ADJUVANTES

ADJUVANTES ATIVADORES

Os adjuvantes ativadores
elevam a atividade dos
produtos quando adicionados
ao tanque de pulverização.
São classificados em
surfactantes, óleos e
fertilizantes nitrogenados.
São utilizados para facilitar a
penetração dos herbicidas
nas folhas das plantas
daninhas.
 ADJUVANTES ATIVADORES - SURFACTATNTES

Os surfactantes são os mais

utilizados. Estas moléculas têm
caráter anfifílico. Os surfactantes
reduzem a tensão superficial da gota
que é pulverizada. Essa redução da FORMAÇÃO DE GOTAS RETENÇÃO DE PULVERIZAÇÃO ESPALHABILIDADE

tensão superficial, facilita a absorção

do produto pela planta, pois altera a
estrutura da cera das folhas e caules,
aumentando a penetração do FORMAÇÃO DE DEPÓSITO PENETRAÇÃO

herbicida .
 ADJUVANTES ATIVADORES - SURFACTATNTES
O herbicida precisa atravessar a cutícula da folha, porém a cutícula tem caráter
hidrofóbico, ou seja, repele a água, dificultando a absorção das gotas
pulverizadas. Com isso, é preciso adicionar o surfactante, com objetivo de
facilitar o molhamento em superfícies, facilitando o contato da calda com a
cutícula.
 ADJUVANTES ATIVADORES - SURFACTATNTES

O herbicida precisa atravessar

a cutícula da folha, porém a
cutícula tem caráter
hidrofóbico, ou seja, repele a
água, dificultando a absorção
das gotas pulverizadas. Com
isso, é preciso adicionar o
surfactante, com objetivo de
facilitar o molhamento em
superfícies, facilitando o
contato da calda com a
cutícula.
 ADJUVANTES ATIVADORES - OLÉOS

Os adjuvantes a base de óleo possuem

como objetivo aumentar a
penetração dos herbicidas
lipossolúveis, pois possuem mais
afinidade pelo óleo. Geralmente são
utilizados quando as condições
ambientais são: alta temperatura e
baixa umidade, ou ainda quando a
cutícula da folha é muito espessa.
 ADJUVANTES ATIVADORES - OLÉOS
Quando usamos um adjuvante
de óleo, precisamos
adicionar um emulsionante
tensoativo. Isso, faz com
que as gotículas de óleo,
fiquem uniformemente
distribuídas na mistura. Os
óleos podem ser de origem
mineral ou vegetal. Os de
origem mineral, são
derivados do refino do
petróleo. Os de origem
vegetal, de plantas e suas
sementes.
 ADJUVANTES ATIVADORES - OLÉOS
Os óleos minerais são muito utilizados com herbicidas lipossolúveis. As doses
são baixas e tem como objetivo reduzir a tensão superficial, aumentar o
espalhamento, molhagem, absorção e reduzir o escorrimento. Podem ser:

• Óleos parafínicos:
fazem trincas nas
cutículas, isso faz com
que aumente a
penetração do produto;
• Naftênicos: utilizados
em aplicações com
baixo ponto de fluidez.
 ADJUVANTES ATIVADORES - OLÉOS
Os óleos vegetais são de dois
tipos:
• triglicerídeos: são óleos
surfactantes híbridos, são
conhecidos por “óleos de
sementes”, são extraídos
de plantas. Estes, contêm 5
a 7% de tensoativo
emulsionante;
• óleos metilados:
conhecidos por óleos de
sementes metilados
(MSO), possuem 10 a 20%
de surfactante.
 ADJUVANTES ATIVADORES - OLÉOS

O adjuvante
agrícola do tipo
óleo, em geral,
degrada a cutina
(que faz parte da
cutícula da folha),
possibilitando a
entrada direta dos
defensivos na
planta.
 ADJUVANTES ATIVADORES - OLÉOS
Um dos principais oléos utilizados, é o óleo essencial da casca de laranja. Suas
características aumentam a capacidade de absorção pelas plantas, além de
imprimir maior velocidade ao processo, característica ideal para obtenção de
maior eficiência na aplicação
de fungicidas, herbicidas e
inseticidas.
Produtos à base do óleo
essencial da casca da
laranja são prontamente
assimilados e “aceitos”
pelos vegetais sem causar
qualquer tipo de dano.
 ADJUVANTES ATIVADORES - OLÉOS
O óleo essencial da casca de laranja também é um grande aliado do MIP
(manejo integrado de pragas) e vários estudos comprovam sua eficácia na
agricultura. A presença desse óleo não altera o pH da calda, razão pela qual
justifica seu uso frequente e seguro na aplicação de fungicidas.
 ADJUVANTES ATIVADORES - OLÉOS

Um benefício extra deste

surfactante feito a partir do
óleo essencial da casca de
laranja é que ele ajuda na
manutenção dos
pulverizadores, impedindo
a obstrução dos filtros e
bicos, bem como
mantendo o sistema
sempre livre de resíduos.
 ADJUVANTES ATIVADORES – FERTILIZANTES
NITROGRENADOS
São adicionados à calda com objetivo de melhorar os efeitos de produtos, e
também como adubo para a cultura. Também podem servir como modificadores
de calda, pois ajudam a prevenir
a formação de precipitados no
tanque. Os fertilizantes
nitrogenados incluem nitrato de
amônio; sulfato de amônio;
uréia; polifosfato de amônio.
São muito usados para
aumentar a atividade de
herbicidas ácidos fracos em
pós-emergência, para aumentar
a absorção.
 ADJUVANTES MODIFICADORES

Adjuvantes modificadores
de calda alteram as
propriedades físicas ou
químicas da calda, sendo
adicionados com a
finalidade de melhorar a
aplicação da formulação.
São classificados como:
ADJUVANTES MODIFICADORES – MOLHANTES

Os agentes molhantes são

basicamente os surfactantes não-
iônicos diluídos em água, álcool ou
glicóis.
Eles também reduzem a tensão
superficial da gota, mas alguns
desses produtos apenas irão afetar
as propriedades físicas das gotas. Ou
seja, não irão afetar o
comportamento da formulação
quando entrar em contato com a
planta.
ADJUVANTES MODIFICADORES – CORANTES

Os corantes têm o
objetivo apenas de
visualização de onde o
defensivo foi aplicado.
Dão coloração ao
produto formulado,
permitindo observar
melhor como o produto
foi aplicado e se a
tecnologia de aplicação
está correta.
 ADJUVANTES MODIFICADORES –
CONTROLADORES DE DERIVA

Como o próprio nome diz, são

utilizados para reduzir a deriva de
defensivos.
Para tanto, essa classe de adjuvantes
vai alterar as propriedades da calda.
O que ocorre é que terá maiores
tamanhos de gotas e menor número
de gotículas pequenas, realizando
uma pulverização mais espessa.
 ADJUVANTES MODIFICADORES – AGENTES
ESPESSANTES

Modificam a viscosidade
das caldas de
pulverização. São
utilizados
especialmente em
aplicações aéreas com
objetivo de reduzir as
derivas.
 ADJUVANTES MODIFICADORES – AGENTES
ADESIVOS
Auxiliam na redução das perdas de produtos através da evaporação ou do
escorrimento. Os agentes adesivos mantém o produto em contato com a planta,
evitando que sejam derrubados da superfície foliar ou lavados pela chuva.
São muito utilizados com as formulações de pó molhável seco e granulares.
 ADJUVANTES MODIFICADORES –
CONDICIONADORES
São utilizados quando a água usada na aplicação tem muitos sais presentes,
e, por isso pode resultar em formação de precipitados.
Neste caso é muito importante sabermos a qualidade da água utilizada na
hora de preparar a calda. A presença de muitos cátions (como em “água
dura”), por exemplo, pode reduzir a absorção dos produtos pelas plantas.

Classificação da água de acordo com a quantidade de carbonato de cálcio presente

 ADJUVANTES MODIFICADORES – AGENTES DE
COMPATIBILIDADE

Os agentes de compatibilidade
evitam essas interações físicas ou
químicas entre os produtos,
mantendo-os em suspensão.
Lembre-se que a associação de
alguns produtos causa efeitos
antagônicos, reduzindo a eficácia dos
produtos e até mesmo causando
problemas de fitotoxicidade.
 ADJUVANTES MODIFICADORES –
REGULADORES DE pH
Os reguladores de pH têm a
capacidade de ajustar o pH
da calda o que
consequentemente melhora a
dispersão do herbicida, além
de aumentar a
compatibilidade da mistura.
No geral, as caldas
fitossanitárias apresentam
uma maior estabilidade na
faixa de pH entre 6,0 e 6,5.
 ADJUVANTES MODIFICADORES – UMECTANTES
Os umectantes, assim como os
agentes adesivos, têm o objetivo de
aumentar o tempo que o produto fica
sobre a folha e consequentemente
disponível para absorção.
São materiais solúveis que demoram
mais tempo para evaporar depois que
a parte aquosa da pulverização seca,
isso porque eles conseguem reter a
umidade do ambiente. Também
permitem rápida umectação do
produto em contato com a água.
 ADJUVANTES MODIFICADORES –
ANTIESPUMANTES

Os antiespumantes
têm a capacidade de
reduzir a formação de
espuma no tanque,
favorecendo a
tecnologia de
aplicação adequada.
 ADJUVANTES MODIFICADORES –
ABSORVENTES DE UV

Há poucos adjuvantes que

podem proteger o produto da
degradação devido à luz. Os que
fazem isso têm que ter a
capacidade de absorverem a luz
ultravioleta ou de aumentar a
taxa de captação do herbicida
pela cutícula da folha.
 OBRIGADA!
AMANDA SCHEEL
GABRIELA TIEMI
MARIA VICTÓRIA
MARIANE DA SILVA
SABRINA LEVINDO

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