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1. OBJETIVOS
- Conhecer as normas de boa conduta em um laboratório.
- Demonstrar o uso e aplicações de vidraria e acessórios mais utilizados em um laboratório
- Executar algumas tarefas básicas.
2. INTRODUÇÃO
O professor fará a apresentação do material de vidro e demais equipamentos básicos
utilizados em laboratório, procurando ressaltar ao aluno suas principais características, a maneira
correta de utilizá-los, as ocasiões em que devem ser usados e os cuidados necessários a sua
conservação. Posteriormente, aluno terá a oportunidade de entrar em contato com o material,
devendo, portanto observar atentamente o que está sendo apresentado e procurar adotar o
procedimento que lhe foi transmitido, pois essa técnica é resultado acumulado de muitos anos de
uso da aparelhagem.
Nas aulas práticas de Química Geral, o aluno terá oportunidade de manusear os seguintes
materiais:
1. Tubo de ensaio: usado em reações químicas, principalmente em testes de reações.
2. Copo de Béquer: usado no aquecimento de líquidos, reações de precipitação, etc.
3. Erlenmeyer: usado em titulações e aquecimento de líquidos.
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3. TÉCNICA EXPERIMENTAL
Manuseio de Utensílios:
1. Uso do balão volumétrico, pipeta e proveta (Opção 1).
- Medir, com auxílio de pipeta volumétrica, 100mL de H 20 destilada e transferir para um balão
volumétrico de 100mL. Comparar a precisão das vidrarias.
3. Uso da bureta
- Colocar em um béquer, pequena porção de solução que será utilizada e lavar a bureta três vezes.
Encher completamente a bureta e extrair o ar da parte inferior abrindo a torneira rapidamente.
Fixar a bureta no suporte universal com auxílio de garra e aferi-la.
6. Pesagem
- A pesagem é uma das operações básicas de um laboratório de química. O procedimento a ser
adotado ao se efetuar uma pesagem depende do tipo de balança disponível.
Pesagens Propostas:
a) Pesar em um béquer de 50mL, 2,5g de CuSO 4.5H20 (ou outra massa solicitada pelo professor
(Opção 1).
b) Pesar em vidro de relógio 3,2g de CuSO4.5H20 (Opção 2).
7. Aquecimento
- Adaptar a tela de amianto a um tripé de ferro sobre o bico de Bunsen. Para acender o bico de
Bunsen observe as seguintes etapas:
Antes de aproximar a chama do fósforo verifique se estão fechadas às entradas de ar e de
gás; abra então, a entrada de gás acendendo o bico de Bunsen; regule a entrada de ar para
melhorar a qualidade da chama; uma chama amarela precisa de mais ar. Proceda ao
aquecimento de água destilada em um erlenmeyer ou béquer até ebulição do líquido; ao terminar
a operação tenha o cuidado de colocar o recipiente de vidro sobre a superfície de madeira para
evitar choque térmico e dano na vidraria. O aquecimento pose ser efetuado também em chapa
elétrica, banho-maria ou manta aquecedora.
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1. OBJETIVOS
- Distinguir os sistemas homogêneos e heterogêneos.
- Definir fases de um sistema.
- Executar os principais processos de separações utilizados num laboratório.
2. INTRODUÇÃO
Na natureza, a maior parte da matéria é encontrada formando misturas de substâncias. O
ar que respiramos e a água que bebemos são bons exemplos de misturas, embora numa primeira
observação esses sistemas nos pareçam formados por uma única substância. É necessário,
portanto, distinguirmos dois tipos de sistemas:
I. Sistema homogêneo
II. Sistema heterogêneo
3. MATERIAIS E REAGENTES
Funil, suporte universal, aro para funil, béquer, kitassato, funil de Büchner, trompa ou
bomba de vácuo, papel de filtro, funil de decantação, centrífuga, tubos de centrífuga, manta
aquecedora, balão de destilação, termômetro, condensador, erlenmeyer, bico de Bunsen, proveta,
banho-maria.
4. TÉCNICA EXPERIMENTAL
4.1 - Filtração
A filtração se destina à separação de sólidos e líquidos que constituem uma mistura
heterogênea. A filtração pode ser classificada em dois tipos principais:
a) Filtração simples que utiliza a ação da gravidade como agente propulsor.
b) Filtração a vácuo, em que a diferença de pressão acelera o processo.
Basicamente, toda filtração envolve a passagem da mistura por um meio filtrante que
retém a fase sólida, podendo ser utilizado diverso tipos de meios filtrantes, como papel de filtro,
amianto, vidro sinterizado, etc. A seleção do meio filtrante depende da natureza do sólido a ser
filtrado.
Os papéis de filtro são fabricados em diversos graus de porosidade e são selecionados de
modo a reter as menores partículas do sólido. O tamanho do papel de filtro é determinado pelo
volume do precipitado e não pelo volume do líquido a ser filtrado.
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4.2 - Centrifugação
Consiste em submeter à mistura sólido-líquido a uma aceleração da gravidade maior do
que a ambiente e assim conseguindo a deposição da fase sólida.
É um recurso empregado geralmente quando a parte sólida é constituída por partículas que
não são retiradas por papel de filtro, assim este processo é simplesmente uma aceleração da
decantação.
O tempo e a velocidade de centrifugação dependem da granulometria das partículas e do
rendimento esperado.
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a) Colocar em um béquer de 100mL (ou de 50mL), 10mL de solução 0,1M de K 2CrO4. Adicionar em
seguida, 10mL de solução 0,1M de BaCl2. Observe o sistema formado.
b) Tente separá-los por filtração simples. Anote o resultado;
c) Repita novamente o procedimento a.
d) Proceda agora a separação; levando a mistura a um tubo de centrífuga e submetendo-a a
centrifugação.
e) Compare os resultados das operações.
4.3 - Cristalização
Algumas substâncias ao se formarem em solução, não se apresentam perfeitamente
cristalizadas, o que não permite separá-las com boa eficiência. Os processos de formação de
cristais a partir de soluções exigem condições especiais que permitem ao cristal desenvolver-se e
atingir proporções de tamanhos tais, que possam ser separados da fase líquida por decantação e
filtração. Entre as técnicas de cristalização, inclui-se a formação lenta do cristal a partir de uma
solução quente que, à medida que se resfria, produz cristais melhor formados e maiores, pois o
tempo de formação permite que os íons se depositem regularmente formando a estrutura
cristalina.
4.4 - Recristalização
Certos sólidos possuem impurezas em sua estrutura e, algumas vezes, interessa-nos
separá-los dessas impurezas. A recristalização é um método de purificação de sólidos que se baseia
nas diferenças de solubilidade da substância e de suas impurezas com relação a determinado
solvente.
É conveniente dissolver a substância em questão em um solvente onde as impurezas não
se dissolvem e assim, separá-los por filtração, tendo na fase filtrada a substância desejada.
Para voltar a forma sólida, procedemos a evaporação do solvente e recristalização da
substância que aos poucos , fica livre da maioria das impurezas.
Opção 01:
a) Agite alguns pedaços de iodo sólido em água, usando um tubo de ensaio;
b) Transfira uma pequena porção da solução de cor castanha que foi obtida para um funil de
decantação;
c) Adicione um pouco de CCl4 (tetracloreto de carbono), CHCl3 (clorofórmio) ou outro solvente
orgânico que o professor indicar. Proceda a agitação de acordo com a técnica já mostrada;
d) Observe a formação de camadas num sistema heterogêneo;
e) Procure explicar o que aconteceu.
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Opção 02:
a) Pesar 1g de dimetilglioxima e dissolver em 100mL de etanol;
b) Transferir para um funil de decantação uma solução diluída de cloreto de níquel II e
posteriormente, a solução alcoólica de dimetilglioxima. Observe o sistema formado.
c) Adicionar 20ml de CCl4;
d) Agitar o funil, deixando, em seguida, decantar a mistura;
e) Observar as modificações e dar uma explicação para o fenômeno.
4.6. Destilação
Os sistemas homogêneos formados pela mistura de dois líquidos miscíveis ou um sólido
dissolvido em um líquido podem ser separados pela destilação.
A destilação é um método de separação fundamentado nas diferenças entre os pontos de
ebulição dos componentes da mistura. Quanto mais afastados forem os pontos de ebulição, mais
efetiva é a separação.
O processo de destilação compreende basicamente a destilação simples e a destilação
fracionada. Os sistemas formados por sólidos dissolvidos em líquidos são separados por destilação
simples, enquanto dos sistemas constituídos por dois líquidos são separados geralmente por
destilação fracionada.
Na destilação simples, a solução é aquecida até ebulição, quando o líquido passa a fase
para a fase de vapor e a temperatura se mantém constante. O vapor é recolhido num condensador
resfriado e passa à fase condensada, sendo acumulado num béquer à saída do condensador. No
balão, a saída da água, concentra a solução residual, aumentando a relação sólido/líquido, que com
o passar do tempo produz o aparecimento da fase sólida. Tem-se assim determinada, a tendência
do sistema: no balão acumula-se a fase sólida, enquanto no Becker aumenta a fase condensada.
A destilação fracionada é um recurso utilizado para separar sistemas líquido-líquido, cujos
pontos de ebulição muito próximos, não permitem uma separação efetiva dos dois líquidos por
destilação simples. Na destilação fracionada, o uso de uma coluna de fracionamento produz maior
rendimento porque enriquece o componente mais volátil no topo da coluna para, a seguir, ser
condensado, enquanto o componente menos volátil pode retornar ao balão e ali se concentrar.
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1. OBJETIVOS
- Definir e classificar as soluções.
- Definir os tipos mais comuns de unidade de concentração de soluções e realizar cálculos
envolvendo estas unidades.
- Preparar soluções e determinar a concentração de uma dada solução.
2. INTRODUÇÃO
Uma solução pode ser definida como uma mistura homogênea de duas ou mais
substâncias. Na verdade, as soluções verdadeiras se constituem uma das três grandes classes das
dispersões juntamente com as suspensões e os sistemas coloidais. Um dos critérios de distinção
entre essas classes é o tamanho das partículas; as partículas de uma suspensão têm tamanho
grosseiro, de modo que podem ser vistas a olho nu. Uma solução verdadeira tem partículas com
tamanho da ordem de íons ou moléculas e um sistema coloidal possui partículas com dimensões
intermediárias entre as suspensões e as soluções verdadeiras. Desse modo, cada uma dessas
classes apresenta fenômenos próprios que as particularizam. Nas soluções verdadeiras não ocorre
deposição de partículas como nas suspensões, nem dispersão da luz (efeito Tyndall) como nos
sistemas coloidais.
Os maiores e melhores exemplos de soluções são a águas do mar (isenta de partículas), o
ar (livre de fuligem e outros poluentes) e os fluídos biológicos como o plasma sanguíneo. Desta
forma, há a necessidade, pela utilidade e importância de se estudar as soluções verdadeiras.
Quaisquer associações dos três tipos de estado da matéria podem constituir uma solução
verdadeira. Para melhor compreensão do sistema, costuma-se dividir uma solução em soluto e
solvente; entretanto, não existe rigor na designação de qual substância é o soluto e qual é o
solvente, uma vez que ambos estão dispersos entre si. É comum aceitar que o componente de
maior quantidade é o solvente. O quadro a seguir mostra o exemplo de cada um dos nove tipos
possíveis de soluções binárias (2 componentes):
Como o preparo de uma solução envolve sempre a dissolução de uma substância em outra,
é conveniente compreender alguns aspectos do processo e das forças que nele ocorrem. A
dispersão (mistura) de uma substância em outra altera a organização dos íons ou das moléculas
que constituem o soluto e o solvente porque modifica as forças que mantém coesas as partículas. A
dissolução é um fenômeno que resulta do equilíbrio de forças soluto-solvente comparativamente às
forças soluto-solvente e solvente-soluto. Disso resulta a regra geral “semelhante dissolve
semelhante”, isto é, um solvente dissolverá um soluto se eles tiverem estruturas que apresentem o
mesmo tipo de interação entre os íons ou moléculas. Solventes polares dissolvem solutos polares,
enquanto que solventes não polares dissolvem solutos não polares. Como em toda regra,
observam-se exceções a essa afirmação, o que demonstra que durante a dissolução outros fatores
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2.2. Título: Entende-se que “solução titular” é toda solução de concentração conhecida.
Entretanto, existe o hábito de chamar “título”, a concentração quando expressa em gramas
do soluto por litro de solução, assim:
Obs. A percentagem e o título são chamados “unidades físicas” porque independem da natureza do
soluto.
2.3. Fração Molar: É a relação entre o número de moles de um componente pelo número de
moles total da mistura. O valor de um mol é o peso molecular da substância expresso em
gramas e o número de moles é obtido dividindo-se a massa da substância em questão pelo
valor de seu respectivo mol. Por exemplo: seja uma solução formada por 500g de benzeno e
500g de tolueno; neste caso, 1mol de C 6H6 (benzeno) é 78g e 1mol de C 7H8 (tolueno) é 92g,
logo existem na solução:
2.4. Molaridade: É a relação que expressa o número de moles do soluto existente em 1 litro de
solução.
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3. PARTE EXPERIMENTAL
O preparo de soluções constitui uma das etapas preliminares do trabalho em laboratório,
dele dependem as evoluções de umas análises e as precisões dos resultados, sendo assim, é
necessário atentar para as pesagens e aferições sem negligenciar sobre a simplicidade do
processo.
Obs. Armazenar em um frasco adequado a solução de HCl preparada e lavar a vidraria utilizada.
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Obs. Esta prática pode ser colocada em andamento enquanto acontece a realização das práticas
3.1 e 3.2 da apostila.
1. OBJETIVOS
- Caracterizar um fenômeno químico.
- Distinguir os tipos de reações químicas.
- Reconhecer quando se processou uma reação química.
2. INTRODUÇÃO
Uma reação química é o fenômeno que permite um novo arranjo dos átomos para
formarem substâncias diferentes dos reagentes. O aparecimento de uma nova substância com
propriedades diferentes é uma indicação de que ocorreu uma reação química. Podemos observar
variação de cor, formação de gases ou formação de produtos com diferentes solubilidades, como
prova de transformações que ocorrem durante as reações. Além disso, é necessário considerar a
quantidade de energia envolvida na reação. Uma reação que libera energia sob a forma de calor
chama-se exotérmica e a reação onde ocorre absorção de energia sob forma de calor é dita
endotérmica.
O reconhecimento da reatividade química relativa dos elementos é útil para predizer o
comportamento de algumas reações químicas. A série de reatividade relaciona os metais de acordo
com suas reatividades químicas. A ordem do quadro 2 abaixo corresponde a facilidade com que os
elementos são oxidados, ou seja, com que perdem elétrons. Os princípios gerais para utilização da
série de reatividade são os seguintes:
a) A reatividade dos metais diminui da extremidade superior para a inferior, na série;
b) O metal em seu estado elementar pode deslocar da solução todos os íons metálicos que
estão abaixo dele na série;
c) Os metais no estado elementar, acima do hidrogênio, reagem com ácidos em soluções
liberando H2(g).
d) Os metais no estado elementar, abaixo do hidrogênio, não liberam H 2 ou O2 dos ácidos.
e) Condições como temperatura e concentração podem afetar a posição relativa de alguns
elementos.
Uma reação pode ocorrer quando se mistura duas soluções e há a formação de uma
substância pouco solúvel, pois esta tende a precipitar, separando-se da solução. O quadro 1 de
solubilidade nos permite prever quais os íons que, em solução aquosa, combinam-se para formar
um precipitado de um composto pouco solúvel. A formação de gases leva também a caracterização
de uma transformação química.
Uma comparação das forças relativas dos agentes oxidantes e redutores permitem-nos
prever quando certas espécies iônicas em solução sofrem uma reação de oxi-redução.
Uma reação química pode ocorrer também mediante a ação de um agente físico como:
calor, eletricidade e luz, o que leva a decomposição da substância com a formação de outros
produtos.
Finalmente, um outro aspecto é que certas substâncias quando colocadas em contato e em
condições especiais reagem produzindo então, uma terceira substância cujo estágio de energia é
menor que a dos reagentes.
Os fatores expostos acima são fundamentos do que se entende como os cinco principais
tipos de reações químicas. Assim, a ordem de reatividade determina como será a reação de
simples troca ou deslocamento; os valores de solubilidade das substâncias conduzem as reações de
dupla troca; as forças relativas dos potenciais de oxidação determinam os agentes redutores e
oxidantes numa reação de oxi-redução; um determinado agente físico atuando sobre uma
substância pode conduzir a uma reação de decomposição ou análise e o alcance de um estado de
energia mais baixo pode determinar a ocorrência de uma reação de síntese.
A seguir, serão apresentadas reações que procuram evidenciar a ocorrência dos fatores
citados. O aluno deverá estar atento às mudanças que acontecerão nos sistema estudado,
tentando identificá-las com o que lhe foi apresentado na parte teórica.
Ao final de cada reação, deverá haver, ainda, explicações adicionais dadas pelo professor,
que poderá completar ou retificar as observações do aluno.
Observações:
- Ao terminar de utilizar qualquer frasco de reagente, favor fechá-lo perfeitamente para evitar
vazamentos;
- Os reagentes que, por acaso, não estiverem na bancada, serão encontrados na capela;
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- Evite utilizar reagentes estoques, pois todos os reagentes necessários ao experimento estão na
bancada e em frascos adequados.
- Ao terminar a prática, favor deixar os reagentes na bancada destinada ao experimento e lavar os
tubos de ensaio.
3. PARTE EXPERIMENTAL
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1. OBJETIVOS GERAIS:
2. OBJETIVOS COMPORTAMENTAIS:
Ao término desta aula prática, após a execução das experiências e discussão com o
professor, o aluno deverá ser capaz de:
- Citar pelo menos duas características do estado gasoso;
- Reconhecer todas as variáveis de estado;
- Enunciar a Lei de Boyle - Mariote;
- Mostrar a partir da equação geral dos gases ideais, que se T = Cte, então.
P1 V1 = P2V2 = PnVn = Cte;
- Conceituar fisicamente o fenômeno da Difusão Gasosa;
- Citar oralmente e/ou por escrito:
a) Dois postulados básicos da teoria cinética da matéria;
b) Quatro hipóteses sobre as quais se baseia a teoria cinética dos gases;
- Enunciar a Lei de Graham;
- Mostrar, considerando as hipóteses acima, que dados dois gases distintos A e B tem-se o
dos gases A e B.
3. PARTE EXPERIMENTAL:
Experimento 01:
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4. MATERIAL UTILIZADO:
- Mercúrio metálico;
- Tubo em “J”(figura 1).
Procedimento:
- Colocar o mercúrio metálico no lado do “J” não obstruído até atingir a parte ortogonal no
lado obstruído;
- Ler os valores de B e C, em mm;
- Repita a adição de mercúrio, item 1, dez vezes, registrando os valores de B e C em cada
repetição.
Observações:
- A pressão do gás aprisionado é a soma da pressão atmosférica (em mmHg) e a altura
D(C - B);
- O volume do gás aprisionado é o comprimento (V) do tubo acima do mercúrio, são
proporcionais; portanto, o comprimento V pode ser utilizado no lugar do volume;
- Deve-se utilizar bastante mercúrio em cada experiência, de maneira que o nível suba de
3 a 4 cm de cada vez;
- Os dados observados nas experiências devem ser colocados na tabela abaixo, onde:
A: é uma medida fixa, que corresponde ao comprimento do tubo no lado obstruído;
B: altura do Hg no lado obstruído;
C: altura do Hg no lado não obstruído;
V: A - B;
D: pressão exercida pelo Hg ( C - B );
P: pressão do gás; P = P (atm)+ PHg ; PHg = D
A B C( B + D ) V(A-B) D P PxV
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Experimento 2 :
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que moléculas pesadas movem-se mais lentamente do que as mais leves se ambas estiverem na
mesma temperatura.
Esta experiência consiste em liberar gás amônia colocado em um dos terminais de um tubo
de vidro e cloreto de hidrogênio gasoso no outro terminal, conforme a figura (2) e medir tempos e/
ou espaços percorridos no momento que os gases se encontram. O encontro dos gases será
indicado pela formação de um anel branco, de cloreto de amônio sólido dentro do tubo de vidro.
Material e Reagentes:
- Tubo de vidro
- HCl conc.
- NH4 OH conc.
Procedimento:
- Colocar HCl conc. e NH4OH conc. Nos terminais do tubo mostrado pela figura 2 (se
preferir dar um pequeno aquecimento para aumentar a quantidade dos dois gases). Abrir as
torneiras que permite a entrada dos gases no tubo ao mesmo tempo.
Resultados:
Tempo de difusão em segundos..............................................................................
Distância percorrida pelo NH3................................................................................
Distância percorrida pelo HCl ................................................................................
Calcular a razão entre os pesos moleculares dos dois gases, usando as distâncias
percorridas por eles no tubo.
Questões:
2 - Se a razão entre os pesos moleculares dos gases A e B for 2:1, qual a distância do anel
de NH4 Cl para o terminal A?
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I - OBJETIVOS
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das soluções ideais. Deve-se observar que na expressão da constante de equilíbrio aparecem
apenas as concentrações das substâncias que estão no estado gasoso ou em solução
(concentração variável), enquanto que sólidos ou líquidos puros, cujas concentrações são
“invariáveis” não aparecem na expressão da constante de equilíbrio. Também para substâncias
no estado gasoso pode-se utilizar a pressão ao invés da concentração uma vez que estas duas
variáveis são proporcionais. As expressões das constantes de equilíbrio para as reações:
O trabalho experimental desta aula prática pretende mostrar o efeito da variação das
concentrações das substâncias participantes da reação e da temperatura sobre o equilíbrio.
EXPERIMENTO I
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2. Em outro tubo de ensaio limpo, adicione 10 gotas de dicromato de potássio (K 2Cr2O7) 0,1
M. Acrescente 2 gotas de ácido clorídrico 1 M e, depois, 10 gotas de nitrato de bário 0,1
M. Observe o que ocorreu e anote o resultado. Guarde este tubo de ensaio para a etapa 4.
3. Anote suas observações a respeito das solubilidades relativas do cromato de bário (BaCrO 4)
e do dicromato de bário (BaCr2O7) de acordo com suas observações nas etapas (1) e (2).
4. Ao tubo de ensaio da etapa (1), acrescente, gota a gota, HCl 1 M até notar alguma
alteração. Anote suas observações.
5. Ao tubo de ensaio da etapa (2) acrescente, gota a gota, NaOH 1 M até notar alguma
modificação. Anote suas observações.
6. Sugira uma maneira de inverter as alterações observadas nas etapas (3) e (4). Discuta
com seu professor e tente fazê-la.
7. Coloque 10 gotas de K2Cr2O7 0,1 M em um tubo de ensaio e a mesma quantidade de K 2CrO4
0,1 M em outro tubo de ensaio. Acrescente algumas gotas de Ba(NO 3)2 0,1 M a cada um
dos tubos de ensaio. Observe os resultados e anote-os.
Baseando-se em suas observações responda:
1. O que você pode concluir a respeito da reação 2 CrO 42(aq) Cr2O7 2(aq) e da influência que
os íons H (aq) exercem sobre ela? Balanceie essa equação acrescentando-lhe, no lado
adequado, o número correto de íons H(aq) e de moléculas H2O.
2. O que você pode concluir a respeito da reação inversa Cr 2O7 2(aq) 2 CrO42(aq) e da
influência que os íons hidróxido, OH (aq) exercem sobre ela? Balanceie essa equação
acrescentando, no lado adequado, o número correto de íons OH (aq) e de moléculas H2O.
3. A partir do que observou na etapa (6), o que você pode concluir a respeito das
concentrações relativas de equilíbrio do íon CrO 42(aq) nas soluções 0,1 M de K 2Cr2O7 e de
K2CrO4 ?
4. Use as equações balanceadas obtidas nas perguntas 1 e 2 para explicar os resultados
obtidos nas etapas ( 3 ), (4), e (5).
5. Recorrendo ao princípio de Le Chatelier, resuma os resultados obtidos a respeito do
equilíbrio dos íons cromato e dicromato.
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1. Objetivos:
O aluno, após a exposição desta unidade e executada a parte experimental, deverá ser
capaz de:
1. Dados o nome ou a fórmula de um composto ou íon e, quando necessário, uma
indicação de seu comportamento numa determinada reação, classificar a espécie como um ácido,
uma base ou nenhum dos dois no sistema proposto por: Arrhenius, Bronsted-Lowry e Lewis.
2. Identificar os membros de um par conjugado, de acordo com a definição de Bronsted-
Lowry.
3. Calcular o pH de uma solução aquosa:
a) De um ácido ou base forte, dados o nome ou a fórmula do soluto e sua concentração
molar;
b) De um ácido ou base fraca, dados o nome ou a fórmula do composto e concentração
“nominal” da solução, a constante de ionização ou o grau de dissociação do ácido ou da base
envolvidos;
c) Estimar qualitativamente as forças relativas de oxiácidos e da constante de ionização
sucessivas de ácidos politrópicos.
4. Conceituar indicador ácido-base.
5. Identificar o comportamento de ácidos e bases na presença de indicadores.
6. Comparar qualitativamente a força dos ácidos.
2. Histórico:
A natureza dos ácidos e das bases é um problema no quais os químicos há muito tempo,
tem dedicado atenção especial.
Boyle foi um dos primeiros a evidenciar as propriedades através das quais se podem
reconhecer um ácido. Para o reconhecimento destas substâncias, o mesmo sugeriu que fossem
adotados os seguintes critérios:
a) Ácidos dissolvem-se facilmente muitas substâncias;
b) Ácidos mudam a cor de alguns corantes extraídos de plantas (ex. tornassol);
c) Adição de bases a uma solução de uma substância ácida, resulta na perda das
propriedades ácidas desta substância.
Lavoisier associou as características ácidas de uma substância com a presença do elemento
oxigênio na molécula da substância. Este reconhecimento foi abandonado a partir do momento em
que Davy (1:10), demonstrou que soluções aquosas ácidas(ex. HCl) não continham em suas
moléculas o oxigênio. Isso fez com que, ao invés do oxigênio como elemento essencial dos ácidos,
fosse considerado o hidrogênio.
Dentre as várias teorias desenvolvidas em torno do assunto, destacam-se as teorias
propostas por Arrhenius, Bronsted-Lowry e Lewis.
3. Teoria de Arrhenius:
A teoria de ionização desenvolvida por Arrhenius, levou o mesmo a definir um ácido como
sendo um composto capaz de liberar, em solução aquosa, um próton e uma base, como sendo
capaz de liberar um íon hidróxido.
Exemplos de ácidos e bases segundo a teoria de Arrhenius:
HNO3 ( aq ) H ( aq ) NO3 ( aq )
Ácidos
HCOOH ( aq ) HCOO ( aq ) H ( aq )
Bases
KOH ( aq ) OH ( aq ) K ( aq )
Ca ( OH ) 2 ( aq ) Ca
2
( aq ) 2 OH ( aq )
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4. Teoria de Bronsted-Lowry:
Com o objetivo de aprofundar a explicação para a natureza de ácidos e bases, Bronsted -
Lowry formularam o seguinte conceito: Um ácido é uma espécie capaz de receber um próton.
Exemplos de ácidos e bases segundo a teoria de Bronsted - Lowry:
5. Teoria de Lewis:
Um estudo acurado do conceito de ácido base desenvolvido por Bronsted-Lowry, feito por
Lewis, mostrou que esse conceito mantinha vinculado a presença do próton às espécies.
Como explicar o comportamento ácido-base de algumas substâncias químicas que não
apresentavam em suas moléculas o responsável por essa espécie?
Isto levou Lewis a considerar alguns critérios experimentais para formular um conceito
mais profundo para ácidos e bases.
Segundo a experiência, temos:
a) Neutralização: os ácidos e as bases interagem entre si, neutralizando-se;
b) Influência sobre indicadores: os ácidos e as bases mudam a cor de indicadores,
mudança esta independente do solvente;
c) Deslocamento: os ácidos e as bases podem ser classificados de acordo com a sua
força, baseando-se no fato de que o ácido mais forte desloca o mais fraco de seu respectivo sal. O
mesmo raciocínio pode ser aplicado às bases.
d) Atividade catalítica: os ácidos e as bases freqüentemente têm ação catalítica.
Lewis definiu um ácido como sendo um receptor de um par de elétrons e uma base, como
sendo um doador de um par de elétrons.
Exemplos de ácidos e bases, segundo o conceito de Lewis:
Cl H Cl H
Cl B : N H Cl B N H
Cl H Cl H
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H OH H OH
( acido ) (base)
Obs. Todos os ácidos de Bronsted-Lowry são ácidos de Lewis, mas nem todos os ácidos de
Lewis são ácidos de Bronsted-Lowry.
6. Auto-Ionização da Água:
Seja a equação: H2 O H OH
Percebe-se que a mesma amostra de água pura fornece quantidades iguais de prótons e
íons hidróxidos. As quantidades de H + e OH- resultantes da auto ionização da água, apesar de
pequenas mensuráveis, a constante de equilíbrio de acordo com a lei de Guldberg-Waage, é dada
por:
K
H . OH 1,82 . 10
16
( 25 C )
H2 O
Onde [H2O] representa a concentração molar da água não ionizada.
O valor da constante mostra que a água existe quase que exclusivamente na forma
molecular. Sabendo que um litro de água a 25ºC pesa 997g e que um mol de água equivale a
18,0g, a molaridade de um litro de água é 55,4M. Substituindo este valor na expressão da
constante de equilíbrio, temos:
H . OH 1,1 . 10
14
KW (a 25ºC); onde KW é denominado produto iônico da água e
seu valor é função de T, pH e pOH.
Em soluções empregadas no laboratório, a concentração molar do íon hidrogênio é
freqüentemente pequena. Uma maneira simples de representar essa concentração é através do pH,
definido como segue:
1
pH log
H
log H
De modo análogo, definiremos o pOH:
1
pOH log
OH
log OH
Relação entre pH e pOH:
Seja, H . OH 10
14
; logaritimando esta expressão, temos:
log H log OH 14 . log 10 , multiplicando-se por (-1), fica:
7. Escala de pH:
Quando a água ioniza-se, produz quantidades iguais de H+ e OH-, isso significa que:
H
OH .Substituindo esta condição na expressão do produto iônico ( OH . H 1014 ) ,
temos: H
2
10 14
e, conseqüentemente H
107
ou então, no caso do íon OH - , [OH-] = 10-
7
; substituindo o valor da concentração de H + na definição de pH, teremos para a água pura: pH
=7.
A ordenação dos valores de pH é chamada escala de pH; soluções nas quais:
[H+] [OH-], são ditas soluções ácidas; pH 7.
[H+] = [OH-], são ditas soluções neutras; pH = 7.
[H+] [OH-], são ditas soluções alcalinas; pH 7.
Abaixo, temos ilustrada a escala de pH, bem como o pH aproximado de alguns líquidos:
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14
12
Amoníaco de uso doméstico
BÁSICO
10
Sangue
NEUTRO 7
Urina
6
Suco de laranja
ÁCIDO 4
Suco de limão
2
Suco gástrico
KA
H A
HA
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E, para a ionização de uma base fraca, temos: BOH OH B .
KB
OH B
BOH
Obs. Podemos relacionar KA ou KB com o grau de ionização, através da fórmula:
C 2
K
(1 )
K
A H
AH
A H C
AH C ( 1 )
2C
Fazendo-se as devidas substituições, chega-se a fórmula: K , onde:
(1 )
C: concentração molar do ácido (ou da base) em questão;
: constante de ionização (do ácido ou da base)
k: constante de equilíbrio (Ka ou Kb)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
O1 - Calcule o pH e o POH de:
a) HClO4 0,1M R= a)1 e 13
b) HClO4 0,020M b) 1,70 e 12,30
c) NaOH 0,050M c) 1,30 e 12,70
d) Ba(OH)2 0,0020M d) 11,60 e 2,4
02 - Qual o pH de uma solução de ácido hipocloroso (HClO) 0,020M; dado: Ka = 3,2x10 -8 R
=4,60
03 - Qual o pOH de uma solução de ácido fluorídrico 0,05M? dado: Ka = 6,9 x 10 -14 R = 6,77
04 - Qual o pH de uma solução de amoníaco (NH3) 0,05M? dado Kb = 1,8 x 10-5 R = 11,48
05 - Qual a normalidade de uma solução de HCl, sabendo-se que são necessários 32,46 mL da
mesma solução para neutralizar 14,26 mL de NaOH 0,271N. R = 0,119N
06 - 0,5560g de óxido de cálcio impuro foram neutralizados exatamente por 17,85 mL de HCl
1,030N. Qual a percentagem de pureza CaO? R = 92,6%
07 - Que volume de água destilada devemos adicionar a 200 mL de solução 2M de H 2SO4 de modo
que, 20 mL da solução resultante seja totalmente neutralizado por 25 mL de solução 0,2N de
NaOH? R = 3000 mL ou 3 litros
08 - Calcule a concentração do íon hidrogênio de uma solução que tem pH 4,25. R = 5,6 x 10-
5
09 - Calcule o Ka do HCN, sabendo que o pH de uma solução 0,04M de HCN é 5,20. R = 1,0 x 10-
9
10 - Calcule o Ka para as soluções dos seguintes ácidos, tendo os seguintes valores de pH:
a) HCOOH 0,48M; pH = 2 R = 2,1 x 10-4
b) C6H5OH 1,0M; pH = 5 R = 1,0 x 10-10
c) CH3COOH 0,3M; pH = 2,35 R = 6,7 x 10-5
11 - Qual o valor de Ka para o HCN, sabendo-se que o HCN em solução 0,1M esta 0,006%
ionizado. R = 3,6 x 10-10
a) Materiais e Reagentes
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II - PROCEDIMENTO
1. Experiência 1 (comportamento de ácido e bases em presença de indicadores)
1.1 - Numerar seis tubos de ensaio e colocá-los numa estante para tubos de ensaio, de
acordo com a ordem da tabela 1.
1.2 - Adicionar cerca de 2 mL de cada uma das soluções ácidas ou básicas, de acordo com
a ordem da tabela 1.
1.3 - Mergulhar a ponta do papel de tornassol azul nos tubos 1 e 2. Anotar na tabela.
1.4 - Mergulhar a ponta do papel de tornassol vermelho nos tubos 1 e 2. Anotar na tabela.
1.5 - Colocar 4 gotas dos respectivos indicadores nos tubos 3,4,5 e 6.Anotar na tabela.
TABELA 1
3 CH3COOH Metilorange
4 NH4OH Metilorange
5 H2SO4 Fenolftaleína
6 NaOH Fenolftaleína
2 - EXPERIÊNCIA II
2.1 - Colocar com uma ponta de espátula uma pequena quantidade de óxido de bário ou
óxido de cálcio em um tubo de ensaio.
2.2 - Acrescentar 4 mL de água destilada.Agitar e filtrar.
2.3 - Adicionar 4 gotas de fenolftaleína após filtrado, agitar. Observar.
Escrever a equação da reação entre óxido de bário e água.
2.4 - Colocar 2 mL de água destilada em um tubo de ensaio.
2.5 - Adicionar pequena quantidade de anidrido fosfórico. Agitar
2.6 - Adicionar 4 gotas de metilorange. Observar.
Escrever a equação da reação entre o anidrido fosfórico e a água.
Experiência demonstrativa
2.7 - Colocar cerca de 300 mL de água destilada em um becker de 600 mL.
2.8 - Adicionar 4 gotas de fenolftaleína. Observar
2.9 - Com auxílio de uma pinça metálica, acrescentar pequeno pedaço de sódio metálico
(queima com chama amarela) ou potássio metálico (queima com chama violeta) ao becker.
Observar.
Qual a cor da coloração resultante?
Por quê?
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Procedimento:
1. Lavar cuidadosamente com água destilada a vidraria a ser utilizada nesta determinação;
2. Pipetar e transferir para um erlenmeyer de 250mL, 25mL de vinagre comercial;
3. Adicionar a este volume, 2 a 3 gotas de solução alcoólica de fenolftaleína;
4. Titular esta amostra com o auxílio de uma bureta contendo solução padronizada de
NaOH 1N até o aparecimento de uma coloração rósea persistente.
Resolver:
1. Qual a reação ocorrida?
2. No ponto de equivalência, a solução é ácida, básica ou neutra?
3. Quantos equivalentes grama de NaOH foram gastos?
4. Qual a massa de ácido acético utilizada?
5. Qual o teor de ácido acético no vinagre?
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OBJETIVO GERAL:
Determinar alguns dos parâmetros físicos utilizados na caracterização e identificação das
substâncias.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1 - Determinar a densidade de sólidos pelos métodos mais comuns.
2 - Determinar pontos de fusão de substâncias, usando o método do tubo capilar e identificar um
composto orgânico sólido através do seu ponto de fusão.
3 - Determinar o ponto de ebulição de um líquido através do processo destilação.
4 - Utilizar a tabela de propriedades físicas na identificação de substâncias.
EXPERIMENTO 1:
Determinação da Densidade
A densidade (d) é uma propriedade intensiva que expressa a massa contida por unidade de volume
de uma dada porção de matéria, portanto:
m
d
v
A densidade é uma propriedade física importante na caracterização, identificação e utilização das
substâncias ou materiais. Muitos processos químicos, tais como fermentação de amidos e
fabricação de ácidos, são controlados através da medida de densidade. Hoje, o teor de álcool
hidratado utilizado como combustível é controlado nos postos de serviço pela densidade da mistura
hidro-etanólica. Polímeros comerciais, como por exemplo, o polietileno, são caracterizados
comercialmente através de suas densidades. As substâncias simples de muitos elementos químicos
podem ser identificadas através dos seus valores de densidade.
A. Material:
Picnômetro, balança, papel toalha, proveta, densímetro, amostras de líquidos (acetona,
CCl4, CHCl3, hexano, acetato de etila, solução de NaOH conc., água ...).
B. Procedimento experimental
B.1. Pese um picnômetro limpo e seco. Coloque o líquido cuja densidade será
determinada no picnômetro e, em seguida, coloque a tampa do picnômetro. O nível de
líquido no capilar existente na tampa do picnômetro deve subir até atingir a parte superior
da tampa. O excesso de líquido é retirado com papel toalha.
Em seguida, pese o picnômetro. Determine a densidade pela equação:
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A densidade de um sólido será determinada através do método do volume deslocado por imersão
em um líquido de um sólido de massa conhecida.
Este método só poderá ser utilizado se o líquido não reagir quimicamente com o sólido e também
se este não se dissolver no líquido. Além disso, a densidade do líquido deve ser menor que a do
sólido, caso contrário este flutuará.
A. Material:
B. Procedimento experimental:
EXPERIMENTO 2 :
Identificação de um composto orgânico sólido através de seu ponto de fusão.
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O ponto de fusão pode ser usado também para avaliar o grau de pureza de um sólido, uma
vez que, embora existam algumas exceções (misturas coletivas), um ponto de fusão bem definido
(intervalo de fusão menor que 1ºC) é indicativo de grande pureza do composto.
Um composto orgânico puro tem em geral um ponto de fusão definido; entretanto, a presença de pequenas
quantidades de impurezas, usualmente faz com que a temperatura em que os cristais começam a fundir seja mais
baixo que aquele do ponto de fusão do composto puro.
Fig.1
A. Material :
Tubo de Thiéle, glicerina, bico de gás, tubo capilar, termômetro, amostra sólida (acetanilida, ácido
salicílico ou ácido acetilsalicílico), almofariz, pistilo, anel de borracha, suporte universal, mufas,
papel laminado e tubo de vidro.
B. Procedimento Experimental
Feche uma das extremidades de três tubos capilares na chama de um bico de gás.
Triture a amostra do sólido cujo ponto de fusão será determinado utilizando um pistilo e um
almofariz. Transfira pequena quantidade da substância problema a um pedaço de papel laminado
de modo que os cristais permaneçam num montículo e não se espalhem.
A seguir, force a extremidade aberta do capilar sobre o montículo de substância e force a descida
da substância no capilar, fazendo chocar-se em queda livre com a bancada dentro de um tubo de
vidro. Esses procedimentos devem ser repetidos até que se consiga uma coluna de 2 mm do sólido
no fundo do capilar.
Prepare três capilares com a substância. Prenda o capilar contendo a substância ao termômetro,
com o auxílio de um pequeno anel de borracha de modo a manter a parte superior do tubo capilar
o mais próximo possível do bulbo do termômetro.
A seguir, acople o conjunto capilar/termômetro a uma rolha de borracha adaptando-o ao tubo de
Thiéle, que deve estar preso através da mufa ao suporte universal (ver figura 1).
Atenção: O tubo de Thiéle não pode ficar totalmente vedado pela rolha, pois haveria aumento de
pressão e possibilidade de explosão.
No caso do primeiro dos três tubos, como o ponto de fusão é ainda desconhecido, aqueça
rapidamente o banho e obtenha um valor aproximado do ponto de fusão.
Para o segundo capilar, aqueça o banho rapidamente até uma temperatura de 0 a 15ºC inferior
aquela obtida para o primeiro tubo capilar, a partir de então,aqueça o banho a uma tacha
aproximada de 2 ºC por minuto, reduzindo para 1ºC/min quando estiver próximo do valor
estimado até que o sólido se funda.
Anote as temperaturas inicial e final do processo de fusão.
Repita esse procedimento para terceiro capilar.
Cesse o aquecimento, retire a rolha na qual o termômetro está encaixado; deixe escorrer a
glicerina do banho e segure o termômetro com papel toalha. Enquanto o banho esfria, acople o
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outro tubo capilar ao termômetro e reencaixe a rolha ao tubo de Thiéle somente quando a
temperatura do banho tiver diminuído, pelo menos até a metade da temperatura do ponto de
fusão.
Limpe e guarde o material utilizado.
Para identificar o composto orgânico, compare o valor da temperatura de fusão obtido
experimentalmente com os valores estabelecidos.
Obs. 1: O controle da taxa de aquecimento é conseguido aproximando-se ou afastando-se o bico
de gás do tubo de Thiéle.
Obs. 2: As substâncias utilizadas na determinação do ponto de fusão não devem ser
reaproveitadas.
EXPERIMENTO 3 :
A. Material :
Aparelho de destilação simples, líquido cujo PE se quer determinar (acetato de etila, acetona,
hexano, etc...), manta aquecedora, pedaço de grafite, funil.
B. Procedimento experimental :
Monte o aparelho de destilação simples como mostrado em aulas anteriores. Inicie o processo.
Verifique:
a) Se o termômetro está na direção da saída lateral do balão.
b) Se foram colocados os pedaços de grafite.
c) Se a água de refrigeração é suficientemente fria para que metade inferior do condensador
possa ser focada após o início da destilação.
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OBJETIVOS GERAIS:
1 - Obter evidências experimentais dos calores de reação
2 - Verificar experimentalmente a lei da atividade dos calores de reação (lei de Hess)
OBJETIVOS COMPORTAMENTAIS:
Ao término desta aula prática, após executar as experiências e
discuti-la com o professor o aluno deverá ser capaz de:
1 - Dizer com palavras / ou por escrito o que vem a ser função de estado.
2 - Definir com palavras ou através de uma expressão matemática as grandezas termodinâmicas E
e H.
3 - Dar o significado dos termos: reação endotérmica, reação exotérmica, caloria, calor específico,
capacidade calorífica e capacidade calorífica molar.
4 - Enunciar a lei da aditividade dos calores de reação.
5 - Mostrar que:
H = m.c. t
PRINCÍPIO DO MÉTODO
Quando ocorrem reações químicas, há absorção ou liberação de energia. Estas
transformações refletem as diferenças entre as energias potenciais associadas às ligações nos
reagentes e produtos. O calor liberado, ou absorvido, na reação entre quantidades conhecidas de
substâncias pode ser determinado experimentalmente num aparelho chamado calorímetro.
Se uma reação é conduzida em um recipiente fechado, de volume fixo, o calor
absorvido ou liberado, sob estas condições, é precisamente igual à variação na energia interna do
sistema (E). Todavia, a maioria das transformações que são de interesse prático para nós,
ocorrem em recipiente abertos e a pressão atmosférica essencialmente constante. Sob estas
condições, o calor liberado ou absorvido pelo sistema é igual à variação de entalpia (H).
E e H são funções de estado e como tal independem do caminho da reação. É
possível considerar qualquer transformação global como resultado de uma seqüência de reações
químicas. O valor de H para o processo global é simplesmente a soma de todas as variações de
entalpia que ocorrem ao longo do caminho (lei de Hess).
Nesta experiência usar-se-á um erlenmeyer de 200 mL, como o frasco de reação e
com simples calorímetro, para medir o calor da reação será usado para alterar a temperatura da
solução aquosa e do frasco que a contém, e desprezar outras pequenas perdas para o ambiente. É
preciso uma caloria para elevar de um grau centígrado a temperatura de um grama de água e são
necessárias 0,2 calorias para elevar a temperatura de um grama de vidro em um grau centígrado.
Nesta aula, haverá a medida e a comparação da quantidade de calor envolvido nas
três reações abaixo:
REAÇÃO 1: o hidróxido de sódio (sólido) dissolve-se na água para formar uma solução aquosa de
íons.
REAÇÃO 2 : o hidróxido de sódio (sólido) reage com uma solução aquosa de ácido clorídrico para
formar água e uma solução aquosa de cloreto de sódio:
REAÇÃO 3: uma solução aquosa de hidróxido de sódio (sólido) reage com uma solução aquosa de
ácido clorídrico para formar água e uma solução aquosa de cloreto de sódio:
MATERIAL E REAGENTES:
01 - Erlenmeyer de 250 mL;
02 - Bastão de vidro;
03 – Béquer de 50mL;
04 - Balança de um prato;
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
PARTE 1
Determinação do calor da reação:
Na+(s) +OH-(aq) + H+(aq) + 01(aq) H20 + Na+(aq) + Cl- (aq) H3 = X3 cal
QUESTÕES
1 - Escrever as equações iônicas para as reações (2) e (3).
2 - Na reação (1) H1 representa o calor da solução de NaOH. Observe as equações iônicas das
reações (2) e (3) e faça uma afirmativa sobre o significado de H2 e H3.
3 - Suponha que você tivesse usado 4g de NaOH(s) na reação (1):
a) quantas calorias se teriam desprendido?
b) que efeito isto teria no cálculo de H1, o calor liberado por mol?
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QUADRO DE RESUMO
DISCRIMINAÇÃO REAÇÃO 1 REAÇÃO 2 REAÇÃO 3
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1. OBJETIVOS
- Comprovar experimentalmente os aspectos quantitativos mais importantes da eletrólise.
- Montar uma pilha de Daniell e determinar sua diferença de potencial (força eletromotriz)
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FUNCIONAMENTO DA PILHA
1) A oxidação ocorre no eletrodo de zinco, pois o zinco apresenta maior potencial padrão de redução que o cobre.
Zn° Zn2+ + 2e-, E0 Zn/Zn2+ = +0,76V.
2) A redução ocorre no eletrodo de cobre, pois o cobre apresenta menor potencial de redução que o zinco.
Cu2+ + 2e- Cu° ; E0 Cu/Cu2+ = -0,34V.
3) Cálculo da d.d.p.
ddp = E0 oxidante – E0 redutor = + 0,76 - (- 0,34) = 1,10 V.
Parte Experimental
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Material Necessário: sulfato de cobre, sulfato de zinco, cloreto de potássio, becheres, tubo em U,
eletrodos, voltímetro, algodão.
Visualização da Experiência
40