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SUMÁRIO
1 MEMORIAL DESCRITIVO................................................................................................... 4
1.2.1 Fundações................................................................................................................. 8
8.1 Combinação 1: Ação permanente + Sobrecarga (ação variável principal) + Vento ...... 36
8.2 Combinação 2: Ação Permanente + Sobrecarga + Vento (ação variável principal) ..... 38
9.1 Combinação 1: Ação Permanente + Sobrecarga (ação variável principal) + Vento ..... 42
9.2 Combinação 2: Ação Permanente + Sobrecarga + Vento (ação variável principal) ..... 43
1 MEMORIAL DESCRITIVO
No decorrer do texto serão citados alguns dados para a construção do pavilhão com a
estrutura da cobertura feita em madeira.
1.2.1 Fundações
De acordo com a análise fornecida pela empresa que fez o estudo do solo, serão
utilizadas sapatas para as fundações, com fck de 20 MPa para o concreto.
1.2.2 Estrutura
1.2.3 Fechamento
O pavilhão terá seu fechamento executado com paredes de blocos cerâmicos (tijolo á
vista) nas quatro laterais.
1.2.4 Cobertura
A cobertura será do tipo duas águas, sendo que as treliças de sustentação serão feitas
em madeira. A madeira utilizada será do tipo conífera serrada com classe de resistência C 20 e
classe de umidade 1, a qual a umidade de equilíbrio é de 12% (Tabelas 1 e 2).
9
1.2.5 Revestimentos
Como o fechamento será em tijolo á vista, não será feito o uso de revestimentos.
1.2.6 Pisos
1.2.7 Esquadrias
1.2.8 Vidros
2 NORMAS DE REFÊRENCIAS
• AutoCAD 2012;
• Ftool;
• Microsoft Excel;
• Microsoft Word;
• Paint;
• Visual Ventos;
• Sketchup Pro 8.
14
Para a realização dos cálculos devido à ação do vento foi utilizada a ABNT NBR
6123:1988 em conjunto com o software Visual Ventos e planilhas de Excel.
Pelo mapa das isopletas, foi determinada que para a cidade de Paraí a velocidade
Básica do vento é de 45m/s (Figura 6).
15
Com base na Tabela 4, a edificação ficou dentro dos parâmetros da Categoria III
(Terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como sebes muros, poucos quebra-ventos
de árvores, edificações baixas e esparsas) e Classe B (maior dimensão horizontal ou vertical
entre 20 e 50 m).
Para o cálculo do fator S2, foi considerada a altura Z = 6,60 m, sendo que Z = h + h1,
ou seja, a altura máxima na cumeeira.
S2 = b.Fr (Z/10) p.
S2 = 0,94 x 0,98 x (6,60/10) 0,105
S2 = 0,88.
17
A partir dos valores encontrados nos itens anteriores, será feito o cálculo da
velocidade característica do vento.
Vk = V0 x S1 x S2 x S3
Vk = 45 m/s x 1,0 x 0,88 x 0,95
Vk = 37,70 m/s
q = 0,613 x Vk ²
q = 0,613 x (37,70 m/s) ²
q = 0,87 KN/m ²
Dimensões do pavilhão:
• a = 32,00 m;
• b = 15,00 m;
• h = 5,30 m;
• h1 = 1,30 m.
Relação altura/largura:
,
,
= = 0,35 0,35 <
19
Relação comprimento/largura:
,
,
= = 2,13 2,00 < 2,13 < 4,00
Para vento a 0°, nas partes A3 e B3, o coeficiente de forma é Ce = -0,20 (pois, a/b ≥ 2),
obtendo-se assim distribuição dos coeficientes externos conforme estão calculados os
comprimentos para (A1 e B1), (A2 e B2) e (A3 e B3) com vento atuando a 0° e para (C1 e D1) e
(C2 e D2) com vento atuando a 90° (Figura 8).
Para A1 e B1 é adotado o maior valor entre (b/3 e a/4, porém menor ou igual a 2h).
,
= = 5,00 m
,
= = 8,00 m
2 x h = 2 x 5,3 = 10,60 m
Assim, tem-se:
• A1 e B1 = 8,00 m;
20
• A2 e B2 = 8,00 m;
• A3 e B3 = 16,00 m.
2 x h = 2 x 5,3 = 10,60 m
,
= = 7,50 m
Assim, tem-se:
• C1 e D1 = 7,50 m;
• C2 e D2 = 7,50 m.
Para o cálculo do Cpe médio é adotado o menor valor entre (0,2b ou h).
21
Para vento a 0°, nas partes I e J, o coeficiente de forma é Ce = -0,20 (pois, a/b ≥ 2).
Como já foi determinado anteriormente os comprimentos para (E e G), (F e H) e (I e J) estão
apresentados abaixo.
• E e G = 8,00 m;
• F e H = 8,00 m;
• I e J = 16,00 m.
A largura das faixas para Cpe médios nos telhados (Figura 11) é determinada através
de (y = h ou 0,15b, o menor dos dois).
h = 5,30 m
0,15 x b = 0,15 x 15,00 = 2,25 m
23
Portão fechado e todas as janelas abertas Portão fechado e todas as janelas abertas
Cpi 0° Cpi 90°
Local Area Ce Local Area Ce
C 0 0,7 0,00 A 11,6 0,7 8,99
D 0 -0,3 0,00 B 11,6 -0,5 -8,99
A1 2,9 -0,8 -1,90 C1 0 -0,9 0,00
A2 2,9 -0,4 -0,50 C2 0 -0,5 0,00
A3 5,8 -0,2 2,40 D1 0 -0,9 0,00
B1 2,9 -0,8 -1,90 D2 0 -0,5 0,00
B2 2,9 -0,4 -0,50
B3 5,8 -0,2 2,40 Cpi 0,10 Soma 0,00
Portão fechado e janelas abertas de um só lado Portão fechado e janelas abertas de um só lado
Cpi 0° Cpi 90°
Local Area Ce Local Area Ce
C 0 0,7 0,00 A 0 0,7 0,00
D 0 -0,3 0,00 B 24 -0,5 0,00
A1 2,9 -0,8 -1,90 C1 0 -0,9 0,00
A2 2,9 -0,4 -0,50 C2 0 -0,5 0,00
A3 5,8 -0,2 2,40 D1 0 -0,9 0,00
B1 0 -0,8 0,00 D2 0 -0,5 0,00
B2 0 -0,4 0,00
B3 0 -0,2 0,00 Cpi -0,50 Soma 0,00
Portão aberto e todas as janelas fechadas Portão aberto e todas as janelas fechadas
Cpi 0° Cpi 90°
Local Area Ce Local Area Ce
C 24 0,7 0,00 A 0 0,7 0,00
D 0 -0,3 0,00 B 0 -0,5 0,00
A1 0 -0,8 0,00 C1 12 -0,9 -5,37
A2 0 -0,4 0,00 C2 12 -0,5 5,37
A3 0 -0,2 0,00 D1 0 -0,9 0,00
B1 0 -0,8 0,00 D2 0 -0,5 0,00
B2 0 -0,4 0,00
B3 0 -0,2 0,00 Cpi -0,70 Soma 0,00
Portão aberto e as janelas abertas de um só lado Portão aberto e as janelas abertas de um só lado
Cpi 0° Cpi 90°
Local Area Ce Local Area Ce
C 24 0,7 10,88 A 11,6 0,7 0,00
D 0 -0,3 0,00 B 0 -0,5 0,00
A1 2,9 -0,8 -3,30 C1 12 -0,9 -5,37
A2 2,9 -0,4 -2,74 C2 12 -0,5 5,37
A3 5,8 -0,2 -4,83 D1 0 -0,9 0,00
B1 0 -0,8 0,00 D2 0 -0,5 0,00
B2 0 -0,4 0,00
B3 0 -0,2 0,00 Cpi 0,70 Soma 0,00
Vento a 90°
Cpi= Cpi=
-0,70 0,70
A partir dos cálculos realizados temos as seguintes forças atuando nos pórticos
principais (Figura 14).
Vento a 90°
3º CASO 4º CASO
27
,
= = 0,75 m
,
= = 1,88 m
Segundo ABNT NBR 8800:1986 item 4.7.1.1, na análise estrutural deve ser
considerada a influência de todas as ações que possam produzir efeitos significativos para a
estrutura, levando-se em conta os estados-limites últimos e de serviço.
Segundo ABNT NBR 8800:1986 item 4.7.3 as ações variáveis são as que ocorrem
com valores que apresentam variações significativas durante a vida útil da construção.
31
Segundo ABNT NBR 8800:2008, anexo B, item B.5.1: Nas coberturas comuns
(telhados) na ausência de especificações mais rigorosas, deve ser prevista uma sobrecarga
característica mínima de 0,25 KN/m², em projeção horizontal, admite-se que essa sobrecarga
englobe as cargas decorrentes de instalações elétricas e hidráulicas, de isolamentos térmicos e
acústicos, e de pequenas peças eventualmente fixadas na cobertura, até um limite superior de
0,05 KN/m².
Então: Fqk = -0,25 KN/m² x 2,00 m = -0,50 KN/m.
Tabela 13: Valores dos fatores de combinação (ψ0) e de redução (ψ1 e ψ2) para as ações variáveis.
Esta combinação é composta pelo peso próprio da estrutura e por duas ações
variáveis: sobrecarga e vento, sendo a primeira a ação principal. Foram analisadas três
hipóteses de carregamentos devidos ao vento, duas devido à sucção e uma com sobrepreção,
sendo que o 1° CASO foi desconsiderado.
Esta combinação é composta pelo peso próprio da estrutura e por duas ações
variáveis: sobrecarga e vento, sendo a segunda a ação principal. Foram analisadas três
hipóteses de carregamentos devidos ao vento, duas devido à sucção e uma com sobrepreção,
sendo que o 1° CASO foi desconsiderado.
F = F + ψ ∗ F
Esta combinação é composta pelo peso próprio da estrutura e por duas ações
variáveis: sobrecarga e vento, sendo a primeira a ação principal.
Esta combinação é composta pelo peso próprio da estrutura e por duas ações
variáveis: sobrecarga e vento, sendo a segunda a ação principal.
F = F + ψ ∗ F
MAIORES ESFORÇOS
Combinação 1 - 3º CASO
Combinação 2 - 3º CASO
• Fco,k = 20 MPa;
• Fvo,k = 4 MPa;
• Eco,m = 3500 MPa;
• Paparente = 50 KN/m³.
Outro valor que deve ser determinado é o valor de Kmod, para isso deve ser utilizar
as tabelas 15, 16 e 17, retiradas da NBR 7190.
Tabela 15: Definição de classes de carregamentos e valores de Kmod1.
• Kmod1 = 0,60;
• Kmod2 = 1,00;
• Kmod3 = 0,60.
Para determinar o λx e λy :
48
$% 152,24
ƛ# = = = 21,09
ℎ² 25²
√ √
12 12
$% 152,24
ƛ- = = = 52,74
.² 10²
√ √
12 12
20
ƛ# 45%, 6 21,09 3 10
ƛ/01, # = ∗ 3 = ∗ = 0,61
2 7 0,05 2 245
20
ƛ- 45%, 6 52,74 3 10
ƛ/01, - = ∗ 3 = ∗ = 1,52
2 7 0,05 2 245
9# = 0,71
9- = 1,77
49
9>?@
Para a determinação de Kcx e Kcy:
A?B√((A?)C D(EFGH,?)C )
9>?@
,IB√((,I)C D(,J)C )
9>?@ ,K
9>L@
ALB√((AL)C D(EFGH,L)C )
9>L@
,IIB√((,II)C D(,)C )
9>L@ ,I
M5N = =
O>P∗AQRS ∗,J
= 0,51 9T/5V²
,
,
∗
Para a determinação do Nc,Rd , deve-se utilizar o menor valor entre Kcx e Kcy.
T5W, N = 95- ∗ M56 ∗ X ∗ .
T5W, N = 0,37 ∗ 0,51 ∗ 25 ∗ 10
T5W, N = 47,83 9T
Ns, Rd 46,90
Z = = = 0,19 9T/5V²
(b ∗ h) (10 ∗ 25)
12 12
b ∗ h² 10 ∗ 25²
c# = = = 1041,67 5V³
6 6
M5N = =
O>P∗AQRS ∗,J
= 0,51 9d/5V²
,
,
∗
Mdx = 50 KN/cm²
Mdx 50
Z = = = 0,00048 9T/5V²
Wx 1041,67
Como a tensão atuante 0,00048 KN/cm² é menor que o Fcd = 0,51 KN/cm², o
elemento resiste ao esforço de flexão simples.
+ 9p ∗ Zp-,N ≤ 1
hiR,S ho?,S
jkl ∗ mkn, mkn, fco,d
+
+ 0 = 0,40 ≤ 1
,K ,
,K ∗, ,
+
+ ≤ 1
hiR,S ho?,S hoL,S
+ 9p ∗
jku ∗ mkn, mkn, mkn,
,K 0,00048
+ 0,5 ∗ + 0 = 0,98 ≤ 1
,I ∗, 0,51
Como os valores calculados para flexo compressão são menores que 1, o elemento
está aprovado.
M5%, 6 2
M5%, v = 9V%N ∗ = 0,36 ∗ = 0,4 9T/5V²
wxv 1,8
Td,Rd = A * Fco,t = (10 * 15) * 0,4 = 60 KN
Para que a seção adotada seja aceita, deve atender a condição:
Tc,Rd < Td,Rd
45,80 KN < 60,00 KN
Como o esforço que o elemento sofre é menor que o que ele resiste, a seção atende
ao esforço de tração.
12 12
53
b ∗ h² (2 ∗ 6) ∗ 15²
c# = = = 450,00 5V³
6 6
M5N = =
O>P∗AQRS ∗,J
= 0,51 9d/5V²
,
,
∗
Mdx 150
Z = = = 0,33 9T/5V²
Wx 450
Como a tensão atuante 0,33 KN/cm² é menor que o Fcd = 0,51 KN/cm², o elemento
resiste ao esforço de flexão simples.
• Lo = 30,00 cm.
3 ∗ Vd 3 ∗ 7,9
determinada por:
yN = = = 0,066 9T/5V²
2∗b∗h 2 ∗ (2 ∗ 6) ∗ 15
Como a tensão atuante de 0,066 KN/cm² é menor que o Fvd = 0,077 KN/cm², o
elemento resiste ao esforço de cisalhamento.
Para os banzos será adotada a mesma seção dos montantes, pois os maiores esforços
dos mesmos são menores do que os que atuam nos montantes.
t 10
Para determinar β:
: = = =5
N 2
4,7
fyd 1,1
βlim = 1,25 ∗ 3 = 1,25 ∗ = 13,81
feθ, d 0,35
v2 102
WN, 1 = 0,40 ∗ ∗ 4090, N = 0,40 ∗ ∗ 0,35 = 2,8 9T
: 5
Também será feito o cálculo das emendas no banzo superior, considerando o esforço
atuando no elemento 18.
A resistência e embutimento da madeira são determinadas por:
fe90,d = 0,25 * fco,d * αe = 0,25 * 1 * 1,41 = 0,35
t 10
Para determinar β:
: = = =5
N 2
56
4,7
fyd 1,1
βlim = 1,25 ∗ 3 = 1,25 ∗ = 13,81
feθ, d 0,35
v2 102
WN, 1 = 0,40 ∗ ∗ 4090, N = 0,40 ∗ ∗ 0,35 = 2,8 9T
: 5
Outro valor que deve ser determinado é o valor de Kmod, para isso deve ser utilizar
as tabelas 15, 16 e 17 apresentadas anteriormente, retiradas da NBR 7190.
• Kmod1 = 0,60;
• Kmod2 = 1,00;
• Kmod3 = 0,60.
≤
>R,G
∗kn,
Onde:
L1 = corresponde ao comprimento destravado da peça;
b = largura do perfil;
Eco,ef = é o módulo de elasticidade efetivo da madeira;
Fco,d = corresponde a resistência a compressão de projeto da madeira;
βM é um coeficiente de correção conforme tabela 19.
h 15
:p = = = 1,87
. 8
60
≤
>R,G
∗kn,
≤
J
,
∗,
25 ≤ 28,07 Condição Ok!
≤
ho?,S hoL,S
+ 9p ∗
, ,
1
≤ 1
ho?,S Zp-,N
9p ∗
, Fw,d
+
Sendo:
σMx,d, tensões máxima devida as componentes de flexão atuantes segunda a direção
principal;
σMy,d, tensões máxima devida as componentes de flexão atuantes segundo a direção
principal;
Fwd = resistência de cálculo;
kM = coeficiente de correção;
kM seções retangulares = 0,5;
kM outras seções = 1,0.
b ∗ h² 8 ∗ 15²
c# = = = 300,00 5V³
6 6
61
Mdx 117
Z = = = 0,39 9T/5V²
Wx 30
h ∗ b² 15 ∗ 8²
c- = = = 160,00 5V³
6 6
Mdx 4
Z = = = 0,025 9T/5V²
Wx 16
• Condição 1.
≤
ho?,S hoL,S
+ 9p ∗
, ,
1
≤
,K ,
+ 0,5 ∗
, ,
1
• Condição 1.
≤ 1
ho?,S Zp-,N
9p ∗
, Fw,d
+
≤ 1
,K 0,025
0,5 ∗
, 0,51
+
3 ∗ Vd 3 ∗ (2,34 + 0,04²)
yN = = = 0,029 9T/5V²
2∗b∗h 2 ∗ 8 ∗ 15
5 ∗ l
N# = ∗ qx
348 ∗ E ∗ Iy
5 ∗ l
N- = ∗ qy
348 ∗ E ∗ Ix
63
Onde:
L é o comprimento das terças, L = 200 cm;
E módulo de elasticidade efetivo da madeira, Eco,ef = 126 KN/cm²;
Carga vertical de serviço qx = 0,0005 KN/cm;
Carga vertical de serviço qy = 0,0066 KN/cm.
h³ ∗ b 15³ ∗ 8
a# = = = 2250,00 5V
12 12
b³ ∗ h 8³ ∗ 15
a- = = = 640,00 5V
12 12
Deslocamentos máximos em X:
5 ∗ l
N# = ∗ qx
348 ∗ E ∗ Iy
5 ∗ 200
N# = ∗ 0,0005
348 ∗ 126 ∗ 640
N# = 0,14 cm
Deslocamentos máximos em Y:
5 ∗ l
N- = ∗ qy
348 ∗ E ∗ Ix
5 ∗ 200
N- = ∗ 0,0066
348 ∗ 126 ∗ 2250
N- = 0,53 cm
Deslocamento máximo:
d = (dx + dy
Deslocamento limite:
l 200
NHQ = = = 0,67 cm
300 300