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APOSTILA
AULAS PRÁTICAS
JOÃO PESSOA
2007
Equipamentos
São elementos fundamentais ao andamento e desenvolvimento dos trabalhos em
laboratório. São eles:
Forno mufla
Dotado de resistências elétricas instaladas na face interna, as quais são revestidas
por camada de amianto. Dotado de termostato, é utilizada para incineração de
material orgânico previamente carbonizado.
Manta aquecedora
Equipamento com placas metálicas, com resistências elétricas, controles de
temperatura, haste de ferro e garras metálicas para sustentação da vidraria. É em
várias análises.
Micro-destilador de nitrogênio
Constituído de copo dosador, tubo de Kjeldhal, painel frontal, caldeira, suporte
para tubos de digestão e frasco receptor e condensador tipo espiral.
Agitador de tubos
Equipamento portátil que atua por impulsos, utilizado em análise que requer
homogeneização.
Banho-Maria
Equipamento em material metálico com reservatório para água, termostatizado,
apresenta orifício para a instalação de termômetro, podem apresentar tampa para
vedação ou placas metálicas com aberturas circulares, cuja vedação é feita pela
superposição de aros anelados. Utiliza-se para aquecimentos suaves e evaporação
de líquidos e outros materiais que necessitam de dessecação prévia e baixas
temperaturas.
pH –Mêtro
Utilizado para a medição direta de pH em substâncias líquidas ou em soluções de
amostras, cujo processo realiza-se com a inversão do eletrôdo no produto ou na
solução.
Acessórios e vidrarias
São eles:
Suporte de ferro
Constituída por uma base de ferro e haste, pode ser instalado outros acessórios com aro de
ferro, mufa e garras para sustentação de buretas, funis.
Mufas
São acessórios de fixação para garras de condensadores e aros de ferro.
Garras metálicas
Estante ou suporte para tubos de ensaio
Tela de amianto
Estante ou suporte para tubos de ensaio
Tela de amianto, tripé de ferro, bico de bulsen
Pinças metálicas
Espátulas
Vidrarias:
Balões
Pipetas
Buretas
Provetas
Becker
Erlenmeyer
Funil
Condensador
Pode ser reto, de espiral e de bolas, podem apresentar as extremidades esmerilhadas
para facilitar conexões com os balões, extratores, etc.;
Extrator
Vidro de relógio ou pesa filtro
Bastão de vidro
Prof. Edvaldo Vasconcelos. Prof. Rita de Cássia Queiroga
Monitoras: Ilsa Cunha, Márcia Gabrielle e Estefãnia Garcia
Laboratório de Bromatologia UFPB
Tubos de ensaio
Dessecador
Outros materiais:
Gral com pistilo ou almofariz
Cápsula de porcelana
Pinceta
Kitassato
Frasco de reagente
Cadinho de porcelana
Cartucho de celulose
Termolactodensímetro
TÉCNICAS DE PESAGEM
Ao término das pesagens, a balança deve ser mantida livre de qualquer objeto no seu
interior e os controles de peso devem ser zerados
È recomendando que a limpeza seja realizada frequentemente, antes e após as
operações de pesagem
Os serviços de manutenção devem ser periódicos, a cada três meses por pessoal
especializado
Em caso de oscilações da escala de peso, comunicar imediatamente ao responsável
pelo setor e não utilizar temporariamente a balança
Manter o interior da balança com substância dessecante, sílica gel para evitar o
excesso de umidade
Não colocar na superfície onde a balança está instalada materiais pesados que resulte
em impactos e vibrações isso provoca erros na pesagem
Evitar durante a operação de pesagem que ocorra derramamento de substâncias no
prato
ERROS DE PESAGEM
Durante as operações de pesagem, alguns inconvenientes podem dar lugar à erros
indesejáveis:
Pratos sujos
Superfícies desniveladas
Nivelamentos inadequados de balança
Pratos irregulares ou inadequados
Pratos e pesos não aferidos
Recipientes aquecidos
Portas abertas durante a pesagem
Oscilações de energia
Ambiente quente e iluminação inadequada
Materiais sujos ou úmidos
Mãos do operador sujas úmidas ou oleosas
REAÇÃO DE ÉBER
MATERIAIS
Equipamentos
- Banho-Maria
Vidrarias
- Erlenmeyer de 125ml
- pipeta graduada de 5ml
- Becker de 100ml
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Acessórios
- Papel de filtro
- Pinça metálica
Solução
Amostra
PROCEDIMENTO
RESULTADOS
O teste é considerado positivo quando, ao fim da reação, aparece uma mancha negra
no papel de filtro, caso contrário o teste será positivo o que não indica certamente que tal
produto está totalmente seguro para o consumo visto que a Reação de Èber só detecta a ação
PREPARO DE SOLUÇÕES
1 CONCEITOS BÁSICOS
Quando se fala em solução entende-se que seja uma mistura homogênea, formada por dois ou
mais constituintes. Esses elementos são denominados, soluto e solvente.
a. Soluto é definido como sendo a fase dispersa na solução , isto é, o constituinte que se
dissolve.
b. Solvente é definido como sendo a fase dispersante, isto é o constituinte que dissolve o
soluto.
c. Padrão primário: é uma substância pura, de fácil obtenção, purificação, de fácil
dissecação e conservação, não higroscópica, bastante solúvel e tem peso equivalente
elevado.
d. Fator de correção (Fc) é um número empírico que tem por finalidades corrigir e ajustar
a concentração da solução preparada. Este fator corresponde à relação existente entre
um volume conhecido de um padrão primário e o volume médio gasto na titulação, ou
seja:
Fc = C x V1 x Fc1 ÷ C x V1 x Fc1
Padrao primário solução
M = mol/ V(L)
3. TIPOS DE SOLUÇOES
Considerando a proporção entre soluto e solvente de uma solução, esta pode ser classificada
em:
- substâncias que alteram com o calor ou umidade, devem ser mantidas acondicionadas
em frascos bem fechados, e em local seco;
- é indispensável o uso de equipamentos de proteção individual, como luvas, avental,
protetores faciais, sapatos fechados, etc.
Quando se propõe analisar determinado alimento, se faz necessário tomar uma parte
deste que apresente a composição química média do material como um todo, que seja
representativa do alimento que será analisado.
Amostra é definida como “uma porção limitada do material tomada do conjunto,
selecionada de maneira a possuir as características essenciais do conjunto”.
O processo de amostragem é composto de algumas etapas operacionais com o intuito
de selecionar uma amostra com real representatividade. O processo compreende três etapas:
1. Coleta da amostra bruta
2. Preparação da amostra de laboratório
3. Preparação da amostra para análise
A amostra bruta deve ser uma réplica, em tamanho reduzido do universo (todo)
considerado.
Para amostras fluidas homogêneas deve-se misturar tal amostra e coletar porções de
várias partes do recipiente que contém a amostra total ( meio, fundo e alto da superfície). Para
amostras sólidas as partículas devem ser moídas e misturadas.
A amostragem deve compreender de 5% a 10% do peso total de alimento a ser
analisado.
Como, geralmente a amostra bruta é grande demais para ser analisada, esta tem de
ser reduzida e essa redução dependerá do tipo de alimento a ser analisado.
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2.1 Alimentos secos: Pode ser feita manualmente ou por meio de equipamentos. Um
método bastante utilizado é o método por quarteamento. Neste caso a amostra é
homogeneizada sobre uma superfície plana e depois é dividida em quatro quadrados de modo
que dois destes quadrados sejam eliminados. Em seguida misturam-se os dois quadrados
restantes, dividindo a amostra novamente em quatro partes e descartando mais dois quadrados
até que se chegue a uma quantidade ideal de amostra.
2.7 Frutas
As frutas devem ser costadas em quatro partes em sentido longitudinal e transversal
onde duas partes opostas são desprezadas e as outras duas são homogeneizadas em
liquidificador para serem separadas as alíquotas para análise.
Preservação da Amostra
Nem sempre é possível analisar as amostras frescas, como é recomendando. Por isso
devem existir formas de preserva-las.
Uma característica marcante nos alimentos é que eles têm uma variação muito
grande na composição. Por exemplo:
a) Alimentos frescos de origem vegetal, tem composição mais variada que os
alimentos frescos de origem animal;
b) Frutas e vegetais da mesma variedade podem ter composições diferentes ou a
composição pode variar mesmo após a colheita. As modificações pós-colheita são maiores nas
frutas e vegetais que possuem maior teor de umidade do que em cereais.
DETERMINAÇÃO DE UMIDADE
1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE
- Controle tempo x temperatura de secagem: Deve-se ter cuidado com esse binômio,
pois altas temperaturas por longo tempo ou o inverso pode acarretar em erros ao final da
análise.
- Tamanho das partículas e espessura da amostra: Quanto mais triturada for à
amostra, maior será a superfície de absorção e maior será a retirada da umidade, dando
veracidade aos resultados, devendo ser bem homogeneizada para melhor representatividade
do produto;
- A cápsula devera estar a mais de 24h em estufa: Deve-se atentar para a umidade da
cápsula, pois esta em tempo não adequado em estufa pode mascara os resultados finais.
- Higienização: o material utilizado deve estar bem higienizado. No ato da pesagem
da cápsula, esta deverá esta totalmente limpa.
- Pesagem da amostra: Deve ser a mais precisa possível e rápida, visando a
menor absorção de umidade do meio ambiente.
Considerações importantes:
- Pinça metálica: deve ser sempre utilizada ao transportar a cápsula do dessecador para a
balança e dessa para a estufa, evitando a transferência de umidade e gordura das mãos do
manipulador
- Sílica gel: possui a função de absorção de umidade. Verificar se estão contidas no
dessecador e na balança. Quanto mais transparentes (incolor) a sílica estiver, significa
presença de umidade elevada.
MATERIAIS
Equipamentos:
Balança analítica eletrônica;
Estufa estabilizada a 105°;
Vidraria:
Dessecador com sílica gel;
Acessórios:
Cápsula de porcelana ou alumínio;
Pinça Metálica;
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Espátula metálica.
PROCEDIMENTO
Cálculos:
Onde;
N= perda de peso
P ou V = peso ou volume da amostra (g ou ml)
Amostras com alto teor de substâncias voláteis, como condimentos, porque vai ocorrer
volatilização destas substâncias, com perda de peso na amostra, que será computada como
perda de água;
A cinza obtida não tem necessariamente a mesma composição que a matéria mineral
presente originalmente no alimento, pois pode haver perda por volatilização ou alguma
interação entre os constituintes da amostra. Os elementos minerais se apresentam na cinza sob
a forma de óxidos, sulfatos, fosfatos, silicatos e cloreto. A composição da cinza vai depender
da natureza do alimento e do método de determinação utilizado.
Em alimentos, o elevado teor de cinzas ou a baixa alcalinidade podem ser tomados
como indicativo de adulteração, constituindo-se parâmetros de avaliação da qualidade.
Os baixos teores de cinza solúveis em água e a alcalinidade (expressa em termos de
sais alcalinos) constituem indicativos de adulteração.
a) CINZA SECA
É mais comumente utilizada para determinação de cinza total, onde as cinzas são
determinadas a partir do resíduo seco da amostra. A primeira fase da determinação das cinzas
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- Tamanho das partículas e espessura da amostra: Quanto mais triturada for à amostra, mais
fácil será sua carbonização, devido maior superfície de contato.
- O cadinho devera estar a mais de 24h em estufa: Para que toda umidade tenha sido
removida.
- Higienização: é de extrema importância que esta seja bem feita, as sujidades podem alterar o
resultado final.
- Pesagem da amostra: Deve ser a mais precisa possível, bem como rápida; visando a menor
absorção de umidade possível do meio.
- Volume do cadinho x volume a ser pesado: deve existir proporção na quantidade da amostra
e na capacidade do cadinho, para não haver perdas durante a carbonização.
- Segurar o cadinho por fora: caso a pinça toque a amostra poderá haver retirada de parte
desta, comprometendo o resultado.
Considerações importantes:
MATERIAL EMPREGADO
Equipamentos:
-Balança analítica eletrônica;
-Estufa estabilizada a 105°;
-Forno mufla estabilizada a 550°C;
Vidraria:
-Dessecador com sílica gel;
Acessórios:
-Cadinho de porcelana;
-Pinça Metálica;
-Espátula metálica;
-Tela de amianto;
-Tripé de amianto;
-Bico de Bunsen (ou manta aquecedora);
Outros materiais:
-Luvas antitérmicas.
PROCEDIMENTO
-Retire-o com auxílio da pinça metálica e coloque-a dentro do dessecador (contendo sílica
gel) até que o cadinho alcance a temperatura ambiente,
-Ligue a balança e estabilize-a;
-Retire o cadinho do dessecador com auxílio da pinça e transfira para a balança e anote o seu
peso;
-Pese 2 a 5g da amostra no cadinho (com auxílio da espátula, para amostras sólidas ou pipeta
para liquidas);
-Coloque o cadinho em manta aquecedora ou Bico de Bunsen para carbonizar. O fim da
carbonização dá-se quando não mais saírem filetes de fumaça, indicando que toda matéria foi
carbonizada;
-Segurar o cadinho, com auxílio de uma pinça e luva pelo lado de fora e leve até o forno
mufla;
-Aumentar a temperatura de 50 em 50°C até que se chegue a 550°C;
-Incinerar por 4 a 6h consecutivas, até obter-se um resíduo de cor cinza claro;
-Retirar o cadinho da mufla e transferi-lo com uma pinça e luvas para a estufa (105°C); por 1h
para reduzir a temperatura;
-Transferir para o dessecador e resfriar por 30min;
-Anote o peso e prossiga com os cálculos.
Cálculos:
Onde;
A = peso das cinzas (g)
P = peso da amostra (g)
DETERMINAÇÃO LACTOSE
MATERIAIS
Vidraria:
Funil de vidro,
Pipeta volumétrica de 25mL e graduada e volumétrica de 10 mL
Bureta graduada de 50 mL
Erlenmeyer de 125mL
Balão volumétrico de 500mL
Proveta de 10 mL e de 500 mL
Frasco de vidro
Acessórios:
Suporte de ferro
Algodão
Papel filtro
Papel laminado
Soluções e reagentes
Solução de sulfato de cobre à 6,925%
Solução de NaOH à 0,5 N
Soluções de Fehling A e Fehling B
Azul de metileno
PROCEDIMENTOS
Verificar se o líquido não fica turvo ele ficará azul, mas deverá ser límpido
Caso fique turvo adicionar 2 mL de cada uma das soluções citadas acima
e agitar de novo
tampar e verter o balão por 20 vezes deixar em repouso e esperar precipitar
Depois que precipitou, filtrar a solução em papel de filtro de café tamanho 102
contendo três camadas de algodão usando um funil grande e filtra p dentro de um
recipiente de vidro, pode ser um erlenmeyer de 500 mL ou um vidros grandes.
Titulação:
FÓRMULA
% Lactose = a x 50000/v x 25
Material
Equipamentos
Balança analítica
Vidrarias
Pipetas graduadas: De 20 e 50 mL
Becker de 100 mL
Proveta de 50 mL
Bureta
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Acessórios
Soluções e reagentes
Procedimentos
Cálculos
ÍNDICE DE PERÓXIDO
Assim como a rancidez de óleos e gorduras pode se dar por meio da hidrolise
enzimática, a oxidação dos lipídeos também pode ocorrer por meio da rancidez oxidativa que
é um processo onde ocorre autooxidação dos acilglicerois com ácidos graxos insaturados por
oxigênio atmosférico.
Tal autoxidação catalítica envolve a presença de catalisadores como metais e luz, a
medida que vão sendo formados os catalisadores a velocidade da reação também é acelerada.
O processo inicia-se em um átomo de carbono do grupo insaturado, este átomo ao
reagir com os agentes catalisadores forma um radical livre perdendo consequentemente um
átomo de hidrogênio. O radical livre formado liga-se a um átomo de oxigênio do ar formando
um radical peróxido, que reage com outra molécula de acido graxo insaturado, formando um
hidroperoxido e um novo radical livre, reiniciando o ciclo.
A deterioração oxidativa tem como conseqüência a oxidação dos lipídeos e destruição
de vitaminas lipossolúveis e dos ácidos graxos essenciais, alem da formação de subprodutos
com sabor e odor desagradável, tornando o produto impróprio para o consumo.
Material
Equipamentos
Balança analítica
Vidrarias
Acessórios
Soluções e reagentes
Procedimentos
Cálculos
Onde:
A= quantidade em mL da solução de tiossulfato de sódio a 0,1N gasto na titulação da amostra
B = quantidade em mL da solução de tiossulfato de sódio a 0,1N gasto na titulação da prova
em branco
N = normalidade da solução de tiossulfato de sódio
f = fator da solução de tiossulfato de sódio
P = peso em gramas da amostra
FRAUDES NO LEITE
Fraudes no leite
Análises
ACIDEZ DO LEITE
O leite fresco apresenta uma acidez devido à presença de substâncias como: caseína e
albumina (proteínas), fosfatos e citratos (minerais), e dióxido de carbono. Esta acidez natural
varia entre 0,14% e 0,18%.
Uma acidificação aumentada é resultado da hidrólise da lactose por enzimas
microbianas, que irão promover a fermentação, levando à formação de ácido lático.
Esta prática tem por objetivo a determinação da qualidade do leite de acordo com a
acidez titulável, que é expressa em graus Dornic ( oD) ou em porcentagem (%) de ácido
láctico. Esse método proposto se baseia na quantificação de hidrogênio (H) presente na
amostra, por titulação com um álcali padrão (NaOH) usado para neutralizar o ácido do leite,
na presença de um indicador (fenoftaleína) necessária para mostrar a quantidade do álcali que
foi necessária para neutralizar o ácido do leite, ou seja, o momento em que ocorreu a
neutralização(viragem).
Equipamento:
Agitador mecânico (opcional)
Vidrarias:
Pipeta graduada de 1ml e 10mL
Erlenmeyer de 125mL
Bureta graduada 25 ou 50mL
Becker de 100ml (p/ amostra)
Funil de vidro
Vidro de relógio
Acessórios:
Suporte de ferro e garra p/ buretra
Soluções e Reagentes:
Solução de hidróxido de sódio (NaOH) a 0,1N
Solução de fenoftaleína a 1%
Amostra:
Leite
Procedimento:
Cálculos
Onde
V= volume de solução de NaOH a 0,1N gasto na titulação
f = fator de correção da solução de NaOH 0,1N padronizada
P ou V= peso (g) ou volume (ml) da amostra utilizada na titulação
F= fator do ácido lático (0,90)
É importante saber que, cada 0,1 mL da solução de NaOH gasto no teste corresponde a
1oD ou 0,1g de ácido láctico/L.
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE
A densidade do leite varia entre 1,023 e 1,040 g/mL a 15°C e o valor médio é 1,032
g/mL. Leite, com alto teor de gordura, apresenta maior densidade em relação a leites com
baixo teor de gordura, devido ao aumento do extrato seco desengordurado que acompanha a
elevação no teor de gordura.
A determinação da densidade é feita com um aparelho, o termolactodensímetro. A
densidade abaixo do mínimo fornece uma indicação de adição de água no leite e,
eventualmente, poderá indicar também problemas de saúde do animal.
A determinação da densidade se fundamenta em função do Prícínpio de Arquimedes:
“todo corpo mergulhado em um fluido recebe um empuxo vertical, de baixo pra cima, igual à
massa do fluido deslocado pelo corpo”.
Assim, a imersão do densímetro de massa constante no líquido provocará
deslocamento de uma quantidade deste, que será, em massa, igual ao densímetro utilizado, e
em volume, proporcional à densidade da amostra. Esse deslocamento fará o líquido alcançar
um valor na escala, graduada em graus densitométricos.
Procedimento
Vidraria
- Proveta, capacidade 250 mL.
Equipamento
- Termolactodensímetro.
Procedimentos
Cálculos
- Caso a temperatura de leitura não seja exatamente 15°C, deve-se fazer a correção por meio
da seguinte fórmula abaixo:
DETERMINAÇÃO DE pH
Em leite, o pH pode variar entre 6,6 – 6,8 com média de 6,7 a 20°C ou 6,6 a 25°C . No
caso da secreção após o parto (colostro), o pH varia de 6,25 no 1° dia e até 6,46 no 3° dia.
Leites provenientes de animais com infecções no úbere (mamite) apresenta-se com pH
alcalino, podendo atingir pH 7,5.
Definição
Isto é, o pH é inversamente proporcional à atividade dos íons hidrogênio. A atividade
é o teor de íons H+ efetivamente dissociados. Porém, em soluções diluídas, como são os
alimentos, pode-se considerar a atividade igual à concentração de H +. Portanto a definição fica
como:
pH = -log [H+]
pH-metro
Procedimento
O leite também pode ser adulterado através da adição de amido com o intuito de dar a
este maior consistência, que pode encontrar-se já modificada pelo desnate (utilizado para
fabricação de manteiga). Dessa forma, querendo-se “corrigir” a densidade, acaba-se
mascarando a qualidade e identidade do produto.
Material
Procedimento
-Adicionar duas gotas de solução alcoólica de iodo a 1% com uma pipeta de 1mL na amostra
já resfriada;
- Observar se há o aparecimento da coloração azul.
Avaliação do resultado
Material
- Balança analítica;
-Estufa estabilizada a 105ºC;
-Dessecador com sílica gel;
-Cápsula;
-Pinça metálica;
-Pipeta graduada (no caso de amostras sólidas utilizar espátula metálica).
Procedimento
Cálculos
Onde:
Materiais
Vidrarias
- Lactobutirômetro de gerber
Acessórios
- Estante de madeira
- Pêra
Equipamentos
- Centrífuga de Gerber
Solução e Reagente
- Solução de ácido sulfúrico a 83%, d = 1,82
- Álcool isoamílico
Procedimento
REFERÊNCIAS
PEREIRA. D.B.C [et al] Físico Química do Leite e Derivados: métodos analíticos. 2°
ed.rev. ampl. Juiz de Fora: EPAMIG, 2001