Você está na página 1de 90

AULAS EXPERIMENTAIS

Prof Dr Sabir Khan

UESC 2024
Segurança em laboratórios químicos
➢Principais acidentes

• Ferimentos

• Incêndios com
líquidos inflamáveis
Segurança em laboratórios químicos
➢ Cuidados

▪ Planejar cuidadosamente o trabalho


a ser realizado e proceder adequadamente no
laboratório a fim de minimizar riscos.
Segurança em laboratórios químicos
➢ Cuidados

• Conhecer as propriedades toxicológicas das


substâncias com que se trabalha e
caso as substâncias
sejam desconhecidas, deve-se tomar
os cuidados necessários para evitar
eventuais intoxicações.
Segurança em laboratórios químicos
➢Cuidados

▪ Dentro dos limites do bom senso, ao se


trabalhar no laboratório, deve-se considerar toda
substância como potencialmente perigosa e
evitar contatos diretos, seja por inalação, por
ingestão ou por contato com a pele.
Segurança em laboratórios químicos
Regras elementares de segurança e conduta devem ser
observadas no trabalho de laboratório, a fim de reduzir os riscos
de acidentes, tais como:

➢Cortes por manejo inadequado de vidraria;

➢Espalhamento de substâncias corrosivas ou


cáusticas;

➢Incêndios;

➢Explosões;
Segurança em laboratórios químicos

➢Inalação de gases ou vapores nocivos;

➢Contato de produtos químicos com a pele ou


mucosa.
Segurança em laboratórios químicos

➢Evitar contaminação no seu experimento:

✓Reduzir essas contaminações é manter


vestuário, bancadas e materiais rigorosamente
limpos
Regras de Segurança e Conduta no Laboratório
Químico
1. SEMPRE USAR AVENTAL DURANTE OS TRABALHOS DE
LABORATÓRIO.

2. Usar, quando necessário, outros equipamentos de


proteção, como luvas, óculos especiais e máscaras.

3. Não colocar sobre a bancada de laboratório bolsas,


agasalhos ou qualquer material estranho ao trabalho
que estiver sendo realizado
Regras de Segurança e Conduta no
Laboratório Químico
1. NO AMBIENTE DE LABORATÓRIO, EVITAR A INGESTÃO
DE QUALQUER TIPO DE ALIMENTO, NÃO BEBER E NÃO
FUMAR.

2. CAINDO PRODUTO QUÍMICO NOS OLHOS, BOCA OU


PELE, LAVAR ABUNDANTEMENTE COM ÁGUA. A
SEGUIR PROCURAR O TRATAMENTO ESPECÍFICO
PARA CADA CASO.

3. SE ALGUM ÁCIDO OU PRODUTO QUÍMICO FOR


DERRAMADO, LIMPAR O LOCAL IMEDIATAMENTE.
Regras de Segurança e Conduta no
Laboratório Químico
➢ NÃO É ACONSELHÁVEL TESTAR UM PRODUTO
QUÍMICO PELO ODOR, PORÉM, CASO SEJA
NECESSÁRIO, NÃO COLOCAR O FRASCO SOBRE O
NARIZ. DESLOCAR COM A MÃO, PARA SUA DIREÇÃO,
OS VAPORES QUE SE DESPRENDEM DO FRASCO.

➢ NÃO DEIXAR FRASCOS DE REAGENTES


DESTAMPADOS.

➢ NUNCA TORNAR A COLOCAR NO FRASCO UMA


SUBSTÂNCIA RETIRADA EM EXCESSO E NÃO USADA.
ELA PODE TER SIDO CONTAMINADA.
Regras de Segurança e Conduta no
Laboratório Químico
➢ NUNCA PIPETAR LÍQUIDOS CÁUSTICOS OU TÓXICOS
DIRETAMENTE. PARA ISSO, UTILIZE PIPETADORES.

➢ Ao pipetar, evitar o toque, com os dedos, na


extremidade inferior da pipeta, para evitar a
contaminação dos reagentes e acidentes com
substâncias corrosivas.
Regras de Segurança e Conduta no
Laboratório Químico
➢ Para medir os volumes de líquidos, considerar
como referência a linha horizontal que passe
pelo ponto mais baixo da curva do menisco.
Antes de acertar o volume desejado, retirar,
com papel absorvente,
o líquido que permanece
aderido à parede externa
da pipeta.
Regras de Segurança e Conduta no
Laboratório Químico
1. NÃO JOGAR RESÍDUOS DE SOLVENTES NA PIA OU RALO.
HÁ RECIPIENTES APROPRIADOS PARA O DESCARTE.

1. NÃO JOGAR VIDRO QUEBRADO NO LIXO COMUM.


DEVE HAVER UM RECIPIENTE ESPECÍFICO PARA
FRAGMENTOS DE VIDRO.
Regras de Segurança e Conduta no
Laboratório Químico

1. No final da aula, os frascos dos reagentes


deverão permanecer nos seus lugares e todos os
materiais adicionais deverão ser minuciosamente
limpos e dispostos da mesma maneira que
estavam no início da aula
MEDIDAS DE VOLUMES: AFERIÇÃO DE VIDRARIAS

A medida correta de volumes é fundamental


para o sucesso do trabalho no laboratório
de química.
MEDIDAS DE VOLUMES: AFERIÇÃO DE VIDRARIAS
Os volumétricos medem um volume fixo e
são em geral, mais precisos.

Balão volumétrico
Pipeta
bureta
MEDIDAS DE VOLUMES: AFERIÇÃO DE VIDRARIAS
Os graduados, porém, permitem medir volumes variáveis.
De um modo geral, para medidas aproximadas de volumes
de líquidos.

Pipeta graduada proveta


Medida do líquido?
➢ A leitura do nível para líquidos transparentes deve ser feita
na parte inferior do menisco, estando a linha de visão do
operador, perpendicular à escala graduada, para evitar
erro.
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL
➢ Tubo de ensaio é
um recipiente usado
para efetuar reações
químicas de pequena
escala com poucos
reagentes de cada vez.

➢ Pode ser aquecido


diretamente na chama
de bico de Bunsen.
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

graduada volumétrica

Medir e transferir volume de líquidos,


não podendo ser aquecida, pois possui
grande precisão de medida. Mede um
único volume, o que caracteriza sua
precisão.
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

➢Aquecer líquidos e
dissolver substâncias.

➢Usado em titulações.

➢Fácil agitação.
Erlenmeyer
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

➢ Serve para agitar ou transferir


líquidos de um recipiente a
outro.

➢ É de vidro para não causar


uma reação química na
substância em questão.

Bastão de vidro
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

➢Graduada em décimos de
milímetro e é muito
utilizada em titulações.

➢Medir o volume de
líquidos precisamente.

bureta
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

Utilizado para preparar


Recipiente para líquidos ou
soluções e medir com
soluções ou fazer reações c/
precisão um volume único
desprendimento de gases
e fixo descrito no balão.
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO DE
QUÍMICA EXPERIMENTAL
balão de fundo redondo

sistemas de refluxo e
evaporação a vácuo,
acoplado a um rotoevaporador
Rotaevaporador.
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

Béquer

➢Dissolver substâncias,
efetuar reações químicas,
aquecer líquidos, etc
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

➢Utilizadas para
transferência de sólidos,
são encontradas em aço
inox, porcelana, níquel.

Espátula
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

➢Usado para calcinação


(aquecimento a seco e
muito intenso) de
substâncias.

➢Suporta altas temperaturas


(acima de 500°C),
dependendo do material
que foi construído, ferro, cadinho
chumbo, platina ou
porcelana.
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

➢ Evaporar líquidos das


soluções e na secagem de
substâncias.

➢ Podem ser utilizadas em


estufas desde que se respeite Capsula de porcelana
o limite de no máx. 500°C.
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

➢Usado na trituração e
pulverização de sólidos
em pequena escala.

Gral (almofariz)
e pistilo
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

➢É empregado na
sustentação
de peças e sistemas.

Suporte universal
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

➢É a fonte de aquecimento
utilizada no laboratório.
Não devem ser utilizadas
substâncias inflamáveis.

Bico de Bunsen
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

escova para lavagem


EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

Triângulo de Porcelana Tela de amianto

Suporte para cadinhos de Tripé


porcelana colocados em contato Apoio para efetuar
direto com a chama do bico de aquecimentos de soluções em
Bunsen. vidrarias .
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

Pipetador tipo Pêra

Pipeta Pasteur
Transferências de pequeno
Acoplado a uma pipeta ajuda a volume.adicionar a uma
“puxar” e a “expelir” pequenos reação/solução apenas algumas
volumes de líquidos. gotas de um determinado líquido
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

Pisseta

Frasco de plástico
usado para lavagens
de materiais ou
recipientes através de
jatos de água, álcool
ou outros solventes.
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

Agitador Magnético
Utilizado no preparo de soluções
e em reações químicas quando se
faz necessário uma agitação
constante ou aquecimento.

Manta Aquecedora
Equipamento usado juntamente
com um balão de fundo
redondo; é uma fonte de calor
que pode ser regulada quanto à
temperatura.
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

Mufla
Estufa A mufla é um aparelho que
Com controle de temperatura produz altas temperaturas. É
através de termostato é utilizada utilizada na calcinação de
para a secagem de material; substâncias por
costuma alcançar até 300 °C aquecimento até 1800 ºC.
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

Dessecador
Balança
Guardar substâncias em atmosfera
Analítica
com baixo índice de umidade. Sua
atmosfera interna deve conter
É usada para se
baixo teor de umidade, são
obter massas com
colocados agentes secantes, como
alta exatidão.
sílica gel.
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

Medidor de pH
Também chamado de
pHmetro, mede o pH de
uma solução. É constituído
basicamente por um
eletrodo e um circuito
potenciômetro.
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS NO LABORATÓRIO
DE QUÍMICA EXPERIMENTAL
Capela

Banho maria

Aquecimento lento e
uniformemente qualquer
Utilizado para realizar trabalhos
substância líquida ou sólida
em materiais no qual produzem
num recipiente
vapores tóxicos e nocivos a
saúde.
ATIVIDADE
PRÁTICA Nº 02
ASSUNTO: PREPARO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

SOLUÇÕES

➢Mistura homogênea.
✓O componente da solução
que está em maior quantidade
→ solvente

✓ E as substâncias dissolvidas
→ soluto

Normalmente, o solvente determina o estado


físico da solução!!
PRÁTICA Nº 02
✓A concentração molar( M ou c), de um soluto em
uma solução → molaridade do soluto.

✓É a quantidade de moléculas do soluto (em mols)


dividida pelo volume da solução em litros.

M ou

A M é definida como termo


do volume da solução e não do
volume do solvente!!
PRÁTICA Nº 02

O modo usual de preparar uma solução de uma dada


molaridade de uma substancia sólida em água:

✓é transferir uma massa


conhecida do sólido para um
balão volumétrico.
PRÁTICA Nº 02
✓ Acrescentar um pouco de agua para dissolvê-lo,

✓Encher o balão com água até a marca.

✓Agitar o balão invertendo o frasco repetidamente.


ASSUNTO: PREPARO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES
PRÁTICA Nº 02
ASSUNTO: PREPARO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

Da massa total da
Cada 1 litro de solução possui solução 8% corresponde
80 g de NaOH dissolvido cada 1 litro da solução de à massa do soluto.
NaOH possui massa de 1000 g.
PRÁTICA Nº 02
ASSUNTO: PREPARO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

➢ Dividindo a concentração pelo título:

➢ Para concentração em g/L, multiplica-se por 1000 porque


a densidade é expressa em g/mL.
PRÁTICA Nº 02
ASSUNTO: PREPARO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

DILUIÇÃO

Armazenar uma solução na forma concentrada


chamada de solução estoque, e então dilui-la
para reduzir a concentração até a desejada.
PRÁTICA Nº 02
ASSUNTO: PREPARO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

O mesmo nº de mols de
Antes Depois moléculas do soluto ocupa um
volume maior.

Assim, o mesmo volume


contem menos moléculas na
solução diluída do que na
solução concentrada.
DILUIÇÃO
Para diluir uma solução estoque até a concentração
desejada:

✓Usar uma pipeta para transferir o volume apropriado


da solução para a um balão volumétrico, um balão
aferido para conter um volume previamente especificado.

✓Adicionamos solvente o suficiente para levar


o volume da solução até o volume final.
Exercício

Precisamos preparar 250 mL de uma solução


estoque 1,50 x 10-3 M de NaOH(aq) a partir de
uma solução estoque de concentração 0,038 M.
Que volume da solução estoque devemos usar?
Exercício

Preparar 100 mL de solução aquosa de cloreto


de sódio (NaCl) 0,2 mol L-1
ATIVIDADE

PARTE EXPERIMENTAL

Parte I – Preparação de 100 mL de solução


aquosa de cloreto de sódio (NaCl) 0,2 mol L-1
PARTE EXPERIMENTAL

Parte II – Diluição de uma solução concentrada


de ácido clorídrico (HCl)
A solução concentrada de ácido clorídrico apresenta as
seguintes informações no rótulo.

d= 1,18 g/mL; T=37 %


Aplicando a equação que relaciona esses dados
com a concentração comum (g L-1)
C = d x T x 1000
➢ Prepare 50 mL de HCl 0,5 mol L-1 a partir
de uma solução estoque do ácido
concentrado.
PARTE EXPERIMENTAL

Parte III – Preparo de 100 mL de solução


aquosa 0,1 mol L-1 de NaOH
PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH

➢Ácidos e bases de Brønsted-Lowry

Um ácido é um doador de prótons.

Uma base é um aceitador de prótons.


PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH

Em água pura, em 25 ºC, as concentrações molares


de H3O+ e OH- são iguais e têm o valor experimental
1,0 x10-7 mol·L-1. Assim, em 25 ºC,

➢Kw é a base para a escala de pH.


PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH

Uma dificuldade em descrever quantitativamente as


concentrações de ácidos e bases é que a concentração de
íons H3O+ pode variar em muitas ordens de grandeza: em
algumas soluções pode ser maior do que 1 mol·L-1 e, em
outras, menor do que 10-14 mol·L-1.

Os químicos evitam a dificuldade de lidar com essa faixa


extensa de valores indicando a concentração do íon
hidrônio em termos do pH da solução, isto é, o logaritmo
negativo (na base 10) da atividade do íon hidrônio:
PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH

➢Para uma solução neutra a 25 °C.


PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH
O sinal negativo na definição do pH significa que,
quanto maior for a concentração molar de H3O+,
menor será o pH:
PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH
➢ Note que quando a concentração
do ácido aumenta, o pH diminui.
Como o pH é um logaritmo
comum, na base 10, a mudança
de uma unidade de pH significa
que a molaridade do íon H3O+
mudou por um fator igual a 10.

Ex.: Molaridade do íon H3O+ cresce


por um fator de 10, de 10-5 mol·L-1
para 10-4 mol·L-1, o pH diminui de 5
para 4.
A maior parte das soluções usadas em química
estão na faixa de pH entre 0 e 14,
PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH

Para converter o pH em concentração de íons H3O+,


invertemos o sinal do pH e tomamos o antilogaritmo.
PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH

Os valores de pH e pOH estão relacionados.

Para encontrar a relação, começamos com a expressão da


constante de autoprotólise da água, Kw =[H3O+ ][OH-].
Então, tomamos o logaritmo de ambos os lados e
PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH

➢ Como pKw =14,00, em 25 ºC, nesta temperatura


PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH

pHmetro

papel indicador universal


PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH

Pag.493
PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH

[H3O+] [OH-] pH pOH Ácida ou


básica?

7,5 x 10-3
mol/L

5,70
PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH

PROCEDIMENTO

O experimento será realizado em três etapas.


1) Medir o pH das soluções de ácido clorídrico (HCl) e
hidróxido de sódio (NaOH) empregando o pHmetro
(solicitar auxílio do professor ou do técnico Argeu).

Transferir 50 mL da solução de ácido clorídrico 0,01 mol


L-1 (solução que foi preparada na prática n°2 )para um
béquer de 50 mL. Faça a medida do pH. Anote o valor do
pH da solução.
PRÁTICA Nº 03 Medidas de pH
PROCEDIMENTO

2) Medir o pH das mesmas soluções de HCl 0,01 mol


L-1 e NaOH 0,01 mol L-1 empregando o papel indicador
universal. Anote o pH de cada material.

3) Adicionar algumas gotas do indicador


fenolftaleína nas mesmas soluções de HCl 0,01 mol L-1,
NaOH 0,01 mol L-1 e também nos materiais trazidos de
casa (vinagre, suco de limão, sabão em pó, detergente,
bicarbonato de sódio, etc.).

Observe o que acontece e anote todas as suas


observações!!
PRÁTICA Nº 04
Determinação de ácido acético em vinagre

➢ Análise volumétrica

Titulação:

✓ Ácido-base (ácido reage com uma base)


PRÁTICA Nº 04
Determinação de ácido acético em vinagre
➢ Análise volumétrica
Titulação:

✓ O volume de uma das soluções é


conhecido e mede-se o volume da
outra solução necessário para a
reação completa.

✓ A determinação da concentração ou
da quantidade de substância pela
medida do volume é chamada de
análise volumétrica.
PRÁTICA Nº 04
Determinação de ácido acético em vinagre
➢ Análise volumétrica
Titulação:
✓ Um indicador, um corante solúvel em
água, ajuda a detectar o ponto
estequiométrico, isto é, a situação
em que o volume de titulante
adicionado é exatamente igual ao
requerido pela relação estequiométrica
entre titulante e analito.
➢ Análise volumétrica

Aparelhagem típica de uma


titulação:
agitador magnético,
erlenmeyer que contém o
analito, garra, bureta que
contém o titulante – neste
caso, hidróxido de
potássio.
PRÁTICA Nº 04
Determinação de ácido acético em vinagre

➢ Análise volumétrica

Titulação ácido-base no
ponto estequiométrico.

O indicador é a
fenolftaleína.
PRÁTICA Nº 04
Determinação de ácido acético em vinagre
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
▪ Colocar com auxílio de uma pipeta
volumétrica, 2 mL de vinagre em um
erlenmeyer de 125 mL;

▪ Ao vinagre adicionar 25 mL de água


destilada (medidos em uma proveta
50 mL) e 3-4 gotas de fenolftaleína;

▪ Titular esta mistura com uma solução


de NaOH, para tanto, deve-se
preencher a bureta com a solução de
NaOH 0,1mol/L preparada
anteriormente;
PRÁTICA Nº 04
Determinação de ácido acético em vinagre
▪ Iniciar a titulação, gotejando a solução
de NaOH 0,1mol/L da bureta dentro do
erlenmeyer, agitando constantemente,
até que ocorra o aparecimento de uma
leve coloração róseo na solução do
erlenmeyer ( viragem do indicador);

▪ Anote o volume de NaOH que foi gasto:


V1NaOH = _____ mL.
▪ Repita a titulação, anotando o volume
de NaOH: V2NaOH =_____ mL .
▪ Calcule a média dos volumes: Vmédio
=______ mL
PRÁTICA Nº 04
Determinação de ácido acético em vinagre
➢ Solução A é o titulante e a solução B é o analito.
PRÁTICA Nº 04
Determinação de ácido acético em vinagre
Os cálculos para a obtenção do teor de acidez do vinagre:

✓ P/ os cálculos precisará do valor da densidade do ácido acético


%Ác.Acét. = (mac.Acét. / mtotal) x 100
Calcular a porcentagem e comparar com o rótulo
do vinagre!!!Erro relativo!!
Antes, durante e após os experimentos
Não se entra em um laboratório sem um objetivo específico,
portanto é necessária uma preparação prévia ao laboratório: O
que vou fazer? Com que objetivo? Quais os princípios
químicos envolvidos nesta atividade?

Durante a realização dos experimentos, são necessárias


anotações dos fenômenos observados, bem como das massas e
volumes utilizados, do tempo decorrido, das condições iniciais e
finais do sistema. Portanto, um caderno de anotações deve ser
usado especialmente para o laboratório. Este caderno possibilitará
uma descrição precisa das atividades de laboratório.
Antes, durante e após os experimentos

Não confie em sua memória, tudo deve ser anotado. Após o


experimento vem o trabalho de compilação das etapas anteriores
por meio de um relatório. O relatório é um modo de comunicação
escrita de cunho científico sobre o trabalho laboratorial realizado.
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

Uma composição qualquer deve conter sempre as


seguintes partes: INTRODUÇÃO,
DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO. Tratando-se
de um relatório de uma disciplina experimental
aconselhamos a seguinte sequência:
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

CAPA: APRESENTA OS DADOS QUE IDENTIFICAM O


RELATÓRIO: NOME DA INSTITUIÇÃO, NOME DO CURSO, NOME
DA DISCIPLINA, TÍTULO DO EXPERIMENTO, NOME DOS
ALUNOS COMPONENTES DO GRUPO QUE PARTICIPARAM DA
REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO, NOME DO(S) PROFESSOR
(ES) RESPONSÁVEIS, LOCAL (CIDADE) E DATA.

RESUMO: TEXTO DE NO MÁXIMO CINCO LINHAS DE TUDO O


QUE FOI FEITO, INCLUSIVE DOS RESULTADOS ALCANÇADOS.
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

• INTRODUÇÃO: DESCRIÇÃO DE TODA TEORIA NECESSÁRIA AO


ENTENDIMENTO DA PRÁTICA E DA DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.
DEVE SER UMA SÍNTESE PRÓPRIA DOS VÁRIOS LIVROS
CONSULTADOS. EVITE RODEIOS. NÃO DEVE PASSAR DE DUAS
PÁGINAS.

• OBJETIVO: APRESENTA SUSCINTAMENTE O QUE SE PRETENDE


OBSERVAR OU VERIFICAR ATRAVÉS DA REALIZAÇÃO DO
EXPERIMENTO. O OBJETIVO DO TRABALHO DEVE APARECER NO
ÚLTIMO PARÁGRAFO DA INTRODUÇÃO, PODENDO FICAR
SEPARADO DESTA PARA MAIOR DESTAQUE.
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

• PARTE EXPERIMENTAL: DESCREVER O PROCEDIMENTO


EXPERIMENTAL, RESSALTANDO OS PRINCIPAIS MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS. PREFERENCIALMENTE DIVIDIR EM
DOIS SUBITENS: MATERIAIS E REAGENTES, E PROCEDIMENTO
EXPERIMENTAL.

• RESULTADOS: CONSISTE NA APRESENTAÇÃO DE TODOS OS


DADOS COLHIDOS EM LABORATÓRIO OU CALCULADOS A PARTIR
DESTE. DEVEM SER APRESENTADOS NA FORMA DE TABELAS,
GRÁFICOS, ETC., DE MODO A COMUNICAR MELHOR A
MENSAGEM.
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

• DISCUSSÃO: DISCUTIR OS DADOS OBTIDOS À LUZ DA TEORIA


EXPOSTA E COMPARAR COM OS DADOS DA LITERATURA.
ANALISAR AS FONTES DE ERROS, A EXATIDÃO E PRECISÃO DA
ANÁLISE, E SEMPRE QUE POSSÍVEL COMPARAR COM A
LITERATURA OU COM INFORMAÇÕES SOBRE A AMOSTRA. A
DISCUSSÃO É A PARTE DO RELATÓRIO QUE EXIGE MAIOR
MATURIDADE DO ALUNO.
Obs.: Estes dois ítens podem ser agrupados em um único item:
RESULTADOS E DISCUSSÃO.

• CONCLUSÃO: SÍNTESE PESSOAL SOBRE AS CONCLUSÕES


ALCANÇADAS COM O SEU TRABALHO. ENUMERE OS
RESULTADOS MAIS SIGNIFICATIVOS DO TRABALHO. NÃO DEVE
APRESENTAR NENHUMA CONCLUSÃO QUE NÃO SEJA FRUTO DA
DISCUSSÃO.
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: LIVROS E


ARTIGOS USADOS PARA ESCREVER O RELATÓRIO.
DEVEM SER INDICADOS CADA VEZ QUE FOREM
UTILIZADOS. AS REFERÊNCIAS PODEM SER LIVROS,
PERIÓDICOS (REVISTAS E JORNAIS CIENTÍFICOS) E
DOCUMENTOS OBTIDOS NA INTERNET (A PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA PARA A CONFECÇÃO DOS RELATÓRIOS
NÃO DEVERÁ ESTAR LIMITADA EXCLUSIVAMENTE A
INTERNET.
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

• Livros: Nome dos autores, título do livro (em itálico), edição,


editora, cidade, ano.
Cotton, F.A.; Wilkinson, G.; Advanced Inorganic Chemistry,
5th ed., Wiley: New York, 1988.
• Artigo Científico (Revistas): Nome dos autores, título do
artigo (este item não é solicitado pela Química Nova, porém,
em relatórios é importante), Nome da revista (em itálico e
abreviado como definido no Chemical Abstracts Service
Source Index), ano de publicação, volume, página inicial.
Silva, F.M.; Lacerda, P.S.B.; Jones Júnior, J.; Desenvolvimento
sustentável e química verde. Quim. Nova 2005, 28, 103
• Páginas da Internet
http://www.sbq.org.br/jbcs, acessada em junho 2001

Você também pode gostar