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Boas práticas em laboratórios

Boas práticas em laboratórios

Segundo a Agência Nacional de Vigilância


Sanitária (ANVISA), as boas práticas em
laboratórios (BPL) objetiva avaliar o
potencial de riscos e o nível de toxidade
dos produtos visando a promoção a
saúde humana, animal e meio ambiente.
Boas práticas em laboratórios

Com o intuito de garantir a aplicação dos princípios


das BPL, um dos instrumentos utilizados nos
laboratórios são os Procedimentos Operacionais
Padrão (POP), documento visando padronizar e
minimizar a intercorrências de desvios na execução
das atividades e garantir a qualidade do serviço
prestado.
Boas práticas em laboratórios
A proteção do profissional que atua em laboratórios
físico-químico e bacteriológico, é importante
salientar sobre o armazenamento de forma
adequada dos materiais. Cada material deve haver
um local especifico e identificado para armazenagem
e ainda estabelecer um sistema de identificação e
codificação de cada produto.
Boas práticas em laboratórios

O Ministério da Saúde recomenda que o símbolo de


risco biológico seja colocado na entrada do
laboratório, informando também o microrganismo
manipulado, a classe de risco, o nome do
pesquisador responsável, o endereço e o telefone de
contato. Além disso, deve conter a frase: "Proibida a
entrada de pessoas não autorizadas".
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Boas práticas em laboratórios
22 Boas práticas em laboratórios

1. Conhecer as regras para uso;


2. Conhecer os riscos biológicos, químicos,
tóxicos, ergonômicos e de acidentes com os
quais se tem contato no laboratório;
3. Manter o laboratório limpo e arrumado;
4. Limitar o acesso aos laboratórios;
8 Boas práticas em laboratórios

5. Mantenha a porta do laboratório fechada;


6. Utilizar o laboratório nos horários estabelecidos
pela coordenação do laboratório;
7.Usar luvas sempre que manusear material
biológico;
8. Retirar o jaleco ou avental antes de sair do
laboratório.
VIDRARIAS DE LABORATÓRIOS
As vidrarias de laboratório são utensílios de vidro
usados para análises, separação de misturas,
reações e testes. O béquer, o erlenmeyer e o tubo
de ensaio são exemplos. Algumas vidrarias
indispensáveis em um laboratório são o béquer, o
erlenmeyer e o balão de fundo chato.
As vidrarias são chamados assim porque
eles são feitos de um vidro cristal ou
temperado que contém graduações em sua
superfície externa. Esse tipo de vidro não
reage com a maioria das substâncias usadas
em laboratório e pode ser submetido ao
aquecimento direto ou indireto sem quebrar.
Béquer: É de uso geral e pode ser utilizado em líquidos
e misturas com ou sem ocorrência de reação, para
dissolver sólidos em líquidos e aquecer as substância
Pipeta graduada: Serve para medir e transferir pequenos
volumes de líquidos. Sua vantagem sobre a pipeta volumétrica
é que ela possui várias graduações ao longo do seu tubo,
podendo medir volumes variáveis, enquanto a pipeta
volumétrica possui somente um volume único e fixo.
Erlenmeyer: Assim como o béquer, o erlenmeyer também
pode ser usado para preparar soluções e aquecer líquidos,
mas também serve para armazená-las. Visto que tem a boca
mais estreita, possui mais fácil manuseio, por isso, é muito
utilizado em titulações. Além do mais, esse afunilamento
ajuda a diminuir as chances de perda de material.
Tubo de ensaio: É usado para testar reações e aquecer
substâncias em pequena escala.
Balão de fundo chato: Os balões de fundo chato, de fundo
redondo e volumétrico são todos utilizados no preparo de
soluções, pois podem dissolver substâncias por meio de
agitação, para aquecer soluções e líquidos e também para
realizar reações em que há desprendimento de gases.
Proveta: Também é utilizada para medir o volume de líquidos
e soluções líquidas, além de realizar transferências com mais
fácil manuseio que as pipetas. Porém, a sua graduação
volumétrica é menos precisa que a das pipetas.
Placas de Petri: São mais usadas em laboratórios de Biologia
para desenvolver meios de cultura bacteriológicos.
Dessecador: é um recipiente fechado que contém um agente
de secagem (desecante, geralmente sílica-gel) e que possui a
tampa lubrificada com graxa de silicone para que seja
hermeticamente fechada. É usado para guardar substâncias
em ambientes com baixo teor de umidade.
4 vídeos de vidrarias
LAVAGEM DE VIDRARIAS
Lavar vidrarias é uma etapa que está
entre as mais importantes e
determinantes. A lavagem correta das
vidrarias implica em maior confiabilidade
dos resultados de ensaios analíticos,
uma vez que pode evitar a contaminação
com partículas, moléculas, solventes,
etc.
A lavagem de vidrarias dentro de um
laboratório não é uma lavagem comum
realizada da forma que lavamos nossas
louças em casa. Existem procedimentos a
serem seguidos e alguns parâmetros
importantes, tais como tipo de água, tipo
de detergente e número de enxagues.
É importante, antes de tudo, conhecer o material
que foi usado na vidraria para escolher a forma
correta de proceder e alguns cuidados devem ser
tomados. Por exemplo, em caso de vidraria
contendo ácido é indicado realizar a lavagem em
cabine de segurança e ter cuidado ao adicionar água
(pois a reação entre os dois solventes é
exotérmica).
De maneira geral, o procedimento de lavagem consiste em:

Remoção do excesso de impurezas manualmente


(resíduos sólidos, por exemplo), se houver;
Adição de água da torneira em abundância;
Lavagem com detergente;
Enxágue com água corrente abundantemente;
Lavagem com água destilada ou, em alguns
casos, com água ultrapura (3x)
Secagem da vidraria
Secagem a temperatura ambiente ou em estufa (exceto as
vidrarias analíticas que podem sofrer alteração com o
calor, podendo perder sua calibração e precisão nas
medidas, tais como proveta e pipeta). Os tubos de ensaio
podem ser simplesmente colocados em posição invertida
na estante para facilitar a secagem.
Detergenteusado na lavagem de vidrarias
O detergente de uso doméstico pode ser usado na lavagem de
vidraria, mas existem alguns detergentes próprios para uso em
laboratórios. Quando utilizada com material orgânico, a vidraria
pode ser lavada com uma solução detergente extran alcalino em
concentração que varia de 2 a 20% dependendo do grau de
contaminação, permanecendo de molho por 2 a 24hs dependendo
do grau de sujidade. Esse detergente é um concentrado tensoativo
que possui ampla utilização, é biodegradável, capaz de
descontaminar material radioativo e pode ser utilizado frio ou
quente.
Lavagem de vidrarias

Vale ressaltar que no espaço do laboratório é


recomendado ter um pop de lavagem de vidrarias. A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA,
normatiza na Resolução RDC nº 103, de 08 de maio de
2003 os procedimentos a serem observados pelos
Centros nacionais e internacionais interessados em
obter Autorização de Funcionamento para a realização
de ensaios de Biodisponibilidade/Bioequivalência.
Lavagem de vidrarias

Para fins de registro de medicamentos genéricos, e


um dos requisitos verificados em ocasião de
inspeção o POP de lavagem de vidraria e a
realização de testes para a verificação da
qualidade do processo de lavagem da vidraria.
ÁGUA DESTILADA
A água destilada é o resultado de um processo
chamado de destilação, que consiste em aquecer
a água até que evapore, de forma que durante o
processo de evaporação, os minerais e
impurezas presentes na água são perdidos.
Para que serve a água destilada

A maior aplicação da água destilada costuma


ser em laboratórios, sendo utilizada como
reagente ou solvente. A água destilada é mais
eficaz em usos laboratoriais e em análises
quantitativas, pois ela proporciona menos
interrupções por conta de outras substâncias
presentes na água.
ATIVIDADE!

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