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(AVENIDA. MARACANÃ)
PROJETO EXECUTIVO
VOLUME 01 – MEMORIAL DESCRITIVO
1. APRESENTAÇÃO
2. MAPA DE LOCALIZAÇÃO
3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
3.1. INTRODUÇÃO
400.000
TOTAL; 322.981
300.000
200.000
100.000
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Várias são as externalidades negativas, dentre as quais podem ser citadas, sobretudo
o aumento dos congestionamentos, redução das velocidades médias dos
deslocamentos, aumento dos tempos de viagem, com consequente aumento do
consumo de combustíveis e das taxas de emissão de poluentes e consequentes
comprometimentos da sustentabilidade e redução da qualidade de vida dos cidadãos.
Sede;
Nacional;
Ressaca;
Petrolândia;
Esta configuração, entretanto, foi ao longo do tempo sendo segmentada por grandes
eixos viários e um ferroviário, que sedimentaram fisicamente a separação desses
fragmentos, ao mesmo tempo em que cortava alguns deles. Assim, a duplicação da
BR-040 criou uma barreira separando os fragmentos, Nacional e Ressaca dos demais;
a Via Expressa e a Avenida Helena Vasconcelos Costa isolaram a Sede do Eldorado e
o Eldorado do Água Branca, ao mesmo tempo que cortava Petrolândia ao meio no
sentido Leste – Oeste; e a BR-381 passou a separar o Eldorado e o Inconfidentes do
Industrial, enquanto cortava o Riacho em duas áreas. Assim, além de fragmentada,
Contagem passou a ser uma cidade segmentada.
O corredor norte-sul é o principal proposto pelo novo sistema, quer seja pela sua
extensão, quer pela função estruturante que exercerá para toda a cidade de Contagem
e também para a região metropolitana de Belo Horizonte.
Os retornos na avenida são nove; dois deles não são em nível por serem coincidentes
com OAE’s nas estacas 73 e 141 que se descreveu nas interseções acima.
1. Estaca 18+15 m;
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2. Estaca 36+15 m;
3. Estaca 88;
4. Estaca 121+18 m;
5. Estaca 149+18 m;
6. Estaca 158+ 5 m; e
7. Estaca 167+ 18 m.
4. Retorno 01
5. Retorno 02
6. Retorno 04
7. Retorno 05
O custo operacional estimado para a situação atual (sem o projeto) é de R$0,70 por
Km e com a implantação do projeto será reduzido para R$0,60 por Km, devido ao
aumento de velocidade operacional, conforme pode ser visto na figura abaixo.
O custo operacional do sistema de transporte coletivo é dado pelos custos fixos (peças,
acessórios, óleos, etc.), mais os custos variáveis (despesas administrativas,
depreciação, etc.) somados a impostos e taxas. Portanto, este depende das condições
físicas das vias por ondem trafegam.
Tendo em vista uma economia de 3 minutos por sentido, sendo no itinerário (ida e
volta) um tempo economizado de 6 minutos que no sistema de transporte coletivo
teremos uma redução do custo operacional.
O custo operacional estimado para a situação atual (sem o projeto) é de R$ 5,7509 por
Km e com a implantação do projeto será reduzido para R$5,6692 por Km, devido ao
aumento de velocidade operacional, conforme pode ser visto na figura a seguir.
4. ESTUDOS
4.1. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
4.1.1. Introdução
QUANTIDADE QUANTIDADE
DESCRIÇÃO UNID
PREVISTA EXECUTADA
Coordenadas
Vértice Altitude Ortométrica (m)
Norte (m) Este (m)
O Sistema Geodésico de Referência adotados para este trabalho foi o UTM - SIRGAS
2000 para a planimetria e o Datum da cota do nível médio dos mares IMBITUBA – SC,
definido pelo IBGE.
Para a obtenção das coordenadas dos vértices de apoio básico, atreladas ao Sistema
Geodésico Oficial Brasileiro – SIRGAS 2000, que serviram como base para os demais
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Marca: TOPCON
Modelo: Hiper II
Precisão de Posicionamento:
O rastreamento dos vértices das poligonais foi realizado de forma a garantir precisão
determinada através da NBR 13.133/94. A partir da definição da classe da poligonal,
definiu-se os equipamentos bem como a metodologia para o seu desenvolvimento.
Para o levantamento topográfico cadastral com técnica RTK (Correção das diferenças
de fase em tempo real), foi utilizado o mesmo Receptor GNSS Topcon Hiper II que
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A Estação Total que foi utilizada no levantamento foi a Estação Total Topcon/Cygnus
KS 102, que tem as seguintes características: Leitura direta de 1 segundo e precisão
de 2”, alcance de 2.000 m com 01 prisma, precisão linear de 2 mm + 2ppm, prumo
ótimo da alidade, a prova d’agua IP54.
O processamento dos dados foi feito com o apoio dos softwares Topcon Tools V. 8.3,
TopoGRAPH 98SE V. 4, AutoCAD v2017, Google Earth, Global Mapper e pacote
Microsoft Office.
4.1.3. Levantamento Planialtimétrico e Cadastral
4.2.1. Estudos dos Materiais dos Cortes e Subleito nos Segmentos a Serem
Terraplenados
Para fornecer subsídios às soluções estruturais das fundações das pontes de travessia
das Ruas Manoel Jacinto Coelho e Dulce Geralda Diniz e dos 2 (dois) viadutos na
interseção com a rodovia LMG-808, foram realizadas investigações geotécnicas do tipo
sondagens mista/rotativa (SM), contemplando os seguintes furos:
SM-05 e SM-06 - Via Manoel Jacinto Coelho Jr.;
SM-11 e SM-12 - Rua Dulce Geralda Diniz;
SM-15, SM-16, SM-17 e SM-18 - Viadutos da Interseção com a LMG-808.
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Foi usada sonda hidráulica MACH 920, com revestimentos de ФBW acopladas a
sondas percussivas, barriletes duplos giratórios e coroas diamantadas para avanço em
pedregulhos/matacões de rocha e rocha sã.
Feito isto, são realizados análises para indicação do tipo de rocha, grau de alteração,
consistência, fraturamento, porcentagem de recuperação, além do índice de qualidade
da mesma.
Para perfuração em solo, conforme a tabela abaixo, estabelece uma correlação entre
Resistência à Penetração e Pressão Admissível, para uma avaliação preliminar, sendo:
Para perfuração em rocha, conforme as tabelas a seguir foram realizadas análises para
indicar o tipo de rocha encontrado, grau de alteração, fraturamento, consistência,
porcentagem de recuperação e o índice de qualidade da rocha, sendo:
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4.2.6.3. Recomendações
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Tendo em vista que uma forte variação da posição do N.A. medido nas sondagens e
sua posição encontrada no período de execução das fundações pode resultar numa
alteração no tipo de solução geotécnica adotada apenas com os dados obtidos nas
sondagens, sugerimos:
Para maiores detalhes dos estudos de interferências, ver desenho das informações e
dos cadastros lançados sobre o projeto geométrico, no Volume 02 - Desenhos -
Estudos de interferências.
4.3.2. Concessionárias de Redes de Telefonia
Nas avenidas Albert Schwartzer e Dois, Via Jacinto Coelho Jr., ruas 4, 5, 6, Dulce
Geralda Diniz e Felisbino Pinto Monteiro/Francisco Almeida Melo e LMG-808
identificou-se a existência de redes aéreas das concessionárias supracitadas.
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a) Adutoras e Redes
A COPASA forneceu as plantas das redes de água, porém com localização apenas
esquemática das mesmas, ou seja, sem confiabilidade do posicionamento em planta e
cotas de implantação. Mas, não houve, a necessidade de trabalhos adicionais de
campo, priorizando a identificação de adutoras que pudessem interferir com o projeto.
b) Esgoto
Vale lembrar que junto aos postes há a presença de rede de telefonia conforme já
mencionado, as quais também deverão ser remanejadas pelas respectivas
concessionárias.
4.3.5. Concessionária de Redes de Gasodutos - GASMIG
A GASMIG, após contato, afirmou não existir rede de gás nas proximidades do projeto
da Avenida Maracanã.
A região de interesse a estes estudos não possui nenhum estudo de chuvas intensas
adotado pela Prefeitura de Contagem. O pluviógrafo normalmente utilizado como
referência é o de Belo Horizonte, estudado, na década de 50, pelo Eng° Otto Pfafstetter
no trabalho "Chuvas Intensas no Brasil", publicado pelo DNOS.
Neste estudo foram adotados os valores de Tr-10 anos para microdrenagem, Tr-25
anos para bueiros, Tr-50 anos para a canalização do Córrego do Curtume e Tr-100
anos para verificação de áreas de inundação.
TABELA 1 – Quantis Adimensionais µT,d correspondes às Probabilidades Anuais de Gumbel
DURAÇÃO PERÍODO DE RETÔRNO (anos)
DA
CHUVA 1.05 1.2 2 10 20 50 100 200
10 minutos 0,691 0,828 1,013 1,428 1,586 1,791 1,945 2,098
15 minutos 0,695 0,830 1,013 1,422 1,578 1,780 1,932 2,083
30 minutos 0,707 0,836 1,013 1,406 1,557 1,751 1,897 2,043
45 minutos 0,690 0,827 1,013 1,430 1,589 1,795 1,949 2,103
1 hora 0.679 0.821 1,014 1,445 1,610 1,823 1,983 2,143
2 horas 0,683 0.823 1,014 1,439 1,602 1,813 1,970 2,128
3 horas 0.679 0.821 1,014 1,445 1,610 1,823 1,983 2,143
4 horas 0.688 0.826 1,013 1,432 1,591 1,798 1,953 2,108
8 horas 0.674 0.818 1,014 1,451 1,618 1,834 1,996 2,157
14 horas 0.636 0,797 1,016 1,503 1,690 1,931 2,112 2,292
24 horas 0.603 0,779 1,017 1,550 1,754 2,017 2,215 2,412
A metodologia para o cálculo das descargas máximas para o projeto de drenagem das
vias, para verificação da capacidade hidráulica das redes pluviais e, para aos
escoamentos em talvegues naturais ou canalizados é função das características e
extensão da área de drenagem das bacias hidrográficas.
Q C x i x A x 0 .00278
Onde:
Tp D / 2 0,6.Tc
Tb Tp x 2,67,
onde D é a duração do incremento de chuva, adotado igual a 1/5 do tempo de
concentração da bacia, que é o tempo desde o início da chuva para que toda a
superfície da bacia esteja contribuindo para a formação do deflúvio (escoamento
superficial) máximo, podendo ser avaliado pela expressão:
L3
0 , 385
tc 0,95 x
H
Onde:
L- comprimento do talvegue, em km
Bacia 2 – que é uma pequena bacia cujo fluxo escoa lateralmente à Rua Nair
Camargos Aguiar, com área de drenagem de 2,20 km2.
Bacia 3 – que tem seu escoamento pelos Bairros Quintas Coloniais e Granjas Vista
Alegre, com área de drenagem de 9,20 km2.
55
Bacia 4 – que drena a bacia de escoamento das áreas dos Bairros N. S. de Fátima e
São Gonçalo e escoa lateralmente à Avenida José dos Santos Diniz, com área de
drenagem de 2,80 km2..
Bacia 5 – que drena as áreas dos Bairros Colonial, Estância do Hibisco e Chácaras
Contagem, drenando uma área de 5,0 km2.
No item 4.4.3. estão mostrados os hidrogramas de saída de cada uma dessas bacias
para as duas condições estudadas.
56
Bacia 1 Bacia 2
Junção 1 Bacia 3
Bacia 4 Junção 2
Bacia 5 Junção 3
60
Bacia 1 Bacia 2
Junção 1 Bacia 3
Bacia 4 Junção 2
Bacia 5 Junção 3
Bacia 1 Bacia 2
Junção 1 Bacia 3
Bacia 4 Junção 2
Bacia 5 Junção 3
Bacia 1 Bacia 2
Junção 1 Bacia 3
Bacia 4 Junção 2
Bacia 5 Junção 3
Bacia 1 Bacia 2
63
Junção 1 Bacia 3
Bacia 4 Junção 2
Bacia 5 Junção 3
Bacia 1 Bacia 2
64
Junção 1 Bacia 3
Bacia 4 Junção 2
Bacia 5 Junção 3
Bacia 1 Bacia 2
65
Junção 1 Bacia 3
Bacia 4 Junção 2
Bacia 5 Junção 3
Bacia 1 Bacia 2
66
Junção 1 Bacia 3
Bacia 4 Junção 2
Bacia 5 Junção 3
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5. PROJETOS EXECUTIVOS
5.1. PROJETO GEOMÉTRICO E GEOMÉTRICO DE INTERSEÇÃO
O segmento inicial entre a Rua Albert Schwartzer e a estaca 9+0 da pista esquerda, foi
projetado com plataforma variável e o restante do trecho da Avenida foi projetado com
plataformas constantes. Todo segmento foi projetado com pistas duplas separadas por
parque e canal aberto + talude. Devido à seção tipo definida com duas pistas de
rolamento e uma pista para BRT, não foi possível dar continuidade à solução do trecho
implantado à montante.
Com relação ao traçado horizontal, o raio mínimo adotado na pista esquerda foi de
50,50 metros curva 2E, desenvolvimento de 25,259 metros e ângulo central de 28° 39’
30” e raio máximo de 482,50 curva 12E, desenvolvimento 68,881 metros e ângulo
central 08° 10’ 46”.
Na pista direita o raio mínimo adotado foi de 50,00 metros nas curvas 4D e 11D com
desenvolvimento 58,968 e 11,308 respectivamente e ângulo central de 34° 51’ 53” e
25° 29’ 18” respectivamente.
Com relação ao traçado vertical os greides das pistas esquerda e direita foram
elaborados em conjunto com o projeto do canal, cruzamento das vias, vias laterais e
compatibilização dos retornos. A rampa mínima foi de: 0,45% e a máxima de 7,30% na
chegada da rotatória, isso para pista esquerda e a pista direita, a rampa mínima foi de:
0,45% e máxima de 7,27%.
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Foram projetadas alça de retorno no cruzamento da Rua Manoel Jacinto Coelho Junior,
evitando a conversão à esquerda da na avenida minimizando a zona de conflito neste
cruzamento.
Entre as estacas 161+0,00 e 164+0,00 a pista da direita será elevada para permitir a
passagem da canalização com a necessidade de implantação de canal fechado.
Teve-se como premissa evitar a redução da seção hidráulica do canal projetado (vide
figura abaixo) e viabilizar a implantação dos retornos, compostos de faixa de
aceleração e taiper, resultando a redução da largura do parque e consequentemente o
comprimento das obras de arte das travessias.
EXTENSÃO ESPESSURA
PISTA ESTACA INICIAL ESTACA FINAL
(m) (cm)
7 + 0,0 16 + 0,0 180
71 +10,0 73 + 10,0 40
Direita 60
86 + 10,0 92 + 0,0 110
91 + 10,0 94 + 10,0 60
Corpo de Aterros:
ISC min = 2,0 % Exp. 4,0 %
5.3.7. Bota-Fora
A região de interesse a este estudo não possui nenhum estudo de chuvas intensas
adotado pela Prefeitura de Contagem. O pluviógrafo normalmente utilizado como
referência é o de Belo Horizonte, estudado, na década de 50, pelo Eng° Otto Pfafstetter
no trabalho "Chuvas Intensas no Brasil", publicado pelo DNOS.
DA CHUVA (anos)
1.05 1.2 2 10
5.4.1.2.1. Macrobacias
Q C x i x A x 0 .00278
Onde:
( km2 ) ( Km ) (m) calculado adotado 10 Anos 25 Anos 50 Anos 10 Anos 25 Anos 50 Anos
MB-01 Av. Abert Schwartezer (Lado Esq.) 0,150 0,800 51,00 9,69 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 4,34 4,93 5,44
MB-02 Rua Che Guevara 0,130 0,520 50,00 5,94 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 3,76 4,27 4,72
MB-03 Rua Presidente Tancredo Neves 0,030 0,250 25,00 3,33 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 0,87 0,99 1,09
MB-04 Talvegue Natural 0,270 0,600 46,00 7,24 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 7,82 8,88 9,79
MB-05 Talvegue Natural 0,080 0,400 41,00 4,74 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 2,32 2,63 2,90
MB-06 Talvegue Natural 0,050 0,350 23,00 5,07 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 1,45 1,64 1,81
Via Manoel Jacinto Junior (Lado
MB-07 0,050 0,700 43,00 8,87 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 1,45 1,64 1,81
Esq.)
MB-08 Talvegue Natural 0,060 0,300 27,00 3,99 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 1,74 1,97 2,18
MB-09 Rua 1 0,030 0,250 36,00 2,89 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 0,87 0,99 1,09
MB-10 Rua Sem Nome 0,020 0,140 20,00 1,86 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 0,58 0,66 0,73
MB-11 Rua 5 0,070 0,360 48,00 3,95 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 2,03 2,30 2,54
MB-12 Rua 3 0,030 0,250 25,00 3,33 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 0,87 0,99 1,09
MB-13 Rua Dulce Geralda Diniz (Lado Esq.) 0,420 1,800 73,00 21,54 21,54 0,80 0,54 113,13 128,47 141,73 7,07 8,03 8,86
MB-14 Rua Felisberto Pinto Monteiro 0,110 0,700 35,00 9,60 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 3,19 3,62 3,99
MB-15 Av. Abert Schwartezer (Lado Dir.) 0,012 0,180 7,00 3,72 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 0,35 0,39 0,44
MB-16 Talvegue Natural 0,008 0,140 8,00 2,64 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 0,23 0,26 0,29
MB-17 Talvegue Natural 0,012 0,900 17,00 16,96 16,96 0,80 0,54 133,97 152,14 167,84 0,24 0,27 0,30
MB-18 Talvegue Natural 0,012 0,110 24,00 1,31 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 0,35 0,39 0,44
MB-19 Talvegue Natural 0,010 0,150 26,00 1,82 10,00 0,80 0,54 194,48 220,85 243,64 0,29 0,33 0,36
MB-20 Rua Sem Nome 0,007 0,180 19,00 2,53 10,00 0,90 0,60 194,48 220,85 243,64 0,23 0,26 0,29
MB-21 Talvegue Natural 0,030 0,160 21,00 2,13 10,00 0,90 0,60 194,48 220,85 243,64 0,98 1,11 1,22
MB-22 Talvegue Natural 0,050 0,380 33,00 4,85 10,00 0,90 0,60 194,48 220,85 243,64 1,63 1,85 2,04
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( km2 ) ( Km ) (m) calculado adotado 10 Anos 25 Anos 50 Anos 10 Anos 25 Anos 50 Anos
MB-23 Via Manoel Jacinto Junior (Lado Dir.) 0.050 0.430 33.00 5.60 10.00 0.90 0.60 194.48 220.85 243.64 1.63 1.85 2.04
MB-24 Ramo de Interseção 0.220 0.500 33.00 6.66 10.00 0.90 0.60 194.48 220.85 243.64 7.17 8.14 8.98
MB-25 Talvegue Natural 0.070 0.400 55.00 4.23 10.00 0.90 0.60 194.48 220.85 243.64 2.28 2.59 2.86
MB-26 Talvegue Natural 0.040 0.360 65.00 3.51 10.00 0.90 0.60 194.48 220.85 243.64 1.30 1.48 1.63
MB-27 Talvegue Natural 0.023 0.220 36.00 2.50 10.00 0.90 0.60 194.48 220.85 243.64 0.75 0.85 0.94
MB-28 Talvegue Natural 0.031 0.230 36.00 2.63 10.00 0.90 0.60 194.48 220.85 243.64 1.01 1.15 1.27
MB-29 Talvegue Natural 0.027 0.260 31.00 3.21 10.00 0.90 0.60 194.48 220.85 243.64 0.88 1.00 1.10
MB-30 Rua 8 0.040 0.190 24.00 2.46 10.00 0.90 0.60 194.48 220.85 243.64 1.30 1.48 1.63
MB-31 Talvegue Natural 0.011 0.111 15.00 1.59 10.00 0.90 0.60 194.48 220.85 243.64 0.36 0.41 0.45
MB-32 Rua 9 0.030 0.220 35.00 2.52 10.00 0.90 0.60 194.48 220.85 243.64 0.98 1.11 1.22
MB-33 Rua Dulce Geralda Diniz (Lado Dir.) 0.035 0.170 32.00 1.94 10.00 0.90 0.60 194.48 220.85 243.64 1.14 1.29 1.43
MB-34 Talvegue Natural 0.034 0.160 29.00 1.88 10.00 0.90 0.60 194.48 220.85 243.64 1.11 1.26 1.39
186
5.4.2. Introdução
a) Sarjetas
O escoamento das águas pluviais que incidem sobre a pista de tráfego pode ser feito
com a utilização de sarjetas triangulares ou diretamente na pista junto ao meio fio.
Neste projeto foram indicadas as duas soluções, sendo que ao longo da Avenida
Maracanã foi adotado o escoamento junto ao meio fio e nos ramos da interseção com a
LGM-808 foram utilizadas sarjetas tipo B, conforme padrão Sudecap.
Isso foi feito considerando que para declividades baixas, como é o caso, com greides
da ordem de 0,045m/m, o comprimento crítico de escoamento na sarjeta em relação ao
escoamento no meio fio é muito próximo, não justificando o custo da implantação da
sarjeta. Para greides mais elevados, como ocorre na interseção, essa condição é
bastante favorável à utilização da sarjeta.
Para o cálculo do escoamento tanto nas sarjetas quanto no meio fio foi empregada a
fórmula de Izzard:
187
Onde:
L = Qs / qs
Onde:
L é o comprimento útil, em m;
b) Valetas de Corte
188
c) Dissipador de Energia
d) Bocas de Lobo
A boca de lobo define-se como uma caixa dotada de grelha, podendo ser combinada a
uma cantoneira, com finalidade de coletar águas superficiais e encaminhá-las aos
poços de visita, caixas de passagem ou coletoras e alas de saída.
189
A capacidade de engolimento das bocas de lobo com rebaixo de 5cm com relação ao
fundo da sarjeta, foi determinada adotando-se o estudo elaborado pela Universidade de
John Hopkins - Baltimore U.S.A.
q1 é a vazão que passa entre a grade e a guia, não considerada por ser uma parcela
pequena.
O comprimento mínimo necessário para captar a água que passa sobre a grade é:
L0 = m V0 (y0/g)1/2
Onde:
m = 3,3 (grade com algumas barras transversais);
V0 é a velocidade na sarjeta, em m/s;
y0 é a lâmina na sarjeta, em m.
190
Se L (comprimento da boca de lobo) for menor que L0, nem toda a vazão que escoa
sobre a grade será engolida, havendo um excesso q3, ou seja:
Para se captar todo o caudal que passa fora da grade, o seu comprimento L deve ser
maior que L’, sendo:
L’ = 1,2 tg ’ V0 (y’/g)1/2
Se o comprimento L da boca de lobo for menor que L’, a vazão q2 que ultrapassa a
boca de lobo será determinada pela expressão:
Finalmente a vazão esgotada pela boca de lobo será calculada pela expressão:
Q = Q0 - (q2 + q3)
e) Caixa Coletora
A caixa coletora tem por objetivos principais: coletar as águas provenientes das
sarjetas; coletar as águas provenientes das áreas situadas a montante de transposição
de talvegues; coletar as águas provenientes das descidas d’água; permitir a inspeção
dos condutos que por elas passam e possibilitar mudanças de diâmetro, declividade e
direção de redes, ou ainda quando a um mesmo local concorre mais de uma rede.
Foram adotadas as caixas coletoras padrão Sudecap.
f) Poços de Visita
O poço de visita define-se por dispositivo auxiliar implantado nas redes tubulares de
águas pluviais, com a finalidade de possibilitar a interligação das bocas de lobo,
mudanças de direção, declividade e diâmetro de um trecho para outro e permitir a
inspeção e limpeza da tubulação, devendo ser instalado em pontos convenientes.
g) Caixas de Passagem
A caixa de passagem define-se por dispositivo auxiliar implantado nas redes tubulares
de águas pluviais, com a finalidade de possibilitar a interligação das bocas de lobo e as
mudanças de declividade das redes pluviais nos locais onde não for necessário a
instalação de poços de visita e ainda houver mudança de direção da rede tubular.
Os tubos a serem utilizados nas redes de águas pluviais serão de concreto pré-
moldados e armados classe PA-1. Para o escoamento seguro e satisfatório, o
dimensionamento hidráulico deve considerar o desempenho do bueiro com velocidade
de escoamento adequada, para evitar a ocorrência de velocidades erosivas, tanto no
terreno natural, como na própria tubulação. O dimensionamento hidráulico da rede
principal foi determinado pelas seguintes condições:
Onde:
p é o perímetro molhado, em m;
E é a energia específica, em m;
d é a lâmina d’água, em m;
A Tabela 9 mostra os resultados obtidos nos cálculos hidráulicos das galerias celulares
e tubulares em função das vazões de projeto
5.4.4. Apresentação dos Resultados
PISTA ESQUERDA
VMD INICIAL NA
PERÍODO FAIXA MAIS NÚMERO "N"
NÚMERO
FUNÇÃO TRÁFEGO DE CARREGADA CARACTERÍSTIC
"N"
PREDOMINANTE PREVISTO PROJETO O
Veículos Ônibus e (nota 1)
(ANOS) (ver nota 3)
Leves Caminhões
4
100 a 2,7 x 10 a 5
Via local residencial Leve 10 4 a 20 5 10
400 1,4 x 10
5
Via coletora 401 a 1,4 x 10 a 5
Médio 10 21 a 100 5 5 x 10
secundária 1.500 6,8 x 10
6
Meio 1.501 a 1,4 x 10 a 6
Via coletora principal 10 101 a 300 6 2 x 10
pesado 5.000 3,1 x 10
7
5.001 a 1,0 x 10 a 7
Via arterial Pesado 12 301 a 1.000 7 2 x 10
10.000 3,3 x 10
7
Via arterial principal Muito 1.001 a 3,3 x 10 a 7
12 > 10.000 7 5 x 10
ou expressa pesado 2.000 6,7 x 10
Volume 6 7
12 < 500 3 x 10 10 (nota 2)
Faixa exclusiva de médio
ônibus Volume 7 7
12 > 500 5 x 10 5 x 10
pesado
Notas: 1) Projeção do tráfego com taxa de crescimento geométrico correspondente a 5% ao ano.
2) Majorado em função do tráfego (excesso de frenagens e partidas).
3) Número "N" estimado com os fatores de veículos (FV) do USACE.
camada de base: brita graduada melhorada com cimento - BGMC, com mistura em
usina (cerca de 2% de cimento, em relação ao peso da mistura seca; cerca de 50 kg/m3) -
c 21 kgf/cm2 aos 7 (sete) dias de cura;
199
camada de sub-base: brita graduada tratada com cimento - BGTC, com mistura em
usina (cerca de 4% de cimento, em relação ao peso da mistura seca; cerca de 100 kg/m3)
- c ≥ 45 kgf/cm2 aos 7 (sete) dias de cura.
onde:
Dessa forma, pode acontecer que um pavimento, embora bem dimensionado para um
subleito de CBR conhecido, apresente deformações resilientes que solicitem em
demasia à flexão o revestimento; este, ao trincar, dá início ao processo de
desagregação, que é acelerado pela infiltração de água nas trincas e pela saturação
das camadas do pavimento. É o fenômeno da fadiga dos materiais que se manifesta
em revestimentos asfálticos.
Assim, a degradação estrutural dos pavimentos asfálticos está associada a dois fatores
principais:
b) Número "N"
O ISC do subleito dos locais de implantação dos pavimentos novos foi avaliado com
base nas sondagens do pavimento/subleito realizadas ao longo das pistas direita e
esquerda que compõem o projeto de Conclusão da Avenida Carmelita Drumond Diniz
(Av. Maracanã). Sintetizam-se no quadro a seguir os resultados de ensaios
considerados.
(2)
NATUREZA DO ISC EXPANSÃO
LOCAL ESTACA (1)
MATERIAL (%) (%)
4 SCM 8 0,10
9 CSM 4 1,70
15 MSC 6 1,40
19 SCM 14 0,10
22 CSM 18 0,20
29 SMC 30 0,00
PISTA DIREITA
64 SCM 9 0,50
73 SMC 5 1,50
79 SCM 10 0,70
84 CSM 12 0,90
88 SCM 9 0,20
91 SMC 3 3,10
97 SCM 12 0,50
111 CSM 7 0,50
128 CSM 6 0,30
131+10,00 CSM 11 0,30
136 CSM 9 0,80
140 CSM 8 1,10
17 MSC 4 1,70
22 CSM 5 0,50
29 CSM 5 0,80
34 CSM 4 0,90
37 CSM 12 0,50
41 SMC 12 0,60
45 SMC 20 0,20
53 CSM 10 0,80
58 CSM 5 2,20
63 MSC 6 1,90
68 SCM 7 0,90
73 SCM 13 0,20
78 MSC 3 3,70
83 MSC 4 2,60
88 CSM 8 0,10
93 CSM 6 0,60
100 CSM 7 1,50
105 CSM 7 0,80
110 MSC 5 2,60
115 CSM 5 1,30
120 CSM 6 1,30
125 CSM 7 1,30
139 SCM 5 1,10
152 CSM 3 2,50
157 CSM 8 0,90
167 SMC 10 1,20
170 SMC 14 0,70
Notas: 1CSM: Argila areno-siltosa, SCM: Areia argilo-siltosa, MSC: Silte areno-argiloso, SMC: Areia silto-argilosa, SGC: Areia
argilosa com pedregulhos.
2 Condições ótimas de compactação, em laboratório, com a energia do Proctor normal.
Nos segmentos com terraplenagem em corte ou aterro com altura inferior a 0,60 m,
indica-se a substituição dos materiais do subleito que apresentam capacidade de
suporte inferior ao ISproj. adotado e/ou características expansivas (exp. ≥ 2,0%).
Listam-se no quadro a seguir os segmentos com previsão de substituição de material
do subleito.
204
ESPESSURA DE
SUBSTITUIÇÃO DO
LOCAL SEGMENTO (ENTRE ESTACAS)
MATERIAL DO
SUBLEITO (cm)
Estaca 7 – Estaca 16
Av Carmelita Drumond Diniz (Av. Estaca 71 + 10,00 – Estaca 73 + 10,00
60
Maracanã) – Pista Direita Estaca 86 + 10,00 – Estaca 92
Estaca 126 + 10,00 – Estaca 129 + 10,00
Estaca 10 + 10,00 – Estaca 16 + 10,00
Estaca 18 – Estaca 33
Av Carmelita Drumond Diniz (Av. Estaca 56 + 10,00 – Estaca 64 + 10,00
Estaca 76 + 10,00 – Estaca 84 + 10,00 60
Maracanã) – Pista Esquerda
Estaca 91 + 10,00 – Estaca 94 + 10,00
Estaca 108 + 10,00 – Estaca 143 + 10,00
Estaca 150 + 10,00 – Estaca 153 + 10,00
d) Dimensionamento do Pavimento
Introdução
Modelo Adotado
Carga Atuante
subleito: = 0,40.
Critérios de Fadiga
Para a BGTC também foi observada a relação entre a tensão atuante e a resistência à
tração, que comanda a vida de fadiga da camada, de modo a se atender a relação:
tadm ≤ 0,50, onde:
r
Resultados Obtidos
2. Base de brita graduada melhorada com cimento (BGMC): teor de cimento de cerca de
2% em relação ao peso da mistura seca ( 50 kg/m ) - c 21 kgf/cm aos 7 dias de
3 2
cura.
3. Sobre a camada de base estabilizada por adição de cimento (BGMC) será executada
camada inibidora/de bloqueio de trincas de retração constituída por micro revestimento
asfáltico a frio com emulsão asfáltica modificada por polímero (RC-1C-E), faixa III da
ISSA-143 (DNIT 035/2005-ES).
4. Sub-base de brita graduada tratada com cimento (BGTC): teor de cimento de cerca de
4% em relação ao peso da mistura seca ( 100 kg/m ) - c 45 kgf/cm aos 7 dias de
3 2
cura (resistência a tração por compressão diametral t 10 kgf/cm aos 28 dias de cura).
2
n
K n .E n H (n 1) , onde:
1
5.5.8.1Revestimento
O CBUQ deverá ser cuidadosamente dosado para que se obtenha uma massa estável.
Ressalta-se que a mistura betuminosa deverá ser dosada como camada de rolamento
em toda sua espessura, porém, a restrição ao uso de agregados graúdos de calcário,
se aplica somente à camada superior do revestimento.
Como fonte de fornecimento da massa asfáltica foi considerada a Usina EMPROL, que
se localiza na Rodovia BR-040 (km 523), em Contagem/MG.
5.5.8.2 Revestimento
A pintura de ligação deverá empregar como material betuminoso emulsão asfáltica tipo
RR-1C, diluída em água na proporção de 1:1. A taxa de aplicação da emulsão diluída
deverá ser da ordem de 0,5 l/m². Atendendo a especificação de serviço do DNIT
145/2012-ES.
5.5.8.5 Imprimação
A imprimação da base deverá ser executada empregando-se asfalto diluído tipo CM-
30, aplicado a uma taxa de cerca de 1,2 l/m2. Deverá atender a especificação de
serviço DNIT 144/2012-ES – Imprimação.
Para a camada de base, a mistura brita graduada + cimento, para composição da brita
graduada melhorada com cimento – BGMC, deverá ser realizada observando-se que:
5.6.1 Retorno 01
O tabuleiro possui 12,0m de largura para as pistas com passeios nas duas laterais com
1,5 m. O comprimento da viga premoldada é de 25,9m e a laje de aproximação de 4,0m.
Guarda corpo nas laterais com placas premoldadas de 1,05 m de altura de proteção.
5.6.2 Retorno 02
O tabuleiro possui 12,0m de largura para as pistas com passeios nas duas laterais com
1,5m. Comprimento da viga premoldade é de 25,9m e a laje de aproximação de 4,0m.
Guarda corpo nas laterais com placas premoldadas de 1,05m de altura de proteção.
5.6.3 Retorno 04
O tabuleiro possui 12,0m de largura para as pistas com passeios nas duas laterais com
1,5m. Comprimento da viga premoldade é de 25,9m e a laje de aproximação de 4,0m.
Guarda corpo nas laterais com placas premoldadas de 1,05m de altura de proteção.
5.6.4 Retorno 05
O tabuleiro possui 12,0m de largura para as pistas com passeios nas duas laterais com
1,5,0m. Comprimento da viga premoldade é de 25,9m e a laje de aproximação de 4,0m.
Guarda corpo nas laterais com placas premoldadas de 1,05m de altura de proteção.
Conforme definição da geometria teremos dois tabuleiros com um vão de 2,20m entre
eles. Um tabuleiro com vão de 9,00m de largura e 40,00m de comprimento com duas
pistas de rolamento. O segundo tabuleiro possui 11,67m de largura e 40,00m de
comprimento com duas pistas de rolamento e passeio.
Para dimensionamento estrutural foi utilizado, conforme norma, trem tipo para 45t.
222
5.7.1 Introdução
Linhas de Dê a Preferência;
Faixa de travessia de pedestres;
Marcação de cruzamentos rodocicloviários;
Linha de Canalização;
Zebrado;
Marca delimitadora de estacionamento regulamentado;
Setas;
Símbolos e
Legendas;
Utilizadas para separar faixas de tráfego de mesmo sentido, sendo usadas dos
seguintes modos:
São as linhas transversais à via que indicam aos condutores que a preferência de
circulação está com os veículos da via onde se quer ter acesso.
Linha simples descontínua, com segmentos de 0,50 m de comprimento e intervalos de
igual tamanho.
De cor branca;
Largura = 0,30 m.
5.7.2.7 Símbolos
5.7.2.8 Setas
Utilizadas nas aproximações da interseção, nas saídas e nos ramos, ou seja, nos locais
onde houver mudança de faixa ou de direção.
De cor branca;
Com extensão de 7,50 m, conforme definido na Resolução 666/86, para
velocidades superiores a 60 km/h.
Nos Pórticos serão utilizadas chapas de alumínio com espessura de 2,0mm conforme
ABNT NBR 7823:2007 e NBR 7556:2006, com película III/ X.
Foram adotadas placas totalmente refletivas, as chapas terão a superfície que irá
receber a mensagem pintada na cor especificada do tipo de placa.
Os suportes serão de aço galvanizado em 60% das placas a serem implantadas e nos
outros 40% serão de polímero de materiais reciclados.
Triangular:
Lado = 1,00 m
Fundo na cor branca;
Borda na cor vermelha;
Altura = 1,20 m do solo.
Serão nas cores amarelo refletivo e preto fosco, devendo ser posicionados de acordo
com o fluxo que contorna o obstáculo. Suas dimensões são 0,30 x 0,90 m.
5.7.3.4 Delineadores
Fundo na cor preta fosca, com seta na cor amarela, em película refletiva.
Distância entre os delineadores:
R (m) d (m)
50 7
80 9
100 10
120 11
150 12
180 13
200 14
250 16
300 17
R= Raio
d= Espaçamento
5.7.3.5 Defensas
Foram projetadas defensas singelas “semi-maleáveis”. Seu uso foi indicado nos aterros
com aspectos geométricos desfavoráveis como altura e declividade.
228
5.7.3.6 Tachas
5.8.1 Apresentação
5.8.2 Objetivo
As redes de energia existentes que cruzam a avenida nova foram ajustadas nesse
projeto visando o atendimento a futuros consumidores ao longo da via.
O projeto prevê a iluminação das pistas de rolamento nos dois sentidos da via,
calçadas e também da ciclovia.
Foram adotadas luminárias com tecnologia LED com potência indicada em projeto e
instalada em postes de aço galvanizado a fogo e engastado no solo conforme
desenhos.
A disposição dos postes ao longo da avenida deverá ser bilateral (dos dois dados da
via), de forma intercalada. Com esta configuração consegue-se um espaçamento e
distribuição com quantidade menor de postes.
O cálculo luminotécnico para áreas externas foi definido conforme norma NBR 5101 da
ABNT, prevendo 10 lux para ciclovia e passeios e 30 lux para pistas de rolamento.
Não serão admitidas marcas diferentes para um mesmo tipo de material (Ex.: Os
condutores deverão ser de apenas um fabricante, os eletrodutos e acessórios deverão
ser de um mesmo fabricante, os disjuntores de um mesmo fabricante, etc.).
Os eletrodutos deverão ser de PEAD, PVC e de aço galvanizado com bitolas indicadas
no projeto.
Os eletrodutos de PVC deverão ser do tipo rígido, pesado, não propagantes à chama
com rosca nas extremidades, fabricados e testados de acordo com as normas técnicas
da ABNT (NBR-15465) e fornecidos em peças no comprimento de 3000mm, na cor
preta e nos diâmetros indicados no projeto.
Os eletrodutos de aço carbono deverão ser com costura, com revestimento protetor e
rosca NBR 8133, conforme NBR 13057 para áreas internas e conforme NBR 5624 para
áreas externas, fornecidos em peças de 3000mm de comprimento, nos diâmetros
indicados no projeto.
233
Não será permitido aquecer os eletrodutos para facilitar seu curvamento, sendo que
este deverá ser executado ainda, sem enrugamento, amassaduras ou avarias no
revestimento. As emendas de eletrodutos deverão ser realizadas mediante luvas
apropriadas.
A conexão de eletrodutos rígidos às caixas não rosqueáveis, deverá ser por meio de
buchas e arruelas apropriadas. Não será permitido o uso de solda no caso dos
metálicos e de cola no caso dos de PVC.
As buchas e arruelas deverão ser fabricadas em liga de alumínio, ter o mesmo tipo de
rosca dos eletrodutos e serem fornecidas nos diâmetros indicados nas listas de
materiais.
As curvas para eletrodutos deverão ser pré-fabricadas, com os mesmos materiais dos
eletrodutos, possuírem roscas nas extremidades e serem fornecidas com ângulos de
90 graus ou 45 graus, conforme solicitação.
As luvas deverão ser fabricadas com os mesmos materiais dos eletrodutos, possuir
rosca interna total e fornecidas nos diâmetros indicados nas listas de materiais.
Não serão permitidas emendas de cabos interior dos eletrodutos, sob hipótese alguma.
A aplicação correta do terminal ao condutor deverá ser feita de modo a não deixar à
mostra nenhum trecho de condutor nu, havendo, pois, um faceamento da isolação do
condutor com o terminal.
5.8.4.4 Acessórios
5.8.4.5 Disjuntores
Os disjuntores instalados nos quadros deverão obedecer aos padrões das Normas
Técnicas NBR-60898 e NBR-60947-2, com capacidade mínima de interrupção nominal
de curto-circuito de 5KA em 127/220V e 10KA em 220V. Serão disjuntores unipolares e
multipolares não assessoráveis.
Todos os cabos deverão ser instalados de maneira que formem uma aparência limpa e
ordenada.
Os cabos deverão ter as pontas vedadas para protegê-los contra a umidade durante o
armazenamento e a instalação.
237
5.8.4.8 Enfiação
Nenhum cabo deverá ser instalado até que a rede de eletrodutos que o protege esteja
completa e que todos os demais serviços de construção que possam danificá-lo
estejam concluídos.
5.8.4.8 Luminárias
Todas as luminárias deverão ser novas e deverão ter suas carcaças aterradas.
238
A colocação de luminárias deverá ser feita utilizando-se método adequado, sem causar
danos mecânicos à luminária e seus acessórios e sem esforços excessivos, a fim de
que sua remoção em qualquer tempo possa ser feita sem dificuldade.
Uma vez fixadas às luminárias, deve-se verificar o seu alinhamento com as demais
e/ou postes, etc.
Para iluminação das pistas de rolamento, calçadas e ciclovia, deverão ser utilizadas
luminárias com tecnologia LED para iluminação pública, potências 53W e 105W, fluxo
luminoso 7885lm e 15770lm respectivamente, tensão de operação 202 a 245Vac,
60Hz, fator de potência 0,98, temperatura de cor 4000K a 5000K, com dispositivo de
fechamento (parafuso de aço inoxidável, imperdível, com cabeça recartilhada), fixação
da luminária em ponta de braço curvo, encaixe liso e fixação por parafusos de aço
galvanizado ø60mm, acabamento em pintura eletrostática, grau de proteção IP66, com
fotocélula no corpo da luminária,
5.8.4.9 Testes
Uma verificação geral e limpeza dos equipamentos (inclusive refletores das luminárias)
deverão ser feitos antes que sejam iniciados os testes de funcionamento.
A limpeza dos equipamentos deverá ser feita por meio de exaustor ou sopro de ar
comprimido isento de óleo.
5.8.4.10 Disjuntores
5.8.4.13 Iluminação
Deverão ser feitas as seguintes verificações e testes antes da instalação ser entregue à
operação normal:
5.8.4.14 Tomadas
Verificar:
Somente após esta verificação é que deverão ser feitas as ligações aos equipamentos.
Caso houver alterações nos projetos, será exigido o “as built” (como construído). As
correções deverão ser providenciadas pela Contratada em mídia eletrônica (CD), em
AutoCad, atualizando os originais, que serão entregues pelo CONTRATANTE.