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AULA NO 1
1) NOÇÕES ELEMENTARES
1) Manipular todos os reagentes que produzem vapores tóxicos, corrosivos, etc, na capela;
2) Pesar reagentes secos, usando vidro de relógio ou papel limpo. Reagentes líquidos são
covenientemente medidos, utilizando cilindros graduados;
3) Evitar contato direto com reagentes orgânicos. Muitos são tóxicos e são absorvidos pela
pele;
4) Não provar reagentes, muitos são venenosos;
5) Não deixar frascos de reagentes destampados. Pode cair impurezas e contaminá-los.
QUEIMADURAS
Superficiais: quando atingem algumas camadas da pele.
Profundas: quando há destruição total da pele.
ATENÇAO: Não retire corpos estranhos ou graxas das lesões - Não fure as bolhas
existentes.
Não toque com as mãos a área atingida. - Procure um médico com brevidade.
BIBLIOGRAFIA:
.
GONÇALVES, D; WAL, E; ALMEIDA, R. R. Química Orgânica Experimental. São Paulo:
MacGraw-Hill, 1988. 269p.
AULA NO 2
OBJETIVOS
Familiarizar o aluno com o equipamento de uso mais freqüente em laboratório.
Desenvolver no aluno habilidades para o manuseio e a conservação de equipamentos
de uso rotineiros, em laboratório.
PROCEDIMENTO:
Identifique cada um dos materiais de sua bancada indicando (se houver) capacidade e
utilidade.
Descreva as propriedades dos reagentes encontrados no laboratório indicando: cor,
estado físico, ponto de fusão (ou ebulição), peso molecular e estrutura.
A) MATERIAL DE VIDRO
B) MATERIAL DE PORCELANA
C) OUTROS MATERIAIS
D) EQUIPAMENTOS ROTINEIROS:
BIBLIOGRAFIA:
FELICÍSSIMO, A.M.P. et al; Experiências de Química. 1ed. São Paulo: Moderna, 1979,
241 p.
AULA N 3
Medidas de Volumes Aproximadas e Precisas
1. Objetivos:
Conhecer equipamentos e técnicas de medidas de volume em laboratório.
2. Importante
Em trabalhos de laboratório, as medidas de volume aproximadas são efetuadas na quase
totalidade dos casos com provetas graduadas, cálices graduados e de modo muito grosseiro, com
béqueres com escala e, as medidas volumétricas chamadas precisas, com aparelhos volumétricos, que
são: balões volumétricos, pipetas e buretas.
3. Materiais e reagentes
Béquer de 250 mL com escala, erlenmeyer de 250 mL com escala, proveta de 100 mL com
escala, pipeta volumétrica de 25 mL, pipetas graduadas, bureta de 50 mL, relógio com ponteiro de
segundos, funil comum.
4. Procedimento Experimental
1) Medir 50 mL de água em um béquer e transferir para o erlenmeyer. Verificar o erro na escala.
Transferir para a proveta graduada e fazer a leitura do volume. Verificar a precisão.
2) Medir 50 mL de água na proveta graduada e transferir para o béquer. Verificar o erro na escala.
Transferir para o erlenmeyer. Verificar a precisão. Colocar estes três aparelhos em ordem
crescente de precisão.
3) Pipetar 25 mL de água usando a pipeta volumétrica. Transferir para a proveta. Comparar a
precisão das escalas.
4) Pipetar com a pipeta graduada (transferindo para diferentes tubos de ensaio): 1 mL; 2 mL; 5
mL; 1,5 mL; 2,7 mL; 3,8 mL e 4,5 mL de água. Esta prática tem a finalidade de treinar o aluno
para controlar volumes variáveis numa pipeta graduada.
5) Encher uma bureta de água (acertando o menisco verificando se não há ar em parte alguma
perto da torneira). Transferir o volume para o erlenmeyer e comparar a precisão das escalas.
6) Encher novamente a bureta, acertar o menisco e escoar para o erlenmeyer, gota a gota,
marcando o tempo de escoamento dos primeiros 25 mL. Aguardar 30 segundos e ler
novamente o volume escoado. Continuar o escoamento da água para um erlenmeyer, gota a
gota, até completar 50 mL e ler novamente na bureta o volume escoado.
5. Bibliografia
- TRINDADE, D.F.; OLIVEIRA, F.P.; BANUTH, G.S.L.; BISPO, J.G. Química básica
experimental. 2ª Ed. São Paulo: Ícone, 1998.
- BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro, Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996.
6. Anexos
1. Classifique as vidrarias utilizadas para medição de volume de acordo com a precisão.
2. Discorra sobre o conceito de precisão e exatidão e sua relação com as práticas de um analista no
laboratório.
AULA Nº 4
Um dos fatores que determina a qualidade dos alimentos é sua acidez. Então muitas
destas substâncias que nos rodeiam podem ter caráter ácido ou básico e também contêm
em suas composição carboidratos e/ou proteína. Por exemplo, o leite fresco é levemente
ácido (acidez natural), devido à presença de caseína, fosfatos, albumina, dióxido de
carbono e citratos. A acidez pode aumentar através da hidrólise da lactose por enzimas
microbianas (fermentação), que leva à formação de ácido lático. Se essa acidez
desenvolvida for muito elevada, o leite é impróprio para o consumo, pois ela indica alta
atividade microbiana.
I. AMOSTRAS
II. PROCEDIMENTO:
III. BIBLIOGRAFIA:
FELICÍSSIMO, A.M.P. et al; Experiências de Química. 1ed. São Paulo: Moderna, 1979,
241 p.
AULA NO 5
I. OBJETIVOS:
III. PROCEDIMENTO:
pH(aproximado) 2 4 6 8 10 12
BIBLIOGRAFIA:
Viviani A. de Lima, Miriam Battaggia, Andréia Guaracho, Adriano Infante, Química Nova
na Escola, N° 1, MAIO 1995
AULA Nº 6
PROCURANDO À VITAMINA C
A vitamina C, também conhecida como ácido L-ascórbico, foi isolada pela primeira vez
sob forma de pó cristalino branco, em 1922, pelo pesquisador húngaro Szent-Györgi. Por
apresentar comportamento químico fortemente redutor, atua, numa função protetora, como
antioxidante; na acumulação de ferro na medula óssea, baço e fígado; na produção de
colágeno (proteína do tecido conjuntivo); na manutenção da resistência a doenças
bacterianas e virais; na formação de ossos e dentes; na manutenção dos capilares
sanguíneos, entre outras.
A deficiência de vitamina C no organismo humano causa o escorbuto, uma doença
caracterizada por mudanças patológicas nos dentes e gengivas. Uma característica
primária do escorbuto é uma mudança no tecido conjuntivo.
Segundo a literatura, estão no reino vegetal as fontes importantes do ácido ascórbico,
representadas por vegetais folhosos (bertalha, brócolis, couve, nabo, folhas de mandioca e
inhame), legumes (pimentões amarelos e vermelhos) e frutas (caju, goiaba, manga, laranja,
acerola etc.). Dentre os exemplos citados acima, quais contêm maior quantidade de
vitamina C?
A adição de iodo à solução amilácea (água + amido) provoca no meio uma coloração azul
intensa, devido ao fato do iodo formar um complexo com o amido. Graças a sua bem
conhecida propriedade antioxidante, a vitamina C promove a redução do iodo a iodeto, que
em solução aquosa e na ausência de metais pesados é incolor. Dessa forma, quanto mais
ácido ascórbico um determinado alimento contiver, mais rapidamente a coloração azul
inicial da mistura amilácea desaparecerá e maior será a quantidade de gotas da solução de
iodo necessária para restabelecer a coloração azul.
A equação química que descreve o fenômeno é:
I. MATERIAIS E REAGENTES
II. PROCEDIMENTO
IV. BIBLIOGRAFIA:
Sidnei Luis A. da Silva, Geraldo Alberto L. Ferreira e Roberto Ribeiro da Silva, Química
Nova na Escola, N° 2, Novembro 1995.
AULA NO 7
RECRISTALIZAÇÃO
I - MATERIAIS E REAGENTES
- Ácido benzóico - Bastão de vidro - Base de ferro
- Enxofre - Tela de amianto - Tripé de ferro
- Mistura 1:1 de ácido benzóico e enxofre - Bico de Bunsen - Balança analítica
- Becker de 250 e 100 Ml - Proveta de 100 mL - Placa de Petri
- Funil de vidro sem haste - Papel de filtro - Anel de ferro
- Funil de vidro com haste
II - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Colocar aproximadamente 0,5 g de ácido benzóico em um becker de l00 mL.
2. Adicionar aproximadamente 15 mL de água fria e misturar bem. Observar.
3. Aquecer a mistura e observar.
3.1. O ácido benzóico é solúvel em água fria? E em água quente?
4. Repetir estes 3 itens, usando enxofre ao invés de ácido benzóico.
4.1. O enxofre é solúvel em água fria? E em água quente?
5. Pesar 2 g de uma mistura de enxofre + ácido benzóico (1:1) em um papel manteiga
e transferir para um becker de 250 mL.
6. Adicionar 100 mL de água destilada fria. Misturar bem.
7. Aquecer a mistura usando o bico de bunsen agitando-a de quando em quando com
um bastão de vidro.
8. Quando começar a ebulição, colocar o funil de vidro sem haste, emborcado sobre o
becker. ISSO É FEITO PARA AQUECER O FUNIL.
8.1. Por que o funil deve ser aquecido?
9. Enquanto isso, preparar um papel de filtro pregueado, para filtragem da solução a
quente. Consultar seu professor ou monitor.
10. Preparar a montagem para filtração.
11. Colocar o papel de filtro no funil, sem adaptá-lo com água.
12. Retirar a mistura em ebulição e filtrar imediatamente.
13. Recolher o filtrado em outro becker de 250 mL.
14. Observar que substância ficou retida no papel de filtro.
15. Após a filtração se completar, deixar o becker com o filtrado em repouso, observar o
que acontece quando a solução vai se esfriando, (para acelerar o resfriamento
colocar na geladeira).
16. Preparar a montagem para uma nova filtração, desta vez uma filtração simples, em
funil com haste e sem usar o papel de filtro pregueado. Pesar antes o papel de filtro.
17. Filtrar a mistura com os cristais formados, ítem 15. Lavar com pequena quantidade
de água fria.
17.1. Por que se deve usar água fria e em pequena quantidade?
18. Estender o papel de filtro sobre uma placa de petri e secar os cristais na estufa a uma
temperatura de aproximadamente 100 oC.
III - QUESTIONÁRIO
1. Que se entende por recristalização?
2. A recristalização é uma operação física ou química? Por que?
3. Citar os métodos usados para acelerar a cristalização de uma determinada
substância.
4. Como é possível determinar o grau de pureza de uma substância cristalina?
5. Procurar no seu ambiente, exemplos em que processos de purificação são utilizados..
IV. BIBLIOGRAFIA
01. OHLWILER, O. A., Química inorgânica. São Paulo, Edgard Blucher Ltda. 1971.
02. VOGEL, A. I., Química orgânica: análise orgânica qualitativa, 3 ed., Rio de Janeiro,
Ao livro Técnico S.A., 1981. v. 1.
03. SOARES, G. S.; SOUZA, N. A.; PIRES, D. X., Química orgânica: teoria e técnicas de
preparação, purificação e identificação de compostos orgânicos, Rio de Janeiro,
Guanabara S. A. 1988.
AULA NO 8
I. MATERIAL E REAGENTES
- Éter etílico - Estante com 10 tubos de ensaio
- Solução de NaHCO3 a 5% - Provetas de 10 mL
- Solução de NaOH a 5% - Pipetas de 1 mL
- Solução de HCl a 5% - Pipetas de 5 mL ou 10 mL
- Ácido fosfórico 85% - Pisseta
- Ácido sulfúrico concentrado - Espátula
II.AMOSTRAS
III. PROCEDIMENTO
Colocar 0,5 mL de soluto, amostra no 1, em tubo de ensaio limpo e seco. Adicionar
3 mL de solvente na ordem indicada pelo esquema, começando com a água. Agitar
vigorosamente e verificar se foi solúvel pela formação de mistura homogênea no primeiro
caso e heterogênea no segundo. Se a amostra for solúvel neste solvente colocar uma nova
quantidade de 0,5 ml do soluto, amostra no 1, em um novo tubo de ensaio e adicionar 3 mL
de éter. Dependendo da solubilidade no éter, a amostra poderá ser enquadrada no grupo
ou
Observação: Quando a amostra for sólida usar aproximadamente 0,1 g para 3,0 mL do
solvente. Proceder da mesma maneira com as demais amostras até determinar o grupo a
que pertencem. As amostras 1, 2, 3 e 4 não tem N e nem S. A amostra 5 tem N e S.
IV - BIBLIOGRAFIA
1. SOLOMONS, T .W. G. e FRYHLE, C. Química orgânica. 7 ed. Rio de Janeiro, LTC,
2001. v. 1; 2002, v. 2.
2. VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 3 ed. Rio de Janeiro, Ao
Livro Técnico, S.A. 1981, v. 3.
ESQUEMA
AMOSTRA
H2O*
Insolúvel Solúvel
NaOH* 5% Éter*
Solúvel Insolúvel
Grupo IIIA Grupo IIIB
Solúvel Insolúvel
Grupo IV
Presença Ausência de N e S
de N e S
Grupo VII H2SO4* conc.
Solúvel Insolúvel
Grupo VI
H3PO4* 85%
Solúvel Insolúvel
Grupo VA Grupo VB
AULA Nº 9
I. INTRODUÇÃO
Cuba cromatográfica
Giz inteiros
Acetona (etanol) e hexano ou éter de petróleo
Etanol
Folhas de espinafre fresco
Folhas de alface fresca
Cenoura fresca
Beterraba fresca
III. PROCEDIMENTO
Pese 50 g das amostras e transfira para um gral. Utilize uma mistura de hexano e acetona
(8:2) e triture as amostras com o auxílio de um pistilo. Separe a solução obtida por filtração
ou simplesmente transfira lentamente para um recipiente de vidro.
B) CROMATOGRAFIA DE GIZ
Mergulhe várias vezes e rapidamente a parte inferior do giz no extrato preparado. Utilize
um recipiente de vidro vazio com tampa para efetuar o desenvolvimento da cromatografia.
Adicione o hexano ao recipiente até cobrir o fundo do mesmo. Insira o giz em pé, com a
porção mergulhada no extrato para baixo, no interior do recipiente, e tampe-o. Deixe o
solvente subir até atingir 1 cm do topo do giz. Repita o mesmo procedimento utilizando o
etanol com eluente. Observe a coloração das regiões obtidas e identifique os pigmentos.
IV. BIBLIOGRÁFIA
Alfredo Ricardo M. de Oliveira, Fabio Simonelli e Francisco de Assis Marques, Química
Nova na Escola, N° 7, Maio 1998
AULA NO 10
INTRODUÇÃO
A extração de produtos naturais e sua separação cromatográfica podem ser utilizadas para
ilustrar vários fenômenos envolvendo interações moleculares ou forças intermoleculares.
Na extração e separação dos pigmentos do espinafre, os materiais alternativos que usamos
foram hexano, acetona, clorofórmio e etc, (na extração e também como eluente do sistema
cromatográfico) e gel de sílica comercial (como fase estacionária para cromatografia em
coluna). Uma coluna cromatográfica clássica é constituída basicamente por uma fase
estacionária, empacotada em um tubo, e uma fase móvel ou eluente. A separação de uma
mistura em um sistema cromatográfico depende das interações que ocorrem entre os
componentes da mistura e as fases estacionária e móvel. Quando apresentam interações
diferentes, os constituintes de uma amostra podem ser separados, em princípio, por
cromatografia em coluna ou outro método cromatográfico.
MATERIAIS
Extração
• 15 g de espinafre (5-6 folhas)
• 10 mL de hexano
• 5 mL de acetona
• 0,3-0,5 g de sal de cozinha
• Pistilo e grau
• Proveta de 10 mL
• Béquer de 50 mL
• Pipeta de Pasteur e chupeta de látex (ou conta-gotas)
Coluna cromatográfica
• 50 mL de hexano
• 16-18 g de gel de sílica
• Bureta de 100 ou 50 ml
• Algodão
• Pinça
• Funil de boca larga
Aplicação da amostra
• 5 mL de hexano
• Pipeta de Pasteur e chupeta de látex (ou conta-gotas)
• Frasco de Erlenmeyer de 50 mL
Desenvolvimento da coluna
• 10 frascos de penicilina de 8 mL limpos e secos
• 100 mL de hexano
• 50 mL de solução acetato de etila 25%
• Mistura de hexano/acetato
PARTE EXPERIMENTAL
Extração
Cortar em pedaços pequenos 5-6 folhas de espinafre fresco (cerca de 15 g), colocar em
um grau, adicionar cerca de 5 mL de acetona e 10 mL de hexano e macerrar o material
com um pistilo de madeira durante alguns minutos. Transferir o líquido resultante para um
béquer e retirar a fase aquosa com pipeta de Pasteur. Adicionar à fase orgânica uma
pequena quantidade de sal de cozinha (uma camada fina no fundo do recipiente) para
eliminar a água residual.
Utilizar uma bureta de volume compatível de 1,8- 2,0 cm de diâmetro e cerca de 50 a 100
cm de comprimento, introduzir um chumaço pequeno de algodão e pressionar para fixá-lo.
Colocar na coluna, com a torneira fechada e utilizando um funil, o hexano, deixando um
volume “morto” (sem solvente) de 6-8 cm. Com um funil de boca larga, despejar sobre o
hexano, de forma contínua, 15-18 g de gel de sílica. Após a adição de todo a sílica para
melhorar o empacotamento, bater suavemente na coluna com um pedaço de mangueira
para gás. Antes de realizar a próxima etapa separar e numerar 10 frascos de penicilina de
8 mL limpos e secos.
Aplicação da amostra
Desenvolvimento da coluna
Após a adição do eluente, com escoamento adequado, coletar as frações (2/3 do volume
do frasquinho de penicilina), completando o volume de eluente e sem deixar a coluna secar.
Após a coleta das frações da primeira faixa colorida, não colocar mais eluente na coluna e
deixar a altura do líquido chegar a 1,0 cm acima da fase estacionária. Completar o volume
da coluna, com cuidado, com uma solução de hexano/acetato de etila 25%. Proceder a
coleta das frações da segunda faixa colorida até a eluição completa. Comparar o conjunto
de frações coletadas, registrar o eluente de cada uma das faixas e fechar os frasquinhos
usando filme de polietileno
RESULTADOS
Anote todos os resultados obtidos neste experimento e discuta estes resultados conforme,
a separação obtida dos pigmentos. Veja os prováveis pigmentos extraídos do espinafre
abaixo.
BIBLIOGRAFIA
AULA NO 11
II. PROCEDIMENTO:
ALCANOS
Colocar 1 mL de gasolina, 1 mL querosene e 1 mL vaselina em tubos de ensaio (uma
substância em cada tubo). Em um vidro de relógio colocar um pouco de parafina.
a) Propriedades físicas:
1. Examinar as amostras das substâncias acima comparando-as quanto ao odor,
viscosidade e volatilidade.
2. Comparar quanto a inflamabilidade tocando com o bastão de vidro em cada uma
e levando à chama do bico de Bunsen (cuidado não aproxime a chama dos
recipientes contendo as amostras).
O que você observa em relação a cada uma das propriedades físicas acima, a
medida que aumenta o número de átomos de carbono nos alcanos?
3. Colocar 1 mL de ciclo-hexano em um tubo de ensaio e adicionar 2 mL de água.
Observar se há dissolução. Caso contrário comparar as densidades.
4. Repetir o ítem 3, usando 1 mL de CCl4, ao invés de água. Observar
5. Repeta os ítens 3 e 4, usando 1ml de gasolina ao invés de ciclo-hexano. Anotar
suas observações.
b) Ação da Solução permanganato de potássio:
Colocar 1 mL de hexano em um tubo de ensaio e adicionar 2 mL de solução de
KMnO4 a 0,5%. Agitar levemente por um pouco de tempo. Observar se ocorre alguma
reação.
c) Ação da Solução de água de bromo:
Colocar 1 mL de hexano em 2 tubos de ensaio e adicionar 1 mL de água de bromo.
Agitar bem os tubos e guardar um deles em lugar escuro. Expor o outro tubo ao sol (ou
segurar perto de uma lâmpada elétrica forte 150-220 W). comparar os 2 tubos após 15
minutos.
ALCENOS
a) Ação da água de bromo:
Colocar 2 mL de água de bromo em um tubo de ensaio e adicionar ciclo-hexeno gota
a gota, agitando. Fazer este teste na capela e observar se ocorre alguma reação.
III. QUESTIONÁRIO
1. Quais os tipos de reações que ocorrem com os alcanos? Exemplificar.
2. Quais os tipos de reações que ocorrem com os alcenos? Exemplificar
3. Escrever e equação da reação que ocorre quando um alceno é tratado com uma
solução de bromo em tetracloreto de carbono. Comparar com a reação ocorrida
quando se usa água de bromo ao invés de Br2/CCl4.
4. Indicar reações que poderiam ser usadas para distinguir um alcano de um alceno.
Explicar com um exemplo.
IV. BIBLIOGRAFIA
1. VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 2. ed, Rio de Janeiro Ao
Livro Técnico S. A, 1981. v. 1.
2. ALLINGER, N. L.; CAVA, M. P.; JONGH, D. C. et al. Química orgânica. 2. ed, Rio de
Janeiro, Guanabara Dois, 1978.
3. SOLOMONS, T .W. G. e FRYHLE, C. Química orgânica. 7 ed. Rio de Janeiro, LTC,
2002, v. 2.
AULA NO 12
I. MATERIAIS E REAGENTES
Material
III. QUESTIONÁRIO
1. Pesquisar a estrutura do lapachol e suas atividades farmacológicas. Em qual dos grupos
de produtos naturais existentes, o mesmo é classificado?
2. Escrever a equação da reação do lapachol com o hidróxido de sódio e com carbonato
de sódio.
3. O lapachol mudou de cor utilizando-se:
a) carbonato de sódio (Na2CO3)
b) bicarbonato de sódio (NaHCO3)?
4. O sal de sódio do lapachol é uma substância diferente do lapachol?
5. O lapachol poderia ser usado como um indicador ácido-base.
6. Citar alguns exemplos de plantas que você conhece e que são usadas pela comunidade
para fazer chás ou qualquer outra função de interesse social, bem como suas
respectivas indicações de uso popular.
IV. BIBLIOGRAFIA
1. FERREIRA, L. G. Revista Brasileira de Farmácia, 1975, set./out., 156.
2. FERREIRA, V. F. Química Nova na Escola, 1996, 4, 36.
3. LIMA, V. A.; BATTAGIA. M.; GUARACHO, A.; INFANTE, A. Química Nova na Escola,
1995, 1, 34.
4. BRUNETON, J. Elementos de fitoquímica y de farmacognosia. Zaragoza, Editorial
Acribia, S.A., 1991.
5. SOUSA, M. P.; MATOS, M. E. O.; MATOS, F.J. A.; MACHADO, M. I. L.; CRAVEIRO, A.
A. Constituintes químicos ativos de plantas medicinais brasileiras. Fortaleza, EUFC,
1991.
AULA Nº 13
I. MATERIAL E REAGENTES:
- Conta gotas (3) - Reagente de LUCAS - Álcool t-butílico
- Pipeta de 5 mL (8) - Iodeto de potássio-iodo - Glicose
- Tubo de ensaio (8) - Nitrato de prata 5% - Acetona
- Hidróxido de amônio 10% - Metanol - Álcool etílico
- NaOH 5% e 10% - Formol
b) Teste de Tollens:
- Preparação do reagente de TOLLENS:
Em um tubo de ensaio, colocar 2 mL de uma solução a 5% de AgNO 3. Em seguida
adicionar uma gota da solução a 10% de NaOH. Agitar o tubo e juntar solução de NH4OH
a 10%, gota a gota, com agitação, até que o precipitado de hidróxido de prata se dissolva
totalmente, obtendo-se uma solução transparente. Agitar o tubo e deixar em repouso por
10 minutos.
- Substâncias a serem testadas: formol, acetona, e glicose.
Em um tubo de ensaio muito limpo, colocar 0,5 mL (aproximadamente 10 gotas) de
formol e adicionar 0,5 mL do reagente de TOLLENS recentemente preparado. Repetir o
processo usando acetona e depois a glicose. (Quando a amostra for sólida usar
aproximadamente 10 mg).
c) Teste do Iodofórmio:
Substâncias a serem testadas: álcool etílico, metanol e acetona.
Em um tubo de ensaio, colocar 2 mL de água, 5 gotas de álcool etílico e 0,5 mL do
reagente iodeto de potássio-iodo. Adicionar solução a 5% de hidróxido de sódio até que
a solução fique amarela clara. Agitar e esperar cerca de 2-3 minutos. Se não ocorrer
nenhuma modificação, aquecer o tubo a 60oC. Registar suas observações. Repetir o
processo usando metanol e depois acetona.
Observações:
1. O reagente iodeto de potássio-iodo é preparado, dissolvendo-se 10 g de iodeto de
potássio e 5 g de iodo em 50 mL de água.
2. O reagente de LUCAS é preparado, dissolvendo-se 22,7 g de cloreto de zinco anidro
em 17,5 g de ácido clorídrico concentrado com resfriamento
III. QUESTIONÁRIO:
1. O que é reagente de LUCAS ?
2. Até quantos carbonos na molécula de álcool, o teste de LUCAS deve ser utilizado?
Por que?
3. O que é reagente TOLLENS ? Como se identifica que este teste foi positivo?
IV. BIBLIOGRAFIA:
1. VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 2. ed., Rio de Janeiro,
Ao Livro Técnico S.A., 1980. v.1 e 3.
2. SOLOMONS, T .W. G. e FRYHLE, C. Química orgânica. 7 ed. Rio de Janeiro, LTC,
2002, v. 2.
3. MORRISON, R. T.; Boyd, R. N. Química orgânica. 13. ed, Fundação Calouste Lisboa,
Gulbekiam. 1996.