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QUÍMICA INORGÂNICA

AULAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO

ALUNO: ______________________________________

VILA VELHA
2022
1

QUÍMICA INORGÂNICA -
RECOMENDAÇÕES PRELIMINARES: REGRAS DO LABORATÓRIO E NORMAS DE
SEGURANÇA (Nunca se deve negligenciar!)

EM PRIMEIRO LUGAR: DEVEMOS SEGUIR OS PROTOCOLOS E ORIENTAÇÕES


ASSOCIADOS À COVID, DEFINIDOS PELA INSTITUIÇÃO.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA TERMOS BOAS AULAS DE LABORATÓRIO:

• Cada mesa no laboratório será equipada com o material necessário à execução do


trabalho programado.
• Não “jogue” nada na pia. Se necessário qualquer descarte, pergunte ao professor.
• Será exigido dos estudantes o máximo cuidado com o seu lugar e respectivo material. Em
caso de quebra ou não funcionamento de algum material recebido, o estudante deverá dar
conhecimento ao professor ou técnico responsável pela aula a fim de se providenciar a sua
substituição.
• Terminados os trabalhos, a dupla deverá organizar sua bancada de trabalho (a bancada
organizada ao final do experimento é critério para ir embora).
• Uma mesma pipeta não poderá ser introduzida em dois frascos diferentes (semelhante ao
que acontece na sua casa com as colheres de arroz e feijão).

NORMAS DE SEGURANÇA

O laboratório de Química é um lugar seguro de trabalho, desde que se trabalhe com


prudência, para evitar acidentes.

Respeite rigorosamente as seguintes precauções recomendadas:

1. Não coma nem beba no laboratório, também não coloque as mãos, dedos e unhas na
boca ou nos olhos sem antes lavá-las muito bem.
2. Nunca provar nem cheirar qualquer composto químico sem prévia autorização.
3. Nunca comece um experimento sem explicação prévia do professor e na dúvida sempre
pergunte, nunca teste nada por conta própria.
4. Não misture reagentes sem prévio consentimento do professor, isso pode ser muito
perigoso.
5. Se algum reagente atingir sua pele ou olhos, avise imediatamente ao professor, que te
informará corretamente o que fazer.
6. Não converse durante a explicação do professor sobre a prática, sua falta de atenção pode
colocar você e seus companheiros em risco, bem como prejudicar o andamento do
experimento (não se devem utilizar celulares para “bate-papos” durante a aula. Pode-se
usá-los para tirar fotos do experimento).
7. Sempre trabalhe com organização, seriedade, calma e em equipe.

Agora sim...

E aí, sente-se pronto para começar?

Então vamos lá!


2

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO


01. Objetivo geral das aulas práticas: A relação teoria-prática, facilitando o processo ensino-
aprendizagem, além de se familiarizar com o trabalho em grupo.

02. Toda aula prática gera um relatório ou entrega de atividade na hora da aula. (exceto
aviso em contrário)

03. Aula prática exige como material os seguintes itens: MÁSCARA, jaleco branco), calça
comprida e calçado fechado. Sem um destes itens o aluno não pode fazer a aula prática, ficando
assim, impossibilitado de fazer o Relatório. Além disto, luvas e óculos de segurança são
recomendados (mas são facultativos) e é importante o aluno providenciar um cadeado, de modo a
guardar seu material nos armários do Biopráticas, quando necessário.

04. O grupo deve ainda ter como material de uso “coletivo”: caneta para escrever em vidro (“para
CD”) e o/a roteiro/apostila da aula prática.

05. O ideal é que se leia previamente o roteiro da aula prática, para já chegar no laboratório com
uma boa noção do que será feito.

06. Coloque todo seu material no lugar indicado pelo professor, fique apenas com um bloco de
anotações/caderno, roteiro da prática/apostila, caneta ou lápis por mesa (e, se necessário,
calculadora ou celular).

07. Para começar um experimento, lembre-se: jaleco abotoado e cabelo preso.

08. Relatório relata o que foi feito. Caso você falte a aula prática, deve participar da confecção
do relatório do seu grupo, pois é importante saber o que você perdeu. Porém, seu nome não deve
ser colocado no relatório, pois você não fez o experimento, ficando sem os pontos relativos àquela
aula perdida.

09. Importante: um relatório deve ser feito de tal modo que qualquer pessoa que o leia, possa
entender a experiência realizada e suas implicações.

10. Cuidado: a falta de qualquer um dos itens no relatório, significa pontos perdidos, e estes
pontos podem fazer falta no final do período.

11. Seqüência correta do relatório:


• Capa (contendo cabeçalho, título da experiência e integrantes do grupo - nome e
sobrenome - além da disciplina e professor).
• Contra-capa (folha de rosto - facultativo para relatórios)
• Sumário (índice - facultativo e só se o trabalho contiver numeração de páginas)
• Introdução (teoria da prática)
• Objetivos da experiência (o que se quer estudar, obter ou determinar com a
experiência)
• Experimental (Material, reagentes e procedimentos)
• Resultados
• Discussão (pode vir junto aos resultados)
• Conclusão
• Referências
12. O item Experimental deve conter todos os materiais e reagentes utilizados e o(s)
procedimento(s) executado(s) na aula. Este procedimento nem sempre é idêntico ao roteiro,
devendo ser fiel às suas anotações. O procedimento deve vir na forma de texto ou em tópicos
(com o verbo na forma impessoal e no passado).

13. No item Resultados deve aparecer as observações feitas (mudança de cores, formação de
substâncias, liberação ou absorção de calor, etc.), dados determinados com a experiência
(volume, temperatura, etc.), gráficos e cálculos (se houver).
3

14. No item Discussão deve-se, obviamente, discutir os resultados e implicações da experiência.


NÃO pode ser restrito, simplesmente, ao pouco conhecimento que se tem sobre eles e muito
menos aos "achismos" (Eu acho que...). Aqui devem ser discutidos: os porquês de tal fenômeno
ter acontecido; se os resultados são os esperados ou não; se a experiência não foi bem sucedida,
o que pode ter acontecido que justifique a falta de sucesso; etc. Ainda nesse item devem constar
as respostas das questões propostas nas fichas de laboratório, não como um questionário, mas
sob a forma de um texto lógico que as contenha.

15. O relatório termina com a Conclusão (o que você conclui - não o que constata) da
experiência. Portanto, além das referências consultadas - Referências (colocadas conforme a
ABNT - consulte!), nada mais pode ser escrito.

16. O relatório deve ser entregue grampeado (ou em pasta ou encadernado) em folha A4. A fonte
pode ser times new roman, arial ou helvética ou similar tamanho 12. O texto deve estar formatado
no modo justificar.

17. Relatório em grupo não é a junção de partes isoladas (feitas individualmente) e grampeadas
para a entrega.

18. Não copie, total ou parcialmente, relatórios de outros grupos. Caso este tipo de procedimento
seja percebido, o relatório dos grupos envolvidos não será considerado.

19. Leia com atenção as observações (e/ou pontos de interrogação indicativos de que algo está
incorreto ou incoerente) feitas na correção do relatório para não repetir os erros.

20. A entrega do relatório, salvo aviso em contrário, será sempre 14 dias após a prática. A cada
dia de atraso será descontado 0,1 ponto no valor deste relatório (considerando relatório valendo
um ponto).

21. Lembre-se: eficiência e organização andam juntas. Trabalho em grupo exige muita
organização e bom senso. Além disto, a pressa continua sendo a inimiga da perfeição.

TABELA DE PONTUAÇÃO DO RELATÓRIO:


Aspectos avaliados na pontuação Pontuação
Apresentação (Estética na apresentação do relatório) 0,5
Capa (Com todas as informações importantes) 0,5
Introdução (Fundamentação teórica de todos os assuntos envolvidos na prática
1,5
tendo como referência a bibliografia consultada)
Objetivo (Expresso de forma clara) 0,5
Parte Experimental (Materiais e Reagentes: Lista completa com as respectivas
especificações dos materiais (marca, modelo, etc.) e
reagentes (marca, grau de pureza, etc.) utilizados na prática.
2,0
Procedimento: Texto claro e objetivo do trabalho
desenvolvido, de modo que possa ser reproduzido por outra
pessoa)
Resultados (Apresentação de texto explicativo introdutório precedendo a
apresentação dos resultados experimentais que, quando pertinentes, 1,5
devem ser apresentados na forma de tabelas e gráficos)
Discussão (Conforme explicitado no roteiro de relatório) 2,0
Conclusão (Conforme explicitado no roteiro de relatório) 1,0
Referências (Conforme explicitado no roteiro de relatório) 0,5

A SEGUIR TÊM-SE OS MODELOS DE CAPA E CONTRA-CAPA (Folha de Rosto):


4

CURSO -
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, EM NEGRITO)
[Margens: 3 cm (superior e esquerda); 2 cm (inferior e direita)]

BELTRANO ASSADO ASSIM


CICLANO DE ETC E ETC
FULANO ASSIM ASSADO
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, EM NEGRITO, ORDEM ALFABÉTICA)

Prática n° 01 (03/03/2021):
TÍTULO DA PRÁTICA
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 14 ou 16,
CENTRALIZADO, EM NEGRITO)

Disciplina: Química Inorgânica


Professor:
(Letras minúsculas, arial ou times 12, à margem esquerda, sem negrito)
(Só utilizado se não houver página de rosto)

VILA VELHA
MARÇO - 2021
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, SEM NEGRITO)
5

BELTRANO ASSADO ASSIM


CICLANO DE ETC E ETC
FULANO ASSIM ASSADO
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, EM NEGRITO, ORDEM ALFABÉTICA)

TÍTULO DA PRÁTICA
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 14 ou 16,
CENTRALIZADO, EM NEGRITO)

Relatório do Curso de Graduação em Farmácia


apresentado à Universidade Vila Velha - UVV,
como parte das exigências da Disciplina Química
Inorgânica sob orientação do Professor ...
(Arial 11, sem negrito)

VILA VELHA
MARÇO - 2021
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, SEM NEGRITO)
6

ANTES DE COMEÇAR...

SEGURANÇA EM LABORATÓRIO
O laboratório de Química Inorgânica, como todo laboratório de Química, é um local de risco, onde
deve se observar atenção redobrada. Com medidas de segurança adequadas, e concentração e
seriedade todo o tempo, pode-se ter um ambiente bastante seguro e produtivo.

Uma das palavras-chave quanto à segurança é o “bom senso”, pois este é determinante na hora
de se proceder de maneira correta em um laboratório.

Qualquer atividade humana tem riscos, como podemos reconhecer pela taxa elevada de
acidentes rodoviários no país. A Química não está isenta de riscos, mas eles não devem ser
exagerados. Basta realçar que um dos grandes Químicos da História, o americano Joel
Hildebrand, publicou o seu último artigo com a idade de 100 anos, e faleceu um ano mais tarde;
dedicando toda a sua vida científica ao estudo experimental de líquidos e soluções, incluindo
muitos solventes que são tóxicos, como o benzeno e o tetracloreto de carbono!

O que é fundamental é saber as regras básicas de segurança no laboratório, os riscos com que
deparamos com cada composto químico, isolado ou com outros reagentes, e os outros riscos
potenciais que existem no laboratório, como objetos perfurocortantes, por exemplo.

Se tiver alguma dúvida em relação ao procedimento, consulte a bibliografia, sites indicados na


internet ou esclareça-se com o Professor.
7

RECONHECIMENTO DOS EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO

PRINCIPAIS MATERIAIS USADOS EM LABORATÓRIOS DE QUÍMICA


8
9

59. Pipetadores:
Para sucção de líquidos usando
pipetas.
60. Pera:
Para sucção de líquidos usando
pipetas.
61. Pipeta de Pasteur:
Para transferir pequenos
volumes de líquidos.

59

61
60
10

Química Inorgânica - Farmácia - Prof. Fernando Barcelos

TREINAMENTO: SEGURANÇA E NORMAS DE TRABALHO EM LABORATÓRIO,


RECONHECIMENTO, MANIPULAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO E
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE

1. INTRODUÇÃO

O que você precisa saber sobre as aulas de laboratório:

A - Objetivos
As aulas práticas de Química Inorgânica têm como objetivo criar condições para que o estudante
ao final do semestre seja capaz de:
• Conhecer e manipular aparelhagem de laboratório;
• Realizar técnicas experimentais básicas;
• Adquirir capacidade de observação experimental e correlacionar às atividades práticas
com os conteúdos teóricos;
• Relatar e dissertar sobre os experimentos realizados, avaliar e discutir os resultados
obtidos.
• Integrar os conhecimentos desta disciplina às competências e habilidades específicas do
Farmacêutico relativas ao desenvolvimento e avaliação novas fórmulas ou produtos em
sua área de competência.

B - No Laboratório de Química Inorgânica


• Os estudantes serão organizados em duplas que ocuparão sempre o mesmo lugar no
Laboratório.
• À falta a algum experimento impossibilita o aluno a participar da confecção e avaliação do
relatório correspondente.
• Cada mesa no laboratório será equipada com o material necessário à execução do
trabalho programado.
• Após o uso de bico de gás ou torneira de água, não deixar os mesmos abertos.
• Não lançar fósforos acesos nos locais destinados à coleta·de lixo. Fotômetros, centrífugas,
microscópios, balanças ou outros aparelhos somente deverão ser usados pelo aluno
depois de instruído nas respectivas manipulações, evitando-se assim danos
irrecuperáveis.

C - O Material do Estudante
Cada estudante deverá trazer para os trabalhos práticos o material abaixo relacionado:
• Máscara.
• Avental/Jaleco - necessário à proteção da roupa e proporciona maior desembaraço na
execução de tarefas. É requisito indispensável.
• Trajar calça comprida e estar com calçado fechado. Indispensáveis.
• Lápis, borracha, caderno de anotações, caneta de retroprojetor (preta ou azul).
• Observação - o cumprimento de horário é pré-requisito é fundamental.

D - Do Material Recebido e sua Conservação e Limpeza


• Cada dupla de estudantes receberá o material necessário à execução de cada trabalho
prático, conforme relacionado no roteiro próprio.
• O aluno não deverá retirar o material de outro dupla, mesmo quando os mesmos estiverem
ausentes.
• Será exigido dos estudantes o máximo cuidado com o seu lugar e respectivo material. Em
caso de quebra ou o não funcionamento de algum material recebido, o estudante deverá
dar conhecimento ao professor ou técnico responsável pela aula a fim de se providenciar a
sua substituição.
11

• Terminados os trabalhos, o estudante deverá proceder a limpeza de seu lugar e a vidraria


usada será colocada cuidadosamente em local próprio para lavagem.
• A bancada organizada ao final do experimento é critério para ir embora.
E - Dos Reagentes
• Para cada trabalho prático haverá à disposição dos estudantes uma provisão dos
reagentes relacionados no roteiro.
• Após o uso, cada frasco de reagente deverá ficar no lugar onde foi encontrado no início da
aula.
• Não trocar as rolhas ou tampas dos frascos.
• Uma mesma pipeta não poderá ser introduzida em 2 frascos diferentes sem ser
devidamente lavada.

F - Da Execução dos Trabalhos Práticos


• Exigem-se para todos os trabalhos práticos a mesma atenção, rigor técnico e disciplina.
• O aluno só alcançará a eficiência desejada sendo pontual, assíduo, ordeiro, asseado e
com conhecimento prévio do trabalho prático a ser executado.

G - Normas de segurança
• O laboratório de Química é um lugar seguro de trabalho, desde que se trabalhe com
prudência, para evitar acidentes.
• Respeite rigorosamente as seguintes precauções recomendadas:
✓ Não coma nem beba no laboratório, também não coloque as mãos, dedos e unhas na
boca ou nos olhos sem antes lavá-las muito bem.
✓ Use sempre avental de manga comprida para evitar derrubar algum reagente nos braços,
não entre no laboratório sem previamente vestir o avental.
✓ Coloque todo seu material no lugar indicado, fique apenas com um bloco de anotações,
caneta ou lápis por mesa.
✓ Neste bloco anote todas observações que achar importante para confecção do relatório,
todos integrantes do grupo devem sugerir e verificar as anotações.
✓ Nunca fume no laboratório.
✓ Não mistures reagentes sem prévio consentimento do professor, isso pode ser muito
perigoso.
✓ Se algum reagente atingir sua pele ou olhos, lavar imediatamente com água e avisar o
professor.
✓ Nunca provar nem cheirar qualquer composto químico sem prévia autorização.
✓ Nunca comece um experimento sem explicação prévia do professor e na dúvida sempre
pergunte, nunca teste nada por conta própria.
✓ Não converse durante a explicação do professor sobre a prática, sua falta de atenção pode
colocar você e seus companheiros em risco, bem como prejudicar o andamento do
experimento.
✓ Trabalhe com seriedade, método e calma.

Antes de começar a fazer os experimentos é necessário que você conheça os


equipamentos e saiba utilizá-los da forma correta:

a) Os diferentes equipamentos do laboratório.


Para que os alunos possam se familiarizar com os equipamentos de laboratório, antes de iniciar
sua manipulação é necessário que façam o reconhecimento dos principais equipamentos.
Observe os equipamentos dispostos em sua bancada.

b) Utilização da balança.
A balança é um equipamento extremamente importante dentro do laboratório. Muitos
experimentos dependem da exatidão com a qual a massa das substâncias é medida. Portanto
aprender a manipular a balança corretamente é extremamente importante para todos os membros
do grupo. Cada grupo deverá se dirigir para próximo à balança, (1 grupo de cada vez) e todos os
12

alunos deverão ouvir a explicação do professor e seguir as instruções abaixo para pesar 5,0 g de
NaCl como treinamento.
1º Verifique se a balança está com o nível posicionado corretamente.
2º Verifique se a balança está ligada (tomada e botão on-off).
3º Verifique se a balança está limpa, se não estiver comunique ao técnico.
4º Se a balança estiver estabilizada e com a escala "zerada" coloque delicadamente o
recipiente que será utilizado para a pesagem.
5º Espere os números da escala estabilizar e se puder descontar o a massa do recipiente,
aperte a tecla "Tara" o desconto será automático.
6º Espere novamente a estabilização da escala e se a escala estiver zerada, adicione
cuidadosamente a substância a ser pesada de forma a não derrubar reagente sobre o
prato ou outro qualquer parte da balança, se cair algum reagente fora do recipiente, chame
o professor ou a técnica.
7º Ao atingir a massa desejada, retire cuidadosamente o recipiente da balança, espere os
números da escala estabilizar e aperte novamente a tecla "Tara".
8º Nunca deixe a balança suja para o próximo grupo, nunca esqueça de retirar a "Tara" caso
você a tenha usado.

c) Manipulação da proveta, balões volumétricos e pipetas.


Para se fazer a leitura de volumes em vidrarias, sempre deve-se observar o menisco inferior do
líquido a ser medido. Observe a Figura 1.

Figura 1 - Procedimento correto para leitura de volume nos equipamentos - observação do menisco inferior.

a) Utilizando a proveta:
Para se medir um volume em uma proveta, basta colocar o líquido na mesma e obedecer a
escala da vidraria, observando menisco para se fazer a medida corretamente.

b) Utilizando o balão volumétrico:


Para se medir um volume em um balão volumétrico, basta colocar o líquido no mesmo até o
traço de aferição (os balões volumétrico são instrumentos de medida precisos e medem um
único volume). Observe a Figura 2.
13

Figura 2 - Procedimento correto para leitura de volume em um balão volumétrico.


c) Utilizando pipetas:
Para se encher uma pipeta (graduada ou volumétrica), coloca-se a ponta no líquido e faz-se a
sucção através de uma pera de borracha ou um pipetador. Toma-se o cuidado de manter a
ponta da pipeta sempre abaixo do nível do líquido. Caso contrário ao se fazer a sucção o
líquido alcança o pipetador e isso pode estragá-lo. Durante a sucção fique atento para que o
líquido não ultrapasse o volume total da pipeta atingindo o pipetador. Observe as Figuras 3 e
4.

Sucção

Escoamento
Pipetador

Pera de borracha

Figura 3 - Pera e pipetador. Materiais para o uso das pipetas.

Figura 4 - Detalhes sobre a leitura do menisco no uso das pipetas.

A escolha da pipeta a ser usada (existem pipetas de 1, 2, 5 , 10, 20 mL...) se faz de acordo com o
volume que se deseja medir. Você sempre deve escolher a pipeta do volume desejado ou
imeditamente superior, ok?
14

A diferença entre a pipeta graduada e a pipeta volumétrica é que a primeira mede volumes
variados e a segunda mede um único volume, sendo a mais precisa. Mas a sucção se faz do
mesmo jeito.

Vale salientar que para se fazer qualquer transferência em laboratório, não importando se o
material é sólido ou líquido, deve-se aproximar os frascos, sempre evitando que o material
caia ou contamine a bancada.

Bem, visto isto, agora é treinar!

2. EXPERIMENTAL
2 1) Utilizando a pipeta: Através de uma pipeta graduada transfira para diferentes
tubos de ensaio 1,0 mL, 2,0 mL, 5,0 mL, 1,5 mL, 2,7 mL, 3,8 mL e 4,5 mL de água. Todos
os membros do grupo devem treinar. Observação: O pipetador tem duas válvulas uma
para escoamento e outra para sucção, sempre observem com atenção quais são para
você não confundir na hora da manipulação.

2.2) Utilizando a proveta:


Através de proveta transfira para um erlenmeyer 5,0 mL, 10,0 mL e 15,0 mL de água.
Todos os membros do grupo devem treinar.
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PRÁTICA Nº 01: AVALIAÇÃO E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIDA

1. PARTE EXPERIMENTAL
Comparando a precisão de diferentes equipamentos.
A) Comparação entre proveta, béquer, erlenmeyer:
a) Verifique se o equipamento está limpo e seco.
b) Pese as vidrarias e anote a massa de cada uma.
c) Volte a sua bancada coloque cuidadosamente 50 mL de água deionizada dentro da
vidraria utilizando a marca de aferição da própria vidraria.
d) Determine a temperatura ambiente colocando o termômetro em qualquer recipiente
com água deionizada.
e) A partir da diferença de massa do equipamento vazio e do equipamento com água,
determine a massa de água adicionada.
f) A partir da massa de água determinada e da densidade da água estimada (na tabela
presente no final do experimento), calcule o volume real e compare com o da vidraria.

B) Calibração de balão volumétrico:


a) Pesar o balão volumétrico de 100 mL com tampa e anotar a massa observada.
b) Preencher com água deionizada até o menisco e pesar novamente.
c) Determinar a massa de água.
d) Seguindo o mesmo procedimento do experimento anterior, calcule o volume de água
adicioanda.

T/ oC d/(g cm-3) T/ oC d/(g cm-3)


10 0,999700 22 0,997770
11 0,999605 23 0,997538
12 0,999498 24 0,997296
13 0,999377 25 0,997044
14 0,999244 26 0,996783
15 0,999099 27 0,996512
16 0,998943 28 0,996232
17 0,998774 29 0,995944
18 0,998595 30 0,995670
19 0,998405 31 0,995370
20 0,998203 32 0,995050
21 0,997992
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PRÁTICA Nº 02: DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE LÍQUIDOS NÃO-VOLÁTEIS

1. INTRODUÇÃO
Muitos estudantes pensam que a densidade é apenas o resultado de uma operação aritmética de
divisão entre a massa e o volume de uma substância, mas esse conceito é muito mais amplo e
está relacionado a outros, como compressão e empacotamento. Por exemplo, quanto maior for o
empacotamento dos átomos, mais densa é a substância. Da mesma forma, quanto maior for a
compressão sobre um objeto, maior será a sua densidade. Nesse prática serão abordados apenas
os aspectos mais diretos e as técnicas de laboratório mais comuns envolvidas na determinação da
densidade de líquidos, mas vale a pena buscar um detalhamento mais profundo sobre o conceito
de densidade.

2. OBJETIVOS
- Conhecer um dos métodos existentes para determinação da densidade de diferentes líquidos.

2. PARTE EXPERIMENTAL
2.1 Determinação da densidade de um sólido.
a) Determine a massa do parafuso. m = ____________ g.
b) Colocar em uma proveta de 100 mL, 80 mL de água deionizada. V1 = __________ mL.
c) Colocar o parafuso, com cuidado, dentro da proveta com água e ler o volume.
V2 = _____________ mL.
d) Calcular o volume do material. V = V2 – V1 = _______________ mL.
e) Determinar a densidade do parafuso. d = m/V.

2.2 Determinação da densidade de um líquido.


f) Determine a massa de um picnômetro. m1 = ____________ g.
g) Encher completamente o picnômetro com água deionizada.
h) Pesar novamente o picnômetro. m2 = ______________ g.
i) Determinar a massa de água. m2 – m1 = __________________ g.
j) Determinar a temperatura ambiente, e verificar a densidade da água nesta temperatura em
uma tabela.
k) Calcular o volume real do picnômetro. Vp = ___________ mL.
l) Lavar o picnômetro com um pouco de etanol.
m) Encher completamente o picnômetro com etanol, seguindo o mesmo procedimento
utilizado para a água deionizada.
n) Pesar o picnômetro com etanol. m3 = ____________ g.
o) Determinar a massa de etanol contida no picnômetro. m3 – m1 = _______________ g.
p) Calcular a densidade do etanol.
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2.3 Determinação da densidade de uma solução e estudo da variação da densidade de uma


solução com aumento da temperatura (opcional)
Verifique a temperatura ambiente colocando o termômetro em uma proveta de 100 mL com 80 mL
de solução, espere algum tempo para estabilizar T 1 =_______ºC. Retire o termômetro e meça com
auxilio de um densímetro a densidade da solução de cloreto de sódio (NaCl) à temperatura ambiente
d1 = _______g/mL. Aquecer toda a solução em um Becker de 600 mL, acompanhar o aquecimento
com o termômetro, colocar cerca de 80 mL da solução aquecida na proveta de 100 mL, verificar a
temperatura, colocar o densimetro, anotar o valor da densidade.
Acompanhe o aumento da temperatura com o termômetro e preencha a tabela a seguir:

Leitura – Tempo Temperatura (ºC) Densidade (g/cm3 ou g/mL)


1 ≈ 70
2 ≈ 60
3 ≈ 50
4 ≈ 40
5 T1 – ambiente d1

CUIDADOS:
- Não bater com o densímetro no recipiente, sempre colocá-lo em local seguro.
- Não bater com o termômetro no recipiente, principalmente a ponta.
- Cuidado ao aquecer a solução e ao transportá-la para não se queimar.

Tabela 1 - Densidade absoluta da água.


T/ oC d/(g cm-3) T/ oC d/(g cm-3)
10 0,999700 22 0,997770
11 0,999605 23 0,997538
12 0,999498 24 0,997296
13 0,999377 25 0,997044
14 0,999244 26 0,996783
15 0,999099 27 0,996512
16 0,998943 28 0,996232
17 0,998774 29 0,995944
18 0,998595 30 0,995670
19 0,998405 31 0,995370
20 0,998203 32 0,995050
21 0,997992
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PRÁTICA Nº 03: TABELA PERIODICA Semelhanças e Diferenças nas Propriedades


Químicas de Elementos de uma mesma Família da Tabela Periódica.

1. OBJETIVOS
- Verificar quais elementos de uma mesma família possuem propriedades químicas semelhantes;
- Verificar a diferença de eletropositividades (no caso de metais) e eletronegatividades (no caso de
ametais) entre os elementos de uma mesma família.

2. PARTE EXPERIMENTAL
2.1 Verificação da eletropositividade e semelhanças entre elementos da Família dos metais
alcalinos.
a) Observe as características físicas do sódio (cor, brilho, consistência).
b) Adicione um pedaço de sódio a um béquer contendo cerca de 20 mL de água
deionizada. O que você observa? Escreva a equação química da reação.
c) Adicione ao béquer algumas gotas de solução alcoólica do indicador fenolftaleína.
O que você observa?
d) Adicione à solução algumas gotas de ácido nítrico (HNO3) 1,0 mol/L, sob agitação,
até o desaparecimento da cor resultante da operação anterior. Que tipo de reação
ocorreu? Escreva a equação da reação.
e) Observe as características físicas do potássio (cor, brilho, consistência).
f) Adicione um pedaço de potássio a um béquer contendo cerca de 20 mL de água
deionizada. O que você observa? Escreva a equação química da reação.
g) Adicione ao béquer algumas gotas de solução alcoólica do indicador fenolftaleína.
O que você observa?
h) Adicione à solução algumas gotas de ácido nítrico (HNO3) 1,0 mol/L, sob agitação,
até o desaparecimento da cor resultante da operação anterior. Que tipo de reação
ocorreu? Escreva a equação da reação.

2.2 Verificação da eletropositividade e semelhanças entre elementos da Família dos metais


alcalino-terrosos.
i) Adicione a dois béqueres de 50 mL, contendo aproximadamente 30 mL de água
deionizada, uma pequena quantidade de cálcio (na forma de óxido de cálcio – cal)
e de magnésio (na forma de fita), respectivamente.
j) A seguir adicione gotas de solução alcoólica de fenolftaleína e aguarde por alguns
momentos. O que você observa? Escreva as equações químicas das reações?

3. QUESTIONAMENTOS

1) Descreva as características físicas observadas no sódio e potássio.


2) Escreva todas as reações químicas que ocorreram na aula prática.
19

1) Pelas observações feitas nos tópicos 2.1 e 2.2, , qual dos dois elementos é o mais
eletropositivo? Por quê? Como deve, então, variar a eletropositividade dentro da família dos
metais alcalinos e alcalino-terrosos? Justifique.

”Você se movimenta em direção àquilo que pensa constantemente”.


Anthony Robbins
20

PRATICA 04: INTERAÇÕES INTERMOLECULARES E SEUS EFEITOS NA


SOLUBILIDADE ENTRE AS SUBSTÂNCIAS

1. INTRODUÇÃO
A solubilidade (ou miscibilidade) entre duas substâncias é, geralmente, determinada pelas
interações (forças) intermoleculares. A frase “semelhante dissolve semelhante” revela a ideia geral
da solubilidade, onde substâncias polares possuem interações intermoleculares diferentes das
substâncias apolares, não se misturando, portanto. Esse tipo de propriedade irá também
influenciar as propriedades como ponto de fusão, ponto de ebulição e, em parte, a densidade.

Estas interações são classificadas como ligação (ou ponte) de hidrogênio (mais forte - moléculas
polares), dipolo-dipolo e dispersão de London (mais fraca - moléculas apolares), conforme a
natureza dos átomos responsáveis pela formação dos polos.

2. OBJETIVO
Verificar o efeito da estrutura molecular e da polaridade/Forças intermoleculares no
comportamento da solubilização (miscibilização) das substâncias.

2. PARTE EXPERIMENTAL
2.1 Verificação da solubilidade (semelhanças) entre solventes.
1. Numere dois tubos de ensaio (1 e 2), adicione nos dois tubos, uma ponta de espátula de
cloreto de sódio, em seguida adicione 2 mL de água deionizada no tubo 1 e 2 mL de
etanol no tubo 2, agite e observe. Anote a solubilidade em ambos solventes.
2. Numere dois tubos de ensaio (3 e 4), adicione 2 mL de éter etílico em cada tubo. Ao tubo 3
adicione 1 mL de água deionizada e ao tubo 4, 1 mL de hexano agite e observe. Anote a
solubilidade em ambos solventes.
3. Numere dois tubos de ensaio (5 e 6), adicione 2 mL de tolueno (toluol) em cada tubo. Ao
tubo 5 adicione 1 mL de água deionizada e ao tubo 6, 2 mL de hexano agite e observe.
Anote a solubilidade em ambos solventes.
4. Numere três tubos de ensaio (7, 8 e 9), em cada tubo adicione 1 mL de água deionizada.
Em seguida adicione 2 mL etanol no tubo 7, 2 mL de t-butanol (terc-butílico) no tubo 8, 2
mL de n-butanol (n-butílico) no tubo 9. Agite e observe. Anote a solubilidade.

2.2 Identificação das fases no sistema água-etanol-gasolina


Alguns testes foram realizados para verificar a solubilidade da gasolina e do etanol na água,
utilizando permanganato de potássio, KMnO4 (composto iônico) e iodo, I2 (substância covalente
apolar) como indicadores de polaridade. Execute os testes 1, 2 e 3 na seqüência indicada na
Tabela 1, utilizando 3 mL das substâncias líquidas e uma pequena quantidade (uma pontinha de
espátula) dos sólidos. Verifica-se que o KMnO4 se dissolve na fase aquosa e que o I2 se dissolve
na fase orgânica (Figura 1), permitindo identificar as fases.
1. Adicione em 3 tubos de ensaio 3 mL de água deionizada, numerando-os de 1 a 3, no tubo 2
adicione uma pequena quantidade de iodo e ao tubo 3 uma pequena quantidade de
permanganato de potássio. Compare e anote suas observações.
21

2. Adicione em 3 tubos de ensaio 3 mL de gasolina, numerando-os de 1 a 3, no tubo 2 adicione


uma pequena quantidade de iodo e ao tubo 3 uma pequena quantidade de permanganato de
potássio. Compare e anote suas observações.

3. Adicione em 3 tubos de ensaio 1,5 mL de água deionizada e 1,5 mL de gasolina, numerando-os


de 1 a 3, no tubo 2 adicione uma pequena quantidade de iodo e ao tubo 3 uma pequena
quantidade de permanganato de potássio. Compare e anote suas observações.

5. QUESTIONAMENTOS
1) Escreva todas as interações intermoleculares que ocorreram em cada tubo de ensaio,
justificando os resultados observados.
2) Para os líquidos imiscíveis entre si, além das forças intermoleculares, discuta as densidades.
3) Faça a correlação entre os tubos, discutindo as características das substâncias utilizadas e a
densidades.
22

PRÁTICA Nº 05: ÁCIDOS E BASES E ESTUDO DO pH E DOS INDICADORES

1. INTRODUÇÃO
Os ácidos e as bases são duas funções químicas consideradas opostas, pois suas propriedades
costumam ser inversas. Por exemplo, se considerarmos alimentos presentes em nosso cotidiano,
que são ácidos, veremos que o gosto deles, no geral, é azedo, como ocorre com o limão. Porém,
alimentos que são básicos possuem gosto adstringente (que “amarra” a boca), como o de uma
banana verde.

A definição mais tradicional dos ácidos e bases foi dada pelo cientista sueco Svante Arrhenius,
que estabeleceu os ácidos como substâncias que, em solução aquosa, liberam H+, enquanto as
bases (ou hidróxidos), também em solução aquosa, liberam OH-.

É possível medir a concentração de hidrogênio iônico (H+) em uma solução aquosa a partir de
uma escala logarítmica inversa, que recebeu o nome de potencial hidrogeniônico, ou
simplesmente, escala de pH. Esta escala vai de zero a 14, sendo o pH 7 considerado neutro. Os
valores menores que sete classificam a solução como ácida e os maiores que sete como alcalinos
(bases).

O aparelho usado para medição de pH é o pHmetro ou medidor de pH. É constituído basicamente


por um eletrodo e um circuito potenciômetro. Ele mede as diferenças de potencial elétrico
produzidas pelas concentrações de hidrogênio e indica o resultado dentro da escala de 0 a 14.

Para se ter uma ideia do pH de uma solução aquosa, usam-se substâncias indicadoras, os
chamados indicadores, como a fenolftaleína, que são substâncias que, por suas propriedades
físico-químicas, apresentam a capacidade de mudar de cor na presença de um ácido ou de uma
base. Estes indicadores servem apenas para indicar se as soluções se encontram nessas faixas
de pH, e não para identificar exatamente o pH da solução.

TABELA 1 - Indicadores ácido-base e intervalos de pH nos quais ocorre variação de cor


(“viragem”)
INTERVALO DE pH PARA A MUDANÇA DE COR
INDICADOR
MUDANÇA DE COR (“Viragem”) CORRESPONDENTE
1,2 - 2,8 Vermelho - Amarelo
Azul de timol
8,0 - 9,6 Amarelo - Azul
Azul de bromofenol 3,0 - 4,6 Amarelo - Violeta
Verde de bromocresol 4,0 - 5,6 Amarelo - Azul
Fenolftaleína 8,0 Incolor - Rosa

2. OBJETIVO
Reconhecer substâncias com caráter ácido e básico, diferenciar o comportamento de ácidos e
bases fortes quando comparados a ácidos e bases fracas; medir e observar o valor do pH de
substâncias; comparar as soluções e verificar a cor característica do meio com diversos tipos de
indicadores.
23

3. EXPERIMENTAL
3.1 ÁCIDOS, BASES E INDICADORES
3.1.1 Comparação entre pH de um ácido forte com um ácido fraco (na mesma
concentração)
A) Teste para ácido clorídrico (HCl):
a) Numerar 4 tubos de ensaio.
b) Adicionar 2 mL do ácido clorídrico em cada tubo.
c) Seguindo a tabela abaixo adicionar 3 gotas de indicador em cada tubo, agitar e anotar a cor
observada:

Nº do Tubo HCl 0,1 mol/L e o indicador Cor observada


01 Azul de timol
02 Azul de bromofenol
03 Verde de bromocresol
04 Fenolftaleína

B) Teste para ácido acético (H3CCOOH):


a) Numerar 4 tubos de ensaio.
b) Adicionar 2 mL do ácido acético em cada tubo.
c) Seguindo a tabela abaixo adicionar 3 gotas de indicador em cada tubo, agite e anotar a cor
observada:

Nº do Tubo H3CCOOH 0,1 mol/L e o indicador Cor observada


05 Azul de timol
06 Azul de bromofenol
07 Verde de bromocresol
08 Fenolftaleína

3.1.2 Comparação entre pH de uma base forte com uma base fraca (na mesma
concentração)
A) Teste para o hidróxido de sódio (NaOH):
a) Numerar 4 tubos de ensaio.
b) Adicionar 2 mL de hidróxido de sódio em cada tubo.
c) Seguindo a tabela abaixo adicione de 3 gotas de indicador em cada tubo, agite e anote a
cor observada:

Nº. do Tubo NaOH 0,1 mol/L e o indicador Cor observada


09 Azul de timol
10 Azul de bromofenol
11 Verde de bromocresol
12 Fenolftaleína

B) Teste para o hidróxido de amônio (NH4OH):


a) Numerar 4 tubos de ensaio.
b) Adicionar 2 mL de hidróxido de amônio em cada tubo.
c) Seguindo a tabela abaixo adicionar de 3 gotas de indicador em cada tubo, agitar e anotar a
cor observada:

Nº do Tubo NH4OH 0,1 mol/L e o indicador Cor observada


13 Azul de timol
14 Azul de bromofenol
15 Verde de bromocresol
24

16 Fenolftaleína

3.2 USO DO PHMETRO E ESCALA DE PH


3.2.1 Medidas de pH de diferentes materiais
Inserir, aproximadamente, 25 mL de cada material em um béquer de 50 mL e medir o pH.
Lavar o eletrodo e repetir o procedimento para os diferentes materiais.

Nº Material pH medido
1 Água
2 Ácido clorídrico
3 Ácido acético
4 Hidróxido de sódio
5 Hidróxido de amônio
6 Coca-cola
9 Vinagre
10 Suco de limão concentrado
11 Café
12 Leite
13 Vitamina C (efervescente)
14 Sal de frutas (sol. saturada)
15 Sal de frutas (sol. diluída)

4. QUESTIONAMENTOS
1) Escreva, na forma de tabelas, todos os resultados encontrados nos experimentos.
2) A partir dos indicadores utilizados, é possível determinar com exatidão o pH das soluções
estudadas? Justifique a sua resposta.
3) Qual a limitação do uso dos indicadores?
4) Discuta os 15 valores de pH dos diferentes materiais. Por que deram abaixo de sete ou próximo
a sete ou acima de sete.
25

PRÁTICA Nº 06: Reações Químicas

1. OBJETIVO

Verificar o tipo de produto proveniente da reação química entre dois reagentes.

2. PARTE EXPERIMENTAL
1 – Reação entre BaCl2 (cloreto de bário) e K2CrO4 (cromato de potássio).
Colocar 10 gotas de solução de BaCl2 (cloreto de bário) 0,1 M no tubo de ensaio. Em
seguida, adicionar 10 gotas de K2CrO4 (cromato de potássio) 0,1M. Observar os
resultados.

2 – Em um béquer de 50 mL, adicionar 30 mL de solução 0,1 M de CuSO 4.5H2O (sulfato


de cobre pentahidratatado). Em seguida, colocar o prego em contato com a solução de
CuSO4.5H2O (sulfato de cobre pentahidratatado). Observar o resultado. Deixar o prego
na solução até o final da aula.

3 – Colocar em um tubo de ensaio um prego (com a superfície limpa) e ir adicionando


H2SO4 (ácido sulfúrico) 6,0 M até que ele cubra mais da metade do prego. Observar a
superfície do prego submerso.

4 – Transferir 10 gotas de FeCl3 (cloreto férrico) 0,1 M para um tubo de ensaio e adicionar
30 gotas de NaOH (hidróxido de sódio) 0,1 M. Observar o resultado.

5 – Colocar em um tubo de ensaio 20 gotas de BaCl2 (cloreto de bário) 0,1 M e adicionar


20 gotas de CuSO4.5H2O (sulfato de cobre pentahidratatado). Observar o resultado.

6 – Misturar, em um tubo de ensaio, 1 mL de CuSO4 5H2O (sulfato de cobre


pentahidratatado) 0,05 M e 1 mL de NH4OH (hidróxido de amônio). Observar o resultado.

7 – Transferir para um tubo de ensaio, 1 mL de solução de FeCl3 (cloreto férrico) 0,05 M,


e em seguida adicionar 1 mL de NH4SCN (tiocianato de amônio) 0,1 M. Observar o
resultado.

8 – Transferir para um tubo de ensaio, 20 gotas de solução de NaHCO3 (bicarbonato de


sódio) a 0,1 M e adicionar, cerca de 10 gotas de solução de HCl (ácido clorídrico)
6,0 M. Observar o resultado.
26

PRÁTICA Nº 07: Preparo de Soluções

1. INTRODUÇÃO
Solução é uma mistura homogênea constituída por duas ou mais substâncias numa só fase. As
soluções são formadas por um solvente (geralmente o componente em maior quantidade) e um
ou mais solutos (geralmente componente em menor quantidade).

As substâncias químicas presentes nos organismos de animais e vegetais estão dissolvidas em


água constituindo soluções. No cotidiano a maioria das soluções é líquida.

As propriedades físicas e químicas de uma mesma solução são constantes em toda sua
extensão, todavia dependem da composição, que pode variar de solução para solução

1. OBJETIVO
Compreender a natureza e a importância das soluções e preparar soluções.

2. PROCEDIMENTOS
2.1 Preparo de 100 mL de solução 0,05 mol/L de Sulfato de cobre II 5 H 2O (CuSO4.
5H2O).
1. Calcule a quantidade de massa de CuSO4.5H2O necessária para preparar 100
mL de uma solução 0,05 mol/L.
2. Pese a massa calculada em um béquer de 50 mL.
3. Anote exatamente o peso observado na balança.
4. Dissolva o CuSO4.5H2O ainda no béquer e vá transferindo a solução para o balão
volumétrico de 100 mL, com auxílio de um funil de vidro.
5. Lave várias vezes o béquer e o funil até próximo ao volume de 100 mL.
6. Complete, cuidadosamente, o volume para 100 mL adicionando água até a marca
de aferição. Feche o balão, e agite vigorosamente para homogeneizar a solução,
mas com cuidado.
7. Se necessário refaça os cálculos para determinar a concentração em mol/L exata
da solução.

2.2 Diluição de uma solução, para o preparo de 100 mL de solução 0,01 mol/L de
Sulfato de cobre II 5 H2O (CuSO4. 5 H2O), a partir de uma solução 0,05 mol/L de
sulfato de cobre II 5 H2O (CuSO4. 5 H2O).
8. Calcule o volume da solução de sulfato de cobre II 5 H2O (CuSO4.5H2O),
necessária para preparar 100 mL de uma solução 0,01 mol/L de sulfato de cobre
II 5 H2O (CuSO4.5H2O).
9. Com auxílio de uma pipeta volumétrica ou uma pipeta graduada (se for o caso),
transfira o volume calculado para um balão volumétrico de 100 mL.
10. Complete, cuidadosamente, o volume para 100 mL até a marca de aferição,
feche o balão, e agite vigorosamente para homogeneizar a solução, mas com
cuidado.

2.3 Preparo de 250 mL de solução 0,1 mol/L de Hidróxido de sódio (NaOH).


27

11. Calcule a quantidade de massa de NaOH necessária para preparar 250 mL de


uma solução 0,1 mol/L.
12. Pese, rapidamente, a massa calculada em um béquer de 100 mL.
13. Anote exatamente o peso observado na balança.
14. Dissolva o NaOH ainda no béquer e vá transferindo a solução para o balão
volumétrico de 250 mL, com auxílio de um funil de vidro.
15. Lave várias vezes o béquer e o funil até próximo ao volume de 250 mL.
16. Complete, cuidadosamente, o volume para 250 mL até a marca de aferição,
feche o balão, e agite vigorosamente para homogeneizar a solução, mas com
cuidado.
17. Rotule a solução para que ela possa ser usada posteriormente.

3. QUESTIONAMENTOS
1) Escreva todos os cálculos envolvidos no preparo das soluções dos tópicos
2) Acidentalmente, durante a preparação de uma solução, a quantidade de água inserida no balão
volumétrico ultrapassa a marca de aferição. O que deve ser feito? Justifique.
3) Qual é a função da vidraria balão volumétrico?
28

PRÁTICA N 8: Análise Volumétrica

As análises volumétricas (método que utiliza a técnica de titulação) envolvem determinações de


volume em um experimento, no qual há uma reação química e, a partir do valor deste volume,
determina-se a concentração (ou o teor) de outra substância. Existem várias reações possíveis de
serem utilizadas em análises volumétricas, mas o método mais clássico envolve uma reação
ácido-base, sendo popularmente chamada de “Titulação ácido-base”.

A reação entre um ácido forte e uma base forte pode ser representada pela equação a seguir:
HaX + M(OH)b Ma X b + H2 O
Conhecendo a concentração da base, pode-se determinar a concentração do ácido, ou vice-versa.
Isto é feito adicionando uma das soluções à outra por intermédio de uma bureta, bastando, então,
determinar, por meio de um indicador ácido-base conveniente, o ponto final da reação que,
teoricamente, é aquele em que a solução se torna neutra, isto é, pH = 7, a 25 C.

Na realidade, não é necessário usar um indicador que mude de cor exatamente em pH = 7, já que
uma das características da neutralização de um ácido forte por uma base forte, ou vice-versa, é
que o pH muda abruptamente, quando faltam apenas gotas para atingir o ponto estequiométrico
teórico. Isto quer dizer que se pode usar uma gama de indicadores que mudam de cor, nos
intervalos de pH = 4 a pH = 10, sem se cometer um erro significativo.

O ponto de viragem da cor é denominado “ponto final da titulação” (P.F.T.), que não coincide
exatamente com o ponto final teórico ou ponto estequiométrico, mas, como já se mencionou, o
erro será insignificante.

A técnica de titulação é utilizada para inúmeras análises químicas, sendo usada, por exemplo,
para a determinação da acidez do leite e de produtos lácteos, além da determinação da acidez do
vinagre, do azeite e demais óleos vegetais.

1. OBJETIVOS
Mostrar que, por intermédio de uma solução de base forte, de concentração conhecida, é possível
determinar a concentração de uma solução do ácido forte, ou vice-versa; mostrar como se
reconhece o ponto final de uma reação de neutralização ácido-base por meio de um indicador;
determinar o teor de ácido acético em uma amostra de vinagre.

2. PARTE EXPERIMENTAL
Serão realizadas titulações de soluções de HCl, H 2SO4 e vinagre de concentrações
desconhecidas, por intermédio de uma solução 0,1 mol/L de NaOH, usando azul de bromotimol
como indicador, que apresenta as seguintes características:
Em meio ácido: Cor amarela
Em meio básico: Cor azul
Em meio neutro: Cor verde
Faixa de viragem: pH = 6,2 – 7,6

2.1 Determinação da concentração da solução de ácido clorídrico (HCl).


1- Pipetar 10 mL da solução de HCl, de concentração desconhecida, transferindo para um
erlenmeyer de 125 mL.
2- Adicionar 3 gotas de solução indicadora de azul de bromotimol.
29

3- Titular com a solução padronizada de NaOH 0,1 mol/L (agitando vigorosamente o


erlenmeyer durante a titulação) até a mudança de cor do indicador (amarelo para azul
ou verde).
4- Anotar o volume consumido de NaOH. Repetir a titulação duas vezes.
5- Calcular a concentração da solução do ácido.

2.2 Determinação da concentração da solução de ácido sulfúrico (H 2SO4)


6- Pipetar 10 mL da solução de H2SO4, de concentração desconhecida, transferindo para
um erlenmeyer de 125 mL.
7- Adicionar 3 gotas de solução indicadora de azul de bromotimol.
8- Titular com a solução padronizada de NaOH 0,1 mol/L (agitando vigorosamente o
erlenmeyer durante a titulação) até a mudança de cor do indicador (amarelo para azul
ou verde).
9- Anotar o volume consumido de NaOH. Repetir a titulação duas vezes.
10- Calcular a concentração da solução do ácido.

2.3 Determinação do teor de ácido acético no vinagre comercial.


11- Prepare 100 mL de uma solução utilizando 5,0 mL de vinagre comercial.
12- Pipetar 10 mL da solução preparada e transferir para um erlenmeyer de 125 mL.
13- Adicionar 3 gotas de solução indicadora de azul de bromotimol.
14- Titular com a solução padronizada de NaOH 0,1 mol/L (agitando vigorosamente o
erlenmeyer durante a titulação) até a mudança de cor do indicador (amarelo para azul
ou verde).
15- Anotar o volume consumido de NaOH. Repetir a titulação duas vezes.
16- Calcular o teor (%m/v) de ácido acético no vinagre.
30

3. QUESTIONAMENTOS
1) O que é titulação? Faça a Introdução sobre esta técnica.
2) Qual é a concentração, em mol/L, das soluçoes analisada na aula prática?
3) Quais são os principais erros que podem acontecer em uma técnica de titulação? (Na
Discussão)
31

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

BROWN, THEODORE L. et al. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2012. 972 p.
(e edições anteriores).

BRADY, J. E.; SENESE, F. Química: a matéria e suas transformações. Volume 1. 5. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2011. 569 p. (e edições anteriores).

KOTZ, J.C.; TREIC HEL, P. Química Geral e Reações Químicas. Volume 1. 6. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2010. (e edições anteriores).

BARBOSA, LUIZ C LAUDIO DE ALMEIDA. Química Orgânica: uma introdução para as ciências
agrárias e biológicas. Viçosa: UFV, 2000 354 p.

DAMODARAN, Srinivasan; PARKIN, Kirk L.; FENNEMA, Owen R. (Org.). Química de alimentos de
Fennema. 4. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2010. 900 p.

ENGEL, Randall G. et al. Química Orgânica Experimental: técnicas de escala pequena. 3. ed. São
Paulo, SP: Cengage Learning, 2013. xxiii, 1010. (e outras edições).

RUSSELL, JOHN B. Química geral. Volume 2. 2.ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2010. (e
edições anteriores).

SAC KHEIM, GEORGE I.; LEHMAN, DENNIS D. Química e Bioquímica para Ciências Biomédicas.
8. ed. Barueri, SP: Manole, 2001. 644 p.

UCKO, DAVID A. Química para as Ciências da Saúde: uma introdução à química geral orgânica e
biológica. 2 ed. São Paulo, SP. Manole, 1992. 646 p.

MOTHEO, Artur de Jesus et al. Experimentos de química geral. São Carlos, SP: IQSC/USP, 2006.
99 p.

TRINDADE, Diamantino Fernandes. Química básica experimental. 2. ed. São Paulo: Ícone, 2003.

SITES PARA PESQUISA

- www.brasilescola.com/quimica
- www.iq.ufrgs.br/ead/quimicageral
- Laboratório Virtual USP
- AllChemy - USP
- quimica.ufsc.br
- CHEMFINDER
- NAEQ - Núcleo de Apoio ao Ensino de Química
- ChemKeys Português

_______________________________________________________________________FIM!!!

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