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FERMENTEC S/C LTDA C3 1 /126

Capitulo 3

MÉTODOS ANALÍTICOS
(SETORES DE RECEPÇÃO DA CANA,
EXTRAÇÃO E PREPARO DO CALDO)
FERMENTEC S/C LTDA C3 2 /126

Produto – ÁGUA DE LAVAGEM DE CANA. Rev.: 00


Analise – ART EM SISTEMA ABERTO
(COM BAIXO TEOR DE AÇÚCAR) FC3M1/03
(MÉTODO SOMOGYI E NELSON)

1. MATERIAL

− Balões volumétricos de 100 e 200 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição ,bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de haste curta; papel
de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5, 10 e 50 m, seringa pipetadora
automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm,
dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.
− Condensador próprio para evitar evaporação dentro do forno de microondas. (ver Fig.
2).

Fig. 1. Pipeta automática ou Seringa pipetadora e dispensetes.


FERMENTEC S/C LTDA C3 3 /126

2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
HCl 5,5N; NaOH 5,5N; HCl 0,75N.

3. PREPARO DA AMOSTRA.
− Medir 200 mL de água de lavagem de cana, previamente filtrada em papel de filtro
qualitativo ou algodão. Acidificar até pH 5,0 com HCl 0,75N (no caso da água estar
com pH alto).
− Colocar 0,2 g de oxalato de sódio Agitar. Adicionar 1,0 - 2,0 g de celite. Agitar.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo, desprezando os primeiros 20 mL.
− Pipetar 50 ml, colocar em béquer de 200 mL.
− Colocar 5 mL de HCl 5,5N.
− Deixar em banho-maria a 65º- 70o C por 30 minutos ou em forno microondas na
potência máxima até início de ebulição (1-2 minutos), com protetor contra corrosão (ver
fig. 2). Esfriar.
− Neutralizar até pH 7,0 com NaOH 5,5N (no final com NaOH 0,1N).
− Completar a 100 mL com água destilada.

Fig. 2. Protetor de microondas contra corrosão, que deverá ser colocado em cima
do balão de hidrólise.
FERMENTEC S/C LTDA C3 4 /126

4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos. Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea.
e. Deverão ser padronizados anteriormente.
f. A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).

5. CÁLCULOS
− % ART (sistema aberto) = (0,01 (La - Lb)) / ( Lp - Lb)
− % ART (sistema fechado) = (0,2 (La - Lb))/ (Lp - Lb); diluição inicial de 100/200
− % ART (sistema fechado) = (0,4 (La - Lb)) / (Lp - Lb); diluição inicial de 50/200

La : leitura da amostra; Lb: leitura do branco; Lp: leitura do padrão


FERMENTEC S/C LTDA C3 5 /126

Produto – ÁGUA DE LAVAGEM DE CANA. Rev.: 00


Analise - ART EM SISTEMA FECHADO
(COM ALTO TEOR DE AÇÚCAR) FC3M2/03
(MÉTODO SOMOGYI E NELSON)

1. MATERIAL

− Balões volumétricos de 100 e 200 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição ,bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de haste curta; papel
de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 10, 20 e 50 mL, seringa
pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5
cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.
− Condensador próprio para evitar evaporação dentro do forno de microondas. (ver Fig.
2).

2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
HCl 0,75N, NaOH 0,75N.

3. PREPARO DA AMOSTRA.
− Medir 100 mL de água de lavagem de cana, previamente filtrada em papel de filtro.
Acidificar até pH 5,0 com HCl 0,75N. (No caso da água estar com pH alto).
− Completar a 200 mL com água destilada.
− Colocar 0,2g de oxalato de sódio. Agitar.
− Colocar 1,0 - 2,0 g de celite. Agitar.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo, desprezando os primeiros 20 mL.
− .Pipetar 10 mL do filtrado e colocar em balão volumétrico de 200 mL.
− Colocar 20 mL de HCl 0,75N. Agitar levemente.
− Colocar em banho-maria a 65ºC durante 30 minutos ou em forno microondas até iniciar
a ebulição (0,5 a 1 minuto) na potência máxima, com protetor contra corrosão (Fig. 2).
(ou até início de ebulição).
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− Esfriar em água corrente.


− Colocar 20mL de NaOH 0,75N. (pH final no máximo 8)
− Completar o volume com água destilada.
Obs.: a. Se os resultados estiverem normalmente em faixa mais alta do que permite essa
diluição iniciar a metodologia pipetando 50 mL de água de lavagem inicial ao
invés de 100 mL.
b. Se os resultados obtidos estiverem muito baixo utilizar o método de
entrada.

4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos.
− Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.

Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea.
FERMENTEC S/C LTDA C3 7 /126

e. Deverão ser padronizados anteriormente.


f. A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).

5. CÁLCULOS

− % ART (sistema aberto) = (0,01 (La - Lb)) / (Lp - Lb)


− % ART (sistema fechado) = (0,2 (La - Lb))/ (Lp - Lb); diluição inicial de 100/200
− % ART (sistema fechado) = (0,4 (La - Lb)) / (Lp - Lb); diluição inicial de 50/200

La : leitura da amostra; Lb: leitura do branco; Lp: leitura do padrão


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Produto – CALDO DE CANA Rev.: 00


Analise – BRIX AREOMÉTRICO FC3M3/03

1. MATERIAL

− Areômetro de Brix; termômetro; proveta de medição de brix; funil de tela de malha fina
e béquer de 500 mL.

2. DETERMINAÇÃO

− Encher a proveta com a amostra, deixar em repouso por 5 minutos.


− Imergir cuidadosamente o areômetro até o ponto de afloramento. Evitar que a haste
fique molhada acima deste ponto. (O nível do líquido deverá estar no limite superior da
proveta).
− Aguardar 1 minuto, fazer a leitura anotando como brix não corrigido. Se o areômetro
possuir termômetro, fazer também a leitura da temperatura; se o aerômetro não
contiver termômetro, introduzir um, deixar 2 minutos e ler a temperatura.
− Com o auxílio da Tabela III, corrigir a leitura para a temperatura padrão de 20ºC,
anotando como brix corrigido.

Exemplo

− Leitura do brix...................................................................................................16,0
− Temperatura da amostra...............................................................................24,0ºC
− Fator de correção indicado pela Tabela III.....................................................+0,24
− Brix corrigido a 20ºC (g/100g).........................................................................16,24

Obs.: Para transformar em Brix volume (g/100 mL) - usar a Tabela I.


FERMENTEC S/C LTDA C3 9 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – BRIX REFRATOMÉTRICO FC3M4/03

1. MATERIAL

− Refratômetro; funil de vidro sem haste; bastonetes de plástico; béquer de 250 mL e


algodão hidrófilo.

2. DETERMINAÇÃO

− Filtrar o caldo em algodão ou em papel de filtro. (Uma quantidade mínima suficiente


para colocar algumas gotas no prisma).
− Com o auxílio de bastonete de borracha, colocar algumas gotas de caldo no prisma já
perfeitamente limpo e seco fechar o prisma.
− Deixar alguns segundos para permitir que a temperatura do caldo atinja a temperatura
do prisma.
− Fazer a leitura, anotando o valor como brix refratométrico não corrigido.
− Fazer a leitura da temperatura do prisma.
− Com o auxílio da Tabela IV, corrigir a leitura para a temperatura padrão de 20ºC. (Se o
refratômetro tiver correção de temperatura, é só anotar o brix).

Exemplo

− Leitura do brix refratométrico............................................................................15,5


− Leitura da temperatura..................................................................................22,0ºC
− Fator de correção indicado pela Tabela IV.......................................................0,14
− Brix refratométrico corrigido (g/100g)..............................................................15,64

Obs.: Para transformar em Brix volume (g/100mL) - usar a Tabela I.


FERMENTEC S/C LTDA C3 10 /126

Produto – CALDO DE CANA Rev.: 00


Analise – BRIX NO DENSÍMETRO
FC3M5/03
DIGITAL PAAR

1. MATERIAL

− Densímetro digital PAAR; papel de filtro quantitativo de 18,5 cm de diâmetro ou


algodão hidrófilo; filtro de plástico ou vidro de haste curta; béquer de 200 mL e suporte
de funil.

2. DETERMINAÇÃO

- Filtrar o caldo (mais ou menos - 20mL do filtrado é suficiente).


- Passar duas porções do filtrado no densímetro para limpar o tubo de amostra.
- Ao passar a terceira porção, verificar se não ficou bolha no tubo de amostra.
- Esperar 3 minutos para estabilizar a temperatura da amostra.
- Anotar a densidade.
- Procurar o brix peso ou brix volume correspondente na tabela I.

Exemplo

Leitura no Densímetro a 20ºC....................................................1,01213


Tabela I – brix peso............................................................................3,1
FERMENTEC S/C LTDA C3 11 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – POL E PUREZA FC3M6/03

1. POL DO CALDO

1.1. MATERIAL

− Sacarímetro; funil de vidro ou plástico sem haste; papel de filtro qualitativo de 18,5 cm
de diâmetro; tubo de polarização de 200 mm, de preferência com fluxo contínuo;
béquer de 250 mL e bastão de vidro.

1.2. REAGENTES

− Subacetato de chumbo seco (sal de horne), octapol ou clarificantes a base de alumínio.

1.3. DETERMINAÇÃO

− Colocar 200 mL do caldo coletado em um béquer.


− Adicionar 2 a 3 g de subacetato de chumbo (ou clarificante opcional, octapol 6 a 8g).
Agitar bem com o bastão de vidro.
− Filtrar sobre o papel de filtro em pregas colocado sobre um béquer.(quanto temos
muitas amostras utilizar sistema de vários funis demostrado pela Fig . 3)
− Desprezar os primeiros 20 mL do filtrado.
− Com o filtrado absolutamente límpido, lavar 3 vezes sucessivas o tubo de polarização,
enchendo o em seguida.
− Fazer a leitura no sacarímetro e anotar a leitura sacarimetrica.
FERMENTEC S/C LTDA C3 12 /126

Fig. 3 – Sistema de funis para leitura em sacarimetro (usina MB)

1.4. CÁLCULOS

pol = (leitura sacarimétrica x 0,26) / (dens. aparente à 20o C (Tabela I))


pol = leitura sacarimétrica x fator de pol (Tabela V)

Exemplo
Brix do caldo em peso..........................................................................................15,80
Leitura sacarimétrica............................................................................................56,00
Densidade aparente.........................................................................................1,06155
Fator de pol – Tabela V..................................................................................... 0,2449
Pol do caldo..........................................................................................................13,71

2. PUREZA DO CALDO (%)

Deve-se dividir a pol pelo brix e multiplicar por 100. Observar a unidade que deve ser a
mesma para pol e brix (peso ou volume)

Exemplo
Brix do caldo.........................................................................................................15,80
Pol do caldo..........................................................................................................13,71
Pureza .................................................................................................................86,77
FERMENTEC S/C LTDA C3 13 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – %AR FC3M7/03
(MÉTODO SOMOGYI E NELSON)

1. MATERIAL

− Balões volumétricos de 100, 200 e 500 mL; banho de ebulição ,bastão de vidro;
colorímetro ou espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de
haste curta; papel de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5, 10, 20 e 50
mL; seringa pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de
ensaio de 1,5 cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.

2. REAGENTES

− Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar


invertido a 1%;

3. PREPARO DA AMOSTRA

− Pipetar 5 mL do caldo e transferir para balão volumétrico de 500 mL


− Completar o volume com água destilada e agitar bem.
− Adicionar 0,2g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar 1,0 - 2,0g de celite. Agitar.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo, desprezando os primeiros 20 mL.
− Determinar o AR do filtrado.
Obs.: Se o AR do caldo for muito alto, diluir 50 mL do filtrado a 100 mL com água destilada
e multiplicar por 2 os cálculos abaixo:
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4. DETERMINAÇÃO

Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.


Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(Diluir o padrão estoque
de ART 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos. Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
− Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea.
e. Deverão ser padronizados anteriormente.
f. A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer uma reação usando o padrão de açúcar em todos os tubos e selecionar os
tubos com leituras mais próximas (± 0,015 ponto).

5. CÁLCULOS.
% AR = (0,5 (La - Lb)) / (Lp - Lb)
La = leitura da amostra; Lb = leitura do branco; Lp = leitura do padrão
FERMENTEC S/C LTDA C3 15 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – %ART FC3M8/03
(MÉTODO SOMOGYI E NELSON)

1. MATERIAL

− Balões volumétricos de 100, 200, 500 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição ,bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de haste curta; papel
de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5,10 mL, seringa pipetadora
automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm,
dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 ml.
− Condensador próprio para evitar evaporação dentro do forno de microondas. (ver Fig.
2).

Fig. 2. Protetor de microondas contra corrosão, que deverá ser colocado em cima do balão
de hidrólise.
FERMENTEC S/C LTDA C3 16 /126

2. REAGENTES

− Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar


invertido a 1%;
− HCl 0,75N, NaOH 0,75.

3. PREPARO DA AMOSTRA

− Pipetar 5 mL do caldo e transferir para balão volumétrico de 500 mL


− Completar o volume com água destilada e agitar bem.
− Adicionar 0,2g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar 1,0 - 2,0g de celite. Agitar.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo, desprezando os primeiros 20 mL. (até esta etapa é
igual ao preparo do AR do caldo, podendo usar a mesma amostra para a determinação
de AR e ART)
− Pipetar 5 mL do filtrado e colocar em balão volumétrico de 200 mL.
− Adicionar 10 mL de HCl 0,75N.
− Colocar em banho-maria a 65ºC por 30 minutos ou em microondas por 30 segundos
(ou tempo suficiente para entrar em ebulição) na potência máxima, usando o
condensador de gases (Fig.2).
− Esfriar em água corrente.
− Adicionar 10 mL de NaOH 0,75N. (pH final no máximo 8)
− Completar o volume com água destilada.
− Agitar bem.

4. DETERMINAÇÃO

Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.


Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(Diluir o padrão estoque
de ART 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
FERMENTEC S/C LTDA C3 17 /126

− Colocar os tubos em banho de ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma


temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos.
− Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
− Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.

Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea. Deverão ser padronizados anteriormente.
e. A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).

5. CÁLCULO

% ART = (20 (La - Lb)) / (Lp - Lb)

La = leitura da amostra; Lb = leitura do branco; Lp = leitura do padrão


FERMENTEC S/C LTDA C3 18 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – %AR FC3M9/03
(MÉTODO DE EYNON – LANE)

1. MATERIAL

− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD), (ver fig. 4 e 5); dispensete de 10 mL com
graduação; balões volumétricos de 200 e 250 ml, pipeta de 5 e 50 mL; erlenmeyer de
500 mL papel de filtro de 18,5 centímetros de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com
haste curta; béquer de 250 mL; espátula.

1 - CALDEIRA
2 - TUBO DE SAÍDA DE VAPOR
3 - EBULIOSTATO
4 - BURETA
5 - ELETRODO DE OXI-REDUÇÃO
6 - MEDIDOR DE pH ( mV )
4

5
3

1
6

Fig. 4. Aparelho para determinação de substancias redutoras (Redutec), adaptado com eletrodo de
oxi-redução.
FERMENTEC S/C LTDA C3 19 /126

Fig. 5. Aparelho para determinação de substancias redutoras (Redutec), adaptado com eletrodo
de oxi-redução.

2. REAGENTES

− Oxalato de sódio, celite; reativo A, reativo B; solução de azul de metileno a 1%; padrão
de açúcar invertido a 1%.

3. PREPARO DA AMOSTRA

− Adicionar 200 mL de caldo em um béquer.


− Adicionar 0,2 g de oxalato de sódio. Agitar.
− Adicionar 0,5 - 1,0 g de celite. Agitar.
− Filtrar em papel de filtro desprezando os primeiros 20 mL.
− Do filtrado obtido determinar o AR.
FERMENTEC S/C LTDA C3 20 /126

4. PADRONIZAÇÃO DOS REATIVOS DE EYNON E LANE.

− Pipetar 50 mL do padrão estoque 1% e diluir a 200 mL com água destilada.


− Colocar na bureta.
− Titular 5 mL do reativo A + 5 mL do reativo B, anotando o volume (VP). (Fazer 5
repetições e tirar a média).

5. DETERMINAÇÃO.

a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que
gastaremos na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.

b) TITULAÇÃO PROPRIAMENTE DITA


− Encher a bureta com amostra.
− Colocar em erlenmeyer de 500 mL, (ou no Redutec) 20 mL de água destilada, 5 mL do
reativo A, 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer a cada reativo adicionado.
− Colocar nessa solução ainda fria, um volume de amostra igual a 2 mL a menos que o
volume gasto na titulação prévia.
− Colocar para ferver.
FERMENTEC S/C LTDA C3 21 /126

− Quando a solução entrar em ebulição, marcar o tempo e ferver exatamente 2 minutos e


em seguida adicionar 3 gotas de azul de metileno.
− Titular até viragem (titular no máximo em 1 minuto sem agitar).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.

c) TITULAÇÃO COM ELETRODO DE OXI-REDUÇÃO


− Colocar amostra na bureta do aparelho Redutec com eletrodo de oxi-redução.
− Colocar na câmara de ebulição do aparelho, 10 mL de solução de Fehling, recém
misturada (reativos A + B em partes iguais) ou 5 mL de A + 5 mL de B.
− Após o início da ebulição, titular até o ponto de viragem no display.
− Anotar o volume gasto.
Obs.: O ponto de viragem : Com o aparelho de pHmetro (voltímetro) ligado no ponto de
mili-volt (mV) iniciar a titulação com velocidade constante, 1 gota por segundo, e
observar no display a diminuição do mV até estabilizar.(Esta grandeza vai depender
de cada aparelho).

6. CÁLCULOS

% AR = 0,25 (Vp / Va) (g/100 mL)

Vp = Volume de padrão gasto na titulação.


Va = Volume de amostra gasto na titulação.
Obs.: Se desejarmos o resultado em g/100g devemos dividi-lo pela densidade aparente da
amostra, obtida em função do brix. (Tabela I)
FERMENTEC S/C LTDA C3 22 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – %ART FC3M10/03
(MÉTODO DE EYNON E LANE)

1. MATERIAL

− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD), (ver fig.4 e 5); banho de temperatura controlada
ou forno de microondas; dispensete de 10 mL com graduação; balões volumétricos de
200 e 250 mL, pipeta de 5, 10, 20 e 50 mL; erlenmeyer de 500 mL papel de filtro de
18,5 centímetros de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta; béquer de
250 mL; espátula.

1- CALDEIRA
2- TUBO DE SAÍDA DE VAPOR
3- EBULIOSTATO
4- BURETA
5- ELETRODO DE OXI-REDUÇÃO
6- MEDIDOR DE pH ( mV )
4

5
3

1
6

Fig. 4. Aparelho para determinação de substancias redutoras (Redutec), adaptado com eletrodo de
oxi-redução.
FERMENTEC S/C LTDA C3 23 /126

Fig. 5. Aparelho para determinação de substancias redutoras (Redutec), adaptado com eletrodo de
oxi-redução.

2. REAGENTES

− Oxalato de sódio, celite; reativo A, reativo B; solução de azul de metileno a 1%; HCl e
NaOH 0,75N, padrão de açúcar invertido a 1% de ART.

3. PREPARO DA AMOSTRA.

− Pipetar 50 mL de caldo e diluir a 250 mL com água destilada. Agitar bem.


− Colocar 0,2 g de oxalato de sódio. Agitar bem.
− Colocar 0,5 - 1,0 g de celite. Agitar bem.
− Filtrar em papel de filtro.
− Descartar os primeiros 20 mL.
− Pipetar 10 mL do filtrado em balão de 200 mL.
− Colocar 20 mL de solução de HCl 0,75N, agitando, deixar em banho de temperatura
controlada a 65ºC durante 40 minutos. Ou em forno de microondas por 1 minuto (ou o
FERMENTEC S/C LTDA C3 24 /126

tempo necessário para entrar em ebulição) na potência máxima com protetor de


corrosão.
− Esfriar em água corrente.
− Colocar 20 mL da solução de NaOH 0,75N. (Usar 2 gotas de solução de fenolftaleína
0,1% , a solução devera ficar levemente róseo).
− Completar o volume a 200 mL com água destilada.

4. PADRONIZAÇÃO DOS REATIVOS DE EYNON E LANE.

− Pipetar 50 mL do padrão estoque 1% e diluir a 200 mL com água destilada.


− Colocar na bureta.
− Titular 5 mL do reativo A + 5 ml do reativo B, anotando o volume (VP). (Fazer 5
repetições e tirar a média).

5. DETERMINAÇÃO.

a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que
gastaremos na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.
FERMENTEC S/C LTDA C3 25 /126

b) TITULAÇÃO PROPRIAMENTE DITA.


− Encher a bureta com amostra.
− Colocar em erlenmeyer de 500 mL, (ou no Redutec) 20 mL de água destilada, 5 mL do
reativo A, 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer a cada reativo adicionado.
− Colocar nessa solução ainda fria, um volume de amostra igual a 2 mL a menos que o
volume gasto na titulação prévia.
− Colocar para ferver.
− Quando a solução entrar em ebulição, marcar o tempo e ferver exatamente 2 minutos e
em seguida adicionar 3 gotas de azul de metileno.
− Titular até viragem (titular no máximo em 1 minuto sem agitar).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.

c) TITULAÇÃO COM ELETRODO DE OXI-REDUÇÃO


− Colocar amostra na bureta do aparelho Redutec com eletrodo de oxi-redução.
− Colocar na câmara de ebulição do aparelho, 10 mL de solução de Fehling, recém
misturada (reativos A + B em partes iguais) ou 5 mL de A + 5 mL de B.
− Após o início da ebulição, titular até o ponto de viragem no display.
− Anotar o volume gasto.
Obs.: O ponto de viragem : Com o aparelho de pHmetro (voltímetro) ligado no ponto de
mili-volt (mV) iniciar a titulação com velocidade constante, 1 gota por segundo, e
observar no display a diminuição do mV até estabilizar.(Esta grandeza vai depender
de cada aparelho).

5. CÁLCULOS.

% ART = 25 (Vp / Va) (g/100 mL)

Vp = Volume de padrão gasto na titulação.


Va = Volume de amostra gasto na titulação.
Obs.: Se desejarmos o resultado em g/100g devemos dividir o resultado pela densidade
aparente da amostra obtida em função do brix. (Tabela I).
FERMENTEC S/C LTDA C3 26 /126

Produto – CALDO DE CANA Rev.: 00


Analise – DEXTRANA – MÉTODO ROBERT’S FC3M11/03
(MÉTODO QUANTITATIVO)

1. MATERIAL

− Bomba de vácuo; espectrofotômetro; cubeta de 10 mm; refratômetro; banho de


ebulição (forma cilíndrica); chapa aquecedora; agitador de tubos; agitador magnético;
barras magnéticas; balança analítica; balança de precisão (2 casas decimais); estufa
elétrica de secagem; cápsulas de porcelana; funil sinterizado de 15 mL (marca Kimax
de porosidade classe C ou marca Schott de porosidade n° 2); kitassato; bulbo de
borracha n° 6; micro-pipetas de 1 mL; ponteiras plásticas de 1 mL, dispenser de bico
reto de 10 mL (marca Hirschmann ou Brand); béquer de 250 mL, 150 mL e 50 mL;
pipetas volumétricas de 10, 5, 2 e 1 mL; pipetas graduadas de 5 mL; balões
volumétricos de 25 mL; funis de vidro de φ 50 mm; proveta de 50 mL; placas de petri;
tubos de ensaio (180 X 15 mm); papel de filtro qualitativo e algodão.

2. REAGENTES

− Dextrana p.a. ; álcool etílico absoluto p.a.; soluções padrão estoque e de trabalho de
dextrana; álcool a 80 %, TCA a 10 %; NaOH 2,5 N saturado com Na2SO4 ; reativos
estoque e de trabalho de cobre; solução de lavagem de cobre; H2SO4 2 N e fenol a 5
%;

3. PREPARO DO PADRÃO

Para preparar a solução padrão estoque de dextrana, devemos determinar a % de


umidade existente no reagente da dextrana p.a..
FERMENTEC S/C LTDA C3 27 /126

3.1. % de Umidade da Dextrana

- Utilizar cápsulas de porcelana previamente secas (anotar o peso: peso da cápsula);


- Transferir cerca de 0,5000 g do reagente da dextrana p.a. para uma cápsula, anotando o
seu peso: Peso da cápsula + dextrana;
- Secar em estufa à 105°C por um período de 4 horas;
- Retirar a cápsula com a dextrana já seca e transferir para dessecador;
- Após um período de 20 a 30 minutos no dessecador, realizar a pesagem da cápsula:
Peso da cápsula + dextrana seca;

Massa Úmida - Massa Seca


% UMIDADE = X 100
Massa Úmida
ONDE :
- Massa Úmida = (Peso da cápsula + dextrana) - (Peso da cápsula)
- Massa Seca = (Peso da cápsula + dextrana seca) - (Peso da cápsula)

- Observação : A dextrana que foi seca deve ser descartada.

3.2. Solução Padrão Estoque de Dextrana - 7,50 mg / l

- Fórmula : Obtenção do Peso da Dextrana

0,0750 g x 100
100 % - % Umidade da Dextrana

- Exemplo de Umidade de Dextrana = 0,50 %

0,0750 g x 100 = 0,0754 g


100 % - 0,50 %

Considerando este exemplo de 0,50 % de umidade da dextrana, devemos então dissolver


0,0754 g de dextrana p.a.. (reagente na forma original e não na forma seca) em cerca de
FERMENTEC S/C LTDA C3 28 /126

50 mL de água destilada, transferir quantitativamente para um balão volumétrico de 100


mL e completar o volume com água destilada (prazo de validade de 15 dias – conservação
em freezer).

3.3. Solução Padrão de Trabalho de Dextrana – 0,30 mg / l

- Transferir 10,0 mL da Solução Estoque de Dextrana para um balão volumétrico de 250


mL e completar o volume com água destilada (prazo de validade : preparo, uso e
descarte).

4. DETERMINAÇÃO

− Transferir cerca de 200 mL da amostra de caldo, previamente filtrada em algodão, para


um béquer de 250 mL, aquecer e assim que iniciar a fervura cronometrar o tempo de 1
minuto;
− Esfriar e filtrar em papel de filtro qualitativo;
− Realizar a leitura de brix do caldo após a filtração (converter para brix em volume
através da Tabela 1);
− Pipetar 10,0 mL do caldo filtrado e transferir para béquer de 150 mL que já contenha
0,20 g de celite;
− Adicionar 1,0 mL da Solução de TCA a 10%;
− Acrescentar 40 mL de álcool etílico absoluto p.a., realizar uma rápida homogeneização
e esperar 5 minutos para reagir e decantar o material;
− Antes de iniciar a filtração, sugere-se não agitar o material, iniciando a filtração pela
parte superior (sobrenadante);
− Filtrar em filtro sinterizado de 15 mL, a vácuo;
− Lavar o precipitado que está contido no béquer de 150 mL e no funil sinterizado de 15
mL, com várias porções de ± 5 mL de Solução de Álcool a 80 %.
− No final da filtração evitar que o precipitado venha a secar completamente junto a base
porosa do filtro sinterizado;
− Transferir o precipitado que ficou aderido no funil sinterizado para um balão volumétrico
de 25 mL;
FERMENTEC S/C LTDA C3 29 /126

− Conforme figura abaixo (sistema de transferência do precipitado), inverter o funil


sinterizado, adicionar com uma pisceta um pouco de água destilada na haste do funil
sinterizado, acoplar o bulbo de borracha na haste do funil sinterizado e pressioná-lo em
seguida para transferir o precipitado do funil sinterizado para o funil de vidro de φ 50
mm;

SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DO PRECIPITADO

− Lavar com pequenas porções de água destilada os precipitados que permaneceram


nos funis sinterizado e de vidro, e completar o volume do balão volumétrico de 25 mL
com água destilada.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo todo o material contido no balão volumétrico de 25
mL (o filtrado será o extrato para determinar a dextrana).

Observação:
Se a filtração inicial se apresentar muito difícil e demorada é devido a amostra conter alto
teor de dextrana. Sugere-se diluir o caldo antes da primeira filtração à vácuo.

− Transferir 10,0 mL do filtrado para um tubo de ensaio 180 X 15 mm;


− Adicionar 2,0 mL de solução de NaOH 2,5 N saturado com Na2SO4;
− Adicionar 2,0 mL do reativo de trabalho de cobre;
FERMENTEC S/C LTDA C3 30 /126

− Acrescentar 0,20 g de celite;


− Colocar o tubo em banho de ebulição por um período de 5 minutos;
− Esfriar em temperatura ambiente;
− Filtrar o conteúdo do tubo novamente em filtro sinterizado de 15 mL, à vácuo, lavar o
precipitado do tubo de ensaio e do funil sinterizado com 5 ou 6 porções de ± 3 mL de
solução de lavagem de cobre;
− Desprezar o filtrado que encontra-se no kitassato;
− Conforme figura à seguir, acoplar o filtro sinterizado em um kitassato que contenha um
tubo de ensaio no seu interior, no qual o funil sinterizado ficará com sua extremidade
inserida no tubo para receber o filtrado;

SISTEMA DE FILTRAÇÃO À VACUO


− Lavar em 3 etapas o precipitado do filtro sinterizado, em filtração à vácuo. Primeira
etapa com 2 mL de H2SO4 2 N, a segunda também com 2 mL H2SO4 2 N e a terceira
com 2 mL de água destilada;
− Transferir o conteúdo do tubo de ensaio que estava dentro do kitassato para um balão
volumetrico de 25 mL e completar o volume com água destilada;

− Transferir 2,0 mL de :
- extrato diluído contido no balão volumétrico de 25 mL para 3 tubos de ensaio de
180 X 15 mm;
FERMENTEC S/C LTDA C3 31 /126

- solução padrão de trabalho de dextrana a 0,30 mg / l para 3 tubos de ensaio de


180 X 15 mm;
- água destilada (prova em branco) para 3 tubos de ensaio de 180 X 15 mm.

− Adicionar 1,0 mL de solução de fenol a 5% com o uso de micropipeta de 1 mL;


− Acrescentar 10,0 ml de H2SO4 p.a. com a utilização de um dispenser de bico reto de
10 mL (Hirschmann ou Brand). Cuidado : recomenda-se não usar pipetas ou buretas.

Observação :
A solução de fenol a 5 % e o H2SO4 p.a. devem ser adicionados sempre com o mesmo
critério, ou seja, com a mesma velocidade do inicio ao fim dos 10 mL e no centro do
extrato contido no fundo dos tubos de ensaio.

− Colocar os tubos em banho de ebulição por um período de 2 minutos;


− Esfriar em temperatura ambiente;
− Realizar as leituras em absorbância no espectrofotômetro, com cubeta de 10 mm em
comprimento de onda de 485 nm;

5. CÁLCULOS

A concentração de dextrana é expressada em miligramas por litro, e, em relação aos


sólidos da amostra de caldo.

→ mg / l sobre sólidos (ppm / brix) de dextrana no caldo =


RESULTADO A
RESULTADO B

- Resultado A = 187,50 x La - Lb
Lp - Lb

- Resultado B = Brix em volume da amostra


100
FERMENTEC S/C LTDA C3 32 /126

ONDE :

- La = Média das 3 leituras de absorbância do extrato da amostra


- Lp = Média das 3 leituras de absorbância do padrão de trabalho de dextrana
- Lb = Média das 3 leituras de absorbância da prova em branco (água destilada).
- Brix volume = A leitura de brix em peso da amostra, obtido no refratômetro, deve ser
convertida em volume através da Tabela 1.
FERMENTEC S/C LTDA C3 33 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – DEXTRANA – MÉTODO RAPIDO FC3M12/03
(MÉTODO SEMIQUANTITATIVO)

1. MATERIAL

− Suporte Plástico → Easy-pressure syringe filter holder (∅ 25 mm) – marca Gelman


referência 4320 (embalagem com 6 unidades); Membrana → glass filber filter – type
A/E (∅ 25 mm) - marca Gelman referência P/N 61630 (embalagem com 500 unidades);
seringa plástica de 20 mL; espectrofotômetro; refratômetro; balança analítica; balança
de precisão (2 casas decimais); pipetas volumétricas de 2 e 5 mL; tubos de ensaio de
150 X 15 mm; papel de filtro qualitativo e algodão.

2. REAGENTES

− Dextrana p.a. de peso molecular de 2 milhões Dalton (2 000 000 D) – SIGMA D - 5376;
álcool etílico absoluto p.a.; ácido tricloroacético (TCA) p.a. e celite tratado.

3. TRATAMENTO DE CELITE

3.1. Material

- Agitador Magnético; barra magnética; pHmetro; funil de Buchner de ∅ interno de 90 mm;


papel de filtro qualitativo; kitassato; bomba de vácuo e estufa de secagem.

3.2. Reagentes

- Celite p.a.; água deionizada / destilada e ácido cloridrico (HCl) p.a.

3.3. Procedimento de tratamento


- Transferir aproximadamente 50 g de celite para um béquer de 2000 mL;
- Adicionar 950 mL de água deionizada/destilada e anotar o pH somente da água que foi
utilizada (pH da água deionizada/destilada original);
FERMENTEC S/C LTDA C3 34 /126

- Adicionar 50 mL de HCl p.a., e agitar durante 5 minutos em agitador magnético;


- Filtrar a vácuo com papel de filtro qualitativo, todo material contido no béquer de 2000
mL;
- Descartar o filtrado que se encontra no kitassato;
- Prosseguir a filtração á vácuo, lavando o celite, com porções de 150-200 mL de água
deionizada/destilada;
- Realizar a medição do pH a cada porção de 150 – 200 mL de água, até obtermos
novamente o pH da água deionizada/destilada original;
- Secar o celite tratado em estufa à 105 °C por 6 horas;
- Armazenar o celite tratado em frasco hermeticamente fechado.

4. PREPARO DA CURVA PADRÃO

→ Em balões volumétricos de 200 mL, adicionar :

- Balão A (0 ppm) : somente água destilada;


- Balão B (50 ppm) : 10 mL da solução 1000 ppm de dextrana, completando o volume com
água destilada;
- Balão C (100 ppm) : 20 mL da solução 1000 ppm de dextrana, completando o volume
com água destilada;
- Balão D (150 ppm) : 30 mL da solução 1000 ppm de dextrana, completando o volume
com água destilada;
- Balão E (200 ppm) : 40 mL da solução 1000 ppm de dextrana, completando o volume
com água destilada;
- Balão F (300 ppm) : 60 mL da solução 1000 ppm de dextrana, completando o volume
com água destilada;
- Balão G (500 ppm) : 100 mL da solução 1000 ppm de dextrana, completando o volume
com água destilada;
- Balão H (750 ppm) : 150 mL da solução 1000 ppm de dextrana, completando o volume
com água destilada;
- Balão I (1000 ppm) : somente a solução de 1000 ppm de dextrana.
FERMENTEC S/C LTDA C3 35 /126

4.1. Procedimento para a curva padrão

→ De cada um dos balões (de A até I) proceder conforme a seguir:

- Acoplar o suporte plástico com a membrana em uma seringa plástica de 20 mL;


- Transferir 10 mL das soluções dos balões (uma de cada vez), usando a própria medida
da seringa;
- Acrescentar 2 mL da solução de TCA a 10 %;
- Colocar 0,20 g de celite tratado, conectar o êmbolo na seringa e inverter (cuidado: não
agitar) o conjunto de filtração por 2 vezes;
- Filtrar lentamente pressionando o êmbolo da seringa, descartando aproximadamente os
2 mL iniciais do filtrado;
- Filtrar lentamente, gota a gota, 5 ml da solução para um tubo de ensaio;
- Acrescentar 5 mL de álcool etílico absoluto no tubo e invertê-lo (cuidado: não agitar) por
2 a 3 vezes no máximo;
- Aguardar 2 minutos e realizar a leitura em espectrofotômetro a 720 nm;
- Através dos resultados obtidos das soluções de cada balão, realizar os cálculos de
regressão linear simples para obtenção da equação da reta.

5. DETERMINAÇÃO

- Filtrar a amostra do caldo do PCTS (prensa hidráulica) previamente em algodão e em


seguida filtrar novamente em papel de filtro qualitativo;
- Realizar a leitura de Brix do caldo filtrado (converter para brix em volume através da
Tabela 1);
- Acoplar o suporte plástico com a membrana em uma seringa plástica de 20 mL;
- Adicionar 10 mL do caldo na seringa, usando a própria medida da seringa;
- Acrescentar 2 mL da solução de TCA a 10 %;
- Colocar 0,20 g de celite tratado, conectar o êmbolo na seringa e inverter (cuidado: não
agitar) o conjunto de filtração por 2 vezes;
- Filtrar lentamente pressionando o êmbolo da seringa, descartando aproximadamente os
2 mL iniciais do filtrado;
- Filtrar lentamente, gota a gota, 5 ml da solução para um tubo de ensaio;
FERMENTEC S/C LTDA C3 36 /126

- Acrescentar 5 mL de álcool etílico absoluto no tubo e invertê-lo (cuidado: não agitar) por
2 a 3 vezes no máximo;
- Aguardar 2 minutos e realizar as leituras em absorbância no espectrofotômetro, com
cubeta de 10 mm em comprimento de onda de 720 nm;
- Calcular a concentração de dextrana, transferindo a absorbância obtida na leitura da
amostra para a equação de regressão linear simples da curva padrão.

6. CÁLCULOS

6.1. Exemplo de uma curva padrão


Balões Dextrana Dextrana Absorbância
Volumétricos - ppm - - %- Obtida
200 mL (mg / Litro) (g / 100 mL) (720 nm)
A 0 0,00 0,001
B 50 0,005 0,033
C 100 0,010 0,067
D 150 0,015 0,102
E 200 0,020 0,136
F 300 0,030 0,204
G 500 0,050 0,343
H 750 0,075 0,453
I 1000 0,10 0,683

Equação de regressão linear simples :


y = ax + b → y = 6,579871 x + 0,001682 (r = 0,996940)

A concentração de dextrana é expressada em miligramas por Litro, e, em relação aos


sólidos da amostra de Caldo do PCTS.

→ mg / l sobre sólidos (ppm / brix) de dextrana no caldo do PCTS =


RESULTADO A
RESULTADO B

- Resultado A = Absorbância da amostra - 0,001682 x 10 000


6,579871

- Resultado B = Brix em volume da amostra


100
FERMENTEC S/C LTDA C3 37 /126

ONDE :

- La = Média das 3 leituras de absorbância do extrato da amostra de caldo do PCTS;


- Lp = Média das 3 leituras de absorbância do padrão de trabalho de dextrana;
- Lb = Média das 3 leituras de absorbância da prova em branco (água destilada);
- Brix volume = A leitura de brix em peso da amostra, obtido no refratômetro, deve ser
convertida em volume através da Tabela 1.

6.2. Exemplo com os dados de uma amostra de Caldo do PCTS

- Brix (em peso) = 18,0


- Brix (em volume) = 19,299
- Leitura de absorbância = 0,150

→ mg / l sobre sólidos (ppm / brix) de dextrana nesta amostra = 1.168,00


FERMENTEC S/C LTDA C3 38 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – AMIDO FC3M13/03

1. MATERIAIS.

- Espectrofotometro; chapa aquecedora com agitação magnética; balança filtro


qualitativo; funil para filtro; béquer de 250mL; balão volumétrico de 100 e 50mL;
vidro de relógio para bequer de 250mL; pipetas de 5; 2,5; 5; 10 e 20mL; proveta
de 100mL e bulbo (pêra).

2. REAGENTES.

- Álcool absoluto; álcool 80%; solução de cloreto de cálcio 40%; ácido acético –
2N; iodado de potássio m/600; iodeto de potássio 10%.

3. DETERMINAÇÃO.

a) Não filtrar a amostra antes da analise;


b) Determinar o brix do caldo;
c) Pesar 25g de caldo de cana e colocar em béquer de 250mL, adicionar 5mL
de água e 1g de celite. Misturar em agitador magnético;
d) Adicionar 100mL de álcool absoluto e deixar em repouso por 15 minutos;
e) Colocar em um filtro sinterizado de 60 mL, 1g de celite e +/- 50mL de água
destilada e filtrar até secar a água;
f) Transferir quantitativamente, o conteúdo do béquer para o filtro. Usando
álcool 80%, remover os resíduos do béquer para o filtro;
g) Filtrar a solução e lavar com 25mL de álcool 80%;
h) Transferir o conteúdo do filtro para um béquer de 250mL, com ajuda de uma
pêra; (ver figura que segue)
FERMENTEC S/C LTDA C3 39 /126

i) Adicionar 40mL de solução de cloreto de cálcio 40% e levar a ebulição por 15


minutos; (tampar o bequer com vidro de relógio)
j) Esfriar e transferir para balão volumétrico de 100mL, completar o volume e
agitar;
k) Filtrar o conteúdo do balão em papel de filtro qualitativo, descartar os
primeiros 25mL;
l) Pipetar 20mL do filtrado para balão volumétrico de 50mL e adicionar na
ordem:
l.a) 10mL de água;
l.b) 2,5mL ácido acético 2N;
l.c) 0,5mL KI 10%;
l.d) 5,0mL LKIO3 M / 600;
l.e) Completar o volume com água;
l.f) Agite.
m) Preparar um branco com 30mL de água em balão de 50mL e continue a partir
do item l.b);
n) Deixar em repouso por 2 minutos e ler em espectrofotometro a 660nm.
FERMENTEC S/C LTDA C3 40 /126

4. PADRÃO.
Construir uma curva padrão da seguinte maneira :

a) Determinar a umidade do amido, secando 10g de amido P.A. por uma noite a
95 – 100 °C. Pela diferença de peso, calcular a umidade.

Peso inicial – Peso final

% Umidade = x 100

Peso inicial

Descartar o amido seco, depois da secagem.


Para a curva de calibrarão use um amido novo, considerando a umidade para o
peso dos padrões.

b) Para o preparo de um padrão onde vamos usar 500mg de amido, que


contenha uma umidade de 10,5%, devemos calcular o peso do amido seco
assim :
Amido seco = 500 / (1,00 – 0,105) = 558,66mg de amido

c) Curva padrão :
- Padrão estoque : Pesar 500mg de amido (ver item b.) equivalente, e adicionar
10mL de água em um béquer de 100mL;
- Transferir quantitativamente para um béquer de 1litro com 300mL de água
quente e colocar em chapa aquecedora até atingir a ebulição, deixar por 1
minuto;
- Esfriar a solução;
- Transferir para balão volumétrico de 500mL e completar o volume. Esta solução
terá 1mg de amido por mL;
- Com está solução preparar os padrões como indica o quadro abaixo:
FERMENTEC S/C LTDA C3 41 /126

Preparar as soluções da tabela que segue em béquer de 250mL.

Solução Açúcar Água Solução Padrão Concentração de


n° Refinado (g) (mL) de Amido Amido (mg / 50mL)
1 25 30 0 0,0
2 25 25 5 0,5
3 25 20 10 1,0
4 25 15 15 1,5
5 25 10 20 2,0
6 25 5 25 2,5

- Adicionar em cada um dos 6 béquer :


- 1g de celite;
- 100mL de álcool absoluto;
- Deixar em repouso por 15 minutos;
- Continuar com a seqüência, a partir do item 3.e.;
- Construir uma reta padrão, plotando absorbância x mg de amido / 50mL;
- Esta calibração deve ser feita 1 vez ao ano, ou quando houver alguma mudança
nas calibrações de equipamentos, como mudança do espectrofotometro,
cubetas, luz do espectro, etc...
FERMENTEC S/C LTDA C3 42 /126

Exemplo :
Soluções Conc. Mg / 50mL Absorbância
1 0,0 0,0
1 0,0 0,0
2 0,5 0,086
2 0,5 0,086
3 1,0 0,239
3 1,0 0,238
4 1,5 0,329
4 1,5 0,319
5 2,0 0,506
5 2,0 0,510
6 2,5 0,599
6 2,5 0,599

CALIBRAÇÃO PARA AMIDO

0,7

0,6

0,5

0,4
Absorbancia

0,3 y = 0,249x - 0,0176


R = 0,9953
0,2 S = 0,0227

0,1

0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
-0,1
mg amido / 50ml

5. CALCULOS :
ppm de amido = 200 x L ; onde
L = (ABS + 0,0176) / 0,2490 ; (isto para a calibração acima, cada unidade tem a sua
reta de calibração e equação especifica)
FERMENTEC S/C LTDA C3 43 /126

Exemplo : Para uma leitura de 0,093 de absorbância, teremos :


L = (0,093 + 0,0176) / 0,2490 = 0,444
Assim teremos : ppm amido = 0,444 x 200 = 88,8
Expressar o resultado em relação aos sólidos da amostra, ou seja dividir o
resultado pelo brix.
Para um brix de 15 teremos : ppm de amido = 88,8 / (15/100) = 592 ppm.
FERMENTEC S/C LTDA C3 44 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – POLISSACARIDEOS TOTAIS FC3M14/03

1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Espectrofotometro, balança analítica e de prato, agitador magnético com aquecimento,


filtro sinterizado de 15mL (classe C), papel de filtro whatman 40, balão volumétrico 100mL
e 200mL, béquer 150 e 400mL, funil com φ 70mm, pipeta 1,2 , 10 e 20mL, proveta 100 e
250mL e tubo de ensaio de 50mL.

2. REAGENTES

- Acido sulfurico concentrado;


- Ácido sulfurico 1%;
- Fenol 5%;
- Álcool absoluto;
- Álcool 80%.

3. DETERMINAÇÃO

- Determinar o brix do caldo;


- Pipetar 10ml de caldo e colocar em béquer de 150ml, que contenha 0,5g de celite,
colocar em agitador magnético;
- Adicionar 40mL de álcool absoluto, não deixar em agitação por mais do que 15
minutos;
- Filtrar em filtro sinterizado de 15ml, ajudar a transferencia, lavando o bequer com álcool
com 80%;
- Percolar pelo filtro 5 porções de álcool 80% de +/- 20mL, não deixar o conteúdo do filtro
secar totalmente;
- Transferir o conteúdo do filtro para béquer de 400ml, com o sistema do esquema
abaixo,
FERMENTEC S/C LTDA C3 45 /126

- Adicionar 150mL de acido sulfurico 1% no béquer e ferver por 2 minutos;


- Transferir o conteúdo do béquer para balão volumétrico de 200mL, esfriar a
temperatura ambiente e completar o volume com água destilada;

Obs.: Caso a determinação tenha que ser enterrompida, este ponto é o ideal. Não
enterrompa por mais do que 16 horas.

- Filtrar o solução em papel whatman 40, descartar os primeiros 30mL do filtrado. Utilizar
os próximos 10-15mL para a determinação, não precisando filtrar toda a solução;
- Adicionar em tubo de ensaio de 50mL , 2mL do filtrado (fazer a determinação com 2
tubos);
- Adicionar 1mL de fenol 5% e 10mL de ácido sulfurico concentrado (com ajuda de
pipetador automático para fenol e dispensete com ponta reta, tipo Merck, para o acido);
- Fazer 2 tubos para branco e padrão;
- Colocar os tubos em banho de ebulição por 2 minutos;
- Retirar do banho e esfriar a temperatura ambiente;
- Ler em espctrofotometro a 485nm, a variação entre as repetições não deve ser
superior a 0,02 abs, caso ocorra. Devemos repetir a reação de fenol sulfurico
FERMENTEC S/C LTDA C3 46 /126

4. PADRÃO

a) Padrão estoque : Pesar em balança analítica 100mg de glicose e diluir a 1 L com


água destilada.
b) Padrão trabalho : Diluir 50mL do estoque para 100mL (50ppm)

5. CALCULO

ppm de polissacarideos totais = [900 / (brix / 100)] x [(La – Lb) / (Lp – Lb)]

La = leitura da amostra; Lb = leitura do branco; Lp = leitura do padrão


Obs.: O resultado está expresso em relação aos sólidos totais da amostra.
FERMENTEC S/C LTDA C3 47 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – pH FC3M15/03

1. MATERIAL

− Peagâmetro e béquer 250 mL.

2. DETERMINAÇÃO

− Seguir as instruções que acompanham os aparelhos.


− Aferir o aparelho de pH, uma vez a cada período de 8 horas com solução tampão pH =
7,0 e pH = 4,0.
− Resfriar a amostra a ser testada até a temperatura ambiente.
− Colocar o eletrodo na amostra até cobrir o bulbo de vidro.
− Fazer a leitura da temperatura e corrigir através do botão compensador de
temperatura.
− Fazer a leitura de pH.
− Lavar o eletrodo com água destilada deixando em um béquer com água destilada.
FERMENTEC S/C LTDA C3 48 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – ACIDEZ SULFURICA FC3M16/03

1. MATERIAL

− Agitador magnético; cápsula magnética, para agitação; bastão de plástico; bureta de


10mL; pipeta de 20 mL; proveta de 50 mL; peagâmetro e béquer de 250 mL.

2. REAGENTES

− NaOH 0,1 N

3. PREPARO DA AMOSTRA

− Pipetar 20 mL de caldo e colocar em béquer de 250 mL, adicionando mais 50 mL de


água destilada.

4. DETERMINAÇÃO

− Titular o conteúdo do béquer com NaOH 0,1N padronizado, em pH-metro até pH -8,5.
− Anotar o volume gasto(V).

5. CÁLCULOS

Acidez = V NaOH 0,1N x 0,245 x fator de correção do NaOH 0,1N

Obs.: A acidez é expressa em g H2SO4/litro.


Fator de correção está no método FC3M46/03.
FERMENTEC S/C LTDA C3 49 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – FOSFATO FC3M17/03

1. MATERIAL

− Espectrofotometro, balão volumétrico de 100,1000 e 2000 mL, pipeta de 5 e 10 mL,


béquer , 100mL, 250mL , funil, bastão de vidro e papel de filtro SS 5892 faixa branca ou
Whatman numero 4.

2. REAGENTES

− KH2PO4; Solução de sulfo - molibdato 5% e Solução de Elon.

3. PREPARO DA AMOSTRA

− Filtrar a amostra em algodão, para eliminar as partículas em suspensão;


− Pipetar 10 mL do caldo filtrado para balão de 100 mL, completar o volume com água
destilada. Agitar;
− Adicionar carvão ativo no balão, e agitar;
− Filtrar em papel de filtro SS 5892, faixa branca ou equivalente, desprezando as
primeiras porções;
− Pipetar 25 mL do caldo filtrado para balão de 100 mL, adicionar 10 mL de solução de
sulfo-molibdato, 5 mL de solução redutora de Elon e completar o volume com água
destilada;
− Agitar e deixar 20 minutos em repouso;
− Ler em espectrofotômetro a 660 nm (La);
− Fazer prova em branco (Lb) e padrão (Lp), com 5 ppm de P (ver preparo de reagentes).

4. CÁLCULO

mg P/l = 200 . (La - Lb) / (Lp - Lb) ou mg P2O5/l = 458 . (La - Lb) / (Lp - Lb)
FERMENTEC S/C LTDA C3 50 /126

Rev.: 00
Produto – CANA DE AÇÚCAR
Analise – BRIX, POL, FIBRA, AR E ART FC3M18/03
(MÉTODO DA PRENSA HIDRAULICA)

1. PREPARO DA AMOSTRA E DETERMINAÇÃO

− Após a tomada de amostra pela sonda (aproximadamente 20 Kg de cana), desintegrar


em desintegrador de laboratório.
− Após homogeneização em betoneira equipada com protetor contra perda de umidade
da amostra desintegrada, pesar 500 g em balança eletrônica de prato externo.
− Essa amostra será prensada a 250 Kgf/cm2 durante 1 minuto, em prensa hidráulica
automática de onde se recolherá o caldo.
− O bagaço será chamado de “Bolo Úmido”.
− O peso do bolo úmido deverá ser obtido em balança eletrônica (P.B.U.).
− Do caldo será feita a análise do brix (refratométrico), anotando-se a leitura corrigida a
20ºC (ver brix refratométrico do caldo).
− Do caldo será feita a análise da pol (ver determinação da pol em caldo).

2. CÁLCULO DA POL E FIBRA DA CANA

a. FIBRA (F)

F = (P.B.U. x 0,08) + 0,8760

Fibra Tanymoto adaptada : Uma maneira de se calcular a fibra mais perto da real do que a
fibra da prensa, como descrita acima, seria determinar por Tanymoto modificada.
Para este calculo necessitamos de determinar o PBS (peso do bolo seco), que é a
secagem do PBU em estufa de circulação forçada, com este dado mais o PBU e o
brix%caldo, calculamos a fibra pela seguinte equação:
(100 x PBS) – (PBU x brix%caldo)
Fibra =
5 x (100 – brix%caldo)
FERMENTEC S/C LTDA C3 51 /126

b. POL DA CANA (P.C.).


PC = pol do caldo (1 - 0,01.F) C sendo C = 1,0313 – (0,00575 . F)

3. CÁLCULO DA % DE AR E ART DA CANA

− Deve-se fazer o AR e ART do caldo extraído na prensa, conforme método de caldo.


(para o pagamento analisar pela metodologia de Fehling)
− Para se calcular na cana, deve se utilizar a formula do PC, substituindo-se a pol do
caldo pelo AR ou ART do caldo.
− O AR pode ser calculado para o calculo do ATR, pela formula que segue.
− AR%caldo = 3,6410 – (0,0343 x %pureza do caldo)
− AR%cana = AR%caldo x (1 – 0,01 x F) x C; sendo C = 1,0313 – (0,00575 x F)

4. CALCULO DO ATR

ATR = (9,26288 x PC) + (8,8 x AR%cana)

5. % ART NA CANA CALCULADO POR POL E % AR

A porcentagem, de ART da cana pode ser calculada também, de maneira indireta


pela fórmula.

% ART cana = ((pol da cana x fator do AR) / 0,95) + AR da cana

O fator de AR corrige a pol para sacarose real.


Fator AR = 1 + (0,01734118 x AR cana - 0,0004823469)

− Usa-se a média ponderada da pol do caldo analisada pelo laboratório de pagamento de


cana durante o período.
− Dextrana : Quando a amostra apresentar altos níveis de dextrana, acima de 100ppm
em relação aos sólidos totais, não deve se utilizar este procedimento, pois a dextrana
aumenta a leitura polarimétrica e super estima a pol e o ART calculado.
FERMENTEC S/C LTDA C3 52 /126

− O fator de correção do AR se deve a interferência que este causa na leitura


polarimétrica, ou seja, como no caldo de cana temos quantidade de frutose e glicose
muito semelhantes o desvio da luz polarizada pela frutose (-92,3°) é muito maior para a
esquerda do que o da glicose (+52,5°) para a direita, assim causando uma resultante
para esquerda (menor que a real), o que leva a diminuir a pol, pois a sacarose tem sua
luz polarizada para a direita (+66,5°).
FERMENTEC S/C LTDA C3 53 /126

Produto – CANA DE AÇÚCAR


Rev.: 00
MÉTODO DO DIGESTOR
Analise – %UMIDADE E FIBRA%CANA FC3M19/03
(MÉTODO DA ESTUFA SPENCER)

1. MATERIAL
− Estufa Spencer para bagaço, balança de precisão de prato externo .

2. UMIDADE

2.1 TÉCNICA
− Pesar 50 g de cana desintegrada e distribuir no cesto da estufa Spencer. Ligar a estufa
e deixar 30 minutos a 120ºC (fazer teste para verificar o melhor tempo, pois varia de
uma estufa para outra). Ou deixar até peso constante.

2.2. CÁLCULO

%U = 2 (Peso inicial - Peso final)

Exemplo:
Peso do cesto + amostra = 275,5 g (antes secagem) e 240,4 g (após secagem)

% U = 2. (275,5 - 240,4) = 70,2%

3. FIBRA DA CANA
Será calculada pela formula:
F = (100 - U - 5b) / (1 - 0,01 . b); para diluição 500 g / 2000 g de água
F = (100 - U - 3b) / (1 - 0,01 . b); para diluição 500 g / 1000 g de água
onde:
U = % umidade; b = brix peso de extrato
FERMENTEC S/C LTDA C3 54 /126

Rev.: 00
Produto – CANA DE AÇÚCAR
MÉTODO DO DIGESTOR FC3M20/03

Analise – BRIX E POL%CANA

1. PREPARO DO EXTRATO

1.1 MATERIAL
− Balança de precisão, digestor com resfriamento externo e facas em 3 níveis (tipo África
do Sul), (ver figura que segue e foto que segue), refratômetro, funil de tela de malha
fina, balão de vidro aferido em 1.000g ou 2.000 g de água, béquer de 250 mL, béquer
de 250mL, funil de plástico de haste curta, algodão hidrófilo.

ÁGUA

ÁGUA

Resfriador externo do digestor e Facas em 3 níveis.

1.2. TÉCNICA
− Pesar 500g da amostra de cana desintegrada e homogeneizada e transferir para o
copo do digestor, adicionando-se 2.000g de água.
− Acoplar ao digestor e deixar digerindo por 30 minutos ou o tempo necessário para
extração total dos açúcares da amostra, com resfriamento externo.
− Desligar, retirar o copo do digestor e filtrar no funil de tela sobre um béquer de 1000
mL, recolhendo cerca de 500 mL do extrato.
FERMENTEC S/C LTDA C3 55 /126

Facas modelo África do Sul Resfriador de copo e rolamentos do digestor

2. BRIX DO EXTRATO

2.1. TECNICA
− Filtrar cerca de 250 mL do extrato, usando-se algodão como meio filtrante (Obs.: Esse
filtrado deverá ser usado também para determinação de pol e ART).
− Limpar muito bem o prisma do refratômetro com água e algodão ou papel extra-macio
deixando-o bem seco.
− Colocar gotas de solução do extrato entre os prismas e fazer a leitura do brix
refratométrico e da temperatura.
− Corrigir o brix para 20ºC com auxílio da tabela IV (Caso não tenha correção
automática).

2.2. Calculo
be = Brix do extrato
Brix%cana = be x (5 - 0,01 F) onde: F = fibra de cana.
FERMENTEC S/C LTDA C3 56 /126

3. POL DA CANA

3.1. MATERIAL
− Sacarímetro automático, béquer de 250 mL, funil de vidro de haste curta, bastão de
vidro; papel de filtro qualitativo (18 cm de diâmetro).

3.2. REAGENTES
− Subacetato de chumbo, seco (Sal de Horne) ou octapol.

3.3.TÉCNICA
− Colocar num béquer, 200 mL do extrato do digestor (o mesmo filtrado para brix) e
adicionar 0,5g de subacetato de chumbo ou 8g de octapol e agitar com bastão de vidro.
− Filtrar em papel de filtro dobrado em pregas, colocado no funil, sobre o béquer
desprezando os primeiros 20 mL do filtrado.
− Com o filtrado límpido e transparente, fazer a leitura sacarimétrica, enchendo o tubo do
sacarímetro com 3 porções da solução,
− Anotar a leitura sacarimétrica.

3.4. CÁLCULO
pe = (leitura sacarimétrica x 0,26) / densidade aparente (Tabela I)
P = pe x (5 - 0,01 F) onde: pe = pol do extrato, P = pol % cana e F = fibra de cana
ou
pe = leitura sacarimétrica x fator de pol de caldo (tabela V),

EXEMPLO
Brix extrato (20ºC).......................3,2 Pol do extrato............................2,75
Leitura sacarimétrica.................10,7 Fibra da cana............................14,2
Densidade aparente.............1,00966 Pol da cana.............................13,36

Obs.: Se no preparo do extrato utilizar 500 g de cana mais 1.000 g de água, usar a
seguinte fórmula: P = pe x (3 - 0,01 F)
FERMENTEC S/C LTDA C3 57 /126

Produto – CANA DE AÇÚCAR


Rev.: 00
MÉTODO DO DIGESTOR
Analise – % AR FC3M21/03
(MÉTODO DE SOMOGYI E NELSON)

1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100, 200, 250 mL; béquer de 200 mL, banho de ebulição;
bastão de vidro; colorímetro ou espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro
de 500 mL, de haste curta; papel de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas
10,20,25 e 50 mL; seringa pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio;
tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.

2. REAGENTES
− Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;

3. PREPARO DA AMOSTRA
− Pipetar 20 mL do extrato do digestor (filtrado) e colocar em balão volumétrico de
250mL.
− Completar o volume com água destilada e agitar bem.
− Adicionar 0,2 g de oxalato de sódio e agitar (fazer uma medida com uma espátula).
− Adicionar 0,5 a 1,0 g de celite e agitar durante 3 minutos.(fazer uma medida com uma
espátula).
− Filtrar em papel de filtro, desprezando os primeiros 20 - 25 mL. (Esse filtrado servirá
para AR e ART).
− Pipetar 25 mL do filtrado e colocar em balão volumétrico de 100 mL. Agitar bem.

Obs.: Caso o AR esteja muito alto trocar a primeira diluição de 20/250 para 10/250 e se
estiver muito baixo mudar para 50/250.
FERMENTEC S/C LTDA C3 58 /126

4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos no banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos. Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
− Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a) Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b) O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c) O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d) Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea. Deverão ser padronizados anteriormente.
e) A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).

5. CÁLCULOS
% AR = ((1,25 - 0,0025 . F) / d) . ((La - Lb) / (Lp - Lb)) para diluição 20/250
% AR = ((2,5 - 0,005 . F) / d) . ((La - Lb) / (Lp - Lb)) para diluição 10/250
% AR = ((0,5 - 0,001 . F) / d). ((La - Lb) / (Lp - Lb)) para diluição 50/250
La = leitura de amostra Lp = leitura do padrão
Lb = leitura do branco d = densidade aparente do extrato
F = % fibra da cana % AR = grama de açúcar redutor/100 g de cana
FERMENTEC S/C LTDA C3 59 /126

Produto – CANA DE AÇÚCAR


Rev.: 00
MÉTODO DO DIGESTOR
Analise – % ART FC3M22/03
(MÉTODO DE SOMOGYI E NELSON)

1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100, 200, 250 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição ,bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de haste curta; papel
de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5, 10, 20 mL, seringa pipetadora
automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm,
dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.

2. REAGENTE
− Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
− HCl 0,75N, NaOH 0,75N.

3. PREPARO DA AMOSTRA
− Pipetar 20 mL do extrato do digestor (filtrado) e colocar em balão volumétrico de
250mL.
− Completar o volume com água destilada e agitar bem.
− Adicionar 0,2 g de oxalato de sódio e agitar (fazer uma medida com uma espátula).
− Adicionar 0,5 a 1,0 g de celite e agitar durante 3 minutos.(fazer uma medida com uma
espátula).
− Filtrar em papel de filtro, desprezando os primeiros 20 - 25 mL. Até este ponto o
preparo da amostra é igual ao do AR.
− Pipetar 5 mL do filtrado e colocar em balão de 200 mL.
− Adicionar 10 mL de solução e HCl 0,75N. Agitar com cuidado.
− Colocar em banho-maria a 65ºC por 30 minutos, ou microondas por 30 segundo (ou o
tempo necessário para iniciar a ebulição) na potência máxima, com protetor de gases.
Esfriar.
− Colocar 10 ml de NaOH 0,75N. (pH final no máximo 8)
FERMENTEC S/C LTDA C3 60 /126

− Completar o volume com água destilada.


− Agitar bem.

4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos.
− Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
− Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.

Obs.:
a) Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b) O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c) O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d) Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea. Deverão ser padronizados anteriormente.
e) A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).
FERMENTEC S/C LTDA C3 61 /126

5. CÁLCULOS
% ART = ((12,5 - 0,025 F) / d) ((La - Lb) / (Lp - Lb)) gART/100g de cana
La = leitura de amostra Lp = leitura do padrão
Lb = leitura do branco d = densidade aparente do extrato
F = % fibra da cana % ART= grama de açúcar redutor/100 g de cana

Obs.: A porcentagem, de ART da cana pode ser calculada também, de maneira indireta
pela fórmula.

% ART cana = ((pol da cana x fator do AR) / 0,95) + AR da cana

O fator de AR corrige a pol para sacarose real.


Fator AR = 1 + (0,01734118 x AR cana - 0,0004823469)

OBS.: Este modo de calculo sofre interferência da dextrana.


FERMENTEC S/C LTDA C3 62 /126

Produto – CANA DE AÇÚCAR


Rev.: 00
MÉTODO DO DIGESTOR
Analise – % AR FC3M23/03
(MÉTODO DE EYNON - LANE)

1. MATERIAL
− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD), (ver fig.4 e 5); banho de temperatura controlada
ou forno de microondas; dispensete de 10 mL com graduação; balões volumétricos de
200 e 250 mL, pipeta de 5, 10, 20 e 50 mL; erlenmeyer de 500 mL papel de filtro de
18,5 centímetros de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta; béquer de
250 mL; espátula.

2. REAGENTE
− Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;

3. PREPARO DA AMOSTRA.
− Tomar uma porção do extrato do digestor (filtrado) e colocar em aproximadamente
300mL de extrato 0,2g de oxalato de sódio e agitar, adicionar 0,5 a 1,0 g de celite e
agitar.
− Filtrar em papel de filtro desprezando os primeiros 20 mL.
− Encher a bureta com esse filtrado.
Obs.: Caso o volume gasto na titulação seja muito baixo, sugere-se fazer uma diluição do
extrato de 50/100.

4. DETERMINAÇÃO
Fazer a titulação prévia e a propriamente dita, no redutec simples ou usar redutec
com eletrodo de oxi-redução.
FERMENTEC S/C LTDA C3 63 /126

a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que
gastaremos na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.

b) TITULAÇÃO PROPRIAMENTE DITA


− Encher a bureta com amostra.
− Colocar em erlenmeyer de 500 mL, (ou no Redutec) 20 mL de água destilada, 5 mL do
reativo A, 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer a cada reativo adicionado.
− Colocar nessa solução ainda fria, um volume de amostra igual a 2 mL a menos que o
volume gasto na titulação prévia.
− Colocar para ferver.
− Quando a solução entrar em ebulição, marcar o tempo e ferver exatamente 2 minutos e
em seguida adicionar 3 gotas de azul de metileno.
− Titular até viragem (titular no máximo em 1 minuto sem agitar).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.

c) TITULAÇÃO COM ELETRODO DE OXI-REDUÇÃO


− Colocar amostra na bureta do aparelho Redutec com eletrodo de oxi-redução.
− Colocar na câmara de ebulição do aparelho, 10 mL de solução de Fehling, recém
misturada (reativos A + B em partes iguais) ou 5 mL de A + 5 mL de B.
− Após o início da ebulição, titular até o ponto de viragem no display.
FERMENTEC S/C LTDA C3 64 /126

− Anotar o volume gasto.


Obs.: O ponto de viragem : Com o aparelho de pHmetro (voltímetro) ligado no ponto de
mili-volt (mV) iniciar a titulação com velocidade constante, 1 gota por segundo, e
observar no display a diminuição do mV até estabilizar.(Esta grandeza vai depender
de cada aparelho).

5. CÁLCULOS
% AR = ((1,25 - 0,0025 . F) / d) x (Vp / Va)
Vp = Volume de padrão gasto na titulação
Va = Volume de amostra gasto na titulação
F = % Fibra da cana
d = densidade aparente a 20ºC do extrato (tabela I).
% AR é expressa em g/100g de cana

6. PADRONIZAÇÃO DOS REATIVOS DE EYNON E LANE.

− Pipetar 50 mL do padrão estoque 1% e diluir a 200 mL com água destilada.


− Colocar na bureta.
− Titular 5 mL do reativo A + 5 mL do reativo B, anotando o volume (VP). (Fazer 5
repetições e tirar a média).
FERMENTEC S/C LTDA C3 65 /126

Produto – CANA DE AÇÚCAR


Rev.: 00
MÉTODO DO DIGESTOR
Analise – % ART FC3M24/03
(MÉTODO DE EYNON - LANE)

1. MATERIAL
− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD), (ver fig.4 e 5); banho de temperatura controlada
ou forno de microondas; dispensete de 10 mL com graduação; balões volumétricos de
200 e 250 mL, pipeta de 5, 10, 20, 25 e 50 mL; erlenmeyer de 500 mL papel de filtro de
18,5 centímetros de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta; béquer de
250 mL; espátula.

2. REAGENTE
− Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
− HCl 0,1N; NaOH 0.1N.

3. PREPARO DA AMOSTRA
− Tomar uma porção do extrato do digestor (filtrado) e colocar em aproximadamente
300mL de extrato 0,2g de oxalato de sódio e agitar, adicionar 0,5 a 1,0 g de celite e
agitar.
− Filtrar em papel de filtro desprezando os primeiros 20 mL.(até aqui igual para AR)
− Pipetar 20mL do filtrado e passar para balão de 200mL.
− Colocar 20 mL de HCl 1N, lentamente, agitando delicadamente.
− Deixar em banho de temperatura controlado a 65ºC durante 40 minutos, ou em forno
microondas por 1 minuto ou o tempo necessário para começar a ebulição, na potência
máxima, usando protetor de gases (Fig. 2).
− Esfriar em água corrente.
FERMENTEC S/C LTDA C3 66 /126

− Adicionar 20 mL de NaOH 1N (colocar 2 gotas de fenolftaleina 0,1%. Se não der


coloração levemente rosa claro, neutralizar adicionando-se algumas gotas de NaOH
0,1N).
− Completar o volume a 200 mL com água destilada.

4. DETERMINAÇÃO
Fazer a titulação prévia e a propriamente dita, no redutec simples ou usar redutec
com eletrodo de oxi-redução.

a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que
gastaremos na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.

b) TITULAÇÃO PROPRIAMENTE DITA


− Encher a bureta com amostra.
− Colocar em erlenmeyer de 500 mL, (ou no Redutec) 20 mL de água destilada, 5 mL do
reativo A, 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer a cada reativo adicionado.
− Colocar nessa solução ainda fria, um volume de amostra igual a 2 mL a menos que o
volume gasto na titulação prévia.
− Colocar para ferver.
FERMENTEC S/C LTDA C3 67 /126

− Quando a solução entrar em ebulição, marcar o tempo e ferver exatamente 2 minutos e


em seguida adicionar 3 gotas de azul de metileno.
− Titular até viragem (titular no máximo em 1 minuto sem agitar).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.

c) TITULAÇÃO COM ELETRODO DE OXI-REDUÇÃO


− Colocar amostra na bureta do aparelho Redutec com eletrodo de oxi-redução.
− Colocar na câmara de ebulição do aparelho, 10 mL de solução de Fehling, recém
misturada (reativos A + B em partes iguais) ou 5 mL de A + 5 mL de B.
− Após o início da ebulição, titular até o ponto de viragem no display.
− Anotar o volume gasto.
Obs.: O ponto de viragem : Com o aparelho de pHmetro (voltímetro) ligado no ponto de
mili-volt (mV) iniciar a titulação com velocidade constante, 1 gota por segundo, e
observar no display a diminuição do mV até estabilizar.(Esta grandeza vai depender
de cada aparelho).

5. CÁLCULOS
% ART = ((12,5 - 0,025 F) / d) (Vp / Va)
% ART = g de ART/100g de cana de açúcar.
Vp = Volume de padrão gasto na titulação
Va = Volume de amostra gasto na titulação
F = % Fibra da cana
d = densidade aparente a 20ºC do extrato (tabela I).
% AR é expressa em g/100g de cana

6. PADRONIZAÇÃO DOS REATIVOS DE EYNON E LANE.

− Pipetar 50 mL do padrão estoque 1% e diluir a 200 mL com água destilada.


− Colocar na bureta.
− Titular 5 mL do reativo A + 5 mL do reativo B, anotando o volume (VP). (Fazer 5
repetições e tirar a média).
FERMENTEC S/C LTDA C3 68 /126

Produto – CANA DE AÇÚCAR


Rev.: 00
Analise – OPEN-CELL E ÍNDICE DE PREPARO
DO DESFIBRADOR DA MOENDA OU DE FC3M25/03
DESFIBRADOR DO LABORATÓRIO DO PCTS

1. PREPARO DA AMOSTRA
− Pesar 500g da amostra de cana e colocar em copo digestor com mais 2.000g de água
destilada. Montar o conjunto e ligar o digestor com resfriamento externo do copo, por
30 minutos. (pode-se aproveitar o mesmo extrato feito para as outras análises do
digestor).
− Coar o extrato em peneira fina e clarificar mais ou menos 200 mL com 2,0 à 3,0g de
subacetato de chumbo. (Sal de Horne) ou clarificante octapol (6 a 8g / 200mL)
− Filtrar e efetuar a leitura sacarimétrica (Lo).
− Pesar outras duas porções de 500g de cana e mais 2.000 mL de água, colocando nos
copos do aparelho de open cell.

Aparelho de Open-cell

− Ligar o aparelho por 15 minutos, de 20 à 40 rpm (o tempo deve ser exatamente 15


minutos, este tempo não pode ser ultrapassado. Devemos coar o extrato
imediatamente após os 15 minutos.). Em seguida, coar o extrato da cana, clarificar
mais ou menos 200ml com 2 a 3g de subacetato de chumbo ou 6 a 8g de octapol e
filtrar, efetuando as leituras sacarimétricas, L1 e L2.
− Open-cell = (((L1 + L2) / 2) / Lo) x 100
FERMENTEC S/C LTDA C3 69 /126

EXEMPLO
Leitura sacarimétrica (Lo) do extrato digestor .................................. 11,30
Leitura sacarimétrica (L1) do copo 1 ................................................ 10,60
Leitura sacarimétrica (L2) do copo 2 . ............................................... 10,40

Open-cell = (((10,60 + 10,40) / 2) / 11,30) x 100 = 92,92%

Obs.: Quando a moenda não tem preparo homogêneo é preciso fazer a pesagem (p) do
material amostrado.
− Colocá-lo sobre um plástico e proceder a separação dos pedaços maiores que 10 cm.
− Pesar a fração (p’) da cana preparada e calcular a porcentagem de cana preparada na
amostra.
− Homogeneizar a fração de cana preparada e quartear até que se tenha
aproximadamente 4,0 Kg.
− Desses 4,0 Kg, pesar 500g para o digestor e 2 porções de 500g para o aparelho de
open-cell, procedendo-se daqui para frente conforme visto procedimento anterior.

Os cálculos nesse caso serão:

% Índice de preparo = (P’/P) x 100 = %P ; Open-cell = (((L1+L2)/2)/L0) x %P

EXEMPLO
Peso da amostra desintegrada = 49,3 Kg.
Peso da cana preparada = 47,6 Kg.

% Índice de preparo = (47,6 x 100) / 49,3 = 96,6 %


Leitura sacarimétrica (Lo) do extrato digestor.....................................................11,30
Leitura sacarimétrica (L1) do copo 1....................................................................10,60
Leitura sacarimétrica (L2) do copo 2 ...................................................................10,40
Open-cell = (((10,60 + 10,40) / 2) /11,30) 96,6 = 89,76%
FERMENTEC S/C LTDA C3 70 /126

Rev.: 00
Produto – CANA DE AÇÚCAR
Analise – % TERRA PELO MÉTODO DA MUFLA FC3M26/03

1. MATERIAIS
− Balança de precisão (recomenda-se quatro casas decimais); mufla com as seguintes
características: câmara útil 20x20x40 cm , 220 volts, 10 KW, amperagem = 1,5 ,
temperatura 1.200ºC, com regulagem de temperatura.

2. COLETA DE AMOSTRA
− Usar as amostras do PCTS, conforme feita, para a determinação do digestor..

3. TÉCNICA
− Pesar 30 g de amostra composta (se o peso variar anotar o peso obtido para ser
utilizado nos cálculos) em copinho feito de papel de alumínio, previamente pesado;
(anotar o peso do copinho mais cana, P.I.).
− Colocar para incinerar na mufla durante 4:30 h à 550ºC (até ficar somente cinzas, fazer
curva de secagem, deixando mais 30 minutos e verificar se o peso não alterou);
(sugere-se fazer uma divisória de inox na câmara da mufla para dobrar a capacidade
de analise deste equipamento, conforme demonstrado na figura a baixo)
FERMENTEC S/C LTDA C3 71 /126

− Anotar o peso final (P.F.);


− Peso residual amostra = P.F. - P.I.
Obs.: Antes de fazer a pesagem final, assim que se retira a amostra da mufla, deve se
colocar a amostra em desecador até atingir a temperatura ambiente para depois pesar.

4. PROVA EM BRANCO
− Separar toletes de cana de cada amostra coletada no sistema, limpar com pano úmido,
cortando as extremidades dos toletes, para retirar a terra que fica neste local e
desfibrar, em desfibrador previamente limpo e seco.
− Proceder a queima na mufla, conforme item (3. TÉCNICA ).
− Peso residual branco = P.F. - P.I.
Obs.: 1. Pode ser usado cadinho de quartzo, que são mais resistentes que os de
porcelana.
2. Também pode ser utilizada cana coletada nos talhões antes do corte para fazer o
branco, conforme coleta de pré corte.

5. CÁLCULOS
% Terra na cana = ((Peso residual amostra - Peso residual branco) / Peso amostra) x 100
FERMENTEC S/C LTDA C3 72 /126

Rev.: 00
Produto – BAGAÇO
Analise – % UMIDADE FC3M27/03

1. MATERIAL
− Balança de precisão; estufa elétrica ou estufa Spencer para bagaço, com controle de
temperatura e cesta de tela medindo 3 x 12 x 20 cm; poderá ser construída com
tela de centrífuga.

a) MÉTODO DE ESTUFA ELÉTRICA


− Pesar 100 g de bagaço.
− Levar a cesta para estufa regulada a 125/130ºC.
− Após 3 horas, retirar a cesta de estufa e pesar.(fazer um teste para ver se 3 horas são
suficientes pois varia de uma estufa para outra).
− A diferença de peso inicial (100g) e o peso seco indicará a porcentagem de umidade do
bagaço.

b) MÉTODO DA ESTUFA SPENCER


− Na cesta da estufa Spencer, pesar 50 g do bagaço previamente homogeneizado.
− Ligar a estufa e deixar por 35 - 40 minutos a 100ºC. (determinar uma curva de secagem
ou deixar até peso constante)
− A diferença de peso, multiplicado por 2, indicará a porcentagem de umidade do
bagaço.

EXEMPLO
Peso da cesta + amostra..................................................................................308,4g
Peso da cesta + amostra após secagem..........................................................283,0g
Diferença de peso................................................................................................25,4g
Umidade do bagaço...........................................................................25,4 x 2 = 50,8%
FERMENTEC S/C LTDA C3 73 /126

Rev.: 00
Produto – BAGAÇO
Analise – % POL FC3M28/03

1. MATERIAL
− Vidro de relógio; béquer de 250 mL; funil de vidro sem haste; papel de filtro; tubo de
polarização de 400mm ou 200 mm; sacarímetro.

2. REAGENTES
− Subacetato de chumbo seco (Sal de Horne) ou octapol.

3. PREPARO DA AMOSTRA E DETERMINAÇÃO


− Pesar 100 g da amostra do bagaço homogeneizado e transferir para o copo do
digestor.
− Adicionar 1.000 mL de água.
− Colocar o copo no digestor, ligar o digestor e deixar por 15 minutos.
− Usar um resfriador externo para o copo de digestão.
− Desligar. Retirar o copo e filtrar em peneira fina.
− Separar 200 mL.
− Adicionar cerca de 0,5g de subacetato de chumbo ou 8g de octapol, agitar bem.
− Filtrar sobre papel dobrado em pregas, colocado no funil sobre um béquer de 250 mL,
desprezando os primeiros 25 mL do filtrado.
− Com o filtrado que passa a seguir, límpido e transparente, encher o tubo de
polarização, lavando antes com 3 porções do filtrado.
− Fazer a leitura sacarimétrica. (Tubo de 400mm)

4. CÁLCULO
A pol do bagaço será dada pela expressão:
L x 26 x (1.000 + U)
pol = onde: L = leitura sacarimétrica
20.000 - (L x 26 x 100 Q) U = umidade do bagaço
Q = pureza do caldo residual
FERMENTEC S/C LTDA C3 74 /126

A influência da pureza do caldo residual é praticamente desprezível para limites


amplos, assim sendo, os resultados são encontrados na tabela VI, calculada para uma
pureza de 70%

EXEMPLO
Umidade do bagaço............................................................................................50,0%
Leitura sacarimétrica no tubo de 400mm................................................................2,2
Pol do bagaço - tabela VI......................................................................................3,0%

Obs.: No caso de ser utilizado sacarímetro eletrônico com tubo de polarização de 200 mm,
o valor da leitura deve ser multiplicado por 2.
FERMENTEC S/C LTDA C3 75 /126

Rev.: 00
Produto – BAGAÇO
Analise – % FIBRA FC3M29/03

1) MÉTODO INDIRETO
A determinação de fibra no bagaço é feita indiretamente por calculo, utilizando-se a
expressão:
− Fibra = 100 - (umidade + brix do bagaço)
− Brix do bagaço = (pol x 100) / pureza caldo ultimo terno

EXEMPLO
Pol do bagaço...........................................................................................................3,0
Pureza do caldo residual........................................................................................75,0
Umidade do bagaço...............................................................................................50,0
Brix bagaço.............................................................................(3,0 x 100) / 75 = 4,0
Fibra do bagaço....................................................................100 - (50,0 + 4,0) = 45%

2) MÉTODO DIRETO
100 - (U + 11 B)
F =
1 - 0,01 B

Brix bagaço = B = (10 + 0,01 U) b


sendo:
F = % da fibra no bagaço
U = % umidade do bagaço
b = brix peso do extrato obtido na digestão do bagaço, feito no densímetro Anton PAAR.
FERMENTEC S/C LTDA C3 76 /126

Produto – BAGAÇO Rev.: 00


Analise – % AR
FC3M30/03
(MÉTODO SOMOGYI E NELSON)

Usar, quando a % ART do bagaço for calculada com a pol e a % AR.

1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100 e 200 mL; béquer de 200 mL, banho de ebulição; bastão
de vidro; colorímetro ou espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500
mL, de haste curta; papel de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 20 e 25
mL, seringa pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de
ensaio de 1,5 cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.

2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;

3. PREPARO DA AMOSTRA
− Tomar uma porção do extrato do digestor (Ver determinação de pol no bagaço) de
aproximadamente 100 mL e adicionar 0,2g de oxalato de sódio e 0,5 - 1,0 g de celite.
− Agitar e filtrar desprezando os primeiros 20 mL.
− Pipetar 25 mL do filtrado e colocar em balão volumétrico de 100 mL.
− Completar o volume e agitar bem.
Obs.: Caso a leitura obtida seja muito alta pipetar 20 mL para 200 mL, ao invés de 25 para
100 ml.
FERMENTEC S/C LTDA C3 77 /126

4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%., 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos no banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos. Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem. Deixar 5 minutos em
repouso. Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.

5. CÁLCULO

5.1. PARA DILUIÇÃO DE 25/100


% AR = ((0,22 - 0,0002.F) / d) x ((La - Lb) / (Lp - Lb))
Obs.: Considerando uma fibra média do bagaço de 45%, podemos utilizar a formula
simplificada que não teremos diferença significativa.
% AR = (0,21/d) x ((La - Lb) / (Lp - Lb))
La = leitura da amostra; Lb = leitura do branco; Lp = leitura do padrão

5.2. PARA DILUIÇÃO DE 20/200


% AR = ((0,55 - 0,0005.F) / d) x ((La - Lb) / (Lp - Lb))
ou simplificada: % AR = (0,52 / d) x ((La - Lb) / (Lp - Lb))
La = leitura da amostra; Lb = leitura do branco; Lp = leitura do padrão
FERMENTEC S/C LTDA C3 78 /126

Rev.: 00
Produto – BAGAÇO
Analise – % ART FC3M31/03
(MÉTODO DE SOMOGYI E NELSON)

1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100 e 200 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição ,bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de haste curta; papel
de filtro de 18.5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5 e10 mL, seringa pipetadora
automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm,
dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.

2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
HCl 0,75N, NaOH 0,75N.

3. PREPARO DA AMOSTRA
− Tomar outra porção do extrato do digestor, ver determinação de pol no bagaço,
(aproximadamente 100 mL). Adicionar 0,2g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar aproximadamente 0,5 - 1,0g de celite ou Kieselgur e agitar durante 3 minutos.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo, desprezando os primeiros 20 - 25 mL.
− Pipetar 5 mL do filtrado e colocar em balão volumétrico de 200 mL.
− Adicionar no balão 10 mL de HCl 0,75N.
− Aquecer em banho de 65ºC por 30 minutos ou em microondas por 30 segundos, ou até
início da ebulição, na potência máxima com protetor de gases. Esfriar.
− Colocar 10 mL de NaOH 0,75N. (pH final no máximo 8)
− Completar o volume com água destilada.
Obs.: No caso de se ter baixo ART do bagaço, fazer a diluição final para 100 mL.
FERMENTEC S/C LTDA C3 79 /126

4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(Diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos.
− Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.

5. CÁLCULOS
% ART = ((La - Lb) / (Lp - Lb)) x ((2,2 - 0,002 F) / d)

Obs.: No caso de se fazer a diluição final para 100 mL.


% ART = ((La - Lb) / (Lp - Lb)) x ((1,1 - 0,001 . F) / d)

La = leitura da amostra Lb = leitura do branco


Lp = leitura do padrão d = densidade aparente do extrato
F = % de fibra do bagaço
% ART = gramas de açucares redutores totais/100g de bagaço.
FERMENTEC S/C LTDA C3 80 /126

Rev.: 00
Produto – BAGAÇO
Analise – % ART FC3M32/03
(MÉTODO DE EYNON – LANE)

1. MATERIAL
− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD); banho de temperatura controlada ou forno de
microondas; dispensete de 10 mL com graduação; balões volumétricos de 200 e 250
mL, pipeta de 5, 10, 50 e 100 mL; erlenmeyer de 500 mL papel de filtro de 18,5
centímetros de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta; béquer de 250
mL; espátula.

2. REAGENTES
− Oxalato de sódio, celite; reativo A, reativo B; solução de azul de metileno a 1%; HCl e
NaOH 5,5N, Padrão de açúcar invertido a 1% de ART.

3. PREPARO DA AMOSTRA
− Tomar uma porção do extrato do digestor de bagaço (aproximadamente 300 mL)
− Adicionar 0,2g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar de 0,5 a 1,0g de celite ou Kieselgur e agitar durante 3 minutos.
− Filtrar em papel de filtro, desprezando os primeiros 20-25 mL.
− Pipetar 100 mL do filtrado e colocar em balão de 200 mL.
− Colocar 10 mL de HCl 5,5N e hidrolisar em banho a 65ºC por 40 minutos ou em
microondas até início de ebulição (± 2 minutos), na potência máxima com protetor de
gases. Esfriar.
− Passar quantitativamente para um béquer.(na hidrólise no banho de temperatura
controlada a hidrólise pode ser feita direto no béquer).
− Neutralizar em peagâmetro com NaOH 5,5N até pH 7,0 - 8,0 ou usando 2 gotas de
fenolftaleina 0,1% até coloração levemente rósea.
FERMENTEC S/C LTDA C3 81 /126

− Passar quantitativamente para um balão volumétrico de 200 mL e completar o volume


com água destilada.

4. DETERMINAÇÃO
Fazer as titulações prévias e propriamente ditas, ou usar o redutec com eletrodo de oxi-
redução, conforme segue abaixo:

a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que
gastaremos na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.

b) TITULAÇÃO PROPRIAMENTE DITA


− Encher a bureta com amostra.
− Colocar em erlenmeyer de 500 mL, (ou no Redutec) 20 mL de água destilada, 5 mL do
reativo A, 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer a cada reativo adicionado.
− Colocar nessa solução ainda fria, um volume de amostra igual a 2 mL a menos que o
volume gasto na titulação prévia.
− Colocar para ferver.
− Quando a solução entrar em ebulição, marcar o tempo e ferver exatamente 2 minutos e
em seguida adicionar 3 gotas de azul de metileno.
− Titular até viragem (titular no máximo em 1 minuto sem agitar).
FERMENTEC S/C LTDA C3 82 /126

− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.

c) TITULAÇÃO COM ELETRODO DE OXI-REDUÇÃO


− Colocar amostra na bureta do aparelho Redutec com eletrodo de oxi-redução.
− Colocar na câmara de ebulição do aparelho, 10 mL de solução de Fehling, recém
misturada (reativos A + B em partes iguais) ou 5 mL de A + 5 mL de B.
− Após o início da ebulição, titular até o ponto de viragem no display.
− Anotar o volume gasto.
Obs.: O ponto de viragem : Com o aparelho de pHmetro (voltímetro) ligado no ponto de
mili-volt (mV) iniciar a titulação com velocidade constante, 1 gota por segundo, e
observar no display a diminuição do mV até estabilizar.(Esta grandeza vai depender
de cada aparelho).

5. CÁLCULOS

% ART = ((5,5 - 0,005 F) / d ) x (Vp / Va)

%ART = g de ART/100g de bagaço.


F = % de fibra.
d = densidade do extrato a 20ºC após a digestão.
Vp = volume de padrão gasto na titulação.
Va = volume de amostra gasto na titulação.

6. PADRONIZAÇÃO DOS REATIVOS DE EYNON E LANE.

− Pipetar 50 mL do padrão estoque 1% e diluir a 200 mL com água destilada.


− Colocar na bureta.
− Titular 5 mL do reativo A + 5 mL do reativo B, anotando o volume (VP). (Fazer 5
repetições e tirar a média).
FERMENTEC S/C LTDA C3 83 /126

Rev.: 00
Produto – TORTA DE FILTRO
Analise – POL FC3M33/03

1. MATERIAL
− Balança de precisão; cápsula de pesagem de 200 mL; balão de Kohlrausch de 200 mL;
béquer de 250 mL; funil de vidro sem haste; bastão de vidro; papel de filtro; tubo de
polarização de 200 mm e sacarímetro.

2. REAGENTES
− Subacetato de chumbo seco (Sal de Horne) ou octapol.

3. PREPARO DA AMOSTRA E DETERMINAÇÃO


− Pesar 25g de amostra em uma cápsula de pesagem.
− Adicionar na própria cápsula cerca de 50 mL de água destilada quente.
− Com auxílio de bastão de vidro, desintegrar a amostra transformando-a numa pasta.
− Transferir a pasta para um balão de kohlrauch de 200 mL, lavando bem a cápsula e o
bastão com água destilada.
− Adicionar de 1 a 2g de subacetato de chumbo ou 6 a 8 g de octapol e agitar
vigorosamente.
− Filtrar sobre papel de filtro dobrado em pregas colocado num funil sobre um béquer
de 250 mL.
− Desprezar os primeiros 25 mL do filtrado.v
− Encher o tubo de polarização, lavando-o previamente 3 vezes com o próprio filtrado.
− Fazer a leitura sacarimétrica em tubo de 200 mm.
− A leitura vezes dois indicará a pol da torta.
FERMENTEC S/C LTDA C3 84 /126

Rev.: 00
Produto – TORTA DE FILTRO
Analise – % UMIDADE FC3M34/03

1. MATERIAL
− Balança de precisão; estufa elétrica e cesta de tela medindo 3 x 12 x 20 cm: poderá
ser construída de tela de centrifuga.

2. MÉTODO DA ESTUFA ELÉTRICA


− Pesar 100 g de torta e colocar na cesta de tela. Pesar o conjunto.
− Levar a cesta para a estufa regulada a 125/130ºC.
− Após 3 horas, retirar a cesta da estufa e pesar (testar o tempo de secagem, pois varia
de uma estufa para outra).

2.1. CÁLCULO
A diferença do peso inicial (100g) para o peso seco indicará a porcentagem de
umidade da torta.
EXEMPLO
Peso da cesta + amostra..................................................................................218,4g
Peso da cesta + amostra, após a secagem......................................................145,4g
Diferença de peso................................................................................................73,0g
Umidade da torta....................................................................................................73%

3. MÉTODO DA ESTUFA SPENCER


− Na cesta da estufa Spencer, pesar 10g de torta.
− Pesar o conjunto.
− Colocar na estufa Spencer a 100ºC, durante 30 minutos.
− Pesar o conjunto.

3.1. CÁLCULO
% U = 10 (Peso inicial - Peso final).
FERMENTEC S/C LTDA C3 85 /126

Rev.: 00
Produto – TORTA DE FILTRO
Analise – % AR FC3M35/03
(MÉTODO DE SOMOGYI E NELSON)

Esse método deverá ser feito no caso de se determinar a % de ART, usando a pol e
a % AR.

1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100 e 200 mL; béquer de 500 mL, banho de ebulição ,bastão
de vidro; colorímetro ou espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500
mL, de haste curta; papel de filtro de 18,5 cm de diâmetro; balança digital, seringa
pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5
cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.

2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;

3. PREPARO DA AMOSTRA
− Pesar 100g de amostra num béquer e dissolver em 400 mL de água morna.
− Deixar em repouso 10 minutos a 40ºC.
− Pegar uma porção de ± 200 mL e adicionar 0,2 g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar 0,5g a 10 g de celite e agitar.
− Filtrar em papel de filtro ou centrifugar.
− Pesar 25 g do filtrado e diluir a 200 mL.

4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(Diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
FERMENTEC S/C LTDA C3 86 /126

− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma


temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos.
− Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea.
e. Deverão ser padronizados anteriormente.
f. A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).

5. CÁLCULOS
%AR = (0,16 + U/2500) x ((La - Lb) / (Lp - Lb))

Obs.: Ou considerar uma umidade média de 70% e utilizar a seguinte formula:


% AR = 0,188 (La - Lb) / (Lp - Lb)
La= leitura da amostra; Lb= leitura do branco; Lp= leitura do padrão e U= % umidade da
torta
FERMENTEC S/C LTDA C3 87 /126

Rev.: 00
Produto – TORTA DE FILTRO
Analise – % ART FC3M36/03
(MÉTODO DE SOMOGYI E NELSON)

1. MATERIAL

− Balões volumétricos de 100 e 200 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição; bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; balança digital; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de
haste curta; papel de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5 e 10 mL,
seringa pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio
de 1,5 cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.

2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
HCl 0,75N, NaOH 0,75N.

3. PREPARO DA AMOSTRA
− Pesar 10 g de torta num béquer.
− Acrescentar 200 mL de água destilada morna. Agitar com bastão de vidro.
− Adicionar 0,2 g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar 0,5g - 1,0g de celite e agitar. Deixar 10 minutos em repouso.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo ou centrifugar à 3000 rpm durante 10 minutos.
− Pipetar 5 mL do filtrado ou sobrenadante e colocar em balão volumétrico de 200 mL.
− Colocar 10 mL de HCl 0,75N.
− Aquecer em banho a 65ºC durante 30 minutos, ou em microondas até início de
ebulição (± 30 segundos) na potência máxima com protetor de gases (ver Fig. 2).
− Colocar 10 ml de NaOH 0,75N. (pH final no máximo 8)
− Completar o volume.
FERMENTEC S/C LTDA C3 88 /126

4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(Diluir o padrão estoque de
ART 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos.
− Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea.
e. Deverão ser padronizados anteriormente.
f. A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).

5. CÁLCULOS

% ART = ((La - Lb) / (Lp - Lb)) x (4 + U/500)


La= leitura da amostra; Lb= leitura do branco; Lp= leitura do padrão e
U= % umidade da torta
FERMENTEC S/C LTDA C3 89 /126

Rev.: 00
Produto – TORTA DE FILTRO
Analise – % ART FC3M37/03
(MÉTODO DE EYNON – LANE)

1. MATERIAL

− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD), banho de temperatura controlada ou forno de
microondas; dispensete de 10 ml com graduação; balões volumétricos de 200 e 250
mL, pipeta de 5, 20 e 50 mL; erlenmeyer de 500 mL papel de filtro de 18,5 centímetros
de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta; béquer de 250 mL; espátula.

2. REAGENTES

− Oxalato de sódio, celite; reativo A, reativo B; solução de azul de metileno a 1%; HCl
5,5N, NaOH 5,5 e 01N; padrão de açúcar invertido a 1% de ART.

3. PREPARO DA AMOSTRA

− Pesar 50 g de torta num béquer.


− Acrescentar 200 mL de água destilada morna. Agitar com bastão de vidro.
− Deixar em repouso por 10 minutos em água morna.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo desprezando os primeiros 20-25 ml.(a vácuo).
− Em aproximadamente 100 mL desse filtrado, colocar 0,2g de oxalato de sódio e agitar.
− Colocar 0,5 - 1,0g de celite. Agitar.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo desprezando os primeiros 20-25 mL.
− Pipetar 50 ml do filtrado e colocar em balão volumétrico de 200 mL.
− Colocar 5 mL de HCl 5,5N e colocar em banho a 65ºC por 40 minutos, ou em
microondas até iniciar a ebulição (± 2 minutos), na potência máxima com protetor de
gases.
FERMENTEC S/C LTDA C3 90 /126

− Neutralizar até pH 7,0 com NaOH 5,5N. (no final usar soda 0,1N)
− Completar o volume com água destilada a 200 mL.

4. DETERMINAÇÃO

Fazer as titulações prévias e propriamente ditas, ou usar o redutec com eletrodo de oxi-
redução, conforme segue abaixo:

a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que gastaremos
na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.

b) TITULAÇÃO PROPRIAMENTE DITA


− Encher a bureta com amostra.
− Colocar em erlenmeyer de 500 mL, (ou no Redutec) 20 mL de água destilada, 5 mL do
reativo A, 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer a cada reativo adicionado.
− Colocar nessa solução ainda fria, um volume de amostra igual a 2 mL a menos que o
volume gasto na titulação prévia.
− Colocar para ferver.
− Quando a solução entrar em ebulição, marcar o tempo e ferver exatamente 2 minutos e
em seguida adicionar 3 gotas de azul de metileno.
FERMENTEC S/C LTDA C3 91 /126

− Titular até viragem (titular no máximo em 1 minuto sem agitar).


− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.

c) TITULAÇÃO COM ELETRODO DE OXI-REDUÇÃO


− Colocar amostra na bureta do aparelho Redutec com eletrodo de oxi-redução.
− Colocar na câmara de ebulição do aparelho, 10 mL de solução de Fehling, recém
misturada (reativos A + B em partes iguais) ou 5 mL de A + 5 mL de B.
− Após o início da ebulição, titular até o ponto de viragem no display.
− Anotar o volume gasto.
Obs.: O ponto de viragem : Com o aparelho de pHmetro (voltímetro) ligado no ponto de
mili-volt (mV) iniciar a titulação com velocidade constante, 1 gota por segundo, e
observar no display a diminuição do mV até estabilizar.(Esta grandeza vai depender
de cada aparelho).

5. CÁLCULOS

% ART = [4 + (0,01 U)] x (Vp/Va) - expressa em g de ART/100 g de torta

Vp = volume de padrão gasto na titulação.


Va = volume de amostra gasto na titulação.
U = %umidade da torta

6. PADRONIZAÇÃO DOS REATIVOS DE EYNON E LANE.

− Pipetar 50 mL do padrão estoque 1% e diluir a 200 mL com água destilada.


− Colocar na bureta.
− Titular 5 mL do reativo A + 5 mL do reativo B, anotando o volume (VP). (Fazer 5
repetições e tirar a média).
FERMENTEC S/C LTDA C3 92 /126

Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – BRIX AREOMÉTRICO FC3M38/03

1. MATERIAL

− Balança de precisão; areômetro de Brix; termômetro; proveta de medição de brix;


béquer de 1000 mL e bastão de vidro.

2. PREPARO DA AMOSTRA E DETERMINAÇÃO

− Resfriar a amostra de xarope até a temperatura ambiente.


− Pesar 200g de xarope em um béquer previamente tarado.
− Adicionar água destilada até completar um peso total de 1000g (usar essa solução
também para análise de pol e ART).
− Misturar até completar homogeneização e encher a proveta de 500 mL.
− Deixar em repouso por 20 minutos.
− Imergir cuidadosamente o areômetro de brix.
− Aguardar 1 minuto, fazer a leitura do brix, se o areômetro contiver termômetro, ler
também a temperatura; caso contrário, imergir um termômetro e deixar por 2 minutos,
lendo a seguir a temperatura.
− Com auxilio da tabela III, corrigir a leitura para a temperatura padrão de 20ºC.
− Multiplicar o brix corrigido por 5, obtendo-se o brix do xarope.

EXEMPLO
Leitura do brix da solução.................................................................................1:512,4
Temperatura da solução.....................................................................................24,0ºC
Fator de correção indicado pela tabela III...........................................................+ 0,23
Brix corrigido da solução......................................................................................12,63
Brix do xarope(g/100g)......................................................................12,63 x 5 = 63,15
FERMENTEC S/C LTDA C3 93 /126

Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – BRIX REFRATOMÉTRICO FC3M39/03

1. MATERIAL
− Refratômetro; béquer de 500 mL; balança de precisão; funil de vidro sem haste; béquer
de 250 mL; bastão de vidro; bastonete de plástico e algodão hidrófilo.

2. PREPARO DA AMOSTRA E DETERMINAÇÃO


− Resfriar a amostra de xarope até a temperatura ambiente. Pesar 200 g de xarope em
béquer de 1000 mL previamente tarado.
− Adicionar água destilada até completar um peso total de 1000g (usar essa solução para
análise de pol e ART). Misturar bem até a completa homogeneização.
− Filtrar em algodão, desprezando os primeiros 25 mL do filtrado. Filtrar o suficiente para
essa determinação.
− Limpar os prismas do refratômetro com água destilada usando um algodão ou papel
absorvente fino para secá-lo.
− Colocar algumas gotas de solução entre os prismas, fechá-los e deixar por alguns
segundos para que a solução atinja a temperatura do prisma.
− Fazer a leitura do brix e da temperatura indicada pelo termômetro do refratômetro.
− Após a leitura, limpar novamente os prismas com algodão ou papel absorvente
embebido em água destilada.
− Com auxílio da tabela IV, corrigir a leitura a temperatura para temperatura padrão de
20ºC. Multiplicar o brix corrigido por 5, obtendo-se o brix do xarope.
Obs.: Em refratômetro com correção da temperatura à 20ºC, ler diretamente o brix
corrigido.
EXEMPLO
Leitura do brix refratométrico da solução 1:5.........................................................12,5
Temperatura da solução.....................................................................................24,0ºC
Fator de correção indicado pela tabela IV..........................................................+ 0,29
Brix refratométrico corrigido da solução...............................................................12,79
Brix refratométrico da solução...........................................................12,79 x 5 = 63,98
FERMENTEC S/C LTDA C3 94 /126

Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – BRIX NO DENSIMETRO DIGITAL FC3M40/03
PAAR

1. MATERIAL

− Densímetro digital PAAR; béquer de 100 mL; balança de precisão e bastão de plástico.

2. TÉCNICA

− Resfriar a amostra até a temperatura ambiente.


− Pesar 200 g de xarope ou melaço num béquer previamente tarado.
− Adicionar água destilada até completar 1000g (usar essa solução também para análise
de pol e ART).
− Homogeneizar muito bem.
− Ler a densidade no densímetro PAAR.

EXEMPLO

Leitura da densidade 20ºC/20ºC da solução 1:5..............................................1,04837


Brix peso da solução a 20ºC (tabela I)...................................................................12,0
Brix do xarope ou melaço......................................................................12,0 x 5 = 60,0
FERMENTEC S/C LTDA C3 95 /126

Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – POL FC3M41/03

1. MATERIAL
− Sacarímetro; tubo de polarização de 200 mm; béquer de 250 mL; funil de vidro sem
haste; papel de filtro e bastão de vidro.

2. REAGENTES
− Subacetato de chumbo (sal de Horne) ou octapol.

3. PREPARO DA AMOSTRA E DETERMINAÇÃO


− Tomar cerca de 200 mL da solução 1:5 preparada para a determinação do brix.
− Adicionar 2 g de subacetato de chumbo e agitar vigorosamente.
− Filtrar sobre papel de filtro dobrado em pregas colocado sobre béquer de 250 mL.
− Desprezar os primeiros 25 mL do filtrado.
− Com o filtrado que passa em seguida, absolutamente límpido encher o tubo de
polarização que deverá ser lavado 3 vezes com o próprio filtrado.
− Fazer a leitura no sacarímetro.

4. CÁLCULO
Para calcular a pol, usa-se a seguinte fórmula:
pol da solução = leitura sacarimétrica x fator de pol
O fator de pol é obtido pela tabela V em função do brix. O resultado deverá ser
multiplicado por 5.

EXEMPLO
Brix da solução.....................................................................................................12,56
Leitura sacarimétrica............................................................................................43,60
Fator de pol - Tabela V.......................................................................................0,2482
Pol da solução............................................................................43,6 x 0,2482 = 10,82
Pol do xarope.....................................................................................10,82 x 5 = 54,10
FERMENTEC S/C LTDA C3 96 /126

Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – % AR FC3M42/03
(MÉTODO DE SOMOGYI E NELSON)

1. MATERIAL

− Balões volumétricos de 100, 200, 250 mL; béquer de 200 mL, banho de ebulição
,bastão de vidro; colorímetro ou espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro
de 500 mL, de haste curta; papel de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas
10, 25 e 50 mL, seringa pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio;
tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL;
balança digital.

2. REAGENTES

Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar


invertido a 1%;

3. PREPARO DA AMOSTRA

− Pesar 5g da solução diluída 1:5 de melaço ou xarope, já preparada para brix, e colocar
em balão de 250 mL completando o volume com água destilada.
− Adicionar 0,2g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar 0,5 - 1,0g de celite ou kieselgur e agitar durante 3 minutos (usar uma
espátula como medida).
− Filtrar em papel de filtro qualitativo, desprezando os primeiros 20 - 25 mL.
− Pipetar 50 mL do filtrado e diluir a 250 mL com água destilada, em balão volumétrico.
FERMENTEC S/C LTDA C3 97 /126

4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%., 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos.
− Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
− Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea.
e. Deverão ser padronizados anteriormente.
f. A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).

Obs.: Para valores de AR muito alto ou muito baixo usar as diluições a seguir:
a. % AR alto : diluir 25 mL do filtrado (item 3) para 250 mL com água destilada.
b. % AR baixo : diluir 50 mL do filtrado (item 3) para 100 mL com água destilada.
FERMENTEC S/C LTDA C3 98 /126

5. CÁLCULOS

% AR melaço ou xarope = 6,25 (La - Lb) / (Lp - Lb); para diluição de 50/250
% AR melaço ou xarope = 12,5 (La - Lb) / (Lp - Lb); para diluição de 25/250
% AR melaço ou xarope = 2,5 (La - Lb) / (Lp - Lb); para diluição de 50/100
% ART melaço ou xarope = 50 (La - Lb) / (Lp - Lb)

La = leitura da amostra; Lp = leitura do padrão; Lb = leitura do branco


% AR = gramas de açúcares redutores/100g de melaço ou xarope
Obs.: Para transformar o resultado em volume deve-se multiplicar o resultado pela
densidade aparente.
FERMENTEC S/C LTDA C3 99 /126

Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – % ART FC3M43/03
(MÉTODO DE SOMOGYI E NELSON)

1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100, 200, 250 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição ,bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de haste curta; papel
de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5 e10 mL, seringa pipetadora
automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm,
dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL; balança digital.

2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%; HCl 0,75N, NaOH 0,75N.

3. PREPARO DA AMOSTRA
− Pesar 5g da solução diluída 1:5 de melaço ou xarope, já preparada para brix, e colocar
em balão de 250 mL completando o volume com água destilada.
− Adicionar 0,2g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar 0,5 - 1,0g de celite ou kieselgur e agitar durante 3 minutos (usar uma
espátula como medida). Filtrar em papel de filtro qualitativo, desprezando os primeiros
20 – 25 mL.
− Pipetar 5 mL do filtrado e colocar em balão de 200 mL.
− Adicionar 10 mL de HCl 0,75N. Agitar levemente.
− Colocar em banho de temperatura controlada por 30 minutos a 65o - 70oC, ou em
microondas por 30 segundos na potência máxima ou tempo necessário para iniciar a
ebulição, com protetor de gases.
− Esfriar até a temperatura ambiente e colocar 10 mL de NaOH 0,75N. (pH final máx. 8)
− Completar o volume com água destilada e agitar.
FERMENTEC S/C LTDA C3 100 /126

4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos. Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
− Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea.
e. Deverão ser padronizados anteriormente.
f. A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).

5. CÁLCULOS
% ART melaço ou xarope = 50 (La - Lb) / (Lp - Lb)
La = leitura da amostra; Lp = leitura do padrão; Lb = leitura do branco
% AR = gramas de açúcares redutores/100g de melaço ou xarope
Obs.: Para transformar o resultado em volume deve-se multiplicar o resultado pela
densidade aparente.
FERMENTEC S/C LTDA C3 101 /126

Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – % AR FC3M44/03
(MÉTODO DE EYNON – LANE)

1. MATERIAL

− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD, (ver fig.4)); dispensete de 10 mL com graduação;
balões volumétricos de 200 e 250 mL, pipeta de 50 mL; elenmeyer de 500 mL papel de
filtro de 18,5 centímetros de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta;
béquer de 250 mL; espátula; balança digital.

2. REAGENTES

− Oxalato de sódio, celite; reativo A, reativo B; solução de azul de metileno a 1%; HCl
0,75N, Padrão de açúcar invertido a 1% de ART.

3. PREPARO DA AMOSTRA

− Pesar 20 g e diluir com água destilada a 250 mL ou pesar 100g da solução 1:5 usada
para analisar o brix e diluir a 250 mL com água destilada. Agitar.
− Colocar 0,2g de oxalato de sódio. Agitar.
− Colocar 0,5 a 1,0 g de celite. Agitar.
− Filtrar em papel de filtro desprezando os primeiros 20 - 25 mL.(até esse ponto o
procedimento é o mesmo que para determinação do ART do xarope e melaço por
Eynon-Lane).
Obs.: Padronizar os reativos de Eynon-Lane (ver método de ART no xarope e melaço a
seguir, método FC3M45/03)
FERMENTEC S/C LTDA C3 102 /126

4. DETERMINAÇÃO

4.1. AR EM XAROPE
− Fazer a titulação prévia e propriamente dita com o filtrado obtido no item 3, ou utilizar o
redutec com eletrodo de oxi-redução, conforme segue abaixo.

4.2. AR EM MELAÇO
− Pipetar 50 mL do filtrado no item 3. e diluir a 200 mL.
− Fazer a titulação prévia e propriamente dita com esse diluído, ou utilizar o redutec com
eletrodo de oxi-redução conforme segue abaixo.

a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que gastaremos
na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.

b) TITULAÇÃO PROPRIAMENTE DITA


− Encher a bureta com amostra.
− Colocar em erlenmeyer de 500 mL, (ou no Redutec) 20 mL de água destilada, 5 mL do
reativo A, 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer a cada reativo adicionado.
− Colocar nessa solução ainda fria, um volume de amostra igual a 2 mL a menos que o
volume gasto na titulação prévia.
FERMENTEC S/C LTDA C3 103 /126

− Colocar para ferver.


− Quando a solução entrar em ebulição, marcar o tempo e ferver exatamente 2 minutos e
em seguida adicionar 3 gotas de azul de metileno.
− Titular até viragem (titular no máximo em 1 minuto sem agitar).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.

c) TITULAÇÃO COM ELETRODO DE OXI-REDUÇÃO


− Colocar amostra na bureta do aparelho Redutec com eletrodo de oxi-redução.
− Colocar na câmara de ebulição do aparelho, 10 mL de solução de Fehling, recém
misturada (reativos A + B em partes iguais) ou 5 mL de A + 5 mL de B.
− Após o início da ebulição, titular até o ponto de viragem no display.
− Anotar o volume gasto.
Obs.: O ponto de viragem : Com o aparelho de pHmetro (voltímetro) ligado no ponto de
mili-volt (mV) iniciar a titulação com velocidade constante, 1 gota por segundo, e
observar no display a diminuição do mV até estabilizar.(Esta grandeza vai depender
de cada aparelho).

Obs.: Para AR muito alto ou muito baixo utilizar as seguintes diluições:


a. % AR alto :do filtrado do item 3 pegar 25 mL e diluir a 200 mL com água
destilada.
b. % AR baixo :do filtrado do item 3. pegar 50 mL e diluir a 100 mL com água
destilada.

5. CÁLCULOS

% AR no xarope = 3,125 (Vp/Va); diluição normal


% AR no melaço = 6,250 (Vp/Va); diluição de 50/100
% AR no melaço = 12,500 (Vp/Va); diluição de 50/200
% AR no melaço = 25,000 (Vp/Va); diluição de 25/200
Vp = volume de padrão gasto na titulação
Va = volume da amostra gasto na titulação.
% AR = g de açúcar redutor/100g de xarope ou melaço
FERMENTEC S/C LTDA C3 104 /126

Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – % ART FC3M45/03
(MÉTODO DE EYNON – LANE)

1. MATERIAL

− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD); banho de temperatura controlada ou forno de
microondas; dispensete de 10 mL com graduação; balões volumétricos de 200 e 250
mL, pipeta de 20, 20 e 50 mL; erlenmeyer de 500 mL papel de filtro de 18,5 centímetros
de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta; béquer de 250 mL; espátula,
balança digital.

2. REAGENTES

− Oxalato de sódio, celite; reativo A, reativo B; solução de azul de metileno a 1%; HCl
0,75N, NaOH 0,75N Padrão de açúcar invertido a 1% de ART.

3. PREPARO DA AMOSTRA

− Pesar 20 g e diluir com água destilada a 250 mL ou pesar 100g da solução 1:5 usada
para analisar o brix e diluir a 250 mL com água destilada. Agitar.
− Colocar 0,2g de oxalato de sódio. Agitar.
− Colocar 0,5 a 1,0 g de celite. Agitar.
− Filtrar em papel de filtro desprezando os primeiros 20 - 25 mL.(até esse ponto
procedimento é o mesmo que para determinação do AR do xarope e melaço).
− Pipetar 10 mL e colocar em balão de 200 mL.
− Colocar 20 mL da solução de HCl 0,75N.
− Colocar em banho-maria a 65ºC durante 40 minutos ou em microondas na potência
máxima até início de ebulição (± 1 minuto), com protetor de gases.
FERMENTEC S/C LTDA C3 105 /126

− Esfriar e adicionar 20 mL de NaOH 0,75N.(usar duas a três gotas de fenolftaleina como


indicador até coloração levemente rósea).
− Completar o volume a 200 mL.
− Fazer a titulação prévia e propriamente dita com hidrolisado obtido, conforme segue
abaixo.

4. DETERMINAÇÃO

a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que gastaremos
na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.

b) TITULAÇÃO PROPRIAMENTE DITA


− Encher a bureta com amostra.
− Colocar em erlenmeyer de 500 mL, (ou no Redutec) 20 ml de água destilada, 5 mL do
reativo A, 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer a cada reativo adicionado.
− Colocar nessa solução ainda fria, um volume de amostra igual a 2 mL a menos que o
volume gasto na titulação prévia.
− Colocar para ferver.
− Quando a solução entrar em ebulição, marcar o tempo e ferver exatamente 2 minutos e
em seguida adicionar 3 gotas de azul de metileno.
FERMENTEC S/C LTDA C3 106 /126

− Titular até viragem (titular no máximo em 1 minuto sem agitar).


− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.

c) TITULAÇÃO COM ELETRODO DE OXI-REDUÇÃO


− Colocar amostra na bureta do aparelho Redutec com eletrodo de oxi-redução.
− Colocar na câmara de ebulição do aparelho, 10 mL de solução de Fehling, recém
misturada (reativos A + B em partes iguais) ou 5 mL de A + 5 mL de B.
− Após o início da ebulição, titular até o ponto de viragem no display.
− Anotar o volume gasto.
Obs.: O ponto de viragem : Com o aparelho de pHmetro (voltímetro) ligado no ponto de
mili-volt (mV) iniciar a titulação com velocidade constante, 1 gota por segundo, e
observar no display a diminuição do mV até estabilizar.(Esta grandeza vai depender
de cada aparelho).

5. CÁLCULOS

% ART no melaço ou xarope = 62,500 (Vp/Va)

Vp = volume de padrão gasto na titulação


Va = volume da amostra gasto na titulação.
% ART = g de açucares redutores totais/100g de xarope ou de melaço.

6. PADRONIZAÇÃO DOS REATIVOS DE EYNON E LANE.

− Pipetar 50 mL do padrão estoque 1% e diluir a 200 mL com água destilada.


− Colocar na bureta.
− Titular 5 mL do reativo A + 5 mL do reativo B, anotando o volume (VP). (Fazer 5
repetições e tirar a média).
FERMENTEC S/C LTDA C3 107 /126

Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – ACIDEZ SULFÚRICA FC3M46/03

1. MATERIAL

− Agitador magnético; cápsula magnética, para agitação; bastão de plástico; bureta de


10mL; pipeta de 20 mL; proveta de 50 mL; peagâmetro e béquer de 250 mL.
− Balança de precisão.

2. REAGENTES

− NaOH 0,1 N

3. PREPARO DA AMOSTRA

− Pesar 4 g e colocar em béquer de 250 mL.


− Adicionar 50 mL de água destilada, dissolvendo muito bem o melaço.

4. DETERMINAÇÃO

− Titular o conteúdo do béquer com NaOH 0,1N padronizado, sob agitação até pH 8,5
− Anotar o volume gasto (V)
Obs.: Padronizar o NaOH 0,1N conforme item 6.

5. CÁLCULOS

Acidez = V NaOH 0,1N x 1,225 x fator de correção do NaOH 0,1N


Obs.: A acidez é expressa em g H2SO4/Kg de melaço ou xarope.
FERMENTEC S/C LTDA C3 108 /126

6. PADRONIZAÇÃO DO NaOH

a) NaOH 0,1N:
- Pesar 4 g de NaOH.
- Diluir a 1 litro com água destilada.
Obs.: Para padronizar essa solução, deve-se titular com biftalato de potássio 0,1N
conforme segue abaixo:

b) Bifitalato de potássio 0,1N


- Pesar 10,2115 g de biftalato de potássio P.A., em balança analítica.
- Diluir a 500 mL com água destilada, previamente fervida e fria.

c) Fatoração do NaOH 0,1N


- Pipetar 25 mL de solução de biftalato de potássio 0,1 N conforme preparado no item b
e transferir para erlenmeyer de 250 mL.
- Adicionar 100 mL de água destilada e 3 gotas de fenolftaleina 1% (ou levar pH-metro).
- Titular com solução de NaOH 0,1N (item a) até a viragem do incolor para o rosa (ou
pH-8,5).
- Anotar o volume gasto de NaOH 0,1N. (V)
- Fator de correção do NaOH 0,1N = 25 / V;
onde : V = volume gasto de NaOH 0,1N.
FERMENTEC S/C LTDA C3 109 /126

Rev.: 00
Produto – MELAÇO
Analise – SULFITO FC3M47/03

1. MATERIAL

− Micro destilador Kjeldahl; tubo de ensaio; balão volumétrico de 100 mL;


espectrofotômetro ou colorímetro; pipetas volumétricas de 5, 10 e 20 mL; seringa
pipetadora de 1 mL; dispensetes com regulagem para 1 mL e balança com no
mínimo 1 centésimo de precisão.

2. REAGENTES

Cloreto de mercúrio (HgCl2) Sorbitol (C6H14O6) (mol 182,17)


Cloreto de sódio (NaCl) Ácido Sulfúrico P.A (H2SO4)
Bissulfito de sódio P.A. (NaHSO3) Formaldeido 37,4% (H2CO)
Pararosanilina (C19 H19 N3 O) (mol 305,38g)

3. PREPARO DA AMOSTRA

− Pesar 1 g de melaço ou 5g da solução 1:5 preparada para brix.


− Dissolver com água.
− Passar quantitativamente para balão de 200 mL completando o volume com água
destilada.
− Pipetar 20 mL e colocar no microdestilador kjeldahl.
− Colocar 10 mL de H2 SO4 2N.
− Destilar durante 5 minutos (aproximadamente 75 ml), recebendo o destilado em 20 mL
de tetracloromercurato 0,1 M.
− Completar o volume a 100 mL com água destilada.
− Agitar bem.
FERMENTEC S/C LTDA C3 110 /126

4. DETERMINAÇÃO

− Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções:


− Tubos 1 e 2: 5 mL de água destilada
− Tubos 3 e 4: 5 mL de solução padrão de sulfito (solução com 0,5 ppm de SO2)
− Tubos 5 e 6: 5 mL de amostra
− Adicionar a cada tubo 0,5 mL do reagente cromogênico I (pararosanilina). Agitar.
− Adicionar a cada tubo 0,5 mL do reagente cromogênico II (formaldeido). Agitar.
− Deixar em repouso 30 minutos.
− Ler em espectrofotômetro a 560 nm.

5. CÁLCULOS

ppm de sulfito no melaço = 500 (La - Lb) / (Lp - Lb)


La = Leitura da amostra; Lb = leitura do branco; Lp = Leitura do padrão
ppm = expresso em mg SO2/Kg de melaço.

Obs.: Para a determinação da pureza do sulfito ver capitulo 6, método FC6M6/03.


FERMENTEC S/C LTDA C3 111 /126

Rev.: 00
Produto – MELAÇO
Analise – DEXTRANA FC3M48/03
MÉTODO QUANTITATIVO

1. MATERIAL

− Bomba de vácuo; espectrofotômetro; cubeta de 10 mm; refratômetro; banho de


ebulição (forma cilíndrica); chapa aquecedora; agitador de tubos; agitador magnético;
barras magnéticas; balança analítica; balança de precisão (2 casas decimais); estufa
elétrica de secagem; cápsulas de porcelana; funil sinterizado de 15 mL (marca Kimax
de porosidade classe C ou marca Schott de porosidade n° 2); kitassato; bulbo de
borracha n° 6; micro-pipetas de 1 mL; ponteiras plásticas de 1 mL, dispenser de bico
reto de 10 mL (marca Hirschmann ou Brand); béquer de 250 mL, 150 mL e 50 mL;
pipetas volumétricas de 10, 5, 2 e 1 mL; pipetas graduadas de 5 mL; balões
volumétricos de 25 mL; funis de vidro de φ 50 mm; proveta de 50 mL; placas de petri;
tubos de ensaio (180 X 15 mm); papel de filtro qualitativo e algodão.

2. REAGENTES

− Soluções padrão estoque e de trabalho de dextrana; álcool a 80 %, TCA a 10 %; NaOH


2,5 N saturado com Na2SO4 ; reativos estoque e de trabalho de cobre; solução de
lavagem de cobre; H2SO4 2 N e fenol a 5 %;

3. PREPARO DO PADRÃO

Para preparar a solução padrão estoque de dextrana, devemos determinar a % de


umidade existente no reagente da dextrana p.a..

3.1. % de Umidade da Dextrana

- Utilizar cápsulas de porcelana previamente secas (anotar o peso: peso da cápsula);


FERMENTEC S/C LTDA C3 112 /126

- Transferir cerca de 0,5000 g do reagente da dextrana p.a. para uma cápsula, anotando o
seu peso: Peso da cápsula + dextrana;
- Secar em estufa à 105°C por um período de 4 horas;
- Retirar a cápsula com a dextrana já seca e transferir para dessecador;
- Após um período de 20 a 30 minutos no dessecador, realizar a pesagem da cápsula:
Peso da cápsula + dextrana seca;

Massa Úmida - Massa Seca


% UMIDADE = X 100
Massa Úmida
ONDE :
- Massa Úmida = (Peso da cápsula + dextrana) - (Peso da cápsula)
- Massa Seca = (Peso da cápsula + dextrana seca) - (Peso da cápsula)

- Observação : A dextrana que foi seca deve ser descartada.

3.2. Solução Padrão Estoque de Dextrana - 7,50 mg / l

- Fórmula : Obtenção do Peso da Dextrana

0,0750 g x 100
100 % - % Umidade da Dextrana

- Exemplo de Umidade de Dextrana = 0,50 %

0,0750 g x 100 = 0,0754 g


100 % - 0,50 %

Considerando este exemplo de 0,50 % de umidade da dextrana, devemos então dissolver


0,0754 g de dextrana p.a.. (reagente na forma original e não na forma seca) em cerca de
50 mL de água destilada, transferir quantitativamente para um balão volumétrico de 100
mL e completar o volume com água destilada (prazo de validade de 15 dias – conservação
em freezer).
FERMENTEC S/C LTDA C3 113 /126

3.3. Solução Padrão de Trabalho de Dextrana – 0,30 mg / l

- Transferir 10,0 mL da Solução Estoque de Dextrana para um balão volumétrico de 250


mL e completar o volume com água destilada (prazo de validade : preparo, uso e
descarte).

4. DETERMINAÇÃO

− Em um bequer de 250 mL, diluir a amostra de mel final transferindo 40,00 g de mel
final, acrescentar água destilada até o peso de 200,00 g e homogeneizar em agitador
magnético por um período de 10 minutos;
− Filtrar previamente a amostra de mel final diluída em algodão;
− Realizar a leitura de brix do mel final diluído após a filtração (para obter o brix da
amostra original, devemos multiplicar por 5 a leitura obtida no refratômetro);
− Pipetar 10,0 mL do mel final diluído e filtrado, transferir para bequer de 150 mL que já
contenha 0,20 g de celite;
− Adicionar 1,0 mL da Solução de TCA a 10%;
− Acrescentar 40 mL de álcool etílico absoluto p.a., realizar uma rápida homogeneização
e esperar 5 minutos para reagir e decantar o material;
− Antes de iniciar a filtração, sugere-se não agitar o material, iniciando a filtração pela
parte superior (sobrenadante);
− Filtrar em filtro sinterizado de 15 mL, a vácuo;
− Lavar o precipitado que está contido no bequer de 150 mL e no funil sinterizado de 15
mL, com várias porções de ± 5 mL de solução de álcool a 80 %.
− No final da filtração evitar que o precipitado venha a secar completamente junto a base
porosa do filtro sinterizado;
− Transferir o precipitado que ficou aderido no funil sinterizado para um balão volumétrico
de 25 mL;
− Conforme figura abaixo (sistema de transferência do precipitado), inverter o funil
sinterizado, adicionar com uma pisceta um pouco de água destilada na haste do funil
sinterizado, acoplar o bulbo de borracha na haste do funil sinterizado e pressioná-lo em
seguida para transferir o precipitado do funil sinterizado para o funil de vidro de φ 50
mm;
FERMENTEC S/C LTDA C3 114 /126

SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DO PRECIPITADO

− Lavar com pequenas porções de água destilada os precipitados que permaneceram


nos funis sinterizado e de vidro, e completar o volume do balão volumétrico de 25 mL
com água destilada.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo todo o material contido no balão volumétrico de 25
mL (o filtrado será o extrato para determinar a dextrana).

Observação:
Se a filtração inicial se apresentar muito difícil e demorada é devido a amostra conter alto
teor de dextrana. Sugere-se diluir ainda mais o mel final antes da primeira filtração à
vácuo.

− Transferir 10,0 mL do filtrado para um tubo de ensaio 180 X 15 mm;


− Adicionar 2,0 mL de solução de NaOH 2,5 N saturado com Na2SO4;
− Adicionar 2,0 mL do reativo de trabalho de cobre;
− Acrescentar 0,20 g de celite;
− Colocar o tubo em banho de ebulição por um período de 5 minutos;
− Esfriar em temperatura ambiente;
FERMENTEC S/C LTDA C3 115 /126

− Filtrar o conteúdo do tubo novamente em filtro sinterizado de 15 ml, à vácuo, lavar o


precipitado do tubo de ensaio e do funil sinterizado com 5 ou 6 porções de ± 3 mL de
solução de lavagem de cobre;
− Desprezar o filtrado que encontra-se no kitassato;
− Conforme figura à seguir, acoplar o filtro sinterizado em um kitassato que contenha um
tubo de ensaio no seu interior, no qual o funil sinterizado ficará com sua extremidade
inserida no tubo para receber o filtrado;

SISTEMA DE FILTRAÇÃO À VACUO


− Lavar em 3 etapas o precipitado do filtro sinterizado, em filtração à vácuo. Primeira
etapa com 2 mL de H2SO4 2 N, a segunda também com 2 mL H2SO4 2 N e a terceira
com 2 mL de água destilada;
− Transferir o conteúdo do tubo de ensaio que estava dentro do kitassato para um balão
volumetrico de 25 mL e completar o volume com água destilada;

− Transferir 2,0 mL de :
- extrato diluído contido no balão volumétrico de 25 mL para 3 tubos de ensaio de
180 X 15 mm;
- solução padrão de trabalho de dextrana a 0,30 mg / l para 3 tubos de ensaio de
180 X 15 mm;
- água destilada (prova em branco) para 3 tubos de ensaio de 180 X 15 mm.
FERMENTEC S/C LTDA C3 116 /126

− Adicionar 1,0 mL de solução de fenol a 5% com o uso de micropipeta de 1 mL;


− Acrescentar 10,0 mL de H2SO4 p.a. com a utilização de um dispenser de bico reto de
10 mL (Hirschmann ou Brand). Cuidado : recomenda-se não usar pipetas ou buretas.

Observação :
A solução de fenol a 5 % e o H2SO4 p.a. devem ser adicionados sempre com o mesmo
critério, ou seja, com a mesma velocidade do inicio ao fim dos 10 mL e no centro do
extrato contido no fundo dos tubos de ensaio.

− Colocar os tubos em banho de ebulição por um período de 2 minutos;


− Esfriar em temperatura ambiente;
− Realizar as leituras em absorbância no espectrofotômetro, com cubeta de 10 mm em
comprimento de onda de 485 nm;

5. CÁLCULOS

A concentração de dextrana é expressada em microgramas por g, e, em relação aos


sólidos da amostra de mel final.

→ mg / kg sobre sólidos (ppm / brix) de dextrana no mel final =


RESULTADO A
RESULTADO B

- Resultado A = 937,50 x La - Lb
Lp - Lb

- Resultado B = Brix original do mel final


100

ONDE :

- La = Média das 3 leituras de absorbância do extrato da amostra de mel final;


- Lp = Média das 3 leituras de absorbância do padrão de trabalho de dextrana;
FERMENTEC S/C LTDA C3 117 /126

- Lb = Média das 3 leituras de absorbância da prova em branco (água destilada);


- Brix = O brix utilizado no cálculo deve ser o brix original da amostra, ou seja, a leitura do
mel final diluído (após a diluição inicial da determinação) obtida no refratômetro necessita
ser multiplicada por 5.
FERMENTEC S/C LTDA C3 118 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – INDICE DE BOGSTRA FC3M49/03

1. OBJETIVO DO INDICE DE BOGSTRA.

Tem por finalidade avaliar a condição do caldo que vai ser decantado se esta com a
relação de sais adequada para uma boa decantação e se necessita de adição de algum
destes sais.
Segundo Honig/Bogstra os indicadores para uma boa clarificação deve ser:
Se o índice de Bogstra (IB) for menor que 0,15 no caldo terá uma má clarificação, de 0,15
a 0,25 uma clarificação regular e somente acima de 0,25 se obterá uma boa clarificação.

2. CALCULO DO INDICE DE BOGSTRA.

P2O5
IB =
SiO2 + Al2O3 + Fe2O3

Transformação de sal em oxidos:


Sal Oxido Multiplicar por:
P para P2O5 2,29
Al para Al2O3 1,889
Fe para Fe2O3 1,432
Si para SiO2 2,139
FERMENTEC S/C LTDA C3 119 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – SILICA FC3M50/03

1. MATERIAL

- Forno mufla
- Cápsulas de porcelana
- Banho Maria com suporte de anéis
- Capela com exaustor
- Espectrofotômetro
- Vidrarias usuais na rotina de laboratório

2. REAGENTES

- Titrisol – Padrão de Silício – 1000 mg Si – Merck 1.09947


- Ácido sulfúrico p.a. – H2SO4
- Molibdato de amônio p.a. - (NH4)6Mo7O24.4H2O
- Ácido oxálico p.a. – C2H2O4.2H2O
- Ácido ascórbico p.a. – C6H8O6
- Sulfato ferroso amoniacal – FeH8N2O8S2.7H2O
- Ácido clorídrico p.a. - HCl
- Ácido fluorídrico p.a. (pureza = 40 % e densidade = 1,13) – HF
- Ácido Bórico p.a. – H3BO3

3. PREPARO DA CURVA PADRÃO

- Transferir para bequers de plástico de 150 mL :


FERMENTEC S/C LTDA C3 120 /126

CURVA PADRÃO DE SILÍCIO


Bequers Solução Padrão Água Concentração
Plásticos Trabalho de Silício Desmineralizada Final
(150 mL) 10 mg Si por Litro (mL) Silício
(mL) (ug / mL)
A 0,0 10,0 0,00
“Prova em Branco”
B 1,0 9,0 0,10
C 2,0 8,0 0,20
D 4,0 6,0 0,40
E 6,0 4,0 0,60
F 8,0 2,0 0,80
G 10,0 0,0 1,00

- Em cada um dos bequers, adicionar :

- 1,0 mL de solução de H2SO4 2,5 N;


- 5,0 mL de solução de molibdato de amônio a 5 %;
- Esperar em repouso por 20 minutos e acrescentar;
- 20,0 mL de água desmineralizada;
- 5,0 mL de solução de ácido oxálico a 5 %;
- 3,0 mL de solução redutora de ácido ascórbico contendo ferro divalente.
- Transferir quantitativamente toda a solução contida em cada bequer para balões
volumétricos de 100 mL, completando o seus volumes com água desmineralizada.
- Realizar as leituras em espectrofotômetro por absorbância a 800 nm.
- Zerar o equipamento inicialmente com água desmineralizada e depois com a prova em
branco (A).
- Em seguida efetuar as leituras das demais concentrações da curva padrão.
- Com os valores obtidos das absorbâncias, realizar cálculos de regressão linear simples
para obtenção da equação da curva.
FERMENTEC S/C LTDA C3 121 /126

4. PREPARO DA AMOSTRA

- Transferir 25 mL da amostra de caldo, previamente bem filtrada em algodão, para


cápsula de porcelana (prova em branco = 25 mL de água desmineralizada).
- Eliminar o excesso de água da amostra levando a cápsula para ser aquecida em banho
de vapor, ou seja, a cápsula deve ser acoplada ao suporte superior de anéis do Banho
Maria para receber o vapor da água em fervura a ± 100 ºC.
- Incinerar o resíduo resultante do banho de vapor em forno mufla a 500 - 550 ºC até a
obtenção de cinzas brancas (± 2 horas). Deixar esfriar.
- Transferir o material da cápsula para bequer de plástico de 150 mL, utilizando-se de 10 a
15 mL de solução de HCl 1 + 9 para esta operação.
- Evaporar o material contido no bequer de plástico em banho de vapor até que seu
volume total seja reduzido à metade.
- Acrescentar 1,0 ml de HF p.a. e após mais 5 minutos em aquecimento no banho de
vapor adicionar 20 mL de solução saturada de ácido bórico.
- Adicionar aproximadamente 100 mL de água desmineralizada ao bequer e transferir
quantitativamente para balão volumétrico de 250 mL, completando o seu volume com água
desmineralizada.
- O balão deve ser agitado para uma completa homogeneização do material e
imediatamente o mesmo deve ser transferido para bequer de plástico de 250 mL.

- Observação : A utilização de bequers de plástico é devido ao poder de ataque do ácido


fluorídrico – HF em vidros.

-Transferir 5,0 mL das soluções da amostra e da prova em branco contida no bequer de


plástico para outro bequer de plástico de 150 mL e adicionar :
- 1,0 mL de solução de H2SO4 2,5 N;
- 5,0 mL de solução de molibdato de amônio a 5 %;
- Esperar em repouso por 20 minutos e acrescentar;
- 20,0 mL de água desmineralizada;
- 5,0 mL de solução de ácido oxálico a 5 %;
- 3,0 mL de solução redutora de ácido ascórbico contendo ferro divalente.
FERMENTEC S/C LTDA C3 122 /126

- Transferir quantitativamente todo o material contido em cada bequer para balão


volumétrico de 100 mL, completando o seu volume com água desmineralizada.
- Realizar as leituras em espectrofotômetro por absorbância a 800 nm.
- Zerar o equipamento inicialmente com água desmineralizada e depois com a prova em
branco, e em seguida efetuar a leitura da solução da amostra.

5. CÁLCULOS

- Equação de regressão linear simples da curva padrão


y = a x + b

→ mg de Si por Litro de Caldo =


Absorbância da amostra + ou - b • 200
a
→ mg de SiO2 por Litro de Caldo = mg de Si por Litro • 2,139

6. EXEMPLO DE UMA CURVA PADRÃO

CURVA PADRÃO DE SILÍCIO


Concentração Final Absorbâncias
Silício Obtidas
(ug / mL) (800 nm)
0,00 0,000
0,10 0,077
0,20 0,158
0,40 0,309
0,60 0,461
0,80 0,606
1,00 0,773
FERMENTEC S/C LTDA C3 123 /126

Equação de regressão linear simples :


y = ax + b → y = 0,766331 x + 0,001196 (r = 0,999884)

→ mg de Si por Litro de Caldo =

Absorbância da amostra - 0,001196 • 200


0,766331

→ mg de SiO2 por Litro de Caldo = mg de Si por Litro • 2,139


FERMENTEC S/C LTDA C3 124 /126

Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – FERRO FC3M51/03

1. MATERIAL

- Espectrofotômetro; pHmetro; vidrarias usuais na rotina de laboratório

2. REAGENTES

- Titrisol – Padrão de Ferro – 1000 mg Fe – Merck 1.09972; Cloridrato de hidroxilamina

p.a. – ClH4NO; Ortofenantrolina p.a. – C12H8N2.H2O; Acetato de amônio p.a. – C2H7NO2;


Ácido clorídrico p.a. - HCl

3. PREPARO DA CURVA PADRÃO

- Transferir para bequers de 100 mL :


CURVA PADRÃO DE FERRO
Solução Padrão Água Concentração
Bequers Trabalho de Ferro Desmineralizada Final
(100 mL) 10 mg Fe por Litro (mL) Ferro
(mL) (ug / mL)
A 0,0 20,0 0,00
“Prova em Branco”
B 1,0 19,0 0,20
C 2,0 18,0 0,40
D 4,0 16,0 0,80
E 6,0 14,0 1,20
F 8,0 12,0 1,60
G 10,0 10,0 2,00
FERMENTEC S/C LTDA C3 125 /126

- Em cada um dos bequer, adicionar :


- 1 mL de solução de cloridrato de hidroxilamina a 10 %
- 1 mL de solução de ortofenantrolina a 0,30 %
- 2 mL de solução de acetato de amônio 5 M
- Corrigir o pH entre 3,5 e 4,0 das soluções de cada bequer, utilizando-se da solução de
HCl 1 + 1.
- Transferir as soluções dos bequer para balões volumétricos de 50 mL, completando o
volume com água desmineralizada e aguardar durante 1 hora.
- Realizar as leituras em espectrofotômetro por absorbância a 510 nm.
- Zerar o equipamento inicialmente com água desmineralizada e depois com a prova em
branco (A).
- Em seguida efetuar as leituras das demais concentrações da curva padrão.
- Com os valores obtidos das absorbâncias, realizar cálculos de regressão linear simples
para obtenção da equação da curva.

4. PROCEDIMENTO PARA A AMOSTRA

- Transferir para bequer de 100 mL, 10 mL de extrato nítrico-perclórico da amostra de


caldo e em outro bequer 10 mL de água desmineralizada (prova em branco) e adicionar :

- 10 mL de água desmineralizada
- 1 mL de solução de cloridrato de hidroxilamina a 10 %
- 1 mL de solução de ortofenantrolina a 0,30 %
- 2 mL de solução de acetato de amônio 5 M

- Corrigir o pH entre 3,5 e 4,0 com solução de HCl 1 + 1


- Transferir para balão volumétrico de 50 mL, completando o volume com água
desmineralizada e aguardar durante 1 hora.
- Realizar as leituras em espectrofotômetro por absorbância a 510 nm.
- Zerar o equipamento inicialmente com água desmineralizada e depois com a prova em
branco, e, em seguida efetuar a leitura da solução da amostra.
FERMENTEC S/C LTDA C3 126 /126

5. CÁLCULOS

- Equação de regressão linear simples da curva padrão


y = a x + b

→ mg de Fe por Litro de Caldo =


Absorbância da amostra + ou - b • 50
a
→ mg de Fe2O3 por Litro de Caldo = mg de Fe por Litro • 1,432

6.EXEMPLO DE UMA CURVA PADRÃO

CURVA PADRÃO DE FERRO


Concentração Final Absorbâncias
Ferro Obtidas
( ug / mL ) ( 510 nm)
0,00 0,000
0,20 0,059
0,40 0,112
0,80 0,244
1,20 0,361
1,60 0,470
2,00 0,582

Equação de regressão linear simples :

y = ax + b → y = 0,293234 x + 0,001422 (r = 0,999642)

→ mg de Fe por Litro de Caldo =


Absorbância da amostra - 0,001422 • 50
0,293234

→ mg de Fe2O3 por Litro de Caldo = mg de Fe por Litro • 1,432

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