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Delegação de Gaza
Intervalo de Confiança
2˚ Ano- laboral
ÍNDICE DE FIGURAS…………………………………………………………………iv
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................1
1.1 OBJECTIVOS.......................................................................................................1
2 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................3
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................10
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................11
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Índice de Figuras
Figura 2: Exemplo de Intervalo de Confiança de 90% entre seu limite superior (a) e
inferior (-a)……………………………………………………………………………10
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1 INTRODUÇÃO
Quando realiza-se um estudo clínico, geralmente recrutamos um subgrupo de nossa
população de interesse para aumentar a eficiência do estudo (menos custo e tempo). Esse
subgrupo, a população de estudo, consiste em indivíduos que preenchem os critérios de
inclusão e aceitam participar do estudo. Em seguida, conclui-se o estudo e calcula-se o
tamanho do efeito (a diferença de médias ou o risco relativo, por exemplo) para
responder à pergunta do estudo. Esse processo (inferência) implica o uso de dados
extraídos da população de estudo para estimar o verdadeiro tamanho do efeito na
população de interesse, isto é, a população de origem (Cecília M. Patino & Juliana C.
Ferreira, 2015). A inferência é uma área da estatística que nos permite, a partir da análise
de amostras de dados, estimar parâmetros que sirvam para descrever uma população
inteira (Dalton Martins).
1.1 OBJECTIVOS
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1.2 METODOLOGIA DO TRABALHO
Durante o processo de realização do trabalho, recorreu-se ao método bibliográfico e o uso
de pesquisa na internet, no qual este permitiu a fazer uma revisão bibliográfica através de
material já publicado, como livros, artigos e monografias para a elaboração do trabalho.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
Durante os anos 1934 -1938, Neyman fez quatro contribuições fundamentais para a
ciência da estatística. Cada uma delas teria sido suficiente para estabelecer uma reputação
internacional, tanto pelos seus efeitos imediatos quanto para o ímpeto que as novas ideias
e métodos tiveram no pensamento de pessoas mais jovens e mais velhas. Ele apresentou a
teoria de intervalos de confiança, cuja importância em teoria estatística e análise de dados
não pode ser enfatizada demais.
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É uma estimativa de um intervalo utilizado na estatística, que contém um parâmetro
populacional. Esse parâmetro de população desconhecido é encontrado através de
um modelo de amostra calculado a partir dos dados recolhidos (Stella Sousa).
De acordo com (Thais Freitas), É uma estimativa intervalar, para que seja possível ter-se
uma ideia do valor do parâmetro, de forma a tomar decisões acerca deste parâmetro e em
que medida os erros ocorrem.
Diz ainda, que este parâmetro pode ser a média de uma população, a proporção, etc.
Assim são construídos, a partir de amostras de tamanho n, intervalos com limites inferior
e superior, de modo que o real valor do parâmetro esteja contido em (1-α) destes
intervalos. Portanto, é importante definir-se o nível de significância (α) para que se
obtenha o nível de confiança ou coeficiente de confiança (1-α). Ilustrando o
funcionamento e o significado de um intervalo de confiança para a média μ de uma
população, com (1-α) =0,95, apresenta-se afigura a seguir.
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2.2.1 Fórmulas de determinação ou cálculo do intervalo de confiança
σ
IC ( μ , 1−a ) : X ± Z .
√n
Cálculo do intervalo de confiança para média μ (n<30):
S
IC ( μ , 1−a ) : X ±t .
√n
Cálculo do intervalo de confiança para proporção p:
IC ( p , 1−a ) ^p ± Z .
√ ^p .(1− ^p )
n
O erro máximo da estimativa e, também conhecido como margem de erro, para um nível
de confiança (1-α), é dado por:
σ
e=Z . Ou
√n
S
e=t .
√n
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2.2.3 Fatos Envolvidos no Intervalo de Confiança
O intervalo de confiança é expresso em porcentagem, denominadas por nível de
confiança, sendo 90%, 95% e 99% as mais indicadas (Stella Sousa). Para Cecília M.
Patino & Juliana C. Ferreira (2015), o intervalo de confiança de 95% é o mais comum
dos intervalos relatados na literatura. No entanto, é possível usar intervalos de confiança
de 90% ou 99% caso se deseje mais ou menos confiança.
Na imagem abaixo, por exemplo, temos um intervalo de confiança de 90% entre seus
limites superior e inferior (a e -a).
Figura 2: Exemplo de Intervalo de Confiança de 90% entre seu limite superior (a) e
inferior (-a).
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aceitaram participar do estudo), pelo erro técnico de medida do estudo e pelo grau de
confiança necessário.
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2.2.5 Interpretação de um Intervalo de Confiança
Segundo (Stella Sousa), a interpretação correta do intervalo de confiança é
provavelmente o aspecto mais desafiador desse conceito estatístico. Um exemplo da
interpretação mais comum do conceito é a seguinte:
Seria totalmente incorrecto declarar que: há uma probabilidade de 95% de que o intervalo
entre X (limite inferior) e Y (limite superior) contenha o valor real do parâmetro
populacional.
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4. Se um desvio padrão populacional for conhecido, pode-se usar um ponto z para o
nível de confiança correspondente;
5. Se um desvio padrão populacional for desconhecido, podemos usar uma
estatística t para o nível de confiança correspondente.
Assim, procura-se encontrar a média populacional (μ) usando uma média de amostra (x̅),
contando com uma margem de erro. O resultado desse cálculo é chamado de intervalo de
confiança para a média da população. Quando o desvio padrão da população é
conhecido, a fórmula para um intervalo de confiança (IC) para uma média populacional
é:
Onde:
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3 CONCLUSÃO
Um intervalo de confiança é uma estratégia que considera a amostragem de erro. É
importante para indicar a margem de incerteza (ou imprecisão) frente a uma análise ou
estudo estatístico efectuado.
Deve-se sempre usar o intervalo de confiança para descrever achados importantes de uma
pesquisa. Os intervalos de confiança relevantes devem ser mostrados tanto no corpo do
manuscrito como no resumo.
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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