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FACULDADE DE AGRICULTURA
CURSO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA AGRÍCOLA E ÁGUA RURAL
Autor: Código:
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ii
Índice Geral
ÍNDICE DE FIGURAS.......................................................................................................v
ÍNDICE DE TABELAS.......................................................................................................v
LISTA DE QUADROS………………………………………………………….....……………v
DECLARAÇÃO................................................................................................................viii
RESUMO..........................................................................................................................ix
ANTECEDENTES..............................................................................................................x
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................12
1.1 OBJECTIVOS:................................................................................................................13
1.1.1 Geral:.......................................................................................................................13
1.1.2 Específicos:..............................................................................................................13
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................................................15
2.1 EROSÃO.........................................................................................................................15
2.2 ATERRO.........................................................................................................................20
2.3 TALUDE.........................................................................................................................20
2.4.9 MICROANÁLISE...................................................................................................23
3 METODOLOGIA..................................................................................................................25
4 RESULTADOS ESPERADOS.............................................................................................32
6 CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES................................................................................34
7 PLANO ORÇAMENTAL.....................................................................................................35
8 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................36
Índice de Figuras
iv
Figura 1- Composição de partes de um talude……………………………………...........18
Figura 2 - Exemplo de curva de distribuição granulométrica do solo……………...........21
Figura 3 - Mapa da província de Gaza, distrito de Chongoene.......................................23
Lista de Quadros
Quadro 01- Problemas ligados aos taludes….……………………………………………19
v
ABNT Associação Brasileira De Normas Técnicas
cm Centímetros
e’ Erodibilidade específica
g Aceleração da gravidade
g Gramas
h Horas
Km Quilómetros
L Largura da amostra
PH Potencial Hidrogeniônico
τ Tensão de cisalhamento
T Força tangencial
τf Resistência ao cisalhamento
µ Viscosidade do fluido
Vt∞ Velocidade terminal da partícula
σ Tensão normal
δh Deslocamento horizontal
vii
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA
DECLARAÇÃO
Declaro por minha honra que este Protocolo de Culminação do Curso é resultado da minha
investigação pessoal e das orientações dos meus tutores, o seu conteúdo é original e todas
as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia
final. Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição
para propósito semelhante ou obtenção de qualquer grau académico.
viii
RESUMO
Para o efeito destes irá se apoiar em ensaios e analises geralmente empregues em estudos
geotécnicos de solos e análises de micropartículas constituintes nestes. Desta forma realizar-se-á
a análise granulométrica para determinação e classificação de partículas com até 0,002mm de
diâmetro e a micro-granulometrica pelo método de Sedigraph para as partículas <2µ, e ainda com
a caracterização química e análise mineralógica, classificar-se o tipo de argilo-minerais estão
presentes no solo do corpo do aterro e nos taludes, podendo assim analisar até que ponto estes
estão associados a ocorrência dos problemas sofrido pelo aterro, e os elementos químicos e a
matéria orgânica que se encontra no mesmo, que reúne influências nos vários factores que
interferem na erosão e escorregamento dos solos. Com isso também serão realizados os ensaios
de resistência do solo ao cisalhamento directo e desagregação com amostras totalmente
submersas, na caracterização física. Os procedimentos dos ensaios para a pesquisa seguiram as
normas regulamentadas pela ASTM (American Society for Testing and Materials), Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) com as normas NBR, DNER e DNIT e as metodologias
apresentadas por autores para a execução de análises e caracterização de solos em ensaios de
laboratório e de campo á serem realizados.
ix
ANTECEDENTES
A Empresa Regadio do Baixo Limpopo actua no ramo agrário e, é uma Empresa Pública com
missão de promover o desenvolvimento da economia agrária da região do Baixo Limpopo. Na
RBL existe varias estruturas de condução da água para a realização das suas actividades com
regularidade e um nível óptimo de qualidade. Foi construído um canal de rega no bloco de
Magula no perímetro irrigado do regadio e inaugurado em 2017, e este foi construído com vista a
melhorar as actividades agrícolas naquela localidade. O canal é de secção trapezoidal com
revestimento em betão, construído sob um aterro com solo de textura argilosa aparentemente,
com uma altura de 4.5m e um comprimento de 7.4km. Entrando em funcionamento, este
apresentou alguns problemas, sendo um deles a ocorrência de movimento de massa e/ou linhas
erosivas nos taludes do aterro. O que se observa no campo resulta da fraca compactação e ligação
do material envolvente. Estudos faltam que procuram observar e estudar as micropartículas no
solo do aterro, usados para a compactação e construção.
x
1 INTRODUÇÃO
Normalmente as obras de construção civil implicam a movimentação de solos dum local para o
outro e a construção de aterros. Todas as obras de Engenharia Civil seja ela de pequeno ou
grande porte, demandam a execução da terraplenagem a fim de adequar o terreno ao projecto que
será implantado. Segundo DOUGLAS (2010), ocorre, portanto, uma movimentação de terra na
qual os volumes gerados (escavação e aterro) são totalmente utilizados de forma a elaborar-se um
projecto com o menor custo. As operações de aterro compreendem a descarga, o espalhamento, a
correcção da umidade (umedecimento ou aeração) e a compactação dos materiais escavados, para
confecção do corpo e da camada final dos aterros (Pereira et al 2015).
Aterros constituem todos aqueles segmentos da via cuja implementação requer o depósito de
materiais (que deverão ser criteriosamente seleccionados), podendo estes serem oriundos dos
próprios cortes e/ou áreas de empréstimo (Carvalhais, 2017). O projecto de um aterro implica na
consideração das características do material com o qual vai ser construído, como também das
condições de sua fundação (Marangon, 2009). Os aterros sobre fundações compressíveis (solos
moles) incorporam diferentes concepções para a superação dos problemas geotécnicos
provenientes da baixa resistência ao cisalhamento e sua elevada compressibilidade (Carvalhais,
2017). Naturalmente que os taludes provenientes da má execução de aterros podem também levar
ao movimento de massas de solos (Marangon, 2018).
As argilas são agregados finos naturais que possuem vários significados em função dos diferentes
campos de aplicação (Ferreira 2010). Os solos argilosos são um material de grande utilidade no
ramo da construção civil por conta das suas características especificas e principalmente sua
resistência em altas temperaturas. Geralmente, um solo quando é transportado e aterrado está
num estado relativamente fofo e heterogéneo e, portanto, pouco resistente e muito deformável.
Compactar um solo aumenta a sua resistência, diminui a permeabilidade e a absorção de água, ou
seja, o solo compactado apresenta melhores propriedades de engenharia, tais como: aumento da
estabilidade, maior impermeabilidade (Debora Freitas, 2020).
Terzaghi (citado, por Marangon, 2009), fala que o movimento dos maciços de terras depende,
principalmente, da sua resistência interna ao escorregamento. Marangon (2009) afirma que os
escorregamentos de taludes são causados por uma redução da resistência interna do solo que se
opõe ao movimento da massa deslizante e/ou por um acréscimo das solicitações externas
Euler João 11
aplicadas ao maciço. O comportamento dos solos diante da erosão está relacionado à propriedade
de erodibilidade dos mesmos, que sofre influência directa de características químicas, físicas e
mineralógicas intrínsecas do solo (HOLANDA, 2017).
Avaliando o canal principal de rega na localidade de Magula, assente sobre um aterro de textura
aparentemente argilosa, com 7.4km de comprimento que possui inclinações diferenciadas de 1:1
e 1:1.5 nos taludes à esquerda e direita, razão pela qual ocorre erosão de formas diferentes,
sofrendo de erosão por ravinamento e por sulcos respectivamente. Diante disso, com o presente
trabalho pretende-se realizar uma Micro-análise de superfície e subsuperfície no solo do aterro
sob o canal principal de rega no bloco de Magula, no Regadio do Baixo Limpopo, com o intuito
de conhecer a fundo a composição do material do aterro e as causas da ocorrência da erosão e
assoreamento no maciço do aterro, e de trazer recomendações e técnicas de reabilitação viáveis
para o reparo e resolução dos problemas no aterro sob o canal.
1.1 OBJECTIVOS:
1.1.1 Geral:
Fazer uma Micro-análise de Superfície e Subsuperfície para a Discriminação da
Ocorrência de Erosão, Assoreamento e Danificação do Aterro Sob o Canal Principal de
Rega no Bloco de Magula, no Regadio do Baixo Limpopo.
1.1.2 Específicos:
Colher informações na Empresa RBL sobre as intervenções no Bloco de Magula;
Mapear os pontos danificados e as feições/cortes ao longo dos taludes do aterro sob o
canal de Magula;
Fazer a caracterização física e química do solo do aterro no sentido granulométrico;
Estudar as microparticulas existentes no solo do aterro;
Descrever a situação actual das secções transversais dos taludes;
Analisar a estabilidade dos taludes do aterro com relação ao material envolvente;
Propor uma técnica de construção que envolve o material existente e o material a ser
transportado.
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1.2 PROBLEMA E JUSTIFICATIVA
O solo é um material vital na construção civil principalmente na construção de aterros, sendo de
grande importância o seu estudo para melhor aplicação em obra. O défice de estudos geotécnicos
aprofundados dos solos antes do seu uso em obra permite uma vulnerabilidade à ocorrência de
problemas como movimentos de massas, recalques em fundações e instabilidade de taludes, no
caso de aterros. No caso especifico do bloco de Magula, existe lá um aterro de 4.5m de altura e
um comprimento de 7.4km, contendo taludes de inclinações diferentes apresentando ocorrência
de assoreamento e erosão por sulcos com progressão para linhas erosivas profundas (Sulcos mais
profundos). Observa-se que o material compactado do aterro perde a sua capacidade de carga
pela corrente de água, fraca compactação e ligação do material envolvente que resulta no baixo
desempenho mecânico do aterro, sendo propenso a movimento de massa, o que revela uma
instabilidade nos taludes.
Antes de iniciar qualquer tipo de construção é necessário conhecer o tipo de solo em que será
realizada, sendo assim o estudo do tipo de solo e suas propriedades muito importante.
Normalmente o processo de avaliação do solo em laboratório é realizado no sentido
granulométrico, ou seja, até partículas mais finas designadas de argilas (Partículas com
0,002mm), o que dá origem a escassez de estudos sobre microanálises de solos que avaliem as
micropartículas presentes no solo. Por tanto, verifica-se a necessidade de estudar o solo de
composição do maciço do aterro do canal principal de Magula no Regadio do Baixo Limpopo,
realizando uma microanálise do solo de superfície e subsuperficie do aterro para estudar a fundo
que tipo de material e em que quantidades existem a proporção de argila (partículas com
0,002mm) e as micropartículas (partículas <2µ) para uma avaliação dos problemas recorrentes
sofridos no aterro e do solo usado na sua construção, com vista a evitar o agravamento e propor
melhores soluções e uso desse solo em obras de terra.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Problemas Comuns em Taludes
Taludes em solo e em rocha estão sujeitos, com relativa frequência, a problemas geotécnicos
associados a processos de instabilização de massas, como por exemplo: escorregamentos, erosões
e recalques (DER-SP, 1991). Estes problemas deflagram-se mais onde os taludes de corte e aterro
apresentam inclinação acentuada e o processo de infiltração de água é elevado, tornando a
erodibilidade do solo acentuada, nesse caso, superando a resistência do solo ao cisalhamento.
Figura 1: Exemplos de instabilidade de taludes em aterros (Almeida & Marques, 2010 apud
Cardoso 2013).
LEMES, (citado por Moretto, 2012) afirma que muitos dos problemas encontrados em aterros são
semelhantes àqueles de taludes de cortes, sendo algumas diferenças importantes. Tem-se que a
menor inclinação dos aterros ocasiona uma maior penetração da água de chuvas dentro do solo,
com consequente acréscimo da poro pressão e diminuição da estabilidade ao escorregamento. A
compactação é frequentemente deficiente na borda, o que causa a criação de uma camada
superficial de material fofo, mais permeável e com menor resistência.
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Tabela 1: Resumo de problemas ocorridos em taludes de corte e aterro.
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I. Condicionantes naturais:
Complexo geológico: estado de alteração por intemperismo, atitude das camadas
(orientação e mergulho), formas estratigráficas, materiais sensíveis, frágeis e cisalhados;
Complexo morfológico: amplitude do relevo, inclinação superficial, forma de relevo;
Complexo climático-hidrológico: clima, regime de águas meteóricas e subterrâneas;
Tipo de vegetação original.
II. Acção antrópica:
Execução de cortes com geometria incorrecta;
Execução deficiente de aterros (geometria, compactação e fundação);
Lançamento de lixo, entulho nas encostas ou nos taludes;
Remoção da cobertura vegetal;
Lançamento e concentração de águas pluviais e/ou servidas;
Carregamento do talude ou da crista - vibrações produzidas por tráfego pesado;
Descarregamento do pé do talude.
Dos agentes desestabilizadores, o mais comum e actuante é, sem dúvidas a água (Moretto, 2012).
Tem-se também a influência da água intersticial como um factor potencializador/deflagrador de
instabilidade citados por Bitterncourt.
Aumento do peso específico do solo pela retenção parcial das águas de infiltração;
Desenvolvimento de poro pressões no terreno, com consequente redução das tensões
efectiva;
Eliminação coesão aparente (sucção) em solos não saturados;
Perda da cimentação existente entre as partículas de solo;
Introdução de uma força de percolação na direcção do fluxo, que tende a arrastar as
partículas do solo;
Pressões laterais – Água em fissuras;
Presença de materiais expansivos (argilas) – Contacto com água.
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estabilização de taludes é a ordenação racional das fases de trabalho e o correcto cumprimento
das mesmas (DER-SP, 1991).
De acordo com MATTOS (2009), os problemas em grande parte podem ser evitados procurando
não se apoiar o aterro sobre o solo mole, principalmente os que apresentam maior porte. Como
alternativa para tal evento, é a remoção do solo mole, caso seja viável (pequenas espessuras), ou
utilizando uma obra de contenção que não permita o apoio do aterro sobre o solo mole. Afirma
ainda que no processo executivo dos aterros devem-se dar preferências aos solos mais arenosos
para a base e o núcleo (maiores ângulos de atrito na zona de maiores tensões confinantes) e aos
solos mais argilosos para a superfície (maiores coesões nas zonas de baixo confinamento).
Segundo DER-SP (1991), quando se trata de instabilização de massas terrosas por efeito da acção
gravitacional (alturas ou inclinações excessivas nos taludes) o retaludamento deve ser a primeira
solução a ser enfocada. Assim, no caso que estas são provocadas por problemas de erosão devido
ao escoamento superficial, as obras que devem ser lembradas em primeira instância são de
drenagem e protecção superficial.
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3 METODOLOGIA
3.1 Localização da área de Estudo
A área de estudo localiza-se no Bloco de Magula, Posto Administrativo de Chongoene, Distrito
de Chongoene, que está no perímetro irrigado do Regadio do Baixo Limpopo, sul da Província
de Gaza entre as latitudes 25º Norte e 25º10’ Sul e as Longitudes 45º 29’ Este e 33º 30’ Oeste
(PNUD e FAO, 2010). Tem seus limites geograficos, à norte o Distrito de Chibuto (Posto
Administrativo de Malehice), no sul o Oceano Indico, a este o Distrito de Manjacaze e a Oeste
a Cidade de Xai Xai eo Posto administrativo de Chicumbane.
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Figura 3: Mapa da província de Gaza, distrito de Chonguene.
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3.2.2.1 Preparo das amostras para ensaio de caracterização e determinação de humidade
em Laboratório
A caracterização do solo utilizado na construção do aterro do canal de Magula será realizada
através de ensaios em laboratório para determinar as propriedades físicas, químicas e
mineralógicas que possibilitem a análise da erosão e movimento de massa desse solo. De acordo
com a NBR 6457/86 que rege os métodos utilizados durante o processo de preparação de
amostras de solo para os ensaios de granulometria, limites de Atterberg, determinação do teor de
humidade dos solos, em laboratório.
O material passante e retido será lavado no peneiro nº 200 para garantir que as partículas menores
que ficarem em volta das maiores sejam retiradas evitando prováveis erros ao pesar. As amostras
serão pesadas antes e depois de secadas em estufa a uma temperatura de 105°C a 110°C durante
24 horas, para a determinação da humidade em laboratório usando a equação (1):
Pa
h( %)= ×100 Equação ( 01)
Ps
Onde:
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método Sedigraph baseada na lei de Stokes, através da sedimentação gravitacional e absorção de
raios-X de baixa energia. O tamanho das partículas será determinado por meio da medida da
velocidade de sedimentação recorrendo-se a equação (2) e determinação da fracção mássica por
meio da absorção relativa de raios-X de baixa energia.
( ρs −ρf ) g × D p
V t ∞= Equação (02)
18 μ
g - é aceleração da gravidade;
µ - é a viscosidade do fluido.
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área da secção transversal corrigida do corpo de prova (A c), equação (6) da resistência ao
cisalhamento (τf).
N
σ= Equação (03)
Ac
T
τ= Equação (04)
Ac
τ - Tensão de cisalhamento;
T – Força tangencial;
δh – Deslocamento horizontal;
L – Largura da amostra;
τf – Resistência ao cisalhamento;
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com a variação da actividade hidrogeniônica da solução em que ele estará mergulhado, usando
soluções-tampão para pH 4 e pH 7,água destilada, Solução de cloreto de potássio 1 N e um
medidor de pH provido de um eléctrodo de vidro e um de referência ou um eléctrodo combinado
e um agitador mecânico.
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nλ= 2d sen θ Equação (07)
n: número inteiro;
d: distância interplanar;
θ: ângulo de difracção.
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3.2.6.1.2 Método Expedito das Pastilhas
O ensaio pelo método das pastilhas será executado para determinar o nível de erodibilidade do
solo e sua classificação segundo sistema de classificação apresentado por Godoy (2000 e 1997)
apud Higashi (2006). O estudo dar-se com o uso de pastilhas de solo moldadas em anéis de
diâmetro de 20 mm por 5 mm de altura, usando-se 50g de solo seco ao ar e passante na peneira
0,42mm, seguindo o procedimento descrito por Sant’Ana (2002) apud Higashi (2006).
'
e =3
√ 20 pi
+
d 100
' Equação (08)
Md
pi=( )× f ×100 Equação (09)
Ms
4 RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização desse trabalho espera-se conhecer as propriedades do solo usado na construção
do aterro do canal principal de Magula e, saber se este é apto para construção de infra-estruturas
de terra, também encorajar o desenvolvimento de pesquisas sobre micropartículas do solo e
estudos dos fenómenos erosão e assoreamento/movimento de massas em infra-estruturas de terra,
ajudar e contribuir com os resultados desse estudo, em outros trabalhos do género com a mesma
temática, aqui no país e no estrangeiro.
Espera-se ainda:
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5 CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DO ESTUDO E FACTORES DE RISCO
5.1 Condições Para a Realização do Trabalho
As condições necessárias para a realização do trabalho consistem basicamente, na obtenção de
informações concisas e reais, identificação e confirmação do problema de estudo no aterro. Bem
como dos factores financeiros, disponibilidade de laboratório, de materiais e/ou equipamentos
para o trabalho de campo (levantamento topográfico e colecta de amostras), assim como o
transporte para a colecta de amostras.
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Dificuldade para a aquisição de equipamento para o levantamento topográfico da infra-
estrutura (pontos degradados com a erosão);
Dificuldade de conservação adequada das amostras para análise em laboratório;
Falta de transporte para deslocar-se até onde se localiza a infra-estrutura, para a colecta de
amostras;
Dificuldade financeira para a aquisição de material de campo e laboratório para realização
de actividades.
6 CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Tabela 3: Plano de atividades de execução do trabalho.
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sílica extraíveis)
Análise mineralógica da
fracção argila por
difracção de raios-x)
Processamento dos
dados, analise dos
resultados e produção do
relatório
Apresentação do
relatório, e entrega final
do relatório
Defesa da monografia
7 PLANO ORÇAMENTAL
Tabela 4:Custos de orçamentação do trabalho.
1 GPS* 1 - #
2 Pá 1 600 600,00MZN
6 Ensaios de laboratorio # # #
7 Ensaios de campo 2 # #
Total - - -
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8 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, O. A.; MONIZ, A.C.; JORGE, J.A.; VALADARES, J.M.A.S. Métodos de Analise
Química, Mineralógica e Física de Solos do Instituto Agronómico de Campinas. Campinas,
Instituto Agronómico, 2009. 77 p. (Boletim técnico, 106, Edição revista e actualizada)
CAPUTO, H. P., 1998. Mecânica Dos Solos E Suas Aplicações. 6 ed. Rio de Janeiro: (L TC);
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.
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COUTO, B. O. C., Análise De Erodibilidade Em Taludes Com Horizontes Resistentes E
Susceptíveis Aos Processos Erosivos. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Ouro
Preto. Escola de Minas. Núcleo de Geotecnia (NUGEO). OURO PRETO - Setembro de 2015
JAMES, L.G. Principles of Farm Irrigation System Design. London: Krieger Pub Co. UK. 1993.
Euler João 30
KOUCHAKZADEH, S.; MARASHI, A. End sill impact on water surface profile in nonprismatic
side channels: a design guideline. Irrigation and Drainage. v. 54, p. 91-101, 2005.
https://doi.org/10.1002/ird.156
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