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Instituto Superior De Gestão e Empreendedorismo Gwaza Muthini

Delegação de Gaza

Licenciatura em Análises Clínicas e Laboratoriais

Trabalho de Imunologia geral

Imunoprofilaxia: Imunoprofilaxia passiva e ativa

Xai-Xai, Maio de 2022


Adivência Mário Figueiredo, 20210021

Ângela Sheila Atanásio Come, 20210067

Moises Albano Bainate Capece, 20210059

Zene Pedro João, 20210243

Licenciatura em Análises Clínicas e Laboratoriais

2˚ Ano- laboral

Trabalho de Imunologia geral

Trabalho apresentado no Instituto


Superior de Gestão e
Empreendedorismo Gwaza- Muthini
para efeitos de avaliação na cadeira de
imunologia geral, sob a orientação da
docente: Dra. Osvaldo Muchanga.

Instituto Superior De Gestão e Empreendedorismo Gwaza Muthini

Xai-Xai, Maio de 2022


Índice

1. Introdução..................................................................................................................................1
Objetivos.....................................................................................................................................1
1..1.1. Objetivo geral..................................................................................................................1
1.1.2. Objetivos específicos........................................................................................................1
1.2. Metodologia do trabalho.....................................................................................................1
2. Imunoprofilaxia...........................................................................................................................2
2.1. Imunidade passiva...............................................................................................................3
2.1.1. Imunidade passiva naturalmente adquirida.....................................................................3
2.1.2. Imunidade passiva artificialmente adquirida....................................................................3
2.1.3. Vantagens da imunização passiva:....................................................................................4
2.1.4. Desvantagens:...................................................................................................................4
2.2. Imunidade ativa...................................................................................................................4
2.2.1. Imunidade ativa naturalmente adquirida.........................................................................4
2.2.2. Imunidade ativa artificialmente adquirida........................................................................5
2.2.2.1. Tipos de vacina..............................................................................................................5
2.2.2.1.1. Vacinas de micro-organismos inativados....................................................................5
2.2.2.1.2. Vacinas de micro-organismos atenuados...................................................................5
2.2.2.1.3. Vacinas de macromoléculas........................................................................................5
2.2.2.1.4. Adjuvantes..................................................................................................................6
2.2.2.1.5. Importância das vacinas..............................................................................................6
2.2.7. Imunização profilática versus imunização terapêutica.....................................................7
2.2.8. Efeitos adversos................................................................................................................8
3. Conclusão...................................................................................................................................9
1. Introdução
A imunologia é o estudo das defesas do organismo contra agentes infeciosos, torna-se
quase impossível estudar a imunologia sem falar da imunoprofilaxia ou imunização
principalmente na época contemporânea em que o avanço tecnológico facilita a produção
de vacinas.

Este trabalho aborda sobre a imunoprofilaxia passiva e ativa, destaca-se detalhadamente o


conceito, a imunidade passiva e ativa adquirida de forma natural e artificial, vacinas e sua
importância assim como os efeitos adversos da imunização.

Espera-se que este trabalho seja de grande utilidade não somente para os estudantes do
curso de analises clinicas e laboratoriais, mas para toda pessoa interessada em
compreender sobre a imunidade.

Objetivos

1..1.1. Objetivo geral


 Compreender o principio da imunoprofilaxia

1.1.2. Objetivos específicos


 Descrever a imunidade passiva e ativa adquirida naturalmente e artificialmente.
 Destacar a importância das vacinas.
 Mencionar os efeitos adversos a imunização.

1.2. Metodologia do trabalho


Durante o processo de realização do trabalho, recorreu-se ao método bibliográfico e o uso
de pesquisa na internet, no qual este permitiu a fazer uma revisão bibliográfica através de
material já publicado: como livros e monografias.

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2. Imunoprofilaxia
Pinto (2022), diz que “a imunoprofilaxia consiste em procedimentos clínicos que visam
proteger o indivíduo de síndromes de natureza infeciosa ou toxi-infecciosa através de
imunização ativa artificialmente induzida – vacinação”. Por outro lado, Ghaffar e Haqqi
(s/d) diz que a imunização é o meio de prover proteção específica contra a maioria dos
patógenos nocivos comuns. A autora Lima (2013), ao debruçar sobre esta temática
destacou “que imunoprofilaxia são processos de prevenção (profilaxia) os quais utilizam-
se de ativações do sistema imune, também chamada de imunização”.

Dos conceitos acima apresentados, os autores concordam na medida em que destacam


que a imunoproflixia é uma forma de prevenção contra agentes infeciosos específicos. A
Lima (2013), completou destacando que esse processo de prevenção se baseia na ativação
do sistema imune, também chamada de imunização.

Os autores Ghaffar e Haqqi (s/d), destacaram que:

O mecanismo da imunidade depende do local onde está o patógeno e também do


mecanismo da sua patogênese. Dessa forma, se o mecanismo da patogênese
envolve exotoxinas, o único mecanismo imune eficiente contra ele seria
anticorpos neutralizadores que preveniriam sua ligação ao receptor apropriado e a
promoção de sua degradação e eliminação pelos fagócitos. Por outro lado, se o
patógeno produz doença por outros meios, o anticorpo teria que reagir com o
organismo e eliminá-lo por lise mediada pelo complemento ou fagocitose e morte
intracelular. Entretanto, se o organismo é localizado intracelularmente, ele não
será acessível a anticorpos enquanto estiver no interior e a célula que o mantém terá
que ser destruída e, somente assim o anticorpo poderá ter algum efeito.
Imunidade específica pode resultar em imunização passiva ou ativa e ambos os
modos de imunização podem ocorrer por processos naturais ou artificiais.

Segundo Lima (2013), tanto o mecanismo passivo como o ativo contam


com o princípio de vacinação desenvolvido por Edward Jenner, ou seja, o

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princípio que após a primeira exposição de um organismo à um patógeno, este,
passa a montar uma resposta imune contra tal patógeno. No caso das vacinas, os
patógenos administrados são apenas fragmentos deste (suficiente para o
organismo reconhecer o patógeno como perigo) ou um modo atenuado, ou seja,
muito pouco patogênico do organismo infetante. Após o contato com o
patógeno, o organismo passa a elaborar a produção de diversas células
capazes de reconhecer diferente partes do patógeno e combate-lo, buscando
proteger o indivíduo. É nesta fase que são gerados os anticorpos, moléculas
capazes de se ligar em partículas do patógeno, ou de substancias liberadas pelo
mesmo, afim de proteger o organismo hospedeiro.

2.1. Imunidade passiva


Ghaffar e Haqqi (s/d), diz que a imunidade se considera passiva quando é adquirida sem
que o sistema imune seja estimulado por um antígeno. Isso é feito pela transferência de
soro ou gamaglobulinas de um doador imune para um indivíduo não imune.
Alternativamente, células imunes de um indivíduo imunizado podem ser usadas para
transferir imunidade. Imunidade passiva pode ser adquirida naturalmente ou
artificialmente.

2.1.1. Imunidade passiva naturalmente adquirida


Imunidade é transferida da mãe para o feto através da transferência placentária de IgG ou
transferência pelo colostro de IgA.

2.1.2. Imunidade passiva artificialmente adquirida


Imunidade é frequentemente transferida artificialmente pela injeção com
gamaglobulinas de outros indivíduos ou gamaglobulinas de um animal
imunizado. A transferência passiva de imunidade com globulinas imunes ou
gamaglobulinas é praticada em numerosas situações agudas ou infecções
(difteria, tétano, sarampo, phtheria, tetanus, measles, hidrofobia, etc.),
envenenamento (insetos, répteis, botulismo), e como uma medida profilática
(hipogamaglobulinemia). Nessas situações, gamaglobulinas de origem humana

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são preferíveis embora anticorpos específicos desenvolvidos em outras espécies
são eficientes e são usados em alguns casos (envenenamento, difteria, tétano,
gangrena gasosa, botulismo). Enquanto esta forma de imunização tem a vantagem
de prover proteção imediata, gamaglobulina heterólogas são eficientes durante
apenas por uma curta duração e frequentemente resulta em complicações
patológicas (doença do soro) e anafilaxia. Imunoglobulinas homólogas têm o
risco de transmitir hepatites e HIV. Transferência passiva de imunidade
mediada por célula pode também ser conseguida em certas doenças
(cancer, imunodeficiência). Entretanto, é difícil encontrar doador com
histocompatibilidade adequada e há risco severo de doença do tipo rejeição
enxerto x hospedeiro. Ghaffar e Haqqi (s/d).

2.1.3. Vantagens da imunização passiva:


Proteção imediata.

2.1.4. Desvantagens:
Curto período de proteção;

Doença do soro;

Risco de AIDS e HEPATITE;

GVH(células). (Barral, 2005).

2.2. Imunidade ativa


Segundo Ghaffar e Haqqi (s/d), “Esta se refere à imunidade produzida pelo corpo após
exposição do antígeno”. Para (Barardi, Carobrez e Pinto, 2010), esse tipo de imunização
confere proteção de longa duração, pois induz a geração de linfó- citos de memória, que
podem perdurar por muitos anos. Porém, a proteção conferida por esse tipo de
imunização não é imediata, diferente dos processos de imunização passiva, levando
algumas semanas até que ela se desenvolva completamente.

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2.2.1. Imunidade ativa naturalmente adquirida
Ghaffar e Haqqi (s/d) “Exposição a diferentes patógenos leva a infeções subclínicas ou
clínicas que resultam em uma resposta imune protetiva contra esses patógenos”.

2.2.2. Imunidade ativa artificialmente adquirida


Imunização pode ser conseguida ao administrar patógenos vivos ou mortos ou
seus componentes. Vacinas usadas para imunização ativa consistem em organismos
vivos (atenuados), organismos completos mortos, componentes microbianos ou
toxinas secretadas (que tenham sido detoxificadas). Ghaffar e Haqqi (s/d).

2.2.2.1. Tipos de vacina

2.2.2.1.1. Vacinas de micro-organismos inativados


Contêm os agentes infeciosos inteiros em sua formulação, porém esses micro-
organismos devem ser previamente tratados com agentes físicos (radiação UV,
calor etc.) ou químicos (formol, por exemplo). Os micro-organismos perdem a
capacidade de replicação, porém ainda são capazes de induzir resposta imune.
Essas vacinas são bastante seguras, mas requerem que sejam administradas várias vezes
para que seja induzida uma resposta imune satisfatória. (Barardi et. al., 2010)

2.2.2.1.2. Vacinas de micro-organismos atenuados


Também contêm micro-organismos inteiros, porém estão vivos, ou seja,
preservam a capacidade de replicação, mas não têm a habilidade de causar doenças.
Diz-se que esses micro-organismos estão atenuados e esse processo de atenuação pode
ser obtido de diversas maneiras, por exemplo, através do crescimento do agente
patogênico em condições adversas. Essas vacinas são bastante imunogénicas, e,
muitas vezes, uma única dose é suficiente para conferir proteção por longo tempo.
Entretanto, são menos estáveis que as preparadas com micro-organismos
inativados e, em algumas situações, podem causar a doença que elas deveriam
proteger. (Barardi et. al., 2010)

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2.2.2.1.3. Vacinas de macromoléculas
Diferem das anteriores, pois sua formulação consta de moléculas derivadas e
purificadas de micro-organismos. Atualmente três categorias de vacinas podem
ser encontradas nessa subdivisão:

a) toxoides: vacinas preparadas a partir de exotoxinas bacterianas;

b) polissacarídeos capsulares: utilizam antígenos polisacarídicos da cápsula


bacteriana fusionados com antígenos proteicos; e

c) antígenos recombinantes: utilizam proteínas preparadas atravésde engenharia


genética. (Barardi et. al., 2010)

2.2.2.1.4. Adjuvantes
Antígenos mais fracos podem se tornar mais imunogénicos pela adição de outros agentes
químicos. Tais agentes químicos são conhecidos como adjuvantes. Existem muitas
substâncias biológicas ou químicas que têm sido usadas em condições experimentais.
Entretanto, somente o sal de Alumínio (alum) foi aprovado para uso humano e é
incorporado na vacina DTP. Além disso, Furthermore, a coqueluche por si só tem efeitos
adjuvantes. Adjuvantes usados experimentalmente incluem misturas de óleo e
detergentes, com (adjuvante de Freund completo) ou sem certas bactérias (adjuvante de
Freund incompleto). As bactérias mais comumente usadas em um adjuvante são
Micobactéria (BCG) e Nocardia. Em algumas instâncias frações subcelulares dessas
bactérias podem também ser usadas com eficiência como adjuvantes. Formulações
adjuvantes nunca incluem polímeros sintéticos e oligonucleotídeos. A maioria dos
adjuvantes reconhecem recetores tipo TOLL ativando assim fagócitos mononucleares e
induzindo citocinas seletivas que podem aumentar respostas Th1 ou Th2, dependendo da
natureza do adjuvante.

imunidade protetora conferida por uma vacina pode durar toda a vida (sarampo,
caxumba, rubéola, varíola, tuberculose, febre amarela, etc.) ou pode durar poucos meses
(cólera). A imunização primária deve ser data aos 2-3 meses de idade (difteria,

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coqueluche, tétano, pólio) ou aos 13-15 meses (caxumba, sarampo, rubéola). Ghaffar e
Haqqi (s/d).

2.2.2.1.5. Importância das vacinas


Crepe (2009) diz que vacinas são importantes na imunização em larga escala da
população contra as doenças infeciosas, visando a prevenção e a erradicação.
Contribuindo desta forma com alguns dos mais notáveis progressos na saúde melhorando
a qualidade de vida de grande parcela da humanidade, sendo responsável em parte pelo
aumento da expectativa de vida e a diminuição da mortalidade infantil.

A vacinação acarreta uma série de benefícios, muitas vezes, não levados em conta por
aqueles que não se sensibilizam pelo valor em termos econômicos que as vacinas
representam, tais como: diminuem o número de hospitalizações e a necessidade de
tratamentos médicos caros, aumentam a produtividade, previnem os efeitos em longo
prazo das doenças e reduzem a incidência de incapacitação permanente. Aliado a isso,
consideram-se os valores humanos e sociais advindos dos benefícios em longo e médio
prazo, ao se reduzir a mortandade, seja ela infantil, de jovens, adultos ou idosos. Todos,
portanto, devem ser orientados a entender melhor e valorizar a importância de fazer uso
das vacinas, pois a saúde é o nosso bem mais precioso.

Por outro lado, Lima (2013) diz que é o mecanismo das vacinas age “ensinando” o
sistema imune do indivíduo a montar uma resposta contra o respetivo antígeno por conta
própria: uma vez em contato com o patógeno atenuado, ou porções reconhecíveis do
patógeno (ou seja, o patógeno não oferece risco ao indivíduo, mas é passivo de ser
reconhecido por ele), o indivíduo inicia processos biológicos que vão gerar uma vasta
quantidade de células responsáveis por reconhecer e combater tal antígeno. Este processo
é extremamente elaborado e, portanto, além de permitir uma resposta eficiente, também
permite a geração de memória imunológica do indivíduo, ou seja, cada vez que este
indivíduo entrar em contato com o mesmo antígeno, seu sistema imune estará
prontamente apto a responder e a defender-se do patógeno.

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2.2.7. Imunização profilática versus imunização terapêutica
A maioria das vacinas são administradas profilaticamente, ou seja, antes da exposição ao
patógeno. Entretanto, algumas vacinas podem ser administradas terapeuticamente, ou
seja, após a exposição (ex. Virus da hidrofobia). A eficácia deste modo de imunização
depende da taxa de replicação do patógeno, do período de incubação e do mecanismo de
patogenicidade. Por esta razão, apenas uma injeção de reforço da vacina de tétano é
suficiente se a exposição ao patógeno ocorrer em menos de 10 anos e se a exposição é
mínima (ferimentos relativamente superficiais). Em uma situação onde patógenos têm
curtos períodos de incubação, o mecanismo de patogenicidade é tal que mesmo uma
pequena quantidade da molécula patogênica poderia ser fatal (ex. Tétano e difteria) e/ou
o bolus da infeção é relativamente grande, a imunização passiva e ativa pós exposição
são essenciais. A imunização passiva profilática também é normal nos casos de defeitos
no sistema imune, tais como hipogamaglobulinemias. Ghaffar e Haqqi (s/d).

2.2.8. Efeitos adversos


A imunização ativa pode causar febre, mal-estar e desconforto. Algumas vacinas podem
causar também dores nas juntas ou artrite (rubéola), convulsões, às vezes fatais
(coqueluche), ou desordens neurológicas (influenza). Alergias ao ovo pode ser
desenvolvida como consequência de vacinas virais produzidas no ovo (sarampo,
caxumba, influenza, febre amarela). Injeções de reforço levam a efeitos inflamatórios
mais pronunciados do que na imunização primária. Os efeitos dignos de nota e mais
sérios documentados têm sido os que se seguem à vacina DTP (Tabela 3). A maioria
deles foram atribuíveis ao componente para coqueluche da vacina e foi eliminado com o
uso da preparação acelular de B. pertussis. Ghaffar e Haqqi (s/d).

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3. Conclusão
Tanto o mecanismo passivo como o ativo contam com o princípio de vacinação
desenvolvido por Edward Jenner, ou seja, o princípio que após a primeira exposição de
um organismo à um patógeno, este, passa a montar uma resposta imune contra tal
patógeno. Os dois tipos de imunização têm suas vantagens e desvantagens, mas a
imunização ativa é mais pratica por oferecer proteção duradoura.

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4. Referencias bibliográficas

Barardi, C. R. M., Carobrez, S. G. e Pinto, A. R. (2010). Imunologia. [pdf]. Disponível


em: https://uab.ufsc.br/biologia/files/2020/08/Imunologia.pdf
Barral, A. (2005). Imunização passiva e ativa. Disponível em:
http://www.medicina.ufba.br/imuno/aulas/vacinas.pdf

Crep, C. A. (2009). Introduzindo a imunologia: Vacinas [pdf]. Disponível em:


http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1816-6.pdf

Ghaffar, A. e Haqqi, T. (s/d). Imunização. Imunologia (pp. 1-8). Disponível em:


https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/ed-12-
vacinas-e-imunoterapia.pdf

Lima, A. P. O. (2013). Imunoprofilaxia [pdf]. Disponível:


https://www.infoescola.com/biologia/imunoprofilaxia/

Pinto, F. (2022). Imunoprofilaxia: Imunidade Passiva e Imunidade Ativa Colunistas


[pdf]. Disponível em: https://www.sanarmed.com/imunoprofilaxia-imunidade-passiva-e-
imunidade-ativa-colunistas

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