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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PROPRIEDADES DO CONCRETO

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA


UPF CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
UPF

ƒ COMPORTAMENTO FÍSICO
No estado fresco inicial
‰ Suspensão de partículas diversas
PROPRIEDADES DO CONCRETO 9pasta de cimento
Profª. Patrícia Silveira Lovato - patricialovato@upf.br 9agregados
9aditivos ou adições
‰ Endurecimento progressivo na fôrma
9produtos da hidratação do cimento (gel)
9perda de água p/ o ambiente

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

TRABALHABILIDADE TRABALHABILIDADE
UPF UPF

FATORES CONDICIONANTES DA TRABALHABILIDADE


TRABALHABILIDADE ƒ Equipamentos e procedimentos de concretagem
‰Mistura

ƒ Propriedade do concreto no estado fresco que determina ‰Transporte


‰Lançamento
a facilidade e a homogeneidade com a qual podem ser
‰Adensamento
misturados, lançados, adensados e acabados.
ƒ Tempo de uso do concreto
ƒ Condições ambientes

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

TRABALHABILIDADE FLUIDEZ
UPF UPF
FATORES DETERMINANTES DA TRABALHABILIDADE
ƒ Depende:
ƒ Proporção relativa entre constituintes
‰ Água na mistura seca (A%)
‰ Traço
9 % relativa de argamassa 9 + H2O
⇒ É relativa: 9 espalhamento planos horizontais
9 % relativa de brita
NÃO PODE SER MEDIDA
9 % relativa de água ‰ Granulometria e forma agregado
ƒ Características dos agregados 9 esféricos
‰ Forma e dimensões partículas 9 miúdos
‰ Percentual mínimo de material fino para garantir ƒ Melhorar TRABALHABILIDADE
trabalhabilidade e coesão ‰Elevar FLUIDEZ
ƒ Aditivos e adições Relacionada com:
9 FLUIDEZ (escorrer, mobilidade)
9 + H2O → < resistência
9 CONSISTÊNCIA 9> Porosidade
9 PLASTICIDADE
Materiais de Construção VI (moldar) Materiais de Construção VI
PLASTICIDADE CONSISTÊNCIA
UPF UPF

ƒ Facilidade em se amoldar à forma dos moldes ƒ Propriedade INTRÍNSECA do concreto


ƒ Depende: ƒ Reúne:
‰ fluidez ‰ PLASTICIDADE + FLUIDEZ
‰ temperatura ambiente ƒ Consistência Concreto:
‰ ar incorporado ‰ SECA
‰ composição granulométrica ‰ PLÁSTICA:
9curvas contínuas 9 Seca
9grãos φ variados 9 Média
9dimensão uniforme 9 Fluida
9escorregamento dos grãos
Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

TRABALHABILIDADE TRABALHABILIDADE
UPF UPF

BOA TRABALHABILIDADE MÁ TRABALHABILIDADE AVALIAÇÃO DA TRABALHABILIDADE - CONSISTÊNCIA

ƒ Ensaio de abatimento do tronco de cone - NBR NM 67/98 –


9 Segregação mínima 9 Dificulta mão de obra
consistência plástica
9 Plasticidade máxima 9 Falhas
9 Fluidez suficiente 9 Segregação ƒ Ensaio de abatimento na mesa de Graff - NBR NM 68/98 –
9 Exige muita água consistência fluída

ƒ Ensaio de VeBe - ACI 211.3/87 – consistência seca

ƒ Ensaio da Esfera de Kelly

ƒ Ensaio do Fator de Compactação

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

TRABALHABILIDADE TRABALHABILIDADE
UPF UPF
ENSAIO DE ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE – SLUMP ENSAIO DE ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE – SLUMP
TEST - NBR NM 67 TEST - NBR NM 67
ƒ Tronco de cone com 20cm de diâmetro na base, 10cm
de diâmetro no topo e 30cm de altura

ƒ Moldado em 3 camadas com alturas iguais, adensadas


com 25 golpes, com barra de 16mm de diâmetro e 60
de comprimento

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI


TRABALHABILIDADE TRABALHABILIDADE
UPF UPF
ENSAIO DE VeBe – para concretos secos
ENSAIO DE ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE – SLUMP
TEST - NBR NM 67 ƒ Tronco de cone colocado dentro de recipiente cilíndrico
ƒ Não é adequado para medir a consistência de concretos ƒ Disco metálico, com 1,9kg é colocado sobre o tronco de
muito fluidos ou muito secos cone de concreto moldado e a mesa vibratória é ligada
ƒ Boa medida de consistência, mas não de ƒ O tempo necessário para remoldar
trabalhabilidade o concreto da forma tronco-cônica
para a cilíndrica é a medida de
ƒ Método simples e conveniente consistência, expressa como índice
ƒ Útil para detectar variações da uniformidade de uma VeBe, em segundos
mistura

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

TRABALHABILIDADE TRABALHABILIDADE
UPF UPF
ENSAIO DE ABATIMENTO NA MESA DE GRAFF - NM 68/98 ENSAIO DA ESFERA DE KELLY

ƒ Cone com 20cm de diâmetro na base, 13cm de diâmetro ƒ Determina a profundidade a que
no topo e 20cm de altura um hemisfério com 152 mm de Esfera de Kelly
diâmetro de massa igual a 13,6
ƒ Moldado em 2 camadas iguais, kg penetra no concreto fresco
adensadas com 10 golpes, com sob a ação do seu peso próprio.
soquete
ƒ Aplicado 15 golpes em 15 s
ƒ Espalhamento mínimo de 350
mm

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

TRABALHABILIDADE TRABALHABILIDADE
UPF UPF
ENSAIO DO FATOR DE COMPACTAÇÃO Valores dos ensaios de acordo com sua consistência
(PETRUCCI, 1971)
ƒ Mede o grau de compactação quando
uma mistura é submetida a um esforço Consistência
Abatimento Fator de
VeBe (s)
Espalhamento
(mm) compactação (mm)
padrão Extremamente seca - - 30 - 20 -
Muito seca - 0,7 20 - 10 -
ƒ Fator de compactação: medido pela Seca 0-2 0,75 10 - 5 < 120
Rija 2-5 0,85 5-3 350 - 400
relação entre a massa específica Plástica (média) 5 - 12 0,9 3-0 400 - 500
determinada no ensaio e a massa Úmida 12 - 20 0,95 - 500 - 600
Fluída 20 - 25 0,98 - > 600
específica do concreto em condições
ideais de adensamento total Fonte: ISAIA, 2005

Granville

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI


TRABALHABILIDADE TRABALHABILIDADE
UPF UPF
PERDA DE TRABALHABILIDADE PERDA DE TRABALHABILIDADE
ƒ Fenômeno normal do concreto, resultante do ƒ Velocidade de perda de consistência é maior em
enrijecimento gradual e pega da pasta de cimento concretos com maior trabalhabilidade inicial
hidratada
ƒ Concretos com superplastificantes de primeira geração –
ƒ Ocorre quando a água livre da mistura é consumida mantém consistência satisfatória por um tempo reduzido
pelas reações de hidratação e por evaporação – perde trabalhabilidade rapidamente após 15 min –
adicionar no canteiro de obras
ƒ Não pode ser prematura
ƒ Concretos com superplastificantes de segunda geração –
ƒ Influência dos materiais constituintes
mantém consistência satisfatório por tempo maior,
ƒ Influência da temperatura aproximadamente 1 hora – pode ser adicionado antes da
saída do caminhão da central
ƒ Influência do período de operações de mistura,
transporte, lançamento, adensamento ou acabamento ƒ NBR 10342/1992 – ensaios a cada 15 min
Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

TRABALHABILIDADE AR INCORPORADO
UPF UPF
PERDA DE TRABALHABILIDADE ƒ Objetivo: impedir deterioração concreto
ƒ Influência dos materiais constituintes ƒ Princípio:
– Cimento: 9 H2O em excesso escapa para vazios ocupados por ar
ƒ Aumenta o volume da pasta
• Teor de álcalis
ƒ Melhora consistência
• Teor de “gesso”
9 ↑ trabalhabilidade
– Umidade do agregado
9 ↑ impermeabilidade:
– Utilização de aditivos Velocidade da
ƒ bolhas dificultam o avanço fissuras e canais capilares
perda de
ƒ Influência da temperatura trabalhabilidade ƒ ↑ coesão: ↓ exsudação e segregação
ƒ Protege do congelamento
ƒ Temperatura do concreto
ƒ Melhora aparência superficial
ƒ Temperatura ambiente
ƒ É influenciado pela granulometria
Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

AR INCORPORADO AR INCORPORADO
UPF UPF
ƒ Incorpora BOLHAS: ƒ Efeitos sobre o concreto endurecido:
‰Discretas: (0,07-2) mm ‰ Aumento da resistência ao ataque de águas
‰Quase esféricas agressivas
‰Uniformemente distribuídas ‰ Diminui a absorção capilar , uma vez que as bolhas
interrompem os canalículos, reduzindo a capilaridade
ƒ É afetada pela granulometria agregado: quanto + fino
< volume ar incorporado ‰ Redução da massa específica aparente
‰Excesso de areias muito finas ‰ Eliminação de zonas fracas do concreto, pois
confere-lhe melhor homogeneidade
‰Adições minerais
‰ Diminuição das resistências à compressão e à
‰CP finamente moídos
tração, dependendo da quantidade de ar
ƒ Misturas: incorporado.
‰+ COESAS: retém + ar
Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI
AR INCORPORADO AR INCORPORADO
UPF UPF
BOA INCORPORAÇÃO E DISPERSÃO MEDIÇÃO
CUIDADOS: ƒ CONCRETO ENDURECIDO
ƒ Revibrar o mínimo possível o concreto ‰ Microscópio
‰Minorar a IAR Natural 9 Tamanho
ƒ Não lançar o concreto de grandes alturas em queda 9 Espaçamento
livre 9 Disposição
‰h ≤ 2m: não prender bolsões de ar 9 Quantidade
ƒ Usar vibração moderada ƒ CONCRETO FRESCO
‰ Aparelhos: % total ar incorporado

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

SEGREGAÇÃO SEGREGAÇÃO
UPF UPF
ƒ Quanto maior a distância a ser percorrida, maior será a
ƒ Separação dos constituintes de uma mistura segregação
heterogênea de modo que sua distribuição deixe
de ser uniforme

ƒ CAUSAS
‰ Diferenças no tamanho das partículas
‰ Diferenças na massa específica dos constituintes
‰ Traço inadequado
ƒ Pode ser reduzida com uma maior atenção na seleção
‰ Falta de argamassa
dos materiais, métodos de manuseio e lançamento,
‰ Excesso de adensamento pequeno acréscimo de água em misturas secas
‰ Transportar o concreto sobre as formas com o ƒ No lançamento do concreto a grandes alturas – utilizar
vibrador calhas, bicas, tremonhas, janelas de concretagem nas
Materiais de Construção VI fôrmas Materiais de Construção VI

SEGREGAÇÃO SEGREGAÇÃO
UPF UPF

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI


SEGREGAÇÃO EXSUDAÇÃO
UPF UPF
ƒ Forma de segregação em que parte da água da mistura
(por ser o componente menos denso) tende a subir para
a superfície de um concreto recém aplicado
ƒ Faz com que o fator a/c da superfície fique elevado,
reduzindo a resistência mecânica na região

ƒ A exsudação inicialmente
evolui em velocidade
constante, decrescendo a
medida que ocorrem as
primeiras reações de
hidratação.

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

EXSUDAÇÃO EXSUDAÇÃO
UPF UPF
ƒ CAUSAS
‰ Baixa retenção de água dos constituintes sólidos do
concreto
‰ Dimensões das partículas dos agregados
‰ Traço inadequado
ƒ PROCEDIMENTOS PARA EVITAR
‰ Minimizar a quantidade de água usada no concreto
‰ Uso de agregados não lamelares
‰ Aumentar a presença de finos

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

EXSUDAÇÃO EXSUDAÇÃO
UPF UPF

ƒ Cimento
9 Consumo
EXSUDAÇÃO

9 Finura
9 Teor de C3A
ƒ Partículas do agregado < 150 µm
ƒ Teor de ar incorporado
ƒ Menor tempo de pega do concreto

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI


EXSUDAÇÃO CONCRETO ENDURECIDO
UPF UPF

CUIDADOS ƒ Resistência: mecânica e ao desgaste


ƒ Deve-se evitar o acabamento imediato da superfície ƒ Massa Específica
exsudada, aguardando-se a evaporação da água.
ƒ Módulo de elasticidade
ƒ A evaporação da superfície do concreto não deve ser
maior que a velocidade de exsudação, para evitar a ƒ Coeficiente de Poisson
fissuração plástica. ƒ Permeabilidade
ƒ Estruturas concretadas em mais de uma camada – ƒ Absorção de água
após endurecimento da primeira, escovar a
superfície, retirando o material exsudado, para uma ƒ Durabilidade
melhor ligação na junta de concretagem ƒ Variações volumétricas

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

MASSA ESPECÍFICA RESISTÊNCIA MECÂNICA


UPF UPF
ƒ Avalia a homogeneidade do concreto ƒ Capacidade resistente depende da porosidade da matriz –
pasta de cimento endurecida - e da zona de transição –
ƒ Em geral: Concreto convencional
• < porosidade , > densidade
ƒ Concretos de alta resistência: ruptura no agregado graúdo
ƒ Depende dos componentes e do traço
ƒ Evolução na resistência – retirada do agregado graúdo e
ƒ Classifica os concreto em:
inserção de agregados miúdos cada vez menores e reativos
• Leves: me < 2000 kg/m3 – preenchem melhor os vazios – 200 MPa
• Normais: 2000 < me < 3000 kg/m3
9 Concreto de Ultra-Alto Desempenho (CUAD) –
• Pesados: me > 3000 kg/m3
Concreto Pós reativo (CPR)
ƒ Concreto Armado:
9 Tamanho médio de partículas de 0,2 mm
• me=2400 kg/m3 ou
• acrescenta-se a meaço= 100 kg/m3 9 Aumento da homogeneidade do material, eliminação
da zona de transição
ƒ Concretos leves com argila expandida podem ser
utilizados, desde que atendam os limites mínimos de 9 Ainda inacessível a maioria das empresas brasileiras –
resistência Materiais de Construção VI
cura com grande pressão e altas temperaturas
Materiais de Construção VI

RESISTÊNCIA MECÂNICA RESISTÊNCIA MECÂNICA


UPF UPF
ƒ Aumento na resistência do concreto – aumento na
resistência à tração (não proporcional)
ƒ Melhor desempenho à tração: adicionar fibras – melhora
também a ductilidade
ƒ Valores orientativos de evolução da resistência à
compressão com a idade – Relações fcj/fc, admitindo cura
úmida em temperatura de 21°C a 30°C

Fonte: ISAIA, 2007


Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI
PERMEABILIDADE PERMEABILIDADE
UPF UPF
ƒ Capacidade concreto deixar-se penetrar por: Descolamento entre grãos agregado e a pasta
9 H2O - GASES - AR ƒ Retração CP
ƒ Deve ser evitada: ƒ Adensamento:
9 deteriora concreto • Grãos descem
ƒ Concreto impermeável ‰ formam canaletas e bolsões de ar
9 Pouca trabalhabilidade • H2O entra
• Aditivo plastificante/superplastificante ‰ se deposita e adquire + pressão
ƒ Relaciona-se: • Canaletas e bolsões unem-se aos capilares
9 Descolamento: grãos agregado x pasta
9 Movimento da H2O
Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

PERMEABILIDADE PERMEABILIDADE
UPF UPF
Movimento da H2O
ƒ Parte H2O se combina formando gel ƒ ↓ a/c → capilares finíssimos
ƒ Parte da H2O livre → Secagem H2O sai: – Podem obturar-se durante retração inicial
• Por pressão ƒ ↑ a/c → capilares maiores e ficam abertos
9Capilares invisíveis a olho nu – CP endurecido → PERMEÁVEL
9Pelos espaços entre os cristais CP endurecido – Resulta fissuração capilar concreto
• Por osmose (pequena quantidade)
• Difusão
9Enquanto o gel não cristaliza
– umidade passa de grão a grão até a superfície
do concreto (lei do equilíbrio)
Pelos espaços formados há infiltração

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

PERMEABILIDADE ABSORÇÃO
UPF UPF
EVITAR
ƒ Um dos principais mecanismos de entrada de água no
ƒ Granulometria adequada à trabalhabilidade concreto endurecido
ƒ Vibração mínima indispensável
ƒ Presença de água é necessária para que a maioria dos
ƒ Dosar bem os finos para obturar poros e capilares mecanismos de deterioração ocorra
ƒ Agregados bem cobertos
ƒ Taxa de deterioração depende da porosidade capilar
ƒ Dosagem adequada: a/c, CP
ƒ Absorção não pode ser usada como medida de
ƒ Cura úmida cuidadosa qualidade do concreto, mas em geral, bom concreto tem
ƒ Evitar secagem rápida absorção < 10%
ƒ Adições: retém água ƒ Absorção de água – total dos poros permeáveis na
ƒ Diminuir retração estrutura de concreto
ƒ Juntas dilatação menos espaçadas: < fissuração
ƒ Aditivos impermeabilizantes
Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI
MÓDULO DE ELASTICIDADE MÓDULO DE ELASTICIDADE
UPF UPF
ƒ Concretos de maior resistência tendem a apresentar
maiores módulo de elasticidade correspondente à tensão
máxima do que os concretos de menor resistência
ƒ Dependendo do teor e tipo de agregado graúdo, isso
pode não ocorrer
ƒ Depende:
9 Características dos materiais
• fração volumétrica
• Eprincipais constituintes
• Características ZT
• me

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

MÓDULO DE ELASTICIDADE MÓDULO DE ELASTICIDADE


UPF UPF
FATORES AFETAM O ECONCRETO
FATORES AFETAM O ECONCRETO
AGREGADO
ƒ porosidade: AGREGADO
• + importante, pois determina sua rigidez
• Controla capacidade do agregado em restringir as
εmatriz – Egranito, basalto rochas vulcânicas= (69-138) GPa
ƒ densidade: qto > ⇒ > Econcreto – Earenito, calcários, cascalho poroso= (21-48) GPa
ƒ Teor agregado graúdo com alto E – Eagregados leves, porosos= (7-28) GPa
• Qto > ⇒ > Econcreto – Econcreto agr. leves= (14-21) GPa
ƒ φmax
Influenciam na – Econcretoagr. leves= (50-75)%Econcreto agr. normais=fc
ƒ Forma
microfissuração
ƒ Textura superficial da ZT e afetam a
ƒ Granulometria curva σ x ε
ƒ Composição mineralógica
Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

MÓDULO DE ELASTICIDADE MÓDULO DE ELASTICIDADE


UPF UPF
FATORES AFETAM O ECONCRETO FATORES AFETAM O ECONCRETO
Matriz pasta CP Zona Transição
ƒ EMatriz pasta CP determinada por sua: ƒ Espaços vazios + presentes na ZT que
• POROSIDADE ƒ Microfissuras na matriz da pasta de
Cristais orientados da Ca(OH)2 CP
ƒ Controlada por ƒ

ƒ a/c • desempenham importante papel na determinação das


relações σ x ε no concreto
ƒ conteúdo de ar
Fatores que controlam a POROSIDADE da ZT:
ƒ adições minerais
ƒ a/c
ƒ grau de hidratação CP
ƒ adições minerais
ƒ Valores referência: E = (7-28) GPa
ƒ execução
• similares ao Eagregados leves, porosos= (7-28) GPa
ƒ distribuição granulométrica agregado, φmax, geometria
Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI
MÓDULO DE ELASTICIDADE MÓDULO DE ELASTICIDADE
UPF UPF
FATORES AFETAM O ECONCRETO
Zona Transição
Fatores que controlam a POROSIDADE da ZT:
ƒ interação química: agregado x pasta CP
ƒ grau de compactação
ƒ grau hidratação CP
• tcura
• uR

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

MÓDULO DE ELASTICIDADE MÓDULO DE ELASTICIDADE


UPF UPF
FATORES AFETAM O ECONCRETO
Parâmetros Ensaio
ƒ ECDP’S umidos = 1,15 ECDP’S secos
ƒ fcCDP’S umidos = 0,85 fcCDP’S secos
9 secagem produz efeitos diferentes na:
• matriz ⇒ afeta fc
• ZT ⇒ microfissuração afeta E
ƒ Não-linearidade curvas σ x ε depende:
9 Taxa aplicação carga:
• Instantânea: εpequena antes ruptura ⇒ E alto
• Normal (2-5 min): ε (15-20)% > E (15-20)% <
• Muito lenta ⇒ εelástica + fluência ⇒ Emenor ainda
Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

MÓDULO DE ELASTICIDADE MÓDULO DE ELASTICIDADE


UPF UPF

Tangente inicial: referente ao


ponto 0,0 – especificado no projeto

Secante: relação entre uma tensão qualquer e a deformação correspondente, em geral usa-se
relativo a 40-50% da resistência à compressão
Corda: reta que liga 2 pontos qualquer da curva de Construção VI
Materiais Materiais de Construção VI
MÓDULO DE ELASTICIDADE MÓDULO DE ELASTICIDADE
UPF UPF

Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

COEFICIENTE DE POISSON ANOMALIAS


UPF UPF
ν = εlateral/εaxial
ƒ Não há relação entre ν e: MUDANÇAS DE VOLUME NAS PRIMEIRAS IDADES
• a/c
• Tcura ƒ Retração plástica
• Granulometria agregado
ƒ Retração Hidráulica ou por secagem
ƒ Valores de referência:
• CC: (0,15-0,25)
ƒ Retração autógena
• CAR: ν menor
• Csaturado e Ccarregamento dinâmico: ν maior
ƒ Mais usado:
• TÚNEIS
• BARRAGENS EM ARCO
Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

ANOMALIAS ANOMALIAS
UPF UPF
RETRAÇÃO PLÁSTICA (POR SECAGEM) – CONCRETO NÃO RETRAÇÃO PLÁSTICA (POR SECAGEM) – CONCRETO NÃO
ENDURECIDO ENDURECIDO
ƒ Ocasionada pela perda de água por evaporação do ƒ Será tanto mais frequente e intensa quanto maior for o
concreto ainda no estado plástico consumo de cimento, a relação a/c e as proporções de
ƒ A intensidade da retração plástica é influenciada pela finos no concreto – sejam procedentes da areia ou do
temperatura, pela umidade relativa e pela velocidade do cimento
vento ƒ Fissuras superficiais, de pequena profundidade e
ƒ Pode haver fissuração se a quantidade de água perdida normalmente espaçadas de 0,3 a 1 m
for maior que a quantidade de água que sobe a
superfície por efeito da exsudação
ƒ Está ligada ao fenômeno da exsudação – se a
evaporação da água da superfície for mais rápida do
que a exsudação, podem ocorrer fissuras por retração
Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI
ANOMALIAS ANOMALIAS
UPF UPF
RETRAÇÃO AUTÓGENA
RETRAÇÃO HIDRÁULICA (POR SECAGEM) – ESTADO
ƒ Uma das principais causas de retração do CAD
ENDURECIDO
ƒ Ocorre sem troca de umidade com o exterior, à
ƒ A retirada da água do concreto conservado em ar não saturado
temperatura constante.
causa a retração hidráulica ou por secagem.
ƒ Redução volumétrica macroscópica dos materiais
ƒ Ocorre devido às modificações de volume da pasta de cimento cimentícios após o início de pega, sem que ocorra
ƒ A retração é tanto maior quanto maior a relação a/c, pois esta mudança de volume devido à perda ou ao ingresso de
substância e variação de temperatura
determina a quantidade de água evaporável na pasta de
cimento e a velocidade à qual a água pode se deslocar a ƒ Esse tipo de retração é conseqüência da remoção da
água dos poros capilares pela hidratação do cimento
superfície do concreto.
ainda não hidratado – não há qualquer perda de massa
ƒ Módulo de deformação do agregado influencia - > módulo, <
ƒ Normalmente ocorrem em concretos onde a relação a/c
retração é extremamente baixa
Materiais de Construção VI Materiais de Construção VI

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