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Química Orgânica
Química Orgânica
Experimental
Química Orgânica
Apresentação da Disciplina
O curso de Química Orgânica Experimental tem como finalidade ensinar aos estudantes as técnicas
laboratoriais adotadas na área da Química Orgânica. Nesta disciplina serão realizados experimentos
relacionados à síntese, purificação e análise química e física de moléculas orgânicas, os quais permitirão
ao aluno o conhecimento dos princípios e das técnicas básicas necessárias para o trabalho em um
laboratório de química orgânica.
A disciplina compreende uma carga horária total de 32 horas, sendo 2 horas semanais dedicadas à
execução dos experimentos. Os estudantes serão avaliados mediante a apresentação de relatórios
técnicocientíficos, onde deverá constar revisão bibliográfica dos conceitos abordados nos experimentos,
descrição das atividades realizadas, e análise e discussão crítica dos resultados obtidos.
Ao final do curso, os estudantes estarão aptos a compreender, desenvolver e executar processos químicos
relacionados à Química Orgânica em laboratórios de pesquisa e de análise química.
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Química Orgânica
Regras de Segurança
Tratamento para queimaduras graves: devem ser cobertas com gaze esterilizada umedecida
com soro fisiológico e encaminhar logo à assistência médica.
Ácidos: lavar imediatamente o local com água em abundância. Em seguida, lavar com solução
de bicarbonato de sódio a 1% e, novamente com água.
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Química Orgânica
Bases: lavar a região atingida imediatamente com água. Tratar com solução de ácido acético a
1% e, novamente com água.
Atenção: Não retire corpos estranhos das lesões. Não fure as bolhas existentes. Não toque com as mãos a
área atingida. Procure um médico.
Lavar os olhos com água em abundância ou, se possível, com soro fisiológico, durante vários minutos,
e em seguida aplicar gazes esterilizada embebida com soro fisiológico, mantendo a compressa, até
consulta a um médico.
Se a substância não chegou a ser engolida, deve-se cuspir imediatamente e lavar a boca com muita água.
Levar o acidentado para respirar ar puro.
Se a substância chegou a ser engolida, deve-se chamar um médico imediatamente.
Retirar o acidentado para um ambiente arejado, deixando-o descansar. Dar água fresca. Caso
necessário, conduzir a atendimento médico.
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Normas de Segurança
Calça comprida;
Calçado fechado;
Jaleco;
Óculos de proteção;
Luvas;
Protetores faciais;
Máscaras para gases, etc...
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Relatório
➢ Organização
Universidade Federal de Mato Grosso
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➢ Capa
Universidade Federal de Mato Grosso
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Deve conter o nome da instituição, instituto, curso, título do trabalho; nome dos autores e por fim
cidade e data de realização do trabalho.
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Enumeração das principais seções do relatório (Introdução, Objetivos, Parte Experimental; Resultados
e Discussão, Conclusão, Bibliografia e Anexo) com numeração de página.
➢ Introdução
➢ Objetivos
➢ Parte Experimental
Discriminar os materiais e reagentes utilizados na aula prática e relatar o que foi executado no
procedimento, de forma impessoal (voz passiva no tempo passado).
➢ Resultados e Discussão
➢ Conclusão
Reafirmar de maneira resumida a ideia principal, respondendo ao problema inicial (objetivo). Relatar
as principais contribuições proporcionadas pelo experimento.
Química Orgânica
Todos os autores de cada trabalho devem ser enumerados (apesar de, no texto, isto não ser verdade
para trabalhos com mais de dois autores). A seguir são dados alguns exemplos de estilo de citação
recomendado para diferentes tipos de documentos.
CLARK, P. G. K.; VIEIRA, L. C. C.; TALLANT, C.; FEDOROV, O.; SINGLETON, DEAN C.; ROGERS, C. M.;
MONTEIRO, O. P.; BENNETT, J. M.; BARONIO, R.; MÜLLER, SUSANNE; DANIELS, DANETTE, L.; MÉNDEZ,
JACQUI; KNAPP, S.; BRENNAN, P. E.; DIXON, D. J. “LP99: Discovery and synthesis of the first selective
BRD7/9 bromodomain inhibitor”. Angewandte Chemie, 54: 6217-6221, 2015.
VANZOLINI, K. L.; VIEIRA, L. C. C.; CORRÊA, A. G.; MOADDEL, R.; CASS, Q. B. “Acetylcholinesterase
immobilized on modified magnetic beads as a tool for screening a compound library”. Mikrochimica
Acta, 182(13): 2209-2213, 2015.
[Note que as letras iniciais das palavras do título são minúsculas, exceto quando nome próprio. Por
outro lado, note que o volume da revista deve estar em negrito; porém, se o volume estiver acompanhado
do número da revista, este não deverá estar em negrito. ]
Livro:
BRUICE, P. Y. Química Orgânica. 4ª ed. São Paulo, Pearson/Prentice Hall, 2006. p.152.
MC MURRY, J. Química Orgânica. Vol. 1. 4ª ed. Rio de Janeiro, LTC, 1997. P.89.
Capítulo de Livro:
VIEIRA, L. C. C.; PAIXÃO, M. W.; CORRÊA, A. G. Green synthesis of chalcone and coumarin derivatives
via a Suzuki cross-coupling reaction. In: Pietro Tundo; John Andraos. (Org.). Green Syntheses. 1ª ed.
Boca Raton, CRC Press, 201. p. 149-162.
➢ Perigos e Toxicidade
Descrever a toxicidade dos reagentes químicos utilizados nos experimentos. Para isso, pode ser
consultado o catálogo online de reagentes químicos da empresa Sigma Aldrich®.
Exemplos:
Metanol
Líquidos inflamáveis;
Toxicidade aguda via Oral
Toxicidade aguda via Inalação
Toxicidade aguda em contato com a pele
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição única.
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Clorofórmio
Toxicidade aguda via oral
Toxicidade aguda via inalação
Irritação cutânea
Irritação ocular
Carcinogênico
Toxicidade reprodutiva
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição única: sistema nervoso central
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição repetida: fígado e rim
Toxicidade aguda para o ambiente aquático
https://www.sigmaaldrich.com/brazil.html
Química Orgânica
do tipo dipolo-dipolo induzido, as quais são muito fracas comparadas com as ligações de hidrogênio
existentes entre as moléculas de água. Assim, ao tentar dissolver óleo em água, esta deve abandonar
algumas das suas ligações de hidrogênio que têm com outras moléculas de água para formar uma
estrutura em forma de gaiola em torno do óleo. Fazer isso seria termodinamicamente desfavorável porque
a energia do sistema seria aumentada devido à quebra das ligações de hidrogênio (lembre-se, a natureza
tende a escolher o estado de energia mais baixo possível). Portanto, para minimizar a energia, óleo e água
se separam, com óleo permanecendo na superfície da mistura por causa de sua menor densidade.
Neste experimento serão analisadas a solubilidade/miscibilidade de substâncias em diversos
solventes, relacionando suas polaridades e interações intermoleculares.
Materiais e Reagentes
Procedimento Experimental
Parte I
Química Orgânica
Parte II
Resíduos Gerados
Parte I
Os resíduos dos tubos: 1, 2 e 6 podem ser descartados na pia, os demais tubos no frasco de descarte
identificado como grupo solventes não halogenados.
Parte II
Os resíduos dos tubos: 1 e 5 podem ser descartados na pia, os demais tubos no frasco de descarte
identificado como grupo solventes não halogenados.
Questões
1. Coloque os compostos a seguir em ordem crescente de solubilidade em etanol. Justifique sua resposta.
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Química Orgânica
2. Vitaminas podem ser classificadas como lipossolúveis ou hidrossolúveis. Indique a classificação para
cada uma das vitaminas a seguir. Justifique sua resposta.
Sugestões Bibliográficas
BATTINO, R., LETCHER, T. M. “An Introduction to the Understanding of Solubility”. J. Chem. Educ., 2001,
78 (1), p. 103.
MARTINS, C. R., LOPES, W. A., ANDRADE, J. B. “Solubilidade das Substâncias Orgânicas”. Quim. Nova,
2013, 36 (8), p. 1248.
SHUGRUE, C. R., MENTZENII, H. H., LINTON, B. R. “A Colorful Solubility Exercise for Organic
Chemistry”. J. Chem. Educ., 2015, 92 (1), p. 135.
Extração Contínua – Aparelho de Soxhlet
Química Orgânica
A solubilidade dos compostos químicos nos diferentes solventes orgânicos é o que possibilita o
processo de extração dos mesmos a partir das diversas fontes
naturais. Entretanto, quando um composto químico é pouco solúvel em um solvente orgânico, são
necessárias grandes quantidades de solvente mesmo que
para realizar a extração de pequenas quantidades das
substâncias de interesse. Este consumo exacerbado de
solventes pode ser evitado através do uso de um
aparelho de extração contínua, também chamado de
aparelho de Soxhlet, em homenagem ao químico alemão
Franz Ritter von Soxhlet, responsável pela criação do
aparato em 1879.
Neste aparato, o solvente de extração é colocado em um balão de fundo
redondo acomodado em uma manta de aquecimento (A). O solvente entra em
ebulição e por meio de um tubo lateral (B) é conduzido a um condensador (C)
colocado no topo da percolação. O vapor condensa e o solvente entra em contato
com a matéria orgânica localizada dentro do cartucho de papel (D). Então, por
meio de um sifão, a solução (solvente e compostos orgânicos) é drenada de volta
para o balão de fundo redondo (A), no qual apenas o solvente é evaporado
novamente para outra passagem através do percolador de forma sucessiva e ininterrupta.
Portanto, os objetivos deste experimento são a apresentação dos conceitos
abordados no processo de extração contínua, e o manuseio e aplicação deste processo utilizando o
aparelho de Soxhlet para a extração de compostos orgânicos a partir do café.
Materiais e Reagentes
➢ Extrator de Soxhlet;
➢ Manta de Aquecimento;
➢ Condensador;
➢ Balão de fundo redondo 500 mL;
➢ Proveta;
➢ Etanol; ➢ Papel de Filtro;
➢ 30 g de café em pó.
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Procedimento Experimental
Resíduos Gerados
Este experimento não gera resíduos nocivos ao meio ambiente, pois o café residual pode ser
descartado no lixo comum, e o etanol com o extrato do café será recuperado na próxima prática por meio
do processo de destilação simples.
Questionário
Sugestões Bibliográficas
✓ ADAMAND, D.J., MAINWARING, J., QUIGLEY, M. N. “Soxhlet Extraction of Caffeine from Beverage
Plants” J. Chem. Educ., 1996, 73 (12), p 1171.
✓ Bizzo, H. R., Hovell, A. M. C., Rezende, C. M. “Óleos essenciais no Brasil: aspectos gerais,
desenvolvimento e perspectivas” Quim. Nova, 2009, 32(3), p 588.
✓ EDMONDS, M., PAYNE, R. “Isolation of Shikimic Acid from Star Aniseed” J. Chem.
Educ., 2005, 82 (4), p 599.
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Química Orgânica
✓ ENGEL, R. G., KRIZ, G. S., LAMPMAN, G. M., PAVIA, D. L. “Química Orgânica Experimental: Técnicas
de Escala Pequena” Tradução da 3ª edição norte-americana, São Paulo, 2012.
✓ JENSEN, W. B. “The Origin of the Soxhlet Extractor” J. Chem. Educ., 2007, 84 (12), p 1913.
SEPARAÇÃO DE MISTURAS
Química Orgânica
Procedimento Experimental
Materiais e Reagentes
Adicionar 100 mL de solução de óxido de magnésio a 5% ao extrato do café e agitar a mistura por 10
minutos.
Depois de decorrido o tempo necessário de agitação, filtrar a suspensão a vácuo utilizando papel de
filtro, funil de Büchner e Kitassato.
Reservar a fase aquosa em um recipiente rotulado para ser usado na próxima aula.
Resíduos Gerados
Parte I - Destilação
O etanol recuperado na destilação será armazenado adequadamente para ser reutilizado em outros
experimentos.
O sobrenadante será utilizado no próximo experimento. O sólido filtrado deve ser descartado no lixo
comum.
Questões
Química Orgânica
Sugestões Bibliográficas
BASTOS, A. R., AFONSO, J. C. “Separação sólido-líquido: centrífugas e papéis de filtro”. Quim. Nova,
2015, 38 (5), p. 749.
ENGEL, R. G., KRIZ, G. S., LAMPMAN, G. M., PAVIA, D. L. “Química Orgânica Experimental: Técnicas de
Escala Pequena” Tradução da 3ª edição norte-americana, São Paulo, 2012.
SOARES, V. R. B., ROCHA, F. R. P., REIS, B. F., TEIXEIRA, L. S. G., “Dispositivo para a extração
líquidolíquido em sistemas de análise em fluxo”. Quim. Nova, 2015, 38 (7): p. 99.
Extração Ácido-Base
Química Orgânica
Procedimento Experimental
compostos orgânicos isolados (sólidos, líquidos ou óleos) frequentemente necessitam de purificação por
recristalização (sólidos) ou outros métodos após a extração.
Neste experimento será realizada a separação da cafeína das substâncias orgânicas presentes na
extração do café de acordo com seu comportamento ácido e básico.
Materiais e Reagentes
Transferir a solução aquosa (obtida na aula anterior) para um funil de separação e extrair com
acetato de etila (3 x 30 mL).
Juntar as fases orgânicas e colocá-las novamente no funil de separação.
Lavar a fase orgânica com solução de H2SO4 0,1 M (2 x 30 mL).
Lavar a fase orgânica com solução de KOH 0,1 M (2 x 30 mL).
Lavar a fase orgânica com solução saturada de NaCl (50 mL).
Secar a fase orgânica com Na2SO4 anidro e filtrar em um erlenmeyer. Reservar
a fase orgânica para posterior purificação por sublimação.
Resíduos Gerados
A fase aquosa ácida deve ser descartada em um frasco apropriado, identificado como: descarte
ácido.
A fase aquosa básica deve ser descartada em um frasco apropriado, identificado como: descarte
base.
A solução saturada de NaCl pode ser descartada na pia.
Questionário
Química Orgânica
Sugestões Bibliográficas
COLEMAN, W. F., WILDMAN, R. J. “Acid–Base Equilibria in Aqueous Solutions” J. Chem. Educ., 2002, 79
(12), p 1486.
ENGEL, R. G., KRIZ, G. S., LAMPMAN, G. M., PAVIA, D. L. “Química Orgânica Experimental: Técnicas de
Escala Pequena” Tradução da 3ª edição norte-americana, São Paulo, 2012.
Química Orgânica
Procedimento Experimental
posteriormente sublimar numa superfície fria colocada logo acima. O sólido é então contido na superfície
fria enquanto as impurezas permanecem no recipiente original.
Muitos sólidos não atingem pressão de vapor suficiente a 760 mm Hg
(pressão atmosférica ao nível do mar), mas podem ser sublimados utilizando
aparatos capazes de reduzir a pressão aplicada (vácuo). A redução de pressão é
uma forma de prevenir a decomposição térmica de substâncias
que requerem altas temperaturas para sublimarem a pressão atmosférica.
A vantagem que esta técnica apresenta é que nenhum solvente é necessário no
seu desenvolvimento, assim não é preciso removê-lo posteriormente. A sublimação
também permite a remoção de moléculas de solvatação.
A sublimação é aplicada quando níveis muito altos de pureza são exigidos para satisfazer os
consumidores. Técnicas de sublimação também são utilizadas para imprimir imagens ou textos em
objetos, como camisetas, canecas, etc. Neste processo, utiliza-se uma cera pigmentada, que é submetida a
temperaturas próximas de 200 °C, o que lhe permite passar do estado sólido ao gasoso rapidamente e
assim ser projetada no objeto onde se torna sólido novamente, resultando na impressão.
Neste experimento será realizada a purificação da cafeína por meio da técnica de sublimação.
Materiais e Reagentes
➢ Kitassato;
➢ Tela de Amianto;
➢ Tripé;
➢ Bico de Bunsen;
➢ Kitassato;
➢ Aparato para sublimação;
➢ Diclorometano;
➢ Bomba a vácuo;
➢ Vidro de relógio;
➢ Cafeína com impurezas.
Solubilizar em diclorometano (10 mL) a mistura contendo cafeína obtida na aula anterior.
Transferir a solução para uma Kitassato.
Aquecer brandamente o Kitassato para a evaporação do diclorometano.
Acoplar ao Kitassato o aparato de sublimação.
Ligar a bomba de vácuo.
Manter sob aquecimento até que toda a cafeína sublime.
Após o término da sublimação, raspar a cafeína sobre um vidro de relógio previamente pesado.
Calcular a proporção em porcentagem da cafeína obtida.
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Química Orgânica
Resíduos Gerados
Questionário
1. Quais outros métodos de purificação poderiam ser utilizados para a obtenção da cafeína pura?
Expliqueos.
2. Citar e desenhar a estrutura molecular de outras substâncias presentes em bebidas energéticas que
possuem efeito estimulante.
3. Como é produzido na indústria o café descafeinado?
Sugestões Bibliográficas
GRAHAM, K. J., JOHNSON, B. J., JONES, T. N., MCINTEE, E. J., SCHALLER, C. P. “Designing and Conducting
a Purification Scheme as an Organic Chemistry Laboratory Practical” J. Chem. Educ., 2008, 85 (12), p
1644.
MCLAIN, K. A., MILLER, K. A., COLLINS, W. R. “Introducing Organic Chemistry Students to Natural
Product Isolation Using Steam Distillation and Liquid Phase Extraction of Thymol, Camphor, and Citral,
Monoterpenes Sharing a Unified Biosynthetic Precursor” J. Chem. Educ., 2015, 92 (7), p 1226.
MOREIRA, T. S., CID, Y. P., PIERRE, M. B. R., SOUSA, V. P., KUMMERLE, A. E., FRAGA, C. A. M. “Extração
e purificação de fármacos anti-inflamatórios não esteroidais ciclo-oxigenase-2 seletivos” Quím. Nova,
2009, 32 (5), p 1324.
Extração do Eugenol
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Química Orgânica
Procedimento Experimental
Materiais e Reagentes
Química Orgânica
➢ Manta de aquecimento;
➢ Funil analítico;
Resíduos Gerados
A fase aquosa pode ser descartada na pia. O diclorometano destilado no rota-evaporador será
armazenado para a reutilização em outros experimentos. O óleo essencial do cravo-da-índia será
reservado. Questões
1. Quais as vantagens e desvantagens da obtenção de óleo essencial através de uma destilação por
arraste de vapor?
2. Por que o método para obtenção do eugenol por destilação por arraste de vapor é melhor que o
método por destilação direta?
3. Destilação por arraste de vapor é um método de extração de óleo essencial de plantas e frutas.
Descreva outros dois métodos.
4. Represente as estruturas moleculares das principais substâncias que compõem o óleo essencial do
cravoda-índia?
5. Dê exemplos de outros óleos essenciais que podem ser obtidos pela técnica de destilação por
arraste de vapor.
Sugestões Bibliográficas
BIZZO, H. R., HOVELL, C., REZENDE, C. M. “Óleos essenciais no Brasil: aspectos gerais, desenvolvimento
e perspectivas”. Quim. Nova, 2009, 32 (3), p. 588.
FORTINEAU, A. “Chemistry Perfumes Your Daily Life”. J. Chem. Educ., 2004, 81 (1), p. 45.
JUST, J., BUNTON, G. L., DEANS, B. J., MURRAY, N. L., BISSEMBER, A. C., SMITH, J. A. “Extraction of
Eugenol from Cloves Using an Unmodified Household Espresso Machine: An Alternative to Traditional
Steam-Distillation”. J. Chem. Educ., 2016, 93 (1), p. 213.
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Química Orgânica
Procedimento Experimental
O’SHEA, S. K., VON RIESEN, D. D., ROSSI, L. L. “Isolation and Analysis of Essential Oils from Spices”. J.
Chem. Educ., 2012, 89 (5), p. 665.
Materiais e Reagentes
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Química Orgânica
➢ Benzaldeído
➢ Acetona;
➢ Solução de 2,4-dinitrofenilhidrazina;
➢ Etanol
➢ Tubos de ensaio;
➢ Ácido Maleico;
➢ Solução de permanganato de potássio;
➢ Pipeta graduada 5 mL;
➢ Solução de bicabornato de sódio 5%;
➢ Ácido acético;
➢ Anilina;
➢ Solução de sulfato de cobre 10%;
➢ Solução de dicromato de potássio 0,1 M;
➢ Ácido sulfúrico concentrado;
➢ t-Butanol;
➢ Isopropanol;
➢ Reagente de Lucas;
➢ Solução de cloridrato de hidroxilamina
1,0 N em metanol;
➢ Acetato de etila;
➢ Solução de KOH 2,0 M em metanol;
➢ Papel tornassol;
➢ Solução aquosa de HCl 2,0 M;
➢ Papel indicador universal;
➢ Solução aquosa de cloreto férrico a 5%;
➢ Diclorometano;
➢ Solução alcoólica de AgNO3 a 5%.
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Química Orgânica
Procedimento Experimental
Resíduos Gerados
Descartar a solução resultante em um frasco apropriado, identificado como grupo 6 soluções aquosas
contaminada com compostos orgânicos.
Parte II – Alcenos
Dissolver uma ponta de espátula de ácido maleico em 2 mL de etanol e gotejar com agitação
constante, a solução de permanganato de potássio. Observar o descoramento da solução.
Resíduos Gerados
Descartar a solução resultante em um frasco apropriado, com rótulo referente a: grupo 13 outros sais.
Resíduos Gerados
Parte IV – Aminas
Adicionar 4 gotas de anilina em 2 mL de uma solução aquosa de sulfato de cobre a 10%. Observar o
desenvolvimento da cor.
Resíduos Gerados
Descartar a solução resultante em um frasco apropriado, com rótulo referente a: grupo 14 aminas.
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Química Orgânica
Parte V – Álcoois
Resíduos Gerados
Descartar a solução resultante em um frasco apropriado, com rótulo referente a: grupo 2 solventes
halogenados.
Parte VI – Ésteres
Colocar em tubo de ensaio 0,5 mL de solução de cloridrato de hidroxilamina 1,0 N e adicione 2 gotas
de acetato de etila.
Adicionar gota a gota solução de KOH 2,0 M até alcalinizar ao tornassol; adicionar 4 gotas a mais da
solução alcalina.
Aquecer ligeiramente a mistura, esperar esfriar e adicionar gota a gota solução aquosa de HCl 2,0 M
até cerca de pH 3 (use papel indicador universal).
Se houver turvação, adicionar 2,0 mL de etanol.
Adicionar 2 gotas de solução aquosa de cloreto férrico a 5% e observar o aparecimento de cor. A cor
vinho ou violácea confirma a presença do grupo éster.
Resíduos Gerados
Descartar a solução resultante em um frasco apropriado, com rótulo referente a: grupo 2 solventes
halogenados.
Resíduos Gerados
Descartar a solução resultante em um frasco apropriado, com rótulo referente a: grupo 2 solventes
halogenados.
Universidade Federal de Mato Grosso
Química Orgânica
Questões
Sugestões Bibliográficas
BLATCHLY, R. A., DELEN, Z., O’HARA, P. B. “Making Sense of Olive Oil: Simple Experiments To
Connect Sensory Observations with the Underlying Chemistry”. J. Chem. Educ., 2014, 91, p 1623.
PAZINATO, M. S., BRAIBANTE, H. T. S., BRAIBANTE, M. E. F., TREVISAN, M. C., SILVA, G. S. “Uma
Abordagem Diferenciada para o Ensino de Funções Orgânicas através da Temática Medicamentos”.
Química Nova na Escola, 2012, 34, p 21.
Química Orgânica
Materiais e Reagentes
Procedimento Experimental
Resíduos Gerados
A fase aquosa deve ser descartada em um frasco apropriado, identificado como: grupo 15 ácidos
inorgânicos.
Questões
Universidade Federal de Mato Grosso
Química Orgânica
Sugestões Bibliográficas
DA ROCHA, J. L. C., PASTORE, J. F. B., BRANDÃO, H. N., AZEREDO, A., DAVID, J. P., DOS SANTOS, E. O.,
DAVID, J. M. “Quantificação de salicilato de metila em quatro gêneros de Polygalaceae, por CLAE-DAD”
Quim. Nova, 2012, 35 (11), p. 2263.
HARTEL, A. M., HANNA JR, J. M. “Preparation of Oil of Wintergreen from Commercial Aspirin Tablets -
A Microscale Experiment Highlighting Acyl Substitutions” J. Chem. Educ., 2009, 86 (4), p 475.
LAPCZYNSKI, A., JONES, L., MCGINTY, D., BHATIA, S. P., LETIZIA, C. S., API, A. M. “Fragrance material
review on methyl salicylate” Food Chem. Toxicol. 2007, 45, p. S428.
LOGAN, J. L., RUMBAUGH, C. E. “The Chemistry of Perfume: A Laboratory Course for Nonscience
Majors” J. Chem. Educ., 2012, 89 (5), p 613.
SEGA, E. G., CLARKE, J. “PharmaChemistry in the Classroom: A Drug-Discovery Experiment for the High
School Chemistry or Biotechnology Classroom” J. Chem. Educ., 2013, 90 (12), p 1658.
Química Orgânica
Cada gordura ou óleo, no entanto, tem uma distribuição estatística característica dos vários tipos de
ácidos possíveis. As gorduras e óleos que são mais comuns em preparações de sabão são banha e sebo de
fontes animais e coco, palma e azeite de fontes vegetais. O comprimento
da cadeia de hidrocarbonetos e o número de ligações duplas na porção
de ácido carboxílico da gordura ou óleo determinam as propriedades do
sabão resultante. Por exemplo, um sal de um ácido saturado de cadeia
longa produz um sabão mais duro e insolúvel. O comprimento da cadeia
carbônica também afeta a solubilidade. O sebo é o principal material
gordo usado na fabricação de sabão.
Os fabricantes de sabão geralmente misturam sebo com óleo de coco
e saponificam essa mistura. O sabão resultante contém principalmente os sais dos ácidos palmítico,
esteárico e oleico do sebo, e os sais dos ácidos láurico e mirístico do óleo de coco. O óleo de coco é
adicionado para produzir um sabão mais macio e solúvel.
Materiais e Reagentes
Procedimento Experimental
Química Orgânica
Importante: com o aquecimento, parte da solução irá evaporar. Você deve se certificar de que o
volume não diminua muito, então você precisará adicionar mais líquido à medida que a reação progride.
Adicionar porções de 5 ml de uma mistura contendo volumes iguais de etanol e água ao béquer para
manter o mesmo volume. Além disso, não deixar a mistura superaquecer ou espumar, e não deixar ferver
até secar! Se isso acontecer, o experimento está perdido.
Cuidado: a mistura de óleo e etanol ficará muito quente e poderá respingar ou pegar fogo. Tenha um
vidro de relógio por perto para abafar qualquer chama. Use óculos sempre, porque NaOH pode causar
danos permanentes nos olhos!
Remover cuidadosamente o béquer do aquecimento. Adicionar ao sabão 50 mL de uma solução
saturada de NaCl. Agitar lentamente a solução com o bastão de vidro. Este processo é chamado de
“salting out”.
Isto aumentará a densidade da solução e fará com que o sabão precipite e flutue na superfície da solução.
Colocar o béquer com a suspensão em banho de gelo.
Em um recipiente separado, resfrie cerca de 20 mL de água destilada, a qual será utilizada para
enxaguar o sólido que será filtrado.
Filtrar a suspensão à vácuo. Lavar o sabão com duas porções separadas de 10 mL de água destilada
gelada. (Quando você fizer isso, certifique-se de enxaguar toda a superfície do sólido, não apenas um
ponto!)
Transferir o sabão para um vidro de relógio limpo e seco. Importante: o sabão ainda pode conter
NaOH; portanto, evite contato com a pele.
Misturar 1 g do sabão que você preparou com 50 mL de água destilada quente. Agite cuidadosamente
a solução para misturar bem. Rotular esta solução de: Solução A.
Numerar 3 tubos de ensaio e colocar 5 mL da Solução A em cada um deles.
No tubo 1, juntar 1 mL de solução de HCl 3 M. Agitar e registrar as observações.
No tubo 2, juntar 1 mL de solução de MgSO 4 0,1 M. Agitar e registrar as observações. No
tubo 3, juntar 1 mL de solução de CaCl2 0,1 M. Agitar e registrar as observações.
Química Orgânica
𝑉 𝑥 𝐹 𝑥 28
𝐼𝑆 =
𝑃
Resíduos Gerados
Questões
Sugestões Bibliográficas
Universidade Federal de Mato Grosso
Química Orgânica
Química Orgânica
Procedimento Experimental
Agitar em um tubo de ensaio, 0,1 mL do cloreto de tert-butila com 2 gotas de solução alcóolica de nitrato
de prata. O aparecimento de um precipitado branco indica a presença do haleto de alquila.
Resíduos Gerados
O cloreto de tert-butila deve ser descartado no frasco identificado com o rótulo: solventes halogenados.
A fase contendo o ácido clorídrico dever ser descartada no frasco identificado com o rótulo: ácidos.
Questões
Sugestões Bibliográficas
Universidade Federal de Mato Grosso
Química Orgânica
Braibante, M. E. F., Zappe, J. A. “A Química dos Agrotóxicos” Química Nova na Escola, 2012, 34(1), p.
10.
Gál, B., Bucher, C., Burns, N. Z. “Chiral Alkyl Halides: Underexplored Motifs in Medicine” Mar. Drugs,
2016, 14 (206), p 2.
Neumann, C. S., Fujimori, D. G., Walsh, C. T. “Halogenation Strategies In Natural Product Biosynthesis”
Chem Biol, 2008, 15(2), p 99.
Síntese de corantes
Química Orgânica
➢ Balança analítica;
➢ Pipeta volumétrica 5,0 mL; ➢ Nitrito de sódio;
➢ Funil de Buchner; ➢ 2-Naftol;
➢ Filtro de papel; ➢ Ácido sulfanílico;
➢ 2 Béqueres de 250 mL; ➢ Carbonato de sódio;
➢ 5 Tubos de ensaio grandes; ➢ Cloreto de sódio
➢ Vidro de relógio; ➢ Ácido clorídrico 37%;
➢ Placa de Petri; ➢ Solução de NaOH 2,5 M;
➢ Espátula; ➢ Solução saturada de NaCl;
➢ Bastão de vidro; ➢ Solução de hipoclorito de sódio;
➢ Água destilada; ➢ Banho de gelo;
➢ Banho-maria
Procedimento Experimental
Em um tubo de ensaio (Tubo A) adicionar 0,5 mL de HCl concentrado e colocar o tudo em um banho de
gelo.
Em um tubo de ensaio (Tubo B) preparar uma solução de nitrito de sódio (0,2 g) em 1,0 mL de água.
Em um tudo de ensaio (Tubo C) colocar o ácido sulfanílico (0,49 g), Na2CO3 (0,13 g) e 5,0 mL de água.
Aquecer o tubo em banho-maria até obter uma solução homogênea.
Retirar o Tubo C do aquecimento e adicionar todo o conteúdo do Tubo B no Tubo C.
Colocar o Tubo C no banho de gelo e adicionar todo o conteúdo do Tubo A no Tubo C.
Deixar o Tubo C no banho de gelo até que o sólido seja formado.
Em um tudo de ensaio (Tubo D) adicionar o 2-naftol (0,38 g) e 2,0 mL de uma solução de NaOH 2,5 M.
Colocar o Tubo C no banho de gelo e adicionar o conteúdo do Tubo D. Com o auxílio de um bastão de
vidro agitar a mistura por 10 minutos. Remover o Tubo C do banho de gelo e colocá-lo no banho-maria.
Adicionar cloreto de sódio (1,0 g) e continuar no banho-maria até a dissolução do sólido.
Retirar o Tubo C do banho-maria e colocá-lo no banho de gelo por 15 minutos.
Filtrar a vácuo o sólido formado usando funil de Büchner. Lavar o sólido com solução saturada de NaCl.
Colocar o papel de filtro com o sólido (corante) em uma placa de Petri e tampar com um vidro de relógio.
Química Orgânica
Resíduos Gerados
O corante produzido no experimento deve ser aguardado para uso em aulas posteriores.
Questões
Sugestões Bibliográficas
Gung, B.,W., Taylor, R. T. “Parallel Combinatorial Synthesis of Azo Dyes: A Combinatorial Experiment
Suitable for Undergraduate Laboratories” J. Chem. Educ., 2004, 81 (11), p 1630.
REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
Química Orgânica
Neste experimento será realizada a síntese da resina UF através da reação de condensação entre
ureia e formol catalisada por ácido clorídrico.
Materiais e Reagentes
Procedimento Experimental
Química Orgânica
Transferir a mistura ureia-formol para o molde plástico (“copinho de café”), adicionar duas gotas de
corante e misturar.
Adicionar duas gotas de uma solução 37% de HCl e misturar lentamente com o auxílio de um
bastão de vidro por um período de um minuto e deixar em repouso.
Após misturar a solução ureia-formol com ácido clorídrico, lavar imediatamente o bastão de vidro
em água corrente.
Após o endurecimento da resina, lavar com água para retirar a solução de HCl ainda presente no
polímero.
Resíduos Gerados
Questões
Sugestões Bibliográficas
DUNKY, M. “Urea–formaldehyde (UF) adhesive resins for wood” International Journal of Adhesion and
Adhesives, 1998, 18, p 95.
SILVA, A. M., FÁTIMA, A., MOREIRA JÚNIOR, S. S., BRAATHEN, P. C. “Plásticos: Molde Você Mesmo! ”
Química Nova na Escola, 2001, 13, p 47.
QUE, Z., FURUNO, T., KATOH, S., NISHINO, Y. “Effects of urea–formaldehyde resin mole ratio on the
properties of particleboard” Building and Environment, 2007, 42, p 1257.
Universidade Federal de Mato Grosso
Química Orgânica
Profa.
Prof. Dr Drª Olívia
Lucas Moreira
Campos Sampaio
Curcino Vieira