Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
UNESP/CAMPUS DE JABOTICABAL
Referencias.........................................................................................................15
Introdução:
Pó-seco (P) : Formulação de pronto uso, para aplicação via sólida. Embora tenha
sido importante no passado, seu uso decaiu a partir do início da década de 70 e,
atualmente, está completamente em desuso. É aplicado conforme vem das fábricas,
não devendo ser concentrado, contendo geralmente de 1% a 10% do ingrediente ativo.
A distribuição é heterogênea na área (produto disperso por uma fonte de ar) e é de
difícil calibração dos equipamentos. Exemplo herbicida Pilot.
Grânulos (Gr): Formulação de pronto uso, para aplicação via sólida. Na sua
elaboração, partículas sólidas são impregnadas pelo ingrediente ativo. Essas
partículas são relativamente grandes e podem ser de materiais os mais diversos:
silicatos, argila granulada, gesso, resíduos vegetais triturados e homogenizados
(sabugos, bagaço), plástico, etc. A granulometria é baseada em peneiras, a saber:
8/22 mesh (2 - 0,7 mm), 22/44 mesh (0,7 - 0,35 mm) 15/30 mesh (1,5 - 0,5 mm) 30/60
mesh (0,5 - 0,2 mm) Existem, no entanto, grânulos gigantes, como as iscas formicidas,
e microgrânulos, como os microencapsulados. Ao contrário do pó-seco, todas as
partículas do grânulo veiculam o ingrediente ativo. A concentração de grânulo também
não ultrapassa os 10%, sendo comuns as formulações a 2,5% e a 5%. Dentre as
formulações granuladas predominam os inseticidas sistêmicos, sendo mais raros os
fungicidas e os herbicidas. A aplicação de granulados é efetuada com equipamentos
bastante simples denominados aplicadores de granulados, que constam de depósito
ou reservatório, mecanismo dosador, sistema de acionamento e tubo condutor.
Exemplo inseticida e fungicida Verdadeiro 20GR.
Pó-molhável (PM) :É uma formulação sólida para ser diluída em água e posterior
aplicação via líquida. Na sua composição entra o veículo sólido (mineral de argila) que
absorve o ingrediente ativo na sua superfície; sobre o veículo são adicionados os
adjuvantes (agentes molhantes, dispersantes, antiespumantes, estabilizantes, etc.)
que possibilitam o rápido molhamento e propiciam a formação de uma dispersão
razoavelmente estável. O pó molhável, quando diluído em água, forma uma mistura
homogênea de sólido no meio aquoso (suspensão) . O produto é aplicado em
suspensão aquosa e o veículo é a água. Ela ajuda a adesão do produto na folha, mas
o sólido precisa ter pequena dimensão. Essa formulação apresenta menor problema
de decomposição catalítica em comparação ao pó seco, em virtude de apresentar
concentração mais elevada.. A suspensão não é tão estável e necessita de agitação
contínua para que a calda se mantenha homogênea. Por outro lado, o atrito de
partículas sólidas nas passagens estreitas do pulverizador (válvulas, bicos) provoca
desgastes acentuados do equipamento, mormente quando o veículo da formulação
apresenta alto grau de dureza. Apesar das suas limitações, o pó molhável é uma
formulação mais barata que outras equivalentes (concentrado emulsionável,
suspensão concentrada, etc.). É uma formulação largamente utilizada para fungicidas
(grande maioria), herbicidas e inseticidas. Outra particularidade importante no uso do
pó molhável é que a dosagem deste é dada em peso por área (Ex: kg/ha); como há
dificuldade em se dosar peso no campo, é frequente que a sua quantidade seja medida
em volume (utilizando “canecas”), o que resulta em erros de aplicação. Outra
característica desta formulação é que, durante a diluição, ocorre a necessidade de se
preparar, em recipientes à parte, uma pré-mistura, colocando-se a dose do produto e
um pouco de água, fazendo-se uma pasta fluida que será finalmente adicionada ao
tanque do pulverizador. Devido a esses inconvenientes, atualmente se vê uma nítida
tendência para substituição desta formulação pela formulação de suspensão
concentrada (inicialmente denominadas de flowable) ou nas formulações de grânulos
dispersíveis em água. Exemplos : cartap, metomil e triclorfon
Solução aquosa concentrada (SAqC) : É uma formulação líquida para ser diluída
em água. Na sua elaboração, o ingrediente ativo solúvel, geralmente na forma de sal,
é dissolvido em água, até próximo do limite de saturação. Esta formulação, quando
diluída em água, forma solução verdadeira. É uma formulação muito pouco comum.
(O exemplo mais comum são os glyfosatos nessa formulação)
Suspensão concentrada (SC) : É uma formulação líquida para ser diluída em água.
Esta formulação, que já foi conhecida como flowable, surgiu para contornar as
dificuldades apresentadas pelo pó molhável, que são: a dificuldade de se medir a dose,
a necessidade de se preparar uma pasta à parte antes da diluição final, desgaste e
entupimento de bicos pulverizadores, além do perigo de inalação do pó durante a
preparação de calda. De fato, essas dificuldades foram superadas e a suspensão
concentrada pode ser diretamente despejada no tanque do pulverizador, com o
agitador ligado. Na sua elaboração, geralmente o ponto de partida é o próprio pó
molhável, que é suspendido em pequena porção de água e nele se adicionam os
adjuvantes para manter essa suspensão estável. No entanto, a suspensão nem
sempre é estável no armazenamento, pois durante o repouso as partículas sólidas se
sedimentam e após certo tempo formam uma camada de separação e não mais se
ressuspendem. Porém, com o aperfeiçoamento da arte de formular, muitos produtos
já superaram essa fase. É formulação que se está popularizando entre herbicidas e
fungicida. Exemplos fungicidas Absoluto e Captam e herbicidas Extrazin e Primatop.
Ultrabaixo volume (UBV): É uma formulação líquida de pronto uso para aplicação
em pulverização a ultra baixo volume. Na sua elaboração o ingrediente ativo é
dissolvido em um solvente que deve possuir as seguintes propriedades : volatilidade
muito baixa; alta capacidade de dissolução do ingrediente ativo; baixa viscosidade;
não fitotóxico; compatível com o ingrediente ativo. Como, geralmente, o volume total
empregado na aplicação em ultrabaixo volume se situa abaixo de 5 L/ha,
frequentemente entre 1 a 2 L/ha, a formulação deve ser concentrada o suficiente para
que esse volume contenha a necessária quantidade do ingrediente ativo. Sendo
subdividido em gotas muito pequenas (abaixo de 100 mm) durante a aplicação, a
questão de volatilidade é bastante crítica, pois se a substância for volátil desaparecerá
no percurso entre a máquina e o alvo. JOHNSTONE & JOHNSTONE (1977)
preconizaram uma técnica para se medir a volatilidade das formulações, que
consistem em embeber papel de filtro de 11 cm de diâmetro, com 0,5 ml da formulação
e acompanhar a perda de peso. A formulação UBV não deve perder mais de 30% de
seu peso nos primeiros 20 minutos, a 30°C. A formulação UBV era bastante popular
entre 1965 e 1975, época em que muitos inseticidas foram empregados em
pulverização a ultrabaixo volume, tanto por equipamentos terrestres como por meio de
aeronaves. Atualmente ainda sobrevivem alguns inseticidas e poucos fungicidas nesta
formulação, principalmente para aplicação aérea. Ex: malation, fenitrotion, clorpirifós,
dimetoato, carbaril, etc.
Concentrado solúvel (SL) : líquida, aplicação após diluição, sob forma de solução
verdadeira. .Exemplo: RoundUP Original.
Solução miscível em óleo (OL) : Líquida, homogênea para aplicação após diluição
em líquido orgânico, sob a forma de solução verdadeira.
Pó dispersível em óleo(OP) :Sólida, na forma de pó, dispersão em líquido orgânico
sob a forma de suspensão.
Métodos de Aplicação:
Aplicação de granulados:
Alvo Biológico
O alvo biológico é uma entidade eleita para ser atingida, direta ou indiretamente,
pelo processo de aplicação. No primeiro caso, quando se coloca o produto em
contato com o alvo no momento da aplicação e, no segundo, quando se atinge
o alvo posteriormente, pelo processo de redistribuição. Essa redistribuição
poderá se dar por meio da translocação sistêmica, movimentação translaminar
ou pelo deslocamento superficial do depósito inicial do produto. Qualquer
quantidade do produto químico que não atinja o alvo não terá eficácia,
ocasionando, assim, uma perda. Assim sendo, é fundamental que se fixe com
exatidão o alvo quando se aplica um defensivo agrícola (Ramos & Pio, 2003). A
fixação inadequada do alvo leva invariavelmente à perda de grandes proporções,
pois o produto é também aplicado sobre partes que não têm relação direta com
o controle. No caso de um herbicida de pós-emergência, o alvo será a planta
daninha que se pretende eliminar. No caso de inseticida, o alvo será o inseto
(praga) que se deseja destruir. Entretanto, para fins práticos, a definição do alvo
é muito mais abrangente. O alvo (também conhecido com o alvo químico, ou
seja, onde o produto deve ser depositado para obter o máximo efeito), é uma
entidade eleita para ser atingida, direta ou indiretamente, pelo processo de
aplicação. Diretamente, quando se coloca o produto em contato com o alvo no
momento da aplicação e, indiretamente quando se atinge o alvo posteriormente,
pelo processo de redistribuição. Essa redistribuição poderá se dar por meio da
translocação sistêmica ou pelo deslocamento superficial do depósito inicial do
produto. A fixação pouco exata do alvo leva, invariavelmente, a perdas de
grandes proporções, pois o produto é também aplicado sobre partes que não
têm relação direta com o controle. Por exemplo, em média, 30% do produto
aplicado visando às folhas atingem o solo por ocasião da aplicação (HIMEL,
1974).
A partir dessa informação, chegaremos a um componente de pulverização (bico
ou turbina do pulverizador) e finalmente a máquina, seja ela manual, tratorizada
ou mesmo equipamento aéreo.
Nos últimos anos, houve grandes avanços na qualidade e eficiência dos produtos
biológicos. Aspectos fundamentais como garantia da espécie/linhagem do agente e
sua viabilidade (“tempo de prateleira”), foram aprimorados por meio de rigorosos
serviços de seleção, controles internos, formulações adequadas e sistemas de
distribuição e aplicação apropriados. A indústria de biocontrole está crescendo 5.3%
mais rápida que a indústria de defensivos químicos. Os produtos tem que ser
registrados após rigorosa avaliação realizada pelo MAPA, ANVISA/MS e IBAMA/MMA.
Formulações de 2,4-D
HERBICIDOLOGIA http://w3.ufsm.br/herb/Unidade%204.pdf
https://blog.aegro.com.br/glifosato/
http://www.roundup.com.br/
http://www.roundup.com.br/produtos-da-familia-roundup#fam
https://www.agrolink.com.br/downloads/2,4-D.pdf
www.iniciativa24d.com.br/media/upload/Boletim_Tecnico_2,4D.pdf