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QUESTÕES LABORATORIAIS

REGRAS BÁSICAS E BOAS PRÁTICAS

PESAGEM E MEDIÇÃO DE VOLUMES


Antes de sair, desligue os equipamentos e certifique-se que
não deixa torneiras de água e de gás ligadas.

A área de trabalho deve ser


limpa de imediato, de modo a
que uma nova aula possa
começar em condições de
segurança
Nunca deixe material sujo na área de trabalho. Este
pode ser usado por outros e provocar contaminações de
reagentes

https://www.slideserve.com/Mercy/seguran-a-em-laborat-rio, em 5 de novembro de 2020


NO USO DE MATERIAL – atividades com Agentes Biológicos
Tenha redobrada atenção quando transportar placas, tubos ou outro material contaminado.

Quando o tiver que fazer, certifique-se que o caminho a efetuar está desimpedido.

Nunca pousar Manter o bico de bunsen e as


placas ou tubos lamparinas acessas apenas enquanto
com culturas na são necessárias.
beira das
bancadas Nunca encostar uma ansa aquecida às
mãos ou a outra parte do corpo.
NO USO DE MATERIAL – atividades com Agentes Biológicos

Usando ansas metálicas deve-se assegurar que os restos de culturas


nela contida sejam destruídos.

Para isso, devem ser aquecidas em bico de bunsen até ficarem ao


rubro.

Todo o material contaminado deve ser manuseado


com cuidado e colocado nos contentores adequados,
e nunca deixe o material espalhado pelas bancadas.
NO USO DE MATERIAL Coloque o vidro no caixote disponibilizado
Bruscas para o efeito e nunca no lixo domestico
Nunca aqueça um
variações
recipiente fechado. de
temperatura
Tenha cuidado ao podem
pegar em provocar
recipientes que choque
tenham estado em térmico no
contato com fontes material de
de calor. vidro

No final da aula, as vidrarias


utilizadas durante o trabalho
devem ser enxaguadas com água
antes de serem colocadas nas
bacias apropriadas.
NO USO DE MATERIAL
Tenha cuidado na forma como introduz os pipetadores quando usa
as pipetas de vidro.
O uso de força excessiva pode partir a pipeta e provocar cortes,
são dos acidentes mais comuns em laboratório.

Nunca trabalhe com


material de vidro na
borda das bancadas.
NA MANIPULAÇÃO DE REAGENTES
Na preparação de ácidos diluídos, junte sempre o ácido sobre a
água. Nunca o contrário.

Nunca deixe frascos de reagentes


Use os pipetadores
abertos.
sempre que utiliza
as pipetas de vidro.
Use sempre a hotte na manipulação de
Nunca pipete com
substâncias que envolvam libertação de
a boca.
vapores ou tóxicas.
NA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Use os equipamentos só com a indicação do docente e depois de compreender
as respetivas instruções de manuseamento e segurança.

Qualquer avaria deve ser reportada de imediato ao docente.

Placas de aquecimento, sistemas de evaporação, bicos de bunsen ou outro equipamentos nunca


devem funcionar sem vigilância.

As placas de aquecimento têm sempre o mesmo


Nos tubos de vidro verifique
aspeto à temperatura ambiente ou em altas
sempre o seu estado.
temperaturas. CUIDADO.
NA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Na utilização de centrifugas repartir a carga de forma simétrica.

Na utilização de potenciómetros deve lavar a sonda sempre entre medições, e colocar a


proteção no final das leituras.
NA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Na utilização de micropipetas, usadas para medir pequenos volumes.

Nunca pipetar líquidos sem ponta Respeitar os volumes limite da pipeta.


Nunca forçar

Nunca desmontar, compromete a


calibração
NA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
No final da utilização, o revolver das objetivas
Na utilização de microscópios. deve ficar com a objetiva de menor
ampliação virada para fora e a platina para
No final do trabalho deve limpar as baixo.
objetivas e a platina com álcool e
um pano não abrasivo.

Os parafusos macro e micrométrico


nunca devem ser forçados.
NA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Balanças usadas para pesagens com elevado grau de precisão.

Balanças
❑ São um dos instrumentos de medida mais usados no laboratório e dela dependem
basicamente todos os resultados analíticos;

❑ Cobrem faixas de precisão de leitura da ordem de 0,1 µg a 0,1 mg

Deve ser
limpa sempre
que ocorra
algum
derrame de
reagente
Balanças analítica
Balanças semi-analíticas – são balanças de prato simples e manejo simplificado, nas quais a
leitura da massa é feita através de uma escala digital.
Existem modelos com precisão de 0,01 e 0,001 g.

Balanças analíticas – são balanças de prato simples e manejo simplificado, nas quais a leitura
da massa é feita através de uma escala digital.
Existem modelos com precisão de 0,0001 e 0,00001 g.
USOS:
❖ Biológo - Pesagem de meios de cultura, substâncias, organismos, etc;

❖ Biomédico - pesagem de pessoas em clínicas, hospitais etc.;

❖ Farmacêutico - pesagem de medicamentos e diversas drogas utilizadas como fármaco;

❖ Alimentar - pesagem de alimentos tais como frutas, grãos e carnes;

❖ Comercial - pesagem de pessoas (como em academias de ginástica, em centros desportivos etc.) e


de bens em pequena escala (tais como materiais de construção, alimentos vendidos em mercados etc.);

❖ Industrial - pesagem de bens em maior escala, tais como veículos e


grandes lotes de madeiras, metais, alimentos enlatados, carregamentos de minério etc.;

❖ Metrológico - verificação de rastreabilidade em massas-padrão e calibração de balanças


menos precisas.

❖ Nutricionista - pesagem de pessoas em clínicas, hospitais, pesagem de alimentos


em restaurantes etc.;
Balança
O que deve ser considerados nas operações de pesagem?

❑ Localização da balança;

❑ Cuidados operacionais;

❑ Influências físicas sobre as pesagens (temperatura; humidade; etc)

Localização da balança

A precisão e a confiabilidade das pesagens estão diretamente relacionadas com a


localização da balança analítica.
Localização da balança

Os principais itens a serem considerados para o seu correto posicionamento são:

Caraterísticas da sala de pesagem:

 Ter apenas uma entrada.

 Ter o mínimo de janelas possível, para evitar a luz direta do sol e correntes de ar.

 Ser pouco susceptível a choques e vibrações.


Localização da balança

As condições da bancada:

 Ficar firmemente apoiada no solo ou fixada na parede, de modo a transmitir o mínimo


de vibrações possível.

 Ser rígida, não podendo ceder ou vergar durante a operação de pesagem. Pode-se usar
uma bancada de laboratório bem estável ou uma bancada de pedra.

 Ficar localizada nas posições mais rígidas da construção, geralmente nos cantos da
sala.

 Ser antimagnética (não usar metais ou aço) e protegida das cargas eletrostáticas (não
usar plásticos ou vidros).
Localização da balança
As condições ambientais:

➢ Manter a temperatura da sala constante.

➢ Manter a humidade entre 45% e 60% (deve ser monitorada sempre que possível).

➢ Não permitir a incidência de luz solar direta.

➢ Não pesar próximo a radiadores de calor.

➢ Colocar as luminárias distantes da bancada, para evitar distúrbios devido à radiação


térmica.

➢ O uso de lâmpadas fluorescentes é menos crítico.

➢ Evitar pesar perto de equipamentos que usam ventiladores (ex.: ar condicionado,


computadores, etc.) ou perto da porta.
Cuidados operacionais básicos:

♯ Deixar sempre a balança conectada à tomada e ligada para manter o equilíbrio térmico
dos circuitos eletrónicos.

♯ Deixar sempre a balança no modo stand by, evitando a necessidade de novo tempo de
aquecimento (warm up).

♯ O prato de pesagem: Colocar o frasco de pesagem sempre no centro do prato de


pesagem.

♯ Usar sempre o menor frasco de pesagem possível.

♯ Não usar frascos plásticos, quando a humidade estiver abaixo de 30-40%.

♯ A temperatura do frasco de pesagem e seu conteúdo devem estar à mesma temperatura


que a do ambiente da câmara de pesagem.
Cuidados operacionais básicos:

♯ A leitura:
Verificar se o mostrador indica exatamente zero ao iniciar a operação.
Tare a balança, se for preciso.
Ler o resultado da operação logo que o detector automático de
estabilidade desapareça do mostrador.

♯ Calibração:
Calibrar a balança regularmente, principalmente quando ela é ligada pela primeira
vez, se tiver sido mudada de local, após qualquer nivelamento e após grandes
variações de temperatura ou de pressão atmosférica.
A calibração de uma balança consiste em comparar o peso da massa padrão
colocado na balança, com o valor apresentado no visor.

♯ Manutenção:
Manter sempre a câmara de pesagem e o prato de pesagem limpos.
Usar somente frascos de pesagem limpos e secos.
Influências físicas sobre as pesagens
Quando o mostrador da balança ficar instável por variação contínua da leitura para mais ou
para menos …
Atenção: está a observar influências físicas indesejáveis sobre a operação.
As mais comuns são:

Temperatura - Efeito Observado: O mostrador varia constantemente numa direção.

Motivo: A existência de uma diferença de temperatura entre a amostra e o ambiente da


câmara de pesagem provoca correntes de ar.

Estas correntes de ar geram forças sobre o prato de pesagem fazendo a amostra parecer
mais leve (chamada flutuação dinâmica).

Este efeito só desaparece quando o equilíbrio térmico for estabelecido.

O filme de humidade que cobre qualquer amostra, e que varia com a temperatura, é encoberto pela
flutuação dinâmica. Isto faz com que um objeto frio pareça mais pesado ou um objeto mais quente
mais leve.
Influências físicas sobre as pesagens

Medidas corretivas:

✓ Nunca pesar amostras retiradas diretamente de estufas, muflas ou refrigeradores.

✓ Deixar sempre a amostra atingir a temperatura ambiente do laboratório ou da câmara de


pesagem, dependendo dos casos.

✓ Procurar sempre manusear os frascos de pesagens ou as amostras com pinças. Se não


for possível, usar uma tira de papel.

✓ Usar frascos de pesagem com a menor área possível.


Influências físicas sobre as pesagens

Variação de massa Efeito Observado: O mostrador indica leituras que aumentam ou


diminuem, continua e lentamente.

Motivo:
Ganho de massa devido a uma amostra higroscópica (ganho de humidade
atmosférica) ou perda de massa por evaporação de água ou de substâncias voláteis.

Medidas corretivas:

Usar frascos de pesagem limpos e secos e manter o prato de pesagem sempre livre de
poeira, contaminantes ou gotas de líquidos.

Usar frascos de pesagem com gargalo estreito.

Usar tampas ou rolhas nos frascos de pesagem.


Como pesar
1. Colocar o recipiente de recolha de produto (vidro de relógio,
gobelé, etc); no prato da balança, previamente seco numa estufa

2. Caso seja uma balança de precisão deve-se fechar as abas


laterais antes de continuar para o próximo passo;

3. Tarar a balança – esta função recalibra a balança fazendo com


esta leia 0.000..0 g (dependendo da precisão)
independentemente da massa de material que estiver no prato da
balança, tornando mais fácil a tarefa de pesagem.

4. Adicionar lentamente o composto a pesar até se chegar à massa


desejada.
Procedimentos a adotar para fazer as pesagens:

a) Observar sempre se a balança está no nível; caso não esteja, deve-se regular
girando-se os “pés”.

b) Fecham-se as portas de vidro.

c) Colocar a zero a balança pressionando o botão “tara”.

d) Abre-se a porta, coloca-se o que se deseja pesar e fecha-se a porta.

e) Espera-se até que o mostrador digital não flutue mais e anota-se a massa. Preste
atenção à unidade de medida (mg, g, ....).

f) A última casa decimal é a incerteza.


Os aparelhos para medir volume de líquidos em laboratório são classificados em dois grupos:

✓ Aparelhos volumétricos, os quais são calibrados para a medida de um único volume


de líquido.

Ex: balão volumétrico, pipeta volumétrica

✓ Aparelhos graduados, os quais possuem uma escala graduada, a qual permite a


medida de diversos volumes de um líquido.

Ex: pipeta graduada, proveta e bureta.

A superfície de um líquido raramente é plana.


A superfície pode ser côncava ou convexa dependendo da natureza das
forças intermoleculares existentes no líquido.

Leitura – comparar o menisco (ponto de máximo ou de mínimo da curvatura


da superfície do líquido) com as linhas no aparelho.
Qualquer medida de volume feita com qualquer aparelho está sujeita a erros devido a:

a) Dilatação e contração do material de vidro provocado


pela variação de temperatura;

b) Ação da tensão superficial sobre a superficie líquida;

c) Imperfeita calibração dos aparelhos volumétricos;

d) Erro de paralaxe, o qual se origina no momento da


leitura. Para evitar este erro, deve-se sempre posicionar
o aparelho de forma que o nível do líquido esteja na
altura dos olhos.
As pipetas são instrumentos de laboratório frequentemente utilizados em diversas áreas da
ciência para medir e transferir um determinado volume de líquido.

Existem vários tipos de pipetas, cada uma com um propósito e um nível de precisão e exatidão
próprios.

 Pipetas volumétricas; A exatidão mostra que o valor da medida está


muito próximo do valor real,
 Pipetas graduadas;

 Micropipetas.
e a precisão indica o quanto as medidas repetidas
estão próximas umas das outras.
Pipeta volumétrica

➢ A pipeta volumétrica é um instrumento em vidro que permite a medição e


transferência rigorosa de volumes de líquidos.

➢ É um tubo longo e estreito, com uma zona central mais larga, aberto nas
duas extremidades, marcado com uma linha horizontal que indica o volume
exacto de líquido que pode transferir.

➢ As pipetas volumétricas são calibradas a 20 ºC para um determinado volume


(e.g. 1,00 cm3, 5,00 cm3; 15,00 cm3) e são classificadas de acordo com o
seu grau de precisão:

as de classe A apresentam uma maior precisão do que as de classe B.


Pipeta volumétrica
Como utilizar:

✓ O líquido é aspirado para o interior da pipeta volumétrica, por sucção,


através de uma pompete (propipeta ou pêra enchedora), até a linha
inferior do menisco da superfície livre do líquido coincidir com a linha
horizontal do tubo da pipeta volumétrica;

✓ Coloca-se a pipeta sobre o recipiente de destino e, pressionando a


pompete, transfere-se completamente o líquido para esse recipiente, sem
forçar a queda das gotas remanescentes na ponta cónica da pipeta.
Pipeta graduada

✓ A pipeta graduada é um instrumento em vidro que permite a medição e


transferência de (alíquotas) volumes variáveis de líquidos.

✓ É um tubo longo e estreito, aberto nas duas extremidades, marcado com


linhas horizontais que constituem uma escala graduada.

✓ As pipetas graduadas são calibradas a 20°C e são classificadas de acordo


com o seu grau de precisão: classe A e classe B.

✓ As pipetas graduadas de classe A apresentam uma maior precisão do


que as de classe B
Pipeta graduada

Como utilizar:

❑ As pipetas graduadas utilizam-se para a transferência de volumes


variáveis de líquidos, e apresentam uma precisão inferior à pipeta
volumétrica.

❑ Na utilização da pipeta graduada o líquido é aspirado para o interior da


pipeta por sucção, com a ajuda de uma pompete.

❑ Efetua-se a leitura que corresponde ao volume inicial, transfere-se para o


recipiente o volume de líquido necessário, utilizando a pompete.
Buretas

 servem para dar escoamento a volumes variáveis de líquidos.

 são constituídas de tubos de vidro uniformemente calibrados,


graduados em 1mL e 0,1 mL.

 são providas de dispositivos como torneiras de vidro ou


polietileno entre o tubo graduado e sua ponta afilada, que
permitem o fácil controle de escoamento.

 podem ser dispostas em suportes universais

As torneiras das buretas, quando forem de vidro, devem ser levemente lubrificadas
para que possam ser manipuladas com mais facilidade.
Micropipetas

➢ Uso: são um tipo de pipetas ajustáveis que medem volumes entre


0,1 µL até 5000 µL (microlitros).

➢ Devem apresentar boa exatidão e precisão.

➢ Nos laboratórios, geralmente são designadas pela letra P seguida


pelo volume máximo que podem pipetar. Ex: P1000, P200, P20.

➢ O volume mínimo recomendado para cada micropipeta é de 10%


da sua capacidade.

➢ Exatidão é a diferença entre o que foi realmente pipetado e o que


foi requisitado.

➢ Precisão é a repetibilidade.
Tipos de Micropipetas
(quanto ao funcionamento)
Deslocamento de Ar

1. Recomendável para amostras aquosas e para


trabalhos em geral.

2. O líquido é deslocado pelo ar. “Volume morto”


entre o pistão e a ponteira (amostra)

3. O pistão é parte permanente da micropipeta


Tipos de Micropipetas
(quanto ao funcionamento)

Deslocamento de Ar

Estas pipetas requerem pontas descartáveis que entram em contato com o fluido e operam por
movimento de ar numa câmara, por acção de um pistão.

Vácuo é criado por movimento vertical de um pistão de metal ou cerâmica dentro de uma
câmara estanque.

Isto origina uma pressão negativa no interior da ponta, levando à aspiração de um


determinado volume de liquido.

O líquido é depois dispersado quando o pistão é pressionado de novo.


Tipos de Micropipetas
(quanto ao funcionamento)
Deslocamento Positivo

1. Amostras problemáticas (viscosas, densas,


voláteis, radioativas, corrosivas).

2. Contato direto entre o pistão e a amostra.

3. Pistão descartável (não faz parte permanente da


pipeta)
Tipos de Micropipetas
(quanto ao funcionamento)
Deslocamento Positivo

1. Contato entre o pistão-amostra. Não há “volume morto”,


facilita amostras densas e voláteis.

2. Volume aspirado completamente. A vedação do pistão


previne contaminações do usuário.

3. Durante a dispersão o pistão “limpa” as paredes do capilar,


aumentando a precisão.

4. O pistão e o capilar devem ser trocados, depois de cada


amostra. São ejectados automaticamente.
Representação Gráfica da Micropipeta

A. Botão com código de cores


B. Corpo da pipeta ou handle
C. Rosca de conexão
D. Ponteira
E. Ejetor de ponteiras
F. Botão de ejeção
H. Porta-cone
T. Tambor de ajuste do volume
V. Volúmetro
Volúmetro – formado por 3 digitos indicadores que:

✓ são usados para ajustar o volume de líquido a ser transferido;


✓ são lidos de cima para baixo;
✓ possuem a cor preto ou vermelha para indicar a posição do ponto decimal.

1000–5000 μL: digito


vermelho - mL.
Digitos pretos - décimos,
centésimos de mL.

2–20 μL: Digitos pretos indicam


100–300 μl: Todos
μL.
os digitos pretos -
Dígitos vermelhos - décimos,
μL.
centésimos de μL.
Algumas Dicas sobre Pipetagem
2
1
Melhorar a reprodutibilidade: finalize o
ajuste de volume sempre no sentido
horário!

Volume: gire vagarosamente até obter o


volume desejado, NÃO ultrapasse a
posição desejada.

Volume: rode 1/3 de volta acima do


volume desejado e retorne vagarosamente
à posição correta.

http://www.ufscar.br/~dq-gaia/images_2007/micropipetas
Algumas Dicas sobre Pipetagem

3
4
Melhorar a exatidão
Melhorar a precisão:
pré-lavagem da ponteira.

Sempre que:

Ajustar para um volume


maior
Algumas Dicas sobre Pipetagem

✓ Pressionar o botão de modo lento e constante;


5

✓ Enquanto aspirar, mantenha a ponteira a uma profundidade


constante abaixo da superfície do líquido;
Procedimento de Pipetagem

1) Encaixe da ponteira
2) Ajuste do volume
3) Pré-lavagem da ponteira
4) Preparação para aspiração
5) Aspiração
6) Dispensa
7) Descarte da ponteira
Uso Correto da Micropipeta

 Manter a micropipeta na posição vertical durante a pipetagem;

 Trocar a ponteira antes de aspirar líquido, amostra ou reagente diferente;

 Pressione e solte o botão de modo lento e constante;

 Encaixar a ponteira com movimento de rotação;

 Inserir o mínimo possivel a ponteira no líquido a ser pipetado;

 Finalize o ajuste de volume sempre no sentido horário;

 Enquanto aspirar, mantenha a ponteira a uma profundidade constante abaixo da


superfície do líquido;

 Quando em repouso deixar a micropipeta ajustada no volume máximo.


Uso Correto da Micropipeta

# NUNCA pipete líquidos onde T > 70ºC ou T < 4ºC;

# NUNCA vire a pipeta de cabeça para baixo;

# NUNCA deite a pipeta enquanto houver líquido na ponteira;

# NUNCA utilize vaselina ou silicone no pistão;

# NUNCA tente ajusta o volume acima da especificação.

Calibração (pessoal técnico)


∆ Consultar o manual. Calibração simples

∆ Pesar água destilada numa balança de precisão


(1 mL água destilada = 1 g; 1 mL água destilada = 1 mg)

∆ O ambiente, a balança, a água e a micropipeta devem estar aclimatizadas entre 20º e 25ºC.
Manutenção (pessoal técnico)

Limpeza externa Limpeza interna

✓ Remover o ejetor de ponteiras; ✓ Desmontar a pipeta;

✓ Limpar o ejetor de ponteiras com um ✓ Deixar o corpo da pipeta em local seco;


pano embebido em solução de
detergente; ✓ Limpar as peças da parte inferior usando
um banho de ultrassons por 20 min;
✓ Limpar a parte externa da pipeta;
✓ Enxaguar as peças com bastante água
✓ Passar um pano embebido em água corrente, finalize com água destilada;
destilada para enxaguar o ejetor de
ponteiras e no corpo da pipeta; ✓ Deixar secar à temperatura ambiente e
montar a pipeta para novo uso.
✓ Recolocar
BALÃO DE FUNDO PLANO
ALMOFARIZ COM Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções,
PISTILO ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases.
Usado na trituração e Pode ser aquecido sobre o TRIPÉ com TELA DE
pulverização de sólidos. AMIANTO.

BALÃO
VOLUMÉTRICO

BALÃO DE FUNDO REDONDO Possui volume definido e é


Utilizado principalmente em sistemas de utilizado para a preparação
refluxo e evaporação a vácuo, acoplado de soluções em laboratório
a EVAPORADOR ROTATIVO.
BECKER, Copo ou Gobelé - É de uso geral em
CADINHO - Peça geralmente de porcelana cuja
laboratório. Serve para fazer reações entre soluções,
utilidade é aquecer substâncias a seco e com
dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de
grande intensidade, por isto pode ser levado
precipitação e aquecer líquidos. Pode ser aquecido
diretamente ao BICO DE BUNSEN
sobre a TELA DE AMIANTO.

BURETA
Aparelho utilizado em CÁPSULA DE PORCELANA Peça de
análises volumétricas. porcelana usada para evaporar
líquidos das soluções.
ERLENMEYER
Utilizado em titulações, aquecimento de
líquidos e para dissolver substâncias e
proceder reações entre soluções.

CONDENSADOR
Utilizado na destilação, tem como
finalidade condensar vapores gerados
pelo aquecimento de líquidos.
FUNIL DE BUCHNER
Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função
de FILTRO em conjunto com o KITASSATO.

DESSECADOR ou EXSICADOR
Usado para guardar substâncias
em atmosfera com baixo índice de
humidade.

FUNIL DE SEPARAÇÃO ou
ÂMPOLA de DECANTAÇÃO
KITASSATO Utilizado na separação de líquidos
Utilizado em conjunto com o FUNIL DE não miscíveis e na extração
BUCHNER em FILTRAÇÕES a vácuo. líquido/líquido.
PIPETA GRADUADA
FUNIL DE HASTE LONGA Utilizada para medir
Usado na filtração e para pequenos volumes.
retenção de partículas sólidas.
Mede volumes variáveis.
Não deve ser aquecido. Não pode ser aquecida.

PIPETA PROVETA OU CILINDRO


VOLUMÉTRICA GRADUADO
Usada para medir e transferir volume Serve para medir e
de líquidos. transferir volumes de
líquidos.
Não pode ser aquecida pois possui Não pode ser aquecida.
grande precisão de medida.
TUBO DE ENSAIO Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em
testes de reação em geral.

Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do BICO
DE BÜNSEN

VIDRO DE RELÓGIO
Peça de vidro de forma côncava, é usada em análises e evaporações.
Não pode ser aquecida diretamente.

ANEL OU ARGOLA
Usado como suporte do
funil na filtração. PINÇA DE MADEIRA
Usada para prender o TUBO DE
ENSAIO durante o aquecimento
FRASCO LAVADOR Usada
para lavagens de materiais ou
recipientes através de jatos de
água, álcool ou outros
PINÇA METÁLICA Usada solventes.
para manipular objetos
aquecidos. SUPORTE UNIVERSAL - Utilizado em operações como:
Filtração, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas
de Destilação etc.
Serve também para sustentar peças em geral.

TRIPÉ
Sustentáculo para efetuar aquecimentos de
TELA DE AMIANTO - Suporte para
soluções em vidrarias diversas de laboratório.
as peças a serem aquecidas. A
É utilizado em conjunto com a TELA DE
função do amianto é distribuir
AMIANTO-
uniformemente o calor recebido
pelo BICO DE BUNSEN.
Aquecimento a Altas Temperaturas

Quando se necessita aquecer substâncias em


temperaturas superiores a 100 °C, deve utilizar-se
outros materiais para esse fim:

✓ glicerina (até 220 °C),


✓ óleo minerais (250 a 300 °C ),
✓ parafina (até 220 °C),
✓ fluidos de silicone (até 250 °C ).

O aquecimento de qualquer líquido acima de seu


ponto de ebulição pode provocar sobreaquecimento;
para evitar isso, aconselha-se adicionar pérolas de
vidro ou de porcelana ao líquido, antes de se iniciar
o aquecimento.
EVAPORADOR ROTATIVO (ou Rotavapor) utilizado
para evaporar um solvente, sob pressão reduzida.

Permite a evaporação rápida de solventes, por


aquecimento, aplicando vácuo no sistema, promovendo
rotação do balão que contém a solução.

Quando o solvente evapora, os vapores são resfriados


pelo condensador e recolhidos num balão, sendo que o
produto permanece no balão em rotação.
MUFLA (ou Forno Mufla) utilizada na calcinação de
substâncias.

Consiste basicamente de uma câmara metálica com revestimento


interno feito de material refratário e equipada com resistências
capazes de elevar a temperatura interior a valores acima de
1000 °C.

As muflas mais comuns possuem faixas de trabalho que


variam de 200°C a 1400°C.
ESTUFA é um aparelho eléctrico utilizado em laboratório para
secagem de material de laboratório e de reagentes por acção
do calor de uma forma controlada.

Placas de sílica usadas em cromatografia em camada fina para


revelação de compostos.
AUTOCLAVE - utilizada para esterilizar artigos
através do calor húmido (vapor de água) sob
pressão, por um tempo determinado.

Condições: T = 121ºC, 15 min


Como se chamam?

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