Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Capitulo 3
MÉTODOS ANALÍTICOS
(SETORES DE RECEPÇÃO DA CANA,
EXTRAÇÃO E PREPARO DO CALDO)
FERMENTEC S/C LTDA C3 2 /126
1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100 e 200 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição ,bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de haste curta; papel
de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5, 10 e 50 m, seringa pipetadora
automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm,
dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.
− Condensador próprio para evitar evaporação dentro do forno de microondas. (ver Fig.
2).
2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
HCl 5,5N; NaOH 5,5N; HCl 0,75N.
3. PREPARO DA AMOSTRA.
− Medir 200 mL de água de lavagem de cana, previamente filtrada em papel de filtro
qualitativo ou algodão. Acidificar até pH 5,0 com HCl 0,75N (no caso da água estar
com pH alto).
− Colocar 0,2 g de oxalato de sódio Agitar. Adicionar 1,0 - 2,0 g de celite. Agitar.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo, desprezando os primeiros 20 mL.
− Pipetar 50 ml, colocar em béquer de 200 mL.
− Colocar 5 mL de HCl 5,5N.
− Deixar em banho-maria a 65º- 70o C por 30 minutos ou em forno microondas na
potência máxima até início de ebulição (1-2 minutos), com protetor contra corrosão (ver
fig. 2). Esfriar.
− Neutralizar até pH 7,0 com NaOH 5,5N (no final com NaOH 0,1N).
− Completar a 100 mL com água destilada.
Fig. 2. Protetor de microondas contra corrosão, que deverá ser colocado em cima
do balão de hidrólise.
FERMENTEC S/C LTDA C3 4 /126
4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos. Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea.
e. Deverão ser padronizados anteriormente.
f. A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).
5. CÁLCULOS
− % ART (sistema aberto) = (0,01 (La - Lb)) / ( Lp - Lb)
− % ART (sistema fechado) = (0,2 (La - Lb))/ (Lp - Lb); diluição inicial de 100/200
− % ART (sistema fechado) = (0,4 (La - Lb)) / (Lp - Lb); diluição inicial de 50/200
1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100 e 200 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição ,bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de haste curta; papel
de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 10, 20 e 50 mL, seringa
pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5
cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.
− Condensador próprio para evitar evaporação dentro do forno de microondas. (ver Fig.
2).
2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
HCl 0,75N, NaOH 0,75N.
3. PREPARO DA AMOSTRA.
− Medir 100 mL de água de lavagem de cana, previamente filtrada em papel de filtro.
Acidificar até pH 5,0 com HCl 0,75N. (No caso da água estar com pH alto).
− Completar a 200 mL com água destilada.
− Colocar 0,2g de oxalato de sódio. Agitar.
− Colocar 1,0 - 2,0 g de celite. Agitar.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo, desprezando os primeiros 20 mL.
− .Pipetar 10 mL do filtrado e colocar em balão volumétrico de 200 mL.
− Colocar 20 mL de HCl 0,75N. Agitar levemente.
− Colocar em banho-maria a 65ºC durante 30 minutos ou em forno microondas até iniciar
a ebulição (0,5 a 1 minuto) na potência máxima, com protetor contra corrosão (Fig. 2).
(ou até início de ebulição).
FERMENTEC S/C LTDA C3 6 /126
4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos.
− Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea.
FERMENTEC S/C LTDA C3 7 /126
5. CÁLCULOS
1. MATERIAL
− Areômetro de Brix; termômetro; proveta de medição de brix; funil de tela de malha fina
e béquer de 500 mL.
2. DETERMINAÇÃO
Exemplo
− Leitura do brix...................................................................................................16,0
− Temperatura da amostra...............................................................................24,0ºC
− Fator de correção indicado pela Tabela III.....................................................+0,24
− Brix corrigido a 20ºC (g/100g).........................................................................16,24
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – BRIX REFRATOMÉTRICO FC3M4/03
1. MATERIAL
2. DETERMINAÇÃO
Exemplo
1. MATERIAL
2. DETERMINAÇÃO
Exemplo
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – POL E PUREZA FC3M6/03
1. POL DO CALDO
1.1. MATERIAL
− Sacarímetro; funil de vidro ou plástico sem haste; papel de filtro qualitativo de 18,5 cm
de diâmetro; tubo de polarização de 200 mm, de preferência com fluxo contínuo;
béquer de 250 mL e bastão de vidro.
1.2. REAGENTES
1.3. DETERMINAÇÃO
1.4. CÁLCULOS
Exemplo
Brix do caldo em peso..........................................................................................15,80
Leitura sacarimétrica............................................................................................56,00
Densidade aparente.........................................................................................1,06155
Fator de pol – Tabela V..................................................................................... 0,2449
Pol do caldo..........................................................................................................13,71
Deve-se dividir a pol pelo brix e multiplicar por 100. Observar a unidade que deve ser a
mesma para pol e brix (peso ou volume)
Exemplo
Brix do caldo.........................................................................................................15,80
Pol do caldo..........................................................................................................13,71
Pureza .................................................................................................................86,77
FERMENTEC S/C LTDA C3 13 /126
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – %AR FC3M7/03
(MÉTODO SOMOGYI E NELSON)
1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100, 200 e 500 mL; banho de ebulição ,bastão de vidro;
colorímetro ou espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de
haste curta; papel de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5, 10, 20 e 50
mL; seringa pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de
ensaio de 1,5 cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.
2. REAGENTES
3. PREPARO DA AMOSTRA
4. DETERMINAÇÃO
5. CÁLCULOS.
% AR = (0,5 (La - Lb)) / (Lp - Lb)
La = leitura da amostra; Lb = leitura do branco; Lp = leitura do padrão
FERMENTEC S/C LTDA C3 15 /126
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – %ART FC3M8/03
(MÉTODO SOMOGYI E NELSON)
1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100, 200, 500 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição ,bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de haste curta; papel
de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5,10 mL, seringa pipetadora
automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm,
dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 ml.
− Condensador próprio para evitar evaporação dentro do forno de microondas. (ver Fig.
2).
Fig. 2. Protetor de microondas contra corrosão, que deverá ser colocado em cima do balão
de hidrólise.
FERMENTEC S/C LTDA C3 16 /126
2. REAGENTES
3. PREPARO DA AMOSTRA
4. DETERMINAÇÃO
Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea. Deverão ser padronizados anteriormente.
e. A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).
5. CÁLCULO
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – %AR FC3M9/03
(MÉTODO DE EYNON – LANE)
1. MATERIAL
− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD), (ver fig. 4 e 5); dispensete de 10 mL com
graduação; balões volumétricos de 200 e 250 ml, pipeta de 5 e 50 mL; erlenmeyer de
500 mL papel de filtro de 18,5 centímetros de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com
haste curta; béquer de 250 mL; espátula.
1 - CALDEIRA
2 - TUBO DE SAÍDA DE VAPOR
3 - EBULIOSTATO
4 - BURETA
5 - ELETRODO DE OXI-REDUÇÃO
6 - MEDIDOR DE pH ( mV )
4
5
3
1
6
Fig. 4. Aparelho para determinação de substancias redutoras (Redutec), adaptado com eletrodo de
oxi-redução.
FERMENTEC S/C LTDA C3 19 /126
Fig. 5. Aparelho para determinação de substancias redutoras (Redutec), adaptado com eletrodo
de oxi-redução.
2. REAGENTES
− Oxalato de sódio, celite; reativo A, reativo B; solução de azul de metileno a 1%; padrão
de açúcar invertido a 1%.
3. PREPARO DA AMOSTRA
5. DETERMINAÇÃO.
a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que
gastaremos na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.
6. CÁLCULOS
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – %ART FC3M10/03
(MÉTODO DE EYNON E LANE)
1. MATERIAL
− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD), (ver fig.4 e 5); banho de temperatura controlada
ou forno de microondas; dispensete de 10 mL com graduação; balões volumétricos de
200 e 250 mL, pipeta de 5, 10, 20 e 50 mL; erlenmeyer de 500 mL papel de filtro de
18,5 centímetros de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta; béquer de
250 mL; espátula.
1- CALDEIRA
2- TUBO DE SAÍDA DE VAPOR
3- EBULIOSTATO
4- BURETA
5- ELETRODO DE OXI-REDUÇÃO
6- MEDIDOR DE pH ( mV )
4
5
3
1
6
Fig. 4. Aparelho para determinação de substancias redutoras (Redutec), adaptado com eletrodo de
oxi-redução.
FERMENTEC S/C LTDA C3 23 /126
Fig. 5. Aparelho para determinação de substancias redutoras (Redutec), adaptado com eletrodo de
oxi-redução.
2. REAGENTES
− Oxalato de sódio, celite; reativo A, reativo B; solução de azul de metileno a 1%; HCl e
NaOH 0,75N, padrão de açúcar invertido a 1% de ART.
3. PREPARO DA AMOSTRA.
5. DETERMINAÇÃO.
a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que
gastaremos na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.
FERMENTEC S/C LTDA C3 25 /126
5. CÁLCULOS.
1. MATERIAL
2. REAGENTES
− Dextrana p.a. ; álcool etílico absoluto p.a.; soluções padrão estoque e de trabalho de
dextrana; álcool a 80 %, TCA a 10 %; NaOH 2,5 N saturado com Na2SO4 ; reativos
estoque e de trabalho de cobre; solução de lavagem de cobre; H2SO4 2 N e fenol a 5
%;
3. PREPARO DO PADRÃO
0,0750 g x 100
100 % - % Umidade da Dextrana
4. DETERMINAÇÃO
Observação:
Se a filtração inicial se apresentar muito difícil e demorada é devido a amostra conter alto
teor de dextrana. Sugere-se diluir o caldo antes da primeira filtração à vácuo.
− Transferir 2,0 mL de :
- extrato diluído contido no balão volumétrico de 25 mL para 3 tubos de ensaio de
180 X 15 mm;
FERMENTEC S/C LTDA C3 31 /126
Observação :
A solução de fenol a 5 % e o H2SO4 p.a. devem ser adicionados sempre com o mesmo
critério, ou seja, com a mesma velocidade do inicio ao fim dos 10 mL e no centro do
extrato contido no fundo dos tubos de ensaio.
5. CÁLCULOS
- Resultado A = 187,50 x La - Lb
Lp - Lb
ONDE :
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – DEXTRANA – MÉTODO RAPIDO FC3M12/03
(MÉTODO SEMIQUANTITATIVO)
1. MATERIAL
2. REAGENTES
− Dextrana p.a. de peso molecular de 2 milhões Dalton (2 000 000 D) – SIGMA D - 5376;
álcool etílico absoluto p.a.; ácido tricloroacético (TCA) p.a. e celite tratado.
3. TRATAMENTO DE CELITE
3.1. Material
3.2. Reagentes
5. DETERMINAÇÃO
- Acrescentar 5 mL de álcool etílico absoluto no tubo e invertê-lo (cuidado: não agitar) por
2 a 3 vezes no máximo;
- Aguardar 2 minutos e realizar as leituras em absorbância no espectrofotômetro, com
cubeta de 10 mm em comprimento de onda de 720 nm;
- Calcular a concentração de dextrana, transferindo a absorbância obtida na leitura da
amostra para a equação de regressão linear simples da curva padrão.
6. CÁLCULOS
ONDE :
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – AMIDO FC3M13/03
1. MATERIAIS.
2. REAGENTES.
- Álcool absoluto; álcool 80%; solução de cloreto de cálcio 40%; ácido acético –
2N; iodado de potássio m/600; iodeto de potássio 10%.
3. DETERMINAÇÃO.
4. PADRÃO.
Construir uma curva padrão da seguinte maneira :
a) Determinar a umidade do amido, secando 10g de amido P.A. por uma noite a
95 – 100 °C. Pela diferença de peso, calcular a umidade.
% Umidade = x 100
Peso inicial
c) Curva padrão :
- Padrão estoque : Pesar 500mg de amido (ver item b.) equivalente, e adicionar
10mL de água em um béquer de 100mL;
- Transferir quantitativamente para um béquer de 1litro com 300mL de água
quente e colocar em chapa aquecedora até atingir a ebulição, deixar por 1
minuto;
- Esfriar a solução;
- Transferir para balão volumétrico de 500mL e completar o volume. Esta solução
terá 1mg de amido por mL;
- Com está solução preparar os padrões como indica o quadro abaixo:
FERMENTEC S/C LTDA C3 41 /126
Exemplo :
Soluções Conc. Mg / 50mL Absorbância
1 0,0 0,0
1 0,0 0,0
2 0,5 0,086
2 0,5 0,086
3 1,0 0,239
3 1,0 0,238
4 1,5 0,329
4 1,5 0,319
5 2,0 0,506
5 2,0 0,510
6 2,5 0,599
6 2,5 0,599
0,7
0,6
0,5
0,4
Absorbancia
0,1
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
-0,1
mg amido / 50ml
5. CALCULOS :
ppm de amido = 200 x L ; onde
L = (ABS + 0,0176) / 0,2490 ; (isto para a calibração acima, cada unidade tem a sua
reta de calibração e equação especifica)
FERMENTEC S/C LTDA C3 43 /126
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – POLISSACARIDEOS TOTAIS FC3M14/03
1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
2. REAGENTES
3. DETERMINAÇÃO
Obs.: Caso a determinação tenha que ser enterrompida, este ponto é o ideal. Não
enterrompa por mais do que 16 horas.
- Filtrar o solução em papel whatman 40, descartar os primeiros 30mL do filtrado. Utilizar
os próximos 10-15mL para a determinação, não precisando filtrar toda a solução;
- Adicionar em tubo de ensaio de 50mL , 2mL do filtrado (fazer a determinação com 2
tubos);
- Adicionar 1mL de fenol 5% e 10mL de ácido sulfurico concentrado (com ajuda de
pipetador automático para fenol e dispensete com ponta reta, tipo Merck, para o acido);
- Fazer 2 tubos para branco e padrão;
- Colocar os tubos em banho de ebulição por 2 minutos;
- Retirar do banho e esfriar a temperatura ambiente;
- Ler em espctrofotometro a 485nm, a variação entre as repetições não deve ser
superior a 0,02 abs, caso ocorra. Devemos repetir a reação de fenol sulfurico
FERMENTEC S/C LTDA C3 46 /126
4. PADRÃO
5. CALCULO
ppm de polissacarideos totais = [900 / (brix / 100)] x [(La – Lb) / (Lp – Lb)]
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – pH FC3M15/03
1. MATERIAL
2. DETERMINAÇÃO
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – ACIDEZ SULFURICA FC3M16/03
1. MATERIAL
2. REAGENTES
− NaOH 0,1 N
3. PREPARO DA AMOSTRA
4. DETERMINAÇÃO
− Titular o conteúdo do béquer com NaOH 0,1N padronizado, em pH-metro até pH -8,5.
− Anotar o volume gasto(V).
5. CÁLCULOS
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – FOSFATO FC3M17/03
1. MATERIAL
2. REAGENTES
3. PREPARO DA AMOSTRA
4. CÁLCULO
mg P/l = 200 . (La - Lb) / (Lp - Lb) ou mg P2O5/l = 458 . (La - Lb) / (Lp - Lb)
FERMENTEC S/C LTDA C3 50 /126
Rev.: 00
Produto – CANA DE AÇÚCAR
Analise – BRIX, POL, FIBRA, AR E ART FC3M18/03
(MÉTODO DA PRENSA HIDRAULICA)
a. FIBRA (F)
Fibra Tanymoto adaptada : Uma maneira de se calcular a fibra mais perto da real do que a
fibra da prensa, como descrita acima, seria determinar por Tanymoto modificada.
Para este calculo necessitamos de determinar o PBS (peso do bolo seco), que é a
secagem do PBU em estufa de circulação forçada, com este dado mais o PBU e o
brix%caldo, calculamos a fibra pela seguinte equação:
(100 x PBS) – (PBU x brix%caldo)
Fibra =
5 x (100 – brix%caldo)
FERMENTEC S/C LTDA C3 51 /126
4. CALCULO DO ATR
1. MATERIAL
− Estufa Spencer para bagaço, balança de precisão de prato externo .
2. UMIDADE
2.1 TÉCNICA
− Pesar 50 g de cana desintegrada e distribuir no cesto da estufa Spencer. Ligar a estufa
e deixar 30 minutos a 120ºC (fazer teste para verificar o melhor tempo, pois varia de
uma estufa para outra). Ou deixar até peso constante.
2.2. CÁLCULO
Exemplo:
Peso do cesto + amostra = 275,5 g (antes secagem) e 240,4 g (após secagem)
3. FIBRA DA CANA
Será calculada pela formula:
F = (100 - U - 5b) / (1 - 0,01 . b); para diluição 500 g / 2000 g de água
F = (100 - U - 3b) / (1 - 0,01 . b); para diluição 500 g / 1000 g de água
onde:
U = % umidade; b = brix peso de extrato
FERMENTEC S/C LTDA C3 54 /126
Rev.: 00
Produto – CANA DE AÇÚCAR
MÉTODO DO DIGESTOR FC3M20/03
1. PREPARO DO EXTRATO
1.1 MATERIAL
− Balança de precisão, digestor com resfriamento externo e facas em 3 níveis (tipo África
do Sul), (ver figura que segue e foto que segue), refratômetro, funil de tela de malha
fina, balão de vidro aferido em 1.000g ou 2.000 g de água, béquer de 250 mL, béquer
de 250mL, funil de plástico de haste curta, algodão hidrófilo.
ÁGUA
ÁGUA
1.2. TÉCNICA
− Pesar 500g da amostra de cana desintegrada e homogeneizada e transferir para o
copo do digestor, adicionando-se 2.000g de água.
− Acoplar ao digestor e deixar digerindo por 30 minutos ou o tempo necessário para
extração total dos açúcares da amostra, com resfriamento externo.
− Desligar, retirar o copo do digestor e filtrar no funil de tela sobre um béquer de 1000
mL, recolhendo cerca de 500 mL do extrato.
FERMENTEC S/C LTDA C3 55 /126
2. BRIX DO EXTRATO
2.1. TECNICA
− Filtrar cerca de 250 mL do extrato, usando-se algodão como meio filtrante (Obs.: Esse
filtrado deverá ser usado também para determinação de pol e ART).
− Limpar muito bem o prisma do refratômetro com água e algodão ou papel extra-macio
deixando-o bem seco.
− Colocar gotas de solução do extrato entre os prismas e fazer a leitura do brix
refratométrico e da temperatura.
− Corrigir o brix para 20ºC com auxílio da tabela IV (Caso não tenha correção
automática).
2.2. Calculo
be = Brix do extrato
Brix%cana = be x (5 - 0,01 F) onde: F = fibra de cana.
FERMENTEC S/C LTDA C3 56 /126
3. POL DA CANA
3.1. MATERIAL
− Sacarímetro automático, béquer de 250 mL, funil de vidro de haste curta, bastão de
vidro; papel de filtro qualitativo (18 cm de diâmetro).
3.2. REAGENTES
− Subacetato de chumbo, seco (Sal de Horne) ou octapol.
3.3.TÉCNICA
− Colocar num béquer, 200 mL do extrato do digestor (o mesmo filtrado para brix) e
adicionar 0,5g de subacetato de chumbo ou 8g de octapol e agitar com bastão de vidro.
− Filtrar em papel de filtro dobrado em pregas, colocado no funil, sobre o béquer
desprezando os primeiros 20 mL do filtrado.
− Com o filtrado límpido e transparente, fazer a leitura sacarimétrica, enchendo o tubo do
sacarímetro com 3 porções da solução,
− Anotar a leitura sacarimétrica.
3.4. CÁLCULO
pe = (leitura sacarimétrica x 0,26) / densidade aparente (Tabela I)
P = pe x (5 - 0,01 F) onde: pe = pol do extrato, P = pol % cana e F = fibra de cana
ou
pe = leitura sacarimétrica x fator de pol de caldo (tabela V),
EXEMPLO
Brix extrato (20ºC).......................3,2 Pol do extrato............................2,75
Leitura sacarimétrica.................10,7 Fibra da cana............................14,2
Densidade aparente.............1,00966 Pol da cana.............................13,36
Obs.: Se no preparo do extrato utilizar 500 g de cana mais 1.000 g de água, usar a
seguinte fórmula: P = pe x (3 - 0,01 F)
FERMENTEC S/C LTDA C3 57 /126
1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100, 200, 250 mL; béquer de 200 mL, banho de ebulição;
bastão de vidro; colorímetro ou espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro
de 500 mL, de haste curta; papel de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas
10,20,25 e 50 mL; seringa pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio;
tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.
2. REAGENTES
− Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
3. PREPARO DA AMOSTRA
− Pipetar 20 mL do extrato do digestor (filtrado) e colocar em balão volumétrico de
250mL.
− Completar o volume com água destilada e agitar bem.
− Adicionar 0,2 g de oxalato de sódio e agitar (fazer uma medida com uma espátula).
− Adicionar 0,5 a 1,0 g de celite e agitar durante 3 minutos.(fazer uma medida com uma
espátula).
− Filtrar em papel de filtro, desprezando os primeiros 20 - 25 mL. (Esse filtrado servirá
para AR e ART).
− Pipetar 25 mL do filtrado e colocar em balão volumétrico de 100 mL. Agitar bem.
Obs.: Caso o AR esteja muito alto trocar a primeira diluição de 20/250 para 10/250 e se
estiver muito baixo mudar para 50/250.
FERMENTEC S/C LTDA C3 58 /126
4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos no banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos. Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
− Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a) Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b) O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c) O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d) Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea. Deverão ser padronizados anteriormente.
e) A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).
5. CÁLCULOS
% AR = ((1,25 - 0,0025 . F) / d) . ((La - Lb) / (Lp - Lb)) para diluição 20/250
% AR = ((2,5 - 0,005 . F) / d) . ((La - Lb) / (Lp - Lb)) para diluição 10/250
% AR = ((0,5 - 0,001 . F) / d). ((La - Lb) / (Lp - Lb)) para diluição 50/250
La = leitura de amostra Lp = leitura do padrão
Lb = leitura do branco d = densidade aparente do extrato
F = % fibra da cana % AR = grama de açúcar redutor/100 g de cana
FERMENTEC S/C LTDA C3 59 /126
1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100, 200, 250 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição ,bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de haste curta; papel
de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5, 10, 20 mL, seringa pipetadora
automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm,
dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.
2. REAGENTE
− Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
− HCl 0,75N, NaOH 0,75N.
3. PREPARO DA AMOSTRA
− Pipetar 20 mL do extrato do digestor (filtrado) e colocar em balão volumétrico de
250mL.
− Completar o volume com água destilada e agitar bem.
− Adicionar 0,2 g de oxalato de sódio e agitar (fazer uma medida com uma espátula).
− Adicionar 0,5 a 1,0 g de celite e agitar durante 3 minutos.(fazer uma medida com uma
espátula).
− Filtrar em papel de filtro, desprezando os primeiros 20 - 25 mL. Até este ponto o
preparo da amostra é igual ao do AR.
− Pipetar 5 mL do filtrado e colocar em balão de 200 mL.
− Adicionar 10 mL de solução e HCl 0,75N. Agitar com cuidado.
− Colocar em banho-maria a 65ºC por 30 minutos, ou microondas por 30 segundo (ou o
tempo necessário para iniciar a ebulição) na potência máxima, com protetor de gases.
Esfriar.
− Colocar 10 ml de NaOH 0,75N. (pH final no máximo 8)
FERMENTEC S/C LTDA C3 60 /126
4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos.
− Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
− Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a) Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b) O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c) O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d) Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea. Deverão ser padronizados anteriormente.
e) A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).
FERMENTEC S/C LTDA C3 61 /126
5. CÁLCULOS
% ART = ((12,5 - 0,025 F) / d) ((La - Lb) / (Lp - Lb)) gART/100g de cana
La = leitura de amostra Lp = leitura do padrão
Lb = leitura do branco d = densidade aparente do extrato
F = % fibra da cana % ART= grama de açúcar redutor/100 g de cana
Obs.: A porcentagem, de ART da cana pode ser calculada também, de maneira indireta
pela fórmula.
1. MATERIAL
− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD), (ver fig.4 e 5); banho de temperatura controlada
ou forno de microondas; dispensete de 10 mL com graduação; balões volumétricos de
200 e 250 mL, pipeta de 5, 10, 20 e 50 mL; erlenmeyer de 500 mL papel de filtro de
18,5 centímetros de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta; béquer de
250 mL; espátula.
2. REAGENTE
− Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
3. PREPARO DA AMOSTRA.
− Tomar uma porção do extrato do digestor (filtrado) e colocar em aproximadamente
300mL de extrato 0,2g de oxalato de sódio e agitar, adicionar 0,5 a 1,0 g de celite e
agitar.
− Filtrar em papel de filtro desprezando os primeiros 20 mL.
− Encher a bureta com esse filtrado.
Obs.: Caso o volume gasto na titulação seja muito baixo, sugere-se fazer uma diluição do
extrato de 50/100.
4. DETERMINAÇÃO
Fazer a titulação prévia e a propriamente dita, no redutec simples ou usar redutec
com eletrodo de oxi-redução.
FERMENTEC S/C LTDA C3 63 /126
a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que
gastaremos na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.
5. CÁLCULOS
% AR = ((1,25 - 0,0025 . F) / d) x (Vp / Va)
Vp = Volume de padrão gasto na titulação
Va = Volume de amostra gasto na titulação
F = % Fibra da cana
d = densidade aparente a 20ºC do extrato (tabela I).
% AR é expressa em g/100g de cana
1. MATERIAL
− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD), (ver fig.4 e 5); banho de temperatura controlada
ou forno de microondas; dispensete de 10 mL com graduação; balões volumétricos de
200 e 250 mL, pipeta de 5, 10, 20, 25 e 50 mL; erlenmeyer de 500 mL papel de filtro de
18,5 centímetros de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta; béquer de
250 mL; espátula.
2. REAGENTE
− Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
− HCl 0,1N; NaOH 0.1N.
3. PREPARO DA AMOSTRA
− Tomar uma porção do extrato do digestor (filtrado) e colocar em aproximadamente
300mL de extrato 0,2g de oxalato de sódio e agitar, adicionar 0,5 a 1,0 g de celite e
agitar.
− Filtrar em papel de filtro desprezando os primeiros 20 mL.(até aqui igual para AR)
− Pipetar 20mL do filtrado e passar para balão de 200mL.
− Colocar 20 mL de HCl 1N, lentamente, agitando delicadamente.
− Deixar em banho de temperatura controlado a 65ºC durante 40 minutos, ou em forno
microondas por 1 minuto ou o tempo necessário para começar a ebulição, na potência
máxima, usando protetor de gases (Fig. 2).
− Esfriar em água corrente.
FERMENTEC S/C LTDA C3 66 /126
4. DETERMINAÇÃO
Fazer a titulação prévia e a propriamente dita, no redutec simples ou usar redutec
com eletrodo de oxi-redução.
a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que
gastaremos na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.
5. CÁLCULOS
% ART = ((12,5 - 0,025 F) / d) (Vp / Va)
% ART = g de ART/100g de cana de açúcar.
Vp = Volume de padrão gasto na titulação
Va = Volume de amostra gasto na titulação
F = % Fibra da cana
d = densidade aparente a 20ºC do extrato (tabela I).
% AR é expressa em g/100g de cana
1. PREPARO DA AMOSTRA
− Pesar 500g da amostra de cana e colocar em copo digestor com mais 2.000g de água
destilada. Montar o conjunto e ligar o digestor com resfriamento externo do copo, por
30 minutos. (pode-se aproveitar o mesmo extrato feito para as outras análises do
digestor).
− Coar o extrato em peneira fina e clarificar mais ou menos 200 mL com 2,0 à 3,0g de
subacetato de chumbo. (Sal de Horne) ou clarificante octapol (6 a 8g / 200mL)
− Filtrar e efetuar a leitura sacarimétrica (Lo).
− Pesar outras duas porções de 500g de cana e mais 2.000 mL de água, colocando nos
copos do aparelho de open cell.
Aparelho de Open-cell
EXEMPLO
Leitura sacarimétrica (Lo) do extrato digestor .................................. 11,30
Leitura sacarimétrica (L1) do copo 1 ................................................ 10,60
Leitura sacarimétrica (L2) do copo 2 . ............................................... 10,40
Obs.: Quando a moenda não tem preparo homogêneo é preciso fazer a pesagem (p) do
material amostrado.
− Colocá-lo sobre um plástico e proceder a separação dos pedaços maiores que 10 cm.
− Pesar a fração (p’) da cana preparada e calcular a porcentagem de cana preparada na
amostra.
− Homogeneizar a fração de cana preparada e quartear até que se tenha
aproximadamente 4,0 Kg.
− Desses 4,0 Kg, pesar 500g para o digestor e 2 porções de 500g para o aparelho de
open-cell, procedendo-se daqui para frente conforme visto procedimento anterior.
EXEMPLO
Peso da amostra desintegrada = 49,3 Kg.
Peso da cana preparada = 47,6 Kg.
Rev.: 00
Produto – CANA DE AÇÚCAR
Analise – % TERRA PELO MÉTODO DA MUFLA FC3M26/03
1. MATERIAIS
− Balança de precisão (recomenda-se quatro casas decimais); mufla com as seguintes
características: câmara útil 20x20x40 cm , 220 volts, 10 KW, amperagem = 1,5 ,
temperatura 1.200ºC, com regulagem de temperatura.
2. COLETA DE AMOSTRA
− Usar as amostras do PCTS, conforme feita, para a determinação do digestor..
3. TÉCNICA
− Pesar 30 g de amostra composta (se o peso variar anotar o peso obtido para ser
utilizado nos cálculos) em copinho feito de papel de alumínio, previamente pesado;
(anotar o peso do copinho mais cana, P.I.).
− Colocar para incinerar na mufla durante 4:30 h à 550ºC (até ficar somente cinzas, fazer
curva de secagem, deixando mais 30 minutos e verificar se o peso não alterou);
(sugere-se fazer uma divisória de inox na câmara da mufla para dobrar a capacidade
de analise deste equipamento, conforme demonstrado na figura a baixo)
FERMENTEC S/C LTDA C3 71 /126
4. PROVA EM BRANCO
− Separar toletes de cana de cada amostra coletada no sistema, limpar com pano úmido,
cortando as extremidades dos toletes, para retirar a terra que fica neste local e
desfibrar, em desfibrador previamente limpo e seco.
− Proceder a queima na mufla, conforme item (3. TÉCNICA ).
− Peso residual branco = P.F. - P.I.
Obs.: 1. Pode ser usado cadinho de quartzo, que são mais resistentes que os de
porcelana.
2. Também pode ser utilizada cana coletada nos talhões antes do corte para fazer o
branco, conforme coleta de pré corte.
5. CÁLCULOS
% Terra na cana = ((Peso residual amostra - Peso residual branco) / Peso amostra) x 100
FERMENTEC S/C LTDA C3 72 /126
Rev.: 00
Produto – BAGAÇO
Analise – % UMIDADE FC3M27/03
1. MATERIAL
− Balança de precisão; estufa elétrica ou estufa Spencer para bagaço, com controle de
temperatura e cesta de tela medindo 3 x 12 x 20 cm; poderá ser construída com
tela de centrífuga.
EXEMPLO
Peso da cesta + amostra..................................................................................308,4g
Peso da cesta + amostra após secagem..........................................................283,0g
Diferença de peso................................................................................................25,4g
Umidade do bagaço...........................................................................25,4 x 2 = 50,8%
FERMENTEC S/C LTDA C3 73 /126
Rev.: 00
Produto – BAGAÇO
Analise – % POL FC3M28/03
1. MATERIAL
− Vidro de relógio; béquer de 250 mL; funil de vidro sem haste; papel de filtro; tubo de
polarização de 400mm ou 200 mm; sacarímetro.
2. REAGENTES
− Subacetato de chumbo seco (Sal de Horne) ou octapol.
4. CÁLCULO
A pol do bagaço será dada pela expressão:
L x 26 x (1.000 + U)
pol = onde: L = leitura sacarimétrica
20.000 - (L x 26 x 100 Q) U = umidade do bagaço
Q = pureza do caldo residual
FERMENTEC S/C LTDA C3 74 /126
EXEMPLO
Umidade do bagaço............................................................................................50,0%
Leitura sacarimétrica no tubo de 400mm................................................................2,2
Pol do bagaço - tabela VI......................................................................................3,0%
Obs.: No caso de ser utilizado sacarímetro eletrônico com tubo de polarização de 200 mm,
o valor da leitura deve ser multiplicado por 2.
FERMENTEC S/C LTDA C3 75 /126
Rev.: 00
Produto – BAGAÇO
Analise – % FIBRA FC3M29/03
1) MÉTODO INDIRETO
A determinação de fibra no bagaço é feita indiretamente por calculo, utilizando-se a
expressão:
− Fibra = 100 - (umidade + brix do bagaço)
− Brix do bagaço = (pol x 100) / pureza caldo ultimo terno
EXEMPLO
Pol do bagaço...........................................................................................................3,0
Pureza do caldo residual........................................................................................75,0
Umidade do bagaço...............................................................................................50,0
Brix bagaço.............................................................................(3,0 x 100) / 75 = 4,0
Fibra do bagaço....................................................................100 - (50,0 + 4,0) = 45%
2) MÉTODO DIRETO
100 - (U + 11 B)
F =
1 - 0,01 B
1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100 e 200 mL; béquer de 200 mL, banho de ebulição; bastão
de vidro; colorímetro ou espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500
mL, de haste curta; papel de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 20 e 25
mL, seringa pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de
ensaio de 1,5 cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.
2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
3. PREPARO DA AMOSTRA
− Tomar uma porção do extrato do digestor (Ver determinação de pol no bagaço) de
aproximadamente 100 mL e adicionar 0,2g de oxalato de sódio e 0,5 - 1,0 g de celite.
− Agitar e filtrar desprezando os primeiros 20 mL.
− Pipetar 25 mL do filtrado e colocar em balão volumétrico de 100 mL.
− Completar o volume e agitar bem.
Obs.: Caso a leitura obtida seja muito alta pipetar 20 mL para 200 mL, ao invés de 25 para
100 ml.
FERMENTEC S/C LTDA C3 77 /126
4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%., 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos no banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos. Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem. Deixar 5 minutos em
repouso. Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
5. CÁLCULO
Rev.: 00
Produto – BAGAÇO
Analise – % ART FC3M31/03
(MÉTODO DE SOMOGYI E NELSON)
1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100 e 200 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição ,bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de haste curta; papel
de filtro de 18.5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5 e10 mL, seringa pipetadora
automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm,
dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.
2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
HCl 0,75N, NaOH 0,75N.
3. PREPARO DA AMOSTRA
− Tomar outra porção do extrato do digestor, ver determinação de pol no bagaço,
(aproximadamente 100 mL). Adicionar 0,2g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar aproximadamente 0,5 - 1,0g de celite ou Kieselgur e agitar durante 3 minutos.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo, desprezando os primeiros 20 - 25 mL.
− Pipetar 5 mL do filtrado e colocar em balão volumétrico de 200 mL.
− Adicionar no balão 10 mL de HCl 0,75N.
− Aquecer em banho de 65ºC por 30 minutos ou em microondas por 30 segundos, ou até
início da ebulição, na potência máxima com protetor de gases. Esfriar.
− Colocar 10 mL de NaOH 0,75N. (pH final no máximo 8)
− Completar o volume com água destilada.
Obs.: No caso de se ter baixo ART do bagaço, fazer a diluição final para 100 mL.
FERMENTEC S/C LTDA C3 79 /126
4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(Diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos.
− Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
5. CÁLCULOS
% ART = ((La - Lb) / (Lp - Lb)) x ((2,2 - 0,002 F) / d)
Rev.: 00
Produto – BAGAÇO
Analise – % ART FC3M32/03
(MÉTODO DE EYNON – LANE)
1. MATERIAL
− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD); banho de temperatura controlada ou forno de
microondas; dispensete de 10 mL com graduação; balões volumétricos de 200 e 250
mL, pipeta de 5, 10, 50 e 100 mL; erlenmeyer de 500 mL papel de filtro de 18,5
centímetros de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta; béquer de 250
mL; espátula.
2. REAGENTES
− Oxalato de sódio, celite; reativo A, reativo B; solução de azul de metileno a 1%; HCl e
NaOH 5,5N, Padrão de açúcar invertido a 1% de ART.
3. PREPARO DA AMOSTRA
− Tomar uma porção do extrato do digestor de bagaço (aproximadamente 300 mL)
− Adicionar 0,2g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar de 0,5 a 1,0g de celite ou Kieselgur e agitar durante 3 minutos.
− Filtrar em papel de filtro, desprezando os primeiros 20-25 mL.
− Pipetar 100 mL do filtrado e colocar em balão de 200 mL.
− Colocar 10 mL de HCl 5,5N e hidrolisar em banho a 65ºC por 40 minutos ou em
microondas até início de ebulição (± 2 minutos), na potência máxima com protetor de
gases. Esfriar.
− Passar quantitativamente para um béquer.(na hidrólise no banho de temperatura
controlada a hidrólise pode ser feita direto no béquer).
− Neutralizar em peagâmetro com NaOH 5,5N até pH 7,0 - 8,0 ou usando 2 gotas de
fenolftaleina 0,1% até coloração levemente rósea.
FERMENTEC S/C LTDA C3 81 /126
4. DETERMINAÇÃO
Fazer as titulações prévias e propriamente ditas, ou usar o redutec com eletrodo de oxi-
redução, conforme segue abaixo:
a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que
gastaremos na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.
5. CÁLCULOS
Rev.: 00
Produto – TORTA DE FILTRO
Analise – POL FC3M33/03
1. MATERIAL
− Balança de precisão; cápsula de pesagem de 200 mL; balão de Kohlrausch de 200 mL;
béquer de 250 mL; funil de vidro sem haste; bastão de vidro; papel de filtro; tubo de
polarização de 200 mm e sacarímetro.
2. REAGENTES
− Subacetato de chumbo seco (Sal de Horne) ou octapol.
Rev.: 00
Produto – TORTA DE FILTRO
Analise – % UMIDADE FC3M34/03
1. MATERIAL
− Balança de precisão; estufa elétrica e cesta de tela medindo 3 x 12 x 20 cm: poderá
ser construída de tela de centrifuga.
2.1. CÁLCULO
A diferença do peso inicial (100g) para o peso seco indicará a porcentagem de
umidade da torta.
EXEMPLO
Peso da cesta + amostra..................................................................................218,4g
Peso da cesta + amostra, após a secagem......................................................145,4g
Diferença de peso................................................................................................73,0g
Umidade da torta....................................................................................................73%
3.1. CÁLCULO
% U = 10 (Peso inicial - Peso final).
FERMENTEC S/C LTDA C3 85 /126
Rev.: 00
Produto – TORTA DE FILTRO
Analise – % AR FC3M35/03
(MÉTODO DE SOMOGYI E NELSON)
Esse método deverá ser feito no caso de se determinar a % de ART, usando a pol e
a % AR.
1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100 e 200 mL; béquer de 500 mL, banho de ebulição ,bastão
de vidro; colorímetro ou espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500
mL, de haste curta; papel de filtro de 18,5 cm de diâmetro; balança digital, seringa
pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5
cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.
2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
3. PREPARO DA AMOSTRA
− Pesar 100g de amostra num béquer e dissolver em 400 mL de água morna.
− Deixar em repouso 10 minutos a 40ºC.
− Pegar uma porção de ± 200 mL e adicionar 0,2 g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar 0,5g a 10 g de celite e agitar.
− Filtrar em papel de filtro ou centrifugar.
− Pesar 25 g do filtrado e diluir a 200 mL.
4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(Diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
FERMENTEC S/C LTDA C3 86 /126
5. CÁLCULOS
%AR = (0,16 + U/2500) x ((La - Lb) / (Lp - Lb))
Rev.: 00
Produto – TORTA DE FILTRO
Analise – % ART FC3M36/03
(MÉTODO DE SOMOGYI E NELSON)
1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100 e 200 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição; bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; balança digital; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de
haste curta; papel de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5 e 10 mL,
seringa pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio
de 1,5 cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL.
2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%;
HCl 0,75N, NaOH 0,75N.
3. PREPARO DA AMOSTRA
− Pesar 10 g de torta num béquer.
− Acrescentar 200 mL de água destilada morna. Agitar com bastão de vidro.
− Adicionar 0,2 g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar 0,5g - 1,0g de celite e agitar. Deixar 10 minutos em repouso.
− Filtrar em papel de filtro qualitativo ou centrifugar à 3000 rpm durante 10 minutos.
− Pipetar 5 mL do filtrado ou sobrenadante e colocar em balão volumétrico de 200 mL.
− Colocar 10 mL de HCl 0,75N.
− Aquecer em banho a 65ºC durante 30 minutos, ou em microondas até início de
ebulição (± 30 segundos) na potência máxima com protetor de gases (ver Fig. 2).
− Colocar 10 ml de NaOH 0,75N. (pH final no máximo 8)
− Completar o volume.
FERMENTEC S/C LTDA C3 88 /126
4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(Diluir o padrão estoque de
ART 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos.
− Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea.
e. Deverão ser padronizados anteriormente.
f. A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).
5. CÁLCULOS
Rev.: 00
Produto – TORTA DE FILTRO
Analise – % ART FC3M37/03
(MÉTODO DE EYNON – LANE)
1. MATERIAL
− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD), banho de temperatura controlada ou forno de
microondas; dispensete de 10 ml com graduação; balões volumétricos de 200 e 250
mL, pipeta de 5, 20 e 50 mL; erlenmeyer de 500 mL papel de filtro de 18,5 centímetros
de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta; béquer de 250 mL; espátula.
2. REAGENTES
− Oxalato de sódio, celite; reativo A, reativo B; solução de azul de metileno a 1%; HCl
5,5N, NaOH 5,5 e 01N; padrão de açúcar invertido a 1% de ART.
3. PREPARO DA AMOSTRA
− Neutralizar até pH 7,0 com NaOH 5,5N. (no final usar soda 0,1N)
− Completar o volume com água destilada a 200 mL.
4. DETERMINAÇÃO
Fazer as titulações prévias e propriamente ditas, ou usar o redutec com eletrodo de oxi-
redução, conforme segue abaixo:
a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que gastaremos
na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.
5. CÁLCULOS
Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – BRIX AREOMÉTRICO FC3M38/03
1. MATERIAL
EXEMPLO
Leitura do brix da solução.................................................................................1:512,4
Temperatura da solução.....................................................................................24,0ºC
Fator de correção indicado pela tabela III...........................................................+ 0,23
Brix corrigido da solução......................................................................................12,63
Brix do xarope(g/100g)......................................................................12,63 x 5 = 63,15
FERMENTEC S/C LTDA C3 93 /126
Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – BRIX REFRATOMÉTRICO FC3M39/03
1. MATERIAL
− Refratômetro; béquer de 500 mL; balança de precisão; funil de vidro sem haste; béquer
de 250 mL; bastão de vidro; bastonete de plástico e algodão hidrófilo.
Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – BRIX NO DENSIMETRO DIGITAL FC3M40/03
PAAR
1. MATERIAL
− Densímetro digital PAAR; béquer de 100 mL; balança de precisão e bastão de plástico.
2. TÉCNICA
EXEMPLO
Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – POL FC3M41/03
1. MATERIAL
− Sacarímetro; tubo de polarização de 200 mm; béquer de 250 mL; funil de vidro sem
haste; papel de filtro e bastão de vidro.
2. REAGENTES
− Subacetato de chumbo (sal de Horne) ou octapol.
4. CÁLCULO
Para calcular a pol, usa-se a seguinte fórmula:
pol da solução = leitura sacarimétrica x fator de pol
O fator de pol é obtido pela tabela V em função do brix. O resultado deverá ser
multiplicado por 5.
EXEMPLO
Brix da solução.....................................................................................................12,56
Leitura sacarimétrica............................................................................................43,60
Fator de pol - Tabela V.......................................................................................0,2482
Pol da solução............................................................................43,6 x 0,2482 = 10,82
Pol do xarope.....................................................................................10,82 x 5 = 54,10
FERMENTEC S/C LTDA C3 96 /126
Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – % AR FC3M42/03
(MÉTODO DE SOMOGYI E NELSON)
1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100, 200, 250 mL; béquer de 200 mL, banho de ebulição
,bastão de vidro; colorímetro ou espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro
de 500 mL, de haste curta; papel de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas
10, 25 e 50 mL, seringa pipetadora automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio;
tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm, dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL;
balança digital.
2. REAGENTES
3. PREPARO DA AMOSTRA
− Pesar 5g da solução diluída 1:5 de melaço ou xarope, já preparada para brix, e colocar
em balão de 250 mL completando o volume com água destilada.
− Adicionar 0,2g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar 0,5 - 1,0g de celite ou kieselgur e agitar durante 3 minutos (usar uma
espátula como medida).
− Filtrar em papel de filtro qualitativo, desprezando os primeiros 20 - 25 mL.
− Pipetar 50 mL do filtrado e diluir a 250 mL com água destilada, em balão volumétrico.
FERMENTEC S/C LTDA C3 97 /126
4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%., 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos.
− Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
− Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea.
e. Deverão ser padronizados anteriormente.
f. A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).
Obs.: Para valores de AR muito alto ou muito baixo usar as diluições a seguir:
a. % AR alto : diluir 25 mL do filtrado (item 3) para 250 mL com água destilada.
b. % AR baixo : diluir 50 mL do filtrado (item 3) para 100 mL com água destilada.
FERMENTEC S/C LTDA C3 98 /126
5. CÁLCULOS
% AR melaço ou xarope = 6,25 (La - Lb) / (Lp - Lb); para diluição de 50/250
% AR melaço ou xarope = 12,5 (La - Lb) / (Lp - Lb); para diluição de 25/250
% AR melaço ou xarope = 2,5 (La - Lb) / (Lp - Lb); para diluição de 50/100
% ART melaço ou xarope = 50 (La - Lb) / (Lp - Lb)
Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – % ART FC3M43/03
(MÉTODO DE SOMOGYI E NELSON)
1. MATERIAL
− Balões volumétricos de 100, 200, 250 mL; béquer de 200 mL, banho de temperatura
controlada ou forno de microondas; banho de ebulição ,bastão de vidro; colorímetro ou
espectrofotômetro; espátula; funil de plástico ou vidro de 500 mL, de haste curta; papel
de filtro de 18,5 cm de diâmetro; pipetas volumétricas 5 e10 mL, seringa pipetadora
automática de 1 mL; suporte para tubo de ensaio; tubos de ensaio de 1,5 cm x 15 cm,
dispensete de 10 mL graduáveis a cada 1 mL; balança digital.
2. REAGENTES
Celite; oxalato de sódio; reativo de Somogyi; reativo de Nelson; padrão de açúcar
invertido a 1%; HCl 0,75N, NaOH 0,75N.
3. PREPARO DA AMOSTRA
− Pesar 5g da solução diluída 1:5 de melaço ou xarope, já preparada para brix, e colocar
em balão de 250 mL completando o volume com água destilada.
− Adicionar 0,2g de oxalato de sódio e agitar.
− Adicionar 0,5 - 1,0g de celite ou kieselgur e agitar durante 3 minutos (usar uma
espátula como medida). Filtrar em papel de filtro qualitativo, desprezando os primeiros
20 – 25 mL.
− Pipetar 5 mL do filtrado e colocar em balão de 200 mL.
− Adicionar 10 mL de HCl 0,75N. Agitar levemente.
− Colocar em banho de temperatura controlada por 30 minutos a 65o - 70oC, ou em
microondas por 30 segundos na potência máxima ou tempo necessário para iniciar a
ebulição, com protetor de gases.
− Esfriar até a temperatura ambiente e colocar 10 mL de NaOH 0,75N. (pH final máx. 8)
− Completar o volume com água destilada e agitar.
FERMENTEC S/C LTDA C3 100 /126
4. DETERMINAÇÃO
Numerar 6 tubos de ensaio e adicionar em cada tubo as seguintes soluções.
Tubos 1 e 2: 1 mL de água destilada (prova em branco).
Tubos 3 e 4: 1 mL do padrão de açúcar invertido, 50 µg/mL.(diluir o padrão estoque de
açúcar invertido 1%, 10/100 mL e depois 10/200 mL).
Tubos 5 e 6: 1 mL do diluído no item do preparo da amostra.
− Colocar os tubos em banho em ebulição e aquecer até os tubos ficarem na mesma
temperatura (2 a 3 minutos).
− Colocar com auxílio do dispensete 1 mL do reativo de Somogyi em cada tubo, sem tirá-
los da ebulição e deixar durante 15 minutos. Esfriar em água corrente.
− Colocar em cada tubo 1 mL do reativo de Nelson. Agitar imediatamente.
− Colocar em cada tubo 7 mL de água destilada e agitar bem.
− Deixar 5 minutos em repouso.
− Fazer a leitura em colorímetro (filtro 54) ou espectrofotômetro a 535 nm.
Obs.:
a. Mesmo se tivermos muitas amostras devemos usar somente 2 tubos para branco e 2
tubos para padrão desde que a reação seja feita ao mesmo tempo no banho.
b. O reativo de Somogyi deve estar a 65ºC quando for colocado no tubo.
c. O banho de reação deve ter ebulição constante, com temperatura uniforme em todos
os pontos.
d. Os tubos de ensaio usados na reação devem ser de parede fina e espessura
homogênea.
e. Deverão ser padronizados anteriormente.
f. A padronização de escolha dos tubos consiste em quando se comprar um lote de
tubos, fazer a reação usando o padrão de açúcar e selecionar os tubos com leituras
mais próximas (± 0,015 ponto).
5. CÁLCULOS
% ART melaço ou xarope = 50 (La - Lb) / (Lp - Lb)
La = leitura da amostra; Lp = leitura do padrão; Lb = leitura do branco
% AR = gramas de açúcares redutores/100g de melaço ou xarope
Obs.: Para transformar o resultado em volume deve-se multiplicar o resultado pela
densidade aparente.
FERMENTEC S/C LTDA C3 101 /126
Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – % AR FC3M44/03
(MÉTODO DE EYNON – LANE)
1. MATERIAL
− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD, (ver fig.4)); dispensete de 10 mL com graduação;
balões volumétricos de 200 e 250 mL, pipeta de 50 mL; elenmeyer de 500 mL papel de
filtro de 18,5 centímetros de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta;
béquer de 250 mL; espátula; balança digital.
2. REAGENTES
− Oxalato de sódio, celite; reativo A, reativo B; solução de azul de metileno a 1%; HCl
0,75N, Padrão de açúcar invertido a 1% de ART.
3. PREPARO DA AMOSTRA
− Pesar 20 g e diluir com água destilada a 250 mL ou pesar 100g da solução 1:5 usada
para analisar o brix e diluir a 250 mL com água destilada. Agitar.
− Colocar 0,2g de oxalato de sódio. Agitar.
− Colocar 0,5 a 1,0 g de celite. Agitar.
− Filtrar em papel de filtro desprezando os primeiros 20 - 25 mL.(até esse ponto o
procedimento é o mesmo que para determinação do ART do xarope e melaço por
Eynon-Lane).
Obs.: Padronizar os reativos de Eynon-Lane (ver método de ART no xarope e melaço a
seguir, método FC3M45/03)
FERMENTEC S/C LTDA C3 102 /126
4. DETERMINAÇÃO
4.1. AR EM XAROPE
− Fazer a titulação prévia e propriamente dita com o filtrado obtido no item 3, ou utilizar o
redutec com eletrodo de oxi-redução, conforme segue abaixo.
4.2. AR EM MELAÇO
− Pipetar 50 mL do filtrado no item 3. e diluir a 200 mL.
− Fazer a titulação prévia e propriamente dita com esse diluído, ou utilizar o redutec com
eletrodo de oxi-redução conforme segue abaixo.
a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que gastaremos
na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.
5. CÁLCULOS
Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – % ART FC3M45/03
(MÉTODO DE EYNON – LANE)
1. MATERIAL
− Bico de bulsen; tripé; tela de amianto; suporte para bureta com presilha de bureta;
bureta de 50 mL (todo esse material pode ser substituído por aparelho de titulação
“Redutec”, comum ou conectado a um pH-metro com eletrodo de oxi-redução, de
especificação Pt 805 - K7 INGOLD); banho de temperatura controlada ou forno de
microondas; dispensete de 10 mL com graduação; balões volumétricos de 200 e 250
mL, pipeta de 20, 20 e 50 mL; erlenmeyer de 500 mL papel de filtro de 18,5 centímetros
de diâmetro, qualitativo; funil de 500 mL com haste curta; béquer de 250 mL; espátula,
balança digital.
2. REAGENTES
− Oxalato de sódio, celite; reativo A, reativo B; solução de azul de metileno a 1%; HCl
0,75N, NaOH 0,75N Padrão de açúcar invertido a 1% de ART.
3. PREPARO DA AMOSTRA
− Pesar 20 g e diluir com água destilada a 250 mL ou pesar 100g da solução 1:5 usada
para analisar o brix e diluir a 250 mL com água destilada. Agitar.
− Colocar 0,2g de oxalato de sódio. Agitar.
− Colocar 0,5 a 1,0 g de celite. Agitar.
− Filtrar em papel de filtro desprezando os primeiros 20 - 25 mL.(até esse ponto
procedimento é o mesmo que para determinação do AR do xarope e melaço).
− Pipetar 10 mL e colocar em balão de 200 mL.
− Colocar 20 mL da solução de HCl 0,75N.
− Colocar em banho-maria a 65ºC durante 40 minutos ou em microondas na potência
máxima até início de ebulição (± 1 minuto), com protetor de gases.
FERMENTEC S/C LTDA C3 105 /126
4. DETERMINAÇÃO
a) TITULAÇÃO PRÉVIA
O objetivo é saber aproximadamente o volume de padrão ou amostra que gastaremos
na titulação propriamente dita.
− Encher a bureta com a amostra preparada.
− Colocar em um erlenmeyer de 500 mL de capacidade, (ou no Redutec) 20 mL de água
destilada e 5 mL do reativo A, mais 5 mL do reativo B. Agitar o erlenmeyer com
cuidado.
− Ligar o aquecimento e quando o líquido já estiver em ebulição, titular com a solução da
bureta até o aparecimento do precipitado vermelho tijolo (não agitar o erlenmeyer
depois do início da titulação).
− Titular até não se perceber mais a cor azul.
− Colocar 3 gotas da solução de azul de metileno e titular até a viragem
(desaparecimento completo da cor azul).
− Anotar o volume de amostra gasta na titulação.
Obs.: O líquido do erlenmeyer deverá sempre estar em ebulição durante a titulação.
5. CÁLCULOS
Rev.: 00
Produto – XAROPE E MELAÇO
Analise – ACIDEZ SULFÚRICA FC3M46/03
1. MATERIAL
2. REAGENTES
− NaOH 0,1 N
3. PREPARO DA AMOSTRA
4. DETERMINAÇÃO
− Titular o conteúdo do béquer com NaOH 0,1N padronizado, sob agitação até pH 8,5
− Anotar o volume gasto (V)
Obs.: Padronizar o NaOH 0,1N conforme item 6.
5. CÁLCULOS
6. PADRONIZAÇÃO DO NaOH
a) NaOH 0,1N:
- Pesar 4 g de NaOH.
- Diluir a 1 litro com água destilada.
Obs.: Para padronizar essa solução, deve-se titular com biftalato de potássio 0,1N
conforme segue abaixo:
Rev.: 00
Produto – MELAÇO
Analise – SULFITO FC3M47/03
1. MATERIAL
2. REAGENTES
3. PREPARO DA AMOSTRA
4. DETERMINAÇÃO
5. CÁLCULOS
Rev.: 00
Produto – MELAÇO
Analise – DEXTRANA FC3M48/03
MÉTODO QUANTITATIVO
1. MATERIAL
2. REAGENTES
3. PREPARO DO PADRÃO
- Transferir cerca de 0,5000 g do reagente da dextrana p.a. para uma cápsula, anotando o
seu peso: Peso da cápsula + dextrana;
- Secar em estufa à 105°C por um período de 4 horas;
- Retirar a cápsula com a dextrana já seca e transferir para dessecador;
- Após um período de 20 a 30 minutos no dessecador, realizar a pesagem da cápsula:
Peso da cápsula + dextrana seca;
0,0750 g x 100
100 % - % Umidade da Dextrana
4. DETERMINAÇÃO
− Em um bequer de 250 mL, diluir a amostra de mel final transferindo 40,00 g de mel
final, acrescentar água destilada até o peso de 200,00 g e homogeneizar em agitador
magnético por um período de 10 minutos;
− Filtrar previamente a amostra de mel final diluída em algodão;
− Realizar a leitura de brix do mel final diluído após a filtração (para obter o brix da
amostra original, devemos multiplicar por 5 a leitura obtida no refratômetro);
− Pipetar 10,0 mL do mel final diluído e filtrado, transferir para bequer de 150 mL que já
contenha 0,20 g de celite;
− Adicionar 1,0 mL da Solução de TCA a 10%;
− Acrescentar 40 mL de álcool etílico absoluto p.a., realizar uma rápida homogeneização
e esperar 5 minutos para reagir e decantar o material;
− Antes de iniciar a filtração, sugere-se não agitar o material, iniciando a filtração pela
parte superior (sobrenadante);
− Filtrar em filtro sinterizado de 15 mL, a vácuo;
− Lavar o precipitado que está contido no bequer de 150 mL e no funil sinterizado de 15
mL, com várias porções de ± 5 mL de solução de álcool a 80 %.
− No final da filtração evitar que o precipitado venha a secar completamente junto a base
porosa do filtro sinterizado;
− Transferir o precipitado que ficou aderido no funil sinterizado para um balão volumétrico
de 25 mL;
− Conforme figura abaixo (sistema de transferência do precipitado), inverter o funil
sinterizado, adicionar com uma pisceta um pouco de água destilada na haste do funil
sinterizado, acoplar o bulbo de borracha na haste do funil sinterizado e pressioná-lo em
seguida para transferir o precipitado do funil sinterizado para o funil de vidro de φ 50
mm;
FERMENTEC S/C LTDA C3 114 /126
Observação:
Se a filtração inicial se apresentar muito difícil e demorada é devido a amostra conter alto
teor de dextrana. Sugere-se diluir ainda mais o mel final antes da primeira filtração à
vácuo.
− Transferir 2,0 mL de :
- extrato diluído contido no balão volumétrico de 25 mL para 3 tubos de ensaio de
180 X 15 mm;
- solução padrão de trabalho de dextrana a 0,30 mg / l para 3 tubos de ensaio de
180 X 15 mm;
- água destilada (prova em branco) para 3 tubos de ensaio de 180 X 15 mm.
FERMENTEC S/C LTDA C3 116 /126
Observação :
A solução de fenol a 5 % e o H2SO4 p.a. devem ser adicionados sempre com o mesmo
critério, ou seja, com a mesma velocidade do inicio ao fim dos 10 mL e no centro do
extrato contido no fundo dos tubos de ensaio.
5. CÁLCULOS
- Resultado A = 937,50 x La - Lb
Lp - Lb
ONDE :
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – INDICE DE BOGSTRA FC3M49/03
Tem por finalidade avaliar a condição do caldo que vai ser decantado se esta com a
relação de sais adequada para uma boa decantação e se necessita de adição de algum
destes sais.
Segundo Honig/Bogstra os indicadores para uma boa clarificação deve ser:
Se o índice de Bogstra (IB) for menor que 0,15 no caldo terá uma má clarificação, de 0,15
a 0,25 uma clarificação regular e somente acima de 0,25 se obterá uma boa clarificação.
P2O5
IB =
SiO2 + Al2O3 + Fe2O3
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – SILICA FC3M50/03
1. MATERIAL
- Forno mufla
- Cápsulas de porcelana
- Banho Maria com suporte de anéis
- Capela com exaustor
- Espectrofotômetro
- Vidrarias usuais na rotina de laboratório
2. REAGENTES
4. PREPARO DA AMOSTRA
5. CÁLCULOS
Rev.: 00
Produto – CALDO DE CANA
Analise – FERRO FC3M51/03
1. MATERIAL
2. REAGENTES
- 10 mL de água desmineralizada
- 1 mL de solução de cloridrato de hidroxilamina a 10 %
- 1 mL de solução de ortofenantrolina a 0,30 %
- 2 mL de solução de acetato de amônio 5 M
5. CÁLCULOS