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CARLA GALINA
BLUMENAU
JUNHO 2010
2
CARLA GALINA
BLUMENAU
JUNHO 2010
3
CARLA GALINA
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
RESUMO ........................................................................................................... 12
1. INTRODUÇÃO............................................................................................. 13
CONCLUSÃO ................................................................................................... 32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 33
APÊNDICES ..................................................................................................... 36
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
SIMBOLOGIA E NOMENCLATURA
T - temperatura
A - área
Cp - capacidade calorífica
µ - viscosidade
Q - quantidade de calor
V - velocidade
V - volume
U - coeficiente global de transferência de calor
m - massa
Re - Reynolds
- diâmetro interno
- diâmetro estimado
- diâmetro real
- diâmetro da parede
L - comprimento
ρ - massa específica
n - eficiência
f - fator de Fanning
12
RESUMO
O leite condensado surgiu de um experimeto que começou a fazer com leite cru,
determinando o teor em umidade em 87% de água. Leite condensado é o produto que se
obtém pela eliminação parcial da água de constituição do leite, conservado mediante a
adição de sacarose. A matéria-prima utilizada para produção de leite condensado deve
ser a mesma que é utilizada na produção de outros produtos lácteos. O leite é resfriado a
uma temperatura entre 4° C e 6° C e padroniza-se seu teor de gordura, para que o
produto final apresente a composição ideal e constante. Nesta etapa, antes da
pasteurização, ocorre a adição de açúcar ao leite. Onde, a partir desta etapa, é formado o
leite condensado. O presente trabalho tem como objetivo produzir o leite condensado.
Os balanços de massa apresentados informam as quantidades de matéria-prima que
serão necessárias para atender a previsão de produção anual. O projeto é dividido em
duas fases, sendo a primeira no levantamento bibliográfico, definição das etapas do
processo, e balanço de massa. O projeto final é a etapa de balanço de energia,
fluxograma de processo, dimensionamento dos equipamentos e das tubulações,
definição do layout, seguindo o cronograma.
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Em 1852, um jovem pecuarista chamado Gail Borden estava num navio de volta
para casa nos EUA de uma grande exposição em Londres. Quando o mar bravo fez com
que as vacas ficassem tão enjoadas que não podiam ser ordenhadas, os pequenos
passageiros começaram a passar fome. Borden então imaginou como o leite poderia ser
processado e embalado para que não se deteriorasse. Este era um problema não somente
para viagens oceânicas longas, mas em terra também, porque nesta época, o leite era
embarcado em barris de carvalho não higiênicos e se estragava facilmente.
Então Borden começou a fazer experimentos com leite cru, determinando o teor
em umidade em 87% de água. Evaporando a água da superfície do leite numa panela
hermética, Borden eventualmente obteve um leite condensado que resistia à
deterioração. Em outra viagem, esta vez por trem para Washington, para patentear seu
novo produto, Borden encontrou Jeremiah Milbank, um atacadista de alimentos.
Milbank ficou impressionado com as idéias de Borden e concordou em financiar uma
operação voltada para o leite condensado. Em 1864, a primeira planta de produção do
Leite Consolidado abriu uma filial no Rio Croton, em Nova York.
Em 1856, o leite condensado foi atacado pela sua carência de nutrientes para
pequenos escolares porque era feito com leite desnatado e portanto carecia de gorduras
e outros nutrientes. Outros reclamavam de sua aparência e gosto. Mesmo com todas
estas criticas, a idéia do leite condensado ganhou campo e Borden começou a licenciar
outras fábricas para produzi-lo sob seu nome (CAMPOS, 2008).
A invenção de Borden, patenteada em 1856, só foi valorizada quando estourou a
Guerra Civil Americana, quatro anos depois. Transportando leite em pó e leite
condensado para as tropas (ADMIN, 2008).
Em 1856, Charles A. e George H. Page, fundaram a Companhia Anglo Suíça de
Leite Condensado, na Suíça.
15
• Depois da evaporação: este é o método que será utilizado neste trabalho. Quando
se acrescentar açúcar após a evaporação, evitam-se todos os inconvenientes
mencionados nos pontos anteriores. Porém, nesse caso, por ter-se perdido grande
quantidade de água durante a evaporação, o leite concentrado é algo viscoso, e
não é possível adicionar açúcar em forma sólida porque ele não se distribui de
forma homogênea, e sua dissolução é dificultada. Portanto, é necessário
adicionar a sacarose em forma de xarope concentrado (com concentração
aproximada de 75% de açúcar). A adição de xarope costuma ser feita logo que o
leite concentrado deixa o evaporador, assim aproveita-se a temperatura que o
produto sai (em torno de 550C), para vencer a grande viscosidade não apenas do
xarope, mas também a do leite.
Após a dissolução da sacarose, nos casos em que a sacarose é adicionada
previamente à evaporação, é necessário esfriar o leite condensado
cuidadosamente. Depois da concentração, a lactose encontra-se em solução
supersaturada e, ao diminuir a temperatura, ela começa a cristalizar.
A etapa de cristalização é a mais importante, e também a mais crítica do
processo. A água presente no leite condensado só pode manter em solução
metade da quantidade de lactose; a outra metade precipita em forma de cristais.
Se a operação se realiza lentamente, entre 500C e 400C, se permite que o excesso
de lactose precipite livremente, os cristais de açúcar ficam muito grandes
formam-se poucos cristais que, em seguida, à medida que o esfriamento avança,
crescerão de tal forma que poderão ser detectados no paladar. De fato, ao se
consumir esse leite condensado, percebe-se uma textura arenosa indesejável. Por
isso, é necessário controlar a cristalização da lactose, com a adição de cristais
finamente moídos, sob intensa agitação. Isso é conseguido esfriando muito
rapidamente até 30 ou 320C agitando intensamente. Assim, obtêm-se cristais
muito pequenos. Em leites condensados de melhor qualidade, os cristais de
lactose maiores medem, no máximo, 10 micrômetros. Ester cristais permanecem
dispersos no alimento a temperaturas normais de armazenamento, 150C, e assim,
não são percebidos na paladar. A velocidade de esfriamento requerida com um
líquido tão viscoso como o leite condensado pode ser obtida nos chamados flash
coolers. Quando o leite condensado encontra-se entre 30 a 320C, temperatura a
que já se produz a cristalização da lactose, induz-se a aparição de grande número
de núcleos de cristalização mediante a semeadura de um pó finíssimo de lactose
18
O leite condensado pode normalmente ser armazenado por cerca de três meses a
uma temperatura de 0-150C. Umidade das áreas de armazenamento deve ser controlada
abaixo dos 50%, para evitar a corrosão do metal pode. Inversão das latas é uma forma
prática para minimizar a separação da gordura e outros componentes e para evitar que o
produto a formação de uma linha de creme de superfície durante o armazenamento
prolongado. Armazenamento prolongado pode causar a deterioração por leveduras
fermentadoras de açúcar, defeitos, tais como idade de desbaste e espessamento idade.
Latas inchadas ou sopradas indicar fermentação e decomposição e não devem ser
usados (PECHSIAM, 2009).
2.2. LEITE
Desde sempre o leite tem sido utilizado na alimentação humana. Por oferecer
uma equilibrada composição de nutrientes que resulta em elevado valor biológico, é
considerado um dos mais completos alimentos in natura. Industrializado, resulta em
diversos tipos de consumo, devidamente controlados por normas de inspeção industrial
e sanitária (TRONCO, 1997).
19
0
C = 0,964180H + 0,00085
0
H = 1,037110 C − 0,00085
- Acidez: a acidez do leite pode ser mantida por dois parâmetros: pH ou titulação
com solução de hidróxido de sódio (Dornic). Assim, o leite normal apresenta uma faixa
de variação de pH entre 6,5 e 6,7 e um valor em (0D) graus Dornic de 16-18. O teste de
Dornic tem sido o mais utilizado para avaliação de acidez do leite, tendo por objetivo
detectar aumentos na concentração de ácido lático, uma vez que esse ácido é formado
pela fermentação da lactose por bactérias mesófilas, e conseqüentemente, pode indicar
qualidade microbiológica inadequada de matéria prima. No entanto, não é somente a
presença do ácido lático que determina a acidez, outros componentes do leite também
interferem nesse parâmetro e, entre esses compostos, pode-se destacar citratos, fosfatos
e proteínas.
Dessa forma, a análise de amostras individuais do leite pode apresentar
resultados variando de 10 a 300D, mesmo sabendo que no leite fresco é improvável
haver presença de ácido lático e que a carga microbiana é normalmente reduzida, essa
acidez se deve somente aos demais componentes acídicos e não ao ácido lático. Um
outro aspecto importante é que pode haver grande variação no nível de acidez quando se
analisa o leite de cada vaca individualmente. Nesse caso, não é relatado variações de 10
a 300D em amostras individuais, e, quando se considera a análise do leite total da
fazenda (leite do tanque), o valor passa para níveis aceitáveis como normais de 16-180D
(FONSECA et al, 2000).
A matéria seca total, que compreende todos os elementos do leite, menos a água,
tem em média 12,5% (BEHMER, 1984).
25
3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
3.3. PRÉ-AQUECIMENTO
3.4. EVAPORAÇÃO
300C, onde são inoculados os cristais de lactose. Vicente 1996, nos diz que depois
ocorre uma agitação durante 1 hora em uma temperatura de 15 a 180C, após é
armazenado em outro tanque por um período de 14 horas para que complete a
cristalização.
3.7. EMBALAGEM
2009 2010
ETAPAS Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
Escolha do Tema X X
Revisão Bibliográfica X X X X X X
Capacidade do processo X X
Faturamento esperado X X
Diagrama de blocos X X X X
Memorial de cálculos X X X
Balanço de Massa X X X
Entrega do Pré-Projeto X
Balanço de Energia X X X
Fluxograma do Processo X X X X
Dimensionamento dos X X X
Equipamentos
Dimensionamento das X X X
Tubulações
Layout X X
Entrega do TCC X
Apresentação do TCC X
31
5. FATURAMENTO ESPERADO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOUST, Alan S. Principios das operações unitárias. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
GOMIDE, Reynaldo. Operações Unitárias. São Paulo: Gomide, 1980. Nv, Il.
LUDWIG, Ernest E. Applied process design for chemical and petrochemical plants
– Texas: Gulf, 1964.
SARMANTO et al, 2007. Processamento geral dos alimentos. Disponível em: <
http://www.esac.pt/noronha/pga/0708/trabalhos/leite_condensado_PGA_07_08.pdf >
Acesso em: 9 set. 2009.
35
SMITH, Joseph P.; ABBOTT, Michel M.; VAN NESS, Hendrick C. Introduction to
chemical engineering thermodymamics. 5. Ed. New York: McGraw-Hill, c 1996.
TRONCO, V.M. Manual para inspeção da Qualidade do Leite. Santa Maria: Ed. Da
UFSM, 1997.
VICENTE, Antonio. Manual de Indústria dos Alimentos. São Paulo: Livraria Varela,
1996.
APÊNDICES
37
Tendo em vista que cada caixa de leite condensado tenha 395g, sabendo que
serão produzidas 30.000.000 de caixas por ano, então:
Sabendo que serão trabalhados 310,25 dias por ano, pode-se calcular a
quantidade de caixas de leite condensado produzida por mês:
horas
• Horas anuais: 365 dias . 24 = 8.760 horas
dia
39
Sendo que 15% dessas horas é para manutenção e limpeza dos equipamentos,
portanto:
• Horas trabalhadas: 8.760 horas . 85% = 7.446 horas
toneladas
CAPACIDADE NOMINAL: 11.850
ano
toneladas
CAPACIDADE HORÁRIA: 11.850/ 7.446 = 1,59
hora
LEITE
PASTEURIZADO
10
20
EVAPORAÇÃO
ÁGUA
30
40 50
TANQUE DE LACTOSE
SACAROSE
MISTURA
LEITE
60
PREPARAÇÃO DO
LEITE CONDENSADO
70
CRISTALIZAÇÃO
80
TRATAMENTO
TÉRMICO
90
EMBALAGEM
CARTONADA
42
- Massa específica do leite integral contendo 12,5% de sólidos e 87,5% de água (UFV,
1999).
= 1031,5
= 2,26 (UFV, 1999)
44
BALANÇO DE MASSA
Este projeto tem-se capacidade de produção de 11.850 toneladas por ano de leite
condensado, ou seja, 38.190 kg por dia de leite condensado. Para isso precisa-se saber
quanto de leite pasteurizado será utilizado nesta produção, calculada na corrente 10.
Será realizada em 365 dias do ano, levando-se em conta as paradas para
manutenção dos equipamentos e possíveis problemas que podem ocorrer em alguma
etapa do processo, serão descontados 15% do total de horas por ano, resultando num
total de 310 dias de produção.
A operação proposta será realizada de forma contínua até a etapa de evaporação,
na etapa de mistura será em batelada.
De acordo com o diagrama de blocos, existem 9 correntes que serão calculadas
no balanço de massa.
No início do processo será necessário o uso de um caminhão tanque, para
transportar o leite pasteurizado até a indústria de leite condensado. Este caminhão
tanque fornecerá 117.625,2 kg/dia, onde será calculado na corrente 10, de leite
pasteurizado para produzir 38.190 kg/dia de leite condensado, ou seja, fornecerá
4.901,05 kg/h de leite pasteurizado, para produzir 1.591,25 kg/h de leite condensado.
LEITE
PASTEURIZADO
10
20
EVAPORAÇÃO
ÁGUA
46
kg kg
38.190 * 55% = 21.004,5 de leite concentrado
dia dia
kg kg
38.190 * 45% = 17.185,5 de sacarose
dia dia
Corrente 20 – Água
A quantidade de leite pasteurizado será de 4.901,05 kg/h, com isso sabe-se que
87,5% é de fração mássica de água na entrada, então:
EVAPORAÇÃO
30
40 50
TANQUE DE LACTOSE
SACAROSE
MISTURA
LEITE
Corrente 40 - Sacarose
Entra – Sai = Acúmulo + Geração
Acúmulo = 0; Geração = 0
Portanto: Entra = Sai
<=
Corrente 40 = 17.185,5
>?@
Corrente 50 - Lactose
Nesta corrente será adicionado cristais de lactose, com uma fração mássica de
0,02%.
Entra – Sai = Acúmulo + Geração
Acúmulo = 0; Geração = 0
Portanto: Entra = Sai
<=
Corrente 40 = 7,64 >?@
49
TANQUE DE
MISTURA
LEITE
60
PREPARAÇÃO DO
LEITE CONDENSADO
70
CRISTALIZAÇÃO
CRISTALIZAÇÃO
80
TRATAMENTO
TÉRMICO
90
EMBALAGEM
CARLTONADA
BALANÇO DE ENERGIA
KL = 45 0C
Então:
Iá J 4.901,05 . 0,92 . 45 0C
G . .G
Iá J 202.903,47
G
Iá J 235.976,74 W
O
Iá J 849.516,25 G
Iá J IN
mágua quente = 1.352,14 kg/h (massa de água que sai do evaporador W 120)
á = 1 .G
LP = 65 0C
- Cálculo do ∆Tml
5 0C 50 0C
65 0C 84,72 0C
53
QRS T QRU
KL = VWS
VWU
KLX = 84,72 0C – 50 0C
KLX = 34,72 0C
Z[\],^Y
KL = _`
a,bS
KL = 46,2 0C
I = c. d. KL
efghijkh
A= l.mnop
uv
r]s.tXZ,Yt
w
A= ux
XX.\XY,tr . ]Z,Y z
w.yS`
A = 1,62 m2
54
I = A . . KL
A = 4.901,05 (massa da corrente 25)
G
= 4.901,05
G
KL = 100 C – 50 0C
0
KL = 50 0C
I = 4.901,05 . 4.901,05 . 50 0C
G G
I = 225.448,3
G
O
I = 943.906.942,44
G
55
A = 348.729,8 g
A = 348,7298 kg
I = d. c. KL
O
I = 943.906.942,44
G
O
U = 11.312,58 G. S` (coeficiente global de transferência de calor). Sendo que a faixa de
KL = 100 0C – 50 0C
KL = 50 0C
O O
943.906.942,44 G = 11.312.580,58 G. S` . c. 50 0C
A = 1,66 m2
56
No terceiro efeito, o sistema irá trabalhar a vácuo, para que haja uma diminuição
no ponto de ebulição do leite. O vácuo produzido no sistema é projetado de acordo com
a pior condição do processo, ou seja, onde a temperatura e a pressão forem menores, no
caso a bomba de vácuo será projetada em função da temperatura de ebulição do solvente
no terceiro efeito.
Abaixo estão os dados do vapor de água saturado utilizado para promover a
evaporação do leite que entra no evaporador:
O
hs = 2.693,335 ou hs = 643,929
O
hs,f = 467,067 ou hs = 111,557
Para calcular as entalpias, é preciso fazer estimativas, sendo assim, será visto
quando de sólidos sairá de cada evaporador.
58
~X + ~Y + ~\ = − "\
~X + ~Y + ~\ = 4.901,05 – 875,19
~X + ~Y + ~\ = 4.025,97
~X ͌ ~Y ͌ ~\= 4.025,97 / 3 = 1.341,99 G
No primeiro efeito:
"X = − ~X
"X = 4.901,05 – 1.341,99
"X = 3.559,16 G
. "X = N .
. 3.559,16 = 0,125.4.901,05
= 17,21%
No segundo efeito
"Y = "X − ~Y
"Y = 3.559,16 – 1.341,99
"Y = 2.217,17
G
KL = 111,357 0C – 65 0C
KL = 46,357 0C
Obs: Como não foi encontrado nada sobre a elevação no ponto de ebulição do leite, foi
considerado que não haja elevação no ponto de ebulição com a concentração.
O evaporador vertical de tubo longo de película descendente, elimina o efeito
hidrostático (BRANDÃO, 1985).
KLú = 00C
Sendo assim, então:
KLú = KL
KLú = 46,357 0C
60
Cálculo do KLX :
QRúf
KLX =
X U U
S
]Z,\t^
KLX = SaaU,SUa SaaU,SU
X
US,bU Ua_a,bS
KLX = 11,84 0C
Cálculo do KLY :
QRU .lU
KLY =
lS
XX,r].Y]]X,YX]
KLY =
XstY,s^X
KLY = 14,8 0C
Cálculo do KL\ :
QRU .lU
KL\ = l
XX,r].Y]]X,YX]
KL\ = X]Z],^Yr
KL\ = 19,73 0C
- Capacidade Calorífica - Cp
De acordo com Spreer 1975, a capacidade calorífica para o leite pode ser obtida
considerando que ela varia linearmente com a concentração de sólidos.
Desta forma, pode-se obter uma equação linear, relacionando a capacidade
calorífica do leite integral com a quantidade de sólidos presente nele.
Sendo:
62
Cp = a.x + b
Cp = 0,9 e Cp = 1
x = 0,125 x=0
0,9 = 0,125.a + b
1 = 0.a + b
Cp = - 0,8.x + 1
Ry,S
ℎ ,Yt = ,Yt . R L
g
L ,Yt = 100 0C
LN = 0 0C
,Yt = 0,92
X
ℎ ,Yt = 0,92 . L
ℎ ,Yt = 0,92. (100 – 0)
ℎ ,Yt = 92
O
ℎ ,Yt = 385,1856
Ry,`
ℎ ,\ = ,\ . R L
g
L ,\ = 99,52 0C
LN = 0 0C
Cpm, 30 = - 0,8.x + 1
Cpm, 30 = (- 0,8.0,1721) + 1
,\ = 0,8623
ss,tY
ℎ ,\ = 0,8623 . L
ℎ ,\ = 0,8623 (99,52 – 0)
ℎ ,\ = 85,82
O
ℎ ,\ = 359,31
Ry,`
ℎ ,t = ,t . R L
g
L ,t = 84,72 0C
LN = 0 0C
,t = - 0,8.x + 1
,t = (- 0,8.0,2763) + 1
64
,t = 0,77896
r],^Y
ℎ ,t = 0,77896. L
ℎ ,t = 0,77896 (84,72 – 0)
ℎ ,t = 66
O
ℎ ,t = 276,34
Para a corrente 70 (leite concentrado que vai alimentar o tanque isotérmico B 110).
Ry,b`
ℎ ,^ = ,^ . R L
g
L ,^ = 65 0C
LN = 0 0C
,^ = - 0,8.x + 1
,^ = (- 0,8.0,7) + 1
,^ = 0,44
Zt
ℎ ,^ = 0,44. L
ℎ ,^ = 0,44 (65 – 0)
ℎ ,^ = 28,6
O
ℎ ,^ = 119,74
¥¦ -11,84 - - - -
¥¦ -14,8 - - - -
¥¦¨ -19,73 - - - -
Primeiro Efeito:
AY = A\ + A]
4.901,05 = A\ + A]
66
Segundo Efeito
A\ = At + AZ
A\ − At − AZ = 0
Terceiro Efeito
At = A^ + Ar
875,19 = At – Ar
Balanço de energia
Primeiro Efeito
AY . ℎ ,Y + ². ℎ = A\ . ℎ ,\ + A] . ℎ ,] + ². ℎ,N
AY . ℎ ,Y + ². (ℎ −ℎ,N ) = A\ . ℎ ,\ + A] . ℎ ,]
Segundo Efeito
A\ . ℎ ,\ + A] . ℎ ,] = At . ℎ ,t + AZ . ℎ ,Z + A] . ℎ,N ]
A\ .359,311 + A] .( ℎ ,] - ℎ,N ] ) = At . ℎ ,t + AZ . ℎ ,Z
Terceiro Efeito
At . ℎ ,t + AZ . ℎ ,Z = A^ . ℎ ,^ + Ar . ℎ ,r + AZ . ℎ,N Z
At .276,34 + AZ .(2551,55 – 354,71) = 875,19.119,74 + Ar .2618,4
104795,25 At .276,34 + AZ .2296,84 - Ar .2618,4
67
1 1 0 0 0 0 4901,05
1 0 -1 -1 0 0 0
0 0 1 0 -1 0 875,19
² = 1.284,50
G
A\ = 3.611,63
G
A] = 1.289,52 G
At = 2.259,48 G
AZ = 1.352,14 G
Ar =1.384,29 G
Primeiro Efeito
IX = dX . cX . KLX
². (ℎ − ℎ,N )
cX =
dX. KLX
CD C´
1284,5 . (2693,335 − 467,067)
ℎ CD
cX =
µ´
10220,88 . 11,84 0·
ℎ. AY . 0¶
cX = 23,63 AY
Segundo Efeito
68
IY = dY . cY . KLY
A] . (ℎ − ℎ,N )
cY =
dY. KLY
CD C´
1284,5 . (2675,23 − 417,04)
ℎ CD
cY =
µ´
8176,7 . 14,8 0·
ℎ. AY . 0¶
cY = 24 AY
Terceiro efeito
I\ = d\ . c\ . KL\
AZ . (ℎ − ℎ,N )
c\ =
d\. KL\
CD C´
1352,14 . (2651,55 – 354,71)
ℎ CD
c\ =
µ´
6.132,52 .19,73 0·
ℎ. AY . 0¶
c\ = 25,66 AY
Com isso, podemos afirmar que as áreas dos evaporadores são muito parecidas,
e que não é necessário repetir o cálculo para acharmos áreas iguais.
O tanque misturador R 100 tem como função agitar o leite concentrado, vindo da
corrente 90, juntamente com a sacarose, vindo da corrente 100, e da lactose, vinda da
corrente 110.
O leite concentrado sairá do terceiro evaporador a 65 0C, admitindo que haja
perda de calor durante a etapa de chegada até o tanque misturador R 100, ele chegará a
uma temperatura de 30 0C. A sacarose líquida terá uma temperatura inicial de 55 0C,
mas até a chegada ao tanque R 100, ela chegará, também, a 30 0C.
Com isso a temperatura do leite concentrado mais a sacarose, dentro do tanque R
100, será de 60 0C.
A partir dessa mistura, será formado o leite condensado.
O leite condensado necessita ser resfriado até 30 0C para que o leite condensado
não tenha um sabor arenoso.
No mesmo tanque, após a mistura de leite concentrado com sacarose, serão
adicionados cristais de lactose. Como a quantidade de lactose é muito baixa, não foi
considerada no balanço de massa, e nem no balanço de energia. Após esta adição, será
mantido em agitação por 45 minutos, e a temperatura deverá ser baixada aos poucos até
15 0C, após o resfriamento ele será armazenado por 15 horas, para completar a
cristalização, e após esse tempo, terá continuidade do processo.
~¹ X = US`
ºf
Para termos uma segurança maior e uma folga no volume do tanque R 100,
pode-se adotar 25% de margem de segurança, então:
»¼hy¼j
~ =
^t%
~ = 1,63 m3
I′ À
I = = Ө = A. . = d. c. KL
Ө Ө
ÀX − LY d. c. Ө
ÁÂ =
ÀY − LX A.
Sendo que:
LX = 5 0C (temperatura de entrada da jaqueta)
LY = 10 0C (temperatura de saída da jaqueta)
ÀX = 60 0C (temperatura inicial do leite condensado)
ÀY = 15 0C (temperatura final do leite condensado)
A = 4,92 m2 (área de troca térmica).
O
U = 3142,92 G. S . (segundo , Perry 1980, o coeficiente global de transferência de calor
i
para um reator jaqueta, contendo água na jaqueta, e com uma viscosidade alta é de
O
3142,92 G. S .
).
i
71
Cp = 2,26
C´
60 − 15 3142,92 ℎ. AY . 0 . 4,92 m . Ө
Y
ÁÂ =
10 − 5 CD µÄÅÁ
1591,25 . 2,26
ℎ CD0¶
Ө = 0,53 ℎ
I = A . . KL
A = 1591,25 G
= 2,26
I = 1591,25 G
. 2,26
. 45 0C
O
I = 161.830 .
G
O
Então a quantidade de calor trocado é de 161.830 G
, sendo que a quantidade de
calor que o fluido frio recebe é igual a quantidade de calor do fluido quente que cedo:
IÆ = I
KLá = L − L
KLá = 10 – 5
KLá = 5 0C
O
I = 161.830 .
G
CD
Aá = 7.743,06
ℎ
Dados:
X / Y = 0,7
ℎ\ / X = 0,22
ℎZ / X = 0,5
ℎX / X = 1
Ç / X = 0,1
È=5
X / Y = 0,7
Como: ℎX = X
73
ℎX = 2,2225 m
Y = 0,7 . 2,2225m
Y = 1,55575m
- Cálculo da rotação:
È = É . Y . Â
5 = É . 1,55575 A . Â
çõ
 = 1,023
 = 61,38 rpm
GU Y,YYYt
= X,srXY
U
GU
= 1,12 m
U
GU GU
Quando > 1, será necessária outra pá, como = 1,12, o valor é próximo de 1,
U U
= 1300
μ = 0,120
( S )S . ºf ih¼k¼Ìjkh .¼
Re = Íf ih¼k¼Ìjkh
74
Re = 2,6 x 104
P = 25.368,76 W
P = 25,3 kW
76
SUCÇÃO : A – B
- Vazão da tubulação
Ô f
IÓ[ =
ºf
AÔ = 4.901,05 G
= 1031,5
uv
]sX,t
IÓ[ = uv
w
X\X,t
y
IÓ[ = 4,75
G
G
IÓ[ = 4,75 . 1\Z
G
IÓ[ = 1,32 x 10-3
Y
É.
c=
4
IÓ[ = c . ÈÏÁÕÄÖÅÏ
S
× .ØÌfyjkh
1,32 x 10-3 = . 0,5
]
= 57,97 mm
= 2,28 in
= 60,33 onde é o diâmetro real encontrado na tubulação aço inox, Schedule 40, no
anexo 4.
= 3,91 é o diâmetro da parede da tubulação, encontrado no anexo 4.
= 60,33 – (2.3,91)
= 52,51 mm
= 2,07 in
e
È = Á
I = 4,7514 G
S
× .ؼfg¼h
c= ]
81
× . ,tYtS
c= ]
c = 2,17 x 10-3 AY
y
],^tX]
È= w
Y,X^ÛXT S
È = 0,6095
(velocidade calculada, a partir da área calculada, através da tubulação
escolhida)
º .Ò.ؼfg¼h
ÜÏ = Í
X\X,t .,Zst .,tYt
ÜÏ = ,XZt
ÜÏ = 20006,48
X (,Y^.ℇ) ^ ,s
= − 4 log ÞØ + à¹á â
ÝN ¼fg¼h
ℇ = rugosidade relativa, segundo Perry 1980, a rugosidade relativa para tubos de aço
inox e aço carbono é de 0,047 mm.
X ã,Y^.,]^tÛXT ä ^ ,s
= − 4 log Þ + àYZ,]rá â
ÝN ,tYtX
82
f = 6,97 x 10-3
N .Y . .ÒS .º
K}X =
ؼfg¼h
L = comprimento do tubo = 10 m
Z,s^ÛXT .Y .X .,ZstS .X\X,t
K}X =
,tYtX
K}X = 1016,44 Pa
Sº
N .Y . .Ò.
K}X = ؼfg¼h
K}X = 10172,73 Pa
K}X = 0,1016 bar
QÑU`
K{Nçã =
º.
XXZ,]]
K{Nçã = X\X,t.s,rX
83
å µ = 0,55
∑ .Ò S
∆{ ó,çã =
Y.
,tt .,ZsS
∆{ ó,çã =
Y.s,rX
RECALQUE B - C
Y
É.
c=
4
IÆ çã = c . ÈÏÁÕÄÖÅÏ
S
× .ØÌfyjkh
1,32 x 10-3 = .1
]
= 0,041 m
= 41,54 mm
84
= 1,635 in
= 48,26 onde é o diâmetro real encontrado na tubulação aço inox, Schedule 40, no
anexo 4.
= 3,65 é o diâmetro da parede da tubulação, encontrado no anexo 4.
= 48,26 – (2.3,65)
= 40,96 mm
e
È = Á
I = 4,7514
G
S
× .ؼfg¼h
c=
]
× . ,]S
c=
]
c = 1,32 x 10-3 AY
y
],^tX]
È= w
X,\Y ÛXT S
È = 1,0016
º .Ò.ؼfg¼h
ÜÏ =
Í
X\X,t .X,XZ .,]s
ÜÏ =
,XZt
ÜÏ = 25647,96
X (,Y^.ℇ) ^ ,s
= − 4 log ÞØ + à¹á â
ÝN ¼fg¼h
ℇ = rugosidade relativa, segundo Perry 1980, a rugosidade relativa para tubos de aço
inox e aço carbono é de 0,047 mm.
X ã,Y^.,]^tÛXT ä ^ ,s
= − 4 log Þ + àYtZ]^,sZá â
ÝN ,]s
f = 6,78 x 10-3
N .Y . .ÒS .º
K}X =
ؼfg¼h
L = comprimento do tubo = 10 m
86
K}X = 3427,26 Pa
Sº
N .Y . .Ò.
K}X =
ؼfg¼h
K}X = 34307,9 Pa
K}X = 0,3427 bar
O K}X obtido ficou abaixo do valor máximo estabelecido por Perry (1980),
que para líquidos de processo não saturados é de 0,7 bar, assim é possível calcular a
perda por fricção.
QÑU`
K{Nçã = º.
XYr,Xr
K{Nçã = X\X,t.s,rX
å µ = 1.0,34 + 1.0,04
87
å µ = 0,38
∑ .Ò S
∆{ á. P =
Y.
,\r .X,YS
∆{ ó, P =
Y.s,rX
∑ {È = K{N + K{
K{ = 0,0104 + 0,0194
K{ = 0,0299 m.c.a
∑ {È = K{N + K{
∑ {È = 0,1318 + 0,0299
∑ {È = 0,1616 m.c.a
88
Y Y
ãÈçã − È P ä
{ = { + å {È +
2. D
{ = 5,4369 m.c.a
A bomba centrífuga P 110, terá a mesma vazão calculada para a bomba P 100,
pois as vazões de entrada e saída do tanque isotérmico B 100, são as mesmas.
90
A bomba centrífuga tem a função de transferir o leite concentrado que está vindo
do primeiro evaporador, com uma massa de 3.611,63 kg/h. Este leite irá alimentar o
segundo efeito W 110.
91
Como serão fornecidos 3.611,63 kg/h de leite pasteurizado, da corrente 30, então
pode-se dizer que a vazão mássica da bomba por hora será de:
I ,Ñ XY = 3.611,63
G
I ,Ñ XY = 3.611,63 G
ρ leite concentrado = 1300
uv
\.ZXX,Z\
IÒ,Ñ XY = uv
w
X.\
y
IÒ,Ñ XY = 2,77 G
Então, a vazão mássica da bomba centrífuga P 120 é de 3.611,63 G
, e a vazão
volumétrica é 2,77 .
G
A bomba centrífuga tem a função de transferir o leite concentrado que está vindo
do segundo evaporador, com uma massa de 2.259,48 kg/h. Este leite irá alimentar o
terceiro efeito W 120.
Como serão fornecidos 2.259,48 kg/h de leite pasteurizado, da corrente 50, então
pode-se dizer que a vazão mássica da bomba por hora será de:
I ,Ñ X\
I ,Ñ X\ = 2.259,48
G
I ,Ñ X\ = 2.259,48
G
= 1300
uv
Y.Yts,]r
IÒ,Ñ X\ = uv
w
X.\
y
93
IÒ,Ñ X\ = 1,74 G
Então, a vazão mássica da bomba centrífuga P 130 é de 2.259,48 , e a vazão
G
volumétrica é 1,74 .
G
A bomba centrífuga tem a função de transferir o leite concentrado que está vindo
do terceiro evaporador, com uma massa de 875,19 kg/h. Este leite irá alimentar o tanque
isotérmico B 110. Tendo o leite uma concentração de 70% de sólidos na saída do
terceiro evaporador.
Como serão fornecidos 875,19 kg/h de leite pasteurizado, da corrente 70, então
pode-se dizer que a vazão mássica da bomba por hora será de:
94
I ,Ñ X] = 875,19
G
I ,Ñ X] = 875,19
G
= 1300
uv
r^t,Xs
IÒ,Ñ X] = uv
w
X.\
y
IÒ,Ñ X] = 0,67 G
Então, a vazão mássica da bomba centrífuga P 140 é de 875,19 , e a vazão
G
volumétrica é 0,67 G
.
A bomba centrífuga tem a função de transferir o leite concentrado que está vindo
do tanque isotérmico B 110, com uma massa de 875,19 kg/h. Este leite irá alimentar o
tanque misturador R 100.
Como serão fornecidos 875,19 kg/h de leite pasteurizado, da corrente 90, então
pode-se dizer que a vazão mássica da bomba por hora será de:
I ,Ñ Xt = 875,19
G
I ,Ñ Xt = 875,19
G
= 1300
uv
r^t,Xs
IÒ,Ñ Xt = uv
w
X.\
y
IÒ,Ñ Xt = 0,67
G
Então, a vazão mássica da bomba centrífuga P 150 é de 875,19 , e a vazão
G
volumétrica é 0,67 .
G
A bomba centrífuga tem a função de transferir o leite condensado que está vindo
do tanque misturador R 100, com uma massa de 1.591,25 kg/h. Este leite irá alimentar o
tanque isotérmico B 120.
Segundo PERRY, 1980, se a viscosidade do fluido for > 100 cp, então a bomba
utilizada é de deslocamento positivo, caso contrário, se a viscosidade for < 100 cp,
utiliza-se a bomba centrífuga. Como na bomba P 160 e P 170, a fluido que passa é leite
condensado e a viscosidade é de 120 cp, utiliza-se a bomba de deslocamento positivo.
I ,Ñ XZ = 1.591,25
G
97
uv
X.tsX,Yt
IÒ,Ñ XZ = uv
w
X.\
y
IÒ,Ñ XZ = 1,22
G
Então, a vazão mássica da bomba centrífuga P 160 é de 1.591,25 , e a vazão
G
volumétrica é 1,22 G
.
I ,Ñ X^ = 1.591,25
G
uv
X.tsX,Yt
IÒ,Ñ X^ = uv
w
X.\
y
IÒ,Ñ X^ = 1,22 G
G
, e a vazão volumétrica é 1,22 G
.
~Æ = f
ºf
A = massa de leite pasteurizado integral por dia que será utilizado.
117.625,2
= 1.031,5
(massa específica do leite integral).
Então:
~Æ = f
ºf
XX^.ZYt,Y
~Æ = X.\X,t
~Æ = 114,03 m3
Com isso, pode-se dizer que para a produção diária de leite condensado, são
necessários 114,03 m3 leite pasteurizado.
O fornecimento do leite é feito de forma contínua. Assumindo que cada
caminhão tanque, tem um volume de 30 m3 de leite, então cada caminhão tanque irá
transportar em 6 horas esses 30 m3 de leite, por isso será fornecido 4 caminhões tanque
de 30 m3 para fornecer 114,03 m3 de leite por dia.
100
~ X = U`
ºf
uv
].sX,t
~ X = uv
w
X.\X,t
y
~ = 6,332 m3
~ = 6330 l
Será necessário um tanque com volume total final de, aproximadamente, 6 m3.
Material: Aço Inóx
Como não foi achado nenhum catálogo de tanque isotérmico, será necessário a
construção do mesmo, este com um volume total de 900 l.
~ XX = º b`
f ih¼i¼fgjkh
A^ = 875,19 (massa de leite integral vindo da corrente 70)
G
= 1.300 (massa específica do leite concentrado)
G
uv
r^t,Xs
~ XX = uv
w
X.\
y
~ XX = 0,67 G
103
Para termos uma segurança maior e uma folga no volume do tanque B 110,
pode-se adotar 25% de margem de segurança, então:
»¼hy¼j
~ =
^t%
,Z^
~ =
,^t
~ = 0,9 m3
~ = 900 l
Será necessário um tanque com volume total final de, aproximadamente, 1 m3.
Como não foi achado nenhum catálogo de tanque isotérmico, será necessário a
construção do mesmo, este com um volume total de 900 l.
Material: Aço-inóx
O tanque isotérmico, que terá o leite condensado vindo da corrente 120, não será
resfriado, este tanque será para completar a cristalização do leite condensado. Sendo
este um processo em batelada, como o leite condensado precisa ficar 15 horas parado
para completar a cristalização, e o tempo de batelada do tanque R 100 será de 3 horas,
então será necessário 5 tanques de armazenamento para este processo.
Após um pequeno tempo de armazenamento, o leite será transportado até a
bomba P 170.
~ XY = º US`
f ih¼i¼fgjkh
AXY = 1.591,25 (massa de leite condensado vindo da corrente 120)
G
Para termos uma segurança maior e uma folga no volume do tanque B 120,
pode-se adotar 25% de margem de segurança, então:
»¼hy¼j
~ =
^t%
X,YY
~ =
,^t
~ = 1,63 m3
~ = 1630 l
Será necessário um tanque com volume total final de, aproximadamente, 2 m3.
Como não foi achado nenhum catálogo de tanque isotérmico, será necessário a
construção do mesmo, este com um volume total de 1630 l.
Material: Aço-inóx.
106
ANEXOS
107
2,36E- 4,71E-
Sucção P-Q 1031,5 875,19 0,8485 0,5 24,50 1 33,4 40 3,38 26,64
04 04
P150
Recalqu 2,36E- 1,57E-
Q-R 1031,5 875,19 0,8485 1,5 14,14 3/4 26,67 40 2,87 20,93
e 04 04
1591,2 3,40E- 6,80E-
Sucção S-T 1300 1,2240 0,5 29,42 2 60,33 40 3,91 52,51
5 04 04
P160
Recalqu 1591,2 3,40E- 2,27E-
T-U 1300 1,2240 1,5 16,99 1 1/4 42,16 40 3,56 35,04
e 5 04 04
1591,2 3,40E- 6,80E-
Sucção V-X 1300 1,2240 0,5 29,42 2 60,33 40 3,91 52,51
5 04 04
P170
Recalqu 1591,2 3,40E- 2,27E-
X-Z 1300 1,2240 1,5 16,99 1 1/4 42,16 40 3,56 35,04
e 5 04 04
110
Bomba Setor Q (m³/h) D (m) A (m²) V (m/s) m (kg/ms) Re ε/D f ∆P100 (bar) L (m) ∆P (Pa) ∆HF (mca)
Sucção A-B 4,7514 0,0525 2,17E-03 0,6095 0,00165 20006,48 8,70E-04 6,97E-03 0,1016 10 1016,4442 0,1005
P100
Recalque B-C 4,7514 0,0410 1,32E-03 1,0016 0,00165 25647,96 1,12E-03 6,78E-03 0,3427 10 3427,2658 0,3388
Sucção D-E 4,7514 0,0525 2,17E-03 0,6095 0,00165 20006,48 8,70E-04 6,97E-03 0,1016 10 1016,4442 0,1005
P110
Recalque E-F 4,7514 0,0410 1,32E-03 1,0016 0,00165 25647,96 1,12E-03 6,78E-03 0,3427 10 3427,2658 0,3388
Sucção G-H 3,5013 0,0410 1,32E-03 0,7381 0,00165 18900,23 1,12E-03 7,17E-03 0,1968 10 1968,2963 0,1946
P120
Recalque H-I 3,5013 0,0350 9,64E-04 1,0086 0,00165 22093,41 1,30E-03 7,07E-03 0,4232 10 4231,6949 0,4183
Sucção J-K 2,1905 0,0410 1,32E-03 0,4618 0,00165 11824,21 1,12E-03 7,91E-03 0,0850 10 849,6081 0,0840
P130
Recalque K-L 2,1905 0,0266 5,57E-04 1,0916 0,00165 18180,17 1,72E-03 7,52E-03 0,6938 10 6937,9346 0,6859
Sucção M-N 0,8485 0,0266 5,57E-04 0,4228 0,00165 7041,932 1,72E-03 9,17E-03 0,1269 10 1269,1060 0,1255
P140
Recalque N-O 0,8485 0,0209 3,44E-04 0,6850 0,00165 8963,07 2,18E-03 8,83E-03 0,4085 10 4084,9720 0,4038
Sucção P-Q 0,8485 0,0266 5,57E-04 0,4228 0,00165 7041,932 1,72E-03 9,17E-03 0,1269 10 1269,1060 0,1255
P150
Recalque Q-R 0,8485 0,0209 3,44E-04 0,6850 0,00165 8963,07 2,18E-03 8,83E-03 0,4085 10 4084,9720 0,4038
111
Bomba Trecho Acessório k Quant. ∑k Q (m³/h) D (m) A (m²) V (m/s) DHAc (mca)
Curva 90° 0,34 1
Sucção União 0,04 1 0,55 4,7514 5,25E-002 2,17E-003 0,609 0,0104
P100 Válvula gaveta 0,17 1
Curva 90° 0,34 1
Recalque 0,38 4,7514 4,10E-002 1,32E-003 1,002 0,0194
União 0,04 1
Total 0,0299
Curva 90° 0,34 1
Sucção União 0,04 1 0,55 4,7514 5,25E-002 2,17E-003 0,609 0,0104
Válvula gaveta 0,17 1
P110
Curva 90° 0,34 3
Recalque União 0,04 1 11,06 4,7514 4,10E-002 1,32E-003 1,002 0,5657
Válvula de Retenção 10 1
Total 0,5762
Curva 90° 0,34 1
Sucção União 0,04 1 0,55 3,5013 4,10E-002 1,32E-003 0,7381 0,0153
Válvula gaveta 0,17 1
P120
Curva 90° 0,34 3
Recalque União 0,04 1 11,06 3,5013 3,50E-002 9,64E-004 1,0086 0,5736
Válvula de Retenção 10 1
Total 0,5889
112
Bomba Trecho Acessório k Quant. ∑k Q (m³/h) D (m) A (m²) V (m/s) DHAc (mca)
Curva 90° 0,34 1
Sucção União 0,04 1 0,55 2,1905 4,10E-002 1,32E-003 0,4618 0,0060
Válvula gaveta 0,17 1
P130
Curva 90° 0,34 3
Recalque União 0,04 1 11,06 2,1905 2,66E-002 5,57E-004 1,0916 0,6720
Válvula de Retenção 10 1
Total 0,6780
Curva 90° 0,34 1
Sucção União 0,04 1 0,55 0,8485 2,66E-002 5,57E-004 0,4228 0,0050
Válvula gaveta 0,17 1
P140
Curva 90° 0,34 3
Recalque União 0,04 1 11,06 0,8485 2,09E-002 3,44E-004 0,6850 0,2646
Válvula de Retenção 10 1
Total 0,2696
Curva 90° 0,34 1
Sucção União 0,04 1 0,55 0,8485 2,66E-002 5,57E-004 0,4228 0,0050
Válvula gaveta 0,17 1
P150
Curva 90° 0,34 3
Recalque União 0,04 1 11,06 0,8485 2,09E-002 3,44E-004 0,6850 0,2646
Válvula de Retenção 10 1
Total 0,2696
113
Determinacao da perda de carga total da bomba Carga total desenvolvida pela bomba
Bomba ∆HF DHAc DHEq ∑ Hv (mca) Bomba ∑ Hv Hgeo (P2-P1)/ρ.g (v22-v12)/2.g H (mca)
P100 0,4393 0,0299 0 0,4691 P100 0,4691 5 0 -0,0322 5,4369
P110 0,4393 0,5762 0 1,0155 P110 1,0155 5 0 -0,0322 5,9832
Velocidade ∆Pmáx
Serviço
Recomendada (m/s) (bar/100 m)
1. ÁGUA
1.1. Sucção de Bombas 0,5-2,0 0,1
1.2. Descarga de Bombas:
Diâmetros em polegadas: 1-11/2-2-3-4 0,5-2,5 0,23
6-8-10-12 1,0-3,5 0,23
14-16-18-20 2,5-4,0 0,23
>20 3,0-4,0 0,23
2. LÍQUIDOS DE PROCESSO
2.1. Sucção de Bombas
* Líquidos saturados 0,5-1,5 0,05
* Líquidos não saturados 0,5-2,0 0,1
2.2. Descarga de Bombas 1,0-3,0 0,23-0,7
2.3. Escoamento por gravidade 0,5-1,5 0,035
2.4. Líquido para Refervedor 0,3-1,2 0,035
2.5. Líquidos Refrigerantes 0,6-1,2 0,1
2.6. Líquidos Especiais
* Ácido Sulfúrico 88 a 98% 1,2
* Solução de HCl 1,5
* Benzeno 20
* Hidrogênio (gás) 20
* Gás Natural de Petróleo – GNP 25
2.7. Líquidos com sólidos em suspensão 1,0 (mínima)
3. OUTROS
3.1. Vapor da água: 0-3,5 bar (absoluto) 10-30 0,1
3,5-10,5 bar (absoluto) 10-40 0,12
10,5-21 bar (absoluto) 10-40 0,23
3.2. Ar Comprimido 10-20 0,08
3.3. Gases/Vapores de processo em geral 10-30 0,1
3.4. Vácuo 35-50 0,01
3.5. Exaustão de Ar:
* Ar Limpo 6
* Ar com Sólidos (sólidos leves e finos) 13
Bomba Deslocamento
Positivo:
P 160 1 Q = 1,22 m3/h
Tanque Isotérmico:
V = 1,63 m3
B 120 1 Material: Aço Inóx
Bomba Deslocamento
Positivo:
P 170 1 Q = 1,22 m3/h
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ANEXO 7 – LAYOUT
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