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Centro Universitário Una

Relatório de aulas práticas

Química Analítica

Grupo: Aline, Andrea, Carla, Dayane Rodrigues, Felipe, Milayne Ketlin e Tayná
Rocha.
Belo Horizonte

2020

EXPERIMENTO 01

1 -TÍTULO: Equipamentos básicos de laboratório de química.

INTRODUÇÃO: A execução de qualquer tarefa em um laboratório de Química


envolve geralmente uma variedade de equipamentos que devem ser empregados de
modo adequado, para evitar danos pessoais e materiais. A escolha de um
determinado aparelho ou material de laboratório depende dos objetivos e das
condições em que o experimento será executado. Entretanto, na maioria dos casos,
pode ser feita a associação entre equipamento e finalidade conforme descrito no
próximo item.
Foi realizado o conhecimento e manuseio dos materiais básicos do laboratório de
química analítica, permitindo assim a observação detalhada dos instrumentos que
serão utilizados durante as aulas práticas de química analítica. Considerando que os
princípios da química se origina de cada experimento, e por saber que existe certo
risco de acidentes associados ao uso do laboratório de química, sendo
imprescindível conhecer a função de cada equipamento a ser utilizado e o
procedimento para uso correto dos mesmos.
Os instrumentos utilizados no trabalho de laboratório são feitos dos mais diversos
materiais como por exemplo: vidro, cerâmica, metal, por isso além de conhecer suas
finalidades, modo de limpeza dos materiais e armazenamento correto, é preciso
considerar suas limitações físicas e químicas.
Antes de se dar o início dos experimentos, os materiais deverão estar organizados
sobre a bancada de trabalho, assim como, ao terminar, deverão ser lavados e
guardados em seus respectivos locais.
As aulas realizadas no laboratório de química analítica, deveram ser
detalhadamente analisadas, portanto, cabe a realização de anotações, detalhando
os acontecimentos com as reações, os resultados obtido, incluindo os possíveis
erros cometidos durante a experimentação, para serem descritos e avaliados de
forma crítica nos relatórios de aulas práticas.

Objetivos:

- Prática 1: O objetivo da prática de equipamentos básicos de um laboratório de


química é fundamental para a execução de qualquer um experimento de química,
pois envolve geralmente uma variedade de equipamentos essenciais e cada
equipamento com uma finalidade específica, por isso é importante a observação dos
equipamentos , bem como a sua utilização e suas aplicações.

Materiais e métodos:

- Béquer: Um recipiente com ou sem graduação, de forma alta ou baixa, com


finalidade de pesar material, fazer uma mistura, para conter um sólido ou um líquido,
material de descarte. Sem medidas precisas de volume, pois também possuem uma
escala meramente aproximada.

- Erlenmeyer: Um recipiente largamente utilizado na análise titulométrica, com


finalidade de fazer uma titulação, no aquecimento de líquidos e na dissolução de
substâncias, pela sua forma cônica e muitas vezes utilizado para conter soluções
durante reações conduzidas sob agitação. Sem medidas precisas de volume, pois
também possuem uma escala meramente aproximada

- Balão volumétrico: Um recipiente calibrado com uma única marcação que indica
uma precisão exata, com finalidade de fazer um preparo e na diluição de soluções
de concentração definida (soluções-padrão).

- Kitassato: Um frasco cônico de paredes reforçadas, munido de saída lateral, com


finalidade de filtração sob sucção ou pressão reduzida, precisa de um funil de
porcelana.
- Funil de buchner: É um funil de porcelana que se junta com o kitassato, tendo a
presença de uma rolha que faz a junção entre as peças para garantir que não tenha
espaço. É usado na filtração a vácuo ou sob pressão, e permite fazer a separação
entre o sólido, que fica retido no papel de filtro, e o líquido que se quer filtrar, que é
recolhido no kitassato.

- Funil de separação/extração: Uma vidraria largamente utilizada em extração,


decantação, separação de líquidos imiscíveis e adição gradativa de líquidos
reagentes durante uma reação química, tendo assim um sistema de duas fases que
consegue ser visualizado a olho nu. Se a substância tiver maior afinidade química
com a água, sendo mais polar ela vai migrar para a fase aquosa, se a substância
tiver maior afinidade química com a fase orgânica, sendo mais lipofílica ela vai
migrar para o solvente orgânico.

- Proveta: Um frasco de 100ml destinado a medidas precisas de volume (quase tão


precisas quantos as realizadas em pipetas) e, por isso, confiáveis; são
recomendadas no caso de líquidos mais viscosos e suspensões; são encontradas
no comércio provetas com volume nominal variando de cinco mililitros a alguns litros.
Ela não confere uma exatidão necessária para os experimentos analíticos, não
utiliza então para medir a amostra, pois se a amostra tiver fora do parâmetro não
consegue afirmar se a amostra está ruim ou se o resultado deu ruim pelo fato do
erro da proveta.

- Pipeta: Instrumento calibrado para medida precisa (e, portanto, mais confiável) e
transferência de determinados volumes de líquidos, a dada temperatura. Existem
basicamente dois tipos de pipetas: as graduadas (1) e as volumétricas ou de
transferências (2). As volumétricas são utilizadas para escoar volumes fixos,
enquanto a graduada é cheia de graduações que são utilizadas para escoar volumes
variáveis de líquidos; ambas devem ser usadas somente para soluções e líquidos
límpidos e altamente fluidos (pouco viscosos).

- Bureta: Um equipamento calibrado para medidas exatas de volume; permite o


escoamento controlado de líquido e é muito utilizada em titulações; possui uma
torneira de vazão controlada na sua parte inferior; são comercializadas buretas com
capacidades de 5 (cinco) a 100 (cem) mililitros e microburetas com capacidade
mínima de cem microlitros; as buretas automáticas possuem dispositivos capazes de
abastecê-las automaticamente, evitando a contaminação do titulante com CO2 do
ar.
- Tubo de ensaio: Vidraria geralmente utilizado em reações de testes e em ensaios
de precipitação, cristalização e solubilidade; pode ser aquecido, com cuidado,
diretamente sobre a chama do bico de gás.

- Grau e pistilo: Vidrarias destinados a pulverização, trituração e homogeneização


de sólidos, bem como na maceração de amostras que devem ser preparadas para
posterior extração; podem ser feitos de porcelana, ágata, vidro ou metal.

- Pêra: Material acoplado a uma pipeta, ajuda a “puxar” e a “expelir” pequenos


volumes de líquidos.

- Vidro de relógio: Vidraria utilizada no recolhimento de sublimados, na pesagem


de substâncias sólidas, e pequenas em evaporações e na secagem de sólidos não-
higroscópicos.

- Bastão de vidro: Vidraria usada na agitação e na transferência de líquidos;


quando envolvido em uma das extremidades por um tubo de látex é chamado de
"policial" e é empregado na remoção quantitativa de precipitados; é frágil e deve ser
tratado como tal.

- Termômetro: Um instrumento apropriado para medida de temperatura; são


encontrados no comércio termômetros de mercúrio e de álcool; os primeiros são
mais confiáveis, mas, por conterem mercúrio (metal pesado), devem ser tratados
com ainda mais cuidado, pois em caso de danos deve que não reste nenhuma
gotícula de mercúrio no ambiente.

- Pipeta de Pasteur: Uma vidraria usada como conta gotas, e serve para efetuar a
transferência de pequenas porções de líquidos.

- Pisseta: Um frasco próprio para armazenamento de pequenas quantidades de


água destilada, álcool ou outros solventes; é usado para efetuar a lavagem de
recipientes ou precipitados com jatos do líquido nele contido.

Resultados: A diversidade de materiais utilizados no laboratório de química


analítica promoveu uma reflexão quanto as suas diferenças, semelhantes e modo de
usar cada vidraria, apontando as combinações de materiais e vidrarias.
Observou-se a necessidade de cuidado ao modo de usar as vidrarias, devido a sua
fragilidade e possibilidade de riscos de acidentes. Por isso, devem ser considerados
as normas básicas de segurança que envolve o uso do jaleco, sapatos fechados e
cabelos presos.
Avaliou-se a importância do embasamento teórico, previamente ao experimento,
permitindo a escolha correta dos materiais a serem utilizados, o grupo deverá
registrar de modo detalhado e descritivo todo o evento, facilitando assim a
montagem do relatório.

Conclusão: A análise e conhecimento básico dos materiais utilizados dentro de um


laboratório de química analítica, permitiu a compreensão da conduta em que os
integrantes de cada grupo e sua equipe devem seguir ao realizar um experimento,
acompanhando as normas básicas de segurança, que também devem ser
observadas, diminuindo assim o risco de acidentes.
Concluiu-se que a disposição responsável de todos os integrantes do grupo
envolvidos ne um experimento utilizando as vidrarias corretas, a organização prévia
dos materiais e equipamentos, são fatores importantes ao sucesso dos resultados
finais, cabendo considerar todas as respostas alcançadas na análise e discussão do
grupo.

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