsulas 13,0
Líquidos orais 16,0
Injetáveis 15,0
Tópicos uso externo 3,0
Supositórios 3,3
Fatores determinantes
Prep. Oculares 1,8 Técnicos
Aerossóis 1,2 Industriais
Usuários
Outros 0,3
Convencional Modificada
imediata lenta
Efeitos colaterais
Nível tóxico
Concentração de droga
Faixa terapêutica
Concentração mínima
efetiva
Freqüência de dosagem
A B
POLÍMERO HIDROFÓBICO POLÍMERO HIDROFÍLICO
Matriz não absorve água (nonswellable) Matriz absorve água (swellable)
RESERVATÓRIO
DO FÁRMACO
LIBERAÇÃO DO
FÁRMACO
CAMADA GEL
LIBERAÇÃO DO
FÁRMACO
ZONA DE EROSÃO
Exemplo de formas farmacêuticas sólidas ou dispositivos de
liberação modificada (tipo bomba osmótica)
Comprimidos são formas sólidas obtidas pela compactação e modelagem de pós ou granulados confinados em
uma matriz.
Raramente é possível obter um comprimido contendo somente o fármaco, por várias razões:
1) quantidade (teor do fármaco em cada unidade): do ponto de vista técnico o comprimido deve ter uma
massa mínima para que após compactação resista ao choque mecânico (não fragmente espontaneamente ou
no transporte ou quando manipulado pelo usuário). Comparem e pensem: um comprimido de ácido fólico
contendo 5mg por unidade, com um de ácido acetilsalicílico contendo 500mg por unidade, qual terá maior
resistência?
2) durante a compactação as partículas se aproximam e devem estabelecer interações fracas para que o
compactado não volte ao estado inicial quando a força é cessada. Poucos fármacos possuem esta
característica;
3) 3) durante a fabricação de comprimidos o enchimento da matriz (molde) onde ocorre a compactação deve
ser sempre uniforme para que o teor de fármaco por unidade seja sempre o mesmo. Considerando que
enchimento da matriz ocorre por ação da gravidade, o sólido a ser compactado deve ter fluxo livre (boa
característica de fluxo).
Principais classes de adjuvantes farmacotécnicos
Lubrificante
pH
Diluente Edulcorante
Corante
Diluentes
• Diluentes são utilizados para adequar a massa final do comprimido, visando viabilizar o processo. Entre outros com alta
disponibilidade no mercado temos:
• LACTOSE: dissacarídeo encontrado no leite, é composto por dois monossacarídeos uma unidade de glicose e outra de
galactose. Disponível em três formas; mono hidratada/ USP, anidra e Spray-dried, esta última é obtida pela dissolução
da forma mono hidratada em água seguida de secagem em Spray-dried visando obter partículas mais uniformes e
esféricas ou seja, melhorar o fluxo. Em qualquer das formas a lactose pode desenvolver cor na presença aminas primária
Obs: Tomar cuidado quanto ao uso em indivíduos com deficiência de lactase (intolerância à lactose)
• AMIDO: (boa compressibilidade, compactabilidade) é um polímero de glicose em ligação alfa 1,4. O mais utilizado é o
amido de milho, porém não exclui outros de batata de mandioca etc. Disponível no mercado em três forma: Amido
comercial, disponível em qualquer supermercado, a marca mais conhecida é a maisena. Diretamente compressível (Sta-
RX), amido pré gelatinizado e seco Spray-dried, com a mesma finalidade que a lactose.
• AMIDO PRÉ-GELATINIZADO E PARCIALMENTE HIDROLISADO, similar ao anterior, porém após gelatinização passa por
processo de hidrólise para reduzir o tamanho do polímero.
Diluentes
• CELULOSE MICROCRISTALINA, é um polímero de glicose em ligação beta 1,4, é obtida pela hidrólise parcial e controlada
da celulose in natura, é disponível no mercado com diferentes numerações que correspondem a granulometria.
• MANITOL, é um tipo de açúcar não metabolizável. Devido ao sabor adocicado e a sensação de frescor durante a
dissolução é muito empregado em comprimidos de dissolução bucal. SORBITOL, isômero do manitol, porém muito
higroscópico, tem o mesmo uso do manitol.
• SACAROSE, dissacarídeo composto por uma unidade de glicose e uma de frutose, tem como inconvenientes o fato de
ser higroscópica, de aumentar a dureza do comprimido em função do tempo de estocagem e ser abrasiva, reduz a vida
útil de matriz e punções.
• FOSFATO DI E TRI CÁLCICO, disponível no mercado com diferentes granulometrias. Inconvenientes seriam sua
incompatibilidade com penicilinas e seus derivados. Penicilina e seus derivados na presença de cálcio formam um
complexo insolúvel, portanto não disponível para a absorção.
• Alguns produtos/composições comerciais disponíveis prontos para o uso em processo de compactação direta
– Sugartabe (90-93% sacarose, 7-10% frutose)
– Dipac (97% de sacarose e 3% de dextrina)
– Nu-tab (95% de sacarose, 4% frutose e 1% amido e estearato de magnésio)
Aglutinantes ou adesivos
Os aglutinantes são moléculas ricas em grupos funcionais com alta energia de superfície, que
facilita, durante o processo de compactação o estabelecimento de interação entre partículas,
mantendo o sólido na forma compactada. É lógico que a força aplicada na compactação
também tem forte influência pois de maneira geral, quanto maior a força aplicada maior a
aproximação entre as partículas. Esta ação ocorre quando utilizado na forma líquida (dispersão
de granulação em processo de granulação por via úmida) ou quando utilizado na forma de
granulação por via seca ou compactação direta.
Aglutinantes ou adesivos
% no sistema de
Material % na fórmula
granulação
Acácia (goma arábica) 10-20 2-5
Derivados de celulose 5-10 1-5
Material % na fórmula
Amido natural 5-20
Primogel® (explotab, explocel,
1-8
explosol)
Amido Pré-gelatinizado 5
Amijel ®
5
(amido pré-gelatinizado)
Amido modificado (Sta-Rx
3-8
1500)
Croscarmelose 1-5
Mistura efervescente 1-3
Lubrificantes
LUBRIFICANTES são compostos que aderem a uma superfície isolando-a de outra superfície podem ser
classificados em duas categorias:
a) insolúveis e
b) b) solúveis em água.
Ser classificado como deslizante não implica que não tenha atividade anti-aderente, somente que a
deslizante é mais pronunciada que a anti-aderente, mesma interpretação para os classificados com anti-
aderente. (Faça analogia com o óleo lubrificante de motores , graxa usada em rolamentos, grafite para
desemperrar fechadura).
- Outro aspecto importante a ser considerado é a distribuição de tamanho de partícula em relação a
distribuição de tamanho partícula dos outros componentes. Se pretendemos que as partículas do lubrificante
envolvam as outras partículas elas devem ser infinitamente menores que as outras partículas.
....continuação....
Lubrificantes
- Outro aspecto importante com relação às funções dos lubrificantes que falamos, foi o isolamento de uma superfície
com a outra , isto do ponto de vista físico, queremos evitar o estabelecimento de interações coesivas entre as
superfícies, mas dissemos também quando falamos de aglutinantes, que, para haja a consolidação do compactado é
necessário coesão entre as partículas (estabelecimento de interações fracas (principalmente ligações e hidrogênio e
de Van der Walls), então temos que ponderar as escolhas, pois, se a quantidade de lubrificante for grande, mesmo
com a deformação e fragmentação que ocorre durante a compactação, pode prejudicar a consolidação final.
Adiciona-se a isto o fato dos lubrificantes insolúveis, terem péssima molhabilidade, então, se não molha, a água não
penetra no comprimido e ele não desintegra. São necessários, mas devem ser utilizados em quantidade mínima para
obter o efeito desejado.
- Lubrificantes anti-aderentes, são importantes para evitar a adesão do sólido compactado a matriz e punções. Os
mais eficientes são os ésteres metálicos de ácidos graxos (p.ex. estearato de magnésio) pois as punções e matrizes
são compostos de liga metálica, metal tem afinidade por metal, assim o magnésio mesmo quando esterificado, a
carboxila do ácido esteárico continua tendo afinidade pelos metais da liga metálica ou seja, a cabeça metálica fica
“ligada” a superfície do metal enquanto que a calda graxa fica livre.
Lubrificantes insolúveis
Material % na fórmula
Material % na fórmula
Cloreto de sódio 5,0
DL Leucina 1,0 a 5,0
7. Compressão
Tipos misturadores industriais
Sólido-sólido (pós)
Sólido- sólido
Sólido- líquido
Sólido-líquido
Representação esquemática de equipamento para
compactação no processo de granulação via seca
Representação do pó (A), do granulado (B) e do compactado
em diferentes equipamentos (C e D)
A B
C D
Representação esquemática do processo de umedecimento
dos pós na granulação via úmida
Eventos físicos que ocorrem durante o processo de
compactação
Punção e Matriz
Problemas na produção
–Descoroamento/capping e laminação
–Picking e sticking
Via bucal:
pode ser administrado fármaco para ação tópica/local (onde desejamos ação na mucosa bucal e não
queremos que haja absorção) ou ação sistêmica (onde desejamos que seja absorvido pela mucosa
bucal ou por deglutição no trato gastrintestinal).
Em ambos devemos usar adjuvantes solúveis, e que dê uma boa sensação na boca.
O tópico/local deve ser planejado para que ocorra uma dissolução lenta (p.ex. pastilha para irritação da
garganta). Enquanto que aqueles para ação sistêmica, o tempo de desintegração/dissolução vai
depender da especificidade da ação do fármaco.
Comprimidos administrados por outra via
Sub-linguais:
Utilizados para fármacos que não suportam o TGI (trato gastro-intestinal), que apresentam limitação para
administração parenteral, têm alto metabolismo de primeira passagem.
Os fármacos absorvidos por esta via não passam por metabolismo de primeira passagem. A região sub-
lingual é uma região de mucosa não queratinizada e altamente vascularizada, proporcionando rápida
absorção.
Na formulação devemos tomar o cuidado para não utilizarmos adjuvantes que sejam solúveis e não
estimulem a salivação, para evitar que o soluto espalhe por toda a boca.
Sólidos
Fármaco e excipiente
Forma
farmacêutica
Comprimido Processo de mistura
Cápsula
Próxima Aula....
Revestimento !!! Granulado + excipiente
Comprimido
Filmógeno
Açúcar
Revestimento
Revestido por película
Drágea
Revestimento de formas farmacêuticas sólidas
Revestimento é um processo adicional, após obtenção de comprimidos, considerando que vamos
colocar uma roupagem no comprimido que está nu!
Para tanto vamos aplicar uma composição de revestimento sobre um leito de comprimidos,
obrigatoriamente em movimento, insuflando continuamente ar quente, para que os comprimidos não
fiquem aderidos uns aos outros.
Vários equipamentos são disponíveis para drageamento, porém o principio básico é o mesmo, aplicação
de uma composição de revestimento sobre um leito de comprimidos em movimento e aquecido. Os mais
utilizados hoje são os que possuem caçamba parcialmente ou totalmente perfuradas. Veja representação
esquemática e figura acima e observe a posição dos bicos atomizadores e fluxo de ar.
Drageamento Clássico
A B C
Veja exemplo de drágea disponível no comércio, verifique no conjunto de drágea intacta (A), a seta
indicando defeito, parece um desgaste na aresta (B e C), ou seja o número de sub camadas foi insuficiente
para abaular totalmente a aresta, dificultando a cobertura com a coloração, aplicação de coloração
insuficiente. Isto não pode acontecer. Do lado direito uma drágea cortada ao meio, verifique a espessura da
cobertura na parte central e compara com as arestas. Parece ser menor!
Sequência do drageamento
• aplicação de sub-camadas;
• alisamento e coloração;
Isolamento/selamento do núcleo:
• tem como finalidade evitar a penetração de umidade no núcleo, em especial quando neste predomina compostos
hidrofílicos, caso não haja este isolamento, aumenta a probabilidade de erosão e até desintegração do núcleo na fase
seguinte. O isolamento pode ser feito com vários compostos: goma laca a 10% e óleo de rícino 5%, em etanol. Acetoftalato
de celulose e Zeína (polímeros filmógenos); ácido oleico, propilenoglicol e polietinoglicol (plastificantes, evitar que fique
quebradiço); cloreto de metileno e etanol (solventes). Vejas composições na tabela abaixo:
composição variação
I II
Acetoftalato de celulose 10,0g
Zeina 20,0g
Ácido oleico 2,5g
Propilenoglicol 3,05g
Polietilenoglicol 4000 6,0g
Cloreto de metileno 20,0mL 27,43mL
Etanol q.s.p 100,0mL 100,00mL
Sequência do drageamento
Subcamadas
É aplicação das subcamadas que torna o revestimento espesso. Deve ser aplicada de forma alternada e repetitiva com solução adesiva sobre o
leito de compridos, deixando-os rolar na drageadeira até que todos estejam com a superfície úmida, em seguida faz-se a aplicação do pó e
secagem também formulado com compostos adesivos e absorvente de água. É aconselhável colocar um pouco de lubrificante do tipo deslizante
para facilitar o cisalhamento dos comprimidos e reduzir o atrito com a parede da drageadeira. Durante todo o processo, o interior da drageadeira
deve ser mantido aquecido, insuflando ar quente até que a camada de pó depositada sobre os comprimidos esteja seca. Isto é importante, pois se
não tiver bem seca com o tempo, a água vaporiza, aumenta a pressão interna e o revestimento quebra. Outra coisa importante é, após secagem,
deixar os comprimidos rolarem na drageadeira até que a camada aplicada esteja o mais lisa possível antes da aplicação da próxima. Caso
contrário as irregularidades vão aumentando camada a camada, dificultando o alisamento final. Esta aplicação alternada, solução e pó deve ser
feita tantas vezes quanto necessário para cobrir as arestas e deixando o comprimido o mais oval possível. Isto pode representar uma massa de
cobertura igual a massa do comprimido. Veja na drágea que mostramos anteriormente, que o desgaste no alisamento expôs a aresta do
comprimido.
Os dois próximos slides têm sugestão de solução adesiva e de pó para deposição na superfície do comprimido.
•Se desejar pode utilizar um sistema de spray (revólver de pintura), neste caso, o pó deve ser adicionado a solução adesiva, homogeneizada em
moinho coloidal ou turrax (agitador de alta frequência), para redução de tamanho de partícula e evitar entupimento do bico atomizador. A
suspensão deve ser aplicada forma intermitente sobre o leito de comprimidos, para evitar super umedecimento.
Sequência do drageamento
Subcamadas
composição I II III IV
variações
Acácia 60g 2,7kg 450g 60g
Açúcar 1500g 53,7kg
Xarope de milho 450g 1500g
Xarope USP 3,785L
Água 1,0L 44,3kg 1,0L
Sequência do drageamento
Subcamadas
Pó para cobertura
Componente Variação
I II III IV V VI VII
Kaolin 225kg
Dextrina 112kg 185kg
Cacoa 60kg
Carbonato 480kg 7,72kg
de cálcio
Açúcar 4,1kg 112kg 240kg 40kg 0,9kg 180g 8,62kg
Acácia 0,12kg 6kg 1g 0.86kg
Amido 1,35kg 0,9kg 60g
Talco 0,23kg 1g
Sulfato de 8,62kg
cálcio
Sequência do drageamento
Alisamento e coloração (dispersão)
Composição variação
I II
Cera de carnaúba 0,09kg 10g
Cera de abelha 0,09 kg 90g
parafina 0,02kg
Éter 3,785L 1,0L
Revestimento polimérico
Enquanto no drageamento a cobertura é espessa podendo sua massa ser igual a do comprimido inicial
(drágea com o dobro do peso do comprimido). Esta cobertura espessa corrige qualquer imperfeição na
superfície do comprimido.
Plasticizantes ou plastificantes
Álcoois polihídricos,
Ésteres de acetato,
Ésteres de ftalato e
Glicerídeos.
Processo de revestimento filmógeno
Componentes básicos de uma composição
Corantes e solventes
Corantes contribuem com a funcionalidade evitando a penetração de luz. Cores mais fortes têm maior
contribuição. Entre os corantes aprovados para uso farmacêutico temos:
Hidrossolúveis,
FD&C Aluminum lakes e D&C Aluminum lakes,
Pigmentos inorgânicos,
Corantes naturais
Quanto ao solvente, preferencialmente usar água devido a maior segurança ao ambiente de produção e ao
ambiente externo, atitude de acordo com normas atuais e menor custo. Quando não for possível usar água pode
usar, etanol, isopropanol, acetona e cloreto de metileno. Neste caso tomar cuidado pois são inflamáveis e seu
vapores são prejudiciais ao ambiente.
Preparo da suspensão de revestimento
agitador
mecânico
Turrax –
agitador alto
cisalhamento
Equipamento para revestimento,
totalmente instrumentalizado,
veja o funcionamento em vídeo
adicionado ao sistema e-
disciplinas
Foto mostrando a aplicação da composição de revestimento, por favor observe a posição de
movimento dos comprimidos, o bico atomizados e a atomização abrangendo toda a área de rolamento
dos comprimidos, no vídeo veja o movimento dos comprimidos e as hastes para facilitar a
movimentação do mesmos.
Parâmetros que devem ser controlados durante o processo
de revestimento
A foto do slide anterior mostra o processo de revestimento em andamento. Antes de iniciar o processo propriamente dito, os
comprimidos devem estar isentos de pó aderido a sua superfície para que o revestimento fique liso e uniforme, e na
temperatura em que vai ocorrer o processo. Se os comprimidos estiverem frios a temperatura do interior da caçamba vai
diminuir e prejudicar a secagem (acúmulo de umidade no ambiente interno da caçamba).
Durante o processo devem ser controlado o volume, a temperatura e a umidade do ar de secagem (ar insuflado na
caçamba) de modo a evitar acúmulo de umidade no interior da caçamba (super umedecimento) preferencialmente usar ar seco
Secagem
Sólido
viscoelástico
Líquido viscoso
Etapas mais importantes no processo de
revestimento
- Formato e quantidade de
pistolas de aplicação.
Atividades pré-revestimento
Estamos considerando que o histórico de manutenção preventiva do equipamento esteja em dia e que ele esteja
em condições de pleno funcionamento.
– Comprimido: Avaliar: Friabilidade e dureza; estabilidade e sensibilidade à água e ao calor; compatibilidade entre
superfície do comprimido e composição de revestimento; formato e o tamanho; porosidade e rugosidade do comprimido,
presença ou não de logo.
– Avaliação da composição de revestimento: Resistência e flexibilidade do filme formado (a última é dependente do tipo
e quantidade de plastificantes, pigmentos e teor de sólidos); Viscosidade; Adesividade; Estabilidade química e física da
composição.
– Temperatura de processo: Varia em função dos constituintes da composição e do calor latente de vaporização do
solvente: Solução aquosa de 38-50°C, Suspensão aquosa de 25-37°C e, Solução orgânica 30-35°C. Lembrem, Altas taxas
de spray exigem um aumento na temperatura e/ou fluxo do ar de entrada, para evitar “overwetting”/super-umedecimento.
Operacionalização, forma e tamanho
A velocidade da caçamba durante o processo deve ser a menor porém suficiente para mover rapidamente os comprimidos
da zona de spray. A carga não pode parar em momento nenhum especialmente na zona de spray pois pode provocar super
umedecimento e provocar danos ao comprimido. Velocidade excessiva pode ocasionar atrito entre os comprimidos ou
comprimidos revestidos e provocar danos principalmente nas bordas.
Carga mínima no equipamento é determinada pela capacidade de ajuste da distância entre as pistolas e o leito de
comprimidos. Lembramos que, quanto maior a distância maior a evaporação do solvente até chegar ao leito de comprimidos,
isto pode ter como consequência a gotícula chegar praticamente seca a superfície e não coalescer, tornando o revestimento
com aspecto de casca de laranja. Normalmente, quando a carga está abaixo de ~70% da carga recomendada pode ser
necessário a substituição das pás para que a movimentação do produto seja adequada.
A carga máxima do equipamento deve ser calculada com base no volume que uma determinada massa que o produto
ocupa, então fica fácil (d = m/v) a ocupação pelo produto deve ser no máximo em torno de 50% da capacidade volumétrica
útil do equipamento.
Instrumentação mínima
Picking/super umedecimento.
ocorre quando o leito de comprimidos está muito úmido e um
comprimido adere aos outros e quando desta um leva a
película, deixando a marca no outro
Quais as possíveis causas? Como minimizar ou corrigir o problema?
Possíveis causas:
1) Tamanho de gota e uniformidade do spray inadequados;
2) Movimentação inadequada do produto no interior da caçamba e,
3) Baixa taxa de evaporação do solvente.
Sempre que tivermos diante de um problema, que pode ter várias causas, nunca tente resolvê-las ao mesmo
tempo. Será uma de cada vez!.
Picking/super umedecimento
• Possíveis causas
• Soluções
1)Variação no suprimento de ar comprimido
1)Instalação de um regulador de vazão de ar; checar
tamanho da linha; aumentar a capacidade do compressor.
7)Distância pistola x leito de comprimidos 7)Ajustar a distância pistola x leito de acordo com o
incorreta solvente usado.
Erosão no centro (logo) e bordas do comprimido.