UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E AMBIENTAL
QUÍMICA EXPERIMENTAL I

PRÁTICA 1
Parte 1: Materiais comuns de Laboratório e Noções de Segurança

1. Objetivos
Conhecer os materiais mais comuns de um laboratório de Química e algumas Noções de
Segurança.
Praticar os procedimentos mais comuns no laboratório, em oficinas específicas de: transferência
de líquidos, pesagem, filtração, medição de volumes com provetas, pipetas, etc.

2. Materiais comuns utilizados em experimentos

Proveta, becher, balança, bastão de vidro, balão volumétrico, pipeta, erlenmeyer, funil, suporte,
kitassato, tubo de ensaio, pinça, bico de Bunsen, placa térmica, balão de destilação, manta térmica,
estufa, mufla, capela, destilador, dessecador, cadinho, cápsula, vidro de relógio, papel de filtro, pêra,
espátula, dentre outros.

3. Laboratório de Química
O laboratório de Química não é, normalmente, um lugar perigoso, mas é necessária uma dose de
prudência por parte do aluno, para não tornar este local num "palco" de acidentes. As causas principais
dos acidentes em laboratório são: descuidos, falta de atenção e o desconhecimento de possíveis
perigos.
Para se evitar qualquer tipo de problema, deve-se ressaltar a importância que o aluno deve dar às
instruções contidas nos roteiros das aulas práticas e/ou transmitidas pelo professor, bem como das
precauções que devem ser seguidas no laboratório. As operações em laboratório exigem instruções
específicas que cada aluno deve seguir rigorosamente para a sua segurança e a de seus colegas. Por
este motivo, todos os usuários devem seguir as regras de segurança para o uso do laboratório químico.

4. Algumas Regras de Segurança em Laboratório

1. Use sempre jaleco, calça comprida e calçados fechados.
2. Não consuma alimentos ou similares no laboratório.
3. Faça apenas as experiências indicadas no roteiro.
4. O laboratório é um local de trabalho sério. Não brinque durante os experimentos.
5. Leia atentamente os rótulos dos frascos de reagentes, antes de utilizá-los.
6. Ao término do uso de um produto químico, não se esqueça de tampar o frasco.
7. Evite derramar líquidos mas, se o fizer, limpe imediatamente o local.
8. Não toque nos produtos químicos com as mãos.
9. Não prove e nem inale quaisquer tipos de produtos químicos.
10. Mantenha a cabeça e vestuários afastados de chamas. Cuidado especial com material inflamável.
11. Cuidado com o vidro quente, ele tem a mesma aparência do vidro frio.
12. Ao aquecer uma substância num tubo de ensaio, dirija-o para o lado onde não houver pessoas.
13. Não aqueça materiais graduados ou frascos volumétricos. Não aqueça um sistema fechado.
14. Adicione sempre o ácido à água, quando diluir ácidos concentrados. NUNCA ADICIONE ÁGUA AO
ÁCIDO.
15. Não devolva sobras de reagentes ao frasco de origem, para que não ocorra contaminação.
16. Dilua as soluções já usadas com bastante água. Ao despejá-las na pia, mantenha a torneira aberta.
17. Conserve limpos os equipamentos e a bancada. No final da aula, lave todo o material utilizado.
18. Lave bem as mãos antes de deixar o laboratório.
19. Consulte o professor sempre que tiver dúvidas.

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Parte 2: Procedimentos Técnicos e Operações de Rotina

Materiais Reagentes
 2 becher 100 mL  pera ou pró-pipete  BaCl2 . 2H2O (s)
 proveta de 100 mL ou de 50 mL  5 tubos de ensaio  Na2CO3 0,1 mol . L–1
 balão volumétrico 100,00 mL  estante para tubos de ensaio
 pipeta volumétrica de 10 mL  papel de filtro Equipamentos
 pipeta graduada 5 mL ou 10 mL  funil de colo curto  balança eletrônica
 erlenmeyer de 125 mL  suporte universal  bomba de vácuo
 bastão de vidro  argola metálica
 espátula  funil de büchner
 pissete  kitassato

Experimento 01 - Preparar soluções com o uso de balão volumétrico e balança eletrônica

Procedimento
 Calcular a massa para preparo de 100 mL de solução de BaCl2 . 2H2O a 24,4 g . L–1 .
Anotar os cálculos na folha de relatório.
 Pesar a massa calculada, em um becher de 100 mL.
 Após a pesagem, dissolver o sal em 20 mL de água destilada. Transferir para o balão
volumétrico, com auxílio do funil e do bastão de vidro.
 Lavar o becher com água destilada (3x) sobre o funil, escoando a água para o balão.
 Lavar o bastão de vidro e o funil (3x), vertendo a água para o balão.
 Completar o volume até a marca da aferição.
 Tampar e agitar o frasco para a completa dissolução do sal. Identificar e reservar a solução.

Experimento 02 - Diluir soluções e transferir, utilizando pipetas

Procedimento
 Preparar uma solução 1:10 a partir da obtida no experimento 01
 Colocar em um becher de 100 mL um pouco da solução de cloreto de bário a 24,4 g . L–1.
 Usando a pipeta volumétrica de 10,00 mL, fazer a transferência da aliquota para um balão
volumétrico de 100,00 mL e completar o volume com água destilada.
 Usando a pipeta graduada, colocar 2 mL da solução diluída em 5 tubos de ensaio,
respectivamente.
Obs.: Para trabalhos de precisão, deve-se utilizar somente pipetas volumétricas.

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Experimento 03 - Decantar e filtrar soluções

Procedimento
 Em 1 erlenmeyer de 100 ou 125 mL, colocar, com auxílio da proveta,
20 mL da solução concentrada de cloreto de bário e 20 mL de solução de
carbonato de sódio, medidos em proveta específica; agitar e deixar em
repouso por 5 minutos.
 O material do erlenmeyer será submetido à filtração simples, a ser
realizada em funil e papel para filtração lenta ou média dobrado em 4
partes. Colocar um becher sob o funil para a captação do filtrado.
 Verter a suspensão no funil com auxílio do bastão. Lavar o erlenmeyer e o
bastão, até que não haja resíduos e mais 3x, passando toda a água pelo
filtro.

DEMONSTRATIVA
 O conteúdo de um erlenmeyer será submetido a filtração à pressão reduzida. Colocar um
papel de filtro no funil de büchner e este sobre o kitassato, usando um adaptador de
borracha para vedação.
 Reduzir a pressão conectando o kitassato à uma trompa de vácuo. Verter, conduzindo com
um bastão, o conteúdo do erlenmeyer para o funil de büchner.
 Ao termino dos experimentos, lavar toda a vidraria, recolocando-a nos lugares
encontrados. Limpar a bancada, deixando-a organizada.

DESCARTAR AS SOLUÇÕES E RESÍDUOS EM RECIPIENTES APROPRIADOS

NÃO JOGAR NA PIA

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