Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SETOR PALOTINA
Departamento de Engenharia e Exatas
APOSTILA DE LABORATÓRIO
1. SEGURANÇA
A ocorrência de acidentes em laboratório, infelizmente, não é tão rara como possa parecer. Com
a finalidade de diminuir a freqüência e a gravidade destes eventos, torna-se absolutamente
imprescindível que durante os trabalhos realizados no laboratório, se observe uma série de normas
de segurança. No texto abaixo estão relacionados itens elementares para segurança no laboratório
químico devendo ser incorporados no procedimento habitual ao enfrentar um dia de trabalho.
1. Use sempre óculos de segurança e avental, de preferência de algodão, longo e de mangas longas.
2. Não use saias, bermudas ou calçados abertos. Pessoas que tenham cabelos longos devem mantê-
los presos enquanto estiverem no laboratório.
3. Não trabalhe sozinho, principalmente fora do horário de expediente.
4. Não fume, coma ou beba nos laboratórios. Lave bem as mãos ao deixar o recinto.
5. Ao ser designado para trabalhar em um determinado laboratório, é imprescindível o
conhecimento da localização dos acessórios de segurança.
6. Antes de usar reagentes que não conheça, consulte a bibliografia adequada e informe-se sobre
como manuseá-los e descartá-los.
7. Leia com atenção o rótulo de qualquer frasco de reagente antes de usá-lo. Leia duas vezes para
ter certeza que pegou o frasco certo. Muitos compostos tem nomes muito similares.
8. Nunca deixe frascos contendo reagentes inflamáveis próximos à chama. Trabalhe longe de chama
no caso de usar um desses compostos.
9. Evite contato de qualquer substância com a pele. Seja particularmente cuidadoso quando
trabalhar com ácidos ou bases concentradas. Essas substâncias são em geral tóxicas e muito
corrosivas.
10. Todas as experiências que envolvem a liberação de gases e/ou vapores tóxicos devem ser
realizadas na capela.
11. Sempre que proceder a diluição de um ácido concentrado, adicione-o lentamente à água, e
nunca o contrário.
12. Ao aquecer o tubo de ensaio contendo qualquer substância, nunca volte a extremidade aberta
para si ou para uma pessoa próxima.
13. Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco diretamente sob o nariz.
Desloque com a mão em sua direção os vapores (ou gases) que se desprendem do frasco.
14. Não retorne reagentes aos frascos originais, mesmo que não tenham sido usados. Evite circular
com eles pelo laboratório.
15. Lubrifique os tubos de vidro, termômetros, outros, antes de inseri-los em rolha. Proteja as mãos
com luvas apropriadas ou enrole a peça de vidro em uma toalha nessa operação.
16. Não use nenhum equipamento em que não tenha sido treinado ou autorizado a utilizar.
17. Certifique-se da tensão de trabalho da aparelhagem antes de conectá-la à rede elétrica. Quando
não estiverem em uso, os aparelhos devem permanecer desconectados.
18. Nunca deixe sem atenção qualquer operação onde haja aquecimento, ou que reaja
violentamente.
19. Use sempre luvas de isolamento térmico ao manipular material quente.
20. Nunca pipete líquidos com a boca. Neste caso, use bulbos de borracha ou trompas de vácuo.
21. Ao se retirar do laboratório verifique se há alguma torneira aberta. Desligue todos os aparelhos,
deixe o material e bancada limpos e lave as mãos.
3. ACESSÓRIOS DE SEGURANÇA
Quando estiver trabalhando em um laboratório, você deve:
1. Localizar os extintores de incêndio e verificar a que tipo pertencem e que tipo de fogo podem
apagar.
2. Localizar as saídas de emergência.
3. Localizar a caixa de primeiros socorros e verificar os tipos de medicamentos existentes e sua
utilização.
4. Localizar a caixa de máscaras contra gases. Se precisar usá-las, lembre-se de verificar a
existência e qualidade dos filtros adequados à sua utilização.
5. Localizar a chave geral de eletricidade do laboratório e aprender a desligá-la.
6. Localizar o cobertor anti-fogo.
7. Localizar a caixa de areia.
8. Localizar o lava-olhos mais próximo e verificar se está funcionando adequadamente.
9. Localizar o chuveiro e verificar se este está funcionando adequadamente.
10.Informar-se quanto aos telefones a serem utilizados em caso de emergência (hospitais,
ambulância, bombeiros, etc.).
As atividades de laboratório exigem do aluno não apenas o conhecimento das peças e aparelhos
utilizados, mas também o correto emprego de cada um deles.
Observações: cada material deverá ter sua análise adequada à análise para qual será destinado;
deixar a vidraria em molho por muito tempo em solução ácida de lavagem pode danificar as marcas
de identificação e graduação originais de fábrica.
Potassa alcoólica: Uma solução de KOH a 10% em etanol a 95% é excelente para limpeza de
materiais gordurosos ou carbonizados. É preparada dissolvendo-se 100 g de KOH em 50 mL de
água e, após o resfriamento, completa-se para 1 L com álcool etílico comercial. Conservar em
frascos de polietileno. Deixa-se em contato por alguns minutos apenas, pois ataca o vidro. Pode ser
usada várias vezes e também pode substituir a mistura sulfocrômica (em desuso pelo alto grau de
contaminação).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FAGUNDES, M.R. Química Geral e Inorgânica: roteiro de aulas práticas. UNIOESTE: Toledo,
1998.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR
SETOR DE PALOTINA
PRÁTICAS EM QUÍMICA AMBIENTAL – Profª Dilcemara
Os instrumentos comuns de medida de volume de líquido são de dois tipos: os que medem volumes
variáveis (e para tanto possuem uma escala graduada) e os que medem volumes definidos (e para
tanto possuem apenas um risco ou marca).
1) Identifique os materiais presentes na bancada e faça uma lista com seus respectivos volumes, a
precisão (menor divisão) e o limite de erro (assuma como limite de erro a metade da menor
divisão),
Bureta
Pipeta graduada(1)
Pipeta graduada(2)
Proveta graduada(1)
Proveta graduada(2)
Balão volumétrico
Pipeta volumétrico
Béquer
Balança (1) -
Balança (2) -
2) Preparar uma solução padrão de corante na concentração 1000 mg L-1 (Balão 100 mL);
- Calcular a massa de corante necessária por meio da fórmula: C=m/v
- Pesar a massa de corante em um béquer, adicionar água e dissolver completamente o soluto.
- Transferir para um balão volumétrico de 100 mL e aferir o menisco.
Cálculos:
3) Calcular o volume necessário para preparar uma solução 1:10, 1:25, 1:100 a partir da solução
preparada anteriormente para balões volumétricos de 50, 100 e 250 mL.
Cálculos:
4) Pipetar 10 mL da solução de corante do balão com a pipeta volumétrica e a pêra e transferir para
o erlenmeyer
5) Pipetar 10 mL da solução de corante do balão com a pipeta graduada e a pêra e transferir para o
erlenmeyer;
7) Preencher a bureta com a solução indicada (frasco âmbar) e simular uma titulação, descrever o
princípio da titulação (nome da solução que vai na bureta, nome da solução que vai no erlenmeyer e
características destas soluções nas análises);
EXERCÍCIO:
Identificar todos os materiais utilizados nas montagens dos sistemas abaixo:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR
SETOR PALOTINA
PRÁTICAS EM QUÍMICA AMBIENTAL – Profª Dilcemara
Introdução
A densidade (ρ) de um material é definida como a razão entre a massa (m) e o volume (V) a uma
dada temperatura e pressão, sendo, então, calculada pela fórmula:
com unidade de (kg/m3) no SI, mas outra unidade muito utilizada em química é o (g/cm 3) no CGS. Na
literatura, é comum encontrar valores de densidades obtidos a 1 atm e 20 oC ou 25 oC, mas é importante
também conhecer como a densidade varia com a temperatura para cada material.
Como o volume costuma aumentar com o aumento da temperatura, a densidade diminui. Existem
algumas exceções como o caso da água, entre 0 e 4 oC, em que a densidade aumenta com o aumento da
temperatura devido à quebra e rearranjo de interações do tipo ligação hidrogênio que levam à diminuição do
volume. Embora o efeito da pressão sobre a densidade dos gases seja bastante significativo, a variação da
pressão afeta muito pouco a maioria dos líquidos e sólidos.
Para se ter uma ideia, é necessário um aumento de milhares de vezes na pressão para mudar em
apenas 1% a densidade da água. As forças intermoleculares de atração e repulsão são as que determinam as
magnitudes destes efeitos em cada substância.
Um erro típico é acreditar que líquidos com tempos de escoamento (t) maiores são necessariamente
mais viscosos do que outros com tempos menores. Entretanto, a fórmula anterior nos leva a concluir que o
que determina a viscosidade não é somente o tempo de escoamento, mas, sim, o seu produto com a
densidade do líquido. Isso será verificado experimentalmente na segunda parte desta prática.
PROCEDIMENTO
Nesta parte, serão calculadas as densidades, à temperatura ambiente, de três líquidos na seguinte ordem:
Água destilada, solução saturada de NaCl e solução [glicerina/água].
Siga as instruções abaixo para cada líquido.
1. Pese na balança um balão volumétrico de 100 mL, seco, e anote sua massa em gramas: M1
2. Preencha o balão com o líquido até aproximadamente 1 cm abaixo da marca.
3. Utilize um conta-gotas (Pipeta de Pasteur) para completar o volume exatamente até a marca do balão
(menisco).
4. Pese na balança o balão volumétrico, contendo o líquido, e anote a massa em gramas: M2
5. Transfira o líquido do balão para um béquer de 250 mL e coloque o termômetro. Quando a leitura da
temperatura estabilizar, anote seu valor na tabela abaixo.
6. Calcule a massa do líquido (M3 = M2 – M1) e sua densidade (ρ = M3 / 100 mL).
7. Repita o procedimento, a partir do item 2, para cada líquido e complete a tabela abaixo.
Nesta parte, será calculada a viscosidade (Coeficiente de Viscosidade Dinâmica), à temperatura ambiente, de
dois líquidos na seguinte ordem: solução saturada de NaCl (água com sal) e [glicerina : água]. As
viscosidades das duas soluções serão obtidas usando a viscosidade da água como referencial, a partir dos
tempos de escoamento e das densidades (Parte 1).
Para o cálculo, escolha o valor de viscosidade da água μH2O (ver tabela na introdução) cuja temperatura for a
mais próxima à observada no experimento e anote-o na tabela. Utilize os valores médios obtidos pelo grupo
para os tempos de escoamento t e as densidades (ρ) obtidas previamente na Parte 1 deste experimento.
8. Repita o procedimento inteiro para os outros líquidos, completando a tabela de resultados.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR
CAMPUS DE PALOTINA
PRÁTICAS EM QUÍMICA AMBIENTAL – Profª Dilcemara
NOME_________________________________________GRR_________________
DADOS E RESULTADOS
Questoes
1) Compare a densidade calculada da água com as tabeladas na literatura. Quais os possíveis motivos
das diferenças observadas?
2) Compare as densidades da água e da água saturada com sal, explique o motivo da diferença
existente?
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR
SETOR DE PALOTINA
PRÁTICAS EM QUÍMICA AMBIENTAL – Profª Dilcemara
DETERMINAÇÂO DA CONDUTÂNCIA
1. Introdução
A condutânica fornece uma medida da capacidade da água de conduzir corrente elétrica. Um
sistema aquoso contendo ions irá conduzir uma corrente elétrica. Sob uma corrente direta os íons
positivos migram para o eletrodo negativo, enquanto os íons negativos migram para o eletrodo
positivo. A maioria dos ácidos inorgânicos, bases e sais, são bons condutores. Moléculas de
compostos orgânicos tais como sacarose e etanol, não se dissociam em íons em solução aquosa e
desta forma produzem soluções que são muito pouco condutoras.
A água recém purificada tem uma condutância de 0,5 a 2 μmhos, atingindo um valor de 2 a
4 μmhos após algumas semanas de armazenamento. Este aumento resulta principalmente da
absorção do CO2 atmosférico e em uma menor extensão de amônia.
As águas de maior qualidade têm condutâncias entre 50 e 500 μmhos, e a água mineral
estando na faixa de 500 a 1000 μmhos e até maiores. As condutividades relativas de várias amostras
de água devem ser comparáveis à quantidade de sólidos totais da amostra (a ser determinada na 2ª
Parte desta prática).
A unidade padrão de resistência elétrica é o ohm (Ώ). A unidade padrão de condutividade é o
inverso do ohm, chamado de mho.
2. Reagentes e Equipamentos
- As amostras de água:
a)Água de torneira: proveniente do tratamento de água municipal;
b)Uma amostra desconhecida, preparada em laboratório; e
c)Uma amostra de água proporcionada pelo estudante, coletada antes de vir ao laboratório.
- Béquer de 50 mL (01)
- Condutivímetro
3. Procedimento Experimental
- Calibrar o condutivímetro empregando-se as soluções padrão disponibilizadas pelo fabricante do
instrumento. Para cada forma de leitura (condutividade e sólidos totais) é feito um procedimento de
calibração.
- Fazer a leitura da condutividade diretamente em um béquer de 50 mL contendo a amostra.
- Utilizando a Tabela I, estimar a concentração de NaCl em mg/L, equivalente a cada condutividade
observada.
2. Reagentes e Materiais
- Amostras de água utilizadas na 1ª parte
- 1 Chapa aquecedora
- 1 Béquer de 150 mL
- 1 proveta de 50 mL
- 1 Balança analítica
3. Procedimento Experimental
- Determine a massa do béquer de 150 mL. Utilize a balança analítica e anote a massa com todas as
casas decimais indicadas (isto é, uma precisão de 0,0001g)
- Agite bem cada frasco de amostra e transfira, com o uso de uma proveta, exatamente 50 mL da
solução de amostra para o béquer de 150 mL previamente pesado.
- Meça novamente a massa.
- Aqueça o béquer contendo a amostra em uma chapa aquecedora até que entrem em ebulição.
Atenção: a ebulição não deve ser violenta, para evitar que se percam sólidos por
borbulhamento.
SETOR DE PALOTINA
INTRODUÇÃO
Turbidez
A turbidez ou turvação de uma água é causada por diversos materiais em suspensão, de tamanho
e natureza variados, tais como, lodos, areias, matéria orgânica e inorgânica finamente dividida,
compostos corados solúveis, plâncton e outros organismos microscópicos.
A presença destes materiais em suspensão numa amostra de água causa a dispersão e a absorção
da luz que atravessa a amostra, em lugar da sua transmissão em linha reta.
A turbidez é a expressão desta propriedade óptica e é indicada em termos de unidades de
turbidez (NTU – Nephelometric Turbity Unit).
4- Existem vários métodos de determinação da turbidez:
5- Visuais: comparação direta da amostra com soluções-padrão de diferente turvação
previamente preparadas.
6- Instrumentais: método nefelométrico – utilização de um dispositivo óptico (turbidímetro)
que mede a razão entre as intensidades de luz dispersa numa determinada direção
(normalmente perpendicular à incidência), e de luz transmitida.
7- Método espectrofotométrico: medição da razão entre as intensidades de luz transmitida e de
luz emitida, através de um espectrofotômetro.
OBJETIVO
Esta aula tem por objetivo verificar a presença de cor, turbidez e teor de sólidos de diferentes
amostra de água, antes e depois de alguns processos de remoção.
MATERIAIS E REAGENTES
- Proveta;
- Tubos para centrifugação;
- Centrífuga;
- Colorímetro;
- Turbidímetro;
- Sistema de filtração (pedra, areia, carvão);
- Copo de béquer;
- Cadinhos;
- Estufa;
- Mufla;
PROCEDIMENTO
Filtração
- Lave o filtro de areia com água destilada repetidas vezes, até que a água recolhida deixe de
sair turva.
- Agite vigorosamente a amostra, com o auxílio de uma proveta verta 100 mL da amostra no
filtro de areia. (DESCARTE OS PRIMEIROS 10 mL recolhidos)
- Determine cor, turbidez e sólidos totais.
Centrifugação
- Agite vigorosamente a amostra, distribua em 2 tubos de Falcon de 15 mL e leve para
centrifugação à 3000 RPM por 15 minutos.
- Determine cor, turbidez e sólidos totais.
Adsorção
Em um béquer de 250 mL, adicione 100 mL de amostra . Coloque um peixinho dentro do
béquer e inicie uma agitação vigorosa, com o auxílio de um agitador magnético. Adicione 750 mg
de carvão ativado no béquer, deixando a suspensão sob agitação por 10 minutos (inicie a contagem
do tempo imediatamente após a adição do carvão ativado na amostra). Após o tempo de agitação,
filtre imediatamente a suspensão em papel de filtro qualitativo.
- Determine cor, turbidez e sólidos totais.
Determinação da cor
Determinação da turbidez
Leitura da turbidez: para amostras com turbidez menor que 40 NTU, agitar vigorosamente a
amostra e libertar as bolhas de ar. Colocar a amostra no tubo do turbidímetro e ler a turbidez
diretamente na escala do aparelho ou através da calibração apropriada. Para amostras com turbidez
maior, proceder diluições de modo que a turbidez se situe entre 30 NTU e 40 NTU ou utilizar escala
de calibração com maior valor.
Determinação de sólidos
Coloque 25 mL da amostra em proveta, depois introduza essa quantidade no cadinho
previamente preprado. Lave o cilindro com água destilada, afim de remover todos os sólidos que
ficaram aderidos nas paredes da proveta e despeje esse conteúdo no cadinho.
Leve o cadinho para estufa por 24 horas à 105oC. Retire da estufa, resfrie em dessecador e
pese. Leve o cadinho para mufla à 550oC, retire da mufla, resfrie em dessecador e pese
SETOR DE PALOTINA
DADOS E CÁLCULOS
Amostra 1 _______________________________________________________
QUESTÕES
1. Defina cor real e cor aparente.
2. Descreva o procedimento de determinação da cor real.
3. Quais os processos adotados para remoção de cor real e cor aparente?
4. Do ponto de vista sanitário, qual a importância da turbidez?
5. O que implica uma turbidez elevada em ambientes naturais?
6. Quais o padrões de potabilidade para cor e turbidez? Qual o órgão que estabelece esses
padrões?
7. Qual o reagente químico utilizado como padrão nas análises de turbidez
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR
SETOR DE PALOTINA
PRÁTICAS EM QUÍMICA AMBIENTAL – Profª Dilcemara
1- Objetivo
Estimar o pH de água destilada e de soluções aquosas usando indicadores ácido-base.
Diferenciar o comportamento de uma solução tampão.
2 Introdução
Eletrólitos fracos dissociam-se parcialmente quando puros ou dissolvidos em líquidos de elevada
constante dielétrica, como a água (D = 80). A água pura é um bom exemplo de eletrólito fraco e a
equação química que representa a sua dissociação iônica:
pH = pOH = 7
Muitos ácidos e bases, além de outros compostos, classificam-se como eletrólitos fracos porque se
dissociam parcialmente em íons, quando dissolvidos em água. Constitui exemplo o ácido acético,
Dois aspectos devem ser ressaltados no que diz respeito às concentrações dos íons na solução
aquosa do exemplo considerado:
a) a concentração total do íon hidrônio, [H3O+], soma das contribuições desse íon proveniente das
duas reações de dissociação (água e ácido acético), é na prática determinada pelo equilíbrio
(equação 2) que apresenta um valor maior de constante de equilíbrio.
3- Procedimento experimental
3.1 Avaliação do pH da água destilada
a) Em um erlenmeyer de 125 mL coloque 50 mL de água destilada e adicione 2 a 3 gotas do
indicador AZUL DE BROMOTIMOL. Agite e anote a cor da solução.
b) Em seguida adicione gota a gota uma solução 0,1mol.L de hidróxido de sódio, NaOH, até
ocorrer mudança de cor. Agite e anote a cor da solução.
c) Coloque a ponta de uma pipeta no interior da solução e assopre, (borbulhando dióxido de
carbono) até mudar de cor. Agite e anote a cor da solução.
• Coloque os volumes indicados das soluções e 4 gotas de indicador, como descrito na tabela 3.
• Coloque os volumes indicados das soluções e 4 gotas de indicador, como descrito na tabela
4 (condição inicial) e anote a cor de cada solução.
• Nos tubos 10 e 11 adicione 0,5 mL de solução 0,1 mol/L de HCl (condição final) e anote a
cor.
• Nos tubos 12 e 13 adicione 0,5 mL de solução 0,1 mol/L de NaOH (condição final) e anote a
cor.
SETOR DE PALOTINA
INTRODUÇÃO
Característica que consiste na capacidade das águas neutralizarem compostos ácidos, devido a
presença de bicarbonatos, carbonatos e hidróxidos, quase sempre de metais alcalinos ou alcalinos
terrosos (sódio, potássio, cálcio, magnésio, e outros) e, ocasionalmente boratos, silicatos e fosfatos.
É expressa em miligrama por litro de carbonato de cálcio equivalente. (NBR 9896/1993).
A alcalinidade presente na água auxilia na determinação da dosagem das substâncias floculantes, no
tratamento da água e de despejos industriais e junto com outros parâmetros analisados, fornece
informações para o estudo das características corrosivas ou incrustantes da água.
A alcalinidade à fenolftaleína representa apenas o teor de hidróxidos e/ou carbonatos da amostra,
expresso em termos de CaCO3.
Enquanto a alcalinidade total representa o teor de hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos da amostra,
expressa em termos de CaCO3..
Uma água que possui alta alcalinidade apresenta valores acima de 2000 mg/L de CaCO3;
uma água que possui baixa alcalinidade apresenta valores abaixo de 20 mg/L.
OBJETIVO
Determinação da acidez de uma água por volumetria
MATERIAIS E REAGENTES
Erlenmeyer 250 mL
Proveta 100 mL
Suporte universal
Funil
Bureta 25 mL
Béquer 400 mL
Chapa aquecedora
Vidro de relógio
Cronômetro
PROCEDIMENTO
b) Titule pelo NaOH 0,02 M, até o surgimento da primeira coloração rosa persistente;
c) Após isto, retire o Erlenmeyer da chapa, cubra com o vidro de relógio e deixe esfriar (NÃO
AGITE);
d) Após resfriado (temperatura ambiente), adicione 3 gotas de fenolftaleína;
e) Caso a amostra se colore de rosa ou vermelho, considere a análise concluída, e toda a acidez
anteriormente existente na água era acidez carbônica;
f) Se a amostra permanecer incolor, titule-a com NaOH 0,02 M até coloração rósea. Neste caso,
calcule a acidez carbônica como se segue:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR
SETOR DE PALOTINA
DADOS E CÁLCULOS
A) Determinação de Acidez total em água ____________________ (marca)
DADOS E CÁLCULOS
B) Determinação de Acidez carbônica em água ____________________ (marca)
SETOR DE PALOTINA
INTRODUÇÃO
Característica que consiste na capacidade das águas neutralizarem compostos ácidos, devido
a presença de bicarbonatos, carbonatos e hidróxidos, quase sempre de metais alcalinos ou alcalinos
terrosos (sódio, potássio, cálcio, magnésio, e outros) e, ocasionalmente boratos, silicatos e fosfatos.
É expressa em miligrama por litro de carbonato de cálcio equivalente. (NBR 9896/1993).
A alcalinidade presente na água auxilia na determinação da dosagem das substâncias floculantes, no
tratamento da água e de despejos industriais e junto com outros parâmetros analisados, fornece
informações para o estudo das características corrosivas ou incrustantes da água.
A alcalinidade à fenolftaleína representa apenas o teor de hidróxidos e/ou carbonatos da amostra,
expresso em termos de CaCO3.
Enquanto a alcalinidade total representa o teor de hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos da
amostra, expressa em termos de CaCO3..
Uma água que possui alta alcalinidade apresenta valores acima de 2000 mg/L de CaCO3;
uma água que possui baixa alcalinidade apresenta valores abaixo de 20 mg/L.
OBJETIVO
Determinar a alcalinidade total e à fenolftaleína em amostras de água para abastecimento
público e águas naturais em geral, através do método titulométrico com indicador, e realizar as
atribuições às alcalinidades relativas a hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos.
MATERIAIS E REAGENTES
Erlenmeyer 250 mL
Proveta 100 mL
Bureta 25 mL
Béquer 400 mL
Chapa aquecedora
Vidro de relógio
Cronômetro
PROCEDIMENTO
Onde:
P = alcalinidade á fenolftaleína
T = alcalinidade total
SETOR DE PALOTINA
DADOS E CÁLCULOS
Determinação de Alcalinidade á fenolftaleína em água ____________________ (marca)
Repetição Volume da [ ] H2SO4 Volume de
amostra H2SO4
(ml)
1
2
Média de H2SO4 gasto na titulação: ____________
Cálculo da Alcalinidade á fenolftaleína:
INTRODUÇÃO
O índice de dureza da água é um dado muito importante usado para avaliar a sua qualidade.
Denomina-se dureza total a soma das durezas individuais atribuídas à presença de íons cálcio e
magnésio. Outros cátions encontrados na água, como ferro, cobre, zinco e alumínio geralmente são
mascarados ou precipitados antes da determinação. A dureza é normalmente expressa como o
número de miligramas de CaCO3 por litro. Assim, se [Ca2+] + [Mg2+] = 1 mM, dizemos que temos
também 1 mM de CaCO3.
A água dura reage com sabão para formar coágulos insolúveis. Quando a água é dura o
sabão tem que consumir todo o cálcio e o magnésio da água antes que ele possa ser útil para a
limpeza.
Ca2+ + 2RCO2- ↔ Ca(RCO2)2 (s)
Numerosos processos industriais, como fábricas de cervejas, conservas, papel e celulose
requerem águas brandas. Devido aos motivos citados é necessário um controle prévio da dureza da
água, a fim de adotar as medidas de correções necessárias. De acordo com os teores de sais de
cálcio e magnésio na água de abastecimento público (expressos em mg L-1 de CaCO3), a água pode
ser classificada em mole, até 50 mg L-1; moderadamente dura, de 50 a 150 mg L-1; dura, de 150 a
300 mg L-1; muito dura, acima de 300 mg L-1.
A composição química da água e, portanto, a dureza, depende em grande parte do solo do
qual procede. Águas brandas são encontradas em solos basálticos, areníferos, enquanto águas de
solos calcários apresentam freqüentemente durezas elevadas.
A água dura não é considerada insalubre. A presença da dureza é inclusive, benéfica para a
irrigação, pois os íons alcalinos terrosos tendem a flocular (causar a agregação) partículas coloidais
no solo, provocando assim o aumento da permeabilidade da água. Já a água mole é adequada para
prepararmos materiais como o concreto, o gesso e o cimento.
A complexometria é um método analítico volumétrico que compreende a titulação de íons
metálicos com agentes complexantes ou quelantes. O agente complexante mais utilizado é o ácido
etilenodiaminotetracético(EDTA). O EDTA forma complexos estáveis de estequiometria 1:1 com
um grande número de íons metálicos em solução aquosa.
OBJETIVO
Avaliar a dureza da água.
MATERIAIS E REAGENTES
- Erlenmeyer de 125 mL
- Bureta 25 mL
- Pipetas
- Béquer
-Espátula
- Amostra água
- NET
- CALCON
- solução padrão de EDTA padronizada
PROCEDIMENTO
Dureza Total (reagentes devem ser adicionados na ordem):
a - Pipetar 50 mL de amostra a ser analisada para erlenmeyer,
b- Acrescentar 20 mL de água destilada;
c - Adicionar 5 mL de solução tampão de pH 10;
d- Adicionar uma ponta de espátula de indicador (Negro de eriocromo T = NET) até coloração
levemente vermelha.
e -Fazer a titulação para identificar o volume de solução padrão de EDTA gasto e a cor do ponto de
viragem (violeta-vermelho para o azul).
f -Calcular a dureza da água em termos de mg/L de cálcio e de CaCO3.
h- FAZER BRANCO e duplicata da titulação
Tabela 1 Tipos de água relacionados à dureza total da mesma dada em mg L-1 de CaCO3.
Tipo de água Concentração de CaCO3 em mg L-1
DADOS E CÁLCULOS
Determinação de dureza total da água ____________________ (marca)
Repetição Volume da [ ] EDTA Volume de
amostra EDTA
(ml)
1
2
Média de EDTA gasto na titulação: ____________
Cálculo da dureza total:
Determinação de dureza cálcica da água ____________________ (marca)
SETOR DE PALOTINA
2. Objetivo
Determinar a concentração de oxigênio dissolvido no meio aquático e relacioná-lo aos organismos que
podem ou não se desenvolver nessas condições.
3. Materiais
bureta;
erlenmeyer 250mL;
4. Procedimentos Experimentais
b) Feche o frasco e misture lentamente por inversões sucessivas. Quando o precipitado se formar
(aproximadamente metade do volume do frasco), adicione 1mL de ácido sulfúrico concentrado; Tampe
novamente o frasco e misture por agitações sucessivas.
OBS: Se necessária faça uma correção para o volume correspondente a 200mL da amostra devido a perdas
por deslocamento com reagentes, ao usar volume dos reagentes de 2mL (1mL sulfato manganês e 1mL de
azida) em frasco de 300mL use o seguinte volume da amostra para titulação 200x300/(300-2) = 201mL.
- Titule com tiossulfato 0,025M até coloração palha (cuidado para coloração não ficar transparente),
adicione então algumas gotas de amido e continue a titulação até o primeiro desaparecimento da cor azul.
- Calcule o teor de oxigênio dissolvido em PPM (mg/L), de acordo com a seguinte proporção: 1 mL
Na2S2O3 = 1 PPM OD;
- Repita o procedimento 4.1 para uma amostra contendo NaCl 0,1 mol/L a temperatura ambiente;
Introdução
O Oxigênio Consumido refere-se à quantidade de oxigênio necessário para oxidar a matéria orgânica
presente na amostra. A determinação indireta da matéria orgânica se dá através da oxidação por
Permanganato de Potássio em meio ácido, catalisado pelo calor.
Tal parâmetro tem sido substituído pela determinação da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO)
ou pela Demanda Química de Oxigênio (DQO).
• Balança analítica;
• Chapa de aquecimento;
• Termômetros;
• Erlenmeyers;
• Pipetas;
• Balão volumétricos;
• Buretas.
(Secar uma pequena quantidade de Oxalato de Sódio a 110oC por 2 horas; pesar exatamente 0.67g, dissolver
em aproximadamente 800mL de água destilada, transferir para um balão volumétrico de 1L e completar o
volume).
(Dissolver 3.2g de KmnO4 em aproximadamente 1L de água destilada, manter entre 60 a 70 oC por 2 horas e
filtrar usando funil de vidro sinterizado. Essa solução deve ser armazenada em frasco âmbar).
(Diluir 10mL da solução Estoque de Permanganato de Potássio 0.1N em um balão volumétrico de1L,
completar o volume com água destilada). Preparar no dia.
Padronização:
Titular com a solução de Permanganato de Potássio 0.01N, até o aparecimento da coloração rósea;
Onde:
0.1: normalidade da solução de Oxalato de Sódio (0.01N) multiplicado pelo volume, em mL, da solução de
Oxalato de Sódio utilizado na análise (10mL).
(Diluir 6.3g de ácido Oxálico em aproximadamente 800mL de água destilada, transferir para um balão
volumétrico de 1L e completar o volume)
(Diluir 10mL de solução Estoque de ácido Oxálico 0.1N em um balão volumétrico de 1L, completar o
volume com água destilada).
Padronização:
Titular com a solução de Permanganato de Potássio 0.01N, até o aparecimento da coloração rósea;
Cálculo:
Onde:
Procedimento
1. Homogeneizar a amostra;
6. Titular com solução de ácido Oxálico 0.01N, a uma temperatura de 70 a 75 o C, até o aparecimento de
coloração rósea.
Cálculo
onde:
1. Objetivo
Determinar a DQO (Demanda Química de Oxigênio) no meio aquático e estabelecer uma
correlação entre a quantidade de matéria orgânica presente no meio.
2. Introdução
Define-se Demanda Química de Oxigênio (DQO) como sendo a quantidade de oxigênio
necessária para oxidar quimicamente o material orgânico e inorgânico contidos na amostra. O
parâmetro DQO proporciona uma caracterização do potencial de biodegradabilidade do material
orgânico presente em águas residuárias, sendo sua determinação importante para facilitar a escolha
do processo de tratamento dessas águas. Além disso, a análise de DQO tem sido utilizada no
monitoramento e controle da carga orgânica de águas residuárias.
Os métodos de determinação da DQO podem ser subdivididos em dois grandes grupos: o
método do refluxo aberto e os métodos do refluxo fechado.
O método de refluxo aberto pode ser utilizado para uma grande diversidade de águas
residuárias e de mananciais.
Os métodos de refluxo fechado são mais econômicos no uso de sais metálicos reagentes,
mas requerem homogeneização das amostras contendo sólidos para que sejam obtidos
resultados reprodutíveis.
3. Materiais
3 balão de fundo chato de 500 mL;
1 Placa aquecedora;
1 Suporte para Pipeta graduada de 25 mL com registro;
2 Abraçadeiras;
1 Conta gotas;
1 Proveta graduada de 10 mL;
1 Proveta graduada de 100 mL;
2 Pipetas graduadas de 10 mL;
4-5 Pérolas de vidro.
3. Procedimentos experimentais
a) Solução teste – em um balão de fundo chato de 500 mL adicione 100 mL da amostra + 10 mL da
solução de H2SO4 + 10 mL da solução de KMnO4 (fazer duplicata)
b) Solução branco – no outro balão de fundo chato de 500 mL adicione 100 mL de água destilada +
10 mL da solução de H2SO4 + 10 mL da solução de KMnO4 (prova em branco)
4. Cálculo
Onde:
K1 - KMnO4 volume (mL) total gasto na amostra;
K2 - KMnO4 volume (mL) total gasto no branco;
N1 - Na2C2O4 volume (mL) total gasto na amostra;
N2 - Na2C2O4 volume (mL) total gasto no branco.
AULA PRÁTICA X – ANÁLISE DE SOLO
1.1 Princípio Medição do potencial eletronicamente por meio de eletrodo combinado imerso em
suspensão solo:líquido (água, KCl ou CaCl2 ), 1:2,5
1.2 Procedimento
Colocar 10ml de solo em copo plástico de 100ml numerado.
Adicionar 25ml de líquido (água, KCl 1N ou CaCl 0,01 M).
2
Agitar a amostra com bastão de vidro individual e deixar em repouso uma hora.
Agitar cada amostra com bastão de vidro, mergulhar os eletrodos na suspensão homogeneizada e
proceder a leitura do pH.
1.3 Reagentes
Solução de KCl 1N - dissolver 74,5g de KCl em água e elevar a 1l.
Solução padrão de CaCl M - pesar 147g de CaCl 2H O para 1l de solução. Agitar, deixar
2 2 2
esfriar e completar o volume.
Solução de CaCl 0,01 M - diluir 10ml do padrão para cada litro de solução. Medir a C.E.
2
desta solução, que deve ser da ordem de 2,3mS/cm.
Soluções padrão pH 4,00 e pH 7,00
1.4 Equipamento
Potenciômetro com eletrodo combinado.
+2 +2
1) Extração e determinação de Ca e Mg trocáveis
1.1 Extração
3
Colocar 10 cm de TFSA (terra fina seca ao ar) em erlenmeyer de 250 mL e adicionar 100 mL de
Kcl 1 mol/L. Agitar por cinco minutos e deixar em repouso por 16 horas aproximadamente (uma
2+ 2+
noite). Após este período, tomar duas alíquotas de 25 mL, para determinar Ca e Mg .
+2 +2
1.2 Determinação de Ca e Mg trocáveis
No sobrenadante coletado adicionar 50 mL de água destilada, 6,5 mL de solução tampão pH=10 e
uma pitada de NET (negro de eriocromo T).
Titular com EDTA 0,01 mol/L até a viragem da cor vermelho-arroxeado para azul.
Fazer o mesmo procedimento com uma prova em branco.
4.3.2.4 Reagentes Coquetel tampão: solução tampão pH 10 - dissolver 67,5g de NH4Cl em 200ml
de água e colocar em balão aferido de 1 litro. Adicionar 600ml de NH4OH concentrado, 0,616g de
MgSO4 7H2O e 0,930g de EDTA, sal dissódico. Agitar bem até dissolver e completar o volume.
Verificar a “neutralidade” da solução em relação ao EDTA e ao magnésio, colocando 50 ml de água
em erlenmeyer de 125 ml, 3 ml da solução tampão e 4 gotas de eriochrome black; a cor
avermelhada deverá virar para azul puro pela adição de uma gota do EDTA 0,0125M. Misturar 300
ml da solução tampão pH 10 com 300 ml de trietanolamina e 50 ml de cianeto de potássio a 10%,
agitar e guardar em frasco próprio. Solução de EDTA 0,0125M - pesar 4,653g do EDTA p.a.
previamente seco em estufa e dissolver em água contida em balão de 1 litro, completando o volume.
ACIDEZ DO SOLO Serão descritos dois métodos diferentes para a determinação da acidez do
solo: Acidez trocável - a acidez (H + Al) liberada pela reação com solução não tamponada de
KCl. Pode ser designada como acidez real e é utilizada para determinar o que se denomina CTC
efetiva, que é definida como a soma das bases + (H + Al). Acidez potencial - a acidez obtida pela
extração com solução tamponada de acetato de cálcio N pH 7,0. Pode ser denominada como
acidez extraível ou acidez titulável e é por vezes referida erroneamente como acidez trocável. É
utilizada para calcular a CTC do solo, definida como a soma das bases + acidez potencial. 5.1
Acidez trocável 5.1.1 Princípio Soluções não tamponadas de sais neutros como o KCl não
produzem acidez por dissociação de radicais carboxílicos (H+), e assim o H+ + Al+++
determinados correspondem às formas trocáveis. A determinação é feita titulando-se com NaOH
em presença de fenolftaleína como indicador. 5.1.2 Procedimento Duas técnicas de extração da
acidez trocável são descritas sucessivamente. 5.1.2.1 Método do KCl N · Colocar 10g de solo em
erlenmeyer de 125ml e adicionar 50ml de KCl N.
· Agitar manualmente algumas vezes e deixar em repouso durante 30 minutos. · Filtrar em papel
de filtro tipo Whatman no 42 de 5,5cm de diâmetro, adicionando duas porções de 10ml de KCl N.
· Adicionar ao filtrado 6 gotas de fenolftaleína a 0,1% e titular com NaOH 0,1N até o
aparecimento da cor rosa. a) Cálculo Acidez trocável ( cmolc /kg ) = V x N x 100 p V = volume de
NaOH gastos na titulação N = normalidade do NaOH p = peso da amostra em g b) Reagentes
KCl N - dissolver 74,5g do sal em 1 litro de água. Fenolftaleína (0,1%) - dissolver 0,1g em 100ml
de álcool etílico NaOH 0,1N - dissolver 1 ampola de titrisol conforme instruções. Diluir 100ml
para 1l.
Acidez potencial 5.2.1 Princípio Extração da acidez dos solos com acetato de cálcio tamponado a
pH 7,0 e determinado volumetricamente com solução de NaOH em presença de fenolftaleína
como indicador. Para solos de clima temperado, o método do cloreto de bário com trietanolamina
tamponada a pH 8,2 é o mais utilizado. 5.2.2 Procedimento · Pipetar 100ml da solução
sobrenadante obtida com acetato de cálcio (ver item 4.2.3.1) e passar para erlenmeyer de 200ml
(evitar o arraste de partículas de solo). · Adicionar 5 gotas da solução de fenolftaleína a 3% e
titular com a solução de 0,0606 N de NaOH até o desenvolvimento da cor rósea persistente. ·
Para cada série de amostras utilizar uma prova em branco. 5.2.3 Cálculo H+ + Al+++(cmolc /kg)
= (a - b) a = ml NaOH da amostra b = ml NaOH da prova em branco
Observação: O emprego de NaOH 0,0606 N elimina o fator 1,65 usualmente utilizado no cálculo
de (H+ + Al+++). 5.2.4 Reagentes Indicador fenolftaleína 3% - dissolver 3g do indicador em
álcool etílico, completando o volume para 100ml. Solução de hidróxido de sódio 0,0606 N .