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FACULDADE DE AGRICULTURA
Monografia Científica
EC - Energia de Compactação;
NP - Norma Portuguesa;
A - Área[m2];
C - Coeficiente de escoamento
Cc - Coeficiente de Curvatura;
Cu - Coeficiente de uniformidade;
𝑣 - Velocidade [m/s];
_______________________________________
Lionde, 2020
`IX
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA
Declaração
Declaro por minha honra que este Trabalho de Culminação do Curso é resultado da minha
investigação pessoal e das orientações dos meus tutores, o seu conteúdo é original e todas as
fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
propósito semelhante ou obtenção de qualquer grau académico.
_______________________________________
Hermenegildo José Matchai
X
V. Agradecimentos
Agradeço a Deus por ter a oportunidade de fazer parte desta comunidade científica, na qual
aprendi bastante e ganhei vontade de aprender muito mais. Graças ao senhor, sou
sentimentalmente capaz de referenciar aqueles que contribuíram neste trabalho.
A toda minha família e em especial a minha mãe Aida Mazuze, pela carga motivacional, amor
e dedicação.
Ao meu irmão mais velho, Emílio Jamine, pela atenção, amor incondicional, preocupação,
ensinamentos e por manter a posição de um grande pai.
A minha irmã Lina S`uzana, pela ajuda em todos momentos, amor incondicional e segurança.
Ao meu supervisor, pelo apoio em todos sentidos e fases, motivação insana, pela competência,
rigor, excelência e jurisprudência.
Agradeço também a todos aqueles que de certa forma conspiraram ao favor da materialização
deste trabalho.
XI
VI. RESUMO
Estradas de baixo volume de tráfico (EBVT), são aquelas cujo volume de trafego não excede
a 400 veículos por dia. Na maioria dos casos tem sido as principais vias de acesso à estradas
principais. Maior percentagem destas estradas não são revestidas e não tem sido acompanhadas
de um sistema de drenagem. Ao longo da estrada que dá acesso ao ISPG partindo da subestação,
tem havido muita concentração de água sempre que chove, o que causa certas deformações no
pavimento, dificultando a transitabilidade de peões e bens. Daí que urge a necessidade de se
projectar uma EBVT com drenagem superficial neste troço, pois esta é a principal via de acesso
ao ISPG e outros locais. Para tal, procedeu-se com o levantamento topográfico e ensaios de
caracterização (proctor modificado, composição granulométrica, CBR e limites de
consistência). Com a obtenção dos resultados, foi possível traçar a geometria representativa da
estrada, dimensionar o pavimento, dimensionar um sistema de drenagem superficial e estimar
a quantidade de materiais. Para o dimensionamento da drenagem, foi necessário através da
curva IDF determinar a intensidade da precipitação e em seguida determinar as áreas de
contribuição, obtendo-se desse modo a descarga de projecto. Tendo-se essa descarga,
dimensionou-se dispositivos da drenagem superficial, como sarjetas, passagens hidráulicas,
saídas de água e bacias de captação. No projecto geométrico foi necessário uma directriz que
passa pelo eixo representativo da via. Daí definiu-se uma rasante adequada, a espessura total
do pavimento com base no CBR de fundação e estimou-se o volume de materiais.
Palavras-chaves: estrada de baixo volume de tráfego, pavimento, drenagem superficial.
Abstract
Low traffic volume roads (EBVT) are those whose traffic volume does not exceed 400 vehicles
per day. In most cases it has been the main access road to the main roads. A large number of
these roads are not covered and have not been accompanied by an effective drainage system.
Along the road that gives access to the ISPG from the substation, there is an accumulation of
water on the road bed during the rainy season, which causes certain deformations in the
pavement, making it difficult for pedestrians and goods to pass. Hence the need to design an
EBVT with surface drainage on this section, as this is the main access route to ISPG and other
locations. To this end, the project proceeded with the topographic survey and characterization
tests (modified proctor, granulometric composition, CBR and consistency limits). With the
results obtained, it was possible to trace the representative geometry of the road, dimension the
pavement, dimension a surface drainage system and estimate the quantity of materials. For the
dimensioning of the drainage, it was necessary through the IDF curve to determine the intensity
of the precipitation and then to determine the areas of contribution, thus obtaining the project
discharge. With this discharge, surface drainage devices were designed, such as protective
gutters, hydraulic passages, water outlets and catchment basins. In the geometric layout it was
necessary to draw a guideline that passes through the points obtained in the topographic survey
of the description of the representative axis of the road. Hence, an adequate leveling was
defined, the total pavement thickness based on the foundation CBR and the volume of materials
was estimated.
Keywords: Low volume Roads, pavement, surface drainage.
XII
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
1. INTRODUÇÃO
Estradas de baixo volume de tráfego (EBVT) são estradas cujo Tráfego Médio Diário Anual
(TMDA) não excede a 400 veículos por dia. Estas estradas geralmente apresentam uma
velocidade base menor que 80km/h, correspondente à suas características geométricas, (Jorge,
et al., 2016).
Segundo a Norma Brasileira (NBR) buscado por Santos, (2016), O tráfego solicitante e a
disponibilidade de materiais locais são determinantes na estrutura do revestimento (espessuras
das camadas). De forma a obter custos menores, na fase de revestimento, pode-se prover
combinações de betuminosos que se adequam a estrada, permitindo o máximo uso de materiais
disponíveis localmente.
De acordo com (AUTHORITY, 2011), análises detalhadas do tráfego em EBVT são poucas
vezes garantidas, tanto que ao envés dos factores de degradação ligados ao tráfego, os
processos hidrológicos são os que geralmente determinam o estado de degradação da estrada.
Daí que a drenagem joga um papel fundamental na vida das EBVT e de acordo com DNIT
(2006), a drenagem rodoviária consiste em eliminar as águas que atingem o corpo da estrada,
captando-a e conduzindo-a para locais em que menos afecte a sua segurança e durabilidade.
1
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral:
Projectar estrada de baixo volume de tráfego com drenagem superficial (troço
subestação – ISPG)
1.1.2. Específicos:
Fazer revisão bibliográfica do tema em estudo;
Traçar o projecto geométrico da EBVT;
Dimensionar o pavimento;
Dimensionar a drenagem superficial do traçado;
Fazer um plano de gestão e manutenção da estrada.
2
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
1.2. Problema
A Via de acesso ao ISPG (troço subestação-ISPG) tem 2.0km de extensão, é uma estrada não
revestida e isenta de órgãos de drenagem. No período chuvoso tem havido muita concentração
de água, tornando a estrada intransitável em várias secções ao longo da sua extensão tanto para
os peões assim com para os veículos. No período seco, a via apresenta degradações associadas
ao surgimento de buracos, rodado de veículos, ondulações, excesso de poeiras, secções
transversais improprias, o que acelera os problemas mecânicos nas viaturas agravando os
custos de manutenção e não só, a falta de conforto, segurança e comodidade aos utentes da via.
1.3. Justificativa
3
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Topografia
A topografia é a representação gráfica de uma porção da superfície terrestre para que esta possa
ser substituída sem erro apreciável pelo plano tangente no centro da zona a representar. Esta
representação gráfica designa-se por planta ou carta topográfica, que se obtém projectando os
pontos mais representativos do terreno sobre o plano horizontal considerado, (VEIGA, 2012).
4
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
5
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Segundo (VALEJOS, 2005), a caracterização do solo através dos índices físicos do solo, é
calculada pélas seguintes equações:
Ms equação 1
d s
V 1 e
Onde:
V = volume do cilindro;
pw Sr w n
w equação 2
ps 1 n s
Onde:
𝑃𝑤 = peso da água;
Ps = massa do solo
De acordo com Santos (2008), o aumento do peso específico seco conduz o solo a maior
resistência ao corte, variações da pressão da água nos vazios desprezíveis quando sujeito a
carregamentos, eventuais fissuras e expansão do solo quando sujeito ao aumento de teor da
água.
6
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
~o calculada ou pressa
pressa ~o corrigida
CBR ~o padra
~o 100% equação 3
pressa
De acordo com Victorino , et al., (2019), os solos com CBR menor que 35% são maus, de 35%
a 50% são médio e de 50% para diante são bons para pavimentação ou terraplanagem. Podendo-
se afirmar que todo material que tem CBR de 0 a 35%, é fraco e de 35% para diante é aceitável
como material para terraplanagem.
2.2.5. Granulometria
7
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
cu D 60 equação 4
D 10
Onde:
Cu < 5 são denominados uniformes; e com Cu > 15 não uniformes.
Para valores de Cu entre 5 e 15 são denominados de medianamente uniformes.
Coeficiente de curvatura (Cc)
Para um solo bem graduado, o valor do coeficiente de curvatura, deverá estar entre 1
e 3:
Solo bem graduado: entre 1 e 3
Solo mal graduado: acima de 3
Cc D 30
2
equação 5
D D 60 10
Segundo Pires (2011), os solos podem ser classificados pelo modelo da ASTM D-2487, onde
a classificação é feita por grupo de pares de letras que se seguem:
Material Designação
Letra Nome Letra Nome
G Pedregulho W Bem graduado
S Areia P Mal graduado
M Silte L Baixa plasticidade
C Argila H Alta plasticidade
O Material orgânico Pt Tufa
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Segundo MDEP, (2010), citado por BRASIL (2015), a superelevação das estradas está
directamente relacionada à drenagem da água da superfície da estrada e consiste na elevação
de apenas um de seus lados.
Segundo SILVA (2011), também citado por BRAZIL (2015), esta prática deve ser utilizada
em estradas não pavimentas em trechos com conformação rectilínea, tendo como objectivo
drenar a água que cai no leito para o canal de drenagem da estrada.
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
A sarjeta tem como objectivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma da estrada e de
áreas adjacentes de modo a impedir que danifiquem a estrada, conduzindo-as ao local de
deságue seguro, (DNIT, 2006).
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Descarga de projecto
Segundo DNIT (2006), Para o cálculo da descarga de projecto, determina-se a contribuição por
metro linear da rodovia péla aplicação da fórmula racional, uma vez que a áreas de contribuição
pequenas, estão dentro do limite da aplicabilidade desse método, de acordo com a fórmula a
seguir.
C A I equação 6
Q
36 10 4
Onde:
v
Q
m / s equação 7
A
Tabela 2: Coeficiente de escoamento para canais abertos não revestidos, (DNIT, 2006)
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Q 2.78 C A I equação 8
Onde:
Q = vazão [m3/s];
C = coeficiente de escoamento;
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
2. Sarjetas de Protecção
Segundo a Segundo (DNIT, 2006), estas sarjetas tem a função de receber as águas provenientes
do leito da via e as águas de áreas adjacentes cujo devido ao declive do terreno, elas escoam
em direcção a estrada.
Para a descarga do projecto usa-se a mesma equação usada nas sarjetas de corte, sendo que esta
equação é usada na maioria dos casos.
Dimensionamento hidráulico
1 equação 9
V R I
2/3 1/ 2
Onde:
V = velocidade de escoamento (m/seg);
R = raio hidráulico (m);
i = declividade longitudinal da valeta (m/m);
n = coeficiente de rugosidade.
A
R
P
A = área da seção transversal, (m²); e
P = perímetro molhado, (m).
Q A V equação 10
Onde:
Q = vazão;
A = área da seção transversal, (m²); e
v = velocidade de escoamento (m/s2)
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
4 Z H 0 3B 16 Z 2 H 0 16 Z H 0 B 9 B 2
2
equação 11
hc
10 Z
Onde:
hc = altura crítica, em m;
Q = vazão de projecto na valeta em m3/s;
B = base da valeta, em m;
z = inclinação da parede da valeta (relação da horizontal para a vertical);
h = altura do fluxo, em m;
v = velocidade do escoamento, em m/s; g = aceleração da gravidade m/s2;
v2
H0 h
2g
Quando;
h < hc o regime do fluxo é supercrítico
h > hc o regime do fluxo é subcrítico
h = hc o regime do fluxo é crítico
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
3. METODOLOGIA
O distrito de Chókwè está situado a Sul da província de Gaza, no curso médio do rio Limpopo,
tendo como limites a Norte o rio Limpopo que o separa dos distritos de Massingir, Mabalane
e Guijá, a Sul o distrito de Bilene e o rio Mazimuchope do distrito de Bilene, Chibuto e Xai-
Xai, a Este confina com os distritos de Bilene e Chibuto e a Oeste com os distritos de Magude
e de Massingir, MAE, (2015)
A superfície do distrito é de 2.600 km² e a sua população está estimada em 241mil habitantes
à data 2017, (INE, 2017).
A estrutura etária do distrito reflecte uma relação de dependência económica de 1:1, isto é, por
cada 10 crianças ou anciões existem 10 pessoas em idade activa. Com uma população jovem
(45%), abaixo dos 15 anos), tem um índice de masculinidade de 79% (por cada 100 pessoas do
sexo feminino existem 79 do masculino) e uma taxa de urbanização de 40%, concentrada na
Cidade do Chókwè e Vila de Xilembene, e nas respectivas zonas periféricas de matriz
semiurbana. A cidade do Chókwè, com uma densidade populacional de cerca de 1.200
hab/km2, é o 2º maior centro urbano da Província de Gaza.
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
A figura 12 mostra a estrada do troço subestação-ISPG, com uma extensão de 2.0km e esta
parte da EN-205 próximo à subestação e dá acesso ao ISPG.
Todo o distrito de Chókwè é uma planície com menos de 100 metros de altitude e composta
por aluviões ao longo do rio Limpopo, que atravessa todo o distrito no sentido NW-SE, e por
depósitos indiferenciados no resto do distrito (PA’s de Macarretane e Lionde).
O Distrito possui solos distintos que podem ser divididos em quatro grupos principais:
• O primeiro grupo encontra-se nas áreas elevadas dos sedimentos marinhos, suavemente
ondulado, em grande parte fora do sistema do regadio, com camada superior de areia com
espessura que varia entre 20 a 80cm, mal estruturado, sobre um subsolo franco argiloso muito
duro e compacto, moderadamente a fortemente salino e sódico;
• O segundo grupo de solos encontra-se nas depressões ou planícies dos sedimentos marinhos,
caracteriza-se por um relevo plano ou quase plano com declives inferior a 0.5%, textura
agrícola pesada e fertilidade moderada.
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Foi feito o levantamento topográfico do local em estudo de modo a obter informações precisas
do terreno em tempo real. Tais informações serão uteis para o traçado geométrico da estrada,
assim como para o dimensionamento da drenagem superficial.
Para tal efeito usou-se o equipamento topográfico (nível óptico), com o auxílio de materiais
GPS e telefone.
Processamento de dados
Directriz
Através dos pontos do eixo da via levantados na topografia, foi possível traçar a directriz
representativa da estrada, podendo se obter a descrição exacta do percurso da via.
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Rasante
Estimativa de volumes
Para o cálculo dos volumes usou-se o método das “sample lines” no Civil3D, onde os planos
foram configurados com um afastamento de 50m em alinhamentos rectos e um máximo de 6m
em curvas. O desenvolvimento de cálculo de volumes encontra-se em apêndices (página XIV).
Para o factor de empolamento, primeiro teve-se que determinar o peso específico do solo de
aterro, medindo-se 1dm3 do solo solto e pesou-se na balança, obtendo-se 1.345g/cm3. Uma vez
que o volume transportado solto na estrada compactado a uma energia próxima á do ensaio de
controle de compactação (proctor modificado), usou-se o peso específico seco máximo. Dessa
forma, o factor de empolamento obteve-se pela razão entre o peso específico seco máximo
(2.133g/cm3) e o peso específico do volume solto (1.345g/cm3) sendo igual a 1.59.
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
O dimensionamento estrutural do pavimento é condicionado por uma fundação estável, daí que
deve-se realizar ensaios de caracterização do solo.
Para o efeito de ensaios laboratoriais, procedeu-se com a colecta de duas amostras distintas. A
amostra1 (solo natural da área de estudo) e a amostra2 (solo usado para o aterro da estrada).
Colecta de amostras
No local de estudo, fez-se uma breve análise territorial e notou-se que os solos apresentam uma
homogeneidade. Daí escolheu-se um ponto bem próximo da estrada para extrair 2 amostras
(com auxilio de uma picareta) na qual uma representa o subleito (solo natural) partir de 50cm
de profundidade e outra tirada do aterro da estrada.
As amostras foram colectadas em sacos plásticos, identificadas e logo de seguida transportadas
para o laboratório de solos da ANE em Xai-Xai e de acordo com a norma TMH1A7, obteve-
se os resultados a seguir:
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Ensaios Laboratoriais
Os ensaios a seguir estão apresentados no capítulo de RESULTADOS.
Granulometria – para se ter a ideia da distribuição das partículas do solo em
percentagens e através dos coeficientes de curvatura e uniformidade saber a graduação
e a uniformidade do solo.
Controle de compactação – pelo método do Proctor modificado, de modo a obter-se
o peso específico máximo e o teor de humidade óptimo através da curva de
compactação.
CBR – feito apos de 4 dias de imersão, para se conhecer a capacidade de suporte do
subleito e do aterro.
Limites de consistência – limite de liquidez e índice de plasticidade, de forma a
conhecer o comportamento do material fino na presença e ausência de água.
5,6%
Figura 15: ábaco de determinação da espessura total para tráfego leve, (Engineers, 2004).
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Devido ao loteamento que se encontra ao redor da estrada, nota-se falta de espaço para
implantação de certos dispositivos como as bacias de captação, que tem a função receber as
águas provenientes das sarjetas. Como solução, estudou-se zonas estratégicas para a instalação
de canais de drenagem, tendo em conta que só é possível instalar as bacias de captação na zona
da subestação (zonas sem moradia e com boas depressões).
O mapa abaixo mostra o trajecto da estrada (subestação-ISPG), sentidos das sarjetas, pontos
estratégicos para canais de drenagem e zonas de desagúe seguro na qual podes ser instaladas
as bacias de captação.
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
CD - Canal de Drenagem
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
I. Deve-se promover boas práticas de utilização da via por parte dos utentes, satisfazendo
as condições da via e respeitando os limites de velocidade;
II. É necessário controlar o desempenho dos dispositivos de drenagem, podendo haver a
limpeza destes sempre que necessário.
III. Deverá sempre se implementar soluções para a correcção de defeitos do pavimento, tais
como corrugações, ondulações, buracos, excesso de poeira e a restauração dos
dispositivos de drenagem quando necessário.
IV. Sobretudo, deve haver uma governação clara, na qual está incluído um plano que
garanta financiamento para a manutenção da via, sendo identificadas e indicadas as
entidades responsáveis para este sector.
4. RESULTADOS
Neste capítulo estão os resultados das duas amostras de solo com as seguintes descrições:
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Os gráficos a seguir mostram as curvas de compactação das amostras ‘’A1’’ e ‘’A2’’, cujas
tabelas de determinação encontram-se e anexos.
1.86
Baridade seca[g/cm3]
1.855 max
1.84
1.82
1.80
1.76
óptimo
1.74 5.5%
0 2 4 6 8 10 12
Teor de humidade[%]
Figura 18: curva de compactação do solo natural da área de estudo.
2.10
2.08
2.06
2.04
2.02
Ramo seco Ramo húmido
2.00
1.98
1.96 óptimo
1.94
7.3%
0 2 4 6 8 10 12 14
Teor de humidade[%]
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Figura 20: Secção transversal da estrada com espessura da base adoptada e elementos de
drenagem superficial.
Amostra1 Amostra2
Limite de liquidez 22.8% 45.4%
Limite de plasticidade 12.1% 26.4%
Índice de plasticidade 10.7% 19.0%
Limite de retracção 4.0% 6.8%
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
4.2.4. Granulometria
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
4.2.Traçado Geométrico
Aqui estão presentes uma parte dos resultados do traçado geométrico, sendo que o seu
desenvolvimento detalhado encontra-se em apêndices (pagina V).
Tabela 5: Informações do traçado das principais curvas do Alinhamento horizontal [C2 e C5]
4.3.Drenagem Superficial
Ae 15605.37
Área de contribuição do lado esquerdo da plataforma [m 2]
21657.14
2
Ad Área de contribuição do lado direito da plataforma [m ]
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Lado esquerdo:
1.170225
0.585112
Elementos críticos
hc = altura crítica[m];
Q = vazão de projecto na valeta [m3/s]; 0.195067 hc 0.365556
B = base da valeta [m]; 0.585112
z = inclinação da parede da valeta [adimensional]; 0.427218
h = altura do fluxo[m]; 0.506722
v = velocidade do escoamento[m/s]; 0.438615 O regime do
fluxo é
0.516528 subcritico
• h < hc o regime do fluxo é supercrítico
• h > hc o regime do fluxo é subcrítico
• h = hc o regime do fluxo é crítico
Lado direito:
ELABORADO PELO: HERMENEGILDO JOSÉ MATCHAI
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Q 0.270
Yn 0.572
F 0.247
Base maior 1.323
Base menor 0.6
Elementos críticos
hc 0.412
O regime do Fluxo é subcritico
Onde
Ks Coeficiente de mannig 0.5
s Secção molhada [m2] 1.116
R Raio hidráulico [m] 5.4306
I Inclinação 0.003
B Base maior [m] 6.62
b Base menor [m] 1
Q Descarga 0.097534
ELABORADO PELO: HERMENEGILDO JOSÉ MATCHAI
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Neste capítulo pretende-se dimensionar bacias de captação, na qual receberão as águas através
de saídas de águas. Estas saídas são simplificadas de tal forma que de acordo com DINIT
(2006), essas saídas podem ser feitas por meio de desvio razoável das sarjetas, de modo a não
obstruir o fluxo e direcciona-las para bacias de captação.
Capacidade da bacia
Bacias de captação
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
5. DISCUSSÃO
Granulometria
A Tabela 4 apresenta a classificação do solo do substrato natural (A1) e o solo do aterro (A2)
baseada na ASTM D-2487.
Segundo ASTM D-2487, o solo A1 classifica-se como areia argilosa mal graduada (SP – SC)
e o solo A2 classifica-se como areia mal graduada (SW), com Cu< 6 (3.63) e Cc> 1 (1.18).
De acordo com ASTM D-2487, o solo A2 apresenta uma expansividade de fraca a média, má
permeabilidade e pode ser aplicado em aterros, leito do pavimento, porém não é aplicável em
sub-bases.1.18
CBR
Conforme ilustra a Tabela 3, o solo de aterro (A2), apresenta o CBR de 43.2%, e o extracto
natural apresenta CBR de 5.6%. A partir destes resultados, pode-se classificar o solo A2 como
bom e aplicável em aterro e o solo A1 é mau e não aplicável em estradas conforme Victorino ,
et al.(2019), que diz que os solos com CBR menor que 35% são maus, de 35% a 50% são médio
e de 50% para diante são bons para pavimentação ou terraplanagem.
De acordo com Campos,et al.,2019), por questões de segurança e estabilidade, as camadas com
elevada capacidade de suporte devem se encontrar próximas à zona de aplicação de cargas,
visto que estas absorvem as maiores tensões provenientes do carregamento. Com isto pode-se
afirmar que a capacidade do solo A2 é boa, e será usado na camada de desgaste.
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
5.3.Drenagem Superficial
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
6. Conclusão
Uma vez que a maior parte das EBVTs sofrem degradações por efeitos climáticos, hidrológicos
e não por ligados ao tráfego, o projecto pode ser replicado em tantas outras estradas de baixo
tráfego com situações semelhantes. Podendo ser usado o solo de aterro (A2), que é de boa
qualidade e a metodologia do dimensionamento da drenagem
Desse modo, espera-se que a execução do projecto venha oferecer conforto, excelentes níveis
de serviços por longos períodos. Acima de tudo, é importante que boas práticas de conservação
e gestão prevaleçam, não deixando espaços para manutenções frequentes. Por via disso,
Facilitar mais o acesso ao Campus do ISPG, atrair atenções turísticas pela aparência estética,
contribuindo na redução da pobreza, estabilidade social e ambiental.
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PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
7. Bibliografia
36
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Fernandes, Ana Carolina Medinas. 2016. Pavimentos para estradas de baixo tráfego.
Lisboa : s.n., 2016.
Fortes, Rita Moura. 2002. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (ISC). Brazil : s.n., 2002.
MARTINS PEREIRA, Djalma. Eduardo Ratton. Gilza Fernandes Blasi. Wilson Küster
Filho. 2007. DISPOSITIVOS DE DRENAGEM PARA OBRAS RODOVIÁRIAS. Paraná : s.n.,
2007.
Pires, Patrício J.M. 2011. Classificação dos solos do Ponto de Vista da Engenharia . Brasil :
s.n., 2011.
37
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
38
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
VII. APÊNDICES
1. PROJECTO GEOMÉTRICO
1.1.TOPOGRAFIA DO TERRENO
I
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
II
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Conforme ilustra a Tabela 14, a curva C2 (raio 9.770m), é a única que se encontra no estado
crítico, sendo que de acordo com a AASHTO (2011), esta viola os critérios de raio mínimo
para uma velocidade de 40km/h. Sendo este raio, o máximo que a curva pode suportar sem que
se altere o traçado representativo da via, torna-se necessário aplicar a velocidade de 20km/h
nas estacões desta curva.
III
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
IV
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
V
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
VI
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
VII
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
7.2.1. Rasante
A rasante foi traçada de formas a seguir no máximo o perfil do terreno, reduzindo no máximo
os custos de operação de cortes e aterro, sendo que a média das medidas das distâncias verticais
entre a rasante e o terreno chega a ser pouco mais que 12cm como ilustra a Figura 27
VIII
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
1.2.Corredor da via
IX
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Station Cut Cut Reusa Fill Fill Cum. Cum. Cum. Cum.
Area Vol ble Area Volu Cut Fill Net Net
(Sq.m ume Volum (Sq.m me Vol. Vol. Vol. Vol
.) (Cu. e .) (Cu.m (Cu.m (Cu.m (Cu.m with
m.) (Cu.m. .) .) .) .) cut-fill
) factor.
(Cu.m.
)
0+00.000 0.26 0 0 0 0 0 0 0
0+48.000 0.05 0.17 0.17 0.04 0.28 5.75 1.39 4.36 6.9324
X
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
XI
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
XII
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
0+00.000 1.82 0 0 0 0 0 0 0 0
0+42.000 1.42 68.06 68.06 0.03 1.08 68.06 68.06 1.08 66.99
0+48.000 1.46 8.78 8.78 0.04 0.27 76.84 76.84 1.34 75.5
0+54.000 1.42 8.76 8.76 0.06 0.38 85.6 85.6 1.72 83.88
XIII
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
7+00.000 1.47 75.78 75.78 0.03 1.27 1189.33 1189.33 5.19 1184.14
7+50.000 1.46 73.35 73.35 0.06 3.62 1262.67 1262.67 8.81 1253.87
8+00.000 1.4 71.39 71.39 0.2 9.98 1334.06 1334.06 18.79 1315.28
8+50.000 1.36 68.89 68.89 0.13 12.58 1402.95 1402.95 31.37 1371.58
9+00.000 1.43 69.62 69.62 0.14 10.32 1472.57 1472.57 41.69 1430.89
9+50.000 1.15 64.43 64.43 0.65 29.42 1537.01 1537.01 71.11 1465.9
10+00.000 1.25 60.09 60.09 0.56 45.07 1597.1 1597.1 116.18 1480.92
10+50.000 1.3 63.83 63.83 0.45 37.89 1660.93 1660.93 154.07 1506.86
10+92.000 1.16 51.78 51.78 0.88 41.68 1712.7 1712.7 195.75 1516.95
11+00.000 1.25 9.64 9.64 0.57 8.65 1722.35 1722.35 204.4 1517.94
11+50.000 1.22 61.58 61.58 0.65 45.55 1783.92 1783.92 249.95 1533.97
12+00.000 1.36 64.46 64.46 0.26 33.77 1848.38 1848.38 283.72 1564.66
12+18.000 1.36 24.46 24.46 0.22 6.4 1872.84 1872.84 290.12 1582.72
12+50.000 1.32 42.76 42.76 0.4 14.85 1915.59 1915.59 304.97 1610.63
13+00.000 1.42 68.51 68.51 0.13 19.74 1984.1 1984.1 324.7 1659.4
13+50.000 1.48 72.53 72.53 0.04 6.39 2056.63 2056.63 331.09 1725.54
14+00.000 1.32 70.01 70.01 0.4 16.39 2126.64 2126.64 347.49 1779.15
XIV
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
14+88.000 1.54 59.96 59.96 0.12 3.26 2268.64 2268.64 359.3 1909.34
15+00.000 1.51 18.4 18.4 0.11 1.99 2287.03 2287.03 361.29 1925.74
15+54.000 1.4 78.73 78.73 0.22 13.25 2365.76 2365.76 374.54 1991.22
16+00.000 1.34 63.15 63.15 0.34 19.23 2428.91 2428.91 393.77 2035.14
16+50.000 1.31 66.42 66.42 0.43 28.92 2495.33 2495.33 422.69 2072.64
16+68.000 1.57 25.94 25.94 0.12 7.37 2521.26 2521.26 430.06 2091.2
16+74.000 1.3 8.64 8.64 0.31 1.87 2529.9 2529.9 431.93 2097.97
17+00.000 1.15 31.85 31.85 0.83 22.11 2561.75 2561.75 454.04 2107.71
17+50.000 1.29 60.98 60.98 0.44 47.26 2622.73 2622.73 501.3 2121.43
18+00.000 1.24 26.96 26.96 0.57 7.66 2698.41 2698.41 517.47 2180.94
XV
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
1.3.DRENAGEM SUPERFICIAL
Chuva de Projecto
Dados Descrição
I Intensidade da precipitação [mm/h]
a Coeficiente de chuva
b Coeficiente de chuva
T Período de recorrência [anos]
t Duração de chuva [min]
XVI
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ P. Med p.Med de P.Med
diaria 24h horaria
1965 231.1 29.1 43.2 25.9 30.9 3.7 0.0 9.9 48.2 27.7 103.0 57.6 50.9 76.2875 44.69685
1966 332.1 35.1 15.3 30.6 36.1 22.5 0.3 33.2 14.5 55.7 32.3 77.9 57.1 85.7 50.21163
1967 190.0 419.6 64.0 70.2 3.5 16.5 29.5 6.9 9.9 35.9 39.4 41.8 77.3 115.9 67.90581
1968 78.9 89.8 25.4 23.9 17.2 22.1 12.1 0.2 1.5 1.7 57.4 99.9 35.8 53.7625 31.49945
1969 25.5 106.5 30.1 77.8 22.4 7.2 14.2 2.0 9.8 219.9 53.9 95.4 55.4 83.0875 48.68097
1970 41.6 11.2 41.1 7.2 11.8 14.7 3.6 0.0 4.6 20.1 20.2 3.6 15.0 22.4625 13.16078
1971 270.4 37.9 55.0 37.9 15.3 25.4 17.4 0.2 13.8 62.4 23.5 103.9 55.3 82.8875 48.56379
1972 111.7 260.6 122.2 17.8 123.1 9.2 13.9 1.2 1.6 3.3 20.4 67.6 62.7 94.075 55.11854
1973 52.3 181.9 18.5 53.8 4.9 11.0 19.7 1.0 60.8 21.1 58.1 186.2 55.8 83.6625 49.01786
1974 63.8 117.8 39.2 52.8 18.7 0.9 4.8 1.9 35.9 9.5 73.2 94.1 42.7 64.075 37.54154
1975 56.6 203.2 97.3 27.7 21.1 38.9 1.1 9.4 1.4 9.0 103.3 106.3 56.3 84.4125 49.45728
1976 294.2 130.5 49.8 20.9 100.4 18.4 5.0 0.9 0.4 18.6 30.4 35.9 58.8 88.175 51.66173
1977 166.5 -- 118.8 14.3 0.6 13.1 0.6 54.6 22.0 2.9 16.6 115.9 47.8 71.71364 42.01702
1978 220.8 199.7 33.1 65.7 6.0 18.9 16.8 3.3 27.2 27.3 82.5 77.3 64.9 97.325 57.02272
1979 -- 16.9 37.1 48.5 20.3 13.1 12.5 45.5 5.1 18.8 62.9 124.7 36.9 55.28182 32.38962
1980 21.9 72.8 61.0 27.6 2.8 12.1 18.5 6.9 120.8 33.8 41.5 100.8 43.4 65.0625 38.12012
1981 112.7 167.1 82.4 26.8 93.7 3.4 0.0 39.8 71.9 126.3 164.7 97.7 82.2 123.3125 72.24879
1982 47.5 47.6 11.0 101.5 26.3 5.7 35.2 0.0 23.0 70.0 8.1 33.9 34.2 51.225 30.01273
1983 117.5 42.6 30.8 12.0 60.0 25.3 13.0 37.7 0.4 43.7 73.6 54.3 42.6 63.8625 37.41704
1984 188.1 25.9 67.4 50.4 5.8 3.0 56.9 1.9 32.6 43.1 133.7 68.3 56.4 84.6375 49.58911
1985 168.0 200.8 112.6 18.4 52.0 15.2 8.9 0.4 17.3 30.5 127.7 29.1 65.1 97.6125 57.19116
1986 80.4 25.8 24.1 101.1 2.4 14.6 0.4 0.4 12.4 27.9 37.4 74.7 33.5 50.2 29.41218
1987 55.1 20.0 57.1 17.7 2.8 10.3 0.2 74.7 52.2 35.5 44.7 70.6 36.7 55.1125 32.29041
1988 7.8 24.6 53.1 25.3 38.6 1.9 9.3 8.2 10.3 28.4 8.9 30.1 20.5 30.8125 18.05304
1989 5.3 131.9 48.1 2.8 7.2 17.9 12.4 27.2 2.1 48.0 64.9 199.2 47.3 70.875 41.52566
1990 121.1 57.0 66.4 22.7 2.5 2.2 0.0 34.0 4.2 16.1 2.5 205.5 44.5 66.775 39.12347
1991 47.4 68.4 120.4 13.5 4.7 24.9 1.1 0.9 18.1 3.8 22.1 43.9 30.8 46.15 27.03929
1992 49.2 6.3 23.8 1.9 8.4 22.7 0.4 0.2 1.6 7.8 85.8 179.1 32.3 48.4 28.35756
1993 13.6 138.4 90.7 80.7 1.7 0.0 16.8 4.6 2.0 22.8 75.8 58.4 42.1 63.1875 37.02156
1994 86.8 10.3 30.0 7.8 12.4 4.6 20.0 17.1 9.6 31.8 27.2 60.8 26.5 39.8 23.31882
1995 1.4 48.4 14.6 45.3 32.9 0.8 1.2 52.1 0.0 42.5 22.2 109.9 30.9 46.4125 27.19308
1996 247.8 78.6 33.1 58.4 83.9 13.7 18.7 29.6 0.7 0.4 49.6 78.4 57.7 86.6125 50.74626
1997 141.8 118.6 57.6 11.1 21.9 2.3 -- -- -- 41.2 -- -- 56.4 84.53571 49.52948
1998 -- -- 1.0 3.0 9.7 0.0 31.3 42.5 25.6 44.3 83.2 305.7 54.6 81.945 48.01158
1999 113.4 201.6 32.7 36.1 21.8 6.1 -- 5.1 5.0 26.5 152.5 9.1 55.4 83.16818 48.72824
2000 -- 221.0 -- 33.8 62.9 24.1 34.8 2.0 52.4 9.1 288.5 37.3 76.6 114.885 67.31112
2001 71.4 179.1 74.3 46.5 18.6 1.6 8.4 -- 11.8 91.0 128.3 254.8 80.5 120.7909 70.77139
2002 60.3 22.2 53.4 2.0 8.6 27.2 1.0 2.8 58.2 70.4 89.5 19.3 34.6 51.8625 30.38624
2003 7.1 70.2 19.2 6.0 11.6 134.6 39.2 0.0 33.6 116.9 27.5 68.2 44.5 66.7625 39.11615
2004 147.0 73.0 281.5 61.8 3.4 203.5 69.8 4.5 12.2 51.9 -- -- 90.9 136.29 79.85231
2005 77.2 41.5 44.5 28.1 5.6 0.0 -- 0.0 16.6 4.2 83.4 91.1 35.7 53.48182 31.335
2006 134.6 13.6 281.6 18.0 44.0 33.2 8.0 4.2 25.2 -- 123.2 -- 68.6 102.84 60.25396
2007 53.4 56.9 25.9 87.7 0.0 14.3 15.2 7.8 2.0 40.7 76.4 151.8 44.3 66.5125 38.96967
2008 88.2 2.6 21.8 9.5 6.4 27.2 5.0 3.0 1.9 10.7 57.5 65.4 24.9 37.4 21.91266
2009 134.4 91.1 62.7 16.8 30.8 17.2 0.1 6.2 7.7 7.0 99.8 12.2 40.5 60.75 35.59343
2010 77.8 68.4 59.1 193.4 64.9 8.9 24.3 11.3 4.0 10.5 291.3 216.1 85.8 128.75 75.43463
2011 264.8 16.6 17.0 0.6 -- -- -- 23.9 0.1 18.4 77.5 59.2 53.1 79.68333 46.68647
2012 247.7 48.0 112.9 14.1 2.6 -- -- 0.0 59.3 -- -- -- 69.2 103.8429 60.84153
K 1.5 a 833.2 10anos d[min] 49min Media 50.3 75.4658 44.21541
b -0.6 de I[mm/h] 90mm/h P.Max de 24h 75.5 P.Max 79.85231
XVII
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
2. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
A1
Moldagem
Compactação 55x10x5 25x10x5 55x5.5x3
Nr do Molde Nr 1 2 3
Peso do Molde + solo húmido(M0) gr 9150 8915 8645
Peso do Molde (M1) gr 4703 4727 4662
Peso do solo húmido [M2 =M0-M1] gr 4447 4188 3983
Volume do Molde(V) cc 2320 2309 2294
Baridade húmida do solo (Dh) gr/cc 1.917 1.814 1.736
Teor de humidade da moldagem (W) % 8.3 8.3 8.3
Baridade seca do solo (Ds) gr/cc 1.769 1.674 1.603
% de Compactação % 95.4 90.2 86.4
Peso molde + solo apos embebição (M3) gr 9190 8985 8699
Peso do solo húmido final (M4) gr 4487 4258 4037
Teor de humidade final (Wf) % 9.3 10.2 9.8
XVIII
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
LIMITE DE LIQUIDEZ
Nr da capsula Nr 9 8 F
Peso solo humido + capsula(P0) gr 53.6 56.6 52.5
Peso solo seco + capsula(P1) gr 46.41 49.65 46.62
Peso da capsula(P2) gr 118.2 18.1 18.3
Peso agua[ P3 = P0 - P1] gr 7.19 6.95 5.88
Peso solo seco [P4= P1 - P2] gr 28.21 31.55 28.32
Teor de Humidade % 25.5 22 20.8
Nr de pancadas Nr 15 22 30
LIMITE DE PLASTICIDADE
ELABORADO PELO: HERMENEGILDO JOSÉ MATCHAI
XIX
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Nr da capsula Nr 9 A
Peso solo humido + capsula(P0) gr 28.2 31.3
Peso solo seco + capsula(P1) gr 26 2866
Peso da capsula(P2) gr 7.4 7.4
Peso agua[ P3 = P0 - P1] gr 2.2 2.64
Peso solo seco [P4= P1 - P2] gr 18.6 21.26
Teor de Humidade % 11.8 12.4
LIMITE DE RETRACAO
NR do Molde Nr 12 LIMITE DE LIQUIDEZ 22.80%
comprimento do Molde(L1) mm 149.9 LIMITE DE PLASTICIDADE 12.10%
Distancia retraida(L20) mm 6 INDICE DE PLASTICIDADE 10.70%
Retracao Linear [ Ls =L2 /L1 x 100] % 4 LIMITE DE RETRACAO 4.00%
A2
TEORES DE HUMIDADE
nr da capsula L2 LN L54 L7 LA
t tara 0.01g 73.3 74.3 73.4 73.4 98.4
p4 peso material húmido+tara 0.01g 342.2 339.7 332.2 336.1 338.2
p5 peso material seco+tara 0.01g 333.1 326 314.6 313 313.5
p6=p4-p5 peso da agua 0.01g 9.1 13.7 17.6 23.1 24.7
p7=p5-t peso material seco 0.01g 259.8 251.7 241.2 239.6 215.1
w teor de humidade 0.10% 3.5 5.4 7.3 9.6 11.5
Yd baridade seca g/cm3 2.027 2.107 2.133 2.085 1.967
XX
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
Moldagem
Compactação 55x10x5 25x10x5 55x5.5x3
Nr do Molde Nr 1 21 29
Peso do Molde + solo húmido (M0) gr 9140 9025 9015
Peso do Molde (M1) gr 4703 4884 5019
Peso do solo húmido [M2 =M0-M1] gr 4437 4141 3996
Volume do Molde (V) cc 2008 2014 2128
Baridade húmida do solo (Dh) gr/cc 2.21 2.056 1.878
Teor de humidade da moldagem (W) % 7.2 7.2 7.2
Baridade seca do solo (Ds) gr/cc 2.06 1.917 1.751
% de compactação % 96.6 89.9 82.1
Peso molde + solo apos embebição (M3) gr 9185 9055 9060
Peso do solo húmido final (M4) gr 4482 4171 4041
Teor de humidade final (Wf) % 8.3 8 8.4
Tabela 31:CBR
CBR
Nr MOLDE 1 21 29
% MOD AASHTO 96.6 89.9 82.1
penetrção leitura correc leitura correc leitura correc
0 0 0 0
0.5 190 91 30
1 288 270 72
1.5 340 352 161
2 344 354 290
2.5 349 349 358 358 300 300
3 372 396 361
3.5 423 442 375
4 477 449 397
4.5 542 460 433
5 550 550 525 525 445 445
6 623 632 551
7 732 634 585
8 748 655 608
9 862 710 690
FACTOR DO ANEL
CBR 2.5mm= 13.344KN 5mm= 20.016KN 7.5mm= 25.354KN
2.5mm* 43 44.2 37
5.0mm** 45.2 43.2 36.6
% Compactação 98 95 93
CBR 2.5mm
CBR 5.0mm
XXI
PROJECTO DE EBVT COM DRENAGEM SUPERFICIAL (TROÇO SUBESTAÇÃO – ISPG)
LIMITE DE LIQUIDEZ
Nr da cápsula Nr L14 L17 L21
Peso solo húmido + cápsula (P0) gr 81.3 79.25 78.72
Peso solo seco + cápsula (P1) gr 60.6 59.73 60.04
Peso da cápsula (P2) gr 18 18.2 18
Peso água [ P3 = P0 - P1] gr 20.7 19.52 18.68
Peso solo seco [P4= P1 - P2] gr 42.6 41.53 42.04
Teor de Humidade % 48.5 47 44.4
Nr de pancadas Nr 16 20 29
LIMITE DE PLASTICIDADE
Nr da capsula Nr L52 L53
Peso solo humido + cápsula (P0) gr 42.5 39.54
Peso solo seco + cápsula(P1) gr 37.5 34.3
Peso da cápsula (P2) gr 18 18.5
Peso água [ P3 = P0 - P1] gr 5.06 4.24
Peso solo seco [P4= P1 - P2] gr 19.5 15.8
Teor de Humidade % 26 26.8
LIMITE DE RETRACAO
NR do Molde Nr 2 4 LIMITE DE LIQUIDEZ 45.40%
Comprimento do Molde (L1) mm 150 150 LIMITE DE PLASTICIDADE 26.40%
Distancia retraída (L20) mm 10 9.8 INDICE DE PLASTICIDADE 19.00%
Retracção Linear [ Ls =L2 /L1 x 100] % 7 6.5 LIMITE DE RETRACAO 6.80%
XXII