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Balanço de Massa
Balanço de Massa
usinas e destilarias
1
Controle do processo
2
Boletins de controle
3
Boletins de controle
4
Para ocontrole do processo tecnológico, nos
aspectos de eficiência e da qualidade do
produto, a direção da empresa dispõem de
dois recursos:
Dados analíticos obtidos no laboratório pela
análise de amostras de material em processo
ou de produtos,
Valores de temperatura, pressão, vazão, etc,
Recursos de balanço de massa e energia.
5
Balanço de massa
6
Sistemas
7
Sistemas estacionários ou não
estacionários
8
Representação matemática do balanço de
massa do um sistema
Num sistema estacionário pode-se escrever:
Σ ( Massa que entra ) = Σ ( Massa que saem)
9
Sistemas não estacionários
10
Classificação das operações ou processos
11
Balanço de massa com reação química
12
Estequimetria
13
Exemplo
Uma indústria de vinho fermenta 100kg/h de um mosto com
15% p/p (por cento em peso) de Açucares Redutores Totais
(ART), produzindo um vinho com 6,8% de álcool. Qual seria o
rendimento dessa fermentação?
C6H12O6 2C2H5OH + 2CO2
Pela reação química acima, tem-se que 1 mol de açúcar
gera 2 moles de álcool etílico, ou seja 180g de açúcar geram 92
g de álcool. Assim o mosto, com 15% de açúcar em peso,
geraria pelos cálculos estequimétricos:
15 × 92
= 7,7 % de etanol
180
14
Cálculo do rendimento
6,8
Rendimento = 100 × = 88,3%
7 ,7
15
Exemplo
16
100 × 12
Vazão de álcool = = 12 kg / h
100
12 × 60
Ácido acético gerado = = 15,652 kg / h
46
12 × 18
Água gerada = = 4,696 kg / h
46
12 × 32
Oxigênio consumido = = 8,348 kg / h
46
10
Rendimento = 100 × = 69,2 %
14,45
17
Usina de açúcar balanço global de massa
18
Onde as eficiências estão expressas em
decimal:
19
Origem das perdas
20
Classificação das perdas
Perdas determinadas: São as identificadas,
determinadas e possível de monitoração.
Normalmente refere-se a eficiência de uma
determinada operação do processo, como
extração da moenda, eficiência da
fermentação, etc.
Perdas indeterminadas: Não são
identificáveis, sendo quantificada pela
diferença entre os açúcares que entram e os
que saem da indústria.
21
Perdas consideradas “determinadas” de
sacarose (exemplo)
22
Perdas totais (exemplo)
23
Causas das perdas indeterminadas
Amostra(s) não representativa(s) – resulta
em superestimação ou subestimação da
eficiência de alguma operação.
Análise com erro sistemático em
metodologia ou calibração - idem.
Decomposição de açúcar por algum vício
do processo como pH muito alto ou muito
baixo, tempo de residência elevado,
temperatura alta, falta de assepsia etc.
Outros fatores.
24
A maior causa das perdas indeterminadas é
a inversão da sacarose seguida da
destruição dos redutores, pela ação de calor
ou de ambiente alcalino.
Na evaporação podem ocorrer perdas de até
0,5 % pelo processamento de caldos de
baixo pH ou de arraste de açúcar.
Na cristalização da sacarose já se observou
a ocorrência de perdas da ordem de 0,4 %.
25
Muitas vezes as perdas que estamos
procurando pode não existir.
Uma superestimação da pol ou do AR que
está entrando na usina pode nos indicar uma
perda indeterminada elevada que na verdade
não existe.
Muitas vezes pode estar ocorrendo
perdas sem que saibamos.
Uma subestimação da pol que entra na usina
pode indicar a inexistência de perdas dando
uma falsa segurança para o empresário.
26
Exemplo
Para uma usina que processe uma cana com Pc de
15oZ e tenha os seguintes parâmetros de eficiência:
Perdas na lavagem de 1% (nL=0,99)
27
Balanço de massa na lavagem da cana
28
Exemplo
29
Resultado
30
Fluxograma da lavagem da cana
31
Balanço de massa do setor de extração do
caldo
Pode-se considerar que na moenda ou no difusor não ocorre reação
química e qie os constituintes da cana são quimicamernte preservados
nesta operação que resumidamente pode ser representada como a
seguir:
Água (A)
Bagaço (B)
32
Balanços de massa do setor de extração
Cálculo do bagaço:
B = C(FC/FB)
Cálculo da vazão de caldo:
J = (CPC – BPB)/PJ
Cálculo da água de embebição:
A=J+B-C
34
Cálculo do caldo misto (Jm)
J = C + A –B
A = Ckf
B = CfC/fB
J =C + Ckf – CfC/fB
J = C(1 + kf – fC/fB)
35
Cálculo da extração de sacarose
36
Extração absoluta de sacarose
E = 100(CPC – BPB)/CPC
Onde
E: Extração absoluta em %,
C: cana moída em t (considerar = 1),
PC: Pol da cana em oZ,
B: bagaço produzido em t por t de cana
PB: Pol do bagaço em oZ
37
Exemplo
38
Extração reduzida
39
Extração reduzida
41
Fluxograma do processo de tratamento
do caldo
Caldo caleagem
misto Sulfitação Aquecimento
Lodo Decantação
Caldo Filtração
filtrado
Lodo, L
Caldo
Filtrado, Jf Torta, T
Filtração
Água, A
Bagacinho, B
43
Tratamento do caldo – Parâmetros para balanço de
massa
44
Perdas no tratamento
45
Balanço de massa da filtração do lodo
46
Fluxograma da filtração e notação
Torta (T)
Água de lavagem (A) UT, PT, FT
Filtração
48
Equações de balanço
- Equação geral de balanço
L+ A= F +T (1)
- Equação de balanço da fibra
L × FL = T × FT (2)
Equação de balanço dos sólidos solúveis
L × 1,25 × PL = T × 1,25 × PT + F × 1,25 × PF (3)
Como o valor dos sólidos dissolvidos na torta
(1,25PT) é muito pequeno em relação aos sólidos
dissolvidos no filtrado (F×1,25×PF), podemos
escrever sem incorrer em grande erro:
L × 1,25 × PL ≈ F × 1,25 × PF (4)
49
Retenção de insolúveis
A eficiência do sistema de filtração é determinada
primeiramente pelo teor de açúcar perdido na torta, ou
seja a sua polarização. O segundo item de avaliação é a
retenção dos insolúveis pelo filtro. O sistema de filtração
nunca retém a totalidade dos insolúveis presentes no
lodo, mas uma parte deles que pode variar numa ampla
faixa.
De uma maneira geral, a eficiência dos filtros
rotativos á vácuo não é satisfatória, apresentando um
filtrado bastante turvo pela baixa retenção do material
insolúvel do lodo. O termo retenção r é aqui definido
como sendo a fração dos sólidos insolúveis do lodo
retidos na torta.
50
Retenção de insolúveis
51
Cálculo da retenção – método da taxa de fibra
FL
Taxa de fibra no lodo =
IL
FT
Taxa de fibra na torta =
IT
FL
Taxa de fibra no lodo IL FL I T
r= = = ×
Taxa de fibra na torta FT I L FT
IT
Como podemos deduzir que FL/FT=T/L, tem-se:
T × IT
r=
L × IL
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Outros métodos
Insolúveis na torta
r=
Insolúveis na torta + Insolúveis no filtrado
53
Itens controláveis no caldo clarificado
54
Evaporação
55
Balanço de massa
E = Mi − Mf
Ci Ci
E = Mi − Mi × = Mi × (1 − )
Cf Cf
57
Exemplo de cálculo
15
Massa final do produto = 1000 = 250kg
60
58
Evaporação em múltiplo efeito
59
Evaporação em múltiplo efeito
cálculo corpo a corpo
E1 F2 E3
60
Múltiplo efeito com sangria de vapor
61
Evaporação em múltiplo efeito
com sangria de vapor
Y Y
Vapor sangrado, S Y
Y
C, Bc
X, Bx
Vapor, V
62
Cozimento - cristalização
63
Cozimento em duas massas
Xarope
Mel pobre
Magma Cozimento Semente
Cozimento
A B
Mel rico
Centrífuga Centrífuga
A B
Açúcar A Açúcar B
Magma Água
64
Itens a serem controlados no cozimento
65
Queda de pureza e a pureza da massa.
Pureza da massa Queda mínima de pureza
% desejável
Pontos percentuais
85 15
80 20
70 20
60 22
66
Balanço de massa do cozimento
Mel (L)
Pureza do mel (PL)
Brix do mel (BL)
Açúcar (A)
Pureza do açúcar (PA ~100)
Água de lavagem Brix do açúcar (BA ~100)
Do açúcar (G) 67
Balanço de massa do cozimento
68
Recuperação do cozimento
Formula
100(PX − PL )
r =100
PX (100− PL )
Como é mais conhecida (fórmula SJM)
S(J − M )
r = 100
J (S − M )
70
Conteúdo de cristais
71
Cálculo do conteúdo de cristais
72
Conteúdo de cristais
74
Tamanho da semente e tamanho dos
cristais
A massa do açúcar a ser produzido e a massa das sementes
estão entre sí assim como o cubo de seus tamanhos:
3
⎛ ds ⎞
3
ms ds
= 3 ⇒ ms = ma⎜ ⎟
ma da ⎝ da⎠
ms: Massa da semente,
ma: massa do açúcar,
ds: tamanho dos cristais da semente,
da: tamanho dos cristais do açúcar.
75
Quantidade de semente necessária
ma = Vc·dmc · tc
77
Fermentação
Hidrólize da sacarose
C12H22O11 + H2O 2C6H12O6
Sacarose Água Exose
342 18 2 x 180
PM exose 2×180
Coeficient ção=
e de transforma = =1,0526
PM sacarose 342
PM e tanol 2× 46
Relação= = = 0,5111kg e tanol / kg de exose
PM exose 180
Como a densidade do etanol a 15oC é de 0,4942 g/mL, temos:
0,5111
= 0,6535litrose tanol abs. / kg exose
0,7942
80
Fluxograma de uma fermentação em
bateladas
81
Fluxograma de uma fermentação contínua
82
Balanço de massa de uma dorna de
fermentação
P: vazão do pé-de-cuba
h’: Teor alcoólico do pé em decimal
fp: Teor de fermento no pé em decimal
M vazão do mosto
s: ART no mosto
em decimal
V: Vazão do vinho
i: Teor alcoólico do vinho
em decimal
fv: Teor de fermento no
vinho em decimal
83
Balanço de massa de uma dorna de
fermentação
85
Balanço de massa da centrifugação do
vinho
F: Vazão do fermento
V: Vazão do vinho h: Teor alcoólico do fermento em decimal
i: Teor alcoólico do fT: Teor de fermento no pé em decimal
vinho em decimal
em decimal
fV: Teor de fermento
no vinho em decimal
86
Balanço de massa da centrifugação do
vinho
Balanço geral
V=E+T
Como podemos escrever que r = F/V ou
F = r·V, onde r é a fração decimal de leite
em relação ao vinho.
V = r·V + T
T = V·(1 – r)
87
Balanço de massa da centrifugação do
vinho
Balanço de álcool
V·i = T·g + F·h
i: Teor alcoólico do vinho,
g: Teor alcoólico do vinho centrifugado,
h: teor alcoólico do fermento.
88
Balanço de massa da centrifugação do
vinho
Balanço de fermento
V·fV = F·fF + T·fT
Considerando que o teor de fermento no vinho
centrifugado é muito pequena em relação a sua
concentração no fermento, podemos simplificar,
sem grandes erros:
V·fV = F·fF
F/V = fV/fF = r
89
Balanço de massa da cuba de pré-
fermentação
F: Vazão de fermento
h: Teor alcoólico do A: Água
fermento em decimal
em decimal
fF: Teor de fermento
no fermento em decimal
P: Vazão do pé-de-cuba
h’: Teor alcoólico do pé
em decimal
fP: Teor de fermento no pé-de-
Cuba em decimal
90
Balanço de massa da cuba de pré-
fermentação
Balanço geral
P=F+A
Como o volume de água adicionado é uma
função da vazão de fermento, ou seja, A =
d·F, onde d é a razão de água em relação ao
fermento:
P = F + d·F ou P = E·(1 + d)
91
Balanço de massa da cuba de pré-
fermentação
Balanço de álcool
F·h = P·h’
Balanço de fermento
F·fF = P·fP
92
Rendimento da fermentação
93
Rendimento da fermentação
Cálculo direto
T ×g
R = 100×
0,64× M × s
Cálculo indireto
Em função da equação de balanço de massa
0,64·R·M·s + P·h’ = V·i
i × V − h'×P
R = 100 ×
0,64 × M × s
94
Rendimento da fermentação
Péssimo: <78 %
Ruim: Entre 78 a 82 %
Regular: 82 a 86 %
Bom: Entre 86 a 90 %
Ótimo: > 90 %
95
Destilaria
96
Notação de uma fermentação
97
Notação
98
Cálculo dos fluxos na fermentação
99
Cálculo dos fluxos na fermentação
M × (1 − m)
T=
1 − m × (1 + n)
Pé-de-cuba (P)
M × m × (1 + n)
P=
1 − m × (1 + n)
100
Eficiência industrial teórica (EIT)
Ou Rendimento em ART
Relação entre o ART equivalente dos produtos e
do ART da cana:
101
Rendimentos em açúcar e álcool
102
Outras formas de se expressar o
rendimento
Rendimento Copersucar
) = RA+1,46707× RE
RI (Copersucar
Rendimento industrial STAB
RI (STABcorrig.) = 0,867× RA+1,416× RE
Rendimento industrial IAA corrigido
RI ( IAA corrig .) = 0,8281× RA + 1,4728 × RE
Rendimento industrial UNICOP
103
FIM
FIM
FIM
FIM
FIM
FIM
FIM
FIM
FIM
FIM
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FIM
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104