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PRÁTICAS
DE
QUÍMICA
GERAL
CADERNO DE LABORATÓRIO
2015/2
Controle de pré-laboratório e pós-laboratório
9
Cronograma de Atividades Práticas
Experimento Semana
Experimento 1 10 a 15 de agosto
Experimento 2 17 a 22 de agosto
Experimento 3 24 a 29 agosto
Experimento 5 7 a 12 de setembro
Exercícios 14 a 19 de setembro
Experimento 6 21 a 27 de setembro
Experimento 8 5 a 10 de outubro
Recesso 12 a 17 de outubro
Experimento 9 26 a 31 de outubro
Exercícios 9 a 14 de novembro
Sumário
1- Apresentação das regras das aulas práticas .................................................................5
MODELO DE RELATÓRIO..................................................................................................15
6 - Estequiometria........................................................................................................38
9 - Eletroquímica..............................................................................................................60
1- Apresentação das regras das aulas práticas
Atividades Pré-Laboratório:
Leitura da Introdução
Atividades Pós-Laboratório:
Exercícios de Fixação
Introdução
Permitido Não-permitido
’
C.2 - VIDRARIAS
Vidraria Função
Béquer Utilizado para dissolução ou
preparação de soluções à quente, devendo
ser protegido do fogo direto pelo uso, por
exemplo, de tela de amianto ou aquecimento
em banho-maria
Pipetas
São usadas para transferir volumes
conhecidos de líquidos. Existem no mercado
vários tipos de pipetas, mas as mais
populares são as pipetas graduadas (1) e as
pipetas volumétricas (2).
Pipeta Graduada - Usada para
transferir volumes variáveis, como 10,5 mL.
Pipeta volumétrica - É usada para
transferir um volume fixo. A última gota não
é drenada, NÃO se deve assoprar a pipeta
Buretas Bureta é um tubo de vidro com escala
gravada, que possibilita a medida do volume
do líquido colocado em seu interior, escoado
por meio de uma torneira ou válvula
localizada na parte inferior (Harris, 2007). A
precisão alcançável com uma bureta é
substancialmente maior que a precisão de
uma pipeta.
Balão volumétrico Os frascos volumétricos são
fabricados com capacidades que variam de
5mL a 5L e são geralmente calibrados para
conter um volume específico quando
preenchidos até uma linha gravada no
gargalo do frasco. Eles são utilizados para a
preparação de soluções-padrão e para a
diluição de amostras, a volumes fixos.
Proveta Frasco destinado a medidas
aproximadas de volume. São encontradas no
comércio provetas com volume nominal
variando de cinco mililitros a alguns litros.
Material Função
Cápsula de porcelana Usada na evaporação de soluções, na
sublimação e secagem de sólidos e na
preparação de misturas.
Equipamento Função
Bicos de bünsen Fonte de calor destinada ao
aquecimento de materiais não
inflamáveis. A chama de um bico de gás
pode atingir temperatura de até 1500oC.
Existem vários tipos de bicos de gás, mas
todos obedecem a um mesmo princípio
básico de funcionamento: o gás
combustível é introduzido numa haste
vertical, em cuja parte inferior há uma
entrada de ar para suprimento de
oxigênio, o gás é queimado no extremo
superior da haste.
http://www2.fc.unesp.br/lvq/exp01.htm
Tela de amianto Tela metálica, contendo amianto,
utilizada para distribuir uniformemente o
calor durante o aquecimento de
recipientes de vidro ou metal expostos à
chama do bico de gás.
Banho maria Equipamento utilizado para
aquecimento e incubação de líquidos a
temperaturas inferiores a 100oC.
Suporte universal
Garras São feitas de alumínio ou ferro,
podendo ou não ser dotadas de mufas.
Ligam-se ao suporte universal por meio
de parafusos e destinam-se à
sustentação de utensílios com buretas,
condensadores, frascos Kitassato e
balões de fundo redondo.
4- Parte Experimental
Deve conter uma descrição precisa e detalhada dos procedimentos utilizados, inclusive
modificações que tenham sido feitas no roteiro, informando todos os dados
importantes como qualidade dos reagentes, solventes, tempo, temperatura da reação,
métodos de análise, etc. Deve conter uma lista dos materiais, instrumentos, reagentes
e soluções utilizadas.
5- Resultados e Discussão
Constitui numa análise crítica e resumida do trabalho todo tendo relação estreita com
os objetivos propostos. Neste item deve ser verificado se os objetivos específicos foram
atingidos, podendo-se ainda fazer proposições que levem a melhores resultados.
8- Referências Bibliográficas
É OBRIGATÓRIO O USO DA
APOSTILA DE PRÁTICAS, DESDE O
PRIMEIRO DIA, PARA ESTAR
PRESENTE NAS RESPECTIVAS
AULAS PRÁTICAS!!!!
2 – Apresentação do laboratório
ATIVIDADES PRÉ-LABORATÓRIO:
1- Leitura da Introdução
2- Exercícios de Fixação
ATIVIDADES PÓS-LABORATÓRIO:
1- Parte experimental;
2- Resultados e discussão.
Introdução
Segurança
Vidrarias e equipamentos
Para a execução de qualquer experimento em um laboratório de Química envolve
geralmente o uso de uma variedade de vidrarias e equipamentos com finalidades
específicas.
Exercícios de fixação
1. Que cuidados devem ser tomados para a diluição de um ácido concentrado? Justifique
sua resposta.
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2. O que é capela?
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3. Como se deve proceder se os olhos forem atingidos por respingos de ácido ou base?
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Objetivo:
Conhecer as vidrarias disponíveis no laboratório.
Materiais
Parte experimental
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3. Por que as sobras de reagentes devem ser armazenadas e não jogadas na pia ou lixo?
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Referências Bibliográficas
HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 7 a . ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
3 – Erros e medidas
ATIVIDADES PRÉ-LABORATÓRIO:
1- Leitura da Introdução
2- Exercícios de Fixação
3- Estudo dirigido
ATIVIDADES PÓS-LABORATÓRIO:
4- Parte experimental;
5- Resultados e discussão.
Introdução
O processo científico é iniciado com observações, embora estas sejam algumas
vezes acidentais, são normalmente realizadas sob condições rigorosamente controladas
no laboratório. As observações podem ser qualitativas (pode-se observar, por exemplo,
que a cor da oxidação do ferro é simplesmente marrom avermelhada) ou quantitativas
(pode-se observar qual a massa obtida de um produto numa reação).
Nenhuma ciência pode progredir muito sem se valer de observações
quantitativas; isto significa que devemos fazer medidas. Um processo de medida
envolve, geralmente, a leitura de números em algum instrumento; em consequência,
tem-se quase sempre alguma limitação no número de dígitos que expressam um
determinado valor experimentalmente.
Cada medida, não importando o grau de cuidado com qual ela é feita, está sujeita
a erro experimental. A magnitude desse erro pode ser expressa, de um modo simples,
usando-se algarismos significativos.
Comprimento M
Massa Kg
Volume L
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
Os algarismos significativos são importantes quando é necessário expressar o
valor de uma dada grandeza determinada experimentalmente. Esse valor pode ser
obtido diretamente (ex.: determinação da massa de uma substância por pesagem ou a
determinação do volume de uma solução com uma pipeta ou bureta) ou indiretamente,
a partir dos valores de outras grandezas medidas (ex.: cálculo da concentração de uma
solução a partir da massa do soluto e do volume da solução).
Quando se fala de algarismos significativos de um número, refere-se aos dígitos
que representam um resultado experimental, de modo que apenas o último algarismo
seja duvidoso. O número de algarismos significativos expressa a precisão de uma
medida.
A tabela abaixo mostra as regras de arredondamento do número à direita do
último algarismo significativo:
Tabela 2: Regras para o arredondamento de números.
Caso Regra Exemplo
Formas de Medição
Os instrumentos comuns de medida de volume de líquido são de dois tipos: os que
medem volume variáveis (e para tanto possuem uma escala graduada) e os que medem
volumes definidos (e para tanto possuem apenas um risco ou marca).
A medida de volumes de líquidos, em qualquer um dos instrumentos mencionados,
implica numa comparação da altura do líquido com uma divisão da escala graduada ou
com a marca.
A altura do líquido é definida por um menisco, que geralmente é côncavo, a parte
inferior do menisco deve ser usada como referência nas medidas de volume.
O regime de escoamento para qualquer dos instrumentos mencionados para volume
não é total, sobrando sempre líquido na ponta ou em suas laterais. Para obter medições
mais precisas, o que fica do volume nos instrumentos, não deve ser transferido, pois
essa quantidade já é levada em conta pelo fabricante.
Quando medimos a massa, medimos a quantidade de matéria que a amostra contém.
Uma vez que a aceleração da gravidade é constante para um ponto determinado da
superfície terrestre, o peso é proporcional à massa.
Figura 1 – Instrumentos de medida de volume. Da esquerda para direita, temos; pipeta
volumétrica, pipeta graduada, balão volumétrico, bureta e proveta ou cilindro
graduado.
Objetivo:
Apresentar ao aluno vidrarias de diferentes graus de precisão e através de medições
práticas realizadas, fazer com que o mesmo possa familiarizar-se com tais instrumentos
além de fazer aplicações práticas de Algarismos Significativos na obtenção e
apresentação dos resultados
Exercícios de Fixação
1. O que é uma grandeza química?
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Materiais
Provetas de 100 ml, 50 ml e 10 ml
Pipeta volumétrica de 5ml
Pipeta graduada de 5ml
Béquer de 100ml
Balão volumétrico de 50ml
Bureta de 50ml
Balança Analítica
Parte Experimental
Referências bibliográficas
HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 7 a . ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
a) 25,42
b) 15,32
c) 0,152
d) 0,000103
e) 2,01. 10-2
f) 10,00000
g) 0,00000000000032
2. Expresse cada um dos seguintes números com notação exponencial, com um dígito à
esquerda da vírgula no coeficiente.
a) 415,546
b) 0,2654
c) 0,000000000123
d) 9000
e) 300,975
a) 76,8
b) 76,4
c) 76,5
d) 76,45
e) 9,545x10-9
f) 4,789x102
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7) Faça o arredondamento dos números abaixo, para três casas decimais após a
vírgula.
ATIVIDADES PRÉ-LABORATÓRIO:
1- Leitura da Introdução
2- Exercícios de Fixação
ATIVIDADES PÓS-LABORATÓRIO:
3- Parte experimental;
4- Resultados e discussão.
Introdução
Segundo o modelo atômico proposto por Bohr, o átomo é representado por camadas
ou níveis de energia. O elétron, no átomo de Bohr, descreve uma órbita circular ao redor
do núcleo sem ganhar ou perder energia. Bohr propôs que ao receber energia o elétron
fica excitado, passando da sua camada para outra camada mais energética, e quando a
fonte de energia é retirada o elétron retorna a camada de origem, liberando esta energia
sob a forma de luz.
E = h
E = h
Figura 02: Espectro Eletromagnético
A maioria destas técnicas de análise espectral tem como pré-requisito a excitação dos
átomos da amostra a analisar. O processo de excitação pode ser obtido por:
Uma técnica analítica simples para identificar elementos químicos presentes numa
amostra é o teste de chama também conhecida como análise elementar por via seca.
Objetivo:
Verificar a coloração da chama provocada pela presença de alguns íons metálicos.
Exercícios de Fixação
1) Faça um resumo com os principais modelos atômicos estudados, relacionando o
modelo e o experimento.
Parte Experimental
Materiais e Reagentes:
Fósforo
Bico de Bunsen
Alça de Platina
Solução de HCl 3M
Água Destilada
Béquer
Tubos de Ensaio
Suporte
Soluções de: cloreto de lítio, cloreto de estrôncio, cloreto de potássio, cloreto de
cálcio e sulfato de cobre (II)
Fita de Magnésio
Metodologia:
Limpeza da alça
Resultados e Discussão
A Tabela 2 deve ser preenchida com os dados de nome da substância de cada amostra,
cor da chama e elemento presente.
Tabela 2: Dados de nome das substâncias, cor da chama e elemento detectado.
Amostra Cor da Chama Elemento presente
(cor da chama)
1-
2-
3-
4-
5-
6-
Conclusões
Referências
1- Lula, I.S.; Pádua, A.P. Aulas Práticas de Química Geral; Instituto de Engenharia e
Tecnologia – UNIBH, Belo Horizonte, 2013 (Adaptado).
5 - Processo De Separação De Misturas
ATIVIDADES PRÉ-LABORATÓRIO:
1- Leitura da Introdução
2- Exercícios de fixação
ATIVIDADES PÓS-LABORATÓRIO:
3- Procedimento operacional
padrão;
4- Parte experimental;
5- Resultados e discussão.
INTRODUÇÃO
Várias substâncias são encontradas na natureza como misturas de dois ou mais
componentes. Da mesma forma, quando preparamos compostos no laboratório,
frequentemente obtemos misturas nas quais as substâncias componentes retêm sua
identidade e suas propriedades fundamentais. Estas misturas podem ser homogêneas
ou heterogêneas, dependendo de elas apresentarem uma única fase ou mais de uma
fase, respectivamente. Por exemplo, o álcool e a água formam uma mistura homogênea,
mas água e a gasolina são classificadas como uma mistura heterogênea.
Se um dos componentes de uma mistura estiver presente numa quantidade
muito maior que os outros componentes, a mistura pode ser considerada como uma
substância impura e os componentes em menores quantidades são considerados como
impurezas. Um dos problemas frequentemente encontrados num laboratório de
química é a separação dos componentes de uma mistura, incluindo a purificação de
substâncias impuras. Há basicamente dois tipos de processos de separação: os
processos mecânicos e os processos físicos.
Nos processos mecânicos de separação não ocorrem transformações físicas ou
químicas das substâncias, e, geralmente, são utilizados para separar misturas
heterogêneas. Alguns exemplos de processos mecânicos são a catação, a peneiração, a
decantação, a centrifugação e a filtração. Por outro lado, nos processos físicos de
separação ocorrem transformações físicas das substâncias, como por exemplo, a
mudança de estado líquido para gasoso de uma determinada substância. Esses
processos de separação são mais eficientes e, geralmente, são usados para separar
misturas homogêneas e para purificar substâncias. Alguns exemplos são: dissolução
fracionada, recristalização, fusão fracionada, sublimação, destilação simples e
fracionada, etc. A filtração é o processo utilizado para a separação de uma mistura
heterogênea formada por sólidos suspensos em líquidos.
Certas reações químicas que ocorrem em solução formam sólidos insolúveis
chamados precipitados. No laboratório, estes precipitados são geralmente separados da
mistura através de filtração com um papel de filtro. O líquido que passa pelo papel é
chamado de filtrado e o sólido que permanece no filtro é o resíduo ou precipitado.
Objetivo:
Realizar a separação de alguns tipos de misturas a fim de conhecer os principais
processos utilizados e os equipamentos de laboratório envolvidos.
Exercícios de Fixação
1) O que é uma mistura homogênea? E heterogênea?
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Materiais
Balança Analítica argola para fixação do funil
Pipeta graduada vidro de relógio
béquer de 100,00 mL imã
pipeta de Pasteur Três sistemas com as misturas a
funil de decantação seguir:
proveta a) Sílica e cloreto de sódio
papel de filtro b) Água e óleo
funil c) limalha de ferro e sílica.
suporte universal
Parte experimental
Resultados
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Conclusões
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Referências Bibliográficas
UNA, Centro Universitário. Apostila de Química Geral Prática; Instituto Politécnico -
UNA. Belo Horizonte, Minas Gerais, 2015.
37
6 - Estequiometria
ATIVIDADES PRÉ-LABORATÓRIO:
1- Leitura da Introdução
2- Exercícios de Fixação
ATIVIDADES PÓS-LABORATÓRIO:
3- Parte experimental;
Resultados e discussão.
Introdução
A estequiometria (stoicheon = elemento e metron = medida) é o ramo da química
que relaciona quantidade das substâncias a partir das fórmulas químicas.
Modernamente, a Estequiometria compreende as informações quantitativas
relacionadas a fórmulas e equações químicas, e está baseada nas leis ponderais,
principalmente, na lei da conservação das massas e na lei das proporções fixas (ou
definidas) (CAZZARO, 1999). A lei da conservação das massas pode ser enunciada como
“[...] a soma das massas dos reagentes é sempre igual à soma das massas dos produtos”
(LAVOISIER, 1785 apud CAZZARO, 1999). Já a lei das proporções fixas pode ser enunciada
como “[...] uma substância qualquer que seja sua origem, apresenta sempre a mesma
composição em massa” (PROUST, 1799 apud CAZZARO, 1999). As leis ponderais,
importantes para o estabelecimento da Química como ciência, estão subjacentes à
teoria atômica de Dalton (CAZZARO, 1999. Está relacionada com as leis ponderais,
principalmente da conservação de massa e proporções definidas.
As leis ponderais estão diretamente relacionadas com a teoria atômica de
Dalton, onde é possível determinar a quantidade das substâncias que participam das
reações químicas.
De uma maneira geral, conhecendo-se a equação de um determinado processo
químico é possível calcular a quantidade de reagentes e produtos presentes.
2ª Hipótese:
2 NaHCO3 (s) → Na2CO3 (s) + H2O (g) + CO2 (g) (2)
38
Cada uma das hipóteses apresenta produtos diferentes, por exemplo, na
segunda hipótese há formação de água no estado físico gasoso (H2O(g)) o que não se
observa na primeira hipótese. Se não houver presença de água nos vapores, a primeira
hipótese pode ser excluída. A dúvida pode ser sanada, colocando sobre a boca do
béquer uma placa metálica ou um vidro de relógio, onde o vapor de água poderá ser
condensado: o que efetivamente acontece (Lula, 2015). Outra forma de analisar as
hipóteses é por meio da análise do sólido residual obtido a partir de um estudo em um
sistema aberto.
1ª Hipótese
2ª Hipótese
Segundo a REAÇÃO 2:
Objetivo:
Determinar qual das hipóteses explica a decomposição térmica do bicarbonato de sódio
(NaHCO3).
Exercícios de Fixação:
1. O que é mol ?
39
2. Como determinar a partir de uma quantidade de massa o número de mols?
Parte Experimental:
Materiais
40
Métodos
1- Utilizando um béquer, pese cerca de 4 g de bicarbonato de sódio (NaHCO3),
fazendo as anotações na tabela abaixo:
Resultados e Discussão
Conclusões
a) Escreva as conclusões do experimento:
42
Referências
1- Lula, I.S.; Pádua, A.P. Aulas Práticas de Química Geral; Instituto de Engenharia e
Tecnologia – UNIBH, Belo Horizonte, 2015.
2- Maia, A.S. e Osorio, V.K.L. Decomposição Térmica Do Bicarbonato De Sódio – Do
Processo Solvay Ao Diagrama Tipoellingham. Quim. Nova, Vol. 26, No. 4, 595-
601, 2003.
4- Cazzaro, F. Um experimento envolvendo estequiometria. Química Nova na
Escola, no.10, 53-54, 1999.
43
7 - Aquecimento e Medida de Temperatura
ATIVIDADES PRÉ-LABORATÓRIO:
1- Leitura da Introdução
2- Exercícios de Fixação
ATIVIDADES PÓS-LABORATÓRIO:
3- Parte experimental;
4- Resultados e discussão.
Introdução
Os conceitos relacionados às substâncias levam em conta seu aspecto
submicroscópico, por exemplo, elemento químico é considerado um tipo de átomo
(diferenciado pelo número de prótons, ou número atômico), o conceito de substâncias
envolve um agrupamento definido de determinados átomos que podem ser formados
por um elemento ou mais elementos, a substância, por sua vez pode ser simples é
aquela que é formada por apenas um elemento (exemplo, H2, N2, O2, O3), substância
composta seria aquela formada por mais de um elemento químico (H2O, H2SO4).
44
Uma maneira simples de se obter calor no laboratório é queimando gás de
cozinha num bico de gás.
Aquecimento de líquidos
A tela de amianto colocada sob um béquer, onde se aquece água, espalha o calor
evitando que uma região do fundo do recipiente sofra superaquecimento. As pérolas de
vidro movimentando-se no meio de um líquido em aquecimento mistura o líquido quente
com o líquido frio. Também se pode evitar o superaquecimento agitando o líquido com um
bastão de vidro.
Temperatura
Objetivos:
Manusear o bico de gás; aquecer líquidos; manusear o termômetro; observar a ebulição; traçar
gráficos; estudo do aquecimento de um líquido e proposta do tipo de sistema que o
compõe.
45
Exercícios de Fixação
1- Esboce os gráficos de aquecimento de: (a) uma mistura, (b) uma mistura
eutética e (c) uma mistura azeotrópica.
46
2- Quais são os principais constituintes do gás liquefeito de petróleo?
5- Qual é o principal cuidado que se deve ter ao trabalhar com o bico de gás?
8- O que é temperatura?
Parte Experimental
Atenção:
Não abra demasiadamente as válvulas ao acender o bico de gás.
Afaste os objetos e materiais inflamáveis do bico de gás.
Se você tem cabelos compridos, prenda-os.
Não ligue o bico de gás debaixo do termômetro ou da garra que está presa ao suporte
metálico.
47
Para ligar:
2- O manuseio do termômetro:
3- Montagem do Experimento:
Faça montagem para aquecimento, conforme a figura a seguir.
Atenção:
48
Após a montagem, siga o roteiro a seguir:
1- Coloque cerca de 100 mL de água destilada em um béquer.
2- Prenda o termômetro no suporte, calçando a garra com um anel de borracha ou
uma rolha, de maneira que o seu bulbo (parte inferior) fique imerso na água.
3- Meça a temperatura da água, sem tirar o termômetro dela. (Este será o ponto
zero da curva).
4- Anote a temperatura da água usando o número correto de algarismos e a
unidade considerando o desvio (na tabela da página 37).
5- Coloque 5 ou 6 pérolas de vidro ou pedaços de porcelana no béquer. Acenda o
bico de gás e aqueça o béquer.
6- Observe as pérolas de vidro, a formação de bolhas de ar e as correntes térmicas,
durante o aquecimento.
7- Acompanhe o aquecimento do sistema anotando os dados de temperatura na Tabela
1, (Pag. 37), em intervalos de tempo fixos de 30 segundos.
8- Quando o líquido entrar em ebulição continue acompanhando o aquecimento
por mais três minutos, anotando a temperatura na Tabela 1 (30 em 30 seg.).
9- Desligue o bico de gás, fechando as válvulas da mesa e depois a válvula do bico
de gás.
Resultados e Discussão
1. Descreva o que você observou durante o aquecimento da água.
49
6. Com os dados obtidos durante o experimento construa um gráfico mostrando a
variação da temperatura (eixo Y) em função do tempo (eixo X). Discuta o resultado
obtido
TABELA 1:
Tempo Temperatura (0c) Tempo Temperatura (0c) Tempo Temperatura (0c)
(seg) (seg) (seg)
50
GRÁFICO 1:
51
Conclusões
Escreva as conclusões do experimento:
Referência
3- Lula, I.S.; Pádua, A.P. Aulas Práticas de Química Geral; Instituto de Engenharia e
Tecnologia – UNIBH, Belo Horizonte, 2015.
52
53
8 - Preparação de Soluções Ácidas e Básicas
ATIVIDADES PRÉ-LABORATÓRIO:
1- Leitura da Introdução
2- Exercícios de Fixação
ATIVIDADES PÓS-LABORATÓRIO:
3- Parte experimental;
4- Resultados e discussão.
Introdução
54
d) Completar o volume com o solvente;
e) Homogeneizar a solução, por agitação;
Observações:
As soluções de concentrações rigorosas devem ser preparadas usando balão
volumétrico;
As soluções de concentrações aproximadas podem ser preparadas usando
proveta.
Se a solução apresentar impureza sólida, esta deve ser eliminada através de
filtração.
Parte Experimental
55
1.2- Calcule qual a massa de bicarbonato necessária para produzir a quantidade de
solução proposta.
a) g/L
b) %m/v
56
c) %m/m
2.1- Calcule o volume de solução de HCl a 1,00 mol/L necessário para produzir a
solução proposta. (C1.V1=C2.V2)
2.2- Meça, em uma proveta, a quantidade de solução ácida calculada e adicione água
até obter o volume proposto.
2.3- Misture a solução com um bastão de vidro e transfira-a para um frasco rotulado.
2.4- Faça a equação de dissolução do ácido clorídrico.
a) g/L
b) %m/v
57
c) %m/m
58
7- Calcule o pH da solução estoque. (pH = -log [H+]).
59
9 - Eletroquímica
ATIVIDADES PRÉ-LABORATÓRIO:
1- Leitura da Introdução
2- Exercícios de Fixação
3- Exercícios complementares
ATIVIDADES PÓS-LABORATÓRIO:
4- Parte experimental;
5- Resultados e discussão.
Introdução
Redução e Oxidação
Em uma reação redox uma substância ou espécie perde elétrons (sofre
oxidação), enquanto outra substância ganha elétrons (sofre redução). Exemplos:
Oxidação: Na → Na+ + e
Redução: Na+ + e → Na
A espécie que oxida (perde elétrons) na reação é o agente redutor, já a espécie
que reduz (ganha elétrons) é o agente oxidante.
Cabe ressaltar que a oxidação acontece simultaneamente com a redução. Para
um fenômeno acontecer, necessariamente o outro também acontece.
Pilha
A pilha galvânica é um sistema no qual a energia química é transformada em
energia elétrica de modo espontâneo.
A pilha é caracterizada por uma diferença entre seus eletrodos. Segundo a
convenção de sinais usada pela IUPAC, o potencial da pilha é igual a diferença entre o
potencial de redução do catodo e o potencial de redução do anodo.
Célula eletrolítica
É um dispositivo no qual energia elétrica é fornecida em um sistema para que
aconteça uma reação química. Ou seja, o processo eletrolítico é um processo não
espontâneo responsável pela decomposição de uma substância por corrente elétrica.
Esse processo é muito utilizado para a fabricação de alguns produtos, como por exemplo
alumínio.
Eletrodo
São dispositivos que removem elétrons do agente redutor, no anodo) e servem
como fonte de elétrons para o agente oxidante (no catodo).
60
Objetivo
Exercícios de Fixação
1. Como podemos verificar a espontaneidade de uma reação redox?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
61
Materiais
Parte Experimental
1. Pilha Galvânica
a) Calcule a diferença de potencial teórica para uma pilha de cobre e zinco.
b) Identifique o anodo:______________________
2. Célula eletrolítica
62
d) O que acontece?
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e) Preencha a tabela:
Exercícios complementares
1) Cite aos principais fatores que causam erros nos potenciais medidos
experimentalmente.
b) Ni(s)/Ni2+(aq)//Cu2+(aq)//Cu(s)
63
4) Cite aplicações industriais para os produtos obtidos na eletrólise do cloreto
de sódio.
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Referências Bibliográficas
Rímulo, A.; Sabino, C. V. S.; Machado, H. H. V. Apostila de Química Experimental, DFQ.
Belo Horizonte, 2011.
64
Tabela Periódica:
65
Diagrama de Pauling
66