Você está na página 1de 109

Ministério da Educação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ


Campus Ponta Grossa

Operações Unitárias III


Evaporação

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


EVAPORADORES
Como analisar e projetar este sistema?

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Introdução ao Processo de Evaporação
EVAPORADORES
• Os evaporadores são basicamente constituídos por um trocador de calor, capaz
de levar a solução à fervura, e de um dispositivo para separar a fase vapor do
líquido em ebulição.

• O equipamento consiste em uma câmara, dentro da qual existe um trocador de


calor com aquecimento indireto que proporciona o meio de transmissão de
calor ao produto por meio de vapor à baixa pressão.

• A transferência de calor do vapor condensante para a solução é expressa por:


Q = U A DT

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Introdução ao Processo de Evaporação
EVAPORADORES
PROPRIEDADES DO LÍQUIDO:
 Concentração: aumenta durante a evaporação; se a solução se tornar
saturada, começa a ocorrer a precipitação do soluto;
 Densidade e viscosidade: aumentam com a concentração;
 Espumejamento: ocorre especialmente em soluções de compostos
orgânicos. Durante o espumejamento perde-se soluto.
 Elevação do Ponto de Ebulição (EPE): uma das propriedades coligativas das
soluções é denominada ebuliometria ou ebulioscopia que é o aumento da
temperatura de ebulição de um solvente quando se adiciona um soluto;
 Uma solução entra em ebulição a uma temperatura sempre maior que o
solvente puro;
 O soluto não-volátil dificulta a evaporação das moléculas, consumindo a sua
energia cinética.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


PROPRIEDADES DO LICOR E DO VAPOR SATURADO

• Elevação do Ponto de Ebulição (EPE) segundo GULLICHSEN e


FOGELHOLM (2000):

6,173.C − 7, 48.C. ( C )
0,5 2
BPR = + 32, 747.C

• Onde BPR é a elevação do ponto de ebulição em Kelvin, K;


• C é a concentração de sólidos secos no licor em kg/kg.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


PROPRIEDADES DO LICOR E DO VAPOR SATURADO

• Densidade do Licor Negro segundo GULLICHSEN e FOGELHOLM (2000):

2
 (T − a5 )   (T − a5 ) 
ρ=
a0 + a1.   + a2 .   . ( a3 + a4 .C )
 1000   1000 

• Onde ρ é a densidade do licor negro em kg/m3;


• T é a temperatura do licor negro em Kelvin, K;
• C é a concentração de sólidos no licor em kg/kg;
• E as constantes ak equivalem: a0=1,008; a1=-0,237; a2=-1,94; a3=997; a4=649;
a5=273,16.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


PROPRIEDADES DO LICOR E DO VAPOR SATURADO
• Calor Específico ou Capacidade Calorífica Específica do Licor Negro
segundo MASSE et al. (1987) (GULLICHSEN e FOGELHOLM, 2000):

 a3 .T°C   a5 .T°C 
C p = a1. (1 − X ) +  a2 +  . X +  a4 −  (1 − X ) . X
a6

 1000   1000 

• Onde Cp é o calor específico do licor negro, em kJ/kg.°C;


• X é a concentração de sólidos secos, em kg/kg;
• T°C é a temperatura do licor negro, em °C.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


PROPRIEDADES DO LICOR E DO VAPOR SATURADO

• Pressão de Saturação do Vapor segundo ANTOINE (PERRY e GREEN,


1999):

 B 
Psat= exp  A + + C.ln (Tsat ) 
 Tsat 

• Onde as constantes A, B, C para a mistura vapor-água, equivalem: A = 40,0617;


B = -6426,1408 e C = -3,8546.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


PROPRIEDADES DO LICOR E DO VAPOR SATURADO

• Temperatura de Saturação:

a0 + a1.ln ( Psat ) + a2 . ln ( Psat )  + a3 . ln ( Psat )  + a4 . ln ( Psat ) 


2 3 4
Tsat =

• Onde as constantes ak representam as constantes que melhor se ajustaram aos


dados experimentais, que equivalem: a0 = 372,603; a1 = 27,819; a2 = 2,502; a3 =
0,242; a4 = 0,0135.

• Temperatura do Licor:

Tlicor Tsat ( Psat ) + BPR ( Psat , C )


=
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
PROPRIEDADES DO LICOR E DO VAPOR SATURADO

• Calor Latente de Vaporização da Água segundo PERRY e GREEN


(1999):

ˆ  C1  ( C2 + C3 Tr + C4 Tr2 )
=λ   . (1 − Tr )
 PM 
• Onde λ̂ é o calor latente de vaporização específico da água em J/kg; PM é a
massa molar da água que equivale a PM=18,015 kg/mol; Tr é a temperatura
reduzida, definido por Tr=T/Tc, onde Tc é a temperatura crítica que equivale a
Tc=647,13 K e as constantes equivalem a:
• C1=52053000, C2=-0,3199, C3=-0,212 e C4=0,25795.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Princípios da Evaporação
Evaporado

Evaporação da água

1Litro 200 mL
15% sólidos 70% sólidos
condensado
Cede calor latente
para água no Licor
evaporando-a
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Evaporado

P = 1kgf/cm2
T.E = 100oC

Vapor
135oC

Condensado Licor 15% - 90oC

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Aplicações dos Evaporadores

 Concentração de produtos
 Pré-concentração para efeitos de alimentação de secadores
 Redução de volume
 Separação de água/solventes
 Pré-cristalização

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Exemplos de Aplicação de Evaporação

 Concentração de sucos de frutas, do caldo de cana para posterior


obtenção do açúcar;
 Produção do álcool;
 Retirada da água dos alimentos mais variados, como fabricação de
leite condensado, leite, sucos de frutas concentrados, extrato de
tomate, catchup, doces em massa;
 Concentração do licor negro residual em fabricas de celulose;
 Obtenção de água potável a partir da água do mar.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Exemplos de Aplicação de Evaporação
Polpa com alto Lavadores de polpa marrom Evaporador de Múltiplo Efeito
teor de lignina Água
1 2 3 4

Polpa lavada para


sequência do

diluído
processo Vapor

Licor
Para o 1
6 5 4 3 2 vivo
coletor de
condensado

Espuma Tanque
Tanque de de licor
Condensado
filtrado do Licor fraco
1º lavador diluído
Licor fraco

concentrado
Licor para o

Licor
tanque de
descarga

Sabão fraco
Condensado
para caldeira

Licor
Sabão

Tanque
Tanque Tanque Tanque
de Tanque
de de de licor
espuma de
sabão espuma forte
fraco sabão de
“tall-oil” sabão

Sabão Sabão

Licor forte para


Sabão de “tall-oil” para caldeira de
refinação ou “tall-oil” bruto recuperação
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Tipos de Evaporadores

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Evaporador de Circulação Natural

 Usado para evaporação de produtos


insensíveis a altas temperaturas onde
grandes taxas de evaporação são
requeridas.

 Para produtos que tem grande tendência


de sujar e para produtos onde a
viscosidade aparente pode ser reduzida a
altas velocidades.

 Evaporação de água de glicenina.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Evaporador de Circulação Forçada

 O liquido é circulado por meio de uma


bomba de circulação, onde ele é
superaquecido a uma elevada pressão,
maior que sua pressão normal de
ebulição.

 Evaporadores de circulação forçada são


ótimos para serem usados como
evaporadores de cristalização para
soluções salinas.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Evaporador de Filme Ascendente

 Conhecido como evaporador de


filme ascendente (ou de tubo
longo vertical (LTV) ou evaporador
de Kestner).

 A forma de aquecimento é por


um corpo ou carcaça única,
preenchida por tubos montados
verticalmente, onde o licor
circula.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Evaporador de Filme Descendente

 O liquido a ser concentrado é alimentado


no topo dos tubos de aquecimento de tal
modo que o fluxo desce nas paredes
internas.
 A construção mais comum deste tipo de
evaporador é:
 Evaporador tipo de tubos verticais: licor
dentro dos tubos;
 Evaporador tipo placas verticais ou de
lamela: licor fora das placas.
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Evaporador de Filme Descendente

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Evaporador de Contato Direto
Gases quentes da caldeira

Elemento de
tubos rotatório

Tanque de licor

Evaporador de contato direto em cascata (Fonte: GULLICHSEN e


FOGELHOLM, 2000).
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Evaporador de Múltiplos Efeitos

São séries de evaporadores que operam de modo a aumentar a economia


de vapor. O vapor formado em um evaporador é utilizado como meio de
aquecimento de outro evaporador. Utilizado na concentração do açúcar e
concentração de licor negro em industrias de celulose.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Evaporador de Múltiplos Efeitos

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Distintos métodos de alimentação em evaporação de
múltiplo efeito

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Economia de Vapor, Capacidade e Consumo

kg de solvente evaporado
𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 =
h

kg de solvente evaporado
𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗 =
kg de vapor d´água alimentado

capacidade
𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗 𝒌𝒌𝒌𝒌⁄𝒉𝒉 =
economia

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Economia de Vapor, Capacidade e Consumo
 Aumentando o número de efeitos aumenta a taxa de economia de vapor. Ela também é
influenciada por fatores como tipo de evaporador, características de alimentação de
licor, vapor, condensado, etc.

 A medida que aumenta a temperatura do licor de alimentação aumenta a economia de


vapor.

 A utilização de vapor de alta pressão diminui a economia de vapor.

 Quando o evaporador está com incrustações e a pressão do vapor é aumentada para


manter a capacidade do evaporador a economia do vapor diminui.

 O fluxo de licor dentro da planta de evaporação pode influenciar a economia de vapor.


E pratica comum introduzir o licor de alimentação no efeito de vácuo elevado. Mas a
alimentação do licor é preferencialmente introduzida no efeito de temperatura mais
próxima da temperatura do licor.
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Elevação da temperatura de ebulição e a regra de Dühring
 A pressão de vapor de várias soluções
aquosas é menor que a da água pura na
mesma temperatura.
Consequentemente, para uma dada
pressão a temperatura de ebulição da
solução será maior que a da água pura.
 Soluções diluídas e colóides orgânicos:
elevação ebulioscópica pequena;
 Soluções de sais inorgânicos: elevação
ebulioscópica elevada;
 Regra de Dühring: a elevação
ebulioscópica é linear com relação à
concentração da solução.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Elevação da temperatura de ebulição e a regra de Dühring

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Ábaco do Perry para determinação do EPE de soluções

 Encontrar na escala à direita a


temperatura da solução em °F.
 Traçar uma reta deste ponto até o
ponto correspondente à substância.
 Prolongar esta reta até o anteparo no
lado esquerdo do ábaco.
 A partir do ponto marcado no
anteparo, traçar uma reta até a
porcentagem correspondente.
 Prolongar esta reta até a escala à
direita, a reta tocará no ponto
correspondente EPE da solução.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Exemplo:

Solução de NaOH a 240ºF


e 35% de conc.

EPE = BPR (inglês) ≈ 36ºF

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Balanços de Massa e Energia: simplificado
Balanço de massa global:
E, he
F= E + S Vapor “flash”
de saída

Balanço de massa soluto:


P–T
F ⋅ x f =S ⋅ xs

Vapor de W, hg
aquecimento
de entrada
 kcal  UA q L
he =hg + C pvs ⋅ EPE → C pvs =0, 46  
 kg º C 
Licor diluído
E de entrada Licor
Economia = F, hf, xf hf S,
concentrado
hs, xs de saída
W Condensado

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Balanços de Massa e Energia: simplificado

Balanço de energia: E, he
Vapor “flash”
de saída

qcedido = qrecebido P–T

qcedido =W ⋅ ( hg − h f )
qrecebido = E ⋅ he + S ⋅ hs + perdas − F ⋅ h f Vapor de W,
aquecimento
hg
de entrada
F ⋅ h f + W ⋅ hg = E ⋅ he + S ⋅ hs + W ⋅ h f + perdas UA q L

qcedido= qrecebido= qtransferido= U ⋅ A ⋅ ∆T Licor diluído


de entrada Licor
concentrado
F, hf, xf hf S, hs, xs de saída
Condensado

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Balanços de Massa e Energia: robusto

BMT E, he

d  ρ k ( t ) ⋅ hk ( t ) 
Vapor “flash”
de saída
Ak ⋅ = Fk −1 ⋅ ρ k −1 ( t ) − Fk ⋅ ρ k ( t ) − Wk ( t )
dt P–T

Vapor de W, hg
aquecimento
de entrada
UA q L

dhk Fk −1 ⋅ ρ k −1 − Fk ⋅ ρ k − Wk
=
Ak ⋅ ρ k
Licor diluído
dt de entrada Licor
concentrado
F, hf, xf hf S, hs, xs de saída
Condensado

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Balanços de Massa e Energia: robusto

E, he

BMC Vapor “flash”


de saída

 Fk −1 ( t ) ⋅ ρ k −1 ( t ) ⋅ Ck −1 ( t ) −  P–T
 
d  hk ( t ) ⋅ ρ k ( t ) ⋅ Ck ( t )   Fk ( t ) ⋅ ρ k ( t ) ⋅ Ck ( t ) 

=
dt Ak Vapor de W, hg
aquecimento

dCk ( t ) Ck ( t ) ⋅ Wk + Fk −1 ⋅ ρ k −1 ⋅ Ck −1 ( t ) − Ck ( t ) 
de entrada
UA q L
=
dt Ak ⋅ hk ( t ) ⋅ ρ k
Licor diluído
de entrada Licor
concentrado
F, hf, xf hf S, hs, xs de saída
Condensado

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Balanços de Massa e Energia: robusto

E, he

BDE Vapor “flash”


de saída

[U ⋅ A]k ⋅ (Tk −1 − Tk ) =Wk −1 ⋅ λˆk −1 P–T

[U ⋅ A]k ⋅ Tk −1 − Wk −1 ⋅ λˆk −1
Tk =
[U ⋅ A]k Vapor de W,
aquecimento
hg
de entrada

Fk −1 ⋅ ρ k −1 ⋅ C pk −1 ⋅ Tk −1 + Wk −1 ⋅ λˆk −1 − Fk ⋅ ρ k ⋅ C pk ⋅ Tk UA q L

Wk =
C ⋅ T + λˆ
pk k k Licor diluído
de entrada Licor
concentrado
F, hf, xf hf S, hs, xs de saída
Condensado

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Fluxograma do sistema com controle em “reverso” para uma
evaporação múltiplo efeito
Ação do sistema de controle

A 1 A 2 A 3 A 4 A 5 A
6
A
P P P P P P
P

V-13

A
P

C≈14% C≈85%

Fluxo de material

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Resposta da variável controlada e manipulada com controle PI.

1,0018 0,14

1,0016 H 1 [m]
H 2 [m]
0,12
1,0014 H 3 [m]
H 4 [m]
H 5 [m]
Nível de licor nos evaporadores [m]

1,0012 0,10
H 6 [m]
"Set-Point" Nív el
1,0010

Vazão de licor [m 3/s]


0,08
1,0008

1,0006
0,06

1,0004

1,0002 0,04

F 0 [m 3/s]
1,0000
0,02 F 1 [m 3/s]
F 2 [m 3/s]
0,9998
F 3 [m 3/s]
F 4 [m 3/s]
0,9996 0,00
F 5 [m 3/s]
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0
F 6 [m 3/s]
Tempo [h] Tempo [h]

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Análise Termodinâmica em Evaporação de Múltiplos Efeitos

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Análise Termodinâmica em Evaporação de Múltiplos Efeitos

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Conservação de energia para um volume de controle

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Excel

Exergia é o trabalho máximo que pode ser obtido através do processo mais adequado de um sistema que se
encontre em um estado inicial até que atinja o estado final, caracterizado pelo equilíbrio termodinâmico com o
ambiente. Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
*er = entrainment ratio (razão de entranhamento)

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Entalpias de saturação

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Pressões de saturação

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Perda de carga nas válvulas

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Perda de carga nas válvulas

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Perda de carga nas válvulas

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Exercício de Aplicação

1) Em um evaporador simples processamos 15000 kg/h de uma solução


de NaOH de 10% a 50% em peso. O vapor empregado é vapor saturado a
3,5ata e uma vez condensado sai na temperatura de condensação. O
vácuo mantido na câmara de evaporação é de 620 mmHg referido a
pressão atmosférica normal. O coeficiente integral de transmissão de
calor vale 1600 kcal/h.m²°C. Se a alimentação entra a 40°C e não se perde
calor ao sistema, determinar o consumo horário de vapor de
aquecimento, a superfície de aquecimento e a economia.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Exercício de Aplicação

2) Um evaporador contínuo de efeito simples concentra 9072 kg/h de


uma solução com 1% em massa de sal que entra a 311 K (37,8 °C), até
uma concentração final de 1,5% em massa. O vapor no evaporador está a
101,325 kPa (1 atm abs.) e o vapor de água que é introduzido está
saturado a 143,3 kPa. O coeficiente total de troca térmica é U=1704
W/(m² K). Calcule a quantidade de vapor e de produto líquido, assim
como a área de transferência de calor é requerida. Posto que é uma
solução diluída, suponha que seu ponto de ebulição seja igual o da água.

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Exercício de Aplicação
3) Um evaporador de triplo efeito concentra 22500 kg/h de uma corrente
aquosa a 21,8ºC com 5% de açúcar, até atingir 25% de sólidos (ambos em
massa), usando vapor saturado a 200kPa. O calor específico (em kJ/kgºC) de
cada solução é dado por Cp = 4,19 – 2,35x, onde x é a fração mássica do soluto.
A pressão no interior do último efeito é 15kPa e os coeficientes globais de
transferência de calor de cada efeito (em W/m2ºC) são U1 = 2319, U2 = 2194 e
U3 = 1296. Desprezando a EPE em cada solução, calcule:
(a) A vazão mássica da solução concentrada que sai do 3º efeito;
(b) A área de cada efeito, admitindo que devem ser iguais em cada efeito;
(c) A vazão mássica de vapor de aquecimento;
(d) As temperaturas de ebulição das soluções dentro de cada efeito;
(e) A economia de vapor do evaporador;
(f) As concentrações no 1º e 2º efeitos.
Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Solução 1):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução:

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução:

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução:

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução:

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 3):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 2):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 2):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 2):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 2):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 2):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 2):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 2):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida
Solução 2):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 2):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida


Solução 2):

Prof. Me. Alexandre Marques de Almeida

Você também pode gostar