ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARIA PIRES SOARES

PROFESSORA: JAINARA SILVA

COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS
ALUNO (A): TURMA: 7 º ANO

A palavra “vacina” é derivada da palavra “vaca”

Como assim???

No dia 14 de maio de 1796, o cientista inglês Edward Jenner (1749-1823) realizou o

primeiro teste da vacina contra a varíola. Esse evento marcou o início da imunização na
história.

Certo, mas onde a vaca entra nisso?

Cinco anos antes, o cientista observou que os bovinos desenvolviam uma versão mais leve da doença,
assim como as mulheres responsáveis pela ordenha (tirar o leite) dos animais.

Jenner passou um pouco da secreção (tipo de pus) que brotava das feridas
das vacas doentes em um garoto, que, após um leve estado febril, recuperou-se
rápido. Por ter descoberto a imunização do vírus da varíola por meio da doença
bovina, recebeu o nome de vacina, derivada de "da vaca" (vaccinae) em latim.

Imunização é a aquisição de proteção imunológica contra uma doença

infecciosa (doença causada por um microrganismo).

Proteção imunológica, ou imunidade, é a capacidade do nosso organismo

proteger-se contra agentes infecciosos (microrganismos).

Depois dessa vacina, muitas outras foram desenvolvidas. Desde então, a mortalidade infantil diminuiu e
a expectativa de vida das pessoas aumentou bastante. A implementação de programas de vacinação permitiu
controlar, ao longo dos anos, inúmeras doenças. É o caso da poliomielite, difteria, sarampo, entre outras.
Infelizmente, por causa de notícias falsas, muitas pessoas têm deixado de se vacinar e essas doenças estão
voltando.

Perceba que a vacinação é um ato essencial. Uma vacina, ao ser administrada, dá origem a uma
resposta do sistema imunitário específica contra determinados microrganismos, criando uma proteção
(imunidade) contra a doença causada pelos mesmos. A vacinação tem, assim, uma função preventiva, não
causando doença, mas também não a curando, e sim evitando o seu desenvolvimento ou atenuando os
sintomas da doença caso esta, mesmo assim, venha a ocorrer.
É, aliás, o melhor exemplo da conhecida expressão “mais vale prevenir do que remediar”. Está
cientificamente comprovado que a vacinação permite salvar mais vidas e prevenir mais doenças do que a maior
parte dos tratamentos médicos.

Cada indivíduo não vacinado corre o risco de adoecer e aumenta o risco de transmissão da doença na
comunidade. A vacinação é um ato de proteção, é um direito, mas também um dever, fundamental para
cada um de nós e para toda a sociedade.

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 Atividade: CAÇA-PALAVRAS → VACINAS

As palavras deste caça palavras estão escondidas na horizontal, vertical e diagonal, sem
palavras ao contrário.

1. Cientista inglês que testou a primeira vacina.

2. Nome do animal do qual derivou a palavra vacina.
3. Exemplo de uma doença que foi controlada graças à programas de vacinação.
4. Doença que foi combatida pela primeira vacina.
5. Principal função das vacinas.
6. Doença nova que está causando uma pandemia na atualidade e que necessita de vacinação.

Agora que você já sabe a origem das vacinas e a sua importância, vejamos como elas são produzidas e
como funcionam no nosso organismo.
"Ao entrar em contato com o sistema imune, a vacina provoca uma reação de proteção e gera nele uma
memória", explica a professora Wirla Maria Tamashiro, do Departamento de Microbiologia e Imunologia do
Instituto de Biologia da Universidade de Campinas (Unicamp). "Essa memória possibilita que o sistema
imunológico tenha uma resposta rápida e eficiente de controle infeccioso quando o mesmo agente entrar no
organismo".

Apesar de os cientistas conhecerem esse mecanismo, o processo de produção de vacinas não é simples.
"Existem várias formulações diferentes de vacinas. Em primeiro lugar é preciso identificar o agente causador
da doença que se quer combater", diz a professora. Ela explica que a vacina pode ser produzida a partir de
componentes de um microrganismo ou dele próprio, morto ou atenuado. "No caso da poliomielite, por
exemplo, o agente causador é isolado e trabalhado em laboratório até que se consiga uma cepa (tipo

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enfraquecido do vírus) atenuada do vírus. Ela não tem o mesmo poder de infecção e é suficiente para induzir
uma proteção no hospedeiro".

Mas nem sempre o microrganismo em si é responsável por provocar a doença. "Às vezes, a causa é uma
substância tóxica que ele produz, então a vacina precisa neutralizar essa toxina. Em outros casos, o problema
não é o vírus ou a bactéria, mas a quantidade dele no interior do hospedeiro, então é preciso controlar sua
multiplicação", esclarece Wirla Tamashiro. Ela também ressalta que alguns vírus, como o HIV, possuem
mecanismos de escape do sistema imunológico muito eficientes, tornando o trabalho de produção de vacina
muito mais difícil. "A gente pode produzir anticorpos, mas eles não são suficientes para proteger, porque o
vírus fica escondido dentro de uma célula do próprio sistema imune, que não consegue enxergá-lo. Além disso,
ele consegue passar de uma célula para outra sem ter acesso aos anticorpos em circulação". Por isso, a
professora acredita que a descoberta de uma vacina nesse caso ainda pode levar muitos anos ou até mesmo
nunca acontecer.

Atividade: Com base no texto anterior, analise se
as afirmativas abaixo estão corretas ou não.
a. O sistema do organismo humano
responsável por combater as infecções é o
Sistema
Imunológico. ( )
Assinale C nas frases corretas e I nas frases
incorretas. Em seguida, explique o que está errado
nas afirmativas incorretas:
d. As vacinas são sempre produzidas com o
microrganismo inteiro para que o efeito seja
melhor. ( )

b. Os cientistas conhecem o sistema de defesa

do organismo, por isso, o desenvolvimento e. Todas as vacinas atuam da mesma forma
de vacinas é muito simples. ( ) porque os microrganismos são todos muito
parecidos. ( )

c. O primeiro passo para o desenvolvimento de

uma vacina é identificar o agente causador
da doença. ( )

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 COVID-19: FIQUE INFORMADO
Em dezembro de 2020, algumas vacinas
candidatas contra a COVID-19
receberam autorização para uso
emergencial em alguns países.
Uma vez que se comprove que uma ou
mais vacinas são seguras e eficazes, elas
devem ser aprovadas pelas autoridades
regulatórias nacionais, fabricadas de
acordo com os padrões exigidos e
distribuídas. A OMS e a Organização
Pan-Americana da Saúde (OPAS) estão
trabalhando com parceiros em todo o
mundo para ajudar a coordenar as
principais etapas desse processo,
inclusive facilitando o acesso equitativo
a vacinas seguras e eficazes contra
COVID-19 para bilhões de pessoas.
Os sintomas mais comuns da COVID-19 são
febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes
podem apresentar dores, congestão nasal, dor de
cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia,
perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na
pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos
pés. Esses sintomas geralmente são leves e
começam gradualmente.
Atividade: Com base nas informações sobre os riscos da COVID-19 e a importância da vacinação, elabore um
panfleto para conscientizar as pessoas sobre este assunto.
Você sabe o que é um panfleto? Com certeza já deve ter visto um. Veja alguns exemplos de panfletos e
capriche na elaboração do seu. Pode ser a mão ou digitado.
A Organização Mundial da Saúde (OMS)
listou no dia 31 de dezembro de 2020 a
vacina de mRNA contra a COVID19
Comirnaty para uso emergencial, tornando
esse imunizante da Pfizer/BioNTech o
primeiro a receber a validação de
emergência da OMS desde o início do
surto.
É fundamental lembrar que, embora as
vacinas possam ajudar a acabar com a
pandemia, elas não resolverão tudo. À
medida que a crise da COVID-19
continuar, ainda será necessário tomar
todas as medidas necessárias para evitar
que o vírus se espalhe e cause mais
mortes. É preciso seguir e adotar uma
abordagem do tipo “faça tudo”, incluindo
as medidas de proteção: lavar as mãos
frequentemente com água e sabão ou
álcool em gel e cobrir a boca com o
antebraço quando tossir ou espirrar (ou
utilize um lenço descartável e, após
tossir/espirrar, jogue-o no lixo e lave as
mãos). É importante manter-se a pelo
menos 1 metro de distância das outras
pessoas. Quando o distanciamento físico
não é possível, o uso de uma máscara
também é uma medida de proteção. A
nível individual, essas medidas de
proteção funcionam inclusive contra as
novas variantes identificadas até o
momento.
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