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ATIVIDADE - UNIDADE 1 - FUNDAMENTOS

ANTROPOLÓGICOS PARA SERVIÇO SOCIAL

Vivemos em uma sociedade amplamente diversa. E quando falamos em diversidade,


tocamos diretamente em um paradoxo, que se coloca entre a pluralidade do que é diverso,
múltiplo e plural, literalmente, mas, das singularidades que cada sujeito traz atrelada a sua
pluralidade. Somos diversos, mas, diferentes, ao mesmo tempo. Temos vivências, costumes,
rotinas e hábitos diferentes que fazem com que certas coisas sejam feitas, comidas,
experimentadas, vividas e outras, não. A antropologia sinaliza que o balizador disso é:

a economia
a cultura
a miscigenação
a raça
a História

O antropólogo norte-americano Marshall Sahlins, estudioso da relação entre humanos e


animais em seu país, argumenta que a cultura dos Estados Unidos classifica alguns animais
como objetos, como bois e porcos, e outros como sujeitos, a exemplo de cachorros e cavalos.
Essa distinção define o que o autor denominou como:

graus de comensurabilidade
graus de parentabilidade
graus de comerciabilidade
grau de animalidade
graus de comestibilidade

Para os/as antropólogos/as, a cultura está em toda a vida. A cultura molda nossas vidas e
confunde-se com a própria vida. Ou melhor, para pensar antropologicamente, é preciso
considerar que a cultura é:

um jeito coletivo de cultivar a vida.


uma interconexão de modos e desejos de vida.
um modo plural de viver a vida.
um jeito particular de cultivar a vida.
um jeito de pensar as contribuições sociais, históricas e artísticas da sociedade.
O maior erro em antropologia, é colocar-se no centro do mundo, acreditando que a única
verdade válida é a que você detém, enquanto as afirmações dos outros são meras ilusões.
Essa prática pode ser conhecida como:

teocentrismo
antropocentrismo
neocentrismo
etnocentrismo
pluricentrismo

A antropologia é um saber que procura descrever as distintas formas de cultivar a vida,


elaboradas e praticadas pelos seres humanos por métodos que lhe são próprios. A partir
dessas descrições, na medida do possível, é admissível sugerir algumas hipóteses de
interpretação da humanidade por meio da comparação dessas diferenças. Em suma, a
antropologia é um saber acerca:

das igualdades que caracterizam a sociedade e de certa forma, equaliza e hierarquiza os sujeitos.
das diferenças que marcam as sociedades e culturas humanas e é por isso que o maior erro nessa
disciplina é ser o centro de tudo.
das diversas filosofias de vida que os homens escolhem para viver e educar uns aos outros.
das diferenças que marcam e posicionam economicamente os sujeitos informando os lugares que
cada um/a pode ocupar na sociedade.
das divergências que discriminam socialmente os sujeitos, colocando-os em uma pirâmide
hierárquica social.

A antropologia parte da premissa de que é preciso:

levar a sério as afirmações para entender os jeitos particulares de cultivar a vida e, por
consequência, para ter uma perspectiva acerca das diferenças que marcam a espécie humana.
levar a sério as afirmações para entender a situação econômica de cada indivíduo e posicioná-lo
em seu lugar social.
levar em consideração as pessoas, homens e mulheres, cada um com seu papel social, cultural e
histórico.
levar a sério as discussões acerca de que a mulher tem mais chance de encarar as dificuldades
sociais do que os homens.
compreender as diferenças de classe como um jeito particular de cultivar a vida e, por
consequência, qualificar as pessoas como diferentes.

Diferentemente da sociologia, criada por meio do cruzamento da filosofia, da política e da


economia, a antropologia se constituiu a partir de desenvolvimentos teóricos das:
ciências sociais
ciências econômicas
ciências jurídicas
ciências atuariais
ciências naturais

Na aurora da disciplina, o estudo antropológico da não ocidentalidade, do passado e do


presente, se deu em quatro frentes. Foram elas:

a paleontologia, a antropologia física, a antropologia linguística e a antropologia social e cultural.


a arqueologia, a antropologia física, a antropologia linguística e a antropologia social e cultural.
a teratologia, a antropologia física, a antropologia linguística e a antropologia social e cultural.
a arqueologia, a antropologia ritualística, a antropologia linguística e a antropologia social e
cultural.
a paleontologia, a antropologia social, a psicologia, a antropologia cultural e linguística.

Nas primeiras décadas de produção de conhecimento antropológico, entre 1860 e 1890, para
dar conta de problemas como o imaginado, um antagonismo separava os antropólogos em
dois lados de um embate teórico (SCHWARCZ, 1993). De um lado, havia os poligenistas, que
acreditavam que a humanidade era constituída por diferentes espécies, cada uma com sua
origem natural própria, e entendiam, por exemplo, que os aborígenes australianos não eram
os mesmos humanos que os europeus eram; a constituição genética desses povos, para os
poligenistas, era diferente. De outro, os monogenistas, que defendiam a ideia de que:

a humanidade era constituída por diferentes espécies, cada uma com sua origem natural própria,
e entendiam, por exemplo, que os aborígenes australianos não eram os mesmos humanos que os
europeus.
a humanidade é constituída por meio da seleção natural, segundo a lei de Darwin.
os humanos, mas, apenas os do presente, tem a mesma origem natural e portanto, formam uma
única espécie.
as mulheres tanto os do presente quanto os do passado, tinham a mesma origem natural e que,
portanto, para eles, apesar das enormes diferenças sociais e culturais, todos os humanos formavam
uma só espécie.
os humanos, tanto os do presente quanto os do passado, tinham a mesma origem natural e que,
portanto, para eles, apesar das enormes diferenças sociais e culturais, todos os humanos formavam
uma só espécie.

Em Londres, Paris e Nova York, a humanidade teria atingido seu ápice evolutivo ao ter
dominado a razão científica e o principal produto dela, que se configurou na:

tecnologia
biomedicina
biomecânica
ciências naturais
evolucionismo

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