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 Conceito: Processo tecnológico em que partículas

pulvéreas primárias se aglomeram de modo a


formar entidades multiparticuladas maiores –
GRÂNULOS.

 Tamanho pode variar de 0,2 – 0,4 mm.

 Na maioria das vezes são produtos intermediários,


para produção de comprimidos e cápsulas.

 Quando são a FF final poderão ter tamanho maior.


MISTURA
a seco dos componentes pulvéreos (mistura homogênea)

GRANULAÇÃO

ACONDICIONAMENTO MISTURA A
ADJUVANTES
PARA COMPRESSÃO/
CÁPSULA
1. Prevenir a segregação dos pós

Grânulos
Pós
Granulação

Tamisação

Pó segregado Grânulos
monodispersos
1. Prevenir a segregação dos constituintes de uma
mistura de pós

◦ Segregação ocorre: diferença de densidade ou de tamanho;

◦ Partículas menores ou mais densas ficam na base do recipiente;

◦ Maiores ou menos densas na parte superior;

◦ Na granulação ideal todos os componentes da mistura estarão


na proporção correta em cada grânulo - não há segregação;

◦ Controlar a distribuição de tamanho dos grânulos porque eles


também poderão segregar, alterando o peso das FF finais.
2. Melhorar as propriedades de fluxo de uma
mistura

◦ Fluxo coeso e de má qualidade pode ser


resultado: tamanho pequeno de partícula, forma
irregular e suas propriedades de superfície –
interferem diretamente nas propriedades da FF
final;

◦ Grânulos produzidos a partir de sistemas coesos


serão maiores e mais isodiamétricos – melhora
propriedades de fluxo.
3. Melhorar as características de compactação da
mistura
◦ Alguns pós são de difícil compactação, mesmo após adição de
agentes aglutinantes;

◦ Já a partir de grânulos – é mais fácil a compactação e os


comprimidos são mais resistentes;

◦ Durante a secagem dos grânulos há a migração de soluto para


a superfície do grânulo, formando uma camada externa provida
de boas características de aglutinação;

◦ Isto favorece a ligação aglutinante – aglutinante.


4. Outras razões:
◦ Granulação de substâncias tóxicas diminui a poeira
tóxica durante a manipulação destes materiais – garantir
granulado de dureza mecânica adequada e não friável.

◦ Reduzir a formação de massa compacta de substâncias


higroscópicas durante o armazenamento. Mesmo que
absorvam umidade, mantém a fluxibilidade em função
do tamanho.

◦ Os grânulos por serem mais densos que a mistura


pulvérea original, ocupam menor volume por unidade de
peso, facilitando o transporte e estoque.
◦ Usada para fármacos que são sensíveis a umidade, ou
que não apresentam boa compressibilidade após
granulação úmida.

◦ Através de PRESSÃO ocorre a transformação de partículas


pulvéreas em grânulos – sem uso de líquidos.

◦ É baseada em uma força para comprimir o pó seco


formando compactos ou flóculos e um moinho para
quebrar esses produtos intermediários – GRÂNULOS.

◦ Ocorre fusão parcial dos pós por ação da força de


compressão.
 É um método onde o pó é comprimido entre
2 rolos – formando uma lâmina compacta;

 Esta lâmina é frágil e quebradiça – reduzida a


flóculos;

 Flóculos são quebrados a grânulos por meio


de tamises.
Moagem

Mistura Slugs

Grânulos
Irregulares

Calibração
 Ocorre pela formação de uma massa de mistura de
partículas pulvéreas primárias, usando-se um
líquido de granulação;

 Este líquido deve ser um solvente volátil, atóxico e


de fácil remoção pela secagem;

 Ex. água, etanol, isopropanol isolados ou


associados;

 Pode ser usado sozinho ou associado à aglutinante


(agente aglutinante)dissolvido, usado para garantir
a adesão- quando o granulado estiver seco.
 Líquido de Granulação (Água):

◦ É o de escolha econômica e ecologicamente correta.

◦ Vantagens: não é inflamável, equipamento de custo menor


(não ser a prova de fogo).

◦ Desvantagens: hidrólise fármaco susceptível, tempo


secagem maior que outros solventes orgânicos – aumento
do tempo de duração do processo – interferem na
estabilidade do produto por estar por mais tempo exposto
ao calor.
 Líquido de Granulação:

◦ SOLVENTES ORGÂNICOS:

◦ São usados como alternativa a granulação a seco;

◦ Quando o fármaco é sensível a hidrólise;

◦ Para diminuir o tempo de secagem.


Mistura de Pós

Adição de líquido de granulação

Passagem por tamis

Grânulos úmidos

Secagem – aglomerados de grânulos

Tamisação – separação dos grânulos (pó fino sobra


pode ser reciclado)
(Formação de ligação entre partículas de pó que favorecem sua
adesão)

 Forças de coesão e adesão nos filmes imóveis líquidos entre


as partículas de pó;

 Forças interfaciais nos filmes líquidos móveis dentro do


ângulo;

 Formação de pontes sólidas (fusão parcial, consolidação dos


aglutinantes, cristalização das substâncias dissolvidas) após
evaporação do solvente;

 Força de atração entre as partículas sólidas (forças


eletrostáticas e de Van Der Waals);

 Interligação mecânica.
1. Granuladores de Cisalhamento: Granulador
oscilatório/rotatório

◦ Massa úmida é transferida para o granulador, cuja barra


rotatória, força a massagem por um tamis – que
determina o tamanho dos grânulos;

◦ A massa deve estar suficientemente úmida par se


formarem os grânulos;

◦ Massa muito úmida – formação de fios;

◦ Massa pouco úmida – formação de pó.


 Desvantagens:
◦ Tempo de secagem longo;
◦ Migração de substâncias ativa para a superfície;
◦ Formação de agregados – nos pontos de contato entre os
grânulos.
◦ Exige mais uma tamisação para padronizar os grânulos.

 Vantagens:
◦ Método é pouco sensível as variações nas características
dos materiais que compõem a mistura (tamanho; forma)
◦ Ponto final da massa por inspeção visual.
Líquido ou
solução aglutinante

Granulação

Mistura Aglomeração Granulado


Aglomeração - Malaxador

Secagem

Calibração
2. Granuladores de Leito Fluidizado

 São similares aos secadores de leito fluidizado;

 O ar (filtrado e aquecido) é insuflado no leito do pó


ainda não misturado para fluidizar as partículas e
misturar os pós;

 O líquido de granulação é bombeado de um


reservatório até o bocal de aspersão;

 O líquido promove a adesão entre as partículas


primárias, durante a colisão dos pós e das gotículas.
Spray-drier
(secagem por aspersão)

Solução ou
suspensão 
granulado tem
pouco tempo de
residência no
equipamento e sob
ação do calor.

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