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Além disso, o uso em excesso do metanol ocorre porque ele também vai
atuar como solvente para a reação. Em outras reações, não é necessário
utilizar álcool em excesso como solvente, o salicilato de metila é uma exceção.
7- Por que o sistema não ficou bifásico como esperado, após a destilação do
MeOH? (Colocar as duas possibilidades).
O sistema não ficou bifásico conforme esperado pois houve uma
inadequação quanto a escolha do condensador para extrair o metanol, uma vez
que por ele apresentar um caminho curto, não se mostrou tão eficiente durante
o processo quanto o necessário. Sendo assim, uma parte do metanol estava
escapando/evaporando do sistema enquanto a outra estava reagindo com a
solução. Isso fez com que uma quantidade muito pequena de metanol
permanecesse no sistema para manter as camadas misturadas. A segunda
possibilidade que explica o sistema não ter ficado bifásico é a densidade.
Depois de resfriada, a solução contendo salicilato de metila a presentou a
formação de uma emulsão e o carbonato de sódio precipitou, demostrando que
a densidade das duas fases está bem próxima.
9- Por quê foi utilizado CH2Cl2 para a separação de fases e extração do salicilato
de metila ao invés de Tolueno?
Para o procedimento de extração líquido-líquido, é indispensável
analisar características como coeficiente de partição óleo-água, densidade e
ponto de ebulição do solvente e analito em questão a fim de obter um produto
mais puro e com um melhor rendimento. Com base nisso, o diclorometano foi
escolhido como solvente extrator no lugar do Tolueno em função do seu baixo
ponto de ebulição apresentado (em torno de 40ºC e o Tolueno ser em torno de
113ºC). Essa característica favorece a separação de fases e extração do
salicilato de Metila, pois o diclorometano entrará em ebulição rapidamente,
permitindo obter o salicilato de metila de forma eficiente. Apesar do tolueno
apresentar boa densidade, comparado ao diclorometano, ele possui também
um elevado ponto de ebulição (assim como o Salicilato de metila). Isso
dificultaria ocorrer o processo de separação e, consequentemente, a correta
obtenção do produto com um rendimento favorável. Ainda, apesar do
diclorometano apresentar densidade próxima à da fase aquosa e por isso correr
o risco de formar novamente uma emulsão, seu baixo ponto de ebulição não
permitiria que essa emulsão fosse formada a tempo, confirmando assim a sua
escolha como melhor solvente extrator.
10- Qual foi a técnica final utilizada para separar o salicilato de metila do CH2Cl2?
Descreva a vidraria utilizada e os fundamentos do método.
técnica utilizada para o processo de separação do Salicilato de Metila do
diclorometano foi a destilação simples. Para a aplicação dessa técnica utiliza-
se um adaptador de termômetro, uma placa de aquecimento, um balão de
destilação (sendo de 250 mL no vídeo), um frasco coletor, uma mangueira para
resfriamento do sistema a vapor além de um suporte universal com garras
metálicas para suporte as vidrarias e equipamentos de destilação. Nessa
técnica de Destilação Simples, um líquido é aquecido e o vapor resultante
desse aquecimento passa por um condensador que em seguida se condensa
e é recolhido no frasco coletor. Na prática do vídeo apenas a destilação simples
foi suficiente para que houvesse a separação do Salicilato e
diclorometano, uma vez que apresentam pontos de ebulição distantes um do
outro ( 220ºC e 39ºC, respectivamente). Por se tratar de uma mistura, é
possível notar que a temperatura registrada no termômetro ao longo do
experimento não se mantém de forma constante, uma vez que a composição
do vapor está variando ao longo do processo de destilação.