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DIRETORIA DE
EMPRESA DE ENGENHARIA
SANEAMENTOE MEIO AMBIENTE
DE MATO GROSSO DO SUL
GERÊNCIA DE PROJETOS
S.A
PROJETOS DE ESGOTO
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EMPRESA DE EMPRESA DE SANEAMENTO DE MATO GROSSO DO SUL S.A.
DIRETORIA DE ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE
GERÊNCIA DE PROJETOS
PROJETOS DE ESGOTO
SUMÁRIO
1. JUSTIFICATIVA TÉCNICA DA CONCEPÇÃO ADOTADA..............................6
2. CARACTERÍSTICAS DA LOCALIDADE....................................................7
2.1 Histórico........................................................................................7
2.2 Informações socioeconômicas...........................................................9
3. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EXISTENTE............................10
4. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO EXISTENTE............................10
5. ESTUDO POPULACIONAL...................................................................11
5.1 Previsão Populacional.....................................................................11
5.2 Previsão De Demandas..................................................................14
6. DEFINIÇÃO DA ÁREA DE PROJETO......................................................16
6.1 Descrição.....................................................................................16
6.2 Pavimentação...............................................................................17
6.3 Topografia....................................................................................17
7. CONCEPÇÃO DO SISTEMA PROPOSTO.................................................17
8. REDE COLETORA DE ESGOTO............................................................18
8.1 Generalidades...............................................................................18
8.2 Traçado Da Rede Coletora..............................................................18
8.3 Localização Da Rede Coletora..........................................................20
8.4 Órgãos Acessórios Da Rede............................................................22
8.4.1 Terminal de Limpeza (TL).........................................................23
8.4.2 Poço de Visita (PV)...................................................................23
8.4.3 Tubos de Queda...................................................................2423
8.5 Ligações......................................................................................24
8.6 Nomenclatura...............................................................................24
8.7 Identificação Das Interferências......................................................24
8.8 Descritivo Técnico.........................................................................24
8.9 Memorial De Cálculo......................................................................25
8.9.1 Critérios e Parâmetros..............................................................25
8.9.2 Cálculo das Vazões de Contribuição............................................25
8.9.3 Cálculos Hidráulicos.................................................................29
8.9.4 Tensão Trativa........................................................................30
8.9.5 Declividade.............................................................................30
8.9.6 Diâmetro Mínimo.....................................................................31
8.9.7 Lâminas D’água.......................................................................31
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ANEXOS......................................................................................... 64
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CAPÍTULO I – PROJETO BÁSICO
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2. CARACTERÍSTICAS DA LOCALIDADE
2.1 Histórico
Deve assim o Município de Sidrolândia seu povoamento aos membros da família Barbosa
que, tempos depois, partindo da já então florescente região de Vacaria, promoveram o
povoamento de outros rincões do sul do Estado, instalando fazendas para a criação de
bovinos e erigindo novos núcleos populacionais.
Os fundamento da próspera cidade que é hoje Sidrolândia foram, entretanto, fincados por
Vicente de Brito, tronco da família Brito e José Pereira Martins, que, após a guerra do
paraguai, já no ano de 1870, vieram fundar suas fazendas, naquelas paragens.
Dois anos mais tarde, ali aportava o cuiabano Hermenegildo Alves Pereira com a mesma
intenção, fundando a fazenda Ponto Alto.
Dos filhos de Vicente de Brito, distinguiu-se Porfírio que fundou mais 4 fazendas e empregou
todos seus esforços para evitar a dispersão de seus descendentes. Uma das filhas de Porfírio
desposou Sidrônio Antunes de Andrade, catarinense de Lages. Alguns anos mais tarde, em
consequência do falecimento de sua esposa, Sidrônio resolveu, em 1926, lotear a parte da
Fazenda São Bento, que lhe coubera por herança; só concretizando, porém, a idéia, em
1942, quando colocou à venda os lotes já há muito demarcados; dando à nova povoação que
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ali surgia a denominação de Sidrolândia. A partir desse ano, o novo núcleo apresentou um
desenvolvimento rápido, surgindo logo várias construções residenciais e diversos
estabelecimentos comerciais.
Firmou-se tal modo o desenvolvimento dessa localidade que levou o Governo do Estado a
criar, pela Lei nº 207, de 01 de fevereiro de 1948, o Distrito de paz de Sidrolândia, sendo
nomeado seu primeiro Juiz de Paz Abílio dos Santos, Lucas do Valle, nomeado Escrivão,
instalou o Cartório em 19 de março de 1949.
Sidrolândia está localizada na região central do estado, com sede urbana, fazendo divisa, ao
norte com o município de Terenos, ao sul com o município de Rio Brilhante, a leste com o
município de Campo Grande e a oeste com o município de Maracaju e Dois Irmãos do Buriti.
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Vegetação: Sidrolândia tem como cobertura vegetal uma densa formação de capins nativos
com campos e árvores. Hidrografia Lagoinha, Anhanduí, Brilhante, Buriti, Belchior,
Canastrão, Vacaria, Guariroba e Cortado.
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Características Sidrolândia
No Ligações Reais de água/ud 8.401
Extensão de Rede de Água (m) 71.162
Reservação Apoiada (m3) 1.300
Reservação Elevada (m3) 150
Capacidade de Exploração subterrânea (m³/h) 389,58
Número de captações subterrâneas ativas (ud) 07
Volume Produzido (m3/mês) 211.896
Volume Cons. Total (m3/mês). 99.213
Índice de Hidrometração (%) 90,19
Índice de Perda Total (12 meses) (%) 49,02
Produção Per Capita (L/hab/dia) 231,64
Consumo per capita (L/hab/dia) 108,46
População atendida com água /hab 29.508
Dados SIIG 06/11
5. ESTUDO POPULACIONAL
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As projeções populacionais foram baseadas nos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE. O método utilizado foi o de extrapolação gráfica de uma
função matemática correspondente a dados populacionais passados, divulgados pelo IBGE,
referentes ao período de 1960 a 2011.
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Po p u la ç ã o Urb a n a d e Sid ro la n d ia
y = 506,2709881x - 994517,0630205
21.000
R2 = 0,9006148
16.000
Po p
11.000
6.000
1.000
1.950 1.960 1.970 1.980 1.990 2.000 2.010 2.020
Ano Po p ulação
Linear (Po p ulação )
Po p u la ç ã o Urb a n a d e Sid ro la n d ia
y = 1003992,00448570Ln(x) - 7613216,46487863
21.000
R2 = 0,89857678
16.000
Po p
11.000
6.000
1.000
1.950 1.960 1.970 1.980 1.990 2.000 2.010 2.020
Ano Po p ulação
Lo g . (Po p ulação )
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Po p u la ç ã o Urb a n a d e Sid ro la n d ia
16.000
Po p
11.000
6.000
1.000
1.950 1.960 1.970 1.980 1.990 2.000 2.010 2.020
Ano Po p ulação
Po linô mio (Po p ulação )
A tendência tipo regressão adotada foi a polinomial definida a partir da análise dos dados
das curvas de projeção. Segue abaixo a projeção:
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CARACTERIZAÇÃO DO EFLUENTE
ANO
PARÂMETROS 2011 2016 2021 2026 2031 2039
População Urbana hab 23.784 29.155 35.145 41.754 48.981 61.832
Índice de atendimento do SES % 100% 18% 27% 37% 43% 90%
População atendida hab 23.785 5.170 9.539 15.314 21.277 55.649
total de rede km 119 26 48 77 106 278
Quantidade diaria de veiculos limpa fossa veic/dia 5 6 7 8 9 10
Q domestico médio l/s 39,64 8,62 15,90 25,52 35,46 92,75
Infiltração l/s 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Q sanitário médio l/s 39,64 8,62 15,90 25,52 35,46 92,75
Q sanitário médio m³/dia 3.425,04 744,48 1.373,62 2.205,22 3.063,89 8.013,46
Q sanitário dia de maior consumo l/s 47,57 10,34 19,08 30,63 42,55 111,30
Q sanitario máximo l/s 71,36 15,51 28,62 45,94 63,83 166,95
Carga de DBO doméstica kg/dia 1.284,39 279,18 515,11 826,96 1.148,96 3.005,05
Carga de DBO limpa fossa kg/dia 80,00 96,00 112,00 128,00 144,00 160,00
Carga de DBO total kg/dia 1.364,39 375,18 627,11 954,96 1.292,96 3.165,05
Concentração média de DBO mg/l 398,36 503,95 456,54 433,04 422,00 394,97
Carga de DQO kg/dia 2.070,02 464,69 845,17 1.347,13 1.865,33 4.838,07
Carga de N-NTK KgN/dia 243,18 52,86 97,53 156,57 217,54 568,96
Concentração media de N-NKT mgN/l 71,00 71,00 71,00 71,00 71,00 71,00
Carga de Fósforo kgF/dia 34,25 7,44 13,74 22,05 30,64 80,13
Concentração media de fósforo total mgF/l 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00
Coliformes Fecais (estimado) NMP/100ml 5,00E+08 5,00E+08 5,00E+08 5,00E+08 5,00E+08 5,00E+08
PARÂMETROS
DADOS
Taxa de Infiltração 0 l/s x km
Taxa de Ocupação 3,6 hab/dom
Consumo per capita 180 l/hab x dia
Coeficiente de retorno 0,8
Comp. de rede por ligação 18 m/ligação
K1 1,2
K2 1,5
K3 0,5
DBO 54 g/hab x dia
DQO 600 mg/l
N-NTK 71 mg/l
F 10 mg/l
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6.1 Descrição
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6.2 Pavimentação
Grande parte das vias do município apresenta com pavimentação, de acordo com o indicado
nos desenhos anexos.
6.3 Topografia
Na sede, o município possui cotas altimétricas que variam de 470m na zona mais baixa a
cerca de 500m, na zona alta (DSG/IBGE, 1972).
Devido à existência, no município, de regiões que não poderão esgotar a malha urbana por
gravidade à estação de tratamento de esgoto (ETE) será necessária a instalação de estação
elevatória de esgoto bruto final na entrada da mesma. As mesmas podem ser vistas no
desenho anexo.
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Sendo assim, está prevista a implantação, até o final de plano, de lagoas de estabilização
com sistema australiano, com capacidade de 93 L/s. Em início de plano estão previstas a
construção de uma série composta de lagoas facultativa e maturação, com capacidade de 31
l/s.
8.1 Generalidades
Para tal, foram utilizados critérios, materiais e estruturas, voltados para obtenção de
projetos econômicos de redes coletoras de esgoto sanitário.
A fim de reduzir custos foi feita a substituição de parte dos poços de visita convencionais por
Terminais de Limpeza “TL”, nos casos de assentamento dos coletores com menores
profundidades, menores declividades e no inicio das redes que não terão interligações
futuras. Estas medidas visam minimizar custos de modo a viabilizar a construção das redes
com alterações na técnica operacional sem prejuízo de sua eficiência hidráulica.
Proporcionando com isso eficácia no número de ligações atendidas e com níveis de custos
razoáveis.
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A Rede Simples se constitui de um único coletor ao longo da via pública podendo localizar-se
num dos passeios, no eixo ou num dos lados da rua, recebendo as ligações prediais de
ambos os lados.
A Rede Dupla se constitui de dois coletores paralelos, um de cada lado da via pública,
recebendo as ligações prediais adjacentes.
Poderão localizar-se um em cada um dos passeios, um num dos passeios e o outro no terço
médio do lado oposto ou, um em cada um dos lados da rua a 1/3 da largura entre o eixo e o
meio-fio.
Quanto à classificação ambos podem ser coletores da rede propriamente dita, ou um deles
funcionar como coletor auxiliar.
Sem definição normativa, fica aqui estabelecido como “coletor auxiliar” aquele que recebe
as ligações prediais que não possam ser feitas diretamente no coletor da rede pública, por
um dos seguintes motivos:
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Coletor da rede com diâmetro superior a 400 mm, para os quais não existem
peças especiais que permitam as ligações prediais.
Nestes casos o “coletor auxiliar”, após receber as ligações prediais, descarregará no poço de
visita da rede mais próxima.
Sempre que possível optou-se pela utilização da rede simples, ficando o emprego da rede
dupla restrito aos casos das avenidas com canteiro central arborizado e já pavimentadas.
A localização dos coletores de esgoto nos logradouros foi feita em função da existência ou
não das canalizações de água potável e de drenagem pluvial e das suas posições em relação
à seção transversal da rua.
NA RUA, PELO EIXO (EI), quando a largura for igual ou inferior a 20 m, não for
pavimentada e nem drenada com galerias pluviais;
NA RUA, POR UM DOS LADOS (TD e TE), distando 1/3 da largura entre o eixo e o
meio-fio, quando o eixo for ocupado por galeria pluvial, e a via não for
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Situação em Relação à
Posição Preferencial dos Tipo de Rede
Drenagem
Largura da Rua Pavimentação Coletores Recomendada
Pluvial
Nota:
(*) De preferência pelo lado para o qual ficam os terrenos mais baixos em relação ao nível do meio-fio e se
possível, oposto ao da rede de água potável.
(**) Caso o passeio não se apresente em condições adequadas, o coletor deverá ser lançado na rua a 1/3.
Critérios de Traçado e Localização dos Coletores.
Optou-se por lançar a rede coletora projetada somente no leito carroçável (terço direito ou
esquerdo preferencialmente), porém, excepcionalmente para possibilitar interligações com
a rede existente ou para fugir de interferências utilizaram-se os passeios e canteiros centrais.
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Para inspeção, manutenção e limpeza das redes coletoras foram previstos os seguintes
órgãos acessórios:
8.4.1 Terminal de Limpeza (TL)
Câmara visitável através da abertura existente na sua parte superior, destinada à execução
de trabalhos de manutenção, permitindo o acesso, inspeção e introdução de equipamentos
de limpeza.
Para maior economia, os poços de visita para redes coletoras de até 300 mm de diâmetro
devem ser de anéis de concreto pré-moldados, com os seguintes diâmetros interno:
Com a altura variável, dotados de laje de fundo, canaletas, laje superior e fechados com
tampões de ferro fundido Ø 0,60 m. Os estribos (escada) devem ser eliminados.
Foram previstos nas mudanças de direção, declividades, diâmetros e nos trechos retilíneos à
distância máxima de 100 m.
Foram também localizados logo a jusante de ligações de prédios com despejos que possam
acarretar problemas na rede, tais como postos de gasolina, hospitais, hotéis, escolas e certos
estabelecimentos industriais.
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Sempre que um coletor atingir um poço de visita, situado a mais de 0,58 m (DN 100) e 0,84
m (DN 150) acima da soleira de saída, foi previsto um tubo de queda, ligando este coletor ao
fundo do poço de visita, conforme estabelece a NBR 14486.
8.5 Ligações
Para os ramais de ligação está prevista a utilização de TIL de ramal em PVC, com
prolongamento em tubo DN 100 e tampão.
8.6 Nomenclatura
A nomenclatura dos diversos trechos dos coletores da rede obedeceu ao seguinte critério:
Os órgãos acessórios de rede (terminais de limpeza e poços de visita) são identificados por
duas letras “TL” e “PV” respectivamente, seguido de dois algarismos.
Ao longo do traçado da rede coletora não foi observado nenhum tipo de interferência.
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Para atender as ligações citadas, serão implantados 21,9 km de rede coletora com diâmetro
de DN 100, 150, 200, 250, 300, 350, 400, 450 e 500, sendo todas as tubulações em PVC
VINILFORT/JEI para rede esgoto (NBR-7362).
Número de Extensão da
ligações Rede (km)
650 21,9
Resumo do descritivo técnico
As redes coletoras foram dimensionadas de acordo com os critérios recomendados pela NBR
– 9648/86 “Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário”, NBR – 9649/86 “Projeto
de redes coletoras de esgoto sanitário”, NBR – 9814/87 “Execução de rede coletora de
esgoto sanitário” e NBR 14486/00 “Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário –
Projeto de redes coletoras com tubos de PVC”, todas da ABNT.
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A vazão de contribuição da área de projeto é composta dos efluentes de três (03) fontes que
representam as seguintes vazões principais:
A vazão de esgoto doméstico e sua variação diária e sazonal estão diretamente ligadas à
vazão de abastecimento da população ou da área esgotada. A relação entre as duas vazões é
dada pelo coeficiente de retorno.
A soma das vazões parciais resultou na vazão de dimensionamento da rede coletora. Essa
vazão foi colocada em termos unitários (por metro linear de coletor ou por unidade de área),
para o dimensionamento das tubulações.
Para execução dos cálculos, foi adotado o consumo per capita efetivo de água de 150
L/hab./dia.
A estimativa da população inicial (Pi) foi feita a partir da contagem dos domicílios existentes
na área de projeto, e a taxa de ocupação de 3,2 hab/domicilio, divulgada pelo IBGE para a
cidade de Sidrolândia.
Quanto à população prevista para o final de plano ou de saturação (Pf), a estimativa foi feita
a partir da densidade de saturação de 65 hab/ha. A partir dessa informação foi possível
estabelecer a densidade populacional de saturação na área de projeto:
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Quantidade média de água distribuída “per capita” (efetivo) pela rede pública de
abastecimento, 180 L/hab . dia;
Densidade demográfica da área considerada;
Área da zona considerada;
Extensão das vias públicas existentes;
Vazão específica de contribuição relativa ao dia e à hora de maior descarga na rede.
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Originam-se nos lençóis freáticos existentes no subsolo, bem como na percolação de água
pluvial ou fluvial através de solos argilosos ou arenosos. As vazões de acréscimos serão
calculadas com base na tabela:
Para todos os trechos da rede foram estimadas as contribuições de início e de fim de plano,
Qi e Qf respectivamente, expressas em litros/segundo.
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A vazão de contribuição ao longo do trecho foi obtida pelo produto de sua extensão pela
taxa de contribuição por metro linear, da zona de ocupação demográfica a que pertence.
No inicio do plano:
Qi = qi . L
No final do plano:
Qf = qf . L + Ti . L + Qind
Quando a vazão a jusante de qualquer trecho, no início ou no fim do plano resultou inferior
a 1,5 L/s, foi admitida para cálculo hidráulico a vazão mínima de 1,5 L/s (conforme NBR’s
9649/86 e 14486/00).
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Para todos os trechos da rede foram verificadas as tensões trativas médias (T), não devendo
a de início do plano ser inferior a 0,10 kg/m² ou 1,0Pa, para garantir as condições de
autolimpeza quanto à deposição sólida e evitar a geração de sulfetos.
As tensões trativas médias (T), expressas em Pascal foram calculadas pela relação:
T = γ .Rh . I
Onde:
8.9.5 Declividade
Em algumas oportunidades, nas pontas das canalizações, o trecho fica sem esgoto. Esta
realidade inviabiliza o cálculo para definir o comportamento da canalização com a vazão
mínima. No nível de projeto, a fixação da declividade com essas vazões conduziria a valores
exagerados, inaceitáveis.
Para possibilitar a fixação mais realista da declividade, admite-se que a quantidade mínima
de esgoto a circular nas extremidades do sistema seja igual à contribuição de uma válvula de
descarga de um vaso sanitário. Assim, a vazão para fixação da declividade mínima é igual 1,5
L/s (NBR’s 9649/86 e 14486/00).
A declividade mínima de cada trecho, admissível para satisfazer a tensão trativa média igual
a 1,0 Pa no início do plano (considerando menor valor de vazão para qualquer trecho da
rede igual a 1,5 L/s), foi calculada pela seguinte expressão:
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Sendo assim adotou-se 0,0030 m/m, ou seja, acima da declividade recomendada pela NBR
9814 (0,0010 m/m).
Os coletores da rede pública de esgoto terão seção circular com diâmetro não inferior a DN
100. Sempre que a seção requerida for superior àquela dos tubos de fabricação normal
encontrados no mercado, foram adotadas outras seções de forma geométrica mais
econômica e adequada às condições locais. Todos os tipos de materiais foram considerados,
em função de sua acessibilidade técnica e econômica.
Quando a velocidade final (Vf) resultou superior à velocidade crítica, a maior lâmina
admissível foi de 50% do diâmetro do coletor, de modo a assegurar a ventilação do trecho.
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cota do nível d’água neste tubo fosse no máximo igual ao nível d’água mais baixo, verificado
nas tubulações de entrada.
8.9.11 Escoramento
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“Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25 m (um metro e vinte
e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas
dimensionadas para este fim”.
Para escoramento das valas, em razão da profundidade (m) e da presença ou não de água
serão utilizados os seguintes critérios:
Cálculo do Volume
A utilização de bombas de velocidade variável requer um volume útil menor
tendo em vista a acomodação do bombeamento às vazões de chegada. Para recalque à
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vazão constante o volume do poço úmido será de maiores proporções para evitar partidas
muito freqüentes de bombeamento. A despeito disto a segunda hipótese é mais corriqueira
em função da simplificação na operação, principalmente em pequenas EEE. Para motores
inferiores a 20HP o tempo entre duas partidas consecutivas não deve ser inferior a 10
minutos. Em qualquer situação não se deve prever mais que quatro partidas por hora para
evitar fadiga nas partes elétricas das instalações. Por outro lado, períodos de detenção
superiores a 30 minutos (NBR 12208/1992) não são recomendáveis, pois, períodos assim
originariam sedimentações e condições sépticas indesejáveis. Tendo em vista o exposto
adotou-se 10 minutos como período de parada quando a vazão afluente corresponder a
média de projeto.
V = q . t
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Dimensões Úteis
Velocidades
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3) máxima vazão de projeto (tempo de chuva) Qd Qh,máx = Qd,máx + TI x L rede coletora a
montante da elevatória
Obs: Inicialmente serão executadas 650 ligações domiciliares, equivalente a + - 8,50 l/s.
São apresentados nos anexos a planilha de dimensionamento e respectiva curva da
bomba.
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10.1 Generalidades
Tem o presente projeto o objetivo de apresentar uma proposta para tratamento de despejos
líquidos para o Município de Sidrolândia/MS, que tem previsão de construção da rede
coletora em conjunto com a ETE.
A atual política nacional de recursos hídricos, estabelecido na Lei Federal n° 9.433, de janeiro
de 1997, considera a água um bem público, limitado, dotado de valor econômico, cujo uso
prioritário é o consumo humano. Assim, a alternativa de integração do uso da água com as
diversas atividades sociais e econômicas que atendem aos mais diversos interesse torna-se
cada vez mais direcionadas à conservação desse bem, vital à sobrevivência humana.
Esse desenvolvimento em sentido mais amplo não envolve apenas os aspectos econômicos
que influenciam a vida das pessoas, mas também questões sociais, culturais, ambientais e
político-institucionais. Na verdade, ele reconhece que todos esses aspectos estão inter-
relacionados. Ou seja, é um conceito novo e abrangente, que envolve várias dimensões da
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Por isso, esse novo conceito relacionado ao processo de melhoria da qualidade de vida das
pessoas é denominado desenvolvimento sustentável, é definido de forma mais precisa como
o “processo de elevação do nível geral de riqueza e da qualidade de vida da população que
compatibiliza a eficiência econômica, a equidade social e a conservação dos recursos
naturais”.
ALTERNATIVA DE TRATAMENTO – 1
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Vantagens:
Simplicidade e confiabilidade de operação;
Pouca acumulação de Biomassa no interior da Lagoa;
Processos naturais, sem necessidade de equipamentos especiais;
Faixa de temperatura favorável e adoção deste Sistema;
Não requer capacitação especial dos operadores;
Eficiência na remoção de patogênicos, carga orgânica e nutrientes;
Custos de implantação reduzidos;
Lodo permanece retido no Sistema por todo o horizonte de projeto (anos);
Custo de operação desprezível em comparação as RALF + Lodo;
Remoção de N, P, K;
Simples construção;
Eficiência satisfatória;
Distante de residências e centros comercias.
Desvantagens:
Longos tempos de detenção (>20 dias);
Requisito de grande área;
Controle de vegetação flutuante sobre as lagoas para evitar proliferação de vetores
(Possibilidade de crescimento de vetores);
Simplicidade operacional pode acarretar em descaso.
ALTERNATIVA DE TRATAMENTO – 2
Vantagens:
Tempo de detenção reduzido;
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Desvantagens:
Necessidade de remoção de lodo periodicamente (mensalmente);
Grande geração de lodo comparado às Lagoas;
Partida do Processo de Tratamento pode ser lenta;
Maiores gastos com energia elétrica;
Necessidade de Pós-Tratamento;
Possibilidade de geração de maus odores;
Pouca remoção de Nitrogênio, Fósforo e Patógenos;
Contornado por residências e centros comerciais;
Bactérias anaeróbias suscetíveis à inibição por um grande número de compostos;
Necessidade de equipamentos especiais;
Mão de obra especializada para operação/manutenção;
Consumo de energia.
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A alternativa locacional 1, para a construção da ETE, está localizada nas margens do córrego
Brejão, com a necessidade de execução de uma travessia de esgoto no Córrego Vacaria.
Nesta alternativa há elevada proximidade com o perímetro urbano.
A alternativa locacional 2 está localizada nas margens do córrego Vacaria, em um ponto com
vazão do córrego maior do que na alternativa 1. Não há necessidade de construção de
travessias e o esgoto segue até a ETE, em sua grande maioria, por gravidade. Há um
distanciamento maior em relação ao perímetro urbano. Por essas razões foi escolhida a
alternativa 2.
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A vazão de horizonte de projeto de 93 L/s (vazão média), que corresponde a uma população
de 61.832 hab (ano de 2039), considerando o índice de adesão de 100% para fim de plano.
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Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% das doenças que ocorrem em
países em desenvolvimento são ocasionadas pela contaminação da água.
Ainda segundo a OMS, a cada ano, 15 milhões de crianças de 0 a 5 anos morrem direta ou
indiretamente pela falta ou deficiência dos sistemas de abastecimento de água e esgotos.
Dados da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária indicam que há no Brasil 5,5 milhões
de casos de esquistossomose e que pelo menos 30% das mortes de crianças com menos de 1
ano de idade são causadas por diarréia (ABES 1991).
Os números do IBGE indicam que há no Brasil 12,8 milhões de domicílios atendidos por
redes de abastecimento d’água, mas desprovidos de sistemas de coleta do esgoto sanitário
produzido pela utilização dessa água. Em outras palavras, temos 12,8 milhões de “mini-
fábricas” de esgoto sanitário, mais potentes e prejudiciais à qualidade de vida da população
do que aquelas correspondentes aos 10 milhões de domicílios que não são atendidos por
redes de abastecimento d’água.
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Essa situação do setor de saneamento no Brasil tem conseqüências muito graves para a
qualidade de vida da população, principalmente aquela mais pobre, residente na periferia
das grandes cidades ou nas pequenas e médias cidades do interior. Dessa população mais
diretamente afetada, as crianças correspondem à parcela que mais sofre, conforme pode ser
observado adiante:
Reportagem recente publicada em uma das mais importantes revistas semanais brasileiras
mostrou que a falta de saneamento básico ainda atinge uma parcela expressiva da
população mundial, com conseqüências gravíssimas para as crianças (Veja, 22/dez/99):
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Os despejos coletados pelo sistema de esgoto da cidade serão encaminhados para a ETE,
onde será feito o tratamento, sendo em seguida enviada ao Córrego Vacaria, que passa nas
proximidades da ETE.
PARÂMETROS
DADOS
Taxa de Infiltração 0 l/s x km
Taxa de Ocupação 3,6 hab/dom
Consumo per capita 180 l/hab x dia
Coeficiente de retorno 0,8
Comp. de rede por ligação 18 m/ligação
K1 1,2
K2 1,5
K3 0,5
DBO 54 g/hab x dia
DQO 600 mg/l
N-NTK 71 mg/l
F 10 mg/l
A taxa de infiltração recomendada em literaturas varia de 0,05 a 1,0 L/s.km, foi estabelecido
uma taxa de infiltração de 0,07 L/s.km.
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Os parâmetros do Esgoto Bruto a ser tratado, serão adotados segundo informações colhidas
em literatura específica, conforme a tabela a seguir.
CARACTERIZAÇÃO DO EFLUENTE
ANO
PARÂMETROS 2011 2016 2021 2026 2031 2039
População Urbana hab 23.784 29.155 35.145 41.754 48.981 61.832
Índice de atendimento do SES % 100% 18% 27% 37% 43% 90%
População atendida hab 23.785 5.170 9.539 15.314 21.277 55.649
total de rede km 119 26 48 77 106 278
Quantidade diaria de veiculos limpa fossa veic/dia 5 6 7 8 9 10
Q domestico médio l/s 39,64 8,62 15,90 25,52 35,46 92,75
Infiltração l/s 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Q sanitário médio l/s 39,64 8,62 15,90 25,52 35,46 92,75
Q sanitário médio m³/dia 3.425,04 744,48 1.373,62 2.205,22 3.063,89 8.013,46
Q sanitário dia de maior consumo l/s 47,57 10,34 19,08 30,63 42,55 111,30
Q sanitario máximo l/s 71,36 15,51 28,62 45,94 63,83 166,95
Carga de DBO doméstica kg/dia 1.284,39 279,18 515,11 826,96 1.148,96 3.005,05
Carga de DBO limpa fossa kg/dia 80,00 96,00 112,00 128,00 144,00 160,00
Carga de DBO total kg/dia 1.364,39 375,18 627,11 954,96 1.292,96 3.165,05
Concentração média de DBO mg/l 398,36 503,95 456,54 433,04 422,00 394,97
Carga de DQO kg/dia 2.070,02 464,69 845,17 1.347,13 1.865,33 4.838,07
Carga de N-NTK KgN/dia 243,18 52,86 97,53 156,57 217,54 568,96
Concentração media de N-NKT mgN/l 71,00 71,00 71,00 71,00 71,00 71,00
Carga de Fósforo kgF/dia 34,25 7,44 13,74 22,05 30,64 80,13
Concentração media de fósforo total mgF/l 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00
Coliformes Fecais (estimado) NMP/100ml 5,00E+08 5,00E+08 5,00E+08 5,00E+08 5,00E+08 5,00E+08
Parâmetros do esgoto bruto
Os valores da vazão adotados neste projeto seguem o recomendado pela literatura técnica
específica:
Qmin = C x P x q x k3 / 86.400
Qmed = C x P x q / 86.400
Qmáx = C x P x q x k1 x k2 / 86.400
Qinf = q1 x L
Onde:
Qmin= Vazão mínima de esgoto, em L/s;
Qmed= Vazão média de esgoto, em L/s;
Qmáx= Vazão máxima de esgoto, em L/s;
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GERÊNCIA DE PROJETOS
PROJETOS DE ESGOTO
Será utilizada uma calha “Parshall” para medição de vazão e regularização de nível, tanto na
caixa de areia como na grade. A calha a ser utilizada tem a largura da garganta de 6” (15,20
cm), que é indicada para vazões de 1,52 a 110,40 L/s, com escoamento livre.
Serão utilizados 02 (um como reserva) desarenadores, tipo canal de velocidade constante,
controlado pela calha Parshall, com remoção manual de areia.
L = 22,5 x hmaxp
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GERÊNCIA DE PROJETOS
PROJETOS DE ESGOTO
L = 22,5 x hmaxp
Para o cálculo do volume de areia retido foi adotado a seguinte relação: 100L/1000 m³ de
esgoto.
10.12.2 Gradeamento
Grade Média:
Tipo de grade: Manual, com barras inclinadas a 60°;
Largura do canal: 0,50 m;
Abertura da grade: 20 mm;
Espessura das barras: 6 mm;
Nº de aberturas: 19;
Nº de barras: 20.
Grade Grossa:
Tipo de grade: Manual, com barras inclinadas a 60°;
Largura do canal: 0,50 m;
Abertura da grade: 50 mm;
Espessura das barras: 6 mm;
Nº de aberturas: 9;
Nº de barras: 10.
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PROJETOS DE ESGOTO
Eficiência (E):
E = a / (t + a)
E = eficiência
a = abertura das barras = 20 mm
t = espessura das barras = 6 mm
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GERÊNCIA DE PROJETOS
PROJETOS DE ESGOTO
Sendo:
hm = lâmina de água a montante da grade;
Vm = velocidade a montante da grade;
hc = lâmina de água a jusante da grade;
Vc = velocidade a jusante da grade;
ΔHg = perda de carga na grade;
Vg = velocidade na passagem pela grade.
n = (b + a) / (e + a)
Sendo:
hm = lâmina de água a montante da grade;
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GERÊNCIA DE PROJETOS
PROJETOS DE ESGOTO
≥ 0,65 m
h max h max
=
Croquis do desarenador
Os cálculos foram feitos para uma vazão média de operação das lagoas de 93L/s, que
corresponde à vazão prevista para 2039, dividido em 3 séries de 31 l/s. Inicialmente as
lagoas irão operar com baixa vazão, devido à implantação da rede coletora em paralelo com
a operação da ETE, este fato acrescenta um grau elevado de segurança operacional, pois é
nesta fase que os operadores estão em treinamento, portanto minimiza-se o risco de dano
ambiental decorrente de erro operacional.
Considerando a população de 61.832 habitantes, uma carga per capita de matéria orgânica
de 54 g de DBO5/hab.dia e uma vazão média aproximada de 93 L/s, ou 8.013m³/dia, para o
esgoto afluente temos:
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PROJETOS DE ESGOTO
Acúmulo de lodo:
0,02 m³ / hab.ano ≤ Acl. ≤ 0,10 m³ / hab.ano.
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GERÊNCIA DE PROJETOS
PROJETOS DE ESGOTO
A Lagoa Facultativa (LF) foi dimensionada segundo o método baseado na taxa de aplicação
superficial de carga orgânica e considerando o regime hidráulico em Fluxo Disperso.
Para o dimensionamento da Lagoa Facultativa (LF), foram usados os dados referentes aos
efluentes da LA, em conjunto com os seguintes critérios:
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As ≤ 15 hectares
Sendo:
S0 = Concentração média DBO afluente da lagoa facultativa (kg DBO5/m³);
a = (1+4.k.t.d)0,5
X = L/B
a = (1+4.kb.t.d)0,5
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X = L/B
Cabe ressaltar que a memória de calculo apresentada acima é referente a apenas uma Lagoa
Facultativa, já que o sistema de tratamento foi dividido em três, a fim de aperfeiçoar o
tratamento e a operação/manutenção e viabilizar financeiramente a implantação do
sistema.
Sendo:
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c) Taludes Internos:
Terrenos argilosos, maior que 1:2 (V:H);
Terrenos arenosos, entre 1:3 e 1:6 (V:H).
d) Taludes Externos:
Terrenos argilosos, maior que 1:2,5 (V:H);
Terrenos arenosos, entre 1:5 e 1:8 (V:H).
2. RECOMENDAÇÕES
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O carregamento inicial das lagoas pode ser efetuado utilizando-se o procedimento descrito a
seguir (CETESB, 1989). O carregamento deve ser preferencialmente no verão, quando há
temperaturas mais elevadas:
LAGOA ANAERÓBIA:
Fazer uma mistura esgoto/água (diluição com uma relação igual ou superior a 1/5);
Encher a lagoa com uma lâmina em torno de 0,40m;
Aguardar alguns dias, até que se verifique, visualmente, o aparecimento de algas;
Nos dias subseqüentes, adicionar mais esgotos, ou mistura esgoto/água, até ocorrer
uma floração de algas;
Interromper a alimentação por um período de 7 a 14 dias;
Encher a lagoa com esgotos até o nível de operação;
Interromper a alimentação;
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Iniciar o enchimento das lagoas quando a lâmina d’água na lagoa primaria atingir um
nível mínimo de 1,00 metro;
Fechar os dispositivos de saída das lagoas;
A adição de água nas lagoas deve ser feita até se ter uma lâmina de 1,00 metro;
Quando a Lagoa Anaeróbia atingir o nível de operação, o seu efluente pode ser
dirigido para a lagoa subseqüente, tomando-se as seguintes precauções:
o Retirar os stop-logs (ou abrir registros) lentamente, impedindo que a lâmina
d’água da unidade precedente caia abaixo de 1,00 metro;
o Não efetuar operações de descarga de fundo da lagoa anaeróbia;
o Equalizar as lâminas em todas as lagoas de forma lenta;
o Evitar a situação em que uma lagoa esteja totalmente cheia, enquanto a
unidade subseqüente está vazia.
2.2 Programa de Medições e Amostragem
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11.1 Apresentação
Ao longo do traçado deste emissário não foi identificado nenhum tipo de interferência.
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Representa o valor mínimo de declividade que um trecho pode ser executado com precisão
pelos métodos construtivos usuais, adotou-se 0,0030 m/m.
Para o cálculo do emissário, optamos pelo uso do software CEsg – Cálculo de Rede de
Esgotos, desenvolvidos pelo FCTH - Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica de São Paulo.
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As demais considerações referentes aos resultados dos cálculos apresentados neste item
foram fixadas no item anterior.
A planilha de dimensionamento hidráulico do Emissário de Esgoto Tratado pode ser visto nos
ANEXOS.
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GERÊNCIA DE PROJETOS
PROJETOS DE ESGOTO
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DIMENSIONAMENTO DA EEEB FINAL
CURVAS DO CONJUNTO MOTO BOMBA
DIMENSIONAMENTO DA ETE
MEMÓRIA DE CÁLCULO DA ETE
ARTs - PROJETO
PROJETOS