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Delegação de Gaza
2˚ Ano- laboral
1. Introdução..................................................................................................................................1
Objetivos.....................................................................................................................................1
1..1.1. Objetivo geral..................................................................................................................1
1.1.2. Objetivos específicos........................................................................................................1
1.2. Metodologia do trabalho.....................................................................................................1
2. Imunoprofilaxia...........................................................................................................................2
2.1. Imunidade passiva...............................................................................................................3
2.1.1. Imunidade passiva naturalmente adquirida.....................................................................3
2.1.2. Imunidade passiva artificialmente adquirida....................................................................3
2.1.3. Vantagens da imunização passiva:....................................................................................4
2.1.4. Desvantagens:...................................................................................................................4
2.2. Imunidade ativa...................................................................................................................4
2.2.1. Imunidade ativa naturalmente adquirida.........................................................................4
2.2.2. Imunidade ativa artificialmente adquirida........................................................................5
2.2.2.1. Tipos de vacina..............................................................................................................5
2.2.2.1.1. Vacinas de micro-organismos inativados....................................................................5
2.2.2.1.2. Vacinas de micro-organismos atenuados...................................................................5
2.2.2.1.3. Vacinas de macromoléculas........................................................................................5
2.2.2.1.4. Adjuvantes..................................................................................................................6
2.2.2.1.5. Importância das vacinas..............................................................................................6
2.2.7. Imunização profilática versus imunização terapêutica.....................................................7
2.2.8. Efeitos adversos................................................................................................................8
3. Conclusão...................................................................................................................................9
1. Introdução
A imunologia é o estudo das defesas do organismo contra agentes infeciosos, torna-se
quase impossível estudar a imunologia sem falar da imunoprofilaxia ou imunização
principalmente na época contemporânea em que o avanço tecnológico facilita a produção
de vacinas.
Espera-se que este trabalho seja de grande utilidade não somente para os estudantes do
curso de analises clinicas e laboratoriais, mas para toda pessoa interessada em
compreender sobre a imunidade.
Objetivos
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2. Imunoprofilaxia
Pinto (2022), diz que “a imunoprofilaxia consiste em procedimentos clínicos que visam
proteger o indivíduo de síndromes de natureza infeciosa ou toxi-infecciosa através de
imunização ativa artificialmente induzida – vacinação”. Por outro lado, Ghaffar e Haqqi
(s/d) diz que a imunização é o meio de prover proteção específica contra a maioria dos
patógenos nocivos comuns. A autora Lima (2013), ao debruçar sobre esta temática
destacou “que imunoprofilaxia são processos de prevenção (profilaxia) os quais utilizam-
se de ativações do sistema imune, também chamada de imunização”.
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princípio que após a primeira exposição de um organismo à um patógeno, este,
passa a montar uma resposta imune contra tal patógeno. No caso das vacinas, os
patógenos administrados são apenas fragmentos deste (suficiente para o
organismo reconhecer o patógeno como perigo) ou um modo atenuado, ou seja,
muito pouco patogênico do organismo infetante. Após o contato com o
patógeno, o organismo passa a elaborar a produção de diversas células
capazes de reconhecer diferente partes do patógeno e combate-lo, buscando
proteger o indivíduo. É nesta fase que são gerados os anticorpos, moléculas
capazes de se ligar em partículas do patógeno, ou de substancias liberadas pelo
mesmo, afim de proteger o organismo hospedeiro.
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são preferíveis embora anticorpos específicos desenvolvidos em outras espécies
são eficientes e são usados em alguns casos (envenenamento, difteria, tétano,
gangrena gasosa, botulismo). Enquanto esta forma de imunização tem a vantagem
de prover proteção imediata, gamaglobulina heterólogas são eficientes durante
apenas por uma curta duração e frequentemente resulta em complicações
patológicas (doença do soro) e anafilaxia. Imunoglobulinas homólogas têm o
risco de transmitir hepatites e HIV. Transferência passiva de imunidade
mediada por célula pode também ser conseguida em certas doenças
(cancer, imunodeficiência). Entretanto, é difícil encontrar doador com
histocompatibilidade adequada e há risco severo de doença do tipo rejeição
enxerto x hospedeiro. Ghaffar e Haqqi (s/d).
2.1.4. Desvantagens:
Curto período de proteção;
Doença do soro;
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2.2.1. Imunidade ativa naturalmente adquirida
Ghaffar e Haqqi (s/d) “Exposição a diferentes patógenos leva a infeções subclínicas ou
clínicas que resultam em uma resposta imune protetiva contra esses patógenos”.
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2.2.2.1.3. Vacinas de macromoléculas
Diferem das anteriores, pois sua formulação consta de moléculas derivadas e
purificadas de micro-organismos. Atualmente três categorias de vacinas podem
ser encontradas nessa subdivisão:
2.2.2.1.4. Adjuvantes
Antígenos mais fracos podem se tornar mais imunogénicos pela adição de outros agentes
químicos. Tais agentes químicos são conhecidos como adjuvantes. Existem muitas
substâncias biológicas ou químicas que têm sido usadas em condições experimentais.
Entretanto, somente o sal de Alumínio (alum) foi aprovado para uso humano e é
incorporado na vacina DTP. Além disso, Furthermore, a coqueluche por si só tem efeitos
adjuvantes. Adjuvantes usados experimentalmente incluem misturas de óleo e
detergentes, com (adjuvante de Freund completo) ou sem certas bactérias (adjuvante de
Freund incompleto). As bactérias mais comumente usadas em um adjuvante são
Micobactéria (BCG) e Nocardia. Em algumas instâncias frações subcelulares dessas
bactérias podem também ser usadas com eficiência como adjuvantes. Formulações
adjuvantes nunca incluem polímeros sintéticos e oligonucleotídeos. A maioria dos
adjuvantes reconhecem recetores tipo TOLL ativando assim fagócitos mononucleares e
induzindo citocinas seletivas que podem aumentar respostas Th1 ou Th2, dependendo da
natureza do adjuvante.
imunidade protetora conferida por uma vacina pode durar toda a vida (sarampo,
caxumba, rubéola, varíola, tuberculose, febre amarela, etc.) ou pode durar poucos meses
(cólera). A imunização primária deve ser data aos 2-3 meses de idade (difteria,
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coqueluche, tétano, pólio) ou aos 13-15 meses (caxumba, sarampo, rubéola). Ghaffar e
Haqqi (s/d).
A vacinação acarreta uma série de benefícios, muitas vezes, não levados em conta por
aqueles que não se sensibilizam pelo valor em termos econômicos que as vacinas
representam, tais como: diminuem o número de hospitalizações e a necessidade de
tratamentos médicos caros, aumentam a produtividade, previnem os efeitos em longo
prazo das doenças e reduzem a incidência de incapacitação permanente. Aliado a isso,
consideram-se os valores humanos e sociais advindos dos benefícios em longo e médio
prazo, ao se reduzir a mortandade, seja ela infantil, de jovens, adultos ou idosos. Todos,
portanto, devem ser orientados a entender melhor e valorizar a importância de fazer uso
das vacinas, pois a saúde é o nosso bem mais precioso.
Por outro lado, Lima (2013) diz que é o mecanismo das vacinas age “ensinando” o
sistema imune do indivíduo a montar uma resposta contra o respetivo antígeno por conta
própria: uma vez em contato com o patógeno atenuado, ou porções reconhecíveis do
patógeno (ou seja, o patógeno não oferece risco ao indivíduo, mas é passivo de ser
reconhecido por ele), o indivíduo inicia processos biológicos que vão gerar uma vasta
quantidade de células responsáveis por reconhecer e combater tal antígeno. Este processo
é extremamente elaborado e, portanto, além de permitir uma resposta eficiente, também
permite a geração de memória imunológica do indivíduo, ou seja, cada vez que este
indivíduo entrar em contato com o mesmo antígeno, seu sistema imune estará
prontamente apto a responder e a defender-se do patógeno.
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2.2.7. Imunização profilática versus imunização terapêutica
A maioria das vacinas são administradas profilaticamente, ou seja, antes da exposição ao
patógeno. Entretanto, algumas vacinas podem ser administradas terapeuticamente, ou
seja, após a exposição (ex. Virus da hidrofobia). A eficácia deste modo de imunização
depende da taxa de replicação do patógeno, do período de incubação e do mecanismo de
patogenicidade. Por esta razão, apenas uma injeção de reforço da vacina de tétano é
suficiente se a exposição ao patógeno ocorrer em menos de 10 anos e se a exposição é
mínima (ferimentos relativamente superficiais). Em uma situação onde patógenos têm
curtos períodos de incubação, o mecanismo de patogenicidade é tal que mesmo uma
pequena quantidade da molécula patogênica poderia ser fatal (ex. Tétano e difteria) e/ou
o bolus da infeção é relativamente grande, a imunização passiva e ativa pós exposição
são essenciais. A imunização passiva profilática também é normal nos casos de defeitos
no sistema imune, tais como hipogamaglobulinemias. Ghaffar e Haqqi (s/d).
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3. Conclusão
Tanto o mecanismo passivo como o ativo contam com o princípio de vacinação
desenvolvido por Edward Jenner, ou seja, o princípio que após a primeira exposição de
um organismo à um patógeno, este, passa a montar uma resposta imune contra tal
patógeno. Os dois tipos de imunização têm suas vantagens e desvantagens, mas a
imunização ativa é mais pratica por oferecer proteção duradoura.
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4. Referencias bibliográficas
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